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Pagina 1 LEI N? 2.509/97 De, 10 de Dezembro de 1997. DISPOE SOBRE 0 CODIGO TRIBUTARIO DO MUNICIPIO DE PATOS E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. O PREFEITO CONSTITUCIONAL DO MUNICIPIO DE PATOS, ESTADO DA PARAIBA: Fago saber que o Poder Legislative DECRETA e eu sanciono a seguinte Lei; DISPOSICAO PRELIMINAR Art. 1° - Esta Lei disciplina 0 Sistema Tributério do Municipio de PATOS, dispondo sobre os fatos geradores, incidéncia, aliquotas, langamentos, cobranga e fiscalizagdo de tributos municipais ¢ estabelece normas gerais de Direito Tributdrio do Municipio, sem prejuizo da respectiva Legislagdo Complementar supletiva ou regulamentar. LIVRO PRIMEIRO TRIBUTOS DO MUNICIPIO TITULO T ESPECIES DE TRIBUTOS Art. 2° - Além dos tributos que vierem a ser criados ou transferidos sua competéncia, integram o Sistema Tributario do Municipio. a Lei °2.509/97 10/12/1997 Pagina 2 I- IMPOSTOS a) sobre a propriedade predial e territorial urbana; b) sobre servigos de qualquer natureza; ¢) transmissao de bens iméveis, “inter-vivos” Il- TAXAS: a) em fungao do poder de policia do Municipio; b) em decorréncia da utilizagio fetiva ou potencial de servigos publico municipais especificos e divisiveis, prestados a0 contribuinte ou postos sua disposigzio Ul - CONTRIBUIGAO DE MELHORIA TITULO 11 IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA CAPITULO 1 FATO GERADOR E INCIDENCIA Art. 3° - O Imposto Predial e Territorial Urbano tem como fato gerador a propriedade, 0 dominio util ou a posse de bem imvel por natureza ou por acessio fisica como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Municipio e de seus Distritos, § 1° - Para 0s efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana do Municipio ¢ de seus Distritos em que se observa 0 requisito minimo da existéncia de, pelo menos, dois dos seguintes melhoramentos, construidos ou mantidos pelo poder publico: Lei ° 2.509/97 10/12/1997 Pégina 3 1. meio-fio ou calgamento, com canalizagiio de aguas pluviais; II. abastecimento de agua; TIL sistema de esgotos sanitarios; IV.rede de iluminagéo publica, com ou sem posteamento para distribuigao domiciliar, V. escola primaria ou posto de saide a uma distancia de 3 ( trés ) quilometros de imével considerado § 2° - Considera-se, também, zona urbana, a Area urbanizavel, ou expansio urbana, constante de loteamento aprovado pelo orgdo competente, destinado @ habitagao, 4 indistria ou ao comércio, mesmo que localizada fora das zonas definidas no paragrafo anterior. § 3° - Nos casos de ampliagdo ou redugao dos limites da zona urbana a incidéncia ou nao do imposto sobre os iméveis incluidos ou excluidos, so tera efeito a partir do exercicio financeiro seguinte. Art. 4° ~ A incidéncia do imposto, sem prejuizos das cominagdes cabiveis, independe cumprimento de quaisquer outras exigéncias legais, CAPITULO 1 CONTRIBUINTES E RESPONSAVEIS Art. 5° - Contribuinte do Imposto é © proprietario do Imével, 0 titular do seu dominio itil, ou o seu possuidor a qualquer titulo, mas 0 tributo constitui Gnus real, acompanhando o imével em todas as mutagdes de dominio, Art. 6° - Respondem, solidariamente, pelo pagamento do imposto, além do “a / Lei ° 2.509/97 fr 10/12/1997 \ Pagina 4 L 0 titular do direito de usufruto, de uso ou habilitagao; IL. 0 compromissrio comprador; Tio comodatario ou credor anticrético. § 1° - O titular do prédio ou o titular do dominio itil é solidariamente responsavel pelo pagamento do imposto devido pelo titular do usuftuto, de uso ou habilitagao. § 2 - O promitente vendedor do iméovel é solidariamente responsivel pelo pagamento devido _ pelo compromissario comprador. Art. 7 - Considera-se ocorrido 0 fato gerador a 1° de janeiro de cada ano, ressalvados os prédios construidos durante o exercicio, cujo fato gerador ocorreré, inicialmente, na data da concessao do “habite-se”. CAPITULO TIT INSCRICAO Art. 8° - Serao obrigatoriamente inscritos no Cadastro Imobiliario Fiscal do Municipio os iméveis existentes como unidades auténomas no Municipio e seus Distritos e os que venham a surgir por desmembramento ou remembramento dos atuais, ainda que sejam beneficiados por isengdes ou imunidades, relativas ao imposto. Parégrafo Unico - Unidade auténoma é aquela que permite uma ocupagao ou utilizagao privativa ¢ que seu acesso se faga independentemente das demais ou igualmente com as demais, por meio de 4reas de acesso ou circulagdo comum, mas nunca através ou por dentro da outra. Lei °2.509/97 10/12/1997 Pagina > Art. 9° - Far-se- a inscrigao: 1. pelo contribuinte, até 30 ( trinta ) dias contados da data de concessio de “habite-se” ou registro do titulo de aquisigao do imével; IL. pela fiscalizacdo, de oficio, nos casos do artigo 26; Ill.em casos especiais, na forma e época estabelecidas por Decreto do Executive e pelos respectivos atos normativos que forem baixados pelo Prefeito do Municipio. Art. 10 - As declaragées prestadas pelo contribuinte ou responsavel, no ato da inscrigao, nao implicam na sua aceitagao pelo Fisco, que podera sempre revé-las. Art. 11 - A inscrig&o, alterago ou retificagao de oficio, nao exime o infrator das multas estabelecidas neste Cédigo. Art. 12 - Até o dia 10 de cada més, os Oficiais do Registro de Iméveis enviariio a Secretaria de Finangas os atos relativos a imoveis, inclusive, escrituras de enfiteuse, anticrese, hipoteca, arrendamento, bem como das averbagdes, inscrigdes ou transcrigdes realizadas no més anterior. CAPITULO IV DO LANCAMENTO Art. 13 - O langamento do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana serd feito, anualmente, um para cada imével, com base nos elementos constantes no Cadastro Imobiliatio Fiscal, quer dectarados pelo contribuinte, quer apurados pelo Fisco Art. 14 - Sera arbitrado pela Administragio e anualmente atualizado, através do Poder Executivo, o valor venal do imével, com base nas suas caracteristicas e condigées peculiares, ) y Lei ° 2.509/97 10/12/1997 Pagina 6 levando-se em conta, entre outros fatores, sua forma, dimensao, utilidade, localizagao, estado de construgao, valores da areas vizinhas ‘ou situadas em zonas economicamente equivalentes, custo unitario da construgao € os valores aferidos no mercado imobilidrio. Art. 15 - Na hipotese de condominio, o imposto podera ser langado em nome de um, de alguns ou de todos os co- proprietarios, porém, de condominio cujas unidades, nos termos da lei civil, constituem propriedades aut6nomas, 0 imposto sera lancado em nome individual dos respectivos proprietarios das unidades. Art. 16 - Far-se-4_langamento anualmente, exigido 0 imposto de uma sO vez ou em parcelas, conforme dispuser norma complementar baixada pelo Prefeito Municipal. Art. 17 - A qualquer tempo poderiio ser efetuados langamentos omifidos por qualquer circunstdncia, nas épocas proprias, promovidos langamentos aditivos, retificadas falhas dos langamentos existentes, bem como feitos langamentos substitutivos Paragrafo Unico - Os langamentos relativos a exercicios anteriores serdo de conformidade com os valores € disposigdes legais das épocas a que os mesmos se referirem ‘Art. 18 - Os contribuintes do imposto sobre propriedade predial e territorial urbano terao ciéncia do langamento por meio de notificagao pessoal e outros previstos na legislagao brasileira, que ficam integrados a este Codigo. Lei °2.509-97 10/12/1997 Pégina 7 CAPITULO V DA BASE DE CALCULO E DAS ALIQUOTAS Art. 19- A base de céleulo do imposto é 0 valor venal do imovel Art. 20- © valor venal do imével ¢ obtido da seguinte forma: IL. Para os terrenos, 0 produto da testada ficticia pelo seu valor do logradouro ; Il- Para as edificagdes, a soma dos produtos da testada ficticia pelo seu valor do logradouro mais o produto da area construida pelo valor unitario do metro quadrado de construgao. Ast, 21- © Poder Executivo devera proceder , a cada ano, as alteragdes necessérias a atualizago da Planta Genética de Valores de Terreno e da Tabela de Pregos de Construgio. Art, 22- Para serem estabelecidos, na Planta Genérica, 08 valores dos logradouros, considerar-se-do os seguintes elementos: L- rea geogrifica onde estiver situado 0 logradouro; Tl-os servigos piiblicos ou de utilidade publica existentes no logradouro; IIl- indice de valorizago, tendo em vista 0 mercado imobilidtio; IV- outros dados relacionados com 0 logradouro; § 1° - Os valores do metro linear da Testada Ficticia, apresentados por setores grupos, sio os definidos na Tabela V. § 2 - Os setores e grupos de que trata o parigrafo anterior deste artigo serio definidos pelo Poder Executivo, considerando-se os critérios de valoragdo dos logradouros da cidade, inclusos na Planta Genérica de Valores de Terreno. ) Lei ° 2.509/97 yf 10/12/1997 Pagina 8 Art. 23- A Tabela de Pregos de Construgio estabelecera © valor do metro quadrado de construgio com base nos seguintes elementos: I- tipo de construgao II- qualidade de construgao § 1° - O Poder Executivo poderd estabelecer, até o limite de 40%(quarenta por cento), fatores de corregio dos valores constantes da Tabela de Precos de Construgdo tendo em vista o estado de conservagio do imével, o tempo de construgdo ¢ de outros dados com ele relacionados. § 2° - O valor do metro quadrado de construgio de que trata 0 “caput” deste artigo é 0 definido na Tabela VI. Art. 24- A parte do terreno que exceder de 5(cinco) vezes a area edificada, observadas as condigdes de ocupagio do terreno definidas por legislago disciplinadora do uso e ocupagao do solo, fica sujeita & incidéncia do imposto calculado com aplicagao da aliquota prevista para imével nao edificado, § 1° - Para efeito de célculo do imposto, manter-se-4 a qualificagio do imével como nfo edificado quando constatada a existéncia de: I- prédios em construgio II- prédios em ruinas, inserviveis para utilizagio de qualquer tipo; § 2° - Considera-se edificago a construgio existente, independentemente de sua estrutura, forma, destinago ou utilizagio Art. 25- Fica 0 Poder Executivo autorizado a reduzir até 30%(trinta por cento) o valor venal da unidade imobiliaria, como definido no art. 20 desta Lei, desde que atendendo as suas peculiaridades ou a fatores de desvalorizagdo supervenientes, enquanto permanecerem tais circunstancias, Lei ° 2509/97 we 1012/1997 Pagina 9 Art. 26- A base de calculo do imposto podera ser arbitrada pelo Secretério de Finangas quando: I- 0 contribuinte impedir a coleta de dados necessarios 8 fixagtio do valor venal do iméve!; Il- 0 imével edificado se encontrar fechado ou inabitado € nao for localizado o seu proprietério ou responsavel. Pargrafo Unico- Nos casos dos incisos I e II deste artigo, 0 calculo dos fatores tidos como inacessiveis seré feito por estimativa, considerando-se os elementos _circunvizinhos comparando-se o tipo de construgdo com os prédios semelhantes. Art. 27- O imposto incidira sobre o valor venal do imével a razio de I- 1,0%(um por cento) para os iméveis niio edificados, IL- Para os iméveis edificados: a) 0,5%(cineo décimos por cento) para os imoveis residenciais, b) 0,7%(sete décimos por cento) para os iméveis nao residenciais. CAPITULO VI DO RECOLHIMENTO Art. 28 - O pagamento do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana far-se-A através de quota Gnica, ou em parcelas mensais, no maximo de 6(seis), corrigidas monetariamente, conforme estabelecer 0 Poder Executive através de norma complementar. Pardgrafo Unico - O sistema de pagamento parcelado estabelecido neste artigo nao impede o contribuinte de efetuar o Lei ° 2.509/97 10/12/1997 Pégina fi cuja situagdo esteja definida na Lei Federal n? 5.315, de 12 de setembro de 1967, permanecendo o beneficio, por falecimento destes, a vitiva, enquanto neste estado e, ainda ,ao filho menor ou de maior invalido; I. 0 imével cedido gratuitamente para funcionamento de ensino gratuito, legalizado ou autorizado; IIL. © imovel residencial localizado no Municipio, excetuados os apartamentos ¢ quitinetes, cuja area construida n&o ultrapasse a 50m” (cingiienta metros quadrados ), desde que outro nao possua 0 seu proprietario ou cénjuge, filho menor ou maior invalid. IV. imével pertencente a vitiva pensionista de servidor piblico municipal ¢ estadual, enquanto neste estado e, ainda, ao filho menor, ou maior invalido, demais relativamente ao prédio que Ihe serve exclusivamente de residéncia e desde que outro nao possua no Municipio Art. 34 - Sera concedida redug&o de 50% ( cingiienta por cento ) do Imposto predial ao I- imével pertencente a associagdes de classe; relativamente aos prédios de sua propriedade, no todo ou em parte, onde estejam instalados seus servigos. II- imével_ pertencente ao servidor publico municipal e estadual, ativo ou inativo, relativamente ao prédio que the serve exclusivamente de residéncia e desde que outro nfo possua no Municipio, nem sua mulher, filho menor ou maior invalido. Art. 35 - A isengio, bem como a redugao do imposto, seré concedida por despachos da autoridade competente e dependera de requerimento do interessado mediante apresentagao de documentos comprobatérios que preencham os requisitos fixados em regulamento, renovada de dois em dois anos. Lei ° 2.509/97 10/12/1997 Pagina CAPITULO VIII FISCALIZACAO Art. 36 - Os prédios ¢ terrenos ficam sujeitos a fiscalizago Municipal e no podem seus proprietarios, titulares do dominio util, possuidor a qualquer titulo, administradores ou locatarios impedir visitas de agentes fiscais ou funciondrios cadastradores ou negar-lIhe informagoes de interesse da Fazenda Publica, desde que o fagam nos limites do direito ¢ da ordem. Art. 37 - Os tabeliaes, escrivaes, oficiais do registro de imével ou quaisquer outros serventudrios publicos ndo poderdo lavrar escrituras de transferéncias, nem transctig&o ou inscrig&o de imovel, lavrar termos, expedir instrumentos ou titulos relativamente a atos de transmissiio de imével ou direitos a eles relativos, sem a prova antecipada do pagamento