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Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. POSTES DE EUCALIPTO PRESERVADO PARA REDES DE DISTRIBUIGAO DE ENERGIA ELETRICA 03.018 -NBR 8456 ABRIL/1984 Especificagso SUMARIO 1 Objetive 2 Normas e/ou documentos complementares 3 Definigdoe 4 Condigdas gorsis 5 Condighes especiticas 6 Inxpesso 7 Aewitagho # rejsigo ANEXO — Figuros @ tabolas 1 OBJETIVO Esta Norma fixa as condigées exigiveis para a preparacio e o receblmento de pos- tes de eucalipto preservados sob pressio, destinados ao suporte de redes aéreas de distribuigdo de energia elétrica. 2. NORMAS £/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Na aplicacao desta Norma & necessdrio consultar: NBR 5426 - Planos de amostragem © procedimentos na inspegao por atributos-Pro cedimento NBR 5589 - Arame de ago de bi © teor de carbono, dianetros, tolerdncias e pe sos ~ Padronizagao NBR 6231 - Resisténcia 3 Flexdo de poste de madcira - Hétodo de ensaio NBR 6232 - Penetragdo e retengdo de preservativo em postes de madeira - Méto~ do de ensaio ASTH 0 56/82 - Test method for flash point by tag closed tester ASTH D 86/82 - Distillation of petroleum products ASTM D 93/80 - Test method for flash point by pensky-Martens closed tester ASTM 96/73 Test methods for water and sediment in crude oils ‘Origen: ABNT 3:513,3-001/1984 (CB-3 ~ Comité Brasileiro de Eletricidade CE.3:513.3 — Comissfo de Estudo de Materisis para Redes de Distribuielo Aéroa em Madeira (Postes « Cruzetas) Esta Norma foi baseada nos Documentos ATD 17, 18 «20 do Comité de Distribuigio - COD! ‘SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAGAO E QUALIDADE INDUSTRIAL, ABNT ~ ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS: ° NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA Palavrarchave: postes - madeira - onergia etétrica COU: 621.316.1:676.7 Todos os dirsitor reservados 31 phginas Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 8455/1966 AST 0 445/82 - Test method for kinematic viscosity of transparent and opaque liquids (and the calculation of dynamic viscosity) AWPA A1/B0 ~~ Standard methods for analysis of creozote and oi] type preservaters AWPA M13 = A guideline for the physical inspection of poles In service 3 DEFINIGOES Para os efeitos desta Norma so adotadas as definigdes de 3.1 a 3.47. 3.1 Alburno Parte externa do tronco de uma arvore que geralmente se distingue da parte in- terna pela sua cor mais clara. Normalmente o alburno contém substancias de re- serva, por exemplo, amido, ¢ & permedvel a passagem de I Tquidos. 3.2 Alta do poste (# = Lb - e) Comprimento nominal total menos o comprimento de engastamento. 3.3. Altura iitét do poste (h = H - 0,20 m) Altura do poste, menos distancia do topo ao plano de aplicagao dos esforgos. 3.4 Anel de orescimento Camada de crescimento do lenho, formada durante o perfodo vegetativo,caracteri- zada pelo contraste, mais ou menos marcante na segao transversal, do lenho tar- dio de um perfodo © o lenho inicial do perfodo seguinte. 3.5 Base Segio transversal externa da parte inferior do poste, 3.6 Bisel Ver segao 3.8. 3.7 Casca Todos os tecidos que ficam por fora do cilindro do ienho das arvores. 3.8 Chanfro ou beet Corte, em angulo, da extremidade superior do poste. 3.9 Cerne Parte do lenho constituida por camadas internas que, na drvore em crescimento, cessarem de conter células vivas @ cujas substancias de reserva (como por exem- plo, o amido) foram consumidas ou transformadas em outras peculiares ao cerne. 3.10 Comprimento nominal (4) Distancia entre o topo e a base. 3.11 Comprimento de engastamento (el e = Ujl el + 0,60 m Comprimento calculado para realizar © engastamento do poste no solo. Licenca de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 2456/1984 3.12 Curvature Desvio de dtregio do poste. 