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eeceeseeoeeoeonnn*” © Faia 3 Raganeagis Taal Go eps pines CM Faia 7 = Famagia Gra Gar 00 Tonge Go vache 3 vranqueal a fundo forand ima votadua de apicun | Est! Wega e Se Fas Saas Ge Ta (ann FIFTHGOH 6 Se | Foe 6 Chana umes NO! ‘pla ora em entre cuts planes de en sainizada, ‘eservohenerta n Grea do esi 25 povooarecrnn.o os MEADAONDAPRAD eee ee HeSHEHOOS LEH EE SELL OCE 9 z a & wv e “noma pe Pesos PRESoTAGAG ABA PPA 9.4.2. Estabelecimento de metas e objetivos Um dos passos fundamentais no processo de recomposicao ambiental de areas degradadas 6 0 estabelecendo das metas e objetivos. As metas sao as condigées de pés-recomposicao nas quais a empresa concentra cesforgos @ recursos financeiros para alcancé+-la, enquanto que os objetvos so submetas quantificaveis que apdiam as metas malores da recomposigao.No caso a meta maior € recuperar os cordoes litoraneos, 0S cérregos interdunares @ promover 0 desenvolvimento da vegetacao até o nivel em que, a partir deste, 05 novos ecossistemas sejam autosustentados @ capazes de evoluir em diregso ao nivel de um estado original ‘A concretizagiio do alcance desta meta maior & feita pelo atencimento dos objetivos gerais e especificos descritos em subprojetos, }) estudos de espécies potenciais para constituicao de quebra- ventos e para 0 desencadeamento do processo sucessério da vegetacao; i) estudes fisicos, quimicos, bioquimicos © microbiolégicos do solo © de nutrigao de plantas; estudos de diversidade, frequéncia e densidade de espécie que vegetam as Areas e que se encontram em Areas adjacentes, constituidas por reservas natu iv) levantamento da regeneragao natural reabilitadas pelo cultvo de varias espécies nativas previamente selecionadas para producao de abrigo © alimento para a fauna silvestre e para a tolerancia aos estresses bidticos e abiéticos; v) levantamentos qualitativos ¢ quantitatives da avifauna 9.5. DESCRIGAO DAS ATIVIDADES DE RECUPERAGAO ‘A preparacéo da area se dé a partir da abertura dos canais antes existentes, onde o material arenoso retirado serviré para recompor os cordées litoraneos. O manejo deste solo com retorno as condigées anteriores preservara a camada do horizonte O para recobrimento da area de dunas a ser recomposta. O restabelecimento da circulagao de agua © a 0 BE RECUPERACAD OA AREA 26 9 3 a = ins 06 PESURGA E PRESERVAGAO AMBIENT. -IFPA freqaéncia de inundagao pelas marés restabeleceré a condi¢#0 necessaria: para que sejam implantadas as espécies vegetais que predominam na regido. Hoje esta drea esta em fase de recuperagao devido ao tempo passado de mais de 02{dois) anos entre a degradacao e os dias atuais. A rea nBo sofreu nenhuma interferéncia apos @ notificagao do IBAMA, onde © desenvolvimento vegetal sobre o substrato existente deve ser considerado & ttlizado como cobertura. Fotos recentes (Foto 6-10) mostram espécies pioneiras de solo pobre, acido e salina, em franca regeneragao © servern de indicador do caminho a seguir. {As intervengSes para recuperagao de cada degradagao cometida S20 descritas a seguir: +4. Adesobstrugao do curso d’agua seré feita seguindo 0 leito natural, com equipamento manual (pa e enxada) € homens treinados na abertura de canal, reconstituindo 0 leito existente em 120m, 2. A retirada do material arenoso nas bordas e feigdes com a vegetacao existente deverd ser feita manualmente, e no interior de forma mecanizada, até atingir a cota natural do terreno; 3, O material retirado da area aterrada serviré para restaurar 0 cordao arenoso (80 metros linear X 1,4m de altura), que devera ser reconstituido mecanicamente e retificado manualmente para coresponder a situacao desejada; 4. Proceder plantio e replantio das espécies vegetals que foram suprimidas do manguezal e da restinga em aproximadamente 41,8ha, seguindo a lista de espécies recomendadas pelo IBAMA © existente na regiao. 5. Reformar a Ponte existente para passagem apenas de pedestres, usando apenas madeira e tronco de coqueiro, com amarragbes em cabo-de-ago, por motivo de seguranga, com largura aproximada em 02(dois) metros; expo ve RECUR 1 AREA DEGADIO PRE 2 9 2 a zg ezenotnanto interac ere gramineas # euinose. |= vam BT Popa OTD | Fos B= Ce wp omic = ons Spa, Sevens Fas ESSAI is TEST waa | FID TO CEE ein BS SE ‘Antes de serem iniciados os trabalhos de revegetagao das dunas, © rejeito 6 disposto sobre 0 solo de forma que soja assegurado 0 restabelecimento das caracteristicas fisicas da paisagem, como por ‘exemplo: inclinagao e textura ‘Apés a reconfiguragao das dunas estas sdo recobertas com solo (topsoil) previamente resgatado. Este solo tem garantido um substrato com consfituigdo de textura semelhante ao rejeito, porém com niveis de microorganismos, matéria organica e nutrientes bastante superiores, Pare evitar a erosdo eélica deste solo so construldos quebraventos artificiais (comibrite e palha de coqueiro) e, atras destes so cultivadas seis linhas mudas de espécies atbéreas de crescimento rapido. Este conjunto de 28 9 S = a a — £ esrs10.08 PESOARSAE PRESERVACAO AMBINTAL-IPPA quebra-ventos tem permitido 0 cultivo de espécies natias no ano seguinte, propiciando © répido o recobrimento do solo. 9.6. SELEGAO DAS ESPECIES VEGETAIS © Reino vegetal ¢ extremamente diverso, existindo mais de uzentas mil espécies diferentes. Os taxonomistas divide este ‘conjunto de espécie em uma variedade de grupos e subgrupos com base om determinadas caracteristicas comuns. ‘As espécies alvos de estudos e que constituem 0 conjunto de plantas basicas pertencem grande categoria de plantas que se reproduzem por meio de sementes. As espécies com sistema reprodutivo: diferente, @ incluindo neste caso: as ssamambaias, musgos, liquenes, etc. nao sao incluidas no presente iter cl das espécies pelo ciclo Nesta segfio sfio consideradas as espécies que se enquadram nos ciclos de vida definidos como anual, bienal e perene. a) Espécies anuais Estas espécies de plantas completa o ciclo de vida em so uma estagao. O crescimento da parte aérea destas & bastante rapido devido a ~ necessidade de se reproduzirem antes do término da estagao chuvosa. ‘Como uma consequéncia deste fendmeno as espécies anuais tém 0 seu papel reconhecido na recomposicao de dunas quando existe uma ‘eminente necessidade de um rapido recobrimento da superficie do solo @ - para estabilizar os setores de dunas mais propensos a erase edlica & hidrica. Entretanto 0 uso destas espécies, para vencer 0 desafio da revegetagao em ambientes de dunas, nao fomece uma ‘solugdo em longo prazo e carece de atengao especial pois estas espécies normalmente apresentam grande produgao © dispersdo de sementes que, em anos subseqdentes, geram novas plantas que competem com as rmudas de rvores cultivadas por nutrientes, agua € luz solar. ‘Sementes de varias destas ‘espécies sao levadas para as dunas por ocasido do seu recapeamento com solo superficial (topsoil) removido das 29 9 2 = aQ a ~-wiCO nc rT070 DE PEDOUSA PRESERVAGAD AMBIENTAL PPA areas alteradas. Outro veiculo de disseminagao de sementes, tambem bastante significativo, é a propria fauna da regido, principalmente as aves que se alimentam de graos, b) Espécies bianuais Estas espécies de plantas completam o ciclo de vida envolvendo duas estagées de crescimento. Durante 0 primeiro ano elas apresentam um grande crescimento vegetative € armazenam grande quantidade de cenergia para no segundo ano produzirem uma abundante quantidade de flores e sementes. Na relagdo de espécies identificadas e catalogadas, varias delas apresentam um importante papel na sucessao vegetal, dentre estas, destaca-se a jurubeba branca (Solanum paludosum) que se regenera naturalmente e abundantemente e quando se frutfica atrat importantes animais que participam no processo de regeneragao, como € ‘0 caso das raposas € morcegos Exceto no caso da jurubeba, a ocorréncia de plantas bianuais sobre ‘as dunas é relativamente incomum e os veiculos de disseminacao $80 0s mesmos relatados para as plantas anuais. c) Espécies perenes Estas espécies de plantas completam o ciclo de vida envolvendo varias estagées de crescimento. Normalmente elas nao se reproduzem em ‘estadios iniciais, carecendo de um tempo relativamente longo para aleangar a maturidade e conseqUentemente a producao de flores, frutos € sementes. ‘As plantas perenes normalmente apresentam um habito de crescimento e desenvolvimento estratégico para garantir maior longevidade; este se caracteriza principalmente pelo direcionamento, em idades mais jovens, de energia