dos impostos imobilirios que sobre os mesmos incidam, ou de isengdo, se for 0 caso. Art. 38 - Os documentos ou certidées comprobatérios de quitagio do imposto, obrigatoriamente nas escrituras de transferéncias do imével, na forma da lei, sero arquivados em cartério para exame, a qualquer tempo, pela administragio fazendaria do Municipio. Art. 39 - A autoridade responsavel pela concessio do “habite-se”, to logo concedido, devera remeter o respective certificado & Secretaria de Finangas do Municipio, juntamente com o processo de demais dados relativos & construgao ou reforma para o fim de inscrigdo do imével, langamento e fiscalizago dos tributos devidos. Lei °2.509/97 10/12/1997 Pagina 13 Paragrafo Unico - Compete a Secretaria de Finangas do Municipio a entrega ao certificado de “habite-se”, mediante a prova de pagamento dos tributos devidos ou do cumprimento de qualquer outra obrigagio tributaria, pelo proprictario do imovel, titular do dominio itil ou sem possuidor a qualquer titulo. TITULO HT IMPOSTO SOBRE SERVICOS DE QUALQUER NATUREZA CAPITULO 1 ATO GERADOR E INCIDENCIA Art. 40 - O imposto sobre servigos de qualquer natureza tem como fato gerador a prestag&io, por empresa ou profissional auténomo, com ou sem estabelecimento fixo, de servigo que n&o configure, por si s6, fato gerador de imposto de competéncia da Uniao ou dos Estados. § 1° - Os servigos incluidos nos itens constantes da Lista de Servigo ficam sujeitos apenas ao imposto sobre servigos, ainda que a sua prestagao envolva fornecimento de mercadorias, excetuados 0s casos nela previstos § 2° - O fornecimento de mercadorias com prestagao de servigos no especificados na Lista de Servigos, no esta sujeito ao imposto sobre servigos de qualquer natureza. § 3° - O contribuinte que exercer, um carater permanente ou eventual, mais de uma atividade das relacionadas na Lista de Servigos, ficar sujeito ao imposto sobre cada uma delas, inclusive quando se tratar de profissional aut6nomo. § 4°- A Lista de Servigos, em sendo da competéncia de Lei Complementar Federal, nos termos do artigo 156, inciso IV da Constituigao Federal, e quando da data da sua publicagao no Diario Lei °2.509/97 fet 10/12/1997 Oficial da Unio, incorporar-se-d a este codigo, passando a ter vi Pagina 14 e eficicia, para os efeitos de que trata este artigo, da Lei Complementar publicada. LISTA DE SERVICOS (Lei Complementar 56, de 15 de dezembro de 1987) Lei ° 2,509/97 SERVICOS DE: 01 - Médicos, inclusive anélises clinicas, eletricidade médica, radioterapia, ultra-sonografia, radiologia, tomografia e congéneres. clinicas, sanatorios, laboratorios de analise, ambulatérios, —prontos —_socorros, icémios, casas de saiide, de repouso e de recuperagaio e congéneres. 03 - Bancos de sangue, leite , pele, olhos, sémen congéneres. 04 - Enfermeiros, obstetras, ortépticos, fonoaudidlogos, protéticos ( protese dentaria), 05 - Assisténcia médica e congéneres previstos nos itens 1,2 € 3 desta lista, prestados através de planos de medicina de grupo, convénios, inclusive com empresas para assisténcia a empregados. 06 - Planos de saiide, prestados por empresa que nao esteja incluida no item 5 desta lista e que se cumpram através de servigos prestados por terceiros, contratados pela empresa ou apenas por esta, mediante indica¢ao do beneficiario do plano. 07 - Vetado. 08 - Médico Veterinario. 09 - Hospitais veterinarios, clinicas_ veterinarias ¢ congéneres. ) 10/12/1997 fF Lei ° 2.509/97 Pagina 15 10 - Guarda, tratamento, adestramento, embelezamento, alojamento e congéneres, relativos a animais. 11- Barbeiros, cabeleireiros, manicuras, pedicuros, tratamento de pele, depilagao e congéneres. 12-Banhos, duchas, sauna, massagens, gindsticas ¢ congéneres, 13 - Varrigdo, coleta, remogao ¢ incineragao de lixo. 14 - Limpeza e dragagem de portos, rios e canais. 15 - Limpeza , manuteng&io ¢ conservagao de iméveis, inclusive vias piblicas, parques e jardins. 16 - Desinfecgao, imunizagao, higienizacao, desratizagao ¢ congéneres. 17-Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza, e de agentes fisicos e biolégicos. 18 - Incineragao de residuos quaisquer. 19 - Limpeza de chaminés, 20 - Saneamento ambiental e congéneres. 21 - Assisténcia técnica. 22 - Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, no contida em outros itens desta _ lista, organizagio, programagaio, _ planejamento, assessoria, processamento de dados, consultoria técnica, financeira ou administrativa. 23-Planejamento, coordenagio, programagio ou organizagao técnica, financeira ou administrativa, 24 - Analise, inclusive de sistemas, exames, pesquisas € informagées, coleta e processamento de dados de qualquer natureza 25 - Contabilidade , auditoria, guarda-livros, técnicos ou contabilidade e congéneres. 26 -Pericias, laudos, exames técnicos e andlises técnicas, 27 - Tradug6es e interpretagoes. 10/12/1997 Pagina _ 16 28 - Avaliagio de bens. 29 - Datilografia, estenografia, expediente, secretaria em geral e congéneres, 30 - Projetos, célculos e desenhos técnicos de qualquer natureza. 31- Aerofotogrametria (inclusive interpretacio_), mapeamento € topografia. 32-Execugio, por administragdo, empreitada ou subempreitada, de construcio civil, de obras hidraulicas e outras obras semelhantes e respectiva engenharia consultiva, inclusive servigos auxiliares ‘ou complementares ( exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de servigos, fora do local da prestagio dos servigos, que fica sujeito ao ICMS ). 33 - Demoligao. 34 - Reparag&o, conservagdo e reforma de edificios, estradas , pontes, portos e congéneres ( exceto 0 fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos servigos fora do local da prestacaio dos servigos, que fica sujeito ao ICMS ). 35- Pesquisa , perfuragio, cimentagdo, perfilagem, estimulago € outros servigos relacionados com a explorago ¢ exportagao de petrdleo e gas natural. 36 - Florestamento e reflorestamento. 37 -Escoramento e contengiio de encostas e servigos congéneres, 38 - Paisagismo, jardinagem e decorag&io ( exceto o fornecimento de mercadorias, que fica sujeito ao ICMS ). 39 - Raspagem, calafetagiio , polimento, lustragio de a pisos, paredes e divisorias. Lei °2.509/97 ft 10/12/1997 Pagina 17 40 - Ensino, instrugo, treinamento, avaliagio de conhecimentos, de qualquer grau ou natureza. 41-Planejamento, organizagio e administragio de feiras, exposig&io , congressos e congéneres. 42 - Organizagao de festas e recepgdes: “buffet” ( exceto 0 fornecimento de alimentagdo e bebidas que ficam sujeito ao ICMS ). 43 - Administragao de bens e negocios de terceiros e de consorcios, 44- Administragao de fundos mituos ( exceto a realizada por instituigdes autorizadas a funcionar pelo Banco Central ). 45 - Agenciamento, corretagem ou intermediagao de cambio, de seguros e de planos de previdéncia privada ) 46 - Agenciamento , corretagem ou intermediago de titulos quaisquer ( exceto os servigos executados por instituigdes autorizadas a fincionar pelo Banco Central ). 47 - Agenciamento , corretagem ou intermediagao de direitos da propriedade industrial artistica ou literaria. 48 - Agenciamento, corretagem ou intermediagio de contratos de franquia (“franchise”) e de faturagao (“factoring”) ¢ 0s servigos prestados por instituigSes autorizadas a funcionar pelo Banco Central ), 49 - Agenciamento, organizagao, promogo e execugaio de programas de turismo, passeios, excurs6es, guias de turismo e congéneres. 50 - Agenciamento, corretagem ou intermediagao de bens moveis e iméveis nao abrangidos nos itens 45, 46, 47 € 48, ) Lei °2.509/97 oi 10/12/1997 4 Let °2.509/97 Pagina _I8 51 - Despachantes. 52 - Agentes de propriedade industrial. 53 - Agentes da propriedade artistica ou literaria. 54 - Leilao. 55 - Regulagao de sinistros cobertos por contatos de seguros; inspegio ¢ avaliagio de riscos para cobertura de contratos de seguros, prevengdo e geréncia de riscos seguraveis, prestados por quem nao seja o proprio segurado ou companhia de seguro. 56-Armazenamento, depdsito, carga, descarga, arrumagao ¢ guarda, de bens de qualquer espécie ( exceto deposito feitos em instituiges financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central ). 57 - Guarda e estacionamento de veiculos automotores terrestres. 58 - Vigilancia ou seguranga de pessoas ¢ bens. 59 - Transporte, coleta, remessa ou entrega de bens ou valores, dentro do territorio ou Municipio. 60 - Diversées publicas: a) Cinemas, “taxi dancings” e congéneres; b) Bilhares, boliches, corridas de animais e outros jogos; c) Exposigdes, com cobranga de ingressos; d) Bailes, “shows”, festivais, recitais e congéneres, inclusive espetéculos que sejam também transmitidos, mediante compra de direitos para tanto , pela televisdo, ou pelo radio; ©) Jogos eletrénicos; f) Competigdes esportivas ou de destreza fisica ou intelectual com ou sem a participagio do espectador, inclusive a pe 10/12/1997 Lf Lei ° 2509/97 Pagina 19 venda de direitos a transmissao pelo radio ou pela televisio; g) Execugdo de misica, individualmente ou por conjuntos, 61 - Distribuigdo e venda de bilhete de loteria, cartées, pules ou cupons de apostas, sorteios ou prémios. 62 - Fornecimento de musica, mediante transmissao por qualquer processo, para vias publicas ou ambientes fechados ( exceto transmissdes radiofOnicas ou de televisao ). 63 - Gravagao e distribuigao de filmes ¢ “video-tapes”. 64-Fonografia ou gravagio de sons ou ruidos, inclusive trucagem, dublagem e mixagem sonora. 65 - Fotografia e cinematografia, inclusive revelagio, ampliagdo, cépia, reproducdo e trucagem. 66-Produgdo, para terceiros, mediante ou sem encomenda prévia, de espetaculos, entrevistas congéneres. 67-Colocagio de tapetes ¢ cortinas, com material fornecido pelo usuario final do servigo. 68 - Lubrificagdio, limpeza ¢ revisio de maquinas, veiculos, aparelho e equipamentos ( exceto o fornecimento de pegas e partes, que fica sujeito ao ICMS ). 69 - Conserto, restauragiio, manutengo e conservagao de maquinas, veiculos, motores, elevadores ou de qualquer objeto ( exceto 0 fornecimento de pegas ¢ partes, que fica sujeito ao ICMS ). i YA 10/12/1997 Lei °2.509/97 Pégina 20 70 - Recondicionamento de motores (0 valor das peas fornecidas pelo prestador do servigo fica sujeito ao ICMS ). 71 - Recauchutagem ou regeneragao de pneus para o usuario final. 72 - Recondicionamento, acondicionamento , pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodizagio, corte, _recorte, polimento, plastificagdo e congéneres , de objetos no destinados 4 _—industrializagdo. ou comercializagao. 73 - Lustragio de bens méveis quando o servigo for prestado para usuario final do objeto lustrado. 74 - Instalagdo e montagem de aparelhos, maquinas e equipamentos, prestados ao usuario final do servigo, exclusivamente com material por ele fornecido. 75 - Montagem industrial, prestado ao usuario final do servigo, exclusivamente com material por ele fornecido. 76 - Cépia ou reprodugio, por quaisquer processos, de documentagao e outros papéis plantas ou desenhos 77 - Composig&o grifica, fotocomposi clicheria, zincografia, litografia, e fotolitografia. 78~-Colocagio de molduras e afins, encadernagio, gravagio e dourago de livros, revistas e congéneres. 79 - Locagao de bens moveis, inclusive arrendamento mercantil 80 - Funerais. 81 - Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuario final, exceto aviamento. 82 - Tinturaria ¢ lavanderia, 10/12/1997 Lei ° 2.50997 Pagina 21 83 - Taxidermia. 84- Recrutamento , agenciamento, selegio, colocagao ‘ou fornecimento de mao-de-obra, mesmo em carater temporario, inclusive, por empregados do prestador do servigo ou por trabalhadores avulsos por ele contratados. 85 - Propaganda ¢ publicidade, inclusive promogio de vendas, planejamento de campanhas ou sistema de publicidade, elaborago de desenhos, textos e demais materiais publicitarios ( exceto sua impressio, reprodugio ou fabricagao ) 86 - Veiculagdio © divulgagio de textos, desenhos ¢ outras materiais de publicidade, por qualquer meio ( exceto em jorais, periddicos, radios e televisio ). 87 - Servigos portudrios e aeroportuatios: utilizago de porto ou aeroporto; atracag&o; —_capatazia; armazenagem interna, extema_e —_ especial; suprimento de agua, servigo e acessérios; movimentagio de mercadoria fora do cais 88 - Advogados. 89 - Engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrénomos. 90 - Dentistas. 91 - Economistas. 92 - Psicdlogos. 93 - Assistentes sociais. 94 - Relagdes piblicas. 95 - Cobrangas e recebimentos por conta de terceiros, inclusive direitos autorais, protestos de titulos, sustagao de protestos, devolugaio de titulos nao pagos, manutengio de titulos —_vencidos, fornecimento de posigfo de cobranca ou recebimento e outros servicos correlatos de cobranga ou recebimento ( este item abrange phe 1012/1997 Pagina 22 também os servigos prestados por instituigées autorizadas a funcionar pelo Banco Central ) 96 - Instituigdes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central: fornecimento de talio de cheques; emissio de cheques administrativos, transferéncia de fundos, devolugio de cheques, sustagdo de pagamento de cheques; ordens de pagamento e de crédito, por qualquer meio; emissao ¢ renovagao de cartées magnéticos ; consultas em terminais eletrénicos, pagamentos por conta de terceiros ; inclusive os feitos fora do estabelecimento; elaboracao de fichas cadastrais, aluguel de cofres, fornecimento de segunda via de avisos de langamentos de extrato de conta; emissao de carnés ( neste item nao esta abrangido o ressarcimento a instituigdes financeiras, de gastos com portes de correio, telegrama telex e teleprocessamento, necessarios a prestagiio dos servigos. 97 - Transporte de natureza estritamente municipal 98- Comunicagdes telefonicas de um para outro aparelho dentro do mesmo Municipio. 