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LINHAS DE TRANSMISSAO 1.1 INTRODUGAO Uma linha de transmissZo € 0 elemento de circuito capaz de condu- zir energia elétrica de um ponto a0 outro. Em circuitos de comuni estas linhas tém sido usadas para ti fiudio, como o entre os sistemas de antenas e o equipamento ridio, podendo ser 0 trans- missor ou 0 receptor. Além dessas utilizagoes, também so de grande importincia em circuitos de alta freqiiénci palmente na faixa de UHE e microondas, em que atwam como elem Ue circuitos, podendo substituir indutores, c tes, filtros, transformadores ¢ até isoladores nicitores, cireuitos lo serio apresentadas, de forma geral, as principais ca. racteristicas das linhas de transmissio e, em seguida, foque especial para linhas em alta freqiléncia, ineluindo algumas aplicagdes priticas. ‘As equagdes que descrevem o comportamento das linhas de tr si aplicam-se a0 chamado modo principal, no qual os campos eléticos magnéticos sao perpendiculares entre sie & diregio de propagagio de ener: sia. O modo de transmissio a ser co mente o TEM (Transverse Eletric Magnetic), freqiientemente ética transversa. A partir de uma certa freqiigneia, chamada Fregiié Maxima de Operagao do Modo TEM, outros modos de propagagio podem existir nas linhas de transmissio como os que ocorrem nos gus de onda Isso acontece quando a freqiiéneia se torna tio alta que 0 comprimento de fonda passa a ser compariivel as dimensdes da linha utilizad, como, por exemplo, distaneia entre os condutores lerado & essenci As equagdes gerais, aqui apresentadas, serdo obtidas de tra formada por dois condutores paralelos ou coaxiais supostos sempre Wito préximos para que as aproximagdes do comportamento do modo ‘TEM possam ser aplicadas. tru Linas de Tranemissdoe Garta de Smith Cap. 1 idade primeira deste capitulo é apresentar uma rev ‘onceitos envolvidos em Linhas de transmissao, sen de esgotar o assunto, ¢ fornecer ao estudante o embasumento necessario indimento das aplicagdes, principalmente em projetos de alta freqiigneia © antenas, No entanto, um maior aprofundamento no assunto pode! contrado nas referencias do final de cada capitulo. 1.2 CIRCUITO EQUIVALENTE DE UMA LINHA DE TRANSMISSAO A diferenga entre o estudo feito para Tinhas de tra préprio dos circuitos comuns, esta no fato de que, nas link capacit nissio € aquele . parmetros como resisténeias, condutdncia, induta Porém, num trecho muito curto de linha, é possfvel considerar os pa- Himetros como concentrados e, eno, aplicar a anilise através da teoria usual de circuitos, A partir daf podemos deduzir 0 comportamento da linha tem seu comprimento (otal. Un de (ransmissio unifor ‘como uma associago em caseuta de inf ¢ [1 a 5] pode ser representada Meee ke, Figura LL Circuito equivaten de uma sega clementarde linha de transmissio. Cap. 1 _Linhas de Tansmissto 1.2.1 TENSAO E CORRENTE NA LINHA DE TRANSMISSAO A queda de tensdo, AV(x), na segio elementar da linha vale: AV(x) = Vix + AN) =V (0) = Ha)Z ACK) an De forma semethante, 1 corrente vale: Alla) = Max +A) =x) = ¥ ARV (+A) (2) on: as 4 Jol? esisténcia por unidade de comprimento indutneia por unidade de comprimento =YVaeran (ay em que: Gwe G* = condutancia por unidade de comprimento C’ = capacitineia por unidade de comprimento ‘Tomando o limite quando Ax > 0, obtém-se: WO) Lygz as) dk dl) _ y. (9 Ly vox) 6) dx Derivando a Equagao 1.5, obtém-se: Linas do Transinissio © a7 Como HO) _yeyeay 1 equagao anterior resulta: (8) Da mesma forma para a Equagio 1.6, obté 1G) _ ye AO igi 3) di dx Observa-se que a segunda derivada, tanto para tensiio como para corrente, tem forma semelhante & primeira derivada, pois: ena Equagio 1.8 Y'V > representa corrente;, Pr # na Equagio 1.9 Z'1 > representa tensio. Isso leva a admitir que a sole exponencial, ou seja: para as equagdies diferenciais € uma V=Vye" (10) = ye” aap respectivamente, para as Equages 1.5 ¢ 1.6. P p i Assim, (1.12) Cap. 1_Linhas de Transmissto ovre™ = VV 13) Tgualando- is Equagdes 1.8 ¢ 1.13, tem-se Ja (tay © mesmo resultado € obtido manipulando-se a Equagiio 1.9. final s Como hi duas rafzes possiveis para 7, a solu do tipo: V=Ac™ +Be“™ (13) Para a corrente, tem-se: WS izou-1 ok dx mas Loy aw nen Bye eno: Ase 1.16) 0, V = Vee I= Ie, ou seja Vo e Te representam, respec e corrente