3.13 Descascanento Eliminagdo da casca de um poste - 3.14 Durabilidade Propriedade da madelra de resistir, em malor ou menor grav, ao ataque de agentes destruidores, sob condigao natural de uso. 3.15 Bmpilhamento Operacio de dispor os postes em determinada forma, para secagem ou armazenamento. 3.16 Extathe Corte de superficie plana localizado na face do poste e normal aos furos. 3.17 Etapa de condicioncmento Fase inicial do processo de Impregnagao sob pressao, na qual a madeira € submetl da a um aquecimento a vapor ou em solugdo preservativa oleosa, coma final dade de reduzir 0 seu teor de umidade antes de receber o preservativo. 3.18 Face do poste Superflcie no lado céncavo (0 de menor raio de curvatura), nos postes com curva numa s6 diregdo, superficie de menor raio de curvatura entre a linha de aflora mento e © topo, nos postes com curvas reversas ou duplas. 3.19 Fenda Separago do tecido lenhoso, ao longo das flbras, em geral transversalmente aos anéls de crescimento, podendo se estender de um lado a outro do poste, e nese caso é denominada fenda diametral. 3.20 Furcs Abertura ct lfndrica e perpendicular ao eixo longitudinal do poste, passando pelo eixo, ¢ destinada 2 fix9g8o de materials, equipamentos e cabos. 3.21 Gveea Separagio da madetra em sentido radial, cujo desenvclvimento ndo chega 8 afetar a superffeie do poste. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 7 NBR 8456/1984 3.22 Inetedo Corte, em profundidade e distancla determinadas, praticado na superffcie de pos tes de esséncias resistentes 3 Impregnagdo, com a finalldade de obter melhor pe netragio do preservativo. 3.23 Inelinagdo do veto Desvio angular em relagao ao elxo longitudinal do poste. 3.24 Ingrediente ativo Padr8o em cujos termos se define usualmente a composigdo ponderal, em percenta gem, das formulagées preservatives, Esses padrées podem ser elementos, como fluor e boro; éxidos de elementos como CuO, Cr, © As,0, ou substancias quimi cas, como pentaclorofenol. Nao sero expressos em ingredientes ativo os compos. tos cuja dnica finalidade € a de omitir a corrosio ou acertar o Ph da solugéo preservativa. 3.25 Linha de afloranento Intersegdo da superffcie lateral do poste como plano do solo. A linha de aflo ramento € 0 [mite superior do comprimento de engastamento. 3.26 Madeira od Hadetra cuje estrutura ndo fot afetada por agentes bioldgicos 3.27 Madeira preservada A que contém preservativo em quantidade suficiente, de maneira a aunentar signi Ficativamente @ sua resistancia aos agentes bioldgicos, 3.28 6 Parte intclal de um galho, remanescente <0 poste. 3.29 Orificio Defeito que se manifesta como abertura da segSo aproximadamente circular, or: nada especialmente pelo despreendimento de um né, 3.30 Plano transversal Plano normal ao elxo do poste. 3.31 Plano de aplicagdo dos esforgos Plano transversal onde se aplicam os esforges definidos nesta especificagdo situado a 200 mm do topo. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 9456/1984 5 ee 3.32 Poste Pega de madeira, de eixo sensivelnente retilfneo, sem emendas, adequada para constituir uma coluna esbelta, engastada verticalmente no solo, e destinada a suportar linhas aéreas. 3.33 Poste proservadc Aquele cujo alburno contém preservative em quantidade suficiente para protegé- lo dos agentes bioldgicos de deterioragao. 3.34 Preservative de madeira Substanclas ou formulacdo quimica de composic&o e caracterfsticas definidas, que deve apresentar as seguintes propriedades: a) alta toxidez aos organismos x1 1éfagos; b) alta penetrabilidade através dos tecidos lenhosos permedvels; c) alto grau de fixidez nos tectdos lenhosos; 4) alta establitdade qufmica; e) Incorrosividade aos metals; f) Imprejudicabilidade as caracterfsticas ffsicas e mecanicas da madelra; g) seguranga para manipulagao. 