99 - Hospedagem em hotéis, pensdes e congéneres ( 0 valor da alimentagao, quando incluido no prego da didria fica sujeito ao imposto sobre servigo ) 100 -Distribui¢ao de bens de terceiros em representagao de qualquer natureza, Art. 41 - A incidéncia do imposto independe: 1. da existéncia de estabelecimentos fixo, I. do cumprimento de quaisquer exigéncias legais, regulamentares ou administrativas, relativas a atividade, sem prejuizo das cominagdes cabiveis, Let ° 2509/97 UL. do resultado financeiro do exercicio da atividade, 10/12/1997 Pagina IV, do recebimento do prego do servigo prestado ou qualquer outra condigdo relativa forma de sua remuneragao. CAPITULO I 1 CONTRIBUINTE Art. 42 - Contribuinte do imposto € 0 prestador do servigo, empresa ou profissional autnomo de qualquer natureza. Paragrafo Unico - Nao sfio contribuintes os que prestam servigos em relagaio de emprego, os diretores e membros de conselhos consultivos ou fiscal de sociedades. Art. 43 - Para os efeitos do imposto, entende-se: I - Por empresa: a) a pessoa juridica, sociedade comercial, civil ‘ou de fato, que exercer, de qualquer modo, atividade econémica de prestagao de servigos; b) a firma individual da mesma natureza. II - Por profissional auténomo: a) o profissional liberal assim considerado todo aquele que realiza trabalho ou ocupagdo intelectual ( cientifica, técnica ou artistica ), de nivel universitario ou a este equiparado, com objetivo de lucro ou remuneragao; b) 0 profissional nao liberal, compreendendo todo aquele que, nao sendo portador de diploma universitario ou a este equiparado, desenvolva uma atividade —lucrativa de forma auténoma. Lei ° 2.509/97 10/12/1997 Pégina 24 Paragrafo Unico - Equipara-se a empresa, para efeito do imposto, 0 profissional auténomo que utilizar mais de 03 (trés) empregados, a quaisquer titulo, na execugdo direta ou indireta dos servigos por ele prestados. Art. 44 - So solidariamente responsaveis, além do contribuinte: L. os proprietario de obras, em relagdo aos servigos prestados sem a documentagao fiscal correspondente ou sem a prova de pagamento do imposto pelo prestador do servigo; Il.os que sublocarem. cederem ou transferirem a terceiros as instalagdes de sua propriedade, ou que estiverem sob a orientagio ou exploragio, desde que destinados realizagio de atividades que por si s6 configurem fato gerador do imposto sobre servigos. Art. 45 - Considera-se prestador do servigo o profissional auténomo ou a empresa que exercer, em carter permanente ou eventual, qualquer das atividades constantes do Art. 40 CAPITULO TIT DO CADASTRO DE PRESTADORES DE SERVICOS Art. 46 - © contribuinte do imposto sobre servigos de qualquer natureza que se estabelecer ou iniciar as suas atividades no Municipio e seus Distritos fica obrigado a se inscrever no Cadastro de Produtores de Bens e Servigos. Parégrafo Unico - A inscrigio no Cadastro de Produtores de Bens e Servigos sera promovida pelo contribuinte ou responsvel na forma e nos prazos regulamentares { 10/12/1997 Lei °2.509/97 Pagina 25 Art. 47 - As declaragGes prestadas pelo contribuinte ou responsavel, no ato da insctigao, n&o implicam na sua aceitago pelo Fisco, que poderd revé-las. Art. 48 - A inscrigao, alteragao ou retificagao de oficio, nao eximem o infrator das multas estabelecidas neste Codigo. CAPITULO IV DA BASE DE CALCULO Art. 49 - A base de calculo do imposto ¢ 0 prego do servigo. § 1° - O prego do servigo, para efeito de apuragdo de base de calculo, sera obtido: I - pela receita mensal do contribuinte, quando se trata de prestagao de servigo em carater permanente; II - pelo servigo cobrado, quando se trata de prestagio de servigo em carater permanente; II -pelo prego cobrado, quando se tratar de prestagio de carter eventual, seja descontinua ou isolada. § 3° - A caracterizag&io do servigo, em fungio de sua permanente execug4o ou eventual prestagao, apurar-se~a a critério da autoridade administrativa, levando-se em consideragio a habitualidade com que o prestador de servico desempenha a atividade. Art. 50 - Considera-se prego do servigo, para os efeitos de calculos do imposto, tudo 0 que for recebido em virtude da prestagao do servigo, seja na conta ou nao. § 1° - Incorpora-se ao prego do servigo os valores acrescidos e os encargos de qualquer natureza, inclusive valores porventura cobrados em separado, a titulo de imposto sobre servigos, Lei ° 2509/97 10/12/1997 Pégina 26 além dos descontos, diferengas ou abatimentos concedido sob condigao. § 2° - Inclui-se ainda, ao prego do servigo, o valor da mercadoria envolvida na prestagdo do mesmo. Art. 51 - Ressalvadas as hip6tese expressamente previstas neste Cédigo, o imposto sera calculado pela aplicagio, ao respectivo servigo, das aliquotas constantes da Tabela I Art. 52 - O prego de determinados servigos poder ser fixado pela autoridade administrativa: Lem pauta que reflita o prego corrente na praga; Il. por arbitramento, nos casos _especificamente previstos; II. mediante estimativa, quando a base de calculo nao oferecer condiges de apuragao pelos critérios normais. Art. 53 - © prego dos servigos podera ser arbitrado, sem prejuizos das penalidades cabiveis, nos seguintes casos: L. quando © contribuinte nao exibir a fiscalizagio os elementos necessérios 4 comprovagao da receita apurada, inclusive nos casos de inexisténcia, perda ou extravio dos livros ou documentos fiscais; Il, quando houver fundadas suspeitas de que os documentos fiscais nao refletem o prego real dos servigos, ou quando declarado for notoriamente inferior ao corrente na praga; TIL. quando o contribuinte nao estiver inscrito. Art. 54 - A receita bruta ou prego dos servigos a ser considerado para a base de calculo arbitrada, caso no meregam fé os registros apresentados pelo contribuinte, nado podera ser inferior a soma dos seguintes elementos, acrescidos de 20% ( vinte por cento ) {/ Lei °2.509/97 / 1012/1997 Pégina 27 I. valor das matérias primas, combustiveis e outros materiais consumidos ou aplicados; IL. folha de salatios pagos, adicionados de honorarios ou “pro-labore” de diretores ¢ retirada, a qualquer titulo, de proprietarios, socios ou gerentes e outras formas de remuneracio; IM. aluguel do imével, de maquinas e equipamentos utilizados na prestago do servigo ou, quando forem proprios, 10% ( dez por cento ) do seu valor, TV. despesas gerais e demais encargos obrigatorios do contribuinte. CAPITULO V ESTIMATIVA Art, 55 - Quando 0 volume, natureza ou modalidade da prestago do servigo aconselhar tratamento fiscal mais adequado, o imposto podera ser calculado por estimativa, na forma ¢ condigdes estabelecidas pelo Prefeito Municipal § 1° - O enquadramento do sujeito passivo no regime de estimativa poder, a critério da autoridade mencionada neste artigo, ser feito individualmente, por categorias de estabelecimento, ou por grupos de atividades. § 2° - No calculo do imposto por estimativa observar- se-4 sempre que possivel 0 disposto no Art. 54. § 3° - O Prefeito Municipal poderd suspender, a qualquer tempo, a aplicagdo do sistema de calculo e recolhimento do Imposto por estimativa, de modo geral ou individual, ou quanto a determinada categoria de estabelecimentos ou grupos de atividades. § 4° - Independentemente de qualquer procedimento fiscal, e sempre que verificar haver 0 prego total dos servigos prestados no exercicio excedido a estimativa, 0 contribuinte recolherd, até o dia Lei ° 2509/97 10/12/1997 Pagina 28 31 de janeiro do exercicio seguinte, 0 imposto devido sobre a diferenga, sob pena de lavratura de auto de inftag&o apés 0 prazo fixado. § 5° - A aplicagao do regime de estimativa independera do fato de que para a respectiva atividade haja sido fixada a aliquota aplicavel, bem como da circunsténcia de que se encontrar o contribuinte sujeito a possuir escrita fiscal Art. 56 - © imposto devido por profissional sera calculado na forma da Tabela I anexa a este Codigo. Paragrafo Unico - Quando o profissional auténomo nao estiver inscrito, 0 imposto sera calculado na forma prevista para as atividades relacionadas no item 06 da Tabela L Art. 57 - Quanto aos servigos a que se referem os itens 1,4, 8, 25, 52, 88, 89, 90, 91 ¢ 92, da lista anexa, forem prestados por sociedades, estas ficarilo sujeitos ao imposto, na forma prevista no “Caput” do Artigo anterior, calculado em relagio a cada profissional habilitado, sécio empregado ou ndo que preste servigo em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da Lei aplicavel. Art. 58 - Na prestagdo dos servigos a que se refere 0 item I da Tabela I, o imposto sera calculado sobre 0 prego cobrado, deduzido das parcelas correspondentes: I- Ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador de servigos; IL - Ao valor das subempreitadas ja tributadas. Lei ° 2.509/97 Lo 10/12/1997 iN Pagina 29 CAPITULO VI DO LOCAL DA PRESTACAO DO SERVICO Art. 59 - Considera-se local da prestagiio do servigo L. 0 estabelecimento do prestador, ou na falta deste, 0 seu domicilio; IL no caso de construgdo civil ou obras hidréulicas, 0 local onde se efetuar a prestagao. Pardgrafo Unico - Considera-se domicilio tributario do contribuinte o territério do Municipio de PATOS ¢ seus Distritos. Art. 60 - Caracterizam-se como estabelecimentos auténomos: 1. os pertencentes a diferentes pessoas fisicas ou juridicas, ainda que com idéntico ramo de atividade ou exercicio no local; IL. os pertencentes mesma pessoa fisica ou juridica, ainda que funcionando em locais diversos, § 1° - Nao se compreende como locais diversos dois ou mais prédios contiguos e que se comuniquem internamente com os varios pavimentos de um mesmo prédio. § 2° - Cada estabelecimento de um mesmo contribuinte € considerado auténomo para efeito exclusivo de manutengao de livros e documentos fiscais e para recolhimento do imposto relativo 4 atividade nele desenvolvida, respondendo a empresa pelos débitos, acréscimos e penalidades referentes a quaisquer deles. Lei ° 2.509/97 10/12/1997 Pégina 29 CAPITULO VI DO LOCAL DA PRESTACAO DO SERVICO Art. 59 - Considera-se local da prestagao do servigo: 1. 0 estabelecimento do prestador, ou na falta deste, o seu domicilio; Il. no caso de construgao civil ou obras hidraulicas, 0 local onde se efetuar a prestagiio. Paragrafo Unico - Considera-se domicilio tributario do contribuinte o territorio do Municipio de PATOS e seus Distritos. Art. 60 - Caracterizam-se como estabelecimentos auténomos: 1. os pertencentes a diferentes pessoas fisicas ou juridicas, ainda que com idéntico ramo de atividade ou exercicio no local; II. os pertencentes & mesma pessoa fisica ou juridica, ainda que funcionando em locais diversos. § 1° - Nao se compreende como locais diversos dois ou mais prédios contiguos e que se comuniquem internamente com os varios pavimentos de um mesmo prédio. § 2° - Cada estabelecimento de um mesmo contribuinte € considerado auténomo para efeito exclusive de manutengio de livros e documentos fiscais e para recolhimento do imposto relativo a atividade nele desenvolvida, respondendo a empresa pelos débitos, acréscimos e penalidades referentes a quaisquer deles. Lei ° 2509/97 10/12/1997 fp « Pagina 30 CAPITULO VII DO LANCAMENTO E DO RECOLHIMENTO Art. 61 - O langamento sera feito com base nos dados constantes no Cadastro Municipal e nas declaragdes e guias de recolhimento, Paragrafo Unico - O langamento sera feito de oficio: 1. quando a declarago ou guia de recolhimento nao for apresentada nos prazos regulamentares; IL. nos casos do artigo 52; IIL nos casos de atividades profissionais previstas sujeitas a taxagao fixa. Art. 62 - O recolhimento do imposto sera efetuado na forma que dispuser norma complementar baixada pelo Poder Executivo. Parégrafo Unico - Independente dos critérios estabelecidos neste artigo, poderé a autoridade administrativa, atendendo a peculiaridade de cada atividade e as conveniéncias do Fisco, adotar outras modalidades de recolhimento, inclusive, em carter de substituigao. Art. 63 - As guias de recolhimento, declaragdes e outros quaisquer documentos necessitios aos cumprimento do disposto neste capitulo, obedecerio aos modelos aprovados pela Secretaria de Finangas do Municipio. Lei °2.509/97 Ye 10/12/1997 Pagina 31 CAPITULO VIII DO DESCONTO NA FONTE Art. 64 - Todo aquele que se utilizar do servigo prestado por empresa ou profissional auténomo, sob a forma de trabalho remunerado, deveré exigir na ocasiéo do pagamento, a apresentagao do Certificado de Inscrig&o no Cadastro Municipal Paragrafo Unico - No recibo ou qualquer outro documento que comprove a efetivagao do pagamento, devera constar © niimero da inscrigo municipal do prestador de servigo. Art. 65 - Nao sendo apresentado 0 certificado de inscrig&io, aquele que se utilizar do servigo descontaré no ato do pagamento 0 valor do tributo correspondente a aliquota prevista para a respectiva atividade Art. 66 - Na hipotese de nao ser efetuado o desconto a que estava obrigado a providenciar, ficaré 0 usuario do servigo responsavel_pelo pagamento do valor correspondente ao tributo nao descontado. Art. 67 - Sem prejuizo do disposto no artigo anterior, as importancias retidas no ato do pagamento do servigo prestado deveriio ser recolhidas aos cofres do Municipio, em nome do responsive! pela retengio, com uma relagio nominal contendo o enderego dos prestadores de servigos, observando-se 0 prazo estabelecido no art. 61 Paragrafo Unico - O nao pagamento das obrigacdes neste artigo, sujeita o infrator ao pagamento das penalidades estabelecidas neste Codigo / } v Lei °2.509/97 re 10/12/1997 Pégina 3. Art. 68 - As entidades, drgdo ¢ empresas beneficiadas por regime de imunidade ou isengao tributdria, sujeitam-se, as obrigagdes ¢ penalidades previstas neste Cédigo. CAPITULO 1X COMPENSACAO DO IMPOSTO Art. 69 - Considerar-se-Ao quite com o imposto, mediante compensagio do crédito tributério com os servigos prestados: I. os estabelecimentos de ensino que firmarem convénio com o Municipio para concessiio de bolsas de estudo; Tl. as empresas jornalisticas, de radiodifusio e televisdo, que celebrarem convénio, com o Municipio para publicidade, propaganda