na carga, >Y 6 | Linas do Tranzmiso © Carta de Smith Cap. 1 Sabe-se que: Ve coloea le, em que Ze representa a impedaneia da ear cextremidade d linha de tr { Impondo estas condigdes nas Equagdes 1.15 © 1.16, resulta ale) a7) le) Las. a (18) Com a substituigao dos valores de A ¢ B nas Equagdes 1.15 © 1.16, Jongo da linha, em funcao dos parimetros da mesma ¢ dos valores de tensdo © corente na carga. Portanto: lem-se as expressies para tensio © comente aig) 1 Ve + 3lMe (1.20) 1.2.2 CONSTANTE DE PROPAGAGAO O termo 7 é uma constante complexa que afeta o resultado da te sfio ou corrente em fungdo da posigio x ao longo da linha, por nominado constante de propagagao. Como 7 é um mimero complexo, pode set escrito como: a2n y=a4 jB= ZY = J( A constante de propagagio, ao ser inserida como expoente, gera a seguinte equagio: "(cos Bx-+ jsen Bx) (1.22) Desta forma, uma tensio ou corrente, ao ser multiplicada pore”, terd sua amplitude alterada por ee sua fase por e®*, por isso oF & denom iada constante de atenuagio ¢ , constante de f Para a unidade de foi adotada « denominagiio NEPER/ [2], sendo dada por: lw NE nV ow inte . (1.23) 1 L ‘em que V2 Vi representam as tenses € Ine I, as correntes em dois pon- tos a linha entre os quais se deseja medir a atemagio. Na pritica, a unidade m 0 decibel (UB), definida por P, a= 10 og F (2a) em que P2 e Py representam as poténcias em dois pontos da linha. A comversio entre essas unidades & a seguinte: Ag, = 8.686 A,, (Neper—> dB) 1.25) DLISAy, (dB Neper) 1.26) 1.2.3 IMPEDANCIA CARACTERISTICA Para uma linha de transmissio de comprimento infinito, a centre tensdo € corrente em um ponto da mesma, tomna-se independente do que for ligado na extremidade oposta, ou seja no final da lina. Isso pode ser observado nas Equagdes 1.19 e 1.20, quando x tende para o infinito, Assim, os segundos termos daquelas equagoes, ou seja, os que contém (€"%), podem ser desprezados Relacionando-se tensflo ¢ corrente, obtém-se a impediincia, que fica independente da posigo na linha cap. Linas do Transmissao Linas de Transmissdo ¢ Garta do Smith Cap. 1 (27) A impedincia f-= 6 chamada impedancia caractevistica, pois depende apenas dos parime- tos da linha wf Usando essa notagao, as Equ Rr jol i = ooc_ impedincia caracteristica (1.28) G4joC ies 1.19 e 1.20 podem ser reescritas Vv Slevc +Zyle)fo™ +(e | (4.29) 1 apgllve +LZhcJe™ -(Vo~Zatele™] (1.30) ou ainda, V = Vel aah eM ae™ Tae + (1.32) Como: (1.33) en Xx) (1.34) Resulta: V = Veeos hx) + Zable sen ts) (1.35) Ve 1 20s hiyx)+ —& sen Hye th pe sen yx) (1.36) 0 1.3 ONDAS CAMINHANTES As equagdes anteriores representa valores dependent da posigao (x) ao longo da linha, nao incluindo, portanto, a varidvel tem: po. Para operar com valores instantaneos, € necessirio multipticar os valo~ res de Ve I por «/2 e acrescentar 0 termo eM para incluir 0 fator tempo. Dessa forma, as equagdes resultam: ivei* (37 es somente v2 tem (1.38) em que @ = 2nf, sendo f= freqiigncia do sinal, 5 1.29 € 1.30, tem-se: Aplicando isso as Equa Ve+Zsle : Zab py doom 4 Se—Paley fp om) Has Cap. Linhos de Transmissto 10. | tinhas de Transmissso @ Carta de Smith Cap. 1 A tensio total ma fina & a soma de dois velowes como a Tel correspondents is ondas incidentese reeds inciden 40) A Equagio 1.39, por exemplo, pode ser eserita como et ell yore ort) aan Ve + Zhe i vs Ve~Zole Observa-se que o terme V; e aumenta ¢ V2 e diminui & medida que x aumenta, Portanto, esses termos represent linha, correspondendo © primeiro deles & onda incidente que se destoca do gerador para a carga eo segundo, & onda refletida, com deslocame: carga para o gerador n ondas caminhantes na A mesma anilise pode ser fei 80 1.40 de corrente na linha. A (ensao total na linha V(x) é, portanto, a soma de dois vetores correspondentes as ondas, que caminham em diregdes opostas. A amplitude resultante varia com a posigéio na linha, como mostra a Figura 1.2 para a Equa: 1.3.1 COEFICIENTE DE REFLEXAO O cocficiente de reflexiio em um de nado ponto da linha de transmissao é definido entre a onda refletida ¢ a onda jaquele ponto, Cap. 1.42) (1.43) Relacionando as partes correspondentes das tensdes refletida e inci- dente na Equagio 1.29 na posigAo x, 0 coeficiente de ref 44) o 145) Coeficiente de Reflexao na Carga fa posi¢ao correspondente & carga x = 0, portanto: (1.46) Zc 2a Coeficiente de reflexto com carga “casada": Ze linha € terminada por uma carga de impedincia igual & teristiea da linha. Zp. Neste caso a mpedancia carac- Tc=0 > isto significa que toda a energia incidente & absorvida pela carga. > tensiio incidente e refletida esto em fase te de reflexiio com linha em curto: Ze = 0. > tensiio incidente e refletida defasada em 180°. Linhas de Transmissio 2 Lithas do Transmissiio & Carta de Smit Gap. 1 1.3.2 IMPEDANCIA AO LONGO DA LINHA DE TRANSMISSAO 5 » entre tenso e comrente a uma distineia x dt carga fornece wi i naguele ponto, Substiwindo-se Ve mas Equagdes 1.29 © 1.30 e relacionando as mesmas, a " Z)= (a7) op, bet Zola 26x) = Zy STI (1.48) Zo + Zerehin Por meio das Equagdes 1.47 ¢ 1.48, observa-se que, se a linha for terminada por uma carga impei sal a sua impedincia caracterstica, 0 valor da iancia sera constante em qualquer ponto ¢ igual a Zi %, Ve=0 Ou seja, para Ze Lx) = Za 1.3.3 VELOCIDADE DE FASE A velocidade de fase pode ser encarada como a velocidade em que um observador deveria se deslocar para “ver” a onda se deslocando sempre com a mesma fase. Na Equagao 1.41 verifica-se que os termos e!"* BY & cle" -DY cao responsiiveis pela mudanga de fase. ‘Tomando-se o terme te ao deslocamento para x erescemte, tante), ob ~89, que representa o termo corresponden- fazendo-se at — Bx = K (fase cons- ot_K BOB A velocidade de fase pode ser obtida por meio de: dx. o Cap. 1 Linas de Tansmissa0 id ve (1.49) 1.3.4 COMPRIMENTO DE ONDA NA LINHA DE TRANSMISSAO O comprimento de onda senoidal & definido como a distincia entre dois picos sucessivos da onda, ou seja, na qual a variagao de fase € de 2x zB radianos. 0 comprimento de onda geralmente & representado por 2. Assim, para a linha de transmissaio Broo para KM O= é 2non B= 2 (1.50) y | Sabe-se que: “5 Portanto: ven MOM one Qn wake | ¢ Vy asp Em uma linha de transmissao TEM a velocidade de fase & a propria PZT velocidale de propagagao da onda : 1.4 ONDAS ESTACIONARIAS Quando uma linha de transmissio terminada por uma carga resis- tiva mpedincia caracteristica Zy, energia fui entre gerador © carga sem reflexiio, Nessa sittagao, a impedineia “vista” pelo gerador & igual a Zye wem-se af uma condi¢ao chamada “linha casada”, Para qual ca] 14, | Litmas de Transmissao @ Carta de Sinith Cap. 1 14 Onda estacionsvia de tensio enn wna ina de transmissi0 ae Na condigao de “dese Jo somente dit seja, da separagiio elétrica entre gerador car depende Figura 15 Esbogode lin fendi, A Figura 1.6 mostra uina repre una inka aberta quer outra impedincia de terminagio diferente de Zo, ocorte reflexao e parte da potGneia incidente retorna ao gerador, onde outta reflexiio poder o- corter se 0 gerador nio estiver “easado” com ai nha, Dessa forma, ax duas ondas caminhantes, incidente ¢ refletida, com diregdes de propagagiio opostas, dio ori la estacionaria de tensdo © outra de corrente. Isso ocorre mesmo que a impedine crador seja igual impedancia caracteristicaZ., da linha. Ao longo da linha de gerador e a carga, em alguns a composigao da onda incidente e da re- produz reforgos e, em outros, diminuigio, provocando os miximos e minimos da onda esta: igura | 4 ciondria resultante, como mostra a to”, a impedineia de entrada da linha nbém do comprimento ne 1.4.1 LINHA FENDIDA Os pontos miiximos © minimos da onda estaciondria podem ser obser vados utilizando-se uma linha coaxial com uma fenda por onde se destoca uma sonda detectora (linha fendida) cuja safda 6 ligada a um voltimetro ou pio. Um esbogo de linha fendi- wostrado na Figura 1.5 Sus Os detectores empregados nas medidas de onda estacionaria, em geral, fornecem valores eficazes, nao sendo, portanto, possfvel indicar a polatidade do sinal. Por isso, na pritiea, é comum na representagio da onda estacion: far somente as variagdes do sinal para observagdo onde ocorte pontos miximos © minimos da tensio ou da corrente. ayilo convencional de ondas estacio- Figura 1.6 Representagio convencional de ondas etacionérias para una Finks aberta, 1.4.2 RELAGAO DE ONDA ESTACIONARIA (ROE) (SWR - STAND WAVE RATIO) A relagio de onda estaciondria (ROE, SWR ou S) & definida como a relagao entre os valores mximos e€ minimos de tensio ou corrente, toma dos em pontos adjacentes, ow seja: Wau sv Mana Hl 2) ROE Meinl Pri A