You are on page 1of 189
Fisico-Quimica 1° Gomestra Curso Anual de Quimica Prof. Alexandre Oliveira Assunto Pagina Modulo 01 — Estudo das Solugées 03 Modulo 02 — Unidades de Concentragao das Solugées 43 Médulo 03 — Diluigéo de Solugées e Misturas de Solugées 57 Modulo 04 — Propriedades Coligativas das Solugées 71 Modulo 05 - Termoquimica 105 Médulo 06 — Termodinamica 1441 Modulo 07 — Cinética Quimica — O Estudo das Velocidades 159 das Reagées www.portalepisteme.com.br www.cursoanualdequimica.com 1 www.portalepisteme.com.br — e-mail: cursodequimica@gmail.com eC Pe eee reer ery ek Ceo A eee MODULO 01 _ ESTUDO DAS SOLUGGES Dispersao ¢ todo sistema no qual uma ou mais substancias estdo disseminadas (difundidas) sob a forma de pequenas particulas, em outra substancia, de maneira uniforme e em toda a sua extensao. Observacées: ‘A substancia que esta disseminada constitui o disperso e a substancia que dissolve o disperso é chamada dispersante ou dispergente. Exemplo: Adi¢&o de sacarose (CizH2:O11) em agua, Disperso: Sacarose Dispersante: Agua As dispersées so classificadas, genericamente de acordo com 0 tamanho médio das particulas dispersas em: solugdes verdadeiras (solugées), dispersées coloidais e suspensées. | Tipo de Dispersao | Solugéo verdadeira Dispersao coloidal | Suspensao Observagées: nanémetro 0m 4 A (Angstrom) = 107m 1nm=10A Tamanho Médio das Particulas dispersas em mm 1000 nm Tipos de dispersées | Solucdes verdadeiras | Dispersées coloidai ‘Suspensdes ~—__Exemplos | Acidos, bases e sais tintas, geléias, agua barrenta, pé de “ gelatinas Caracteristicas~ dissolvidos em agua ecmloreses café em agua ‘Quanto ao tamanho médio das particulas até 11m de 1a 1000 nm acima de 1000 nm dispersas Quanto a natureza das particulas dispersas fons cui molecuias homogéneas (as particulas nao sao visiveis em nenhum aparelho de observagéo) Quanto a homogeneidade [iivaoneeuted aglomerados, de fons ou moléculas, ou ainda ions ou moléculas gigantes heterogéneas (as particulas so visiveis ‘em ultramicrosc6pio) aglomerados de fons ‘ou moléculas heterogéneas (as particulas sao visiveis em microscépio comum) (eR Rui Reh AChR OD Quanto a no sedimentam sedimentam (coma | (gga emaneomente ou sedimentacdo das (mesmo nas utilizagao de porRaneamen i Lo Dnee A através de centrifugas particulas dispersas ultracentrifugas) ultracentrifugas) comuns) Quanto & separagao ‘separam-se (com a por nao se separam (em | —separam-se (coma ulzagao de filros Fiteeso nenhum tipo de filtro) | utilizagao de ultrafiltros) mata) Observacées: Dispersao’, Helo ‘Dis ferogénea Solu rer) Suspensao: Haterogéne 4nm 100 nm DAS PARTICULAS TAMANHO MEDIO Dos trés tipos de dispersao, somente a solugao é um sistema monofasico (sistema homogéneo), sendo, por isso, na pratica, a mais importante das dispersdes. 2) Critérios de classificagao das solugées ‘Solugdes sao misturas homogéneas de dois ou mais componentes. Nas solugdes, a substancia dispersa chama-se soluto e 0 dispersante, solvent. 2.1) Identificago do soluto e do solvente ‘Algumas solugdes apresentam dificuldades para se identificar 0 soluto e o solvente. Para facilitar a identificagao, use as seguintes regras: 1) Quando um dos componentes da solugao for a agua, ela sera considerada o solvente, pois a gua é denominada de solvente universal. II) Quando 0 soluto e o solvente estiverem no mesmo estado fisico, 0 solvente é o que possui maior quantidade de materia II) Na mistura de sélidos ou gases em liquido, o liquido é o solvente. 2.2 Classificagio das solugées 1) Quanto ao estado fisico (fase de agregacao) da solugao: Solugdes sélidas: Ex. ligas metalicas SolugGes liquidas: Ex.: sal em dgua Solugdes gasosas: Ex.: ar atmosférico. ll) Quanto ao estado de agregagao do soluto e do solvente: Soluto | Solvente Exemplo *s6lido ‘s6lido liga metalica de Ag @ Au liquido | agticar em agua gas naftalina no ar sélido merciio + ouro liquide gua em alcool | Tiquido gas umidade do ar gas solido hhidrogénio + platina em po “gas liquide gs carbonico em bebidas *gas gas at atmosférico * solugdes mais importantes [iivaoneeuted snail eC Observagées: Eo solvente que condiciona o estado de agregagao de uma solugao. I) Quanto a natureza das particulas dispersas. Solugées moleculares ou nao-eletroliticas: as particulas dispersas sé somente moléculas, logo nao conduzem corrente elétrica Ex.: Sacarose em agua Cages Oy) HE 9C2H20 nn (DISSOLUGAO) Solugées iénicas ou eletroliticas: as particulas dispersas sao fons e moléculas ou somente ions, logo conduzem corrente elétrica. Ex.: Solugdes aquosas de acidos, bases e sais, Observagées: lonizagao: & a formago de ions que ocorre quando um composto covalente é colocado em contado com um solvente polar. HEF q) +H:0jq —H:0 fey) + Cay (Acidos sofrem ionizagao) Dissociacao iénica: ¢ a separacao dos ions positivos ¢ negativos do reticulo cristalino de um composto iénico provocado pela ago de um solvente polar. NaCe 82 Nal +E Fg NaOH, "2 Naina + Han) (Sais e bases sofrem dissociagao idnica) Muitas solugSes apresentam ao mesmo tempo moléculas e fons dispersos; por exemplo, numa solugéo aquosa de Acido acético (Acido fraco), existem muitas moléculas do dcido, ndo-ionizadas (CHsCOOH) e poucos ions (CHsCOO- e H’). IV) Quanto a propor¢ao do soluto do solvente. Solucao diluida: Quando a proporcao do soluto é pequena em relagao a do solvente. Ex.: 1,0. g de NaCl em 1 litro de agua Solugdo concentrada: Quando a proporcao do soluto é grande em relacdo a do solvente Ex.: 300 g de NaCl em 1 litro de agua. Observacao: Um parametro para se diferenciar uma solugao diluida de uma concentrada € 0 seguinte: * Solugdo diluida: E a que possui no maximo 0,1 mol de soluto por litro de solugdo. Para o NaCl) (58,5 gimol) uma solug4o com até 5,85 g de NaCl, para cada litro de solugao considerada diluida. ‘+ Solugao concentrada: E a que possui mais que 0,1 mol de soluto por litro de solugao. Para 0 NaCl) uma solugao com mais de ,85 g de NaCl.) para cada litro de solugdo é considerada concentrada. 3) Coeficiente de solubilidade (Cs) [iivaoneeuted reer ery (eR R* utr Re kes ke LOL) O coeficiente de solubilidade indica a quantidade maxima de uma substancia que, em determinadas condigdes de temperatura e presso, pode dissolver-se em uma quantidade fixa de solvente, Observagées: 1. A capacidade de uma substdncia se dissolver em outra @ chamada solubilidade. 2. Geralmente o solvente utilizado é a agua e a quantidade fixa 6 de 100g de H:O. Ex. 4: Cs(KNOs) = 13,9 g KNOs/ 100g H.0 (0°C) ‘Cs(KNOs) = 45,8 g KNOs/ 100g H20 (30°C) Cs(KNOs) = 245,0 g KNOs/ 100g H20 (100°C) Ex. 2: Cs(Ca(OH)g) = 185.10°3g Ca(OH)2 / 100g H20 (0°C) Cs(Ca(OH)g) = 106.10°3g Ca(OH)g / 100g H20 (70°C) 3.1) Grafico de solubilidade grafico de solubilidade mostra a variacdo do coeficiente de solubilidade (Cs) de uma ou mais substéncias em fungao da temperatura Grafico de solubilidade de algumas substancias Grético de solubilidade de calgumas substancias 100.960 H20 augsssassé Terese 6) Observagées: 1. Em geral, a solubilidade dos sélidos aumenta com a temperatura (curvas ascendentes), mas existem algumas substancias que diminuem a sua solubilidade com o aumento de temperatura (curvas descendentes). 