3.35 Processo de preservagdo Conjunto de operagées destinadas a aplicar o preservativo na madeira, resultando numa impregnagdo adequada dos tecidos lenhosos, sem ocasioner lesdes _prejudi. ciats & estrutura das pecas, ou alteragdes sensfveis em suas caracterfsticas ff co-mecanicas. 3.36 Protuberdncia ou nd fechado Parte terminal de um galho, remanescente no poste e que ndo chega a abrir-se na superffete do mesno. 3.37 Racha Separagdo dos tecidos lenhosos, ac longo das fibras, entre dois anéis de cresci mento. 3.38 Retengdo Quantidade de preservative, contida de mané fra uniforme num determinado volume de madeira, expressa em quilograma de ingrediente ativo de preservativo por me tro ciibico de madeira trataével. Licenca de uso exclusiva para Petrobras S.A. 6 NBR 8456/1084 3.39 Reetstncia nominal (Fn) Carga que © poste pode suportar sem sofrer deformagdes permanentes; deve ser con stderada como uma forga contida no plano de aplicagao dos esforgos ¢ passando pe lo eixo do poste. 3.40 Ruptura do poste Desagregamento da pega em uma segdo transversal, por haver sido ultrapassado 0 Hmite de resisténcta da madelra. € definida quando se atinge a carga maxima do ensaio (denominada "Carga de rup ture"). 3.41 Sinuceidade Desvio de diregio do poste, medido em um comprimento definido. 3.42 Topo Segdo, transversal extrema da parte superior do poste, exclufdo o chanfro ou bl sel, 3.43 Tratanento preservativo Tratamento a que se submete o poste com substancias letals aos agentes bloldg! cos de destruigéo, visando @ protegdo da peca. 3.44 Ueina de preaervapdo Unidade Industrial dotada de autoclave, tanques e bombas de vacuo © pressao des tinada ao tratamento preservativo das madeiras, 3.45 Valor nominal de wna grandesa Valor dessa grandeza indicada e garantida pelo fornecedor. 3.46 Veto Disposigdo em diregdo longitudinal dos elementos constitutivos da madelra. Pode ser expresso como velo reto, inclinado, entrelacado, etc. 3.47 Veto inelinado Velo que se desvia da diregdo longitudinal co poste 4 CONDIGOES GERAIS Licenga de uso exclusiva para Petrobrés S.A. NBR 8456/1984 4.1 Pornecimento 4.1.1 Na proposta de fornectmento deve constar: 4) referéncia a esta especificagéo; b) comprimento nominal e tipo dos postes; ¢) referéneia ac desenho padrfo correspondentes 4) espécte de eucalipto; e) tratamento preservativo utilizado. 4.1.2. 0 fornecedor deve manter um registro com 0s dados de cada poste preserva do (niimero de orden, comprimento nominal, tipo, data da preservagdo e teor de umidade) @ com as medigdes feitas em cada carga de tratamento (pressao, tempera tura, durag#o e consumo de preservativo). Quando solicitado, esses registros de vem ser apresentados ao comprador. 4.2 Clasetficagio Os postes de eucalfpto sao classificados em 4 (quatro) tipos, de acordo com suas caracterfsticas mecdnicas e geométricas, e representados pelas letras L, M, Pe XP, conforme segue: a) L- tipo leves b) N= tipo médio; c) P= tlpo pesado; d) XP- tipo extra-pesado. 4.3 Bepéctes e caracteristicae 4.3.1 Eepéctes de eucalipto As espécies de eucalfpto si a) espécies: Alba, Citriodora, Tereticornls, Rostrata, paniculata 80 tryoldes, Saligna e Grandis; b) para o estudo de outras espacies, exige-se preliminarmente, caracte t&ncia mecénica, de trata ristieas fisico-mecdnicas © provas de re: mento € de penetrago satisfatSrias, comprovadas através de experién clas no campo. 