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378 046.4: 02 (81) A Pés-Graduagao em Biblioteconomia e a formag&o de uma lideranga nacional * The role of post-graduate programs to develop national feadership in the library profession in Brazit ‘ANNA DA SOLEDADE VIEIRA ** ETELVINA LIMA ** [A formacto do bibliotecdtio brasileiro apresen- tate deficiente © duas causes de sua deficiéncia podem ser identificadas: @ pobreza dos objetives educacionais © 8 desvinculscta do ensino da rea- lidade beasileira. Uma solucso a longo prazo parece ser 0 desenvolvimento de cursos de pés-greduagto, visando formar uma lideranca capaz de desenvol ‘ver uma politica nacional pera 0 ensino da Biblio economia, AS sugestdes spresentadas se referer as possiveis diretrizes dessa politica, fundementa- das em necossidedes atusis dos cursos de gradua- ‘¢80 € do mercado protissional brasileiro, Durante anos ¢ anos, a Biblioteconomia existiu como profiasio, ainda que até hoje néo se tenha encon- = ‘Trabalho aprosentado na 1% Rounilio Brasileira de Clén- cla da Informagfo. Rio de Janeito. 1975 + Profeasoras da Escola de Biblioteconomia da UFMG. Membros da Comissto que planojou o Curso de Pos-Gratuacde fem Administraglo de Pibliotecss na UPMG. R. Ese. Biblictecen, UFMG, Beto Horizonte, 6(2) : 125-35, set. 1977 125 126 trado um perfeito e necessfrio ajustamento entre o bibliotecdrio e a sociedade. Embora a perspectiva historica permita aos estu- diozos destacar filosofias e objetivos das bibliotecas @ do papel que representaram elas e os bibliotecdirios no decorrer dos tempos, a identificacio dessa préxis foi produto de pesquizas, estabelecida, portanto. a pos- terior’. Assim sendo, por exemplo, o movimento de bibl.otecas piiblices como veiculo de educagio das mas- sas € @ identifieagio do biblictecirio como agente social, apontados como uma das causas do apareci- mento da Documentacio, resultaram mais de teorias romantico-soviais da época que de cbjetivos pré-esta~ belecidos por bibliotecdrios, em decorréneia das neces- sidades d2 informagio de uma sociedade entio aturdida, pelos avanges da teenologia © pela possibilidade de acesso a0 ensino ENSINO DA BHSLICTECONOMIA NO BRASIL No que concerne & Biblioteconomia exercida no Brasil, a razio principal desse desencontro entre o bibliotecdrio ¢ a sociedade parece repousar na organi- zagéio curricular da formagio profissional, planejada sem s¢ considerar que uma escola de Biblioteconomia um sistema comprometido com o ambiente no qual existe e com o qual interage, & dele que recebe sous insumes ¢ para ele deve preparar seu produto, isto é, os bibliotecérios, para responder as necessidades de informecdo daquela sociedade especifica. Alids, em The foundation of education for libra- rianship, J. H. Shera se refere ag espantoso cresei~ mento do campo de interesses da Biblioteconomia, que se transformou em drea de especializagdes, cada uma delas exigindo ensino especifico. Conclui ele que, na atualidade, est& so tornando cada vez mais evidente R. Esc, Sibliotecon. UFMG, Belo Horizonte, 6(2) : 125-35, set, 1977 que @ unidade da profisséo, aquilo que transforma a Biblioteconomia em um todo, néo é um determinado elenco de disciplinas em determinada escola. B, antes de tudo, a compreensio das fungdes da biblioteca como um sistema em seu conjunto, as relagées entre as varias partes © ampectos da Biblioteconomia ¢ um senso de necessidade e de respeito total, por parte de cada grupo componente da profissao, pelas fungdes e responsabi- Tidades dos demais grupos. Em resumo, a Biblicteco- nomia, como 0 préprio conhecimento, é uma unidade que deve ser compreendida por todos aqueles engaja- dos em sua pratica (1) A attificialidade da estrutura curriculer da Biblio- teconomia, no Brasil, caracterizada pela utilizagio de programas importedes de culturas diferentes, agrava- se ainda mais quando sc considera o nivel de escolai dade dos estudantes brasileiros, em comparagio ao de sous colegas europeus ¢ amerieanos, para quem foram cluhorados. Para confirmar essa afirmativa, basta o confronto entre a duragio dos estudos realizados por estudantes estrangeiros e brasileiros antes do ingresso em cursos profissionais de Biblioteconomia. As causas acima apontadas conduzem a métodos e processos de ensino verbal, com a predominancia de aulas magistraia, embora algumas vezes ilustradas com recursos audiovisuais, Se aulas divorciadas da realidade e portanto nao assimiladas