para estabelecimento de um sistema radicular bastante desenvolvido. Isto garante as plantas perenes maiores chances de sobrevivéncia em longos periodos de estiagem ou em solos deficientes do ponto de vista de fertlidade. ‘As espécies perenes podem ser classificadas em varios niveis, de acordo com a forma de crescimento. Nesta classificacao encontram-se as 30 °o Oo = xe a a P “mento oe Pesan EPeSEACSO RUBEN PPA plantas lenhosas cujo caule, denominado tronco, s° caracteriza pela formagao de células que formam um tecido rigido caracterizado pela terminologia florestal como lenhoso. Neste grupo se enquadram as vores © ‘arbustos que apresentam uma vantagem relativa sobre as demais espécies no trabalho de recuperagao ambiental pelas seguintes razbes: |) 2 constituigdo do tronco confere maior resistencia aos danos fisicos causados principalmente por incéndios, ventos fortes ¢ animals; !) apresenta maior produgdo primaria; ii) apresenta maior capacidade de recuperacao da biota fettlidade do solo; iv) gera um ambiente mais favoravel & regeneragao natural pelo favorecimento do avango dos estadios sucessOrios da vegetagao (pioneiras, secundérias iniciais, secundarias tardies © climax); € ¥) fornecem melhor qualidade de abrigo e maior diversidade de alimentago para a fauna silvestre. 9.7. SISTEMA DE PLANTIO ‘A configuragao de plantio da ree é bastante simpliicada, pois seguiré a formagao de acordo com 0 espagamento sugerido para as especies © em formato de bosque. O transporte de mudas seré feito em carros-de-méo, © plantio da teré um sistema de marcagaio em X, aproveitando os espagos livres deixados pelas gramineas e leguminosas rasteiras, com espagamento médio para as espécies perenes de aproximadamente 08(ito) metros entre plantas. O coveamento seré de 50cm’, adubado e teré uma distrbuigao de espécies privilegiando as companheiras frente as antagonicas, Estas operagées se enquadram no processo denominado de Rotina COperacional com protocolos especificos para cada espécie cuttivads Durante todo o periodo de viveiro e, principalmente, antes do plantio o ‘estoque de mudas € rigorosamente avatiado e classificando de acordo com 0 grau de desenvolvimento, Nesta operagéo possivel descartar as mudas de baixa qualidade e direcionar os cuidados para as mudas que ainda nBo alcangaram um desenvolvimento adequado. ‘Tendo em vista que 0s locais a serem reabilitados apresentam ventos fortes, alta temperatura e consideréveis variagées no regime de chuvas 0 AoA PRAD 31 EM BRANCO # neriyT0 DE PESOUSA- PRESERVAGAO AMBIENT -IPPA plantio de mudas de baixa qualidade fisiotigica implica em gastos adicionais com 0 replantio. Assim, mudas de atta qualidade mesmo que produzidas~ ‘com um custo maior, propiciarao maior grau de sucesso na reabiltagso © com a redugao de uma série de custos nas operagies de manejo pos: plantio. Escos plantios de cobertura do rejeito s80 conduzidos no inicio da estago chuvosa e, adicionalmente, S80 processados os plantios de enriquecimento dos sub-bosques das reas mais antgas, utitzando mudas de espécies secundatias @ climax. As operazies de Wretos cutturais asicamente se constituem no corcamento da mudas e remogao de cinds de cobertura e foliar, poda e erradicagao de plantas invasoras. Estas operagées se iniciam logo apés o plantio das mudas ¢ $30 conduzidas até o momento em que 0s individuos atinjarn um porte que thes permitam superar a competig80 com as plantas herbéceas vizinhas, 9.8. ISOLAMENTO E PROTEGAO DA AREA A Sea ja esta cercada, e tem sinalizagao por placas do IMA/AL que serdo revitaizadas com 0 nome das instituigses que erregimentaréo 0 TAC, pedendo ser informado ainda as ospécies que estio sendo plantadas ¢ a8 obras fisicas conservacionistas, durante @ execug4o do PRAD. Pano be RECUPERAGHO OA AREA DEGRADADAPRAD z 2 oS Zz é a = Ww ? srry10 GE PESOUSAE PRESERYACAO AMBIENT -IPPA ea oS asia ell Nas dunas, restinga e mangues em reabitac8o, varias espécios rativas da regido jé se encontram em fase de reprodugo para compor um cestoque de sementes, dispostas no solo e ne elimentagto da fens “Tendo em vista que 0 fenémeno da repredugao das plantas e de outros orgenismos, uma das maiores contribuigbes em embientes em recuperag2o, 0 fato de propiciar a cotheita de semontes de espécies no local, Isto acrescenta maiores possibildades de susesso no alcance das melas definilas nos plano de recuperagao de areas degradadas ‘as tabelas 2 @ 3 apresenta uma relageo de espécies natives de mangues, eas tabelas 4 5 para dunas e restingas, que se constivem em um importante banoo de sementes que sé utltzadas em plantios d= noves 4roas 2 eo naturalmente dispersadas pelos animais ou pelo vento. Nota-se que 0 conjunto de espécice apresentam periodas de meturagso de frutos que ecbrem 0 ano todo, Este fato apresenta duas vantagene bisices para es areas em reahlftagso: fornecimento regular d= aimento para a fauna e produgo de sementes, adaptadas para as condigbes amblentals do loce!, tanto para methorar 0 process de regeneragSo natural quanto para plantios em novas reas. ‘Tabela 2: Vegetagio do Mengueza!- Retaydo des espécies Tipicas obrigatirias ou dominantes: Nome vulgar Nome cientifico Wangue Vermetho Rhizophora mangle ‘Mangue Branco Taguncularia racemosa ‘Mangue Preto ‘Aviconnia sp (sii fabeta 3: Vegetagto do Manguezal - RelagSo das eopécies de trensiro de areas mais externas, Nome vulgar Nome ciemtifico ‘Mangue de botiio Conocarpus erectus ‘Samambaia do ‘Aerostichum sp mangue, avencdo 3° oo =z z a = wl eo » ‘Tabela 4: Vegeta;Bes dos Cordées Arenasos - Relacéo des espécies referencias: Nome vulgar ‘Nome cientifico ‘Araticum ‘Annona sp Mangue de bolgs | Conocarpus erectus | Carobinha ou caroba Jacaranda sp Cacto ou Xiquexique Pilososereus Sp Gravat “Hoombergia Cansanséo Gnidoscolus 5 ‘Tabola $: Vogetagbes dos Cordées Arenosos - Relage> das expécies opciones ‘Nome wuigat Nome cienttico Trois de praia | Schius terebontifoius |—Aigodo de praia | — Hibiscus pemambucensis | Cajvaro ‘Anacardum occidentale Salea de praia ipomoes sp Guagi Ghrysobananus i5ae0 ‘angoba | __ Hancomia speciosa ri de praia Byrsonia gardherana Salsa branca Tpomea iforals ‘Chanana Tumera initia Feio de praia Canavalia r6s6a © espagamento de plantio vai depender da espécio vegetal, torrando 19 de bosque, o recomendado para plantas de porte arbéreo éde acbustos 4mxtm e pare subarbustes de 22m. As mudas sero produgidas em vivelro pi ‘prio, no sitio e com espécics da regito. Agu de aproximadamente 700 plantas. de mudas e serem plantadas para e érea uso ne RecuReRAcho ox AneA DeGmiOADL PRAD ae & = =e a = au © objetivo principa! do monitoramento € identificar precovements 08 tomes que podem Interferir nos resultados @ no aleance des metas previamente dofinidas. Esta € ums etapa findame ¢ planes do ta componentes indispensaveis recuperagio de Sreas degrada pe apts para revegetagdo sem os quzis ¢ su S50 econhecimento dos problemas potenciais existentss nes greas em reabilit © pera eveliar 2 P sfetividade das ages estratégicas, © ponto cruclat da reabiiagto das éreas degredades € 0 Jstema e, para isto, sttics © evitar , coma deb Juels 2 niveis de nutrlantes no raturat € If) € freqnéncts 8 E z da clapaoec ds VRAD tm pon 3h uMed » , yarificn - 02 a martes tea Ipountiat Cones /elasoueer ra us hol (lows pride dg hae “h pavctameer UA SE Soagenianl Esa © fhpr 4 fu ae oost 229 eee i a Sy piu Rata oo Julowote> ao conglewacrs Bae pA ew ofe 4 ONE ORO CORO D DODO SAC CCC OO CCCCC CSCS «ii BRANCO ol. uurivo pee mag Tenia mi =P SACND do. senhor TEMOTEO CORREIA DOS SANTOS, previstas na INFORMAGAO TECNICA n° 044/2007-IBAM! TRL. gonstantes, nos autos dos Processos ct epigrafe. on. see vonMULacXO DO PRAD- ARMIES? “Sa parte as exigéncias renadss na INFORMAGAO TECNICA n° 0442007- TBAMA/DITECIAL, exectuando: + 0c dei emanate item 12, qu pve apenas 1m) ronograma 0 cranograe unin weal ican i i i ‘rea de manguezal PRAD, solicitar' 20) « Reformular o item na 2 ogra de mplantacta © Manic? distribuido em 4 (quatro) . ‘nas metas ro) no oy anions pra cd See CED. trecho do mangue entre a e eralo dena hire © curso agun at . Sem ep at i ea corddes arenos0s, © saab com expecies natives penne 59 st i ‘algodo de praia, entre outras, Maceis-AL, 16 de outubro de 2007 Vows [alm Mew wasamm ru rvtunlet fence ‘ "Raita Ambiental “tata Ambiental papAMABAMIAVAL DPA MUMBASEVAL- Dee. HW Cymer, re Bana Mayet Nes eames ‘ats Ambiee ‘DAPRAMABAMAVAT. 