Professional Documents
Culture Documents
CAMPUS CUIABA
DEPARTAMENTO DE ELETRO-ELETRONICA
CUIABA-MT
2009
CAMPUS CUIABA
DEPARTAMENTO DE ELETRO-ELETRONICA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
COMPARTILHAMENTO DE SITES
A atual tendência de restrição a implantação de novos sites pelas Prefeituras de todo o país,
movidas pela preocupação da população em geral com a poluição visua l das cidades e possíveis
efeitos da radiação eletromagnética sobre a saúde humana, leva as Operadoras cada vez mais em
Inicialmente o compartilhamento entre Operadoras era evitado, pois a competição por cobertura
era um diferencial de vendas. Hoje praticamente todas as áreas urbanas já são cobertas e o
diferencia l de cobertura mudou de cobertura outdoor para cobertura indoor. Como conseqüência
desta corrida por cobertura, houve uma multiplicação de torres e estruturas próprias para instalação
mercado dedicadas exclusivamente a alugarem espaço em torres e estruturas, tais como prédios e
caixas d'água.
Com o leilão de novas bandas de freqüência pela Anatel, as próprias Operadoras passaram a
possuir sistemas em bandas de freqüências distintas em sua própria rede. A utilização da mesma
infra-estrutura existente passou a ser a solução mais lógica para implantação da nova rede. Isso
Novas leis de ocupação de solo, inc luindo regras correlacionando a altura da estrutura com o recuo
exigido às laterais do terreno, mobilização da sociedade contra a poluição visua l causada pelas
atrasos nos prazos de instalação de sites, sendo muitas vezes impedidas de atender a determinada
região.
Além destes fatores, a utilização de antenas de alto ganho e a configuração de antenas necessárias
Existem muitos níve is de compartilhamento, começando com apenas o espaço físico para
condicionado, energia AC e DC, meio de transmissão, feeders até chegar às antenas. Tudo
Operadora.
Vamos nos ater aos requisitos de RF com relação ao compartilhamento entre sites, pois a cobertura
de RF é o objetivo fina l da atividade:
Do ponto de vista de RF, os valores para definição de isolação entre sistemas dependem de dois
parâmetros: o nível máximo aceitável de emissão de espúrios e o níve l máximo de potência fora da
• Tipo de disposição física possível para a instalação das antenas: horizontal, vertical ou
• Cuidadosa seleção do tipo e modelo de antena, com a adequação dos ângulos de abertura
• Calcular a distância entre antenas necessária para atingir o valor de isolação requerido pelo
fabricante da BTS.
A seleção da antena deve levar em consideração seu ângulo de abertura horizontal e vertical e o
pense como é difícil conseguir separação horizonta l entre antenas quando montadas num poste.
Conciliar os requisitos de isolação com o objetivo de cobertura também é uma tarefa difíc il e que
deve ser tratada com cuidado. Muitas vezes uma alteração de azimute de uma antena é a chave
Dados precisos de isolação como os demonstrados abaixo se tornam ferramentas vita is para a
viabilização de um compartilhamento.