4.3.2 Caractertaticas fisteo-mctitcas adas em 4.3.1 "'a)" estao As caracterlsticas fisico-mecnicas das espécies in apresentadas na Tabela 2 (Anexo) Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 8 wan 0456/1094 i 4.3.3 Parametros para dimenetonanento Os pardmetros caracterl'sticos considerados por esta especificagao para dimenslo. namento de postes de eucalfpto so os segulntes: a) limite de resisténcla a flexdo - 0 = 850 dali/cn?; b) médulo de elasticidade a flexdo - € = 130000 daN/en?; c) massa especlfica aparente =p = 0,9 kg/m; 4) coeficiente de seguranga minino - vy = 2; e) conlcidade da arvore ~ 5 mm/m Fragio 235-315 °c 1,027 a 1,027 - = frago 315-355 °C 1,095 - 1,095 a = destilagdo: as porcentagens destils das calculadas em peso e com exclusao de aqua, devem estar dentro dos seguintes: até 210 °C - 2,0 - 2, até 235 °C - 12,0 - 12,0 até 270 °C 20,0 40,0 20,0 40,0 até 315 °C 45,0 65,0 45,0 65,0 até 355 °C 65,0 82,0 65,0 82,0 4.6.4.6 05 ensaios para a verificagdo das especificagées de 4.6.4.5 devem ser feitos de acordo com os métodos descritos na AWPA A1/80. 4.7 Tratanento preservative 4.7.1 Processo 0 tratamento preservativo coberto por esta especificagao compreende & impregna go sob pressio dos postes, © deve ser realizado por um dos seguintes processos: a) de célula chela, usualmente conhecido como Bethel para preservativos oleosos e éleo soldvel e Burnett para preservativos hidrossolivels; b) de célula vazia, denominada Rueping e Lowry Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 6496/1984 15 4.7.2 Reeponsabilidade ¢ garartia 0 fornecedor & ptenamente responsavel pela integral eficiéncia do processo de pre servagdo adotado e deve garantir @ penetragao e retengao especificadas, sem a aplicagéo de pressdes € temperaturas excessivas que possam comprometer a resistén, cia mecinics dos postes. 4.7.3 Camadae protetoras As camadas protetoras preservadas pelo tratamento devem ser formadas em todas as superffcies expostas dos postes, apresentando-se homogéneas, com condigdes de profundidade e integridade exigidas e sem solugo de continuldade. 4.7.4 Retratamento Os postes que no estiverem de acordo com as exigéncias de penetrago e retengio requeridas nesta especificaglo apés o tratamento preservativo, podem ser submet! dos novamente ao tratamento, desde que ndo sejam tratados m is do que e (trés) ve zes. 4.7.5 Fechanento dos orifietos Todos os oriffcios efetuados nos postes para anostragem ou remanescente devem ser firmemente fechados com tarugos de madeira preservads ou, madeira de comprovada resisténcia natural. 4.7.6 Postes em servigo 0 tratamento preservative de postes j& em servigo ndo & coberto por esta especifl cagdo. 4.7.7 Tratanento adicional da base A critério do usudrio, pode ser exigido, em casos especificos de postes destina, dos @ regras de alta incidéncia de ataques por térmitas, que o fornecedor aga um tratemento adicional da base, com produto de comprovada eficiéncia, como prote go extra @ parte inferior do poste 4,8 Identificagdo 4.8.1 0s postes de eucalfpto devem apresentar a seguinte identificacio, de forma legfvel e indelével, gravada 2 fogo ou em chapa metdlica fixada num entathe, a ser gravada pelo fabricante: a) nome ou marca comercial vo fornecedor: Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 16 BR 8456/1984 b) numero de ordem da preservagio; € tipo do preservativo utilizado (CCB, ACA, CCA, PCF, CR); ) data(m&s e ano) da preservacao; d) comprimento nominal, em metros; e) tipo do poste (conforma item 4.2) Os dados desta Identificagao dever: estar dispostos, um abaixo do outro, confor me ordenagao acima. 4.8.2 Quando a Identificagio for gravade a fogo, 0 poste deve apresentar um tra 50 denarcatério paralelo & base € localizado a 4 metros desta, que permitiré ve rificar, apés 0 assentamento, © conprimento de engastamento do poste. 