relagio da onda estaciondria pode também ser especificada em termos do coeficiente de reflexdo da seguinte forma: hack + [Mou 2 Vinel~ Ve G 7 Merl eM gu Vinal _ [inl # Meet = Mie [Nain Niel=IVree] Met Mie (Nat _ |Per] Mine! [VPine| cap. Linnas de Transmissao Linhas do Transmissdo e Carta de Swit eee > Port do médulo do coeficiente de reflexdo, 0 mesmo valor de: Hi ser obtido p apresentem o mesmo ¥. real estaeionsria no Figura 1.7 mostra a representagiio desses cap. Ir (1.93) (say depende apenas fa grandeza pode- 1 diferentes tipos de cargas, desde que suas impedineias jor absoluto, O valor de $ € sempre um niimero Observirse que, como a relag E importante observar que, como 0 médulo do coeficiente de refle- & constante em uma linha com perdas, também a relagdo de onc aapresenta © mesmo valor em todos os pontos da linha. A jores ao longo da linha Conforme a Equagao 1.45, 0 coeficiente de reflexio na forma mais geral pode ser expresso como: = ROE nn entraa * © termo cusfcinte de elles com a distancia ¢ o termo eF** al- 5, = ROEM caps A relagio de onda estacio- néria na linha, conforme a Equa- 0 1.53, € eserita como: a cnteada da linha, Cap. 1 _Linhas de Transmissa0 ee 1.55 Fe (1.55) Esta € uma verificagao importante porque, nas linhas com perdas, « relagiio de onda estaciondria medida na saida do gerador, ou seja, na entra- da da linha, nao representa 0 valor obtido na carga. Céleulo da ROE na Carga Vlad Sa TR] r_j=Sez! ext Sou 1 ated g [ Sern : Wrel= 1+ Maule? (1.56) exemplo seguinte & bastante il soes anteriores. trativo para comprovar as conelu- 18 Llnhias de Transmissao @ Carla de Smith Cap. 1 EXEMPLO 1.1 ‘Um transmissor operando em 300 MHz 6 ligado au vés de um cabo coaxial RG 058 com 30m de comprimento. A relagiv de ond estacionsiria medida na entrada do cabo (saida do transmissor) fot de 1,2. Caleule a ROE na antena Soluga it antenia atta Consultando-se as especificagoes do fabricante do eabo, verifica-se 9,1 dB/100 m, Para 30m, a atenuagiio 2.1 39 =8,730B 100 coeticiente de reflexao na entrada do cabo pode ser obtida por Sen! ah gost é Wes) Seq #1 L241 valor da atenuagio empregada na Eq gio 1.56 € em Neper, por idade. 7% = 7,463 140.0916 7.463 1-0,091,7.463 a =5.2 Observa-se deste exemplo, que 0 valor da ROE medida na entrada da linha, pode conduzir a conelusdes enganosas se a atenuagdo na linha de transmissio niio for conhecida ¢ considerada. Neste caso o valor da ROE = 1,2, que pode ser consid vel na prt Jonge do valor e poténe EXEMPLO 1.2_ Considere a mesma situagtio do exemplo anterior, soment © cabo por um ceiittar do tipo RGC 058 Solugao: cabo RGC 058 apresenta em 300 MHz, se uma atenuagiio de16,64 dB/100 m Efetuando-se os edlculos, encontra-se para os mesmos 1,2 da ROE um valor de estacionaria de 1,8 na antena, Como ne: presenta uma atenttagaio menor, © valor encontrado na trada da linha esté mais préximo daquele realmente obtido na carga. Bis, portanto, a importancia de utilizar linhas de baixas perdas. doo fabricante, 1.5 CARGA “FANTASMA” 7 No caso de linhas de altas perdas, clas apresentam grande aplicaca na improvisagdo de terminagdes ou cargas fantasmas, utilizadas para subs- tituir ay antenas em testes de laboratério Por meio da Equagao 1.47, observa-se que, quanto maior for 0 com- primento da linha € maior sua atenuagdo, a impediineia na entrada da linha tende para o valor da impedincia caracteristica Zo, independentemente do valor Fe. Se Zo for puramente resistiva, 0 que giigneias mais altas, como seri abordado mais adiante, a linha pod mular com boa preciso uma terminacao resistiva. Eviden poténcia aplicada serd dissipada no cabo empregado, 1.6 COMPORTAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSAO EM ALTA FREQUENCIA Foi visto anteriormente na Equagfo 1.21 que a constante de propa \2o pode ser eserita coma (R'+ jot (G+ jac) Rearranjando 0s termos da mesma equagao, chega-se a: yeas jp= JV y=a4jp= joe | asp capt Linhas da Tranemisedo 29 | Lintas de Transmisesio @ Carta de Smith _Cap.1 Usando 0 mesmo procedimento para a Equagio 1.28 da im dancia caracteristica, chega-se a (1.58) Em freqligncia mais altas, geralmente predominam os efeitos rea- Livos sobre os resistivos, isto &, a resisténcia série da linha é desprezivel comparada & reatincia indutiva, e a conduténcia € muito menor que a