9° o = z a 5 gle __ Servigo Pablico Federal MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE” MMA INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE EDOS TT UURSOS NATURAIS RENOVAVEIS-IBAMA SUPERINTENDENCIA EM ALAGOAS 4023 — Farol - Maceid/Al CEP. '57057-000 — Fone/Fax: (82) ‘Av. Fernandes Lima, 2122-8302 Oficio n° 790/2007 GABISUPESIIBAMA/AL Maceid/AL, 18 de outubro de 2007 Hlustrissimo Senhor ANTONIO WILTON DE 0. CARVALHO Toteamento Paraiso da Serraria; Av. Dep ‘Selma Bandeira, Qd. A, Rua - 2 0° w= Bairro de Antares Maceid/AL- 57083-630 Prezado Senhor, Fazemos referéncia ao contetido do document protocolado nesta tendéncia sob 0 n° 001071/2007 CIMAMBAMAVAL que veicula a apresentagao de Recuperagao de ‘Area Degradada- PRAD do ‘empreendimento Mg Senhor Teméteo Correia dos Santos, tendo Responsivel Técnico do referido Plano. Super da 3 versio do Plano Vale das Cascatas, de responsabilidade Vane f Senhoria como Elaborador/Executor! correspondente andlise efetuada, servimo-not do presente Considerando a caminhar copia da Informagéo Técnica n° (051/2007-IBAMA/DIPRAM/AL para en Plano em discussao ainda néo atendeu plenamente as tontendo © indicative que 0 exigéncias técnicas anteriores complementagao @ adequagio essa forma, verifica-se a necessidade de eta aprovagao conforme os aspectos apontados, para possiilitar sus compl Atenciosamente, 909900200800 00 200000080: » > . > - eaeeaeooee © COL OHE EOE EEEEHEHOLOEOOOL COOLS 2 pppccentncho_On HS Vetshy po PRAD ILMO. SR. SUPERINTENDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVAVEIS NO ESTADO DE ALAGOAS (IBAMA — AL). aetna JOSE AUGUSTO SILVA DE GUSMAO ‘ ac nresentagto ‘Alagoas poe n CULEAL LOO Prezado Senhor; em:__C-22 ALE oor woras:_ 225 2 ____— Venho pela presente responder ao conteido do Oficio n. 790/07 GAB/SUPES/IBAMAVAL, datada de 48/outubro/2007, através do qual Ihe foi encaminhada a Informagao Técnica n. 051/2007/IBAMA/DIPRAM/AL. Em resposta a analise feita, apresento uma nova versdo, com as adequagdes solicitadas para a aprovagdo do PRAD - Plano de Recuperagao de Area Degradada, pela supracitada Informagao Técnica. Por oportuno, agradego antecipadamente, e me colaco a0 inteiro dispor para qualquer informagao ou vistoria, que se fizerem necessérias. Maceid/AL, 17 de setembro de 2007. Aofies Wallon. de 0. Gordo ANTONIO WILTON DE OLIVEIRA CARVALHO, Se a a NG OOOO P PP CC Peas aC Ree De CCCseR008. EM BRANCO | “namo ne BESOUSK EPRESERVACOANBENTAL PPA —————————_— ——E—— © presente instrumento tem como objetivo reconstitur integralmente 9 férea degradada por “suprimir e queimar vegetagao de mangueza! © de festinga, além de deslocamento de areia de praia para 0 aterro oa area de presorvacao permanente em uma extensio do terreno do antigo Clube Vale a vacates localizado no Distito de lpioca, no municipio de Maceio, no Estado de Alagoas". 1a ES (O empreendedor se propde a cumprir as seguintes obrigagées: . +, Retirar toda a camada de material arenoso ulilizado para aterrar a area de (ox) manaue até a cota do terreno: original; OK) 2. Desobstruir 0 canal de circulagao (brago de rio) que fol aterrado; © Restaurar 0 cordao arenoso existente antes do aterramento © que for (pgp qecmontado e utlizado como material de aterro para os mangues, brago de" rio e depressdo entre os cordées arenosos; (4. Proceder plantio ¢ replantio das espécies vegetais que foram suprimidas © | qjueimadas do manguezal e da restinga, com a ago delituesa, observando @ biodiversidade especifica do local. 5 Reforma da Ponte existente para passagem apenas de pedestres, @ ser eanfeccionada completamente em madeira, sem uso de concreto, inclusive) < os wis nos pilares, com largura de até 02(dois) metros, de uso temporario, G.Retirada dos Bueiros e do aterro que o recobre no trecho de mangue / ‘compreendido entre a area edificavel e a area degradada, almejando detwar livre 0 curso d’agua ali existente ‘A presente proposta pede um prazo de 04 (quatro) anos a contar da ‘assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta — TAC junto ao [BAMA © a0 Ministerio Publico Federal para a implantagao e manutengao deste PRAD, de acordo com o cronograma. Lan Ue RECUPERAGAD 9 AREA DECRADAOAPRAD 700000000000 e000 0ee: EM BRANCO nsrTy¥0 Oe PESQUEA EPRESERVAGAO AMTAL-IPPA RIINTRODUCAOEJUSTIFICATIVA institucional do Ministério Pablico Federal, foi promovida uma agao civil publica na Justica Federal para a protegao do patrimonio publico e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos © coletivo, Besfavoravel ao Engenheiro Teméteo Correia Santos em area situada no Empreendimento Vale das Cascatas, distrto de Ipioca, litoral norte, de Maceld, capital de Alagoas, interior da Area de Protecao Ambiental - APA Federal Costa dos Corais, em terreno de marinha, bem integrante do patriménio da Unido. Em 06 de janeiro de 2008 o Chefe da Unidade de Conservagao - UC Federal APA Costa dos Corais procedeu vistoria e constatou a devastacao de parte da vegetacao e aterramento de uma érea de aproximadamente um (01) hectare. © empreendedor optou por firmar um TAC com o Instituto do Meio ‘Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) em 20 de julho de 2005, instrumento recusado pelo IBAMA, que manteve a autuacao o embargo da obra. © pedido de viabilidade ambiental por parte do Proprietério sobre @ reforma e ampliagdo do empreendimento Vale das Cascatas, relatado na manifestago técnica da SEMPMA em 29 de julho de 2005, traduz o desconhecimento da legislagao ambiental, envidando esforgos imediatos na tentativa de resolver 0 caso, desconhecendo os procedimentos, pois ja existia embargo por parte do Orgao Ambiental Federal. Danos ambientais reversiveis devem ser mitigados. Neste caso 2 recuperago ambiental de areas fragiizadas se faz necessario. A recomposigao dos cordées litoraneos refazendo a geomorfologia © © reflorestamento com espécies nativas, pioneiras @ secundarias farao @ Tecomposi¢ao do ecossistema, e consequentemente devolveréo a0 ambiente a condicao de equilibrio deste habitat. Em que pese a preservacao do Estado de Direito, é necessario cumprit a legislagao ambiental e patrimonial brasileira, portanto este documento se destina a atender as exigncias legais de um PRAD para um futuro TAC a ser firmado com 0 IBAMA-AL € 0 Ministério Publico Federal. a ~~ =~ FSSCSCOCGCBOC8C080 ry Correa sescccescccaccces ciM BRANCO nsTTT De PESOUSA E PRESERVAGAO AMBIENT, HPPA EIINFORMACOESGERAS Identificagao do empreendimento =MPREENDIMENTO VALE DAS CASCATAS 4.1. Numero do Processo: 2006.80,00,0006 394-7 — Aco Civil Publica — JF/AL — 2° Vara 2003.000830/2006-83 IBAMA/AL. INFORMAGAO TECNICA N° 04/2007 |BAMA/DIPRAM/AL 4.2. Requerente / Elaborador / Executor 4.2.1. Requerente - Empresario Responsavel Nome: Teméteo Correia Santos, Enderego: Av. Silvio Viana, n°2469, Edf. Manoel! Monteiro, Ap.601, Ponta Verde, Macei-AL, CEP 57.035-160 CPF 067.988.294-49 Telefone: (82)3377.6086 / 9109.8199 4.2.2. Elaborador / Executor Nome: Instituto de Pesquisa e Preservacao Ambiental - IPPA Endereco: Lot Paraiso da Serraria, Quadra-A, Rua-2, N° 11, Esquina com a ‘Av. Dep. Selma Bandeira, Bairro de Antares, Maceié~AL. CEP 57.083-630 NPY 03.684.877/0001-37 Telefone: (82) 3334-4153 / 9982-6873 / 9329-3563 Responsavel Técnico: Anténio Wilton de Oliveira Carvalho Engenheiro Agronomo, Especialista em Avaliagdo Ambiental, Mestrando em Desenvolvimento e Meio Ambiente __e.mail: antonio_wilton@hotmail,com CPF; 382.657.534-20 R.G.: 428.229 SSP/ALCREA-AL 3037-D N de inscrigao no Cadastro Técnico Federal: 527.333 ART N°021000000370000202 4.3. Identificagao da Propriedade Proprietario: Teméteo Correia Santos ‘Nome da Propriedade: Sitio Vale das Cascatas Municipio: Maceid-AL N° de Matricula: 897 em 12/09/2006 Cartério 3° Registro de Iméveis e Distribuigéo de Protestos de Macelé-AL. / Livro 2/ Ficha 01/02 Inscrig’o no Cadastro da GRPU: 2785.000969/32 Confrontantes: Oceano Atlantico; Sr. Matheus Carlos Barros; Sr. Alfredo Rocha; Rodovia AL 101 Norte. Pum ne RecuPERAchO Oh AREA DEGRADAOAPRAD 3 e eeeceeoeeeennnn. CN erg ccrcccccce EM BRANCO Pea v5 De acordo com a planta baixa e a escritura de desmembramento Go imével: 5.1. Area Total da Propriedade {88 999,02m? (aproximadamente 8,9 hectares). 5.2, Area de Preservacao Permanente '44,309,69 m? (aproximadamente 4,4 hectares). 5.3. Area utilizada para uso alternativo do solo 13,406,80 m? (aproximadamente 1,3 hectares). 