ou divulgagao de matéria de interesse do Municipio, desde que nao sejam propagandas politicas, conforme a Lei Eleitoral em vigor. Paragrafo Unico - As receitas oriundas da atividade de transporte de alunos pelos estabelecimentos de ensino ficam excluidas da compensacao prevista neste artigo e sero tributadas na forma desta Lei Art. 70 - O Poder Executivo estabelecera os critérios para a compensagao do imposto previsto no artigo anterior. CAPITULO X ISENCOES Art. 71 - Sao isentos do imposto sobre servigos Lei ° 2509/97 10/12/1997 Pégina 33 I. 08 pequenos artifices, como tais considerados aqueles que, em seu proprio domicilio, sem porta aberta para a via publica, sem propaganda de qualquer espécie, prestem servigos por conta propria e sem empregados, nao sendo reconhecidos como tais filhos e mulher dos mesmos; I. as federagdes, associagdes e clubes desportivos devidamente legalizados, em relagio aos jogos de futebol e outras atividades esportivas realizadas sob a responsabilidade direta dessas entidades; HL as construgdes de muros em terrenos baldios; IV. representagdes teatrais e espetculos circenses; V- bancos de sangue, leite, pele, olhos ¢ semem, quando 0 servigos forem prestados sem fins lucrativos, VI- clubes de servigos, instituigées meritorias sem fins lucrativos. Pardgrafo Unico- As isengdes de que tratam os incisos deste artigo nao excluem os contribuintes beneficiados da condigao de responsaveis pelos tributos que Ihes caibam reter na fonte, sob pena de perda dos beneficios e sem prejuizo das cominagdes legais. CAPITULO X I DA ESCRITA E DO DOCUMENTO FISCAL Art. 72 - O contribuinte fica obrigado a manter em cada um dos seus estabelecimentos sujeitos a inscrigo escrita fiscal, notas fiscais e demais documentos destinados ao registro dos servigos prestados Paragrafo Unico - O Executivo Municipal estabelecera 0s modelos de livros fiscais, a forma, os prazos ¢ as condigdes para a sua escrituragio, podendo, ainda, dispor sobre a dispensa ou Lei ° 2.509/97 ad Po 10/12/1997 Pagina 34 obrigatoriedade de manutengao de determinados livros, tendo em vista a natuteza do servigo ou o ramo de atividade do contribuinte. Art. 73 - Os livros, documentos, e quaisquer outros efeitos fiscais e comerciais, sio de exibi¢éo obrigatoria, devendo ser conservados durante 0 prazo de 05 ( cinco ) anos, contados do encerramento. Paragrafo Unico - Para os efeitos deste artigo, nio tém aplicago quaisquer dispositivos legais excludentes ou limitativos do direito do Fisco de examinar livros, arquivos , documentos e papéis de uso dos contribuintes. Art. 74 - Fica instituida a Nota Fiscal de servigo, cabendo ao Poder Executivo regulamentar as normas relativas a: L_ obrigatoriedade ou dispensa de emissio; Il. contetido e indicagdes, Ill. forma de utilizagao; IV. autenticacao; V. impressio: VI. quaisquer outras disposigdes, TITULO I V IMPOSTO SOBRE TRANSMISSAO DE BENS IMOVEIS INTER-VIVOS CAPITULO I DA INCIDENCIA E DO FATO GERRADOR Art. 75 - © imposto sobre a transmissio de bens iméveis e direitos a ele relafiyos, inter-vivos, tem como fato gerador: Lei ° 2.509/97 Lt 10/12/1997 Pagina 35 I. a transmiss&o, a qualquer titulo, da propriedade ou do dominio til de bens imoveis, por natureza ou por acessio fisica, como definidos na lei civil; IL a transmissio , a qualquer titulo, de diretos reais sobre iméveis, exceto os direitos reais de garantia; III. a cessio de direitos relativos as transmissdes referidas nos incisos I e I. Art. 76 - Ressalvando 0 disposto no artigo seguinte, 0 imposto nao incide sobre a transmissdo dos bens ou direitos referidos no artigo anterior T. quando efetuada para sua incorporagio ao patrimdnio de pessoa juridica em pagamento de capital nela subscrito; Tl. quando decorrente da incorporagiio ou da fusio de uma pessoa juridica por outra ou com outra. Parégrafo Unico - O imposto nao incide sobre a transmissio aos mesmo alienantes, dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorréncia da sua desincorporagio do patriménio de pessoa juridica a que foram conferidos Art. 77 - O disposto no artigo anterior nao se aplica quando a pessoa juridica adquirente tenha como _atividade preponderante a venda ou locagdo de propriedade imobilidria ou a cessio de direitos relativos 4 sua aquisi¢do § 1° - Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida nesta artigo quando mais de 50% ( cinquenta por cento ) da receita operacional da pessoa juridica adquirente, nos 2 (dois ) anos anteriores e nos 2 ( dois ) anos subsequentes & aquisi¢ao, decorrer de transagiio mencionadas neste artigo § 2° - Se a pessoa juridica adquirente iniciar suas atividades apos a aquisigao, ou menos de 2 ( dois ) anos antes dela, Lei ° 2.509/97 10/12:1997 Pagina 36 apurar-se-a a preponderancia referida no parégrafo anterior, levando em conta os 3 ( trés ) primeiros anos seguintes a data da aquisicao § 3° - Verificada a preponderancia referida neste artigo, tornar-se-4 devido o imposto , nos termos da lei vigente a data da aquisigao, sobre o valor do bem ou direito nessa data. § 4° - O disposto neste artigo nfo se aplica a transmissio de bens ou direitos, quando realizada em conjunto com a da totalidade do patrimGnio da pessoa juridica alienante. Art. 78 - Para gozar do direito previsto nos incisos I e II do art. 76 desta Lei, a pessoa juridica deverd fazer prova de que nao tem como atividade preponderante a compra e venda, locagao de bens iméveis ou arrendamento mercantil, bem como cessio de direitos relativos a sua aplicagao. Paragrafo Unico- A prova de que trata este artigo sera feita mediante apresentagio dos documentos referentes aos atos constitutivos, devidamente atualizados dos dois balangos e de declaragao da diretoria em que sejam discriminados, de acordo com sua fonte, os valores correspondentes a receita operacional da sociedade. CAPITULO I DOS CONTRIBUINTES E DOS RESPONSAVEIS Art, 79 - O contribuinte do imposto ¢: I- 0 adquirente dos bens ou direitos transmitidos, IL 0 cedente, no caso de cessio de direitos IIL- cada um dos permutantes , no caso de permuta. Art. 80 - Sao solidariamente responsiveis pelo pagamento do imposto devido: I- 0 alienantes e cessionarios, Sf/ ty Lei ° 2.50997 Let 10/12/1997 Pagina 37 II- os oficiais dos Cartérios de Registro de Iméveis e seus substitutos, os tabelides, escrivaes ¢ demais serventuarios de oficio, nos autos em que intervierem ou pelas omissdes que praticarem em azo do seu oficio. CAPITULO IT DA BASE DE CALCULO E DAS ALIQUOTAS Art.81- A base de céleulo do imposto é 0 valor venal dos bens iméveis ou dos direitos a eles relativos no momento da ocorréncia do fato gerador. Paragrafo Unico - Fica o Poder Executivo autorizado a proceder a avaliagao do valor venal para os efeitos de que trata este artigo, Art, 82 - As aliquotas do imposto sao: I- nas transmissGes compreendidas no Sistema Financeiro de Habitagao: a) sobre o valor efetivamente financiado: 1%(um por por cento) b) sobre o valor restante: 2%(dois por cento) Il- nas demais transmissdes a titulo oneroso: 2%(dois por cento) CAPITULO 1V DO LANCAMENTO E RECOLHIMENTO Ast. 83 - O langamento do imposto sera efetuado de oficio, sempre que ocorrer uma das hipéteses de incidéncia previstas no artigo 75 desta Lei Lei °2.509/97 10/12/1997 Pagina 38 Art. 84 - O sujeito passivo sera notificado do langamento do imposto: I- pessoalmente, através de documento especifico, segundo modelo aprovado em ato administrativo do Poder Executivo, entregue através de protocolo; Il- por via postal, com aviso de recebimento; TIL mediante publicagao de edital Art. 85 - O imposto sera pago I- Antecipadamente, até a data da lavraturado instrumento habil que servir de base a transmissao; II- Até 30(trinta) dias , contados da data de decisio transitada em julgado, se o titulo de transmissao for decorrente de sentenca judicial; Paragrafo Unico - Havendo oferecimento de embargos, nos casos previstos no inciso II deste artigo, o prazo contar-se-4 da sentenga transitada em julgado. CAPITULO V DAS OBRIGACOES ACCESSORIAS Art. 86 - Nas transmissdes de que trata 0 art.75 desta Lei, serdio observados os seguintes procedimentos I- 0. sujeito passivo deve comunicar ao érgio competente a ocorréncia do fato gerador do imposto de acordo com 0 que estabelecer 0 Poder Executivo, TI- os tabelifies ¢ escrivaes farfio referéncia, no instrumento, termo ou escritura, ao documento de arrecadagio municipal e & quitago do tributo, ou as indicagdes constantes do requerimento e respectivo despacho, nos casos de imunidade ou isengao. 5 Lei ° 2,509/97 10/12/1997 a 4 Pagina _ 39 Art. 87 - Nao serao lavrados, autenticados ou registrados pelos tabelities, escrivaes e oficiais de Registro Geral de Iméveis os atos € termos sem a prova do pagamento do imposto, quando devido. TITULO V TAXAS CAPITULO I FATO GERADOR, INCIDENCIA E ESPECIES Art. 88 - As taxas cobradas pelo Municipio tem como fato gerador o exercicio regulador do poder de policia ou a utilizagio, efetiva ou potencial, de servigo publico especifico e divisivel prestado a0 contribuinte ou posto sua disposigao. Art. 89 - Considera-se poder de policia a atividade da administragaio publica municipal que, limitando ou disciplinando Gireito, interesse ou liberdade, regula a pratica de ato ou abstengdo de fato, em razio do interesse pilblico, concernente a seguranga, & higiene, 4 ordem, aos costumes, a disciplina da produgio e do mercado, a0 exercicio de atividade econdmica dependente de concessio ou autorizaco do Poder Piiblico, 4 tranquilidade ou ao respeito A propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. Paragrafo Unico - Considera-se regular 0 exercicio do poder de policia, quando desempenhado pelo érgio competente nos limites da lei aplicavel, com observancia do processo legal e, tratando- se de atividade que a lei tenha como discricionario, sem abuso ou desvio de poder. Lei ° 2.509/97 10/12/1997 Pagina 40 Art. 90 - Os servigos a que se refere 0 artigo 88 poderao ser considerados precos piiblicos, nos termos de eis especifica, quando: 1 utilizados pelo contribuinte: a) efetivamente, quando por ele usufruidos a qualquer titulo; b) potencialmente, quando sem a_utilizagio compulséria, sejam postos sua disposigéo mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento. Il. __especifico, quando passam a ser destacados em unidades auténomas de intervengao, de utilizagao, ou de necessidade publica; Ill. —divisiveis, quando suscetiveis de utilizagdo separadamente, por parte de cada um dos seus usuarios. Art. 91 - A taxa no pode ter base de célculo ou fatos geradores idénticos que correspondam a impostos, nem ser calculada em fungdo do capital das empresas. Art. 92 - A incidéncia das taxas independe: I. da existéncia de estabelecimento fixo; IL. do efetivo e continuo exercicio da atividade para a qual tenha sido requerido o licenciamento, TIL. do resultado financeiro da atividade exercida;, TV. do cumprimento de qualquer exigéncia legal ou tegulamentar relativa ao exercicio da atividade. Art. 93 - Para efeito de célculo e pagamento das taxas no sero permitidas dedugdes ou abatimentos de qualquer natureza Lei °2.509/97 10/12/1997 Pagina 41 Art. 94 - As taxas sero cobradas de acordo com as aliquotas, constantes das Tabelas prdprias anexas ao presente Codigo. Paragrafo Unico - A inscrigo, o langamento e aplicagao das penalidades referentes as taxas, reger-se-do pelas normas desta lei, salvo disposigaio em contrario. Art. 95 - Sio isentos do pagamento das taxas municipais os érgios da administragio Direta da Unido, dos Estados e dos Municipios e respectivas autarquias. Art. 96 - Integram o elenco das taxas as de L. ficenga; Il. expediente; TIL. limpeza pablica; IV. servicos diversos. Art. 97 - As taxas serio cobradas de acordo com as Tabelas anexas a este Cédigo. CAPITULO I 1 SECAO I TAXAS DE LICENGA Art, 98 - As taxas de licenga tém como fato gerador o poder de policia do Municipio na outorga de permissio para o exercicio de atividade ou pratica de atos dependentes, por sua natureza, de prévia autorizagao das autoridades municipais. Art. 99 - As taxas de licenga so obrigatorias para’ f Lei ° 2.509/97 LF 10/12/1997 Pégina 42 I. localizagio e fuuncionamento de qualquer estabelecimento comercial, industria, crediticio, seguro, capitalizacao, agropecuatio, prestador de servigo ou atividade decorrente de profissao, arte, oficio ou fungio; TL. o exercicio do comércio eventual ou ambulante; TI, ocupagao de solo nas vias e logradouros piiblicos; IV. publicidade; V. execugdo de obras particulares; VI. execugiio de arruamento e loteamento, SECAO 11 TAXA DE LICENGA PARA LOCALIZACAO E FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS DE PRODUCAO, COMERCIO, INDUSTRIA E DE PRESTACAO DE SERVICOS. Art. 100 - A localizagiio e funcionamento de qualquer atividade prevista no artigo anterior depende do pagamento da taxa de ficenga, ainda que exercida no interior da residéncia, com localizagio fixa ou nfo. Art. 101 - A taxa seré devida I. na instalago ou abertura do estabelecimento ou exercicio da atividade; IL mudanga de enderego; TIL, mudanga de atividade econdmica, IV. mudanga da razio social. § 1° - A licenga sera concedida em cardter definitivo, exigindo-se sua renovacilo, em se tratando das hipéteses previstas nos incisos I a IV do artigo anterior. Lei °2.509:97 10/12/1997 Pégina 43 § 2° - Allicenga a que se refere o inciso 1 deste artigo sera solicitada previamente & localizagiio do estabelecimento € implicara, quando concedida, em sua inscrig&o no Cadastro Municipal § 3° - A taxa independe de langamento e seri arrecadada quando da concessio de licenga, cobrando-se integralmente, salvo quando se tratar de atividade por periodo de tempo limitado que ser calculada proporcionalmente aos periodos de funcionamento contados do més ou fracao. Art. 102 - Para efeito de pagamento da taxa, sio considerados estabelecimentos distintos: I. os que, embora no mesmo local, ainda que ramo idéntico de