4.8.3 Quando a identificag3o for gravada em chapa metdlica, suprime-seo tra 0 demarcatério mencionado em 4.8.2 e a referéncia seré a aresta inferlor parale la e distante 4 metros da base do poste 4.9 Tolerdnctas Estabelectdas 0 tipo e as dimensdes do poste, admite-se as seguintes tole quando nfo indicadas no padrao: a) + 100 milfmetros para o comprimento nominal e para o trago demarcatério; b) + 5 milfmetros para as dimensdes transversais e distancias entre fu ross c) + I mlifmetro para o diametro dos furos. 4.10 Comprimento de engastamente Adota-se o seguinte comprimento de engastamento em metros: e= 01 L + 0,60 4.11 Avmazenanento 0s postes preservados deve ser empilhados 2 pelo menos 400 milfmetros acima do solo, sobre apoio de metal, de concreto ou de madeira preservada, de maneira que 08 postes nao apresentem flechas perceptiveis devido 20 seu peso préprio, A es. 1 tocagem deve ser de maneira que permita ventilagéo entre as peas, preferenci mente a sombra e em local livre de vegetacao e detritos, Imediatamente a pre servagio, 0s postes nc devem ser arrastados pelo chdo e nem devem ser usados ganchos, tenazes ou quaisquer ferramentos ra faixa de afloramento. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 8456/1984 v 4.12 Garantia 4.12.1 0 fornecedor deve dar garantia de quinze anos, no minimo, contados a pactir da data de preservagao, contra qualquer falha das unidades do lote de postes fornectdos, baseada nos seguintes termos e condigées: a) admite-se, no decorrer dos primeiro cinco anos de garantia, uma falha total de 1% dos postes; b) do 62 ao 102 ano, admite-se 2% de falhas para cada perfodo de 1 (um) ano, acumulando-se, no maximo, 16% das falhas permitidas no fim do perfodo da garantla; c) do 112 ao 152 ano, admite-se 2% de falhas para cada perfodo de 1 (um) ano, acumulando-se, no maximo, 16% de falhas permitidas no fim do pe rfodo da garantla. Considera-se falha, para efelto dessa garantia, o ataque de fungos (apodrecimen to) ou térmitas no alburno exigindo-se sua troca.Para constatar falhas em pos. tes, slo aplicadas as diretrizes da norma ANPA M13. Os fornecedores de postes podem constatar 0 estado das pegas substitufdas durante as manutengdes ou em época_posterlor, 4.12.2 © fornecedor se compromete a Indenizar o usudrlo por toda subst Itulgao dos limites especificados em 4.12.1, por material de postes que falharem a Idéntico e novo. no depende do motivo da fatha (tratamento preservatlvo — Inadequa, A Indenlzag do ou defelto do matertal) ou do local de estocagem e instalagdo, salvo armaze namento Impréprio ou uso tnadequado; 4.12.3. A Indenizagio compreende a reposigao do poste substitufde e, também, os custos do transporte, conforme combinado na proposta de fornecimento. 5 CONDICOES ESPECIFICAS 5.1 Teor de wnidade 5.1.1 0 teor de umidade médio de um lote de postes a ser submetido ao tratamen. to preservativo, née deve ser superior ao seguinte Indice: a) 25%, para impregnagZo com preservativos oleosos e Sleos soliivels; b) 30%, para impregnacao con preservativo hidrossoldveis. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 2 NBR 8456/1986 5.1.2 Para qualquer poste Individualmente, admite-se um ecréscimo de até 28 nos Indices estabelecidos em 5.1.1. 5.2 Reaiaténcia a flexio 5.2.1 Elasttcidade 0s postes submetidos a uma tragdo igual a resisténcia nominal nao devem apresen tar flechas, no plano de aplicagao dos esforgos, superior a 5% do comprimento no minal do poste. 5.2.2 Carga de rptura A carga de ruptura ndo deve ser inferior a duas vezes a resisténcia nominal do poste. 5.3 Penetragao A penetragéo do preservative deve atingir todo alturno, em qualquer ponto do poste. 5-4 Retenedo 0 valor nédio da retengio de um lote de postes que fol submetido ao tratanento preservative € 0 valor mfnino para qualquer poste Individualmente, ndo podem ser Inferiores aos valores estabelecidos na Tabela 3. 