Apis mellifica Jorge Luiz Antolini Resumo ‘Apa assistir a um paciente que fora picado apro- ximadamente por cinquenta abelhas. o autor faz um estudo dindmico de Apis melitica. Utiliza-se da Maté- ria Médica Pura, do estudo da organizacao de uma col méia e de simbologia Conclui que na Psora Apis é desorganizado. na Si- cose é laborioso, na Sifilis deprime-se e quer morrer eque seu erro foi ser indolente, sonhador e preguico- so. Os assistirmos a um paciente agudo que havia sido picado por aproximadamente cingitenta abelhas, observamos os relatos de alguns sintomas mentais bem como al teragSes fisiopatolégicas. Osintoma mental mais caracteristico foi a sensacdo dle morte iminente, agitag3o seguida de prostracao, vo- mitos biliosos e diarréia também freqentes edema ge- neralizado e grande intolerancia ao calor. Apés observarmos todo este quadro, e confrontar- mos com a patogenesia, decidimos estudé-lo e com- preender melhor sua dinamica ‘© medicamento € obtido a partir da triturago da abelha inteira. Estudo da matéria médica ‘A Psora priméria de Apis mellifica parece estar re- lacionado com o sofrimento de nao conseguir se or- ganizer. No desenvolver deste trabalho, tentaremos corre- lacionar esta dificuldade com sua causa primordial, 'Professor Auniliar de Clinca Homeopatica da UNERIO: Chete do Servigo de Homeopata do LASER]; 1° Vice Presidente do Tnsturo Hahnemanniano do Aras: Cooedenadar do Curso de Rormapa de Especialista em Homeopatia do Insituto Hahnemanniano do Bras, MATERIA MEDICA. Apis nao pode organizar seus pensamentos e rela- cioné-los com algum assunto continuadamente (Her 15), oupara alguma coisa definida (Her 16), assim, tern dificuldade para pensar (Her 14), confunde sua mente (All21), principalmente quando tenta ler ou estudar (All 22) esua cabega parece ficar estupida como se nao sou- besse o que fazer ou nao tivesse vontade (All 23), com inabilidade para pensar claramente ou expressarse (All 26), bem como incapacidade para concentrar-se (Al 27, Gall 3) o que torna impossivel realizar qualquer tra- balho mental (All 25). Em conseqiénciaa este nticleo Psorico, torna-se ar- sioso (Her 61), com tensao no vértice (All 7), grande an- siedade e excitacdo, tem que deitar-se, mas quer se le- vantar e sair novamente (All 8). Grande ansiedade e an- giistia (All 9). Grande ansiedade na cabeca e edema na face (All 10). Ansiedade. excitagdo e medo crescente (All Li), Sensacgo ansiosa na cabeca (Her 56) e tortu- rante que o torna incapaz para o trabalho mental (Gall 1). © temor Ihe visita a consciéncia, Cheio de pressé- gio e de medos (Gall 1) pensa que vai morrer (Her 18). Antecipa seu desenlace (Her 20), faz até premonicdo “Acreditando que esté indo” (Her 57, All 13), Apavora- do tema sensagéo que serd incapaz de respirar nova~ mente (Her 58, All 12), sente que sucumbira (All 14), que morreré e sente-se estranho (All 15) eapos alguns mi- nutos da picada dizia que era um homem morto (All 16), ‘Tem pavor de apoplexia (Her 19) e teme até tomar canfora pois supe que sera envenenado (Her 60) O med the toma conta d'alma. Assusta-se, imagi- nando que um menino se deita com ele e Ihe impede sono (Her 19), ndo suporta ser deixado s6 (Her 49) e sonha com deménios (All 47) No auge da Psora, sente como se fosse chorar por tudo (Alll 14), inicia-se assim seu desespero. Resmun- evista Brasora de Homopatiavo.2n 1198209ga (Her 34), lamenta-se