negocio, pertengam a diferentes pessoas fisicas ou juridicas; TE. os que, embora sob as mesmas responsabilidades ¢ ramo de negécio, estejam situados em prédios distintos ou locais diversos. Art. 103 - O contribuinte ¢ obrigado a comunicar 4 Secretaria de Finangas, no prazo de 30 ( trinta ) dias, contados da respectiva ocorréncia: 1. _alterago da razao social ou ramo de atividade; Tl, alteragGo na forma societria ou transferéncia de local; III. encerramento da atividade. Paragrafo Unico - A instrugdo do pedido de licenga, alteragdo, transferéncia ou encerramento da atividade sero disciplinadas em regulamento. Art. 104 - Sem prejuizo das sangdes cabiveis, poderé ser suspensa ou cancelada a licenga do contribuinte que: L recusar-se a exibir a fiscalizagdo livros © documentos fiscais, Lei * 2.509/97 10/12/1997 Pagina 44 II. embaragar ou procurar iludir por qualquer meio a agio do Fisco; UL exereer atividade de maneira a contrariar 0 interesse publico no que diz respeito & ordem, a higiene, a satide, & seguranga, aos bons costumes e as posturas urbanas. Paragrafo Unico - A suspensio, que no podera ser superior a 30 ( trinta ) dias, e 0 cancelamento serao atos do Secretario de Finangas. SECAO LIT ISENCOES Art. 105 - So isentos do pagamento da Taxa de Licenga 1. vendedores ambulantes de jornais e revistas; TL engraxates ambulantes ¢ 0s fixos localizados nas pragas e jardins pablicos; IIL vendedores ambulantes de artigo de indastria doméstica e de arte popular, quando de sua propria fabricagao, sem auxilio de empregados, exceto mulher ¢ filhos; TV. lavadeiras; V. as construgées de obras ¢ edificagdes de que trata 0 Att. 33, Inciso ITI; VI. a construgao de calgadas de passcios e construgio de muros com frente para logradouros piblicos, desde que aprovados pela Prefeitura, VIL. construgdes provisérias destinadas a guarda de material, no local da obra, VIILos cartazes e letreiros destinados a fins patridticos, religiosos ou eleitorais, Lei ° 2.509/97 [ 10/12/1997 ei ] a Pagina 45 IX. disticos ou denominagdes de estabelecimentos apostos nas paredes ou vitrines internas, desde que recuados trés metros do alinhamento do prédio; X. 08 aniincios através da imprensa escrita, falada e televisiva, bem como revistas e catélogos; XL. as associagdes de classe, associagdes religiosas, associagées comunitarias, sociedades filantropicas, clubes de servigos, escolas primarias sem fins lucrativos, orfanatos e asilos; XIT as construgdes de muros em terrenos baldios, Paragrafo Unico - A isengao de que trata este artigo nao desobriga 0 beneficiério da exibigo de licenga nem da penalidade cabivel na sua falta SECAO. IV TAXA DE EXPEDIENTE Art. 106 - A taxa de expediente tem como fato gerador: L 0 exercicio do direito de peticao perante a Prefeitura Municipal de PATOS, I. a lavratura de termos, contratos e registros de qualquer natureza; III. a lavratura de certiddes, translados e certificados; IV. anotagdes e baixa de qualquer natureza em langamentos, inscrigdes e registros; V. aautenticagao de livros e documentos fiscais; VL. 0 fornecimento de fotocdpias ou similares, § 1° - Contribuinte da taxa € 0 usuario de qualquer um dos servigos previstos neste artigo. § 2° - Os documentos, requerimentos e demais papéis € omente serao recebidos, autuados, instruidos, registrados ou / ato: L Lei °2.509/97 a 1012-1997 ral roy Pagina 46 despachados, apés a verificagio do pagamento da respectiva taxa, e quando for 0 caso, dos tributos municipais. § 3° - Os requerimentos, documentos ou papéis que contenham denuncias, pedidos reclamagdes e sugestdes sobre os servigos de algada da Prefeitura Municipal esto isentos da Taxa de Expediente. SECAO V TAXA DE LIMPEZA PUBLICA Art. 107 - A taxa de limpeza publica tem como fato gerador a prestagdo, pela Prefeitura, dos seguintes servigos L coleta e remogio de lixo; Il, varrigio © capinagao de vias ¢ logradouros piblicos; III. limpeza de cérregos , galerias pluviais, bueiros & bocas de lobo; IV. colocagao de recipientes coletores de papéis e lixo. Paragrafo Unico - A taxa de que trata este artigo ¢ devida pelo proprictério do imével, titular do dominio util ou seu possuidor a qualquer titulo, de iméveis edificados ou no, localizados em Areas ou logradoutos dotados dos servigos neste artigo. Art. 108 - Para os efeitos do artigo anterior, entende-se como imével a unidade auténoma considerada pelo Municipio para fins de inscrig&io no Cadastro Imobiliério Fiscal. i Lei ° 2509/97 10/12/1997 Pégina 47 SECAO VI DA BASE DE CALCULO Art. 109 - A Taxa de Limpeza Publica sera calculada com base nos seguintes fatores: I- Fator de coleta de lixo: IL- Fator de varrigao de limpeza; Ill- Fator de utilizagao do imovel, subdividido em residencial, comercial com lixo organico, comercial sem lixo organico, industrial e hospitalar, IV- Fator de enquadramento do imével em razio da area construida, quando edificado, ou testada ficticia, quando nao edificado. Art.110 - O valor a ser cobrado da Taxa de Limpeza Piblica nio poderd exceder os seguintes limites: Em relagio a iméveis prediais, até 0 valor correspondente a 0,3(trés décimos) do Imposto Predial ¢ Territorial Urbano incidente sobre o imovel, I-Em relagio a vazios urbanos, até 0 valor correspondente a 0,5(cinco décimos ) do Imposto Predial e Territorial Urbano incidente sobre o imével. Paragrafo Unico - Os fatores de que trata este artigo serio definidos pelo Poder Executive e por ele atualizados a cada exercicio financeiro. Lei °2.509/97 10/12/1997 Pégina 48 SECAO VIT DO LANCAMENTO E RECOLHIMENTO Art.111- A taxa sera langada anualmente e podera ser recolhida conjuntamente com o Imposto Predial e Territorial Urbano, § 1°- No caso de construgdo nova, o langamento sera feito a partir da inscrigio da nova unidade imobilidéria no cadastro respectivo: § 2°- Nos c: de imunidade e isengao do IPTU, 0 recolhimento da taxa far-se-4 isoladamente. SECAO VII ISENCOES Art. 112 - Sao isentos do pagamento da taxa: 1. os templos religiosos Il. as sociedades beneficentes e filantropicas com personalidade juridica que se dediquem exclusivamente a atividade assistenciais sem qualquer fim lucrativo, em relagio aos iméveis destinados a sede propria dessa sociedade. SECAO 1X TAXA DE SERVICOS DIVERSOS Art. 113 - A taxa de servigos diversos tem como fato gerador a prestagio pelo Municipio dos seguintes servigos: I. numeragio de prédios; Il. apreensio e depésito de bens méveis ou semoventes e de mercadorias, IIL. vistoria de edificages ; Lei ° 2.509/97 fe 10/12/1997 et eee | Pégina 49 TV. reposigio de calgamento ou asfalto; V. mercados e feiras, VL. alinhamento; VIL. apreciagao e aprovagio de projetos; VIILemissio de guias de recolhimento. Paragrafo Unico - Os valores atribuidos para efeito de cobran¢a da taxa de que trata este artigo estio definidos na tabela IV, item 7 TITULO V CONTRIBUICAO DE MELHORIA Art. 114- A contribuiggo de melhoria sera arrecadada dos proprictarios de iméveis, titulares do dominio util ou possuidores a qualquer titulo, servidos por obras piblicas, que teré como limite total a despesa realizada Art. 115 - A contribuicao de melhoria é devida para fazer face as despesas efetuadas pelo Municipio em obras de: 1. abertura, alargamento, pavimentacio, iluminagio, arborizagao, esgotos pluviais e outros melhoramentos de pragas e vias piiblicas; TL. construgdo ou ampliagio de parques, campos de desportos, pontes, tineis e viadutos; TIL. consirugéo e ampliagdo de sistemas de transito rapido, inclusive, todas as obras e edificagdes necessarias ao funcionamento do sistema; IV. nivelamento, retificagao, impermeabilizacao de vias ou logradouros pablicos bem como servigos de saneamento e drenagens em geral: yy ee [7 Pagina 50 V. aterros e realizagdes de embelezamento em geral, inclusive desapropriagdes em desenvolvimento de planos de aspecto paisagistico. Art. 116- O Poder Executivo, com base em critérios de oportunidade e conveniéncia e observada as normas fixadas na legislagdo federal, determinara, por cada caso, mediante Decreto, a cobranga da contribuigdo de melhoria. CAPITULO 11 ISENCOES Art. 117- Sao isentos do pagamento da melhoria, os da Administragio Direta da Unido, dos Estados e dos ios, os templos de qualquer culto, as instituigdes de educagio ¢ de assisténcia social, associagdes de classe, sindicato e associagdes comunitérias, clubes de servigos, instituigdes meritérias, quando nao tiverem finalidade lucrativa LIVRO Si GUNDO NORMAS GERAIS DO DIREITO TRIBUTARIO TITULO I LEGISLACAO TRIBUTARIA CAPITULO I DISPOSICOES GERAIS “Ly Lei ° 2509/97 a 1012/1997 Pagina 51 Art. 118- A expressio “Legislagao Tributaria” adotada por este Cédigo compreende as Leis, complementares - Municipais, Estaduais e Federais - e ordindrias, os Convénios, os Decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos municipais ¢ relagdes juridicas a eles pertinentes. Art. 119- Regulam a Legislagao Tributaria Municipal: I. A constituigao Federal; IL. Constituigao do Estado da Paraiba; Il. O Cédigo Tributario Nacional e demais Leis complementares e estatutarias de normas gerais de Direito Tributario, IV. As Resolugdes do Senado Federal; V. Lei Organica do Municipio; VI. A Legislacdo Estadual e Municipal, nos limites das respectivas competéncia, VILOs convénios que 0 municipio celebrarem com a Unido, Estados, Distrito Federal ¢ outros Municipios. Art. 120-A Lei do Municipio entra em vigor na data de sua publicacdo, salvo disposigées que criem ou majorem tributos, definam novas hipotese de incidéncia, extingam ou reduzam isengdes, que entrardo em vigor a 1° de janeiro do exercicio seguinte. CAPITULO TT OBRIGACOES TRIBUTARIAS Art. 121 - O sujeito passivo da obrigagao tributaria ou responsavel por tributos ¢ obrigado a cumprir este Codigo, na Legislagio Tributaria aplicavel, as Leis subsequentes da mesma natureza e demais atos que forem estabelecidos com o fim de facilitar 0 lancamento, fiscalizagaio e cobranga dos tributos. y ff Lei ° 2,509.97 za 10 121997 Pagina Art. 122- So deveres especiais do contribuinte: J. requerer a sua inscrig&o na Secretaria de Finangas do Municipio; Tl. apresentar declaragGes e guias, bem como eseriturar em livros préprios, os fatos geradores da obrigacao tributaria, segundo as normas deste Codigo e de normas complementares que forem baixadas para o cumprimento desta lei; TIL comunicar a Fazenda Municipal, dentro de 30 (trinta) dias , contados a partir da ocorréncia, qualquer alteracao capaz de gerar, modificar ou extinguir obrigagao tributaria; TV. manter sob sua guarda e apresentar ao Fisco, quando solicitado, qualquer documento que , de algum modo, refira-se a operagdes ou situagdes que constituam fato gerador da obrigagdo tributaria ou que sirva como comprovante da veracidade dos dados consignadas em guias e documentos fiscais V. prestar, sempre que solicitadas pelas autoridades competentes, informagdes e esclarecimentos que, a juizo do Fisco, refira-se a fato gerador de obrigagao tributaria. Paragrafo Unico - Mesmo nos casos de isengdes, ficam os beneficiarios sujeitos ao cumprimento do disposto neste artigo. Art. 123 - A Fazenda Publica Municipal podera, ainda, requisitar a terceiros, todas as informagdes e dados referentes a fatos geradores de obrigagao tributdria para os quais tenham contribuido ou devam conhecer, salvo o caso de sigilo, em virtude de lei. Paragrafo Unico - As informagées obtidas terao carater sigiloso e somente poderdo ser utilizadas em defesa dos interesses da Unido, dos Estados e dos Municipios. Lei ° 2509/97 10/12/1997 Pagina 53 CAPITULO 111 DO LANCAMENTO E SUA REVISAO Art. 124- O lancamento dos tributos em todos os casos, reger-se-A pela lei vigente na data do fato gerador da obrigagao tributaria, ainda que posteriormente modificada. Paragrafo Unico - Aplicar-se-4 ao langamento a Legislago que, posteriormente 4 ocorréncia do fato gerador da obrigagao tributaria, tenha instituido novos critérios de apuragio da base de calculo, estabelecido novos métodos de fiscalizagao, ampliado os poderes de investigagao das autoridades administrativas ou outorgados maiores garantias e privilégios 4 Fazenda Municipal, exceto, neste ultimo caso, para efeito de atribuir responsabilidade tributaria a terceiros. Art. 125 - O disposto no artigo anterior no se aplica aos impostos langados por periodo certo de tempo, desde que a lei fixe expressamente a data em que o fato gerador da obrigagdo tributaria se considera ocorrido. Art. 126 - O Iangamento, cujos atos ficardo a cargo da repartig&o fiscal competente e do proprio contribuinte, sera feito: 1. de oficio, pela autoridade administrativa; Il. mediante declaragio do sujeito passivo ou de terceiros, quando um ou outro, na forma da legislagao tributaria, seja obrigado a apresentar & autoridade administrativa informagdes sobre a matéria de fato, indispensavel a sua efetivacio; III. pelo proprio contribuinte mediante declaragéio que servira concomitantemente como guia de recolhimento do tributo sujeito a controle posterior da fiscalizagio de acordo com as disposigdes “ Lei ° 2.509/97 10/12/1997 Pégina 54 Pardgrafo Unico - As declaragdes deverio conter os elementos necessirios ao conhecimento do fato gerador da obrigagao tributaria e a verificagio do montante do crédito tributario correspondente. Art. 127 - Far-se-a revisio do langamento, sempre que se verificar erro de qualquer natureza, ainda que este tenha sido ocasionado diretamente pelo Fisco. Art. 128 - O langamento seré feito mediante declaragao: I _ para o imposto sobre servigos de qualquer natureza, salvo as exceges previstas em lei; TL. quando a lei assim o determinar. Art. 129 - A retificagdo da declaragao, por iniciativa do proprio contribuinte, quando vise a reduzir ou excluir tributos , so sera permitida mediante comprovagao do erro em que se funde e antes de notificado do langamento. CAPITULO IV NOTIFICACAO Art, 130 - O langamento dos tributos e sua modificagao seraéo comunicados aos contribuintes mediante notificagéo pessoal, com