sus- ceptincia, Assim, @L'>> Re OC'>>G Com essas consideragies, a Equagio 1.57 resulta em: y= a4 [P= jovEC (1.59) da qual se ui que: 6. =0 (linha considerada sem perdas) e B=oVEC (1.60) Portanto Y= jB=jov'C Da mesma forma, a Equagio 1.58 fica: 1 a= fe (impedancia caracterfstica, puramente resistiva) (61) Ocorte, portanto, uma simplificagiio em todas as expressdes vistas anteriormente, As Equagdes 1.35 e 1.36 para tensio e corrente, respectiva- mente, resultam em: V=Vecospix + jleZosenBx (1.62) \ IcosBx + i 7° senBx (1.63) A impedancia ao longo da linha fica z, Ze + itotelx Zo)= ar ° Zo + jZctapx (1.64) coeficiente de reflexiio, por meio da Equagio 1.45, em alta fre- quéncia torna-se Zeno), -inh Tex)= 2 eG tZy (1.65) A velocidade de fase para linhas em alta freq por meio da substituigdo da Equagao 1.60 na Equa iéncia pode ser obtida io 1.49, resultando: We 2 (1.66) Caso exista um dielétrico na linha, 0 valor de C’ sera ~ em que: €, = constante dielétrica relativa do material isolante; Co = capacitincia da linha na auséncia do dielétrico, isto &, no es (ar). Assim, € a velocidade de propagagiio da onda no espago livre ( Linas de Teansmissia 3.10" mis). 9% 2 n Unis de Tranemiseiy @ Carta de Sith Cap. 4 Entao, z sn © termo ae, (168) relagio entre a velo- a velocidade 6 denominado fator de velocidade, sendo, portanto, cidade de propagagio da onda em uma linha de transmissa de propagagiio no espago livre Da mesma forma, obtém-se que © comprimento de onda na linha com dielétrico w =a fp (1.69) em que: do Para as linhas paralelas de Zo = 300 olums, mais comume gadas [8], comprimento de onda no espago livre, f= 16a 18 eof, 20,8 a 0,75. Para os cabos coaxiais [8] 812200 fy =0,8 20,67 0 resultado apresentado na Equagao 1.67 pode ser confirmado to- ‘mando-se como exemplo uma linha co: qual a indutiincia e a capa- itancia por unidade de comprimento sio dadas [2], respectivamente, por: (1.70) re c= 2 iP) Fim d sendo: D = diametro do condutor externo da linha coaxial didmetro do condutor interno da linha coaxial Da Equagao 1.60, aay Substituindo-se L’ e C’ pelos respectivos valores dados pelas Equa- ges 1.70 1.71, resulta B=ore Para linha sem dielétrico, o_o Bo ovhioto em que flo € & referem-se ao espaco livre (jlo 8,85.10° Fim). Para linha com dielétrico, o_ © ve Bo one Assim, [Hoe Vue mas, jt = illo © & = E40 (1.72) (1.73) 4m.107 Him et = (74) (1.75) cap. Linnas de Transmissao ‘24 | Linhas de Transmissio ¢ Cara de Smith_Cap. 1 Entio, (1.76) Com excegao de situa loca material como fe -s peculiares, como naquelas em que se c ie no espago entre os condutores de uma linha coaxial, o Hy sempre tem valor unité Uma finha de transmissio coaxial usada em 100 MHz tem as se~ guintes caracteristicas: R’ = 0,098 ohm/m, 1,5 psi 0,32 pHt/n Ge 34,5 pF Calcule a impedincia earacteristica da linha, Solugao: R'+ jooL! = 0,098 + j211100.10°.0,32.10-° = 0,098 + j201 J+ joc 5.10 + j2100.10°34,5.10° = 1,5.10°* + j21677.10-* 0,098 j201 1 =963 2-001" © 4 j21677.10 2167710" 2 89,99" » = 96.3~ j0,01Tohms Resultou para Zum valor aproximadamente igual a 96,3 ohms, pu- ramente resistivo. adas, tem-se: Resolvendo por meio das expressdes simplifi Agora surge a pergunta: a partir de que freqiigncia podem ser em- pregaulas as expressées simplificadas para obter boa preciso? Para resolver este problema, basta verificar se aC wC* x S 2 & ae Sdn DC'S 10 Se as duas relagGes resultantes forem maiores que 10, as expresses pata alta freqiiéncia podem ser utilizadas com boa precisio 1.6.1 LINHA TERMINADA EM CURTO A Bquagio 1.64 mostra a variagto da quando esta € terminada por uma carga de a linha ser terminada em curto, basta fazer mpedancia ao longo da linha npedancia Zc. Para 0 caso de €, entio, resulta em: Zx) = jZoteBx «7 Para este casi tamento pu a impedancia ao longo da linha assume um compor- mente reativo. A Figura 1.8 mostra a representagao da onda tensilo e corrente, a variagio da reatdncia 0, bem como o cirenito elétrico equivalente para uma linha com a extre~ midade curto-cireuitada. 