pelos alunos que, de fato, adquiriram o conhecimento profissional pelo treinamento em servico, no qual as rotinas so esta- belecidas sem indagagio do “porque” mas, sim, por serem “o que deve ser feito”, Fssas rotinas sio trans- feridas de bibliotecas, quase sempre acrescidas de novos elementos de registro, introduzidos mais para a seguranga pessoal dos bibliotecdrios do que pela neces- sidade efetiva de controle. Ese, Bibliotecon. UFMG, Belo Horizonte, 6(2) : 125-35, set. 197 127 128 Em um pais, como o nosso, em que grande par- cela da populagio é constituida por analfabetos ou semi-analfabetos com perspectivas de regressio 20 analfabetismo, inexplicavelmente, a preparacio de bi- bliotecérios néo aborda, de modo especifico, a tema- tice eduicacional ¢ nem mesmo é dada énfase A forma- Gio de pessoal especializado na promogio de progra- mas de educagio continuada através de bibliotecas pé- blicas, urbanas ou rurais, ou de bibliotecas escolares. Em conseqténcia disso, o nimero de bibliotecas pi- blleas e escolares realmente atuantes ¢ reduzidissimo, que agrava ainda mais o problema da integracdo dos individuos como membros iiteis da sociedade Por outro lado, enquanto informagdes relevantes so requeridas com presteza por uma ciéneia e tecno- logia emergentes no pais, grande parte da carga hord- ria daa Escolas dz Biblioteconomia é dedicada ao estu- do de regras bizantinas de catalogacio e de classifi- cago de documentos que, provavelmente, nio irao contribuir para apressar a transferéncia da informagio necessiria ao desenvolvimento nacional. & o que Shera comenta, ao assinalar o uso atual de métodos empiricos da antiga Biblioteconomia, os quais nfo correspondem A complexidade do mundo moderno (2) Anilises ecriteriosas dos curricutos de Biblioteco- nomia tém sido elaboradas, como aquelas publicades, nos iitimos anos, por A. A. Briquet de Lemos (3), M. A. da Nébrega Cesarino (4) e R. Tsupal (5), todas elas defendendo uma reformulagio de programas. Vale destacar, dentre as anitises citadas, a sintese de tendéncias do ensino da Biblioteconomia no Brasil, feita por A. A. Briquet de Lemos (3): 1. predominancia do ensino pratico (tecnicista), em detrimento do estudo dos aspectos tedricos e fun- damentais dos problemas biblioteconémicos; R. Ese, Bibllotecon. UFMG, Belo Horizonte, 6(2) : 125-35, set. 1977 2. auséncia de uma abordagem integrada das atividades e servicos de Biblioteconomia/Documentagio que faga uso das téenicas de andlise do sistemas € encare as diversas disciplinas como um todo organico © no como partes isclades e estanques; 3. fidelidade dogmética 2 eédigos de cataloga- co, normas de documentagio ¢ sistemas de classifica- cdo, muites vezes idolatradas com cegueira que aio vislumbra os fins a que devem servir, e ignordncia do processo de entropia a que estdo sujeitos em face da dinfmica da informagio documental, do avango da tecnologia da informagio © da psicologia do usuario; 4, esforgo no sentido de incorporar informagées sobre a tecnologia mais recente, mas sem que isso altere a estrutura global dos cursos, Estas afirmagbes consolidam as impresses ini- cialmente expressas e conduzem o observador a iden- tificar um aspecto complementar do problema em dis- cussio: o ensino da Biblioteconomia, no Brasil, carece de objetivos educacionais. Esse aspecto esta dircta- mente relacionado com a necessidade de se vincular o ensino & tealidade nacional e, para fortalecer este ponte de vista, vale citar Cowley que, em ensaio inte- grante do v. 1 da série Studies in Library Manage- ment (6), diz: “O ensino profissional nfo é uma varié- vel independente, porque nfio pode ser desligado das mudangas sociais, nem do desenvolvimento das outras profissbes. Ao se planejar a educagio do bibliotecdrio, portanto, deve-se estar consciente do desenvolvimento social e educacional. Isso nao signifiea, entretanto, que a educago do bibliotecdrio deva ser caleada em necessidades imediatas dos servigos a prestar, nem que deva incorporar tendéneias da educagiio de outros pro- fFissionais, como se fez no pasado ¢ se continua a fazer. R. Esc, Bibliotecon. UFMG, Belo Horizonte, 6(2) : 125-35, set. 1377 129 130 ‘Um programa de educagio de bibliotecarios —e de outros profissionals — a6 é valido na medida em que antecipa as necessidades futuras dos usuarios ¢ que incorpora experiéneias de outras profissdes, desde que adequadas & satisfacdo daquelas necessidades” Antes, portanto, de se