a indicago do prazo de 30 ( trinta ) dias para o respectivo pagamento ou impugnagio. Art. 131 - A notificagdo seré feita em formulario proprio ¢ contera os seguintes elementos essenciais, I. nome do notificado: / Lei ° 2.50997 10/12/1997 Me Pégina IL. descrigao do fato tributavel; IIT. valor do tributo e penalidade, se houver. Paragrafo Unico - A notificagao sera feita por edital., afixado em lugar proprio da repartigao fiscal e/ou em prédios publicos instalados no Municipio, quando nao for localizado o contribuinte. CAPITULO V COBRANCA E RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS Art. 132- A cobranga dos tributos seré feita: I para pagamento em moeda ou valor que nela possa se exprimir, IL. por procedimento amigavel; IIL. mediante ago judicial § 1° - O recolhimento efetuado em moeda sera feito na forma e prazo estabelecidos pelo Prefeito Municipal § 2° - Em atengao as peculiaridades de cada tributo, podera o Prefeito Municipal estabelecer novos prazos de pagamento, com uma antecedéncia que elimine a possibilidade de prejudicar os contribuintes ou responsaveis. Art. 133 - Quando nao recothido na época determinada, 08 tributos ficarao sujeitos aos seguintes acréscimos: 1 juros; II. multa de mora; IIL. corregao monetaria; IV. multa por infracao. § 1° - Os juros serio calculados a razio de 1% ( um ) por cento ao més § 2° - A multa de mora, calculada sobre 0 débito independentemente de procedimento fiscal, correspondera: [/ Lei °2.509/97 10121997 Pagina 56 La 2,0% ( dois por cento ) se o recolhimento for efetuado com um atraso de até 30 ( trinta ) dias, IL. a 6,0% (seis por cento) se o recolhimento for efetuado com um atraso de até 60 ( sessenta ) dias; Ill, a 10,0% ( dez por cento ) se o recolhimento for efetuado com um atraso de mais de 60 ( sessenta ) dias. 3° - A atualizagio monetiria a que se refere este artigo far-se-d de acordo com os indices de variagio nominal estabelecidos na legislagio federal e ser devida a partir do més seguinte ao més em que o recolhimento do tributo deveria ter sido efetuado, e a este acrescido independentemente de procedimento fiscal § 4° - A multa por infragdo sera aplicada quando for apurada agiio ou omissao que importe em inobservancia as disposigdes da legislagao tributaria. Art. 134- Excetuado © disposto no artigo 29 deste Cédigo ¢ respectivo paragrafo, ¢ vedado ao funcionario receber débito com redugo ou dispensa de obrigaco tributaria principal, sujeitando- 0, sem prejuizo das penalidades cabiveis, a indenizar 0 Municipio em quantia igual a que deixou de receber. Art. 135 - O pagamento sera efetuado no orgio arrecadador, ressalvada a cobranga em estabelecimento bancario devidamente autorizado. Paragrafo Unico - Em casos especiais poderé ser realizada a arrecadagao de tributos por servidor municipal Art. 136- E facultado a Administragao proceder a cobranga amigavel do crédito tributario, enquanto nao for iniciada a Lei ° 2.509/97 10/12/1997 Pagina 57 execugio judicial e, ainda neste caso, autorizar 0 seu parcelamento, atendendo as condigdes econdmico-financeiras do sujeito passivo. Art. 137- Em se tratando de débitos fiscais em cobranga judicial, a concessdo de parcelamento, em qualquer caso, somente sera efetivada mediante penhora de bens suficientes ao total pagamento da divida e demais cominagées legais. Art. 138- O Poder Executivo estabelecera, através de norma complementar, as condigdes da concessio do parcelamento na esfera administrativa ou judicial. Art. 139 - Ao encerrar-se 0 exercicio, todos os débitos fiscais vencidos serio inscritos para cobranga judicial de conformidade com © que estabelece a Lei Federal n° 6.830, de 22 de setembro de 1980. CAPITULO V I DA RESTITUICAO Art. 140 - O sujeito passivo da obrigacao tributaria tem direito, independentemente do prévio protesto, 4 restituigdo total ou parcial do tributo, nos seguintes casos: 1. pagamento espontaneo de tributo indevido ou maior que o devido, em face da legislagao tributaria aplicavel, ou da natureza ou circunstancia materiais do fato gerador efetivamente ocorrido; Il. erro na identificagéo do sujeito passivo, na determinagao da aliquota aplicavel, no caloulo do montante do débito ou na elaboragao ou conferéncia de qualquer documento relativo ou pagamento. TI. reforma, anulagdo, revogagio ou rescisio de decisao condenatoria. Lei ° 2.509/97 4 10/12/1997 Va Pagina 58 Art. 141- A restituigdo de tributos que comportem, por sua natureza, transferéncia do respectivo encargo financeiro, somente sera feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou no caso de té-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebé-la, Art. 142- A restituigao total ou parcial do tributo da lugar, na mesma proporgao, dos juros de mora ¢ das penalidades pecuniarias, salvo as referentes a infragio de carater formal, nao prejudicadas pela causa da restituigao. Art. 143 - Nao sero restituidas as multas ou parte das multas pagas anteriormente a vigéncia da lei que abolir ou diminuir a pena fiscal. CAPITULO VII DA DECADENCIA E DA PRESCRICAO Art. 144 - O direito de a Fazenda Publica constituir 0 crédito tributario extingue-se apds 5 ( cinco ) anos, contados 1. do primeiro dia do exercicio seguinte aquele em que o langamento poderia ter sido efetuado; Tl. da data em que se tornar definitiva a decisio que houver anulado, por vicio formal o langamento anteriormente efetuado. Paragrafo Unico - O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com 0 decurso do prazo nele previsto contado da data em que tenha sido iniciada a constituigao do crédito tributario pela notificagdo, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatéria indispensavel ao langamento. Let ° 2.509/97 y P| 10/12/1997 Pagina 59 Art. 145- A agao para a cobranga de crédito tributario prescreve em 5 (cinco ) anos , contados da data de sua constituigao definitiva. Paragrafo Unico - A prescrigao se interrompe’ 1. pela citagaio pessoal feita ao devedor; IL. pelo protesto judicial; IIL. por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor ; IV. por qualquer ato inequivoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor. CAPITULO VIII DAS DEMAIS MODALIDADES DE EXTINCAO SECAO I DA COMPENSACAO Art. 146 - E facultado ao Poder Executivo, mediante as condigées ¢ garantias que Lei estipular, para cada caso, efetuar a compensagao de créditos tributérios com créditos liquidos € certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passive contra a Fazenda Pablica Municipal SECAO 11 DA TRANSACAO Art. 147 - Nas questées fiscais que estejam sendo discutidas em Juizo, podera o Prefeito propor transago, mediante ) Lei ° 2.509/97 J 10/12/1997 Pigina _ 60 concessdes mituas, que importem em término do litigio e conseqiiente extingao do crédito tributario. SECAO TTT DA REMISSAO Art. 148- E facultado ao Poder Executivo, através de Lei especifica, conceder por despacho fundamentado, remissao total ou parcial de crédito tributario, atendendo. I. &situagdo econdmica do sujeito passivo; II. ao erro ou ignordncia escusaveis do sujeito passivo, quanto a matéria de fato; IIL. a diminuta importancia do crédito tributario; IV. a consideragio de equidade, em relagdo com as caracteristicas pessoais ou materiais do caso; V. a condigdes peculiares a determinada area do Municipio. Paragrafo Unico- A concessio referida neste artigo nao gera direito adquirido e sera revogada de oficio sempre que se apure que 0 beneficiario nao satisfazia ou deixou de satisfazer as condigGes , ou nao cumpria ou deixou de cumprir os requisitos necessérios a sua obtencao, sem prejuizo da aplicagao de penalidades cabiveis nos casos de dolo ou simulagao do beneficiario. CAPITULO I X DA IMUNIDADE Art. 149-Os imposto municipais no incidem sobre: L__ 0 patriménio, a renda ou os servigos da Unido, dos Estados, do Distrito Federal e de outros Municipios; Lei ° 2.509/97 10/12/1997 Pagina _ 61 UL. templos de qualquer culto; HI. o patriménio, a renda ou servicos de partidos politicos e de instituigdes de educagao de assisténcia social, observados 08 requisitos estabelecidos em lei, IV. papel destinado exclusivamente a impressio de jonais periddicos ¢ livros. Art. 150- O disposto no inciso I do artigo anterior é extensivo is autarquias criadas pela Unido, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municipios, tio somente no que se refere ao patriménio, 4 renda ou aos servigos vinculados as suas finalidades essenciais ou delas decorrentes. CAPITULO X DA ISENCAO Art. 151 - A concessdo de isengdes apoiar-se-4 sempre em razdes de ordem publica ou de interesse do Municipio, nao podendo ter carater pessoal, de favor ou privilégio. Paragrafo Unico - As isengdes condicionais serio reconhecidas por despacho do Prefeito. CAPITULO XI DA DIVIDA ATIVA Art. 152 - Constitui Divida Ativa da Fazenda Publica Municipal aquela definida como tributaria na Lei Federal n° 4.320, de 17 de margo de 1964 e alteragdes posteriores, regularmente inscrita na reparti¢ao administrativa competente, apds esgotado 0 prazo fixado para pagamento, por lei ou por decisio final proferida em processo / / Lei ° 2.509/97 10/12/1997 KF Pagina 62 regular e a decorrente de contrato de natureza civil ou comercial firmado pelo Poder Executive Municipal Paragrafo Unico - A Divida Ativa abrange atualizagao monetéria, juros ¢ multas de mora e demais encargos previstos em lei ou em contrato. Art, 153 - Aplicar-se-A Divida Ativa, no que couber, as disposigdes contidas na Lei 6.830, de 22 de setembro de 1980. Art. 154. Serdo cancelados os débitos I. legalmente prescritos; Tl. de contribuinte que haja falecido sem deixar bens que exprimam valor; TIL. os que, pelo seu infimo valor, torem a execugao antiecondmica. Paragrafo Unico - O cancelamento sera determinado de oficio pela autoridade competente ou a requerimento da pessoa interessada, desde que fique aprovada a morte do devedor e a inexisténcia de bens, ouvidos os érgaos fazendarios e juridicos do Municipio. Art. 155 - Ajuizada a ago, o pagamento da divida somente seri feito através da expedigio de guias, com visto do representante do érgo juridico fazendario Paragrafo Unico - Ao ser inscrito 0 débito na Divida Ativa, podera ele ser acrescido de 10% ( dez por cento ) de seu valor. Lei ° 2509/97 Ao 17/1997 ’ Pagina 63 CAPITULO XII DAS INFRACOES E PENALIDADES Art. 156 - Constitui infragio toda agdio ou omissao, voluntaria ou no, que importe na inobservancia as disposigdes da legislagao tributaria, Paragrafo Unico - Salvo disposig6es de lei em contrario, a responsabilidade por infragao independente da intengaio do agente ou do responsavel, ¢ da efetividade, natureza e extensio dos efeitos do ato. Art. 157 - As infragdes sero punidas, separada ou cumulativamente, com as seguintes cominagdes: 1 multas; IL proibigdo de transacionar com as_reparticdes municipais; IIL. sujeigdo a regime especial de fiscalizacao; TV. suspensdo ou cancelamento de isengao de tributo: V. suspensio ou cancelamento da inscrigio do contribuinte. Paragrafo Unico - A aplicagio de penalidade de qualquer natureza em caso algum dispensa 0 pagamento do tributo, dos acréscimos cabiveis e a reparagdo do dano resultante da infragio , na forma da legislagao aplicavel, Art. 158 - A responsabilidade ¢ excluida pela denieia espontanea da infrago, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos acréscimos cabiveis, ou do depésito da importancia arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo depende da apuragao. Z Lei ° 2.509/97 10/12/1997 ‘} Pagina 64 Parfgrafo Unico - Nao se considera esponténeo a denincia apresentada apés 0 inicio de qualquer procedimento administrative ou medida de fiscalizagdo , relacionados com a infragao. Art. 159- Apurando-se , no mesmo proceso, infragiio de mais de um dispositivo pelo mesmo contribuinte, sera aplicada em relagdo a cada tributo, a pena correspondente 4 infragaio mais grave. Art. 160 - Constituem circunstancias agravantes da infragao: I. asonegagio; TL. a fraude; TIL. 0 conluio, TV. a reincidéncia; V. a clandestinidade do estabelecimento do infrator ou a falta de emissfio dos documentos fiscais relativos 4 operagao a que a infragdo se referir. Art. 161 - Os co-autores, nas infragdes ou tentativas de infragio dos dispositivos desta Lei, respondem solidariamente pelo pagamento do tributo devido e a penas fiscais. Art. 162 - Os reincidentes em infragio e normas estabelecidas neste Cédigo, terdo agravadas de 30% ( trinta por cento) as sangdes nele estabelecidas. Lei ° 2.509/97 ke 10/12/1997 Pagina 65 SECAO 1 DAS MULTAS Art. 163 - As multas serio impostas em grau minimo, médio ¢ maximo. Paragrafo Unico - Na imposigio da multa e para gradué-la, levar-se-4 em conta: I. _amenor ou maior gravidade da infragao; TL. as circunstdncia atenuantes ou agravantes que constarem do processo; IIL. os antecedentes do infrator: IV. a situagdo econédmica do contribuinte e a natureza do negocio. Art. 164 - Sao passiveis de multa por infragdo, para qualquer tributo desde Cédigo, quando nao previstas em Capitulo proprio, I - de 50% ( cingiienta ) do valor do imposto ou da taxa: a) a falta de inscrigao ou de comunicag’o de qualquer ato ou fato que venha a modificar os dados da inscrigio , dentro do prazo de 30 (trinta) dias; b) 0 inicio de atividade ou a pratica de atos sujeitos ao pagamento de taxa de licenga, antes da expedig&o do ato administrativo permissivo: c) a falta de comunicagio de cessagio das atividades, dentro do prazo de 30 ( trinta ) dias; / Lei °2.509/97 a 10/12/1997 Pagina 66 d) a infragio para o qual nao esteja prevista penalidade especifica. IL - de 300% ( trezentos por cento ) do imposto ou da taxa: a) pela instrug&o de pedidos de isengao, redugao de tributos, com documentos falso ou que tenha falsidade; b) o contribuinte que se negar a prestar informagdes ou a apresentar livros documentos ou, por qualquer modo, tentar embaragar, ilidir, dificultar ou impedir a ago da fiscalizagao municipal III - de 60% ( sessenta por cento ) do valor do tributo, © débito resultante da falta de recolhimento, no prazo previsto, de imposto incidente sobre operagdes devidamente escrituradas por livros fiscais e contabeis. IV - de 80% ( oitenta por cento ) do tributo devido, o contribuinte que deixar de emitir nota fiscal. V_ - de 150% ( cento e cingiienta por cento ) do valor do tributo: a) o débito resultante de operagio nao escriturada nos livros fiscais e contabeis; b) qualquer infragdo capaz de evitar o pagamento do tributo, no todo ou em parte , em vez apurada a existéncia de artificio doloso ou intuito de fraude; c) os que viciarem ou falsificarem documentos ou escrituragdo dos seus livros fiscais ¢ contabeis para ilidir a fiscalizagao ou fugir ao pagamento do tributo. ‘Lei ° 2,509/97 10/12/1997 VIII) Pagina 67 Pardgrafo Unico - Salvo prova em contrario, presume- se dolo em qualquer das circunstancia seguintes ou em outras analogas: I. contradi¢ao evidente entre os livros e documentos da escrita fiscal e os elementos das declaragées e guias apresentadas as reparti¢des municipais; I. manifesto desacordo entre os preceitos legais e regulamentares no tocante as obrigagées tributarias e sua aplicagao por parte do contribuinte ou responsavel; UL. remessa de informe e comunicagao falsas ao Fisco, com respeito aos fatos geradores e 4 base de céloulo de obrigagdes tributarias. ‘Art, 165 - A reincidéncia em infragdo da mesma natureza e 0 dolo comprovado do agente passivo punir-se-4 com multas em dobro ¢, a cada nova reincidéncia, aplicar-se-A essa pena acrescida de 30% ( trinta por cento ). Paragrafo Unico - Considera-se reincidéncia a repetigaio da falta idéntica pelo mesmo contribuinte , anteriormente responsabilizado em virtude de decisdo transitada em julgado. Art, 166 - O valor da multa sera reduzido: 1. de 2/3 ( dois tergos ), no caso de pagamento da imporiéncia exigida, de uma s6 vez, dentro do prazo para apresentago de defesa; TL de %( metade ): a) no caso de pagamento da importancia exigida, em até 06(seis) parcelas mensais, iniciando dentro do prazo para apresentagio Lei °2.509/97 10/12/1997 Pagina 68 de defesa de acordo com 0 valor do débito ¢ a condigo econdmica do sujeito passivo; b) no caso de pagamento da importancia exigida de uma s6 vez, no prazo de 20 ( vinte ) dias da ciéncia da decisao de primeira instancia; TIL de 1/3 ( um tergo ) no caso de pagamento da importancia exigida, em até 06(seis) parcelas mensais . iniciando no prazo de 20 ( vinte ) dias da ciéncia da decisio de primeira inst&ncia; IV. de 1/4( um quarto ) no caso de pagamento da importancia exigida, de uma s6 vez, no prazo fixado para cumprimento da decisdo de segunda instancia. § 1° - As redugdes previstas neste artigo independem de requerimento e o parcelamento sera concedido através de processo regular, cujo atraso implica na perda dos beneficios concedidos e vencimento antecipado das prestagées vincendas. § 2°. As redugdes previstas neste artigo nao se aplicam as multas de que tratam os incisos I a II! do art. 164 Art. 167 - As multas cominadas neste capitulo nao excluem a corregio monetaria do crédito tributario devidamente constituido e poderdo ser impostas cumulativamente se diversas forem as infragdes. Art. 168 - As multas, salvo as do artigo165, sero aplicadas pelo Fisco, de oficio, na ocasiéo em que for constatada a ocorréncia de infragio , devendo constar do respectivo auto de infragdo © seu valor, os dispositivos legais infringidos ¢ os que prevéem as penalidades cominadas. Lel © 2.509/97 10/12/1997 ) ) PVD ) ) Pagina 69 SEC4O IT PROIBICAO DE TRANSACIONAR COM REPARTICAO MUNICIPAL Art. 169 - Os contribuintes que estiverem em débito com a Fazenda Municipal no poderao receber créditos ou quaisquer valores, nem participar de licitagdes publicas ou administrativas, celebrar contratos, assinar termos ou transacionar com érgios da Administragao Direta ou Indireta do Municipio, bem como gozaram de qualquer beneficios fiscais. SECAO TTI SUJEICAO A REGIME ESPECIAL DE FISCALIZACAO Art. 170 - © contribuinte que houver cometido infragao em grau maximo ou violar constantemente leis e regulamentos municipais, poderd ser submetido a regime especial de fiscalizagao sem prejuizo das penalidades a que estiver sujeito Paragrafo Unico - O regime especial de fiscalizagao sera determinado pelo Prefeito Municipal, que fixara as condigdes da sua realizagao, considerada a gravidade e a natureza da infragao SECAO TV SUSPENSAO OU CANCELAMENTO DE ISENCAO DE TRIBUTOS Art. 171 - A isengdo ou redugio de tributos poderd ser suspensa por um exercicio , se 0 beneficidrio comete infragdo as disposig&es deste Cédigo e, cancelada, no caso de reincidéncia, Lei ° 2.509/97 -:f° — wrz997 F | Pagina 70 SECAO V DA CORRECAO MONETARIA Art. 172 - Os créditos tributarios e as multas que lhes forem acrescidas teréo o seu valor atualizado monetariamente em fungo da variagio do poder aquisitivo da moeda, segundo os coeficientes fixados pela autoridade competente, nos termos da legislagdo que rege a matéria. Paragrafo Unico - A corregao monetéria sera calculada com base na tabela em vigor na data da efetiva liquidagao do débito, considerando-se termo inicial do més seguinte ao que houver expirado © prazo normal para recolhimento do tributo. LIVRO TERCEIRO CAPITULO I DO PROCESSO FISCAL Art. 173 - Em todo e qualquer procedimento fiscal dar- se-4 cOpia ao fiscalizado contra recibo no original. Art. 174 - Serd lavrado o termo de quaisquer dil fiscais, na forma do regulamento. CAPITULO I I DA APREENSAO DE BENS, MERCADORIAS E DOCUMENTOS Art. 175 - Poderao ser apreendidos bens moveis ¢ mercadorias em poder do contribuinte ou de terceiros, ainda que em Lei °2.509/97 10/12/1997 Pagina 71 transito, assim como documentos que constituirem prova material da infragao a lei tributaria. Paragrafo Unico - Havendo prova ou fundada , suspeita que os bens ¢ mercadorias se encontram em residéncia particular ou prédios utilizados como moradia, sera promovida a busca e apreensio judicial, sem prejuizo das medidas necessirias para evitar a sua remogao clandestina. Art. 176 - Os documentos aprendidos poderio ser devolvidos desde que a prova da infragdo possa ser feita por outros meios. Art. 177 - Os bens apreendidos poderaio ser devolvidos, mediante depésito da quantia arbitrada pela Fazenda Municipal ou ainda nos seguintes casos T. quando nao interessarem a prova; IL quando, mesmo interessado 4 prova , 0 autuado manifestar 0 seu acordo sobre a matéria de fato objeto do auto de apreensao. Art. 178 - Os bens apreendidos sero levados a leilao: I. 30 ( trinta ) dias apés serem apreendidos , se 0 autuado nio satisfazer as exigéncias para a liberagdo; TL a partir do dia em que forem apreendidos, se sujeitos a ficil deterioragao Pardgrafo Unico - Sendo apurada importancia superior ao débito , o excesso verificado sera restituido ao autuado. Lei °2.509/97 1012/1997 Pagina 72 CAPITULO TIT DA REPRESENTACAO Art. 179 - Quando incompetente para notificar preliminarmente ou para autuar, 0 agente da Fazenda Municipal deve, e qualquer pessoa pode , representar contra toda ag&o ou omissio contraria a disposigio deste Cédigo e de outras leis e regulamentos fiscais. Paragrafo Unico - A representagio far-se-4 por petigao assinada € nfio sera admitida: I. quando feita por quem haja sido sécio, diretor, preposto ou empregado do contribuinte , em relagdo a fatos anteriores 4 data em que tenha perdido essa qualidade: II. quando nao vier acompanhada de provas ou nao indica-las. CAPITULO 1 V DA CONSULTA Art. 180 - E facultado ao contribuinte, sindicatos e entidades representativas de atividades econdmicas ou profissionais, formularem consultas, por peti¢Zo escrita 4 autoridade municipal competente, sobre assuntos relacionados com a interpretagio de dispositivos da legislagao tributaria Parégrafo Unico - A consulta indicara, claramente , se versa sobre a hipétese do fato gerador da obrigagio tributiria, ocorrido ou nao. . Lei ° 2.509/97 10/12/1997 Pagina 73 Art. 181 - E competente para dar resposta 4 consulta 0 Secretario de Financas do Municipio, cuja decisio em primeira instancia ser proferida no prazo de 30 (trinta ) dias , contados do recebimento do processo, cabendo recurso de oficio ao Prefeito quando contraria a Fazenda Publica Municipal, a quem caberd decidi-la em ultima instancia administrativa. Paragrafo Unico - Nenhum procedimento fiscal podera ser adotado em relagdo a espécie consultada enquanto a matéria de natureza controvertida estiver dependendo de solugao da consulta. CAPITULO V DO AUTO DE INFRACAO Art. 182 - Verificando-se_infragao de dispositivo de Lei ou norma complementar, ou quaisquer circunstancias agravantes, lavrar-se-4 auto de infragao. Art. 183 - Da lavratura do auto, sera intimado o infrator ou terceiros, por ele indicados em instrumentos procuratérios ou disposigao estatutaria. Paragrafo Unico - A assinatura nao constitui formalidade essencial a validade do auto e nao implica em confissao , nem sua recusa agravaré a pena. Art. 184 - As omissdes ou incorregdes do auto de infragio nfio acarretardo nulidade processual, quando deste constarem elementos suficientes para determinar, com seguranga, a infragio © as falhas no constituirem vicio insanavel. ) Lei °2.509/97 x 10/12/1997 ee Pagina _74 Art, 185 - Nao cabera notificagao preliminar, devendo o contribuinte ser imediatamente autuado, além dos casos previstos no artigo 182, mais os seguintes: I. quando for encontrado no exercicio de atividades, sem prévia inscrigao; II. quando manifesto o animo de sonegar. CAPITULO VI DAS RECLAMACOES CONTRA LANCAMENTOS Art. 186 - O contribuinte que niio concordar com o langamento, podera reclamar no prazo de 30 ( trinta ) dias, contados da notificagao. Art. 187 - A reclamagao contra o langamento seré feita por petigdo, facultada a juntada de documentos. CAPITULO VII DA DEFESA Art. 188 - O autuado apresentara defesa no prazo de 30 (trinta ) dias, contados do recebimento da intimagao. § I° - A defesa sera apresentada por petigdo, valendo como comprovante da apresentagdo o documento de entrada no servigo de Protocolo da Prefeitura. § 2° - Na defesa, o autuado alegara de uma sé vez . toda a matéria que entender util, indicando ou requerente as provas que pretende produzir , juntando , desde logo, as que constarem de documento. Lei ° 2.50997 vt 10/12/1997 Pagina 75 Art. 189 - Apresentada a defesa, tera o autuante 0 prazo de 10 ( dez ) dias , contados do recebimento do processo, para impugné-la, 0 que fara na forma do paragrafo 2° do artigo anterior. Paragrafo Unico - O prazo estabelecido neste artigo podera ser prorrogado até o maximo de 20 ( vinte ) dias CAPITULO VIII DAS PROVAS Art. 190 - Findos os prazos a que se referem os artigos 188 ¢ 189 desta Lei, a autoridade instrutora do processo decidira sobre a produgiio das provas requeridas, indeferindo as que sejam manifestamente incabiveis, indteis ou protelatérias ¢ fixard o dia e hora para a produgao das que forem admitidas. Paragrafo Unico - O despacho que indeferir provas devera set fimdamentado para apuragio, pela instincia superior, quando esta tiver que conhecer do recurso de mérito. CAPITULO IX DA DECISAO DE PRIMEIRA INSTANCIA Art. 191 - Findo o prazo para a produgao de provas, ou perempto o direito de apresentar defesa, sera 0 proceso concluso ao Secretirio de Finangas do Municipio para decisiio no prazo de 10 (dez) dias, a contar do seu recebimento, como primeira instancia administrativa. Paragrafo Unico - E competente para julgar, em primeira instancia administrativa, 0 proceso administrativo tributario contencioso. Lei ° 2509/97 10/12/1997 Pagina 76 CAPITULO X DO RECURSO VOLUNTARIO Art. 192 - Da decisio de primeira instancia cabera recurso voluntario para o Prefeito Municipal, no prazo de 30 ( trinta ) dias, contados da ciéncia da decisao. Art. 193 - E vedado reunir em uma so petigéo, recursos referentes a mais de uma decisao, ainda que versem sobre 0 mesmo assunto e alcancem o mesmo contribuinte, salvo quando proferidas em um Unico proceso fiscal Art. 194 - Do julgamento de recurso sera intimado 0 recorrente, que ter o prazo de 30 ( trinta ) dias, a contar da intimago para pagamento da condenagGo, findo 0 qual seré 0 débito inscrito na Divida Ativa e encaminhada imediatamente para o ajuizamento da cobranga judicial. CAPITULO X I DO RECURSO DE OFICIO Art. 195 - Da decisao de primeira instancia, contraria no todo ou em parte a Fazenda Publica Municipal, inclusive por desclassificagaio da infra, sera interposto recurso de oficio ao Prefeito Municipal yi fy Lei ° 2.50997 t uy 10/12/1997 Pagina 77 CAPITULO X11 DOS EFEITOS DA DECISAO E DO JULGAMENTO Art. 196 - As decisdes em primeira instincia e os julgamentos dos recursos, esgotados os prazos previstos nesta Lei, so definitivos e irrevogaveis na instancia administrativa, TITULO 11 CAPITULO UNICO DAS DISPOSICOES FINAIS E TRANSITORIAS Art. 197 - Salvo disposigées em contrario, todos os prazos fixados nesta Lei contam-se por dias corridos, excluidos 0 do inicio e incluido o do veneimento. Paragrafo Unico - Quando 0 inicio ou término do prazo recair em dia considerado nao util, a contagem sera prorrogada para 0 primeiro dia dtil que se seguir. Art. 198 - Ficam aprovadas as Tabelas anexas e(a) este Cédigo, do qual passam a fazer parte integrante para os efeitos nelas previstos Art, 199 - Fica 0 Chefe do Poder Executivo autorizado a baixar normas complementares a0 cumprimento desta Lei, no que couber, ¢ fixar as tabelas de precos publicos ¢ tarifas a serem cobrados pela utilizagao © prestagio de servicos municipais quando para os mesmos nao existir tabela propria. Art. 200 - Fica 0 Poder Executivo autorizado a reduzir a base de céleulo do imposto sobre servigos do item 19 da Lista , em p Lei °2.509/97 4 10/12/1997 AE Pagina 78 até 60% ( sessenta por cento ) quando para a execugdo for empregado material, ou utilizado servigo de terceiro ja tributado. Art. 201- Os tributos e multas previstos na legislagao municipal sero calculados com base na UFIR, unidade financeira para finalidades fiscais, que serve de referencial para atualizagao monetaria dos tributos federais, Art, 202 - Esta Lei entrar em vigor no dia 1° de janeiro de 1998 ( mil novecentos e noventa ¢ oito ) Art. 203 - Revogadas as disposiges em contrario. GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE PATOS-PB., Em 10 de Dezembro de 1997. Dr. Dinaldo Medeiros Wanderley Prefeito Constitucional Lei ° 2509/97 i) | 10/12/1997 ae Pagina 79 TABELA IT DO IMPOSTO SOBRE SERVICOS DE QUALQUER NATUREZA GRUPO I- ALIQUOTA SOBRE A RECEITA BRUTA I - PRESTACAO DE SERVICOS % 1. Execugdio de obras hidraulicas e de construgao civil, inclusive servigos auxiliares e complementares 5,0 2. Hospitais, sanatorios, ambulatorios , prontos-socorros, banco de sangue, casas de satide, casas de recuperagio 2,0 ou repouso sob orientagao médica 3. Ensino de qualquer natureza 3,0 4. Transporte de passageiros de natureza estritamente 25 municipal 5. Diversdes pablicas 10,0 6. — Demais servigos constantes da lista. 