2. Dissolugao endotérmica: O soluto se dissolve absorvendo calor do solvente. «= O aumento da temperatura favorece a dissolucao do soluto. * Asolubilidade geralmente aumenta com o aumento da temperatura (curvas ascendentes). = Assolugao como um todo fica fria numa dissolugao endotérmica 3. Dissolugao exotérmica: © soluto se dissolve liberando calor para o solvente. + O aumento da temperatura desfavorece a dissolucao do soluto. * Asolubilidade geralmente diminui com o aumento da temperatura (curvas descendentes). + Assolugo como um todo fica quente numa dissolucdo exotérmica 4, Quando a curva de solubilidade apresenta pontos de inflexao, significa que o soluto forma hidratos definidos, e esses pontos de inflexao correspondem a temperatura de dissociagao de sais hidratados. 6 meer Breiner neice) Coron (eR R* utr Re kes ke LOL) —_——— = NeaS0, ences on ne s — > Hol & ae inguin aS ~ a3 =D 337) of BF ae 88 i TEMPERATURACO) = Sioa Curva de solubilidade do sulfate de s6dio Curva de Solubilidade do cloreto de calcio 5. As solugées, além de serem classificadas quanto a fase de agregagao da solugdo, quanto a fase de agregacao do soluto e do solvente, quanto a natureza das particulas dispersas e quanto @ proporcao entre soluto e solvente, podem ser classificadas quanto ao coeficiente de solubilidade em: 1) Solugées ndo-saturadas (insaturadas): so aquelas onde a quantidade de soluto dissolvido (m;) nao atinge 0 coeficiente de solubilidade (Cs) . (m: < Cs). Cs(KNOs) = 45,8 g de KNOs! 100g H.0 (30°C) Dissolver 40 g de KNO3 em 100g H.O a 30°C AD9SCKNOW — sougGo paola oot 30.9 de KN vwopderio |, ‘ecee | | soogceryo 30 ae Il) Solugées saturadas: Sao aquelas onde a quantidade de soluto dissolvida (m:) é igual ao coeficiente de solubilidade (Cs) . (m1 = Cs). Ex.: Dissolver 45,8 g de KNO: em 100g de H.0 a 30°C 45BqdeKNOy4) sounso eared aaitagte | 5.89.6 KNOG| woo gee Ho | ames, |“ sseowiso 1009.36 20 a we Observagées: Em solugGes saturadas com precipitado (corpo de chao) ocorre um equilibrio dinamico entre 0 corpo de chao e a solugao saturada, ou seja, a velocidade com que o sélido se dissolve é igual a velocidade com que o sélido se precipita no fundo do recipiente. Ex.: Dissolver 50 g de KNOs em 100g de agua a 30°C. (Nao esqueca que o Cs KNOs = 45,8 g KNOs em 100g H20 a 30°C) meer enc Breiner neice) sovente LF solo (cope de chao) Existe um equilibrio dinamico entre o corpo de chao e a massa dissolvida. Ill) Soluges supersaturadas: so aquelas em que a quantidade de soluto dissolvida (m:) € superior ao coeficiente de solubilidade (Cs) . (m; > Cs). E uma solugdo instavel, podendo por qualquer perturbagao do sistema se tomar uma solugao saturada com precipitado. Observacées: Como se prepara uma solugao supersaturada? Podemos, por exemplo, pegar uma solugao saturada de KNOs a 30°C e resfrid-la sob condigdes especiais a 20°C e obteremos uma solugao supersaturada de KNOs. Cs(KNOs) = 45,8 g KNOs / 100g H20 (30°C) Cs(KNOs) = 31,6 g KNOs / 100g H20 (20°) Observe atentamente o esquema a seguir: solupo saturada a 30°Cp “45.8 g de KNOs |"Psftiamento| 45,8 g de KNO3 ewan | cea | dacoln sosaeizo | Somsaeet | scoge Ho 3 206 A solugao supersaturada 6 instavel solugo supereoturade 458gdeKNo, | 99 |31,6.9de KNOs igsowes” | 23% | 9 Sssouido 100g #20 160g do #20 aC are (sistoma nstive) J isiena ext 142.9 de KNO,) ‘orecilado solugho —__‘cstalzinho de KNOs supersaturada ¥ “5.8 90 KNOs 31,6 gde KNO, ‘iscohido,” | >| » eesoviso 1009 de 120 10030120 panier) Lene aS fore 1429 do KNOy,) precitado Bree ney [iivaoneeuted aa Crees ek Para preparar uma solucdo supersaturada usando uma substancia de dissolugo exotérmica devemos preparar uma solucao saturada e em sequida aquecé-la em condigdes especiais. Observe o seguinte exemplo: Dissolugao exotérmica: C(x) = 50g de X/100g H20 (20°C) Cs(x) = 40g de X/100g H20 (30°C) Observe 0 esquema a seguir: Solugao Solugao saturada a 20°C supersaturada 50gdeX | Aquecimento |~ s0g de x dissovido © | ————> 100g de HO} (Condigtes especiais) 20°C 30°C) 4) Classificagao das solugdes quanto ao coeficiente de solubilidade em um grafico de solubilidade Dado o grafico de solubilidade de uma substéncia hipotética. 91100 9, ponto A representa uma solugao nao-saturada (insaturada), pois nesse ponto existem 40 g de X dissolvidos em 100g de agua na temperatura ts, portanto a massa de soluto dissolvido 6 menor que Cs de X nessa temperatura, que 6 100g de X/100g H20 (m: < Cs). ponto B representa uma solugao saturada, pois nesse ponto existem 60g de X dissolvidos em 100g de H.0 na temperatura tz, portanto a massa de soluto dissolvido é igual ao Cs de X nessa temperatura, que € 60g de X/100g H:O (mi = Cs). ponto C representa uma soluao supersaturada, pois nesse ponto existem 50g de X dissolvidos em 100g de HO na temperatura t;, portanto a massa de soluto dissolvido € maior que Cs de X nessa temperatura, que é 20g de X/100g HO (mi > Cs). Conclusées: 1) Qualquer ponto em uma regido acima da curva de solubilidade indica que a solucdo é supersaturada. Il) Qualquer ponto coincidente com a curva de solubilidade indica que a solugao é saturada. Ill) Qualquer ponto em uma regio abaixo da curva de solubilidade indica que a solugao é insaturada. Observagées: 1. Um solvente pode estar saturado de um soluto e ainda conseguir dissolver outro soluto. [iivaoneeuted Bree ney aa Crees kt ic Ex.: A agua saturada de NaCl ainda é capaz de dissolver uma certa quantidade de aguicar. 2. Nem sempre se observa a correspondéncia entre solucao diluida e solugao insaturada. Observe 0 exemplo a seguir: «Uma solugao com 2g de CaSO, em 1 litro de agua é considerada diluida, mas ja esta saturada, pois, 0 coeficiente de solubilidade do CaSO, 6 muito baixo. Cs(CaSOx) = 2g CaSO4/1L H20. 3. Nem sempre se observa a correspondéncia entre solugao concentrada e solugao saturada. Observe 0 exemplo: ‘+ Uma solugao de AgNOs com 1200g de AgNO: em 4 litro de agua é considerada concentrada, mas ainda é uma solugao insaturada, pois 0 Cs do AgNOs € muito alto. Cs(AgNO:) = 1220g AgNOs / 1L H:0. 5) Formacdo de solugées Uma solugdio 6 uma mistura homogénea na qual todas as particulas so muito pequenas, tipicamente da ordem de atomos, ions e pequenas moléculas, com diametros variando entre 0,05 e 0,25 nm. Quando as particulas sao maiores, as misturas possuem propriedades especificas de disperses coloidais e suspensées. 1 Etapa: quebra do reticulo cristalino do sélido. E uma etapa endotérmica, portanto, ocorre com absorgao de calor, pois as ligagdes do reticulo cristalino do sélido precisao ser rompidas. No caso do sal de cozinha as ligagdes iéniocas entre o cation (Na') e 0 Anio (CI) serao quebradas. Essa energia absorvida é denominda energia de rede. 2" Etapa: solvatagdo das particulas do sdilido. E uma etapa exotérmica, ou seja, ocorre com liberagao de calor, pois serao formadas interagdes intermoleculares entre as particulas do sélido e do solvente. No caso do sal e da agua, serao formadas interagdes do tipo ion-dipolo, interagdes que sao mais fortes que a ligagdes de hidrogénio. Essa energia liberada ¢ denominada energia de solugao ou energia de dissolucao. Eventos semelhantes explicam por que os solidos compostos de moléculas polares, como 0 agticar, se dissolvem em agua. As atragdes entre o solvente € os dipolos do soluto ajudam a destacar as moléculas, do cristal e trazé-las para a solugdo. Podemos utilizar a regra "igual dissolve igual"; um soluto polar se dissolve em um solvente polar. Do mesmo modo podemos explicar por que sélidos nao-polares como a cera sao soliveis em solventes ndo-polares como o benzeno. A cera é uma mistura s6lida de longas cadeias de hi- drocarbonetos. Suas moléculas estao ligadas por fracas forgas de London, e dessa forma sao facilmente desagregadas, embora as ligagdes entre as moléculas do soluto (cera) ¢ do solvente (benzeno) resultantes também sejam fracas (forgas de London). Quando as forgas de atracao intermoleculares do soluto e do solvente so suficientemente diferentes, toma-se impossivel a formagao de uma solugao. Por exemplo, sdlidos iénicos ou moléculas sdlidas de alta polaridade (como 0 acuicar) sao insolliveis em solventes ndo-polares como o benzeno, a gasolina ou o querosene. As moléculas destes solventes, todos hidrocarbonetos, sao incapazes de atrair fons ou moléculas com alta polaridade com forga suficiente para sobrepujar as forcas de atragao que eles possuem entre si em seus cristais. 