1.6.2 LINHA TERMINADA EM CIRCUITO ABERTO Equagio 1.64 por Zc, Dividindo-se rador € denominador da capt Linhas de Transmissao 25 26 |_Linhas de Transmissio e Carta de Smith Gap. 1 ha terminada em circuito aberto, Zc ©», desta forma, Z(x) pode ser aproximado por Zs) Como no caso anterior ~jZocotgBx (78) assume um comportamento puramente reativo, conforme mostra a Figura 1.9 UY CHEE ROH LGU Figura 1.8 Comportanento da inhaem curt Representagioda onda estacions dda Tina. (@),Variagio da ‘equiva Por meio das Figuras 1.8 € 1.9, observa-se que a linha de transmissao terminada em curto ow m aberto, dependendo dle seu comprimento, po- deri comportar-se como um citcuito ressonante paralelo ou série. ssa caracteristica faz com que trechos de li- nnhas sejam empregados como circuitos sintoniza dos com grande aplicagio na faixa de UHF (300 MHz a 3 GHz) e SHE (3 GHz a 30 GHz), Para ou- {ros comprimentos diferentes da ressondincia (1/4 ou . a linha poderé se comportar como elemento indutivo ou capacitive. Desta forma, em alta freqiiéncia, eapacito- jitores e citcuitos ressonantes, na maiori dos casos, no so mais empregados wtilizando-se componentes discretos €, sim, implementados, com gra agem, com trechos de linhas de trans ‘As Figuras 1.10 € 1.11 mostram as caracte- risticas ressonantes das linhas de transmissiio para comprimentos de 2/4 © 2/2. Através do exemplo de aplicagio seguinte sera mostrado como um filtro passa-faixa pode s implementado empregando-se trechos de linkas de transmissio. Cap. 1 _Linhas de Transmisso renal ul 1a Carta de Smith _Cap.1 Linas de transmissio convo circuit ressonante sti. EXEMPLO 1.4 I segio quadrada de 25,4 mm de lado e ceondutor central de 6,35 mm de dif tro. 1 Soluga A solugio que seri apresentada ‘mostrard apenas uma das formas de solver o problema, ¢ o encaminhamento do projeto ser também no sentido de mostrar que um filtro deste tipo pode ser inteiramente construfdo em wma oficina meednica. (6) Circuit equivalent com paramet con em que; Para a construgio do cireuito resso uusado como elemento indutivo um trecho de linha de comprimento inferior a um quarto de onda, com ex tremidade curto-eireuitada, conforme mostra a 1.12(a). Na Figura 1.12(b) & mosteado o eircuito e co equivalente do 10s coneentrados. Para a usado um capacitor construide com dois discos paralelos, tendo como dielétrico o préprio ar, como ilustra a Figura 1.13, Um dos discos & soldado na extremidade aberta do condutor central da linha coaxial © o outro disco ¢ soldado em um parafuso que ser usado para ajuste da distancia entre as plaeas paralelas (discos) Na determinagio da ca 4 expressio jé conhecida, itGncia, emprega-se (1.79) (C= capacitancia (em F); A = firea das placas (em m?); mm); Cap.1_Linnas do Transmissio_| 9g 1.79 colocada de outra forma re-——tasino olds a pat extern dina) (1.80) Rl etro dos discos (em mm); Ge dora Ro tenns Gel eet Ga Dene acm do csr asl ima Admitindo-se uma capacitancia de 2,0 pF F discos de 15 mm de didmetro, obtém-se, por meio da Equagao 1.80, um espagamento entre os discos de 0,78 mm, > Na ressonancia, ar ser igual & reatancia 3 indutiva. Para a linha de comprimento ¢, terminada em curto, @ reatancia em que: -omprimento de onda na freqiiéncia empregada; = comprimento de linha Zo= impedincia caracterfstica da linha. Desprezando-se as capacitincias resultantes de efeitos de bordas, para « capaciténeia final seré considerada somente aquela dos discos. Dependen- do das dimensdes dos discos, essa aproximagiio nem sempre é vilida, mas como as capacitincias adicionais entram em paralelo, isto acarretard uma diminuigao no valor necessério para a capacitincia principal, ou seja, aq la do capacitor varidvel Assim, a reatiin icitiva fica: Xe= 8 =a ash Linhas de Trans Sow Carta de Smith Gap. C = capacitancia dos discos paralelos; f= freqiténcia empregada, Fazendo |X, |=|X,| resulta, Qn It Z, ¢ d OnIc (1.82) Entio verifica-se qu ha, € necessirio 0 conhec para a determinagao do comprimento da li- nento de Zqda linha a ser utilizada, Figura 114 («) Linha de transmissio coaxial de sees quadrada¢ condutor central ciindric, () Vista da linha em perspectiva A expressio para o eileulo de Zy pode ser obtida no Apéndice 1. A ara 1,14(q) mostra a segao transversal da linha a ser usada no projeto & a Figura 1.14(H), uma vista da linha em perspectiva 1,082 2y = 13810g 22? ce d Para D = 25,4 mme d= 6,35 mm, Did = 4, Para Zy resulta 87,8 ohms Retomando a Equagio 1.82, temos: woEe = ea arcz, ‘Substituindo os valores, temos: 1 56 Considerando qu © dielétrico da linha 0 ar, © comprimento de soy = 20,517 580 