5.4. Area a ser utilizada para uso alternativo do solo '31,282,53m? (aproximadamente 3,1 hectares). Area destinada a recuperagao da area degradada 15.173,73m¥ (aproximadamente 1,5 hectares). usw 0 RECUPERAGHO OA AREA DEGRADADA-PRAD, 4 e eececeocaneannn.. ways eogecccccccs eM BRANCO Pd < fea Fry Issrrut0 De PesaUuen£ PRESERVAGAO AMBIENTAL Lan OF RecUPENAeHO DA AREA DEORADADA-PRAD, 000030000000000000000 e 00222000000 000000000 EM BRANCO sr DE PEGA PRESERVACAO AMBENTAL-IPPA, sno oe RecunEnAcHO DA AREA DEGUADADSPRAD 2e8cecc000000000008 Oe gesccveccc00000c0 EM BRANCO i a InsTTUTO De PESQUSA E PRESERVAGAD AMBENIAL PPA. 00 Co CE Ee EEO ELLE PEOC LLC LOO LES ‘eo 8.1, Meio Fisico 8.4.1. Clima (0 Estado de Alagoas est compreendido entre as latitudes 8°48'12" e 10°3012" sul, Situa-se na faixa intertropical do globo, recebendo, desta forma, grande quantidade de energia solar durante 0 ano, com variagao média de 2400 horas de sol, 0 que determina a existéncia de clima quente com temperaturas médias anuais em torno de 24°C a 26°C, € precipitagoes uviométricas entre 1750 e 2000 mm anuais, caracterizando um nico tipo ‘climatico, o tropical chuvoso quente e umido, com chuvas de outono-inverno ‘que domina na porgao Leste do territério alagoano. As temperaturas do ar do bastante elevadas, apresentando certa uniformidade em sua distribuicao ‘em fungao das altitudes que nao ultrapassam 300 m. No Litoral Norte de Maceid ndo existe inverno no sentido térmico da palavra, pois o més mais {rio possui média climética superior a 22°C. Os meses mais frios, em geral correspondem ao trimestre junho, julho e agosto. As temperaturas médias mais elevadas ocorrem no periodo seco, mais precisamente nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e marco (Abreu, 1997). ‘0 municipio esté compreendido entre os paralelos 08°51'02" € 09°04'22" de latitude sul, situa-se na faixa intertropical, recebendo desta forma grande quantidade de energia solar durante todo 0 ano, com variagao média de 2400 horas de sol, o que determina a existéncia de clima quente ‘com temperaturas anuais em tomo de 24°C a 26°C, e precipitagdes pluviométricas entre 1500 mm e 2000 mm anuais. © municipio encontra-se na drea de abrangéncia de um Gnico tipo climatico de acordo com Koppen, adaptada para o Brasil: As’ - Tropical chuvoso com chuvas de outono- inverno, que domina na porgao Leste do territério alagoano. ‘As temperaturas do ar so bastante clevadas, apresentando certa uniformidade em sua distribuigéio em fungao de ser um municipio litoraneo € apresentar altitude que ndo ultrapassam 200 m. ‘A uniformidade apresentada em relag3o ao regime térmico, com variago anual pouco significativa, é observada da mesma forma em relagao 20 regime pluviométrico. A distribuicgo das chuvas, caracterizada pela irregularidade durante o ano e de ano para ano, assume grande importancia, nao sé climatica, mas também econémica tanto pela escassez em alguns periodos, como pelo excesso em outros, mesmo a primeira situago n&o sendo muito significativa. E, portanto a precipitagaio o elemento que melhor caracteriza as condigées climéticas em Macel6. ‘Comparado aos demais municipios alagoanos, Maceié apresenta condigao privilegiada quanto a distribuigao das chuvas, j& que 08 dados referentes aos totais médios anuais das precipitagées, apontam os maiores valores encontrados no Estado. A altura maxima das precipitagoes € verificada na poreao norte do municipio, divisa com Pemambuco, alcangando 2000 mm, e a porgao extremo sul, com 1750 mm. Quanto & distribuigao anual das precipitagées existem no municipio dois periodos distintos: um periodo chuvoso, denominado de invemo, correspondente aos meses de abril, maio, junho, julho e agosto e um Puno oe RECUPE;AGAO OA AREA DeonanAcr 7 Po rcregesesoees0000 eM BRANCO eeeeeouceuvvwvvw”v”*”"”*”*”~ e © POOLE OEE EO ELLE PSLLCL CLL OLL® suo Be PesaUisa£PRESERVAGHO AMBIENTAL-IPPA periodo seco, denominado de verdo, que ocorre nos meses de setembro, Outubro, novembro, dezembro, janeiro, fevereiro e margo. Os meses mais chuvosos do ano sao: maio, junho e julho. ‘Alm da irregularidade da distribuigao anual das precipitagdes, nos anos em que ocorre o fendmeno El Nifio, no ha redugao significativa do periodo chuvoso, o que nao chega a provocar seca na regio. 8.1.2. Solos Em virtude da sua pequena extensao territorial e das suas condigdes fisico-ambientais, o litoral norte de Maceié ndo apresenta grande diversidade de clima, vegetacdo, relevo e rochas. Em consequénoia, nao se verifica grande variagao de solos, onde se predomina a existéncia de duas unidades pedologicas. De acordo com os levantamentos exploratérios de reconhecimentos de solos do Estado de Alagoas realizados por Jacomine et al (1975) e Wake ef al (1983), predominantemente ocorre: os Solos Arenoquartzozos nao hidromérficos (Neossolos Quartzarénicos) e Solos Indiscriminados ou Indivisos de Mangues [Gleissolos Tioméficos}; "As Areias Quartzosas Marinhas Distroficas, esto distribuidas sobre os Terragos Marinhos paralelos a Praia. Sao solos nao hidromérficos profundos @ muito profundos, excessivamente drenados e essencialmente Guartzosos, apresentando relevo plano e ligeiramente suave ondulado. Quimicamente de baixa fertiidade natural, praticamente nao dispde de nenhuma reserva de minerais primarios que liberem nutrientes para as plantas. Sua fertiidade varia de forte a moderadamente acidos. Apresentam seqiiéncia de horizonte A e C, com pouca diferenciagao entre si. As classes texturais variam de areia, areia franca a franco-arenoso, horizonte A geralmente fraco, praticamente sem estrutura (gros simples) ou com estrutura fracamente desenvolvida, com horizonte C, geralmente sem estrutura, Estes ‘solos’, apesar das restrigbes, sdo muito utilizados, principalmente com o plantio de coqueiros - Coco-da-Baia (Cocos nucifera) Os Halomérficos (Gleissolos Tiomérficos: Organicos e Semt corganicos) encontram-se distribuidos pela planicie litoranea, nos seus respectivos terragos fluvio-marinhos, onde podemos identificar uma Unica classe, formada pela associago de solos indiscriminados de mangues, solos ‘hidromérficos indiscriminados fase relevo plano. Apresentam a associagao de Gleissolos Pouco Himicos (Glelssolos Melénicos) A moderado + Gleissolos Himicos (Gleissolos Haplicos) relevo plano, ambos distréficos Ta e Tb textura indiscriminada + textura arenosa + Solos), 8.1.3. Hidrografia Os cursos d’agua, que drenam para o Riacho da Estiva - Ipioquinha, so perenes com direcionamento conseqiente. A bacia hidrografica destes ios apresentam em sua maioria um padrao de drenagem dendritica tendendo a paralela com escoamento exorreico, formando canals distribuidos entre 18, 2" e 3° ordens, que recebem de seus tributérios (TENORIO e ALMEIDA, 1979). ‘A hipsometria das referida bacia hidrogréfica supracitada apresenta no seu curso superior um vale tipo "V" agargantado, no curso intermediario PLANO DE RECUPERAGhO Ob AREA DEGRADAORPRAD 8 EE a ewer see @ O00 00 9000080800000 000800000: eM BRANCO eeeoeooeurvuwewrvwvvrr™”*”*”*”-- eeeeeeeeeeee ©SCCCHEOHHOSOL OOS hesmmut0 0 Pesce PRESEVACKS AMBIENTAL PPA. semelhante ao anterior, mas com fundo chato e margens um pouco afastadas que os rodeiam e curso inferior, na forma de uma baixada targa tipica de "rias", com vale em calha, fundo raso, entulhado e de foz flutuante pelas ages vagas das marés que movimentam os bancos arenosos @ na foz a0 origem aos manguezais que ocortem ao longo de todo litoral. Os riachos ‘so paralelos, com regime de enxurradas de outono e inverno ou por chuvas ‘ocasionais de primavera e origina-se de uma estrutura_monociinal, entalhada, por ocasiao dos movimentos eustaticos negativos que os levaram a tangenciarem ao nivel do mar. ‘0 riacho da Estiva-Ipioquinha, com extensao aproximada de 03 km, tem suas cabeceiras a quase 30m de altitude. Apresenta um curso sinuoso com afluentes quase perpendiculares, com padrao de drenagem dentritico € desagua no mar. ‘0 curso d'égua que banha o sitio Vale das Cascatas organizam-se espacialmente como uma rede de drenagem radial, com a maior parte de Seus componentes nascendo no Planalto Rebaixado Litoréneo, na sua grande totalidade em terras pertencentes a0 proprio municipio que, desdguam no Oceano Atlantico. 