10 [iivaoneeuted Fig. Hidratagéo de ions. A hidratacao é um redirecionamento ‘complexo das forgas de atragao € repulsdo. Antes desta solugao se formar, as moléculas de agua do atraidas entre sie os fons Na* Ct ficam isolados no cristal e também se atraem. Na solugao, 0s fons se ligam a moléculas de agua através de cargas opostas; além disso, as mokéculas de dgua ‘so mais atraidas pelos ions que por outras moléculas de gua. o50 oras Borda part da [Siperile ao cristal ide NaCl om conta lems équa es 6) Calores de solucao A troca de entalpia entre o sistema e 0 meio, quando um mol de soluto se dissolve no solvente, a uma pressdo constante, para formar uma solugao diluida é€ chamada de entalpia molar da solugao, ou somente calor da solugdo, AHso.. Fig. Diagrama de entalpia para As panies 7 ‘ ites sis risaracas jssolugao de um sélido em apenas oe liquido. No mundo real a solucaio € parr formada diretamente como indica a seta cinza. Podemos analisar a mudanga de energia imaginando duas elapas separadas, pois as eee mudangas de entalpia s&o (ie scourge fung6es do estado e independentes Ene do caminho. A mudanga de — energia ao longo do caminho direto @ a soma algébrica dos Passos 1 22, [ENERGIA POTENCIAL AH 6 positivo para uma mudanga endotérmica, e por isso a seta para o Passo 1 na Fig. 6 aponta para cima, 0 sentido positivo. ul aes fexquimica.com.br (eR R* utr Re kes ke LOL) Como podemos observar na figura anterio, o primeiro passo é endotérmico e aumenta a energia potencial do sistema. As particulas do sélido se atraem, por isso precisamos de energia para separa- las, @ energia da rede. Ao receber a energia necessaria da rede, o sélido é convertido para o estado gasoso, No segundo passo, as particulas do soluto gasoso entram no solvente ¢ se misturam. A energia potencial do sistema diminui, pois as particulas de solvente e soluto se atraem. Este passo 6, entdo, exotérmico e sua energia é chamada de energia de dissolu¢ao, 0 termo geral. O termo especifico energia de hidratagao ¢ utilizado para as solugdes aquosas. A magnitude do AHss, depende de alguma forma da concentragao final da solugao, O calor de solugao, a mudanga resultante da energia, é a diferenga entre a energia necessaria para © Passo 1 e a energia liberada no Passo 2. Quando a energia necessdria para o Passo 1 excede a energia liberada no Passo 2, a solugao se forma endotermicamente, mas quando a energia liberada no Passo 2 excede a energia necessaria para o Passo 1, a solugo se forma exotermicamente. Podemos comprovar esta andilise comparando os calores de solugdo experimentais de alguns sais na gua com aqueles calculados a partir das energias da rede e de hidratagdo (Tabela 1). Os célculos so descritos nas Figuras seguintes, utilizando diagramas de entalpia para a formagao de solugdes aquosas de dois sais, KI e NaBr. ‘A correspondéncia entre os valores experimentais e os calculados na Tabela 1 nao é muito precisa, Isto ocorre primeiramente porque as energias da rede e de hidratagao nao sao conhecidas com preciséo e também porque o modelo utilizado em nossa andlise 6 obviamente muito simples. (O modelo nao diz nada, por exemplo, sobre como a tendéncia natural a desordem influencia na formagao da solugao.) Note, entretanto, que quando a “teoria” prediz valores relativamente altos para o calor da solugdo, os valores experimentais seguem esta tendéncia e ambos 0s valores possuem o mesmo sinal (exceto para o NaCl). Observe também que as mudangas nos valores seguem 0 mesmo padrao quando comparamos os trés sais de cloro — LiCl, NaCl e KCI — ou os trés sais de bromo — LiBr, NaBr e KBr. Pequenos erros percentuais em quantidades muito grandes podem causar grandes mudangas na diferenga percentual entre estes nimeros. ate Energia da Rede nce de Hideatagio Calculado Ag Medido Aig Compost (molt (Gd mol") mol") (mor) ict +8 —383 =30 370 acl 4766 70 “4 9 KCI +690 = 686 +4 +172 Libr +87 =a 6 “490 Nab ne =781 =3 “0,602 KBr +665 ~657 + +199 Ki +682 =619 +3 2033 "Agus ales da nega da ede eto com os sas wocas. As energis da ede na ealdade, xp, ols ets esto Kgl Aformape exianica ees castalas. apr dos ses conse, en (on molecule gases "sears de solu referee fomagio de Sluts exemament did, 2 aes ere (eR R* utr Re kes ke LOL) = 619k mor Apatreaorergiese yy 7 . sot Apacer etapa: Ke) Kgl = Me a = 4832 KI mot sedoiberec 2 apm: K+ MG) Kad + ag) aH = 619.8 mot! Eepe). esutade: KN) —K%a0) + Mag) Maye 413K) met! (Epa) hous para Sat ie Sine ek Kad +t ‘e13 W! mee BR imal xis) 266 Aromnagto ascugo 6 Entalpia de uma solug2o. A formago do iodeto de potdssio em solugao aquosa. we: ere i pT =743 a ‘pan ora se ts Ameer? pect eate oben eae NeBK Ne + Bre = 4720. mor eee Reape NSO +See Reap + Bring 741 mort uta NAB Nad « ihe: Saint! I imi. hon Fanta: NOB —Ntad + Bb Aaa -I3 We Now) Sougso enidate mol se Nabe Nei» Stach $ ‘forage Sct |. Entalpia de uma solugao. A formagao do brometo de sédio em solugao aquosa 6.2) Solugées de liquidos em liquidos Para considerar calores de solugao quando liquidos se dissolvem em liquidos, iremos trabalhar com um procedimento de trés etapas para ir do estado inicial ao estado final. Primeiro vamos imaginar que as moléculas de um liquido so separadas somente o suficiente para dar lugar para as moléculas do outro liquido. (Definiremos este liquido como soluto.) Como temos que vencer as forgas de atracao para separar as moléculas, esta etapa aumenta a energia potencial do sistema - é endotérmica. aes ere (eR R* utr Re kes ke LOL) (Encore Enccarnica Selvene exanico Solio expendse Formaess foeomda socio E1apa tapas Beier [- ig. Entalpia de uma solugdo. Para analisar a variagdo de entalpia devida & formagao de uma solugao de dois liquidos, podemos imaginar a seqiiéncia hipotética de etapas ilustrada acima. 1° Etapa. As moléculas, do liquido designado como solvente sao ligeiramente deslocadas para dar lugar as moléculas do soluto, num processo endotérmico. 2" Etapa. As moléculas do soluto so forgadas @ ocupar um volume maior, para dar lugar as moléculas do solvente, num processo também endotérmico. 