5,0 GRUPO IT- Tributagdo de Profissional Auténomo Em UFIR ano 7. Profissional Liberal de Nivel Superior 110,0 8. Profissional Nivel Médio ou Técnico 55,0 GRUPO III - Tributagdo das Sociedades Profissionais Em UFIR ano 9. Por cada profissional, sécio, empregado ou néio, que presta servigos em nome da sociedade. 55,0 Lei ° 2.509/97 10:12.1997 TAXA, FUNCIONAMENTO DE ESTABELI INDUSTRL Pagina 80 TABELA IT DE LICENCA PARA LOCALIZACAO E CIMENTOS COMERCIAIS, [AS DE PRESTACAO DE SERVICOS E SIMILARES GRUPO EM UFIR GRUPO 01 250,0 GRUPO 02 150,0 GRUPO 03 100,0 GRUPO 04 70,0 GRUPO 05 50,0 ATIVIDADES DO GRUPO 01 Lei °2.509/97 Asfalto ¢ Produtos de Asfalto Acess6rios p/ Automéveis ‘Agéncia de Vendas de Automoveis Armas e Munigdes Bolsa de Mercadorias Banco ( Agéncia, Filial ) Beneficiamento de Agicar Beneficiamento de Algodaio Beneficiamento de Fibras Beneficiamento de Sisal Boite ( Padrao Luxo ) Comércio Atacadista de doces e balas Cinema Casa de Cambio Casa de Sade Comércio Atacadista de Agicar Compra e Venda de Pneus Crédito de Financiamento th 10/12/1997 ot Lei ° 2.50997 Pagina 81 Curtume Comércio de Bicicletas e Acessorios Comércio de Maquinas Cartério Churrascaria ( Padro Luxo ) Clinica Ambulatorial Clinica Médica Clinica Odontolégica Cooperativa Depésito de Bebidas Destilaria Engarrafamento de Bebidas Estivas em Grosso a Varejo Empresa de Construgao Civil Empresa de Construgiio Hidréulica Empresa de Transporte Estrutura de Concreto Frigorifico Fiagao e Tecelagem Gas Hospital Hotel (de 3 a5 Estrelas ) Indistria de Minérios Indastria Instituto de Radiologia Laboratorio Lanchonete ( Padro Luxo ) Movelaria Magazine Matharia Material Elétrico Navegagio Aérea Pavimentagao 10/12/1997 Peiréleo e Derivados Relojoaria e Joalharia Restaurante (Padrdio Luxo ) Recondicionadora de Pneus Siderirgica Supermercado Sociedade de Economias Mistas Seguradoras Servigo de Anestesia Servigo de Hematologia Servigo de Radiologia e Ultra-sonografia ATIVIDADES DO GRUPO 02 Lei ° 2.50997 Agéncia Lotérica Agéncia de Publicidade Agéncia Funeraria Aparelhos Cirargicos Aparelhos Dentario ¢ Protese Aparelhos Ortopédicos Aparelhos Quimicos Auto Escola Beneficiamento de Arame Beneficiamento de Vidros Bateria e Acumulador Bijuteria Botique Casa de Importadora e Exportadora Cervejaria Comércio de Doces Ceraimica Comércio de Madeiras Comércio de Tecidos rh f 10/12/1997 é a Lei ° 2.509/97 Pagina 83 Comunicagdes Comércio de Tintas Comércio de Plasticos e Couro Comércio Varejista de Taximetros Comércio ¢ Representagdes de Ferragens Comércio de Equipamento p/ Incéndio Comércio Atac. de Prod. Vegetais Comércio de Calgados Comércio de Enceticidas Comércio de Pegas p/ Relégios Comércio de Redes e Malas Comércio de Confecgdes Calgados Ortopédicos e Sapataria Clube Social Recreativo Comércio de Vidros Comércio de Cimento Comércio de Discos Comércio e Representagdes Depésito de Inflamaveis Distribuidora de Titulos de Valores Eletrodomésticos Farmacia ou Drogaria Fundigaio Fertilizantes Hotel (1 a2 Estrelas ) Inflamaveis intercomunicagdes Livraria Lavanderia Locagao de Iméveis Leiloeiro Material de Sapateiro Mercadinho 10/12/1997 Zi Miudezas e Armarinho Marmore Material Fotografico Otica Padaria Perfumaria Posto de Gasolina Radio p/ Autos Serralharia Serigrafia Sorvete Servigo de Extragao de Minérios Tabelionato Tapecaria Tipografia Torrefagao Venda de Material Agropecuario Venda de Imoveis Venda de Produtos p/ Sorveteria ATIVIDADES DO GRUPO 03 Anilises de Sistemas e Métodos Analises ou Pesquisas de Mercado Antigidade Artigos de Tocador de Beleza Agougue Alfaiataria Aerofotogrametria Aeromodelismo Barbearia Box Comércio deyArtigos Cerdmicos Lei ° 2509/97 10/12/1997 Lei °2.509/97 Pagina 85 Comércio de Moveis Usados Comércio de Revistas ¢ Jomnais (BOX ) Comercio de Peles Selvagens Comércio Varejista de Art. Usados Corrosivos e Explosivos Cutelaria Cereais a Varejo Casa de Lanche ou Bar ( Padriio Popular ) Conservagiio de Autos / Lavagem e Lubrif. Decoragaio e Art. p/ Festas Depésito de Armazém ( Fechado ) Editora de Construgio Empresa de Planejamento Estofados Empresa de Florestamento Empresa Administradora Escola de Datilografia Escola de Jud6 Escritério em Geral Estabelecimento de 1° e 2° Grau Estacionamento de Veiculos Escola de Danga Encadernagdes Ensino Maternal Empresa Prestadora de Servico Ferragens Forjaria Fisioterapia Foto Gravagdes de Servigos de Som Pensaio Material p/ Construgo Organizagdo 10/12/1997 fagina °° Pensionato Pedra Posto de Enfermagem Representagdes Sinuca Sucata Salo de Beleza Venda de Aves e Ovos Venda de Jornais Venda de Artigos de Palha 1 GRUPO 04 Lei °2.509/97 Artesanato Bilhar Banho a Vapor Borracharia Comércio de Art. p/ Carnaval e Sao Joao Comércio de Papeis Usados Comércio de Cocos e Bolos Conserto de Eletrodoméstico Conserto de Fogo Conserto de Maquinas Conserto de Pianos Conserto de Relogios Conserto de Telefones Conserto de Carrocerias Capotaria Mercearia Oficina de Mola e Pinturas Oficina de Solda Oficina Mecdnica Venda de Peixe em Aquario 10/12/1997 Pagina 87 Venda de Queijo ATIVIDADES DO GRUPO _05 Lei ° 2.50997 Banco de Café Banco de Coco Banco de Batata Banco de Fumo Banco de Cebola Banco de Cereais Banco de Frutas Banco de Verduras Banco de Came Banco de Aluminio ( Utilidade Doméstica. ) Banco de Peixe Banco de Miudezas Banco de Confecgdes Banco de Queijo Banco de Tempero Banco de Calgados Comércio de Condimentos Coméreio de Frutas Cocheiras Conserto de Arreios Conserto de Bicicletas Conserto de Calgados Conserto de Bolsas Conserto de Chaves Conserto de Moveis Conserto de Oculos Conserto de Sacos, Lonas e Colchao Estabulos Entidade de Classe of 10121997 JE Pégina 88 Exposigdo de Autos Fiteiro Oficina de Balangas Oficina Conserto Port. / Ferro / Madeira Pocilga Quitanda TABELA IIT LICENCA PARA 0 EXERCICIO DO COMERCIO OU ATIVIDADE, EVENTUAL OU AMBULANTE GRUPO Em UFIR 1. Comércio ou Atividade Comercial 15,0 2. Comércio ou Atividade Ambulante 15,0 TABELA IV OUTRAS TAXAS DE ATIVIDADES DE PODER DE POLICIA COM O FORNECIMENTO DE ALVARAS, LICENCAS, CERTIDOES E DOCUMENTOS REFERENTES A IMOVEIS 1 - ALVARA DE CONSTRUCGAO, RECONSTRUGAO E REFORMA 1.1 - Estrutura em conereto armado, ou alvenaria de prédios residenciais, por metro quadrado de area total da construgao Em UFIR Lei ° 2.509/97 AA 10/12/1997 a) Padrao Normal b) Padrao Alto ¢) Padrio Luxo 1.2 - De prédios industriais, comerciais ou profissionais, por metro quadrado de area de construgao: a) Padrio Normal b) Padrao Alto ©) Padrio Luxo 2 - ALVARA DE REGULARIZACAO ( Obras Clandestinas ) 2.1 - Estruturas em concreto armado ou alvenaria de prédios residenciais, por metro quadrado de Area total de construgao: a) Padraio Normal b) Padrio Alto ©) Padrio Luxo 2.2 - Estrutura em concreto armado, ou alvenaria de prédios industriais, comerciais ou profissionais, por metro quadrado de area total da construgao: a) Padrfio Normal b) Padrao Alto ¢) Padrao Luxo 3. - ALVARA_ PARA OUTROS TIPOS DE CONSTRUCOES /) Lei 2309/97 4 ie 7 10/12/1997 Pagina 0,30 0,70 1,20 Em UFIR 0,30 0,50 1,10 Em UFIR: 0,60 1,20 1,50 Em UFIR 0,60 1,30 Em UFIR 89 Pagina 90 3.1 - Construgdes de Muro ( por m* ) a) Residencial 0,30 b) Ind. Com. Prof. 0,30 3.2.- Construgdes de Chaminés (por m* ) 0,60 3.3 - Construgdes de Pérgolas (por m” ) 0,30 3.4 - Construgdes de Marquises (por m* ) 0,30 3.5 - Construgées de Platebandas (por m? ) 0,30 3.6 - Construgdes de Piso (por m’ ) 0,30 3.7 - Construgdes de Tapumes (por m” ) 0,30 3.8 - Construgdes de Toldas e Empanadas (por m” ) 0,50 3.9 - Construgdes de Drenos, Sarjetas e Escavagdes nas vias publicas (por metro linear ) 0,30 3.10 - Construgées de Substituigdo de Cobertas (por unid.) 25,0 3.11 - Reparo de Pequenas Obras no Especificadas 15,0 3.12 - Revestimentos de Patios ¢ Quintais 15,0 3.13 - Construgdes de Piscinas (por m* ) 2,0 3.14 - Construgdes de Caixa D’Agua (por m° ) 1,50 4 = ALVARA PARA CONSTRUCOES Em % Lei 2509/97 10/12/1997 FUNERARIAS ( Aliquota “ad-valore” sobre o valor da obra no cemitério da sede). 4.1 - Revestimento Simples 4.2 - Revestimento em Granito, Marmore etc. 5 - ALVARA DE HABITE-SE ( Aliquota “ad-valore” sobre o valor do Orgamento da Obra ) 5.1 - Alvara para Obras Padrdo Normal 5.2 - Alvard para Obras Padrio Alto 5.3 - Alvard para Obras Padrio Luxo 6 - TAXAS DE EXPEDIENTES Pagina 91 5,0 10,0 Em % Em UFIR 6.1 - Anotagio pela Transferéncia de firma, alteragaio de razio social e ampliagdo do estabelecimento 6.2 - Requerimento e papéis entrados na Prefeitura 10,0 3,0 6.3 - Termos, contratos e registros de qualquer natureza, lavrados por pagina ou fragio 7,0 6.4 - Expedigao de Certificados de averbagdo de iméveis ou anotagdes de promessa de compra e venda ¢ baixa de 12,0 qualquer natureza de langamento, inscrigao ¢ registros 6.5 - Autenticagao de blocos de notas fiscais e faturas 6.5.1 -De 1 a5 blocos 6.5.2 - De 6 a 10 blocos 6.5.3 - De 11 a 30 blocos 6.5.4 - De 31 a 50 blocos 6.5.5-DeS1 a 100 blocos Lei ° 2.509/97 10 12-1997 a 5,0 10,0 15,0 20,0 40,0 Pégina 92 6.5.6 - Acima de 100 blocos 70,0 6.5.7 - Pela abertura e rubrica de livros fiscais e por 5,0 unidade 7 ~ TAXA DE SERVICOS DIVERSOS Em UFIR 7.1 —Identificagao de prédios 7.1.1 - Numeragao de Edificagdes 12,0 7.1.2 - Numeragio de Lotes e Terrenos 10,0 2 - Pela Aposigao de Placa 12,0 7.2.1 - Edificagdes 10,0 7.2.2 - Lotes e Terrenos 7.3 - Apreensio de Animais e Mercadorias 7.3.1 - Bovinos e muares, por cabega 10,0 7.3.2 - Caprinos , ovinos , suinos e caninos, por cabega 5,0 7.3.3 - Outros animais por cabega 3,0 7.3.4 Bens e Mercadorias 20,0 7.4 - Depésito por dia ou Fragio 7.4.1 - Bovinos e muares, por cabega 10,0 7.4.2- Caprinos , ovinos , suinos € caninos, por cabega 5,0 7.43 - Outros animais por cabega 3,0 7.44 - Bens ¢ Mercadorias 10,0 7.5 - Alinhamento por metro linear 02 7.6 - Vistoria de Edificagdes para efeito de legalizagao de obra construida irregularmente: Por metro linear 1,5 7.7 - Apreciagaio ¢ Aprovagio de projetos: iei®2.300897 if wivie97 Pagina 93 7.7.1 - De arruamento, por metro linear de rua 0,3 7.7.2 - Por prancha e de loteamento, por lote 2,0 7.8 - Pela Emissao de Guias 10,0 7.9 - Transferencia de Propriedade de Tumulo 10,0 7.10 - Cadastro de Iméveis 7.10.1 - Overlay 10,0 7.10.2 - Inscrigdo Cadastral 5,0 7.10.3 - Transferéncia de Nome 8,0 7.10.3 - Transferéncia de Enderego 20,0 7.10.4 - Revisio In-Loco 8,0 7.10.5 - Cadastramento 8,0 7.10.6 - Unificagao de Iméveis 8,0 7.10.7 - Cancelamento de Iméveis 20,0 7.10.8 - Certidtio de Limites 10,0 7.10.9 - Solicitago de 2° via de IPTU ou qualquer outro 5,0 tipo de documento 7.10.10 - Informagao de qualquer espécie 3,0 7.10.11- Remembramento e desmembramento por imovel 20,0 inscrito 8 - TAXA PARA APROVACAO E LOTEAMENTO OU ARRUAMENTO DE TERRENOS PARICULARES: Em UFIR 8.1 - Arruamento o loteamento: 8.1.1 - Aprovagdo de arruamento, por metro linear 0,5 8.1.2 - Aprovacdo de loteamento ou reloteamento, por 1,50 lote final 8.1.3 - remembramento ¢ desmembramento, por lote 1,50 final i Lei ° 2509/97 10/12/1997 Pagina 94 9 - TAXA DE LICENCA PARA ocuPAcAo DE AREAS COM BENS MOVEIS , A TITULO PRECARIO, EM VIAS, TERRENOS E Em UFIR LOGRADOUROS PUBLICOS 9.1 - Espago ocupado por circos, parques de diversdes, por metro quadrado, por més ou fragao, superior a30m*> ~——0,30. 9 - TAXA DE LICENCA PARA UTILIZAGAO DE MEIOS DE PUBLICIDADE Em UFIR 9.1 - Anincios e letreiros permanentes colocados na parte externa dos edificios, prédios e muros. 9.1.1 - Por metro quadrado ou fragdo 5,0 9.1.2 - Por ano, 50,0 9.2 - Pintados em veiculos , por unidade e por ano. 30,0 9.3 - Projegdo em tela de cinema, por filmes ou chapae por 5,0 dia 9.4 - Pintados em abrigos ou estagdo de transportes 5,0 coletivos, por metro quadrado ou frac&o, por ano. 9.5 - Letreiros ou placas indicativas de profissionais, arte ou oficio, disticos e emblemas, por metro quadrado ou 5,0 fragiio e por ano. 9.6 - Exposigdo ou propaganda de produtos feitos em 20,0 estabelecimentos de terceiros ou em locais de freqiiéncia publica por més Lei ° 2.509/97 Lo 10/12/1997 Pagina 95 9.7 - Propaganda: 9.7.1 - Alto falante fixo, por amplificador e por ano 50,0 9.7.2 - Alto falante em veiculos, por veiculo e por 80,0 ano 9.7.3 - Propagandas ou alegoria, por dia 2,0 9.7.4 - Anuncios em painel padronizado (Outdoor ) 150,0 por ano 10 - TAXA DE LICENGA PARA INSTALACAO DE MAQUINAS E MOTORES Em UFIR 10.1 - Poténcia até 10 HP Isento 10.2 - De mais de 10 HP até 50 HP 20,0 10.3 - De mais de 50 HP até 100 HP : 30,0 10.4 - De mais de 100 HP 50,0 10.5 - Instalag&o de guindaste, por tonelada ou fragao 10,0 10.6 - Demais obras semelhantes nao especificadas nesta 50,0 Tabela 11 - TAXA DE LICENCA PARA ABATE DE GADO. E AVES Em UFIR 11.1 - Gado vacum, por eabega 10,0 11.2 - Gado suino, caprino ou ovino, por cabega 5.0 11.3 - Aves de qualquer espécie, por divzia 3,0 i) Lei °2.509/97 10/12/1997

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