6 — INSPEGAO 6.1 Generatidades 0s ensalos de recebimento compreendem, sequenclalmente: a) inspeg3o na preparagao; b) Inspegéo gerals c) ensaio para verificagdo do teor de umidade; anaté 4) Ident tficag a para determinagio da espécie; e) execugdo dos ensaios de rotina (resisténcia a Flexo, penetragdo, reten ye si 6.2 Inapagiio na preparagao A Inspeio ne preperagdo compreende a verifteagao das espécies, idade, corte: & desbaste,conforne 4.3 © 4.4, @ verificagzo do sazonamento, separacao, descascanen to, furos, chanfros, entathes, bfsels e incisdes de acordo com 4.4 a Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 8456/1984 9 —_ OO en. A inspec&o na preparacao, a Inspegio geral, a verificagao do teor de umidade e a identi ficago anaténica, séo efetuados antes da preservagéo, e 9 execu dos en saios de rotina, apds a preservagao dos postes, efetuados no lote sob Inspegio. 6.3 Inepegdo gerat Antes de ser efetuado o ensalo para verificagéo do teor de umidade, anterior a preservacSo dos postes, 0 inspetor deve fazer uma Inspecdo geral, comprovando que os postes estdo de conformidade com a classificagao requerida e verificand a) dimensdes, conforme desenho padrao; b) forma e acabamento, conforme 4. c) Identificago, conforme 4.8. 6.4 Verificagdo do teor de wnidade e determinagdo da eapécie 6.4.1 Os postes de eucal fpto devem apresentar, apds o perfodo de sazonamento, te or de umidade conforme Indices definidos em 5.1. 6.4.2 0 teor de umidade de um poste, quando determinado por medidor do tipo re sisténcia ou por processo com retirada de amostras do poste, deve ser a média de tras medigdes, efetuadas em pontos distanciados de pelo menos um metro. 6.4.3 Apds os ensaios para verificagao de umidade, devem ser retirados corpos de prova para verificagzo da vspécie de acordo com o item 6.9.1. 6.5 fneatos de rotina A execugéo dos ensalos de rotina dos postes deve ser efetuada somente 20 dias apds a retirada dos postes da autoclave. 6.5.1 Resisténcia a flexdo 0s postes devem satisfazer as exigéncias de flechas e carga de ruptura previste em 5.2, quando ensaiados, conforme norma NBR 6231, nos pontos que nlo contrariam esta especificagdo © a correspondente padronizagac. 6.5.2 Penetragéo 0s postes devem satisfazer as exigéncias de penetragio do preservativo previstas em 5.3 quando ensaiadas, conforme NBR 6232. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 20 NBR 8456/1984 6.5.3 Retengio 0s postes devem satisfazer as exigéncias de retencdo méd e minima do preserva tivo previstas em 5.4 e atender os Itens abaixo: a) 0s ensaios de retengo devem ser feitos conforme NBR 6232; b) as andl!ses deven ser efetuadas individualmente para cada poste da amostra; c) a quantidade de material a ser colhida de cada poste deve ser, = tratamento com creosoto - 8g (aproximadamente 20 baquetas de # = Smn); = demals tratamentos - 3,5 g (aproximadamente 10 baquetas de # 5 mm). 6.5.4 A critérto do usuario, 0 fornecedor pode substituir a execugao de qualquer ensalo de rotina pela substi tulgao do certificado de ensaio executado em poste lntico. 6.6 O usuario se reserva o direito de enviar inspetores devidamente ene "| para assistirem as inspegdes e a qualquer das fases de fabricacSo, especialmente a inspegdo geral e aos ensaios. 6.7. 0 fornecedor deve dispor, para execugdo dos ensalos, de pessoal e apare|ha gem necessérios, préprics ou contratados (neste Ultimo caso deve haver aprovagao do usuarlo), Flea assegurado ao Inspetor do usuario o direito de fami liarizar-se ‘em detalhes com as instrugdes ou equipamentos usados, estudar suas instrugdes € desenhos e verificar callbragdes. € assegurado também, o direito de acompanhar as inspegdes e os ensaios, conferir resultados e, em caso de divida, efetuar no vas Inspeges e exigir a repeti¢éo de qualquer ensaio. 