3° Etapa. As amostras de solvente e de soluto expandidas misturam-se espontaneamente: aparecendo uma atragao entre as moléculas que torna o processo exotérmico. A segunda etapa é semelhante a primeira, mas ocorre com o outro liquido (0 solvente). No diagrama de entalpia (Figura seguinte), podemos observar 0 solvente e o soluto apés estas etapas, em suas condigées "expandidas" A terceira etapa é deixar que a natureza siga seu curso - a tendéncia natural & desordem. Conforme as moléculas do solvente e do soluto se aproximam elas se unem e se misturam. Como as moléculas dos dois liquidos agora experimentam forgas miituas de atragao, a energia potencial do sistema diminui e, portanto, a Etapa 3 é exotérmica. O valor de AHa, sera, novamente, a mudanga resultante na energia para estes passos. Soho Sohente ‘epanddo expandido etapa sono fxpandido Sotvete k fasion eee, Feeme |] —oumnunn | ess sect “ Ese pops, etapa? Soluio | | Sobente (ee) Ge ENTAIBIABS SISTEMA t [Pera uma solic ides ‘Ha =0. Shs Ble Ah 4 aes ere (eR R* utr Re kes ke LOL) jg. Variag6es de entalpia ao ser formada ura solugo ideal. O processo em tés etapas e o de formagao direta comegam e terminam ambos no mesmo ponto, com idéntica variagao total de entalpia. A soma dos valores positivos de AH paraasduas etapas endotémicas, 1 e2, éigualem médulo ao valor negativo de AH para a etapa exotérmica 3. Logo, a variacdo total AH na formacao de uma solugao ideal 6 nula. 6.3) Solugées ideais ( diagrama de entalpia na Figura anterior mostra a hipdtese quando a soma das energias necessarias para as Etapas 1 € 2 ¢ igual a energia liberada na Etapa 3, e assim 0 valor de AHs:, & igual a zero. Este caso é muito semelhante a quando fazemos uma solugao de benzeno e tetracloreto de carbono. As forcas de atracao entre as moléculas do benzeno sao praticamente as mesmas que as, do CCli, ou entre as moléculas do benzeno e as do CCl.. Se todas estas forgas intermoleculares forem idénticas, o resultante Has, seria exatamente igual a zero e a soluao poderia ser chamada de solugao ideal. Note bem a diferenga entre uma solugao ideal e um gas ideal. Em um gas ideal nao existem forgas de atragao. Em uma solucao ideal existem forgas de atragao, mas elas se anulam. Aacetona e a agua formam uma solugao exotermicamente (veja Figura seguinte (a)). Com estes liquidos, a terceira etapa libera mais energia que a soma das duas primeiras etapas, pois as moléculas de acetona atraem as moléculas de agua com mais intensidade do que atraem as suas préprias moléculas. x Alcool etilico e © hexano formam uma solugéo endotermicamente (veja Figura seguinte (b)). Neste caso, a liberagdo de energia na terceira etapa nao é suficiente para compensar a energia necesséria para as etapas 1 e 2 e a solucao fica “ria” quando se forma. O motivo aqui é que as, moléculas do alcool etilico se atraem mais intensamente do que atraem as moléculas do hexano. As moléculas do hexano nao podem se "misturar* entre as moléculas do dlcool sem que sejam quebradas algumas das ligagoes de hidrogénio, aes ere (eR R* utr Re kes ke LOL) atu enapa | Yay ENTALPIACO SISTEMA H GH, + 3M) & menor aoe (GH + aH Siaior ave ‘te de rato gue Sh 6 Xia east 3 postive. ‘egatv, A sotugto ee fom Alernacio da soso ® ‘Sictemmcamenta ‘sotamicn @ w Fig. Variagoes de entalpia quando é formada uma solugao real. Como AHca, 6 uma fungao de estado, © caminho em varias etapas e o direto resultam na mesma variagao total de entalpia. (a) O processo & exotérmico. (b) O processo é endotérmico. 6.4) Solugées de gases e liquidos ‘A formago de uma solugéo de um gas e um liquido normalmente € exotérmica quando utilizamos agua como solvente. O gas ja ¢ expandido em seu estado natural, assim nao havera gasto de energia para "expandir 0 soluto". O solvente, entretanto, precisa ser expandido para dar lugar 4s moléculas do gs, 0 que requer uma pequena quantidade de energia - pequena porque as forcas de atragao nao so muito afetadas quando as moléculas do solvente sao levemente separadas. Quando as moléculas de gas finalmente preenchem o espago entre as moléculas do Iiquido, o resultante AHsai depende de quao fortemente as moléculas do gas sdo atraidas pelas moléculas do solvente (liquido). Se esta forga de atragao for suficientemente grande, hé uma queda na energia potencial durante a formacao da solugao - a formagao sera exotérmica. Isto ocorre porque as moléculas do gas partem de uma situagao onde as forgas de atraao sao praticamente nulas para uma situagao onde existem forcas de atragdo significativas. A mudanca resultante na energia associada as duas etapas de expandir levemente o solvente e preencher os espacos com as moléculas do soluto é a energia de dissolugdo. 7) A solubilidade de gases em liquidos 1) A Influéncia da Temperatura na Solubilidade de um Gas em um Liquido A Tabela nos fornece dados para as solubilidades em agua de muitos gases comuns, a diferentes temperaturas e a pressdo constante de 1 atm. Podemos observar que a presso constante, as solubilidades dos gases em agua sempre diminuem com o aumento da temperatura. (Esta generalizagao nao deve ser estendida para solventes nao-liquidos, onde a situagao ¢ bem mais complexa.) 16 aes ere (eR Rui Reh AChR OD “Temperatura Gis orc 20% 50°C 100°C Nitrogénio, Ny 0,0029 0001900012 0 Oxigénio, 0, 00069 0.0043 0.0027 0 Di6xido de carbono, 0,335 «0.169 00760 CO, Didxido de enxofte, 22,8 we 4318 Hy 899 S18 AT "xs slublidades esto em grams do solo por 100g e gue quando a regito ‘hmm els acima da superficie do iguid et saturada, ea presto toa am, ‘Solbilidace 2 90°C. ‘Solebilidace a 95 °C. Il) Influéncia da Pressao na Solubilidade dos Gases A solubilidade de um gas em um liquido é afetada nao somente pela temperatura, mas também pela pressdo. Os gases da atmosfera, por exemplo, principalmente 0 oxigénio e o nitrogénio, néio sé muito soliveis em agua a baixas presses, mas quando aumentamos a pressao eles se tomam incrivelmente soltiveis Solubilidade a 25 °C (gramas de gas/100 g de agua 0,025 0,020 0,015 — 0,010 0,005 1 2 3 4 5 6 Pressdo (atm) Fig. Solubilidade em Agua como fungao da presséo para dois gases. A quantidade de gas dissolvida € maior, a medida que a temperatura aumenta. Para gases que nao reagem com o solvente. existe uma regra simples relacionando a pressao do gas e sua solubilidade - a lei de solubilidade e pressao, normalmente chamada de lei de Henry, em homenagem a William Henry. Fig. Como 0 aumento na pressdo eleva a solubilidade de um gas em um liquido. (a) Auma dada presséo. a fase de vapor e a solugao ficam em equilibrio. (b) Um aumento na pressao perturba este equilibro. Ha mais moléculas de gas sendo dissolvidas do que deixando a solugo. (0) 0 equilibrio foi restabelecido, com v7 aes fexquimica.com.br (eR Rui Reh AChR OD uma quantidade maior de gas dissolvida no liquido. Ill) Lei de Henry (Lei da Pressao-Solubilidade) ‘A concentragao de um gas em um liquido a qualquer temperatura é diretamente proporcional a pressao parcial do gas na solucdo. C=k P(Té constante) Na equacdo, C é a concentragao do gas e P é a presséio parcial do gas acima da solugao. A constante de proporcionalidade, k, chamada de constante da lei de Henry, é dnica para cada gas. (Observe que consideramos a temperatura constante.) A equagao é verdadeira somente com baixas concentragées e presses @, como jé dissemos, para gases que normalmente nao reagem com o solvente. Uma expresso alternativa (e muito utilizada) para a lei de Henry é Gi _ Ge P,P, onde C; e P; se referem as condi¢ées iniciais e C2 e P2 as condigées finai A Equagao € verdadeira, pois as duas raz6es C;/P; e C2/P2 sao iguais a mesma constante da Lei de Henry, ke, EXEMPLO 1 Utilizacao da Lei de Henry A solubilidade do Ne em agua a 20°C é 0,0150 gL! quando a pressao parcial do nitrogénio é de 580 torr. Qual seré a solubilidade do nitrogénio na agua se mantivermos a temperatura, mas aumentarmos a pressao parcial para 800 torr? Anélise: Este problema discute o efeito da pressao do gas em sua solubilidade, assim podemos aplicar a lei de Henry. Uslizaremos esta lei na forma da Equagao estudada, pois desta forma no precisamos saber ou calcular a constante de Henry. ‘Solugdo: Vamos primeiro organizar os dados. 