continuadamente e grita (Her 35), Grita repentinamente (Her 36), estridentemente (Her 37, 43, 3, 44), grita algo durante o sono. repenti- namente e quando perguntado sobre o que 0 incomo- da responde que nada (Her 41). Grita alto e estriden- temente enquanto dorme ou quando acorda (Her 42). Grita soletrando por longo ou mesmo curtos interva- los (Her 46), chegando até os guinchos (Her 45). Cho- rae grita t20 alto como se tivesse com uma dor apu- nhalante (Her 38) ou chora repentinamente até dormin- do (Her 40). Nao suportando o sofrimento ps6rico, iniciase movimento sicético. Ossintomas sicoticos que denotam mais profunda- mente seu drama, so aqueles que retratam a repeti- a0 do erro metafisico e seria: sonhador e indolen- te (Her 50), e ainda, sente muita preguica para buscar gua, mas esta sedento (Her 51). ‘Numa primeira etapa, Apis nega-se a trabalhar e so- nha, embora sedento se nega a qualquer movimento para saciar sua sede. Sede esta, expressio fisica de ne- cessidade de sorver algo do qual carece. Percebendo que sem trabalho nao suprira seu desejo, tenta repa- raro erro com excesso de labor, mas por nao saber se organizar 0 faz desastradamente. Excita-se pelo calor {All 1), torna-se ocupado, inquieto, com falta de jeito ‘especialmente encontrado nos dedos enos membros (Kent). Torna-se voliivel e com conduta: instavel (Her 66). Desastrado, quebra tudo. risonho, age irrefletidamen- te, esquecendo todas as censuras (Gall 2) Percebe os fatos de um angulo téo pervertido, de maneira to desordeira, que ri de todo inforténio (All 2)como se estivesse rindo de uma comédia (Al13). Car rater desordeiro (Gall |), esté constantemente ocupa- do, engajado fazendo isto ou aquilo, mas ndo faz na- da direito (Her 48). Inclina-se para mudar de ocupacaa, nao perdura em nada e embote-se (All 31), Toma-se in- ‘quieto fisica e mentalmente (Her 77), agita-se impacien- temente e com apreensividade (Her 78). Percebendo que por mais que tente nao consegue reparar 0 e110, tenta infrutiferamente ficar mais ocupado e com sua falta de jeito quebra os objetos que caem de suas maos inseguras (Her 12), desesperado, age infantilmente € ‘com muita frivolidade (Her 32). Perde-se, ocupa-se mais, porém frivolamente e percebendo nao estar no cami- ho certo para aplacar seu sofrimento entregase a0 riso de desespero (Her 33). Perverte tanto os fatos ¢ ‘a organizacdo que um homem sonha que € umia me- nina (All 37). Sonha viajando, que é um pdssaro e voa para longe (Allen). ‘Seu egoismo 0 torna ciumento (Her 75.76), ocupa- se agora da elogiiéncia. Torna-se loquaz (Her 30). Ale- gra-se exageradamente (Her 52} e com contentamen- to excentrico (Her 53). 1000 Reve rosea de Hormona vol 221 12 Com esses sintomas histéricos surge um delirio vio- lento, equivalente a um frenesi (Her 27). E 0 topo da Sicose. Afloram-Ihe manias de origem sexuais (Her 28). insanidade com ninfomania (Her 29) muitas outras formas de delirios (Her 21. 