6.8 0 custo dos ensaios corre por conta do fornecedor. As repetigées, quando so tadas pelo usudrio, correm por conta deste somente se as pegas orem aprova das. Em caso contrdrio, correm por conte do fornecedor. 6.9 Planos de amostragem para inspegdo geral e os meatos de penetragao « reten. edo 6.9.1 © tananho da anostra ou séries de tananho de amostras (ninero de postes de cada lote a ser inspecionado) ¢ 0 critério de aceitagao do lote (nimero de a- ceitacio e rejeigio) para inspecdo geral, verificagio do teor de umidade, identi fh cago anatdnica e execugdo os ensaios de penetragao @ retenglo devem estar de acordo com a Tabela 4. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 0456/1066 2 6.9.2 A especlflcagic para a formagao dos planos de amostragem é a seguinte: a) veriflcago dimensional» nfvel de Inspegio | > plano de amostragem !1; = regime de Inspec&o normal; = nlvel de qualidade aceitavel, NOA = 48; b) penetragio, retengio e identIficagio anatémica, ~ afvel de Inspegéo 15 + plano de amostragem dupla; = regime de Inspegio norma = nfvel de qualidade aceitavel, NOA = 42. 6.9.3 Plano de anostragem para o ensaio de restaténeia a flendo © tamanho da amostra para efetuar o ensalo de resisténcia a flexio (elasticidade € carga de ruptura) deve ser de un poste em cada sublote de até 200 unldades convenientenente agrupadas, Caso o ensalo realizado nao seja satisfatério, 0 fornecedor deve repetir o ensalo em uma amostra equivalente ao dobro da primeira sem qualquer nus para o usudrlo, e, no caso de qualquer falha ocorrer, todo o lo te sob Inspegdo deve ser rejeitado, 6.9.4 Vertficagdo do teor de wridade 0 ensaio para veriflcagdo do teor de umidade deve ser processado em todos os pos, tes, ou seja, Inspegao 100%, 6.9.5 Inepegio por atributos Para qualquer considerago adicional para determinagdo “dos planos de amostragem deve ser consultada a norma NBR 5426, 7 ACEITAGAO E REJEIGAO 7.1 Ando conformidade de um poste com qualq..r uma das caracterfsticas defini das em 6, determina a sua rejeicio. 7.2 Todos os postes reJeitados pelos ensalos de recebimento, devem ser substitul dos pos unidades novas e perfeitas pelo fornecedor, sem qualquer Snus para o usu grio. IANEXO Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 22 NBR 8456/1984 Licenga de uso exclusiva para Petrobrés S.A. NBR 6456/1984 = ANEXO - FIGURASE TABELAS curvatura simples ~ un plano e uma diregdo A = linha de afloramento - ponto da superficie do poste na segdo superior do engas tamento 8 = topo do poste - aresta (max - curvatura maxima e = comprimento de engastamento max deve ser Igual ou inferior a 1,4 cm para cada metro de distancia entre os pontos Ae B, curvatura dupla - dois planos ou em duas diregdes no mesmo plano A - linha de afloramento - ponto médio na seco superior do engastamento B - topo do poste - ponto médio © = comprimento de engastamento A linha imagindria que passa pelos pontos Ae 8 no deve ultrapassar a seuperficie externa do poste. FIGURA 1 - Curvaturas méximas em postes de eucalipto Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 8496/198: Sinuosidade com elxos de referéncia aproximadamente paralelos a oe \ \ Ne cnote nants Ponto médio de sinucsiaage Sinuosidade com elxos de referéncia praticamente coincidentes Elno_acime do sinuosicode \\Ponto médio do seed0 superior do curvotuee te sinuosidade $ - comprimento do trecho onde e: Ds- diametro da segdo média das partes sinuosa d = desvio entre eixos beve-se verificar, simultaneamente: $ > 1,5 m d < Ds/2 FIGURA 2. Sinuosidades admitidas em postes de