6: =0,0150g C=? P; = 580 torr P2 = 800 torr Utlizando a Equacéo adequada, temos 0,0150gL' GC, ‘S80torr ~~ BOOtorr Resolvendo para C. C2 = 0,0207 gL O aumento da pressaio fez com que a solubilidade mudasse para 0,0207 gL. Aplicagao: Doenca das bolhas Quando pessoas, como mergulhadores, trabalham onde a pressao do ar esta muito acima do normal, elas tém que ser cuidadosas e retomnar lentamente para a pressao atmostférica normal. Eles sofrem o perigo da "doenga das bolhas”, dores nas juntas e nos masculos, paralisia, tontura e morte. Cada 10 m de profundidade na agua aumenta 1 atm na pressdo. Trabalhadores que cavam ttinels muito profundos também sofrem este risco. As bolhas ocorrem porque a solubilidade do nitrogénio e do oxigénio no sangue é maior sob pressdes mais altas, como diz a lei de Henry. Uma vez que o sangue tenha estes gases em abundéncia, eles nao podem ser retirados subitamente. Se aparecerem micro-bolhas de nitrogénio ou axigénio nos capilares, irdo bioquear 0 fluxo de sangue. Isto provoca uma dor muito forte nas articulagées e qualquer redugao no fluxo sanguineo para 18 Coed fexquimica.com.br (eR R* utr Re kes ke LOL) © cérebro pode ser extremamente perigoso. E expressamente recomendado cerca de 20 minutos de descompresséo para cada atmosfera de presséo acima do normal. Isto é necessario para que o sistema respiratorio possa expelir 0 nitrogénio em excesso e para 0 organismo metabolizar 0 oxigénio em excesso. 8) Solubilidades de gases que reagem com a agua Os gases didxido de enxofre, aménia e 0 didxido de carbono so muito mais solliveis em agua que © oxigénio ou o nitrogénio (veja Tabela ). Uma das razées & que as moléculas de SO. NH; e COz possuem ligagdes polares e locais de carga parcial que atraem as moléculas de agua, formando ligagdes de hidrogénio que ajudam a manter os gases na solugao, além disso esses gases acabam reagindo com a agua, 0 que ocasiona um aumento da sua solubilidade Os gases mais soluveis também tém uma certa tendéncia a reagir com a agua, a me € atingido 0 equilibrio quimico representado abaixo. CO4ag) + HO = H,COs(ag) — H(aq) + HCO5-(aq) $0,(aq) + H,0 =H" (ag) + HSOs-(aa) NH(ag) + Hj —=NH,"(aq) + OH-(aq) As reag6es diretas contribuem para as concentragées mais altas de gases na solugao, se comparadas a gases como O2 e No, que nao reagem normalmente com a agua. O tridxido de enxofre é extremamente solivel em agua porque reage quantitativamente para formar Acido sulfirico. S049) + HO + H,SO ce 9) Dispersées coloidais 1) Importéncia das Dimensées das Particulas: Solugées, Dispersdes Coloidais e Suspensées Conforme mencionamos neste médulo, as dimensées das particulas, bem mais que seu némero relativo ou seu tipo, afetam as propriedades fisicas das misturas homogéneas. Se, por exemplo, misturarmos areia fina com agua ¢ agitarmos a mistura continuamente, ela parecera algo homogénea, mas, se pararmos de agité-la, as particulas de areia logo irdo se sedimentar. Nao acontece nada parecido quando dissolvemos sal ou agicar na agua. lons @ moléculas nao sedimentam em solugdo. Seus pesos sé0 muito pequenos, e assim a gravidade ndo consegue superar a influéncia da agitagao térmica, que tende a manter a mistura. ‘A mistura em movimento de areia e agua é um exemplo de suspensao. Para formar suspensées, as particulas precisam ter pelo menos una dimenséio maior que cerca de 1.000 nm (14m), Suspensées que ndo sedimentam subitamente, como a areia fina na agua, podem quase sempre ser separadas por filtragao utilizando um papel de filtro comum ou uma centrifuga de laboratério. O rotor de alta velocidade de uma centrifuga cria uma forga inercial, que atua como a gravitagao, suficiente para deslocar 0 material em suspensao através do fluido em dirego ao fundo do recipiente que, quando a centrifuga esté em operago, fica em posig&o horizontal. Il) Propriedades e Tipos de Dispersées Coloidais Uma dispersao coloidal - muitas vezes chamada simplesmente coldide - é uma mistura onde as particulas dispersas tém pelo menos uma dimensdo na faixa de 1 a 1.000 nm (ver Tabela seguinte). aes ere ek Tabela Sistemas colotais tm Fase Dispers Meio Dispenor Exenpios Comins spams Gis Liquido Aga de sao creme bai Espa sida ce salido Baap. mats Aarossol ido Liquid Gis Neblin, nevi, nuvens poluots ligidos doa Emulo Linido Lepido Creme, ions. ite Emelsto sida Ligigo soit Manele, quo Fumoya Solido Gis Rovira, areas casadors de poluigto Sol. Liquido Amido em agua, tintas, geléia - Sol. sida Séhdo Ligas pols palin dis constuem — dina ha qual a partial esto diapers ¢denomina meio nsemsidos ou tenes, como a gelatin sada em scbremesat¢ {is de Tas, so denominads 2s Particulas em dispersao coloidal sao em geral muito pequenas para serem retidas pelo papel de filtro comum, A tendéncia a ndo separacao das dispersdes coloidais em estado fiuido é reforcada pelas colisSes softidas petas particulas dispersas por causa do movimento constante das moléculas do "solvente". O movimento aleatério de particulas em disperséo coloidal causado por este bombardeio anisotrépico é denominado movimento Browniano, em homenagem ao botanico escocés Robert Brown (1773 - 1868). Ele observou o fenémeno pela primeira vez quando estudou gréos de pdlen em agua com o auxilio de uni microscépio. E claro que particulas em suspensao sofrem o mesmo efeito, mas elas sao muito pesadas para que isto evite sua sedimentagao. Isto 56 pode ser conseguido pela agitagao constante da mistura: Dispersées coloidais de um liquido em outro so chamadas emulsées. Sao em geral relativamente estaveis, desde que um terceiro componente, denominado agente emulsificante, esteja presente. A maionese, por exemplo, é uma emulsao de azeite em agua (Fig. sequinte), obtida colocando-se azelte em uma solugo diluida de um acido organico comestivel. O agente emulsificante é a lecitina, um componente da clara de ovo. Suas moléculas fazem com que cada goticula de azeite fique com a superficie eletricamente carregada, evitando que se agrupem. No leite homogeneizado, as microparticulas de gordura esto cobertas ‘com uma proteina chamada caseina. Microgetas de leo Agua a". @ & Fig. Umer enulsio de éteo em digua. Também é possivel obter emulsées de agua em dleo (Fig. seguinte); um exemplo é a margarina, onde 0 agente emulsificante ¢ obtido da soja. Microgotas de agua leo. @ (40) £0 O@ © w& Fig. Uma emulsdo de dgua em dteo. O amido tem moléculas de grandes dimensées e forma uma dispersao coloidal na agua. As misturas de amido coloidais t8m em geral, uma aparéncia leitosa. podendo até ser opacas, pois as 20 eo careag fexquimica.com.br (eM CR* Mie Re kA eK ic particulas coloidais séo grandes o suficiente para refletir e espalhaa luz visivel. Mesmo quando um feixe luminoso é focalizado sobre uma dispersdo de amido to diluida que parece clara como agua a trajetoria da luz é revelada pelo espalhamento lateral da radiacao (veja Fig. seguinte). O espalhamento da luz por dispersdes coloidais é chamado efeito Tyndall, homenageando John Tyndall (18201893), um cientista britanico. Em solugdes verdadeiras, no entanto, os solutos s40 formados por particulas muito pequenas, que naco espalham a luz. Assim, o efeito Tyndall nao ocorre em solugées. Dspersio Disporsdo ‘colodal ‘colo! Fig. O efeito Tyndall: espalhamento da luz, por dispersées coloidais. 