8.1.4. Relevo (0 relevo 6 predominantemente de terras baixas com altitudes um pouco acima do nivel do mar e apresenta uma unidade geomorfol6gica da Planicie Litoranea (NOU, BEZERRA e DANTAS, 1983), subdividida em ‘Alagadigos de Maré e as Restingas. Sao de origem quaternaria, resultantes das acumulagées marinhas e fluviais. (Os Terragos Marinhos Holocénicos compreende uma faixa estreita de sedimentos arenosos, bem selecionados constituldos por cristas de progradagao cujo topo nado excedem 3m de altitude, que ocorre paralelamente ao litoral. Qs Terragos Marinhos Pleistocénicos esto relacionados com a regressao subseqiiente @ Peniltima Transgress4o. Sao constituidos de areais bem selecionadas, localizadas na area, contomando os terragos marinhos holoc8nicos, @ estendendo-se no sentido NE-SE. Formam depésitos tabulares cujo topo atinge 2 a 3m acima de nivel de preamar atual, ‘com presenga de pequenos cordées litordneos e dunas. (Os Alagadigos de Maré sao resultantes da acumulacao fluviais. € Marinhas, formadas pelas acumulagdes resultantes da dindmica fiivio- marinha, constituidos por areias finas e sedimentos argilo siltosos, ricos em matéria organico, com vegetagao de Mangue encontrado na foz do riacho da Estiva-Ipioquinha. ‘As Restingas sao resultantes da acumulagao marinha, fiivio-marinha, provocados pela agdo construtiva e destrutiva do mar, ocorrem numa faixa arenosa paralela ao litoral ‘Nos ambientes em transigao, predominam caracteristicas que indicam interferéncia dos processos de agradagao € degradagao do relevo, os quais produzem modificagbes poucos sensiveis com tendéncia do predominio da pedogénese ou da morfogénese, conforme o grau de intervencao humana. Nestes ambientes so marcantes os graus de restrigdo inerentes ao solo, 1EUPERYGHO DA AREA DEORADADA PRD 8 Correongococcccecccocs eM BRANCO PO COLEEEHOELEE LOPE COCO OOOO POE re OK siTuT0 Oe PEsaUlsA€ PRESERVAGKO AMENTAL PPA onde as caracteristicas pedolégicas mais restritivas ou fatores limitantes sao: ‘a soma de bases trocdveis e baixa fertilidade (no modelado de aplanamento), ‘A dinamica atual do relevo dos modelados de acumulagao comesponde a uma avaliagao instavel de intensidade forte, formada por Sedimentos arenosos, areno-argilosos, argilosos; as vezes contend cascalhos, onde a cobertura vegetal € descontinua, representada principalmente pelas culturas do coco-da-baia associado a formacoes pioneiras marinhas (herbaceas de praia e aluviais e herbdceas de varzeas © brejos) e formagaes flivio-marinha (mangues). Grau de declvidade muito fraco (0° a 2°) Os processos geomorfologicos predominantes s&o: © ‘escoamento concentrado com cheias periédicas provocadas pela variagao do regime hidrolégico e localmente escoamento superficial em forma de fenxurradas € abrasdo marinha, mais a agao das aguas de inundagdo provocadas pelas variagbes dos regimes hidrolégicos e das marés causando Sedimentacdo. Precipitagdo anual variando entre 1800 mm e 1900 mm. Podemos individualizar, quatro tipos de acumulagdo de sedimentos: Fluvial, Marinha, Fluvio-Marinha e Terrago Marinho: Fluvial: érea plana resultante de acumulagao fluvial, sujeita a inundagées periddicas, corresponde as varzeas atuais. Estdo representados na area por Varzeas Fluviais. ‘Marinha: 4rea plana resultante de acumulagdo marinha podendo comportar praias, canais de maré, cordées litoraneos, dunas, plataforma de ‘abraséo € terragos arenosos ou cascalhentos, Estdo representados na area pelos Feixes de Cordées Praiais, Cordées Praiais e pela Praia Ocednica Fluvio-marinha: area plana resultante da combinagéo de processos de acumulagéo fluvial e marinha sujeita ou nao a inundagdes periddicas, podendo comportar rios, canais, mangues, deltas, diques marginals, lagunas & terragos arenosos. Estao representados na area pelas Restingas © os Alagadigos de Maré. Terrago Marinho: area plana, levemente inciinada para o mar, ‘apresentando ruptura de declive em relagéo @ planicie marinha recente, entalhada em conseqiiéncia de variacao do nivel marinho ou pér movimentagao tecténica. Esto representados na rea pelo e Terao Marinho-coluvionar. 8.2. Meio Bistico 8.2.1. Vegetacao ‘Com base nos estudos realizados por Gongalves e Orlandi (1983), ‘Sarmento e Chaves (1986), Assis (1985, 1997), Veloso, Rangel-ilho e Lima (1991) e Salles (1994) € possivel identificar na area apenas associagoes de Mata Allantica, como unidade fitogeografica ou fitoecolégica, com diferenciagao de formagées pioneiras marinhas (praias e restingas), fluviais (varzeas) e flivio-marinhas (manguezais), presentes na area de influéncia direta do empreendimento. Essas espécies vegetais cederam espaco principalmente ao coco-da-baia, hoje dominante na paisagem. Em virtude do intenso desmatamento ocorrido em todo o municipio (Area de Influéncia Indireta) ao longo de mais de quatro séculos, observa-se Pan DE RECUPERAGAD OA AREA DESRADADA PR 40 ~ Oe Se BOSSES PC CSCSEgCe EM BRANCO ECL eHSOOL OS LOO COS \mermuTo DE PESOUSAE PRESERVAGAO AMBENTAL-IPPA, que 0s remanescentes da unidade supracitada sao encontrados em pequena porgao na Area de Influéncia Direta do empreendimento. ‘As areas das Formagdes Pioneiras € um tipo de vegetagao que se desenvolve ao longo do litoral e nas planicies alagaveis que margeiam os rios e estudrios. Na faixa litoranea, protegida das marés altas, a cobertura € formada por plantas baixas herbaceo-graminosas, quase sempre em forma de moitas. Algumas das suas plantas so: Capim da praia (Paspalum maritimum), Bredo da praia (Sesuvium portulacastrum) e Salsa da praia (Ipomoea prés-caprae). ‘Nos encontros dos rios com 0 Oceano, nos locais de aguas represadas pelas marés de enchentes, desenvolver-se os Manguezais, ‘onde so encontradas as espécies de: Mangue vermelho (Rhizophora mangle), Mangue branco (Laguncularia racemosa) e Mangue de botao (Conocarpus erectus). Por sua vez, a vegetagao das faixas inundaveis laterais aos rios e as lagoas interioranas, é formada por plantas baixas, das quais, s30 comuns: Avenca (Adiantum sp), Andaca (Commelina nudifiora), ‘Aninga (Montrichardia litera) e Junco (Cyperus articulatus) ‘A flora da drea de abrangéncia compreende diversificadas formag6es: manguezais, de fundamental importancia por suas funoes ‘ecolégicas dentro da cadeia alimentar, vegetago pioneira sobre influéncia ‘lavio-marinha; vegetagao herbacea; ‘resquicios de vegetagao tipica de restinga e espécies aquaticas. Devido a inexisténcia de dados na regio sobre a flora, foram realizados trabalhos de campos auxiliados por um chek-list de espécie pré- selecionadas, que tiveram como apoio informagées contidas em Alagoas (194) No ambiente praial, onde se inicia nos limites da maior amplitude da maré, predomina as vegetagdes herbaceas, adaptadas ao solo arenoso € 80 elevado teor salino, cujos rizomias e estoldes contribuem para a fixagao do substrato. Neste ambiente as espécies mais predominantes sao: Mariscus penduculatu (alecrim-de-praia), Sesuvium portulacastaum (bredo- de-praia), Altermanthera maritima, Canavalia rosea, Ipomea pescraprea (salsa- da- praia), [pomea littoralis, Scaevola plumieri e Sporobulus virginicus. Em face da diversificagao da area, encontram-se restrita ao litoral e proximidades as seguintes vegetagdes: vegetago da crista da praia, vegetagao das dunas e antedunas (reverso da crista), vegetagao da margem dos terrenos alagados. 8.2.2. Fauna ‘A fauna da regido foi catalogada seguindo 0 mesmo procedimento adotado no levantamento floristico, ou seja, por meio de trabalhos de ‘campos auxiliados por um chekdlist de espécie pré-selecionadas, que tiveram como apoio informagbes contidas em Alagoas (1994). © Filo Mollusca € muito importante pela grande produgao de biomassa. Anomalocardia brasitiana (magunim) e Crassostrea rhizophorale (ostra), 8&0 exemplos de moluscos também consumidos e comercializados por todo o Estado. Os peixes sdo, também, um dos grandes responsaveis pela renda das familias residentes na Area de Influ€ncia Indireta ou que se locomovem Paso ve RECUPEACHO OA AREA DEGRADAOA PRA Brswo ve Rec menncho on AREA DEGRAGHOCPRAD tt Coe eoeregzeccccccccosccs eM BRANCO € eoeovcccccosoooorcocsccoolles besTUTO De PESQUSAE PRESERVACKO AVHENTAL PPA até ela para pescé-la e garantir seu sustento. Entre os peixes encontrados ‘esta aqui o que mais sao pescados e comercializados pela populacao local: Ictiofauna: nome cientifico nome vulgar Mugil trichodon — tainha olho preto; Mugil curema — tainha olho amarelo; Epinphelusads adscensionis - Gato; Caraux hippos - Xerelete; Oligopletes saurus - Tibiro; Lutijanus jocu - Vermelha; Lutijanus sp - Caranha; Diapterus olisthostomus - Tinga; Gerres cinereus - Carapicu; Chaetodipterus fabe - Pari; Pomacanthus paru - Enxada; Adudefduf saxatilis - Saberé, Saporisoma sp - Budiao; Bahyigobius soporator - Moré; Gobionellus ‘oceanicus - Mororé; Sphyraena barracuda - Bicuda; Trichiures lepturus - Espada; Achirus lineatus - Soia redonda; Sphoeriodes testudineus - Baiacu pintado; Lagocephalus laevigatus - Baiacu de espinho; Dasyatis guttate - ‘Arraia-branca; Anchoviella lepideutostole - Manjuba; Hiporhamphus rabeti - ‘Agulhinha; Centropomus undecimalis — Camutim-Agu; Centropomus parallelus - Camurim apua; Eugerres brasilianus - Carapeba; Mugil brasiliensis - Curima; Bagre bagre - Bagre bandeira. ‘© mais importante animal encontrado, que nao possui tanta importancia econdmica, porém tem inestimavel valor para o meio ambiente ¢ ‘© mamifero aquatico: Trichechus manatus (peixe-boi-marinho) que de tempos em tempos pode ser avistado se alimentando na regiao, na area de influéncia indireta. Esta espécie é preservada por um Programa Internacional e de grande importancia ambiental. Outras espécies protegidas também avistadas esporadicamente sao 0 Sotalia fluviatilis (boto-cinza) e o Tursiops truncatus (golfinho-fliper) que freqenta todos os anos as praias no periodo do verao. ‘Na Mastofauna, 0 Calithrix sp — Saghi, primata caracteristico do litoral Alagoano, muito facil de ser encontrado entre os galhos das arvores da regio estudada; Dielphis albiventri - Cassaco, Procyon cancrivory - Guaxinim. Os morcegos so encontrados em grande quantidade e nem sempre sdo respeitados devido & fama de “vampiro” (hematéfagos), mesmo sendo a grande maioria frugivoros, pescadores, insetivoros ou, simplesmente, se alimentado de néctar das flores. Na Avifauna podemos encontrar Tachicineta albiventer - Andorinha; Egretta thula - Garga; Guira guira - Anum-branco; Scardefella sequammata - Rolinha; Charaduis ollaris - Batuira; Cerile torquata - Martim pescador; Minus gilvus - Sabid-da-praia; Butorides' striatum - Soc6; Pitaugus sulphuratus - Bem-te-vi, Arundinicola leucocephala - Ferreirinha; Buteo magnirostis - Gaviao-carij6; Carcara. Além das aves silvestres também podemos observar as aves migratorias, como Arenaria interpres (magarico), que de setembro a margo ve para 0 litoral de Alagoas, fugindo do invemo rigoroso de suas regides, 4 procura de alimento e descanso nas Praias, podendo assim recompor suas energias e seguir viagem. Podemos encontrar também répteis, como 0 Iguana iguana - Camaleao; Ameixa amenixa - Calango verde; Tropidurus hispidus — Catenga, além de tartarugas marinhas e cobras, anfibios (sapos, ras © pererecas), uma infinidade de insetos (borboletas, abelhas, formigas, besouros) ¢ aracnideos (escorpiées e aranhas). ‘Com essa fauna exuberante é importante salientar que um Zoneamento Geoambiental para a regido auxiliara no disciptinarmento, 12 0 Be RECUPERAGAD OA ANEA DECRUOADY PRA SS OOOPHD OZ ODOC OO CECDCCC00. EM BRANCO nero De PESOUAE PRESERVAGEO AMBIENTA-IPPA ordenamento e manejo adequado dessas espécies para sobrevivéncia das ‘esmas e das populagées ribeirinhas. 8.3. Meio Sécioecondmico O histérico de intervengées antropicas no territério correspondente a um antigo sitio de coqueiro, que nas margens da rodovia deu lugar ao clube de veraneio Vale das Cascatas. Com a sua implantagdo, construiu-se edificagées, piscinas e bares. Este uso se estendeu para a praia, fazendo um caminho natural da Rodovia até o mar. Isto ocorreu de maneira gradativa ‘@ a0 longo do tempo foi cada vez mais usado, permitindo a construgao de uma estrada vicinal até o limite com 0 rio. O Clube faliu, hoje a area foi adquirida pelo empreendedor Teméteo Correia, na intengao de implantar um empreendimento turistico. ‘Como consequéncia destas atividades, a vegetagao nativa situada foi sendo desmatada, dando lugar as edificagdes existentes e as areas de lazer. Atualmente, foi possivel verificar “in loco” que na area pretendida para implantago do empreendimento, predominam a presenca de coco-da-baia e de algumas frutiferas, tals como o caju, mangaba, manga, entre outras. (© surgimento de uma nova alternativa tornou-se inevitavel. Neste contexto, 0 turismo em suas diferentes modalidades assume uma posi¢ao destacada na regido Norte de Maceid, que passou a ser considerada 0 polo turistico de Alagoas (Enciclopédia dos Municipios de Alagoas, 2006). Além da atividade do coco-da-baia, a possibilidade da implantagao de um futuro empreendimento gera uma expectativa bastante otimista. A consolidagao destes fatos vai repercutir sobremaneira na economia local. Interessa-nos citar, apenas 0 uso e ocupagao do solo da zona costeira com vista a construgao e comercializagao de primeiras e segundas residéncias para veraneio e moradia definitiva. Historicamente, este proceso teve inicio a partir da década de 80, com um crescimento rapido e profundo do povoamento nestas faixas, com destaque para o surgimento de loteamentos que promoviam a construgao € venda de segundas residéncias, ou casas de veraneio, ou casas de praia sem a devida infra-estrutura de saneamento. Outro processo que vem acontecendo na regio s6 vem a confirmar um grave problema social que é a extrema periferizapao das populagbes tradicionais, que reproduz assim, 0 problemético quadro urbano € populacional, agravando ainda mais no equilibrio ambiental dos ecossistemas, refletindo-se no aumento da marginalidade social e graves caréncias habitacionais, de coleta e tratamento de esgotos, coleta € tratamento de residuos sélidos, transporte coletivo, sade, educagao, etc. ‘Sendo assim, a protegao ambiental nao pode estar desvinculada do planejamento urbano e turistico, uma vez que a auséncia de regulamentagao ® fiscalizacao do solo urbano, de controle ambiental dos rejeitos domésticos e industriais e de investimentos sociais gera crescente deterioracao da ambiéncia local, (Os aspectos sécio-econémicos da Zona Costeira, onde se encontra a rea para implantagao e operag3o do empreendimento proposto compreendem basicamente os fluxos de servigos prestados por tais 2 RecuPeRAGo Oh AREA DEGRADADK PRAD 3 OOOO OZ OO OD OOE2C0000 co ew erat Sut DRANCO S@prvwe reve erTr2 e°"" >= OCHO OOHOHSHEHHOHOSHEHH EEL OOLS srr be PESQUSAE PRESERVACAD AMBINTAL-IPPA recursos, que por sua vez, oferecem varias categorias de servigos, de onde poaemos distinguir entre eles, quatro tipos, a saber: = insumos humanos e materiais para a atividade econdmica, no caso especifico: agricultura e turismo; = meio de disperséo dos residuos gerados por essas_ atividades econdmicas; * fonte de bem-estar, mediante 0 usufruto direto dos recursos (beleza cénica, lazer e turismo), e; = suporte e qualidade de vida. Tabela 1 — Ativos Ambier a on Eos as Recreagso e Dwersidade Turismo "Turismo e as ‘abrigadas; turismo. Recursos biolégica,«erecreago; comunidades Exportagdo _pesqueires;, Diversidade Pesca, locais; de biomassa; Recursos Cultural, Urbanizago. Monocultura e @ florestaisivegetais pequena iB WTERS Wo Wis RT, Sos RECTED PRESS 6B REET CGT TBA), 1856. Esta regio faz parte da unica unidade de conservacao (Federal) do litoral norte, que é a Area de Protecao Ambiental Costa dos Corais. Os niveis de criticidades dos ecossistemas que compéem a Zona Costeira de Alagoas, decorrentes da urbanizacao pode variar de pouco fragil, fragil e muito fragil (Brasil, 1998). No tocante aos ecossistemas, observa-se: ‘© Manguezais: nao comprometido e com baixo potencial de comprometimento; * Recifes: no comprometido e com moderado a alto potencial de comprometimento; « Restingas; moderadamente comprometido; ‘+ Mata Atlantica e transigao fitoecolégica: altamente comprometido; Comparando a regio analisada com os niveis de criticidade observados, constata-se que apenas o ecossistema de recifes, € 0 nico que apresenta gestdo, no caso da APA Costa dos Corais. ‘Outro fato importante relacionado a urbanizacao, diz respeito a populagdo tradicional, marginalizada e decrescente, em decorréncia do acelerado e constante avanco do perimetro urbano de Maceid, dada a especulagao imobilidria - a ‘invaséo” dos loteamentos, e segundas residéncias — ainda promove determinadas atividades tradicionais e de suma importancia para a sua subsisténcia, tais como a pesca e a aquicultura, com criagdo de ostras em carater experimental no local. Convém observarmos que os principais beneficiados com a oferta de servigos por estas populagdes tradicionais so os préprios “novos residentes", ou proprietarios de lotes e casas de praia. Os produtos 4 ecUrEAGAo OA AREA DEDRION EM BRANCO lsriTy¥0 GE PESQUEAE PRESERVACAD AMBINTAL=IPPA J 7 > » 7 > adquiridos no ecossistera local sto em grande parte, consumidos por estes , novos moradores, mesmo quando a sua permanéncia nao ¢ definitiva. > Desta forma, podemos identificar os principais fatos relacionados @ urbanizagao desta area, em especial na sua Faixa Costeira e os cenarios » previsiveis, tendo como referéncia os estudos de Lima (1965 e 1992), > Andrade (1997), Assis (1998 e 2000): * 1950: consolidacao do coco na planicie litoranea e existéncias de > reas preservadas de encraves de cerrados (topo dos tabuleiros) € » reas de transi¢ao fitoecol6gica (topos e encostas dos tabuleiros). “ . > - . - - = 1960: avango do plantio do coco nas encostas dos tabuleiros associados a frutiferas nativas (mangabeira) e exéticas (Mangueiras, jaqueiras e goiabeiras). * 1970: implantagao da AL-101 Norte + 1980: Boom do turismo Alagoas, em especial Maceié com reflexos no litoral norte. Surgimento de loteamentos e segunda residéncia nas localidades de Ipioca e Paripueira * 1990: Retomada gradual do turismo em’ Alagoas. Crescimento eo desordenado das localidades de Riacho Doce, Pescaria e Ipioca. Surgimento de loteamentos, bares, restaurantes, hotéis e pousadas. Implantagao e operagao do Hotel da Natureza. = 2000-2007: Aumento do crescimento desordenado das localidades. Surgimento de loteamentos, bares, restaurantes, hotéis pousadas. Entre os cenarios previstos podemos elencar: = 2008-2010: Implantagao e operagao previstas de varios Condominios Residencial = 2010-2020: Possibilidades do surgimento de equipamentos urbanos, comércio e servigos de apoio ao turismo, localizados nas proximidades do empreendimento e de outras areas ao longo do litoral 18 EM BRANGO eeceseaeaeoeeoe Coeooooceerreer eee peaceoaeeeeeoeeeenee INSTITTO DE PESOUISA E PRESERVAGA AUBENTAL-IPPA wsrmuT0 be PesQUshEPRESERVAGAO AMBENTAL PPA (NEN ‘As areas sdo descritas como degradadas quando suas condigées edaficas e sua riqueza bidtica foram reduzidas, pela atividade humana ou por causas naturais, a um nivel em que sua habilidade em satisfazer certos sos tenha declinado. A degradacao ocorre geralmente quando algumas caracteristicas do ecossistema (tais como: material organico, nutrientes do solo, sementes, biomassa, etc.) tenham sido reduzidas até o ponto em que 0s “inputs” naturais nao podem retomd-las ao estado em que estavam antes da degradacao. Nesta escala relativa de danos existem aqueles de menor grau que acontecem em areas florestadas e quando se processa a retirada de material lenhoso ou liter. Neste grau de dano ainda podem ocorrer algumas subclassificagdes que se estendem em uma escala de amplitude, variando do grau muito baixo “retirada de pequenas quantidades de lenha para uso doméstico" ao grau relativamente maior “corte raso de uma floresta com vistas @ sua explorag3o indiscriminada’. Na primeira situagao a recomposigao se processa naturalmente e rapidamente, enquanto que na segunda situagao a realizagio de sucessivos cortes rasos leva 0 ecossistema florestal & exaustdo, colocando-o em niveis de danos relatados as areas ndo vegetadas e com fortes erosdes nos locais mais declivosos De forma semelhante a exploragao florestal, a exploragao mineral pode transformar areas florestadas e nao florestadas em niveis de danos relatives as areas ndo vegetadas. Contudo, meios para prevenir ou reparar esses danos existem. No primeiro caso, a exploracao florestal deve ser conduzida dentro dos preceitos do Manejo Florestal, previamente definido conforme os conceitos e padrées da sustentabilidade. Considerando uma abordagem mais ampla, a recuperagao de um sitio ‘com alto grau de dano necesita da aplicagao de técnicas de Engenharia e Agronomia de complexos conhecimentos geoldgicos, biolégicos e hidrolégicos, sendo que uma perfeita integragao entre essas ciéncias propiciara o conjunto de conhecimento demandado para a refertilizagao do solo ou mesmo para a sua formagao. Entretanto, todos os procedimentos originados desse conhecimento muttidisciplinar, deve ser planificados de acordo com as condigdes e requisites individuais de cada situacao do sitio degradado, estabelecendo os objetivos especificos do projeto e esclarecendo previamente 0 nivel desejado de retorno dos ecossistemas degradados. nivel mais alto de retorno é 0 da restauragao dos ecossistenas degradados. Esta é a meta, e as operag6es deverdo ser concebidas, desenvolvidas e aplicadas de modo que 0 dano, independente de do seu grau, seja retornado ao nivel de um ecossistema maduro; o segundo nivel € 0 da reabilitagao, neste caso a drea degradada é recuperada até ao nivel limite de sucessto até que o estddio maduro da vegetagao se processe naturaimente, necessitando apenas de tempo e nao mais da interven¢ao humana. O terceiro nivel se refere 4 recuperagao, neste caso especifico as operagdes executadas alcangam somente o nivel onde ocomre restabelecimento da produtividade bidtica. Contudo, 0 termo recuperagao é 0 Peano oe RECUPeRAChO OA ss DEAADADA-PRAD 16 22980008 0008000005 e EM BRANCO OOOOH HOHECHOOCOHLE e e InsWTUT0 De PESOUGA E PRESERVACK ANBIENTAL-IPPA ‘mais usual dentro da literatura cientifica e na maioria dos casos ele se refere s operagées que sao executadas antes e apés 0 estabelecimento da vegetagao na superficie do solo degradado. Esses trés niveis conceituais 840, portanto, niveis de restabelecimento do ambiente que sa0 considerados ‘em uma escala ascendente de altemativas e custos. Logicamente a decisao de que nivel alcangar em cada érea e a estratégia a ser adotada para cada ‘caso ou projeto individual, leva-se em consideragao as varidveis naturais ou sociais disponiveis. De acordo com as referidas bases conceituais e conforme as analises dos impactos ambientais, o caso em tela se enquadra dentro de uma escala de dano relativamente alta, onde o rejeito a ser revegetado, apesar de ser pobre em matéria orgdnica e nutriente minerais, ndo apresenta residuos toxicos as plantas, animais e ao homem. ‘As outras agées estratégicas, apresentadas a seguir, foram desenvolvidas e aplicadas para remover o aterro existente © recompor 0 ecossistema de cordées litoraneos dentro das metas conceitualmente definidas pela reabilitagdo, onde o alcance de um nivel satisfatério é avaliado pelas seguintes linhas mestras: i) a produtividade do local a ser reabilitado deve, no minimo, igualar & produtividade da area antes do distarbio (linha a longo prazo, porém previsivel no transcorrer do proceso}; i) A 4rea reabilitada nao contribuird para danificar 0 meio ambiente, na forma de poluigao da Agua ou do solo; e iil) a area reabilitada deve ser esteticamente aceitével e no apresentar perigo para usos posteriores. 9.1, AREA PROJETADA Localizada entre o manguezal arbéreo € o riacho da Estivallpioquinha, com fungao de preservacao ambiental. Com area aproximada de 120 metros de comprimento por 120 de largura (14.400 m?), mais 0 cord&o arenoso, @ rea dos bueiros e 0 cérrego, perfaz uma area de aproximadamente 1,5 ha. 9.2. AREA A SER RECUPERADA 4.Retirar toda a camada de material arenoso utilizado para aterrar a area de_ mangue (aproximadamente 16.000m*) até a cota do terreno original; 2. Desobstruir 0 canal de circulagao (brago de rio) que foi aterrado em 120m, 3. Restaurar 0 cordao arenoso (80 metros linear X 1,4m de altura, com aproximadamente 11.200m? de material a ser reposto) existente antes do aterramento e que foi desmontado e utilizado como material de aterro para (0s mangues, brago de rio e depressao entre os cordées arenosos; 4. Proceder plantio e replantio das espécies vegetais que foram suprimidas e queimadas do manguezal e da restinga em aproximadamente 41,5 ha. \\5 Reforma da Ponte existente para passagem apenas de pedestres, usando apenas madeira, sem uso de concreto, inclusive nos pilares, com diminuigao da largura em 01(um) metro; 6Retirada dos Bueiros e do aterro que o recobre no trecho de mangue ‘compreendido entre a area edificavel e a érea degradada, almejando deixar livre o curso d’égua ali existente. v7 Lyn 9E RecUrEMAcho o6 NEA DeoRADADA PRAL EM BRANCO ® e IstyT0.9€ PESQUAE PRESERYACAO AMBIENTAL-IPPA 9.3, INFRA-ESTRUTURA (© Sistema Vidrio existente localiza-se a esquerda do terreno no sentido rodovia-praia e sera construida uma passarela (ponte suspensa) 2 partir do manguezal até a praia. A construgao do viveiro de mudas sera no proprio local, em area sombreada com dimensoes de 10,0X 6,0 (60m). Ter tomo material estrutura de madeira e sombrite, com ponto de agua € formagio de canteiros de 10m? 9.4. DESCRIGAO DA METODOLOGIA © fluxograma apresentado a seguir mostra que a operagoes devern ser planejadas e executadas para atingir 0 sucesso pretendide na recuperagao de areas degradas a partir do estado de Tegeneracao natural existente até a indugdo com espécies pioneiras © secundarias. ‘A identificago das condigbes de pré-distirbio é importante pelas seguintes razes: i) geragao de conhecimentos essenciais para qualificar © quantificar 0 grau de perturbagdes que aconteceram no sistema; i) estes Gonhecimentos permitem a recuperagao ambiental fundamentada em um modelo previamente concebido; ii) quando nao se pode restabelecer Completamente a condig&o de pré-disturbio, pelo menos se toma possivel prever a estabilidade e a naturalidade do ecossistema parcialmente Feconstituido, que muitas vezes, por si s6, podem evoluir a uma condi¢ao proxima do estado original. ‘Varias aproximagSes podem ser utlizadas para determinar as condigées de pré-distirbio. Dentre estas, destacam-se os documentos Histérieos e registros de pessoas que vivem ou trabalham nos arredores © 0S sstudes condu "srcas préximas nao degradas, cujas caracteristicas sejam semnethai ‘area alvo. Os dados gerados nestas condigdes sero itizades como ponto de partida para a geragao de um modelo de recuperagéo com maiores possibilidades de alcangar o sucesso pretendido. Fluxograma representativo: + Recaracterizagao do sitio; ‘+ Reconfiguracao do relevo; + Remogéo e armazenamento do solo superficial da area dos canais; * Retirada dos Bueiros e do aterro que 0 recobre; = Recapeamento das areas a serem revegetadas com o solo superficial, ‘+ Identificagao das espécies a serem plantadas; — © Avaliagao das fontes de sementes e escolha da érea de produgao de mudas; Produgao de mudas; Composigao das espécies basicas e adigbes necessérias; Formagaio de populacées base; ‘Avaliagao de técnicas apropriadas de plantio; Caracterizagao e preparo do solo Operagées de plantio e replantio; » » » > , > » > » D » - » . peeegeseeesoeneeceaneoooeurrrrs” e e Piso 0& RecurenncKo on Anh DEGRADADNPF Insruro 0€ Peau # PRESERVAGKO AMBENTAL IPP EP TK Lo OTS Nodes NTO T=RPMO T= O-O 0 objetivo principal do monitoramento ¢ identificar precocemente os problemas que podem interferir nos resultados e no alcance das metas previamente definidas. Esta é uma etapa fundamental nos pianos de recuperagao de areas degradas pois apresenta componentes indispensdveis para revegetacdo sem os quais 0 sucesso da reabilita¢do € altamente ‘comprometido, dentre estes destacam-se: reconhecimento dos problemas potenciais existentes nas éreas em reabilita¢ao; meios para avaliar a efetividade das agdes estratégicas. © ponto crucial da reabilitagao das areas degradadas é 0 reconhecimento da sustentabilidade do novo ecossistema e, para isto, 0 problema basico € distinguir os fatores permanentes do sitio, que determinam o seu potencial natural, as variaveis que determinam as condigées temporarias e a predisposi¢ao a faléncia das comunidades vegetais e animais Qualquer ecossistema apresenta certa resiliéncia e uma escala temporaria de qualidade. Dentro dessa escala é ecologicamente possivel adotar medidas para a melhoria da qualidade dos sitios e evitar antecipadamente 0 inicio do processo de faléncia, desde que se conhegam 08 fatores varidveis e que estes sejam adequadamente monitorados. Nesta area os fatores que merecem atencao especial sdo: i) as variaveis do solo, principaimente os niveis de matéria orgénica, umidade do solo, erosdo edlica, pH, soma de bases trocaveis e niveis de nutrientes no solo, i) a intensidade e diversidade na regeneracao natural e il) a frequéncia e abundancia da fauna. A avaliacao destes fatores é freqlientemente efetuada por meio de estudos de solo, de fitossociologia ¢, também, pelos levantamentos quantitativos e qualitativos da avifauna, os quais permitem avaliar a efetividade das agbes estratégicas para o alcance de metas. ‘Além desta avaliago conduzida no campo e em laboratérios das universidades, ha também as avaliagdes de ataque de pragas e doencas e infestagdes de plantas daninhas, principalmente as anuais que devem ser imediatamente removidas. 28 eM BRANCO Incr be PESCUAE PRESERVACAO AMBIENTA-IPPA EFT NTo Tes NPM =A a ENON AE OE NIP.) ETAPA/ TAREFA rl,rle Ang, | Ang | Ano Recaracterizacao do sitio Reconfiguracao do relevo; Remogao e armazenamento do solo superficial da area do canal,_©« Remocao dos bueiros e do aterro que recobre os mesmos; Recapeamento das areas a serem .; revegetadas com o solo superficial; Wdentificagao das espécies a serem plantadas; Ss ‘Avaliagao das fontes de sementes e escolha da area de producao de mudas; Produgdo de mudas; © Composigao das espécies basicas e _ =| adigdes necessérias; Formagao de populagdes base; Caracterizagao e preparo do solo ‘Aplicagao de técnicas apropriadas de anti ‘Operagoes de plantio e replantio; ‘Nutrigao complementar das plantas, controle de erosao e de plantas it Implantagao de quebra-ventos; e Manutengao, monitoramento © avaliagao do alcance de metas. Nos anos seguintes ao plantio seré realizada uma avaliagao para o acompanhamento do sucesso das espécies plantadas, prossegi processo de manutengao, com plantio e replantio necessérios. isn 06 RECLPERACHO OA AREA DEORADADL-PRAD 28 poe @ Oe FP Se FS ee ee 8 eee ee ee Ee eM BRANCO > ) , 7 7 ) , ] ) y » ? > J J » J e Seeeeeeveevervuevwvwvvuvvvvvuvvweerereye” Insure Oe PeSOUIS €PRESERVACKO AMBIENTAL —IPPA ur 4 RES 43.1. ART N°021000000370000202 do Profissional Habilitado. 13.2. N de inscrigao no Cadastro Técnico Federal: 527.333 414.1. Do Proprietario: > J ey =n os So (i fem 14.2. Do Elaborador / Executor: (fe lille de, Chant Puno oe Recumenncho as eM BRANCO FORMACAO TECNICA N° 59/07 - DIPRAM/IBAMA/AL, DOC. N° 001331/2007 IBAMA/MMA/AL OL. Objetivo A presente Informagao Técnica trata da andlise de adequagdes que foram exigidas no Oficio n° 790/07 GAB/SUPES/IBAMA/AL, resultante da andlise anterior contida na Informagdo Técnica n° 051/07 DIPRAM/IBAMA/AL, referente ao PRAD vinculado ao Processo n° 02003.000630/2006-83 IBAMA/MMA/AL e a Agao Civil Publica conduzida no Processo n° 02006.80.006394-7, que tramita na 2* Vara de Justiga Federal da Segao Judiciaria de Alagoas. >» ) ) ) 7 ) » > ) > , 02. Andlise da Adequacio do PRAD © referido PRAD apresenta-se em sua 4° (quarta) versdo veiculada através do Documento protocolado sob o n® 001331/2007- MMA/IBAMA/AL. Analisando 0 contetido do referido Plano, verifica-se que foram atendidas as exigéncias indicadas na Informagao Técnica anterior, sendo reformulados os aspectos elencados. 03. Conclusaio Considerando a evolugdo das adequagdes ¢ reformulagdes subseqiientes, conduzidas de acordo com 0 Roteiro Basico fornecido por {a DIPRAM/IBAMA, conforme as exigéncias das andlises contidas nas Informagées ‘Técnicas n°s. 079/2006, 044/2007 e 051/2007 — DIPRAM/ IBAMAJAL ¢ respectivos Oficios n°s. 1536/2007, 561/2007 e 790/2007, verifica-se em termos conclusivos que 0 contetido do PRAD apresentado nesta 4* (quarta) verso atende aos pré - requisitos necessdrios para os fins a que se destina, encontrando-se tecnicamente apto para a homologagdo judicial Pelo exposto, sugere-se encaminhar a demanda objetivando os procedimentos de ordem juridica, sob a condugao da DIJUR. EM, 14/11/07 CAH ava hes aero H.W Paulo Goes Jo Auto ls wif Ha Dace | (ich tad Analista Female toes ‘Analisis Ambleta BAMA AL Taal A. NBAMAJ AL cit @RANCO 14a DESPACHO N° 223/07-DIPRAM/IBAMA/AL_ DOC. N° 001331/2007 IBAMA/MMA/AL wswyrwwy poe Senhor Superintendente, Estamos encaminhando a Informagao Técnica n° 059/07- DIPRAM/IBAMA/AL que considerou a 4° (quarta) versio do PRAD apresentado pelo Sr. Teméteo Correia, apto a homologagao judicial, conforme a Agito Civil Publica conduzida pelo Proceso n° (02006.80.006394-7, em tramitagao na 2° Vara de Justia Federal da Segao Judicidria de Alagoas Tendo em vista a evolugdo da tramitagdo dos documentos subsequentes protocolados conforme as exigéncias contidas nas andlises veiculadas nas informagdes técnicas e respectivos oficios encaminhados ao Infrator, que resultaram nas adequag6es € reformulagées até a iiltima versao do PRAD, juntamos 0 respectivo quadro demonstrative dos procedimentos, objetivando a remessa ao MPF. © Entretanto, solicitamos que previamente seja providenciada copia completa do referido material para esta DIPRAM, incluindo as plantas de situagdo e fotografias coloridas e copia para a DIJUR visando,a juntada ao Processo n° 02003.000630/2006-83 IBAMA/MMAVAL, que se encontra naquela Divistio, com relagdo aos procedimentos de ordem juridica. EM, 14/11/0. eee3ae@aen@eoooouourvrervvrrerryyY*”~. e wabndinrinta aa Bapocko Aap» pom ereamin hadtos : «OF mt ae acer Gob /sures/Ré pl m.PP. Gob [Suves! PE pl Ditkam pf fide. a4 si/oF Marcia 2 T6€sico Operacional IBAMA/ AL of. dip, memo 22/0 » memo 283/04 Gob) Saves JA+ pene eqaeegeeeeeeeee ° ° ae - eM Branco

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