22, 23, 24, 25, 26). Dentro da dinamica, esgotam-se as reacoes si cas. Sintomas fronteirigos entre a Sicose e a Sifilis vao utando entre si iritével (Her 69), com mau humor (Her 70), disposigao irritavel (Her 71), dificil de ser agrada- do. com nervosismo e inquietude (Her 72), nada pare- ce satisfazé-lo, tudo esta fora do lugar (All 19). Irita-se tanto que nada mais o da prazer (Her 68), a violéncia olevaaexaltacao eao frenesi (Her 74). Embora estan- do cénscio do seu humor desagradavel, torna-se vio- lento e sensivel a ponto de quase matar um cachorro ‘que late para ele: tudo esta errado e nada pode ser feito para agradéo (Alll 17), toma-se furioso como nunca ha- via estado antes (All 18). E a Siflis instalada Derrotado por ndo conseguir organizar seus penser mentos, seu trabalho e por ndo conseguir matar sua sede na indoléncia. ou pelo excesso de esforco, entre- ga-se ao desénimo. “Tem grande tristeza e chorar jé ndo 0 ajuda (Her 47), ‘com depressaio mental (Her 54), disposicaolacrimosa desencorajamento (Her 55). Deprime-se e se pros: tra (All 6), Torna-se indiferente (Her 62), desencoraja- doe com humor melancélico (Her 67). Iniciaassim, seu aprofundamento na Sifilis quando fica torporoso (Her 8), com mente embotada (Her 13, 63. 64). confusio mental (All 21), estupor (Her 7), memoria prejudicada (Her 9), perda da consciéncia (Her 1, 3. 4), de coisas ao seu redor e afunda em um estado de insensibilidade (Her 2), ndo esta consciente do que ha com ele (All 33) e perde completamente a consciéncia (Alll 34). ‘A inconsciéncia 0 leva ao estupor e delirio (Her 5) podendo chegar imbecilidade (Her 17). Desnorteado e sem rumo, nada mais lhe resta. Se no tivesse se equivocado, poderia ter achado 0 ca- minho da cura que o deixaria com a expressao feliz (Her 31), porém a fuga foi o atalho mais atraente. Nao su- portando mais o sofrimento que Ihe corréi alma, de- seja a morte (Gall 1) ‘A tarde quando o dia se despede e o trabalhador ‘comum retorna ao lar com sua missao cumprida, Apis. 20 contréio, sente que nao se completou com sua ocu- pacao desordeira, e triste, deseja morrer (All 5). cdo de uma colméia ciclo de vida de uma abelha é de 45 dias aproxi- madamente. Quando nasce, jé inicia a trabalhar, fun- ciona como nutriz, cuja funcdo € alimentar as outras abelhas e produzir geléia real para a rainha, Esta eta- pa ocorre até o seu terceiro dia de vida. ‘Apés esta primeira fase passa a ser faxineira, encar-regada da limpeza da colméia. Com esta fun¢ao. per- manece até o décimo quinto dia, quando passa @ se chamar engenheira, cuja missao a de construgao de novos favos e casulos, e ainda, reparaco dos danifi- cados. Do vigésimoquinto ac quadragésimo quinto dia pas- saa ser chamada de operdria, cuja tarefa é demandar seusitioa fim de captar néctar do pélen e produzir mel. ‘Arainha sO cruza uma vez na vida com cinco ou seis zang6es, que S40 deprovidos de ferrdes. Apés 0 aca~ sala mento mata-0s e extirpa-lhes os testiculos. Com es- se5 6rgios em seu interior decide: se fecunda geran- do novas operdtias e outras rainhas, ou caso contré- rio, zangdes, ‘Se decidir gerar rainhas, as operérias alimentam-se com geléia real, umas seis a 10 predestinadas 20 tro- no. A primeira que nasce, mata as outras em formacao, faz um vOo nupcial formande colméia onde reinaré outro ciclo se inicia dando continuacao a organizacao da vida. Compreensio da dinamica Na Materia Médica Pura, Apis mellifica apresenta dis sintomas que parecem ser a génese de seu sofri- mento. Suia atitude equivocada é percebida nosintoma 50, do Hering quando é sonhador e indolente no 51 do ‘mesmo autor quando sente preguiga para buscar agua mesmo estando sedento. ‘Apis, volivel eestavel (Her 60), nao quis integrar-se na organizacao grupal e fazer sua parte no trabalho, ao contrario, postou-se numa atitude de