0 tubo esquerda contém uma disperséo coloidal de amido, enquanto o tubo & direita contém uma dispersao coloidal de Fe2Os em agua, O tubo do meio contém uma solugaio de NazCr0r, um soluto colorido. O feixe estreito de luz laser vermeiha é parcialmente espalhado nas duas dispersées coloidais, de modo que podemos vé-lo, mas atravessa a solugao sem sofrer nenhum espalhamento, O efeito Tyndall é muito comum, Quando voce vé “os raios" de Sol nas clareiras da floresta ou entre as nuvens, esta vendo o efeito Tyndall. A luz do Sol é desviada pelas particulas coloidais de fumaca ou goticulas de liquidos dispersas. Nem todos os comprimentos de onda de luz visivel so igualmente desviados. Como resultado, quando o Sol esta préximo ao horizonte e o ar contém fumaga, observamos cores brilhantes no céu. Os coldides que tém a agua como meio de dispersdo sao clasificados como hidrofébico e hidrofilico; Coléide Hidrofébico: as forgas atrativas entre a agua e a superficie coloidal sao fracas; Ex. dispersdo de metais e de sais pouco soliiveis em agua; Fig.1. Coldides hidrofébicos. Um coldide hidrofébico & estabilizado pelos fons positives adsorvidos em cada parlicula e por uma segunda camada de ions negatives. Como as particulas tém cargas iguais, elas se repelem e, com isso, a precipitagae nao ocorre. 21 aes (eR R* utr Re kes ke LOL) Coléide Hidrofilico: as forgas atrativas entre a Agua e a superficie coloidal sao fortes; geralmente existem grupos ~OH ou -NHp nas particulas coloidais: Formam-se pontes de hidrogénio com a agua Ex. proteinas; amido; Ligagao hidro: Fig.2. Coldides hidrofilicos. Uma particula coloidal higrofilica 6 estabilizada pela formagao de ligages hdrogénio com a agua, 1G40 e pectizagao Adigo de agua = peptizagaio cen ES) SOL. fe——____ Telirada de agua ~ pectizagio Tixotropia E a propriedade que alguns géis possuem de se reverterem temporariamente a sol, ao serem submetidos & ago de uma forca ou agitagao. Quando cessa a aco o sol se reverte a gel. Ex.: algumas tintas s8o géis tixotropicos; Col le protetor: é um coldide lidfilo que se adiciona a um coldide liéfobo para aumentar a estabilidade deste Lltimo. © coldide protetor vai atuar como camada de solvatagao. Ex.: As goticulas de gordura se dispersam na agua, com 0 auxilio dos sab6es ou detergentes; Na maionese, as goticulas de dleo de cozinha se dispersam no vinagre, “protegias” por colbides existentes na gema do ovo’ Na tinta nanquim, as particulas do negro-de-fumo (carvdo finamente dividido) se mantém dispersas na gua, com 0 auxilio de gomas; Eletroforese: Como todas as particulas de um disperso possuem a mesma carga, se a dispersao for submetida a um campo elétrico, todas as particulas do disperso vao migrar para o mesmo pdlo; a) Anaforese: Ocorre quando as particulas do disperso tém carga negativa. As particulas do disperso migram para 0 polo positive do campo elétrico (anodo). b) Cataforese: Ocorre quando as particulas do disperso tém carga positiva. As particulas do disperso migram para 0 polo negativo do campo elétrico (catodo). aes ere Anaforese Cataforese Ponto isoeletrénico: Como a carga elétrica de um coldide depende da quantidade e da natureza dos ions presentes no sistema, é possivel transformar um coldide com particulas coloidais positivas em negativas e vice-versa. O ponto onde as micelas sdo neutras é chamado de ponto isoeletrénico; Dispersio A: Particulas do Dispersao B: Particulas do Adicio de énions dlisperso com carga positiva | Adicio de anions yf ere carga negativa Ponto isoeletran Retirada de e R—CH—COOH + OH” ——s R—CH—COO" + H20 T NH) NEL, Proteina negativa R—CH—COOH + Hx0 ——» R—CH—COOH + I NE NH. Proteina positiva Purificagao de Coldides a) Didlise: E um método de purificagao de coldides usado para separar impurezas altamente sollveis no dispergente. Baseia-se na diferenga de velocidade com que ocorre a difusdo de uma solugdo e de um coldide através de uma membrana semipermeavel. b) Eletrodialise: Quando as impurezas que contaminam 0 coldide s4o de natureza idnica, 6 possivel acelerar a difusao dessas impurezas pelo dialisador aplicando-se um campo elétrico na dialise; Hvedes Soida deagua Soide _ de 6a de sou Ennada eegua Elstrodalisador fexquimica.com.br aes ek 10) Sabées e detergentes A regra "o semelhante dissolve 0 semelhante” ajuda a explicar a atuacdio de sabées & detergentes. Substancias oleosas e gordurosas constituem a "cola" que faz a sujeira aderir aos tecidos ou a pele. A agua quente sozinha & muito pouco eficaz na remogao destes residuos, mas mesmo uma pequena quantidade de detergente faz uma grande diferenga. Todos os detergentes tem uma caracteristica comum, sejam eles idnicos ou moleculares. Suas estruturas incluem uma longa cadeia (‘cauda’) de hidrocarbonetos, nao-polar, ligada a uma "cabega” extremamente polar, ou iénica. No caso de um sabao comum tipico, por exemplo, temos 0 seguinte 4nion, (O cation balanceador de carga é o Na’, na maioria dos sabes.) ° I (CHL,CH,CH,CH,CH,CH,CH,CHCH,CH,CH,CH,CH,CH,CH,CH,CH,CO- ‘eauda” de hidrocarboneto ‘cabega de anion oO a CH,CH,CH,CH,CH,CH,CH,CH,CH,CH,CH, —C. ‘O-Nat ——-Podemos dizer que a cadeia apolar de um Cadeia Extremidade sabio € hidréfoba apolar polar (possui aversao pela gua) e que a extremidade s gy polar é hidréfila (possui Capaz de interagir Capaz de interagir afinidade pela gua). coma gordura coma agua Nos detergentes 0 grupo hidrofflice nao A cauda deste composto, como a de todos os hidrocarbonetos, é ndo-polar, e assim tem uma forte tendéncia a se dissolver em dleo ou gordura. mas nao em agua. Sua tendéncia natural é evitar a agua; dizemos que a cauda é hidréfoba (nao tem afinidade pela agua). O ion como um todo & arrastado para uma solugao em agua quente somente por causa da sua cabega idnica, que pode ser hidratada. Dizemos que esta cabega iénica é hidréfila (amiga da agua). Para minimizar os contatos entre as caudas hidréfobas e a agua e para maximizar os contatos entre as cabegas hidréfilas e a gua, os anions do sabao se juntam em grupos de dimensées coloidais denominados micelas de sabao (veja Fig. seguinte). aes fexquimica.com.br ek Solvent (HO) Fig. Micelas de sablo. A formagao das micelas de sabio ¢ induzida pela tendéncia a evitar a igua das "caudas hidrofobas" das unidades do sabi e pela tendéncia a atrair aigua de suas "cabegas hidrofilas™. OAS tee Micsla Quando as micelas encontram um filme de gordura, seus Anions encontram algo a mais que pode acomodar caudas hidréfobas (veja Fig. seguinte). As caudas de um numero enorme de Anions do sabo penetram no filme; em um certo sentido elas se dissolvem na gordura ou no 6leo. As cabegas hidréfilas, no entanto, ndo serao arastadas para a gordura; elas permanecem na agua. Com uma pequena agitacao produzida, por exemplo, por uma maquina de lavar roupa, a pelicula gordurosa se fragmenta em incontaveis gotas mintsculas cada uma delas envolvida por um grande nimero de cabegas negativamente carregadas. Como as gotas, agora em dispersao coloidal, tén cargas de mesmo sinal, elas se repelem e ndo podem agrupar-se novamente. A pelicula gordurosa foi, para todos 08 fins praticos, dissolvida e serd enviada para a destruig&o por bactérias nas estag6es de tratamento de agua ou no solo. —e ff Cadeia apolar Extremidade polar © ® Superficie Gleo “t J © © NY, We wat Esquema do mecanismo da limpeza usando sab: @ Representagsosimplifcada para onion de dcido carboxtio presente num sabio, © Uma supercie suja com uma substincia apolar, por exemplo Seo, ¢ exposta a gua © Sabio ¢ adicionado 3 agua {© Quando os Snions do s2bs0 se aproximam da sera, a cadet apolar inteage com ela, a exremidage