reformularem os curriculos do ensino da Biblioteconomia, uma pergunta bisica deveria ser feita e respondida: qual o produto dese- judo em face da realidade brasileira? Um perfil das necossidades reais do pais na atualidade, © projectes dessa neceasidades para um futuro proximo, orienta- riam as autoridades competentes ¢ edueadores na com- posigio de curriculos ideais, visando & formacio do bibliotecdrio brasileiro Néo se pode ignorar ser da competéneia do Con- setho Federal de Educagio o estabelecimento de pa- drdes minimes necessérios & formagéo de profissi nais, no Brasil, Entretanto, cabe a cada carso ou escola, nio sé ampliar ease curriculo minimo, mas, principalmente, estabelecer politicas e bases de sua aplicacio, isto 6, enfatizar o ensino de deterninadas disciplinas em detrimento de outras ou inchr disci- plinas novas, O que se afirmon quanto & importagéo de programas de culturas diferentes, aplica-se, também, & utilizagio de um currfeulo pleno tinieo para todas as regides do Brasil que, como se sabe, encontram-se em diferentes estigios de desenvolvimento e, ind mais, tém formagio cultural diversa. Outro fator a ser con- siderado na claboragio de curriculos ptenos de Biblic- teconomia é a existincia de recursos humancs (pro- fessores) @ bibliogrificos em cada regio © PAPEL DA POS-GRADUAGRO NO PANORAMA BRASILEIRO ‘Uma solugiio a longo prazo para o probiema do ensino da Biblioteconomia seré, talvez, atingida com o R. Ese. Bibliotecon. UFMG, Belo Horizonte, 6(2) : 125-35, set. 1977 desenvolvimento dos cursos de pés-graduagio e a con- seqiiente formacéo de uma lideranca capaz de identi- ficar 08 problemas bésicos nessa drea, com relagio & transferéncia da informagéo e levada a questionar os fundamentos teéricos e aplicados da Biblioteconomia para solucioner’ aqueles problemas. estabelecimento de curriculos para os cursos de pés-graduaciio deveria levar em conta o mercado pro- fissional ¢ 28 necessidades do ensino de Bibliotecono- mia a nivel de graduacio. Quanto a esse duplo aspecto, podem ser identificadas quatro areas basicas para a formagio avancada de bibliotecdrio: — usuério: estudos de comportamento de usud- rios, servicos a serem prestados a individuos ¢ ‘ETupos, bem como sua educagéo no uso daque- Jes servigos; — bibliografia geral e especializada, com predo- mingncia da bibliografia brasileir — informagio: teoria e téenicas de tratamento; — planejamento de bibliotecas Desde a década de 20, os bibliotecérios europeus © americanos constatavam a necessidade de ee conhecer melhor og leitores e seus hébitos de procura de infor- macdo e recomendavam até mesmo a necessidade de um plano de educagio e incentivo ao uso das bibliote- cas, para que realmente pudessem elas influenciar, como desejado, a sociedade a que pertenciam. Muito se tem escrito, desde entéo, sobre o assunto ¢, moder- namente, desenvolveu-se toda uma metodologia da pes- quis, voltada para o conhecimento dos usurios da informacio. Parece chegada a hora de, no Brasil, se passar do conhecimento tedrico dessa metodologia as vezes meramente descritivo, e empenharem-se, seria- mente, os bibliotecirios no ajuatamento das instituigdes R. Esc, Bibiotecon. UFMG, Belo Horizonte, 6(2) ; 125-35, set. 1977 131 132 voltadas A transferéncia da informagio as necessida- deg reais de seus usuérios. © conhecimento aprofundado da bibliografia, espe- cizlmente da bibliografia brasileira, representaria a volta is origens da profissio, quando o bibliotecdrio se preocupava mais com os livros e seu contetido menos com os processos de armazené-los, hoje confia- dos, com vantagens, aos meios eletrOnicos. Nao se pode negar, no Brasil, a profissionalizagao do bibliote- cfrio, com énfaze principal em conhecimentos ténicos, contribuiu de maneira marcante para a diminuicéo de sou status soe'al Na era tecnolégica, a informagao & um recurso que as nagdes devem considerar, uma ver que dela depende indiretamente seu desenvolvimento social e econémico. Assim sendo, as técnicas de tratamento e disgeminagio de informagées deveriam constituir a base do treina- mento dos bibliotecdrios brasileiros destinados as areas de Ciéncia e Tecnologia. Quanto aos estudos de planejamento, vém se tor- nando cada vez mais necessdrios em todas as Areas da administragio piblica e empresarial. Na area da Bi- biioteconom’a, os servicos de transferéncia da infor- magdo tém sido, até o presente, criados & base de ne- cessidades especifieas, com