eucalipte Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 6456/1984 25 COMPRIMENTOS MAXI MOS TOPO CORPO BASE L .. m 8 | fy G f em fem [em | em < 10 30 1 foo | 4 30 1 > 10 30 1 | 200} 0,5 | 75 1 Notaa; x) No corpo do poste as fendas nao podem ter profundidade superior a 2 em. b) No topo do poste nao se admite fenda diametral. FIGURA 3- Fendas Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 26 NBR 8456/1994 a) rachas com dngulo de até 90% b) rachas com angulo superior a 90° f - abertura da racha 0 - dlametro do topo ou base FIGURA 4 ~ Rachas Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NeR gasé/iga4 2 Treche de 30 em L OD ED maximo de um)soma dos did- no ou cordao|metros de um i [trecho de 30 am <4 8,5 20 14 13 | 25 Notag: a) Ndo devem ser considerado nds ou orificios de nds com dimetro 0 igual ou inferior a 1,5 om. b) Protuberancia ou nd Fechado ndo constitui defeito, nao devendo portan- to, ser levado em conta, quando aparecer na superficie do poste. FIGURA 5- Nése oriticios Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 28 NBR 8456/1984 TORCAO MAXIMA EM 1 VOLTA L < 10 fl0e 14) > th FIGURA 6- Veios inclinados lou 8 vottas de arams zineado de # = 2.8 mm n° 12 BWG fixado com grampo de caret) con: ‘ore NBR 5589, Fecha de a6o FIGURA 7 Bandayem Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 8456/1984 as a ty weeecy ver] 69 | ser cS mu 6 woror wo [ex | eo | Simeon 9 so ae enaiot ssi] es | ve wvusow oe $61 “s nose su | sa {oo wayimainve 506 oo 3 omg 10z ve | ec wo tie eH 299 on we [9 | ace 6 3 e00se1 se [99 | | yycoorana wor | a ry voce] at | or | aa 1 we been vee] + ‘ bul st tee Loosnsi} 92 | oom asit g9'o oz 69 6a'0 $301 o4ut08 a9 ea wee Poorer} ex | cre | ase voto | naz as eo | aay t | + — one | wee add worm | 27 somo | 30 slal, z sever 019404084 0 ee, ee hearer bad (2pepsunzs 1) we 30 var. avian canax ze aut | oreo] a0. | avon | aquasede ret ae sit mse | e306 bauar anos [aon eoiysoodsa] arora oa oe SETAE vane rear eaeu | a0 ssn ‘SworMyDaN Swarasi ¥aL2vevo ‘SuOISia SyorIS!¥sL2¥W9 soxdyeane sop soonsjiayoeve9 sowuouis'] — Z VIEEVL Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 30 NBR 8466/1984 TABELA 3 — Valores da retencfo de preservativo em postes ds RETENGAO PRESERVAT IVO meio | MTNIMO | MAXIMO (A) kg/m | kg/m? | kg/m? fH Hidrossoldveis ul 9,6 - Pentaclorofeno! 15 6,5 - Creosoto 150 130 180 (a) “Retengio maxima do credsoto no deve ultrapassar 180 kg/n?"!, a fim de evitar exudacdo nociva a0 instalador. (TABELA 4 Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 8456/1984 a eee TABELA 4 — Plano de amostragom part os ensaios de rotina INSPEGAO GERAL PENETRACAO, RETENCKO TAMANHO 00 IDENTIFICAGAQ ANATOMICA LOTE Leola het tee ‘AHOSTRA aoe eee SEQUENCIA | TAMANHO SEQUENCIA | TAMANHO 4 até a 25 - 3 0 1 : vIn iH 8 ol. - 2 a go | 29 8 ; 4 Ve 13 0} 3 z sia sof NP 3 a] 3 e 7 ee 0 1 | 4 ist a eo | NE a Ve i 8 At 18 32 2|5 12 13 o | 3 eee ee 32 6 | 7 2 3 3 fk 12 50 3 7 1g 20 7 i sur a i200 | NE 52 a] 7 " » its a 201 200 | 12 80 s |] 9 1° 2 Salts i20la 3 ae 80 12 | 13 22 32 é ; 18 125 7 | te 50 3 | 7 320) a 10000 a 1B Blt 2 EA 3 7 votaesa)Ac - Nimero de pegas defeituosas que ainda permite acelter o lote. Re - Nimero de pecas defei tuosas que Implica na rejeigao do lote. b) Para a amostragem dupla o procedimento deve ser o seguinte: Ensaiar um nidimero’inicial de unidades igual ao da primeira amostra obtida da tabela. Se o,nlimero de unidades defeituosas estiver compreendido entre Ac e Re (excluindg estes valores), deve ser ensaiado a segunda anostr 0 total de unidades defeituosas encontradas apés ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior a0 maior Ac especificado, IMPRESSA NA ABNT — SAO PAULO

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