polar continua a nteragi com 3 gua © Forma-se uma micela,fcilmenteremovidn 0 enxaguoro materia Ao lavarmos um prato sujo de éleo, forma-se 0 que os quimicos chamam de micela, uma goticula microscépica de gordura envolvida por moléculas de sabao, orientadas com a cadeia apolar direcionada 2 aes fexquimica.com.br (eR R* utr Re kes ke LOL) para dentro (interagindo com 0 dleo) e a extremidade polar para fora (interagindo com a agua). ‘agua usada para enxaguar o prato interage com a parte externa da micela, que é constituida pelas extremidades polares das moléculas de sabaio. Assim, a micela é dispersa na agua e levada por ela, 0 que torna facil remover, com auxilio do sabao, sujeiras apoiares. processo de formagao de micelas ¢ denominado emulsificagao. O esquema abaixo ilustra esse processo, Dizemos que 0 sab&o atua como emulsificante ou emulsionante, ou seja, ele tem a propriedade de fazer com que 0 dleo se disperse na agua, na forma de micelas. Os detergentes sintéticos atuam da mesma maneira que os sabées, porém diferem deles na estrutura da molécula. Sabées so sais de acido carboxilico de cadeia longa, e detergentes sintéticos, na grande maioria, sdo sais de dcidos sulfénicos de cadeia longa. Atualmente existem muitos outros tipos de detergentes com estruturas diferentes, mas que, invariavelmente, possuem uma longa cadeia apoiar e uma extremidade polar. a o N SS SON SN ‘OH ‘O-Nat Acido carboxilico de cadeia longa e seu sal (um eNO Acido sulfonico de cadeta longa e seu sal (um detergents) NH, NHC POMEL P56 Ge ‘Amina de cadeia longa e seu sal (um detergente) Os detergentes sintéticos podem ser anidnicos ou catidnicos, dependendo da carga do ion organico responsavel pela limpeza. SO;Na* NHjCl- EN Detergente anidnico Detergente catiénico Hé também, no mercado, alguns produtos que contém detergentes nao-idnicos. Um exemplo é o da seguinte substancia, ° CH,—[CH,]),—C—0—[CH, —CH, —0], —H a — Parte hidrofoba Parte hidrofila Detergente nao-iénico Detergentes cationicos ere aes (eR R* utr Re kes ke LOL) Os detergentes catiénicos do tipo sal de aménio quaterario possuem efeito germicida, isto , matam microrganismos (germes), tais como bactérias e fungos. oo netony nce a, Exemplo de um sal quaternétio de aménio ‘que age com detergente catidnico Por esse motivo, ao ler 0 rétulo de alguns produtos desinfetantes para uso sanitario, vocé encontraré inscrigdes do tipo *ingrediente ativo: quaternario de aménic Outra interessante aplicagao dos detergentes catiénicos esta nos liquidos para enxaguar e higienizar a boca. Muitos deles contém cloreto de cetilpiridinio, que atua como detergente na remogao das sujeiras que se acumulam nos dentes e t8m relaco com a formagao da placa bacteriana. Sua formula estrutural é: nectar er ‘Cloreto de cetitpiridinio 10.1. Impacto ambiental de sabées e detergentes Diariamente, sabdes e detergentes usados nas residéncias atingem o sistema de esgotos e acabam indo parar em rios e lagos. Lé, com o movimento das aguas, formam uma camada de espuma na superficie, que impede a entrada de oxigénio, essencial para a vida dos peixes. As aves aquaticas também sao muito prejudicadas com a poluigéo da agua por sabées & detergentes. Elas possuem um revestimento de 6leo em suas penas e boiam na agua gracas & camada de ar que fica presa debaixo delas. Quando esse revestimento é removido, essas aves ndo conseguem mais boiar e se afogam. ‘Apés algum tempo, esses residuos de sabes so decompostos sob a agéio dos microrganismos que vive no ambiente aquatic. A esse proceso damos o nome de biodegradagao. Sabées so fabricados a partir de substancias presentes na natureza viva (08 dleos e as gorduras) @ existem muitos microrganismos capazes de degradé-los. Todo sabao é biodegradavel. Ja os detergentes sintéticos podem ou nao ser biodegradaveis. Experiéncias mostram que os detergentes de cadeia carbénica néo-ramificada so biodegradaveis, ao passo que os de cadeia ramificada nao so. A legislagao atual exige que os detergentes sejam biodegradaveis. CH CH, CH, —CH,— CH, —CH, CH, — CH, CH, CH, ‘Nat Sabto biodegradivel 4-4 acca -a4—04-(C))-m Detergents biodegradvel epee ay arenmet(C)) ei ganar) dhe CH, —CH,—CH,—CH, Detergente Em certas regides a agua é rica em ions Ca** e/ou Mg”. Esse tipo de igual é chamado de agua dura. Nela, 0s sabées néo atuam de modo satisfatério, pois ocorre uma reagao entre esses cations € 0 7 aes ere (eR R* utr Re kes ke LOL) itado (composto insoldvel). Isso pode diminuir ou até mesmo anular Anion do sabéo, formando um preci completamente a eficiéncia da limpeza 9 7 rovfouk? + omen + fovtout [ce]oo ° ‘o-a) Freie Para resolver esse problema, os fabricantes adicionam ao produto uma substdncia conhecida como agente sequestrante, cuja fungao é precipitar os fons Ca e Mg”* antes que eles precipitem 0 sabao. Um dos agentes sequestrantes mais usados é 0 tripolifosfato de sédio NasPsO10. Hé, no entanto, um inconveniente no uso desses agentes. Eles sao nutrientes de algas e, quando vao parar num lago, favorecem a proliferacao delas. Esse crescimento exagerado impede a entrada de luz solar; assim, as algas do fundo morrem (por falta de luz) e comegam a apodrecer. Esse apodrecimento consome oxigénio da Agua, o que, por sua vez, acarreta a morte dos p Esse processo e chamado de eutrofizagao do lago (do grego eu, “bem’, e trophein, nutrir”) 10.2. Sabées e detergentes sao tensoativos Se colocarmos uma pequena agulha com cuidado sobre a superficie da dgua pura, ela permaneceré ai. Se, no entanto, adicionarmos uma gota de detergente, imediatamente ela afundaré. | Reem | ' | | fon | more | Ae me) ame | | A gua possui uma alta tensao superficial, ou, em outras palavras, sua superficie possui uma resisténcia a ser atravessada. Isso é explicado pelas pontes de hidrogénio qug mantém as moléculas fortemente unidas. Moicula“ipica® Molécula da reser no quid, superticie P iq net ¢ Uma molécula “tipica” presente em um liquido€ atraida por todas as suas vzinhas. Ht ‘uma molécula de superficie 6 € ara plas noléculs aleras infriores sso 2 Lensio superficial do liquid, qu forte quanto mals tntensasforem as interagbes intermoleculares A presenga de sabées e detergentes diminui a tensdo superficial, porque essas substancias tendem a se acumular na superficie, diminuindo a forca atrativa entre as moléculas. Dizemos que so agentes, tensoativos ou surfactantes, pois atuam sobre a tensao superficial ere aes (eR R* utr Re kes ke LOL) | eas de gua ae Ales esi special» Ghigmseerpicapastes | Agia J emmereues | a eects tu 135 frgasavatvasentesuas_| 1 Alguns instos andam sabe a gua gragas 3 elenads rmoléculas ndo 80 to Torts. {enslosupericil desse liquid, 10.3. Sabées x detergentes a) Agua dura = agua com elevada concentragao de ions: Ca”, Mg’* ou Fe**. o 2CyHesC” + Ca aqy = [Cues-COOLCa ey) + 2NA oy ONA aq) Lamrato de Sédio Laurato de Cileio (Sabao) A Figura 2.2.3 - Reacao entre os saboes ¢ calcio, presente nas aguas duras, 2C11H2s-SOs NA (aq) + CA faq) € [Ci1Hos-SOs]Ca“aq) + 2NA"faqy Lauril Sulfonato Lauril Sulfonato de Sédio de Sédio (Detergente) (Solivel em Agua) Figura 2.2.4 -Reagao entre um detergente e calcio, presente em aguas, duras b) em meio acido oO ° CuHs-Co + Hq) => CuHas-C ONa Ga) OH Laurato de Sédio Acido Lamico (Sabao) nsoltivel em Agua) Figura 2.2.1 - Reacao que ocorre entre o sabao quando em aguas acidas CiHzySO;Na ay + Hog) CyHbsySOHyay + Launil Sulfonato de Sédo Acido Lamil Sulfonico @etergente) (Soliivel em Agua) ura 2.2.2 ~ Reagao de m detergente quando em 4 aes (eR R* utr Re kes ke LOL) ESTUDO DAS SOLUGOES Exeteicios de Aprendizagem 1. Cnicamp) Ain da ocorréncia e resolvem parar num posto de combust Complete! ~ diz. Rango ao fientista. Assim que 0 rapaz sonolentos, saem em direg0 ao local comega a colocar éleool no tangue, Estrondosa grita:~ Pare! Pare! Este carro 6 a gasolinal - Ainda bem que voe8 percebeu. ‘0 engano ~ disse Rango, ~ Amigo! Complete o tangue com olina, O nosso herdi procedeu assim porque ealeulou que, com o volume de Alcool anidro colocado no tanque, adicionando a gasolina contendo 20% ol, obteria um combustivel com 24% de etanol (volume/volume), igual aquele vendido nos postos até pouco tempo ates. 4) Sabendo-se que 0 volume total do tangu (volume/volume) de € 50 litros, qual & 0 quantidade total de dleool, em litres, no tanque cheio? b) Que volume de etanol anidro © frentista colocou por engano no tanque do carro? 