Miz Portanto, 00823 m (= 823 mm Assim, a linha de transmissio devera ter um comprimento de 82,3 mm. lo. O acopla- la do filtro é feito de forma indutiva, na qual um pedago de fio de 1,5 mm de didmetro com uma das extremidades ligad a caixa, bem préxima do ponto de curto da linha, € a outra ao conector, comporta-se como 0 enrolamento de entrada, Outro circuito idéntico do para 0 acoplamento de saida. Para garantir uma bo A Figura 1,15 mostra um esbogo do filtro constrai mento de entrada e adaptagao com 50. capt Linhas do Transmiseso aL 432 | Lintas de Tansmissto e Carla do Smith_Cap.1 ohms, a altura do conector em relagdo & extremidade da linha curto-cireuitada & da ordem de 30% do seu valor total comprimento do elo de acoplamento € sua aproxima- Go com o condutor central modifica 0 coeficiente de aco- plamento, a impedancia de entrada e a de saida e também a resposta em freqiiéneia do filtro A tegitio do ponto de acoplamento deve estar localizada proxima do ponto de curto, pois af ocorre um maximo de cor tw rente da onda estacionsria, facilitando o acoplamento indutivo. A Figura 1.12(a) mostra uma representagio da onda es: tacionaria ao longo do trecho da linha, © acoplamento poderia ser feito também por meios pucitivos ou através de contato direto com 0 condutor central da linha no ponto adequado, para garantir bom “casamento" de impedancias, Como pode ser abservado, o filtro assim construido envol- Figura LIS Esbogo do flu passa-taixa cons ve somente partes mecinicas de facil construgio. O capacitor | tuyido com tree de fina de trans variivel no necessariamente precisa ser construfdo da Forma nist (ienses em milimete). apresentadar; poderia ser utilizado algum tipo d capacitineia adequada para a aplicagio. | Os trechos de linhas de (ransmissio também podem ser empregados ha construgio de filttos rejeita-faixa, atuando como eliminadores de fre liéncia, Iss0 Porporciona uma solugao simples, eficaz e barata, como po- deri ser observada no exemplo seguinte. EXEMPLO 1.5 Um receptor de FM esti situado em uma regio préxima do tra | missor de uina emissora de alta poténeia que opera na freqiéncia de 98,1 | Mz, O sinal recebido pela referida emissora € to forte que provoca satu- ragiio do receptor, impedindo que outras emissoras sejam sintonizadas. A linha de transmissiio que liga a antena externa ao receptor € uma linha paralela de 300 ohms. Encontre uma solugao simples e barata para atenuar o sinal interferente. Solugao: Conforme ja foi mostrado, trechos de linhas de transmissiio podem scr empregados como circuitos indutivos, capacitivos ou mesmo como circuitos ressonaiites. Se esses trechos de Tinhas forem dispostos paralela- ‘mente & linha principal que interliga o gerador & carga, de forma a ocorrer um forte acoplamento, tais circuitos atuardo como rejeitores de freqiiéneia, com 0 poder de atenuar fortemente uma determinada freqiiéncia presente. A Figura 1.16(a) mostra uma linha de transmissio formada por dois fios paralelos, tendo, nas suas proximidades, um trecho de linha do mesmo tipo com uma das extremidades em curto e de comprimento igual a M/s. O circuito equivalente desse arranjo € mostrado na Figura 1.16(b). Nessa dis- posigio, 0 trecho 4/4, com uma das extremidades curto-circuitada, atwa como um circuito armadilha, absorvendo o sinal cuja freqii com aquela de sua sintonia, impedindo que o sinal continue na linha princi- pal. O grau de absorgdo e, portanto, de atentiagto dependerd do acop! ‘mento e do ntimero de circuitos rejeitores dispostos ao longo da linha. Cow oes py 0 . ea Sees Figura 1.16 (a) Trecho de 2/4 em eurto acoplado linha principal. (6) Circuito equivatente Neste exemplo, como se trata de uma freqiiéncia especifica, é mais interessante fazer 0 circuito ressonante sintonizavel, e isso pode ser conse~ guido da seguinte forma: 0 trecho correspondente ao circuito & feito com comprimento menor que 4/4 para assumir um comportamento indutive © na outra extremidade seri colocada uma capacitincia varidvel. A linha a ser usada poder ser do mesmo tipo da linha principal de 300 ohms. Para facilitar 0 acoplamento com a linha principal, o trecho indutivo seri constituido de duas partes para que fiquem dispostas uma de cada lado Ya linha principal, como mostra a Figura 1.17%(a) A capacitaneia necesséria para a