preguica, de- sejando sem esforco que alguém Ihe matasse a sede ‘Tem dificuldade de servir. querendo ser somente servido (indolente), Encarna na terra tendo que apren: der dois pontos basicos em sua vida: organizar-se em grupoa fim de harmoniosamente trabalhar com o flu- xo do seu trabalho, que édesejado tanto pelosanimais {urso) e pelos homens, sorver de mel ao seu grupo. a sua rainha, aos outros seres e nunca ser servido. "E dan- do que se recebe ‘Observamos a evolugao das atividades das abelhas nutri, faxineira, engenheira e operaria é analoga a0 desenvolvimento espiritual pelo trabalho {Karma}. Até afase de engenheiras ficam restritas ao seu habitat, po- rém quando mais aprimoradas, ganham a liberdade © mundo e as flores para laborar e assim evoluir (so- rihos Allen: que € um passaro, da varios saltos. que har via feito viagens em grande saltos como os passaros, de movimento e em estradas). Talvez, Apis quisesse ser um passaro, viver sem plan- tar oucolher eser alimentado (Mateus 6-26). Naocom- preendeu que o mesmo nao agia assim por ociosida- de ou preguica e sim porque sua missao era cantar. Assim, Apis deve compreender que sua evolucéo_ se dard pelo trabalho. a fim de compensar sua como- didade. © ponto central de Apis foi querer evoluir sem es- forco, o que simboliza a preguica mesmo tendo sede, esta que podemos correlacionar com a sede de saber. Percebemos na Biblia que Ado quis ter o conhecimen- todobem edo mal somente sorvendo a maca que veio pelas mdos de sua mulher sem que empreendesse es forgoalgum, Como castigo 0 Pai Supremo lhe expulsa do Paraiso ¢ 0 adverte: "Do suor do rosto comeras © teu pao”... (Gen 3-19). Asimbologiadas abelhas é bastante rica, organiza- das, laboriosas.infatigaveis, 0 simbolo do verbo eda alma em evolucao pelo trabalho, simboliza a eloquén- cia, a poesia ea inteligéncia, Ha alenda sabre Pinda- roe Platao, quando ainda como criangas no berco, abe- Ihas teriam pousado sobre seus labios, isto nos lem- bra estas qualidades, Durante 0 inverno (trés meses) ‘nao saem de sua colméia s6 0 fazendo no calor (Apis piora pelo calor. ou seja, trabalha quando o tempo es- quenta). © calor simboliza a luz. ¢ é associado a esta, assim como 0 amor o € ao conhecimento intuitivo, a vida organizada & atividade do espitito, O calor é uma poténcia césmica, aquece ¢ incuba © ovo para dar vida No ioga 0 calor simboliza a obtengo do fogo inte- rior € sua ascensdo pelo Kundalini, assim esse calor, faz com que Apis se movimente ¢ sinta-se desconfor- tavel. lembrando-lhe que a vida no pode ficar na co- modidade e sim, ascender e progredir. ‘Analisemoso sonho (All 45): "um grande fogéo: era obrigado a caminhar sobre um chao quente e também em estradas timidas e sujas por uma distancia bastan- te longa: foi para a mesa de jantar aonde muitas pes- soas estavam reunidas” Apis para sentar-se 4 mesa e saciar-se junto aos se- melhantes (colméia) 6 paderé fazé-lo apés.acaminha- da longa num ambiente hostil e “quente’, o calor éas- sima causa de seu movimento a fim de buscar seu ob- ietivo. Colméia é 0 simbolo da unio aplicada, organiza- da, submetida a regras estritas, que tem 0 atributo de acalmar as inquietudes fundamentais do ser edar paz ‘O mel é antes de tudo o simbolo vasto da riqueza. de completitude e sobretudo de docura. Na Medici- na Chinesa, sabe-se que o leite fresco e 0 mel s40 0s tnicos alimentos que contém 100% de