unidades independentes. & chegado o momento de se pensar no planejamento de arquivos, bibliotecas e centros de documentasio como um sistema ou rede, para assim se obtor a distribuicao racional de recursos bibliograficos, humanos e finan- ceiros. POLITICA NACIONAL DE POS-GRADUAGAO EM BIBLIOTECONOMIA A titulo de sugestio as autoridades encarregadan do planejamento do ensino superior, apresentam-se R. Ese. Bibliotecon. UFMG, Belo Horizonte, 6(2) : 125-35, set. 197 duas alternatives de aco que poderiam orientar uma politica nacional para o ensino da Biblioteconomia a nivel de pés-graduacio: 1. estabelecimento de quatro centros do pés- graduacio em Biblicteconomia, cada um deles voltados para um dos seguintes assuntos, como rea de con- centragio: — Servicos aos Usuérios: servicos de transfe- réncia da informagio centrados no usudrio, englobando estudos psico-sociais ¢ técnicos de implantagio ¢ administragdo dos servicos; -~ Bibliografia: estudos avancados de recursos bibliogréficos, envolvendo técnicas de produ- Go, comercializagio e selegiic, com énfase em levantamentos da bibliografia e no estabeleci- mento de colecSes-padrao para tipos diversos de bibliotecas; —Ciéncia da Informacéo: teoria, téenicas e ser- vigos de informagio. Curso ja em funciona- mento no IBICT, que deverd ser fortalecido: + Administracio de Bibliotecas: organizagio ¢ administragio de micro © macro-sistemas de bibliotecas, com énfase em tipos especificos de sistemas de transferéncia de informagao ¢ ava- liagdio de custos dos servicos prestados. 2, Criagéo de centros de pis-graduagio com um niieleo de cursos constituide por disciplinas tais como: Indexagio; Automacio; Administragéo Geral; Admi- nistragio e Organizacio de Bibliotecas; Estudos de Usufrios e Bibliografia, representativas das quatro reas basicas anteriormente identificadas. A concen tragdo seria em tipos de servigos de transferéncia da informagio — bibliotecas ptiblicas, académicas, espe- cializadas — sendo a determinacio dessas reas esta R. Esc, Biblictecon. UFMG, Belo Horizonte, 6(2) : 125-35, set. 1977 133 belecidas de acordo com as necessidades do mereado regional e da disponibilidade de recursos bibliograficos e humancs nos locais de realizacko dos cursos. Esta segunda sugestio encontra apoio nos estudos realizados pelo Professor Peter Havard-Williams, da Universidade de Loughborough que, na qualidade de consultor do Conselho Britanico, visitou recentemente © Brasil para, a convite da CAPES, estudar o problema da pésgraduacio em Biblioteconomia e apresentar ‘8 para o sou encaminhamento ‘cONCLUSAO O estabelecimento de uma politica de péa-gradua- cdo, em Ambito nacional, nas bases propostas neate tra. ‘balho ou de acordo com outras diretrizes que considerem © ambiente no qual interagem os servigos de transfe- réncie da informagio, seri o tinico meio de se evitar que se repita, nas dreas de estudos avancados, o que ocorreu na Grea da graduagio: crescimento desorde- nado, importacio de curriculos desvinculados da reali- dade nacional, conduzindo, portante, A obteng&io de um produto 0 bibliotecério a nivel de poe-graduagiio inadequado ao exercicio das fungdes de lideranga que dele se espera. ‘Tho two main reasons why the preparation of rarians in Brazil is not efficient are: poor edu- ‘cational objectives and a lack of recognition in formal fibrary edutation of the Brazilian social en- vironment. This was seen in the anaiysis of the actual needs of present graduate programs and the professional library labour market . The long-range solution foreseen seems to be the implementation, of postgreduate programs which sim to develop Professional leadership and to create a national policy for library education. 134 Ese. jotecon. UFMG, Belo Horizonte, (2) : 125-36, set, 1977 BIBLIOGRAFIA SHERA, 1. H. The foundations of education for Wora- rianship. New York, Becker & Hayes, 1972. p, 221-2. 2... Sobve bibliotecologia, documentacién y ciencis de Ia Informacién. Holetin de la Unesco para tas Bi bliotecas, 22(2) 62-10, mar./dbr. 1968. 3. BRIQUET DE LEMOS, A. A. Estado Atual do Ensino da ‘Biblloteconomia. no Brasi] e a Questo da Ciéncia da Informagdo. In: SEMINAFIO LATINO-AMERICANO SOBRE PREPARAGAO DE CIENTISTAS DA IN- FORMAGAO, México, DF, 1912. Somindrio latino- americuno sobre preparacdo de cientistas da informa- odo, 28/26 dr agosto, Rio de Janeiro, TBBD, 1972, p. 19, CESARINO, M. A. 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