sintonia poder ser dividida em duas partes, sendo uma delas constituida por um capacitor fixo e a outra, por um capacitor varidvel. Essa opgio deve ser empregada quando 0 valor capt Linnas de Transmissao 33 34 |_Lintas de Transmissao.e Carta de Smith Cap. 1 8 A associagiio dos capacitores deveri se dar como mostrado na Figura 1.17(b) © a ligagio linhas, conforme a numeragio dos tern 1.17(a). As extremidades 5 © 7 de t lo-e las assim como as de mii Os comprimentos das interligagdes deverao ser os mais curtos possiveis, com folga su apenas para permitir a passagem da linha que liga a antena ao receptor por entre os capacitores. Os dois trechos de linhas deverao ficar situados um de cada lado da linha principal e fixados um a0 outro através de fita adesiva, com folga sufi- nte para que © Conjunto possa destizar sobre a linha de sinal para efeito de ajustes. A monta- & o gem final € mostrada na Figura 1.18. into dos compr adotado, inicial- Ancia igual 50 pr ciente ¥ a o dimension: tos dos trechos de linhas si mente, um valor de capaci Figura 1.17 (a) Trecho de binhas de comp ia remy unis () Ligayo dos em paleo coms eapitores, a que o circuito seja ressonante em 98,1 ne Mita, a in ria seri de: uo. ! wrt. ~ 50 js ott (antec as) 2.64.10 H (2n98,110°)° 50.107 total e, O valor ealeulado representa a induta como esta & composta de duas partes em paralelo, cada uma delas deverd ter o dobro daquele valor, ou seja, L'= 105,28 nH. Na freqiiéneia consid a, a reatancia indutiva sera X= 2nfL’ = 2n98,1.10°.105,28.10-% Figura 118 Cicuitoetininador deinterfercneia X= 64,89 ohms colocado sobre linha peinipal Cap. 1_Linhas de Transmissa0 pa 1 ag Para o trecho de linha terminado em curto, a reatincia € dada pela Equagao 1.77, cujo médulo vale: © comprimento de onda na linha é calculado como: 300 i < tm {(MHz) f é Considerando 0 fator de velocidade para a linha paralela de 300 ohms igual a 0,82, 0 resultado para o comprimento de onda fica 2, = MPoga=251m (= 00019251 &5em oe 36 Linas do Transmiseio @ Carta de Sith Cap. 1 Cada weeho de linha teri um comprimento de 8,5 em ¢ a capac lancia poderd ser dividida em dois capa um fixo de 27 pF © um varidvel com capacidade de até 30 pl 26 P: colocar 0 conjunto eliminador de interferéneia, a linha de ante na deverd ser destigada temporariamente dos terminais de entrada do re ceptor e inserida por entre as linhas do sistema construido, da maneita ji demonstrada, novamente ligada, e O climinador de interferéneia deverd ficar proximo do receptor, a uma distineia de 30 en) aproximadamente. Para climinar a interferéncia, aajusta-se 0 capacitor vari que a emissora possa ser sintonizada somente na propria frequiéncia, isto 6, a interferéneia em outras freqiiéncias devera desaparecer. E interessante, no processo de ajuste, deslocar 0 con- junto sobre a linha da antena para obter a melhor condigdo de atenua Caso um tinico climinador nao fornega a al 0 necessiria, outros iguais poderdo ser colocados ao longo da linha principal e ajustados sepa- wente Uma forma ainda mais simples de elimi abordada no Exemplo 1.5 € através de trechos de linhas de 2/4 em aberto oui 2/2. em curto, colocados em paralelo diretamente nos termin: trada do receptor. O Exemplo 1.6 deixara mais elaro 0 modo pelo qu feita a aplicagao desses eliminadores, EXEMPLO16 (020,00 > 7 Para o caso da interferéncia provocada por excesso de sinal da emis sora do Exemplo [.5, mostre que € possfvel atenuar ou eliminar 0 sinal in terferente fazendo 0 uso de trechos de linhas aplicados diretamente 2 entrada do sinal. ote Solugao: Um trecho de linha de comprimento igual a 4/4 com uma das extre- midades em aberto, como mostra a Figura 1.11, apresenta em sua entrada uma baixa resisténcia ou, teoricamente, 0 mesmo comportamento de um curto-cireuito. Dessa forma, se em um paralelo com a linha principal, que liga receptor, for ligado um trecho de A/4 na freqiiéncia inte ferente ¢ terminado em aberto, 0 feito provocado n is de entra- da sera 0 de um curto-circuito. Com isso, 0 sinal proveniente da antena encontraré nos terminais da carga (entrada do receptor) um curto-circuito, provocando reflexao total da freqiiéncia sintonizada, evitando que o sinal recebido chegue até o amplificador de entrada do receptor. | }

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