energia Enquanto alimento tinico, o mel estende sua aplica- ao simbolica a0 conhecimento ao saber, & sabedo- ria e seu consumo exclusive esté reservado aos seres de excecdo, neste mundo, assim como no outro, Por ser resultado de um mistetioso processo de elabore- ‘cdo se compreende que coresponda analogamente via rain de Momenpnt 2 1198211ao trabalho espiritual exercido sobre si mesmo. Pode- ramos resumir a dinamica de Apis no seguinte esque- ma’ Pré-psora Psora Sicose _Sifilis sonhador desorganiza- desastrado _indiferenca do mental desordeiro inabilidade —industrioso torpor indolente ansiedades __loquaz inconscien- cla preguicoso temores ——ciumento—_desejo de morrer individualis- ta Sus paves chaves * preguiga trabalho: Individualismo — comunidade: desorganizacao — organizacSo: sonhader — pritico; * desordeino — ordelr. Assim, podemos perceber a trajetéria de Apis; pe- lo trabalho conseguiré produzir mel, simbolo desta vi- t6ria, tornando-se agora nao exemplo de indoléncia mas de virtude a ser seguida, quando Deus advertin- do a preguica diz “VA observar a abelha e aprenda como é laborio- 52" (Provérbios 6-8). Summary ‘After nursing a patient who had been pricked by around fifty bees the author studied Apis mellifica by a dinamic way. He uses the Pure Materia Medica, the way of life of that insects and their symbology. ‘He concludes that in the Psora this Medicine is dis- ordered. in the Sycosisit is industrious, in the Syphylis he is sadness and wishes to die and that: his mistake was to be indolent, dreamer and lazy. Referéncias ‘ALLEN TF ~ Enciclopedia of Pure Materia Medica. B Jain Publisher. ‘New Delhi, 1980, ol.1,pp. 400822. ® AZEVEDO FFS— Dicionério Ana égicoda Lingua Portuguesa. Thesaurus Brasilia, 1983, 1" ed. * CHAVA LIER Jet al Dicionatio de Simbolos.fose Olympio ed. Rio 1987, 2* ‘ed. * CERLOT}— Dicionario de Simbotos Editorial Labor S.A. Barcelo- 1a, 1969, # GALLAVARDIN IP — Repertory of Psychic Medicine wth Mater {a Medica. B Jain Publisher, New Delhi, 1986, . 33. 2* ed. HERING C The Guiding Symptoms of our Materia Medica Jain Publisher, New Delhi, 1980, vol. pp. 415-488, e UNG CG —O Homem e seus Simbolos. Ed. Nova Frontaita, Rio 1964, 2" ed. © KENT IT — Matéria Médica Ho- ‘meopitica, Ed, Albatros. B Aires, 1983, pp. 118-126. 2° ed Carta ao Editor uacabel de ler, em francés, seu editorial da Revista Brasileira de Homeopatia, Achei muito bom, consciente, claro € preciso. Parabéns e viva a Homeopatia no Brasil Christian Boiron — Presidente do Grupo Boiron 15/7/91 Eu te felicito pela sua Orientacao € Divisao em diferentes segdes da sua nova Revista conforme li no editorial. Vejo também que hé uma rubrica “Ponto de Vista’. que também introduzi hé quatro anos na “Homéopathie Francaise’, 0 que permite uma. troca de idéias intensas as vezes até muito intensas, mas sempre interessantes. 120 Reveta Basta de Hemsopai vl 211982 Desejo sempre continuar a publicar artigos brasileiros na nossa Revista. Espero que vocés brasileiros consigam evitar a armadilha, que aconteceu na Franca, na divisao entre diferentes Revistas, levando a'uma qualidade insuficiente. Vocé certamente saberd beneficiar-e. no Brasil, de uma unidade compardvel aquela existente na Inglaterra, o que permite ao “British Homeopathic Journal” de Peter Fisher ser uma boa Revista Atenciosamente. Berard Poitevin Editor Chefe da "Homéopathie Francaise” 18/7/91