02. (Unicamp) Enquanto estudavam a ficha cadastral do vigia, Estrondosa e Rango resolveram tomar um refrigerant ‘Numa tina com ‘gua e gelo havia garrafinhas plisticas de um mesmo reffigerante "diet" ¢ comum. O reffigerante comum contém sacarose. O "diet" & adogado com substincias que podem ser até 500 vezes mais daces do que a sacarose, Sem se preocupar com os rétulos, que haviam se soltado, Rango pegou duas garrafas que estavam bem a tona, desprezando as que estavam mais afundadas na gua, Considere que um reftigerante € constituido, essencialmente, de agua e de um adogante, que pode se para um mesmo reffigerante, todos os outros constituintes sacarose ou outra substincia, ji que sii mantidos constantes. A figura mostra os dados relatives 4 massa de refrigerante em fungo do seu volume. Sabe-se, também, que em 100mL de refrigerante comum ha 13g de savarose oa - 5 3 ote 55] i i § 01 ART Sal t 2 20 + + + 3 5p - foe Boy t t r 8 5 + + 7 Fo 10 2 30 0 Volume de reftigerante / ml. aes a) Qual das curvas, A ou B, corresponde a0 tipo de roftigerante escolhido por Rango? Justifique. b) Caleule a porcentagem em massa de sacarose no reftigerante comum. Explicite como obteve o resultado. 03. (ta) A figura abaixo mostra a curva de solubilidade do brometo de potissio (KBr) em gua: oy Ew a 2a BO pn 0 « “ 2 4 ee] DO Temperatura (°C) Dados Massa molar (g/mol): K = 39,10; Br= 79.91 Baseando nas informagdes apresentadas na figura & ERRADO afirmar que 4) a dissolugao do KBr em agua é um processo endotérmico. b) a 30°C, a concentragio de uma soluedo aquosa saturada em KBr € de aproximadamente 6molkg (molal) ©) misturas eorresponde! es a pontos situados na regio T da figura sio bifisicas, 4) misturas correspondentes a pontos situadas na regiio I da, figura sio monotisicas ©) misturas correspondentes a pontos situados sobre a curva, sfo saturadas em KBr. 04. (Fuvest) 160 gramas de uma solugio aquosa saturada de sacarose a 30°C slo resfriados a 0°C. Quanto do agtear cristaliza? Temperatura °C Solubilidade da sacarose 12/100 gde HO °o 180 30 20 a) 208, b) 40g. 050g, 4) 64g. 0g, 05. (Fuvest) Industrialmente, o clorato de s6dio & produzido 30 ere ek pela eletrolise da salmoura* aquecida, em uma cuba cletrolitica, de tal maneira que o cloto formado no anodo se misture e reaja com o hidréxido de sédio formado no catodo, A solugio resultante contém cloreto de sédio e elorato de sédio. 2NaCl{aq) + 2H,0() —>Ch(g) + 2NaOH(ag) + Hag) 3Cl{g) + 6 NaOH(ag) —> SNaCl(ag) + NaClOs(aq) + 3H,0(1) Pee ig 4/1009 900) Bees Temperatra "C * salmoura = solugdo aquosa saturada de cloreto de sédio Ao final de uma eletrdlise de salmoura,retiraram-se da cuba , 310 g de solugdo aquosa saturada tanto de cloreto de s6dio quanto de clorato de sédio, Essa amostra eletroitien, a 90 % foi resftiada a 25 °C, ocorrendo a separaco de material sélido. 8) Quais as massas de eloreto de sédio e de elorato de sédio presentes nos 310 g da amosta retirada a 90 °C? Expligue b) No sélido formado pelo resfriamento da amostra 825 °C, qual o grau de pureza (% em massa) do composto presente em maior quantidade? ©) A dissolugdo, em Agua, do clorato de sédio libera ou absorve calor? Explique 06. (Using) Numa aula no Laboratorio de Quimica, os alunos prepararam, sob supervisio do professor, duas solugdes aquosas, uma de cloreto de potissio, KCI, e uma de cloreto de cileio, CaCl Apés observarem a variagio da temperatura em fungdo do tempo, durante o preparo de cada uma dessas solugbes, os alunos elaboraram este grifico: aes aa Crees CaCl, 30 20 4 KCL 194 CCDS Temperatura/°C 30 60 90120, Tempo's Considerando-se as informagdes fornecidas por esse grifico © outros conhecimentos sobre © assunto, € CORRETO. mar que a) 2 dissolugdo do CaCl; diminui s energia cinética média das moléculas de igua, »b) a dissolugao do KCI € um proces ©) a entalpia de dissolugdo do CaCl, & maior que zero, 4) a solubilidade do KC? aumenta com 0 aumento da temperatura, » exotérmico, 07. (Fuvest) A reeristalizayao consiste cm dissolver uma substancia a uma dada temperatura, no menor volume de solvente possivel @ a seguir resfriar a solugdo, obtendo-se cristais da substineia, Duas amostras de fcido benzdico, de 25.08 e procedimento, a seguir: idade de dgua necessiria para a dissolugao fa, foram recristalizadas em agua segun a) Caleule a quar de cada amostra, ) Qual das amostras permitiu obter maior quantidade de cristais da substineia? Explique. Dados: curva de solubilidade do scido benzéico em Agua (massa em gramas de 100g de agua, em cada temperatura) lo benzdico que se dissolve em Temperatura de ] Temperatura do dissoluga0 (‘C) | rectistalizagdo (°C) ‘Amostia 1 90. 20 ‘Amosta2 60. 30. 7 100 gH,0 3 1 20 40 60 80 100 Temperatura (°C) 08. (Fuvest) Uma mistura constituida de 45g de cloreto de 31 fexquimica.com.br (eR R* utr Re kes ke LOL) sédio & 100mL de agua, contida em um baldo e inicialmente 20°C, foi submetida a destilagao simples, sob pressto de 700 mm Hg, até que fossem recolhidos 50 mL de destilado, © esquema a seguir representa © contetido do ballio de destilaglo, antes do aquecimento: Temperate 0) 4) De forma andloga a mostrada acima, represente a fase de vapor, durante a ebuli +) Qual a massa de cloreto de sédio que esté dissotvida, a 20°C, apés terem sido recolhidos SOmL de destilade? Justifique. ©) A temperatura de ebuligo durante a destilagdo era igual, ‘maior ou menor que 97,4°C? Justifique Dados: Curva de solubilidade do cloreto de s6dio em dgua: Ponto de ebuligdo da gua pura a 700mmbg: 97,4°C 9. (Ueri) Um laboratorista precisa preparar 1,1 kg de solugdo aquosa saturada de um sal de dissolugso exotérmica, utiizando como soluto um dos trés sais disponiveis em seu laboratério: X, Ye Z. A temperatura final da solugdo devera ser igual 2 20 °C. Observe as curvas de solubilidade dos sais, em gramas de soluto por 100 g de agua: 8 solubilidade 40. 30. 20. 10. ° 1 820 «300 temperatura ‘A massa de soluto necessaria, em gramas, para o preparo da solugao equivale a a) 100 aes b) 110 ©) 300 4) 330 10. (Ufsc) © gréfico abaixo mostra a variagao nas concentracées de solugées saluradas de dois sais em Agua, LizSO, (reta descendente) e NH,C/ (reta ascendente), individualmente, em fungao da variago na temperatura da solucao. A concentracao é expressa, fem termos de percentual massalmassa, ou seja, 2 massa do sal dissolvido em 100 g da solucao. Eu 22 £ gx 5 x a £2 2 3 5 2 2 2 ba 8 000 Temperatura °C) Com base nos dados do grafico acima, ¢ CORRETO afirmar que: 01) 0 sulfato de litio € menos solivel que o cloreto de amonio