A tabela mostra um exemplo aplicação prática do posic ionamento das antenas e sua relação com a
isolação conseguida :
D=0m 37 dB 50 dB > 45 dB
D = 0,5 m 45 dB 54 dB -
D = 1,0 m 49 dB 57 dB -
D = 2,0 m 50 dB 61 dB -
D = 4,0 m 55 dB 65 dB -
Espaçamento de freqüências
O compartilhamento entre sites GSM-900 e sites que operem na faixa de 800MHz necessitam de
especial atenção para atender aos requisitos de isolação entre antenas. Veja o gráfico abaixo que
Nesta situação, mesmo uma precisa alocação das antenas não será suficiente para garantir a
isolação necessária para evitar a degradação de performance dos sistemas. A adoção de filtros
O exemplo a seguir mostra o ganho de isolação conseguida com a utilização de filtros para a faixa
Essa mesma situação ocorre com a banda de freqüências entre o PCS-1900 e a utilização do
UMTS-2100, pois a banda de recepção do UMTS está muito próxima da banda de transmissão do
Sistemas irradiantes são praticamente imunes à tecnologia: desde que o sistema irradiante seja
definido adequadamente, novos serviços poderão ser implantados sem substituí-los, reduzindo o
Um bom exemplo é a adoção de antenas 1800/2100 MHz em sites GSM. Com isso, a implantação
funcionamento. Com o uso de diplexadores, até mesmo o cabeamento existente poderá ser
Planejando sua rede adequadamente, alguns itens podem ser otimizados, possibilitando um melhor
1. Custo inicial dos equipame ntos: uma mesma antena e cabeamento podem ser utilizados
para um sistema existente e também utilizados para implantar o novo serviço. A diferença
de preço entre um equipamento single - band e um wideband deve ser analisada já visando
reduzido. Haverá apenas alterações na parte interna da BTS, evitando alteração na infra-
3. Reutilização de siste ma irradiante existe nte: seja o site previsto para cobertura indoor ou
outdoor, não haverá nenhuma a lteração na parte externa do site, reduzindo a possibilidade
de intervenção externa. Torna mais fácil a aprovação da nova instalação junto a Prefeitura,
ao Condomínio ou a Comunidade.
4. Siste ma indoor wideband : Em soluções indoor, todo o sistema deverá ser preparado para
uma solução wideband, inc luindo antenas, divisores de potência, cabos irradiantes, etc.
5. Ante nas com dupla polarização: Facilita a instalação, reduzindo o número de antenas e
tais como torres ou postes, torna sua construção mais barata. Em estruturas já existentes,
adaptação de infra-estrutura.
ALUGUEL DE SITES
Este tutorial tem como objetivo orientar o leitor para planejar um projeto de uma Estação de
aumentando a confiabilidade e qualidade do sistema, sendo muito importante em diversas áreas desde
uma simples urbanização do terreno até transmissões de alta velocidade via satélite.
Para obtermos excelência nas execuções de cada projeto, temos que levar em consideração as normas
aplicáveis de acordo com o tipo de estação com seu devido planejamento e análise de custos,(Barradas
1980).
Premissas de Infra-estrutura
Nesta etapa são definidos os conceitos básicos para orientar a execução de um projeto de uma Estação
de Telecomunicações.
A infra-estrutura da Estação abrange as facilidades de instalações que são utilizadas para apoiar o
desempenho das funções dos equipamentos ou desempenhar funções de proteção e segurança. Sob este
ponto de vista podemos classificar a infra-estrutura em:
1. Instalações Prediais;
3. Sistema de Combustível;
7. Pátio Externo;
Gerência de Infra-estrutura
Esta etapa é realizada com a ajuda da estrutura organizacional da gestão do projeto apresentado. Essa
etapa engloba toda a fase de planejamento físico das atividades e seu correspondente planejamento
econômico/financeiro.
O produto desta etapa é depende do “gerente ou gestor do projeto”, cujo grau de perfeição está
diretamente ligado ao sucesso ou fracasso do empreendimento.
O organograma abaixo apresenta uma estrutura administrativa para planejar e controlar os projetos em
execução, que geralmente terá as seguintes atividades:
transmissão com projeção inicial e final, permitindo a comparação da implantação de uma Estação,
entre um
prédio locado e um terreno locado, ambos com seus devidos custos, sendo então avaliados também
numa
linha do tempo, respeitando o fluxo de ações conforme abaixo:
Para obtermos uma pesquisa satisfatória de um Site é importante sabermos qual a sua projeção.
Essa projeção poderá ser efetuada através de uma análise de demanda obtendo uma projeção inicial e
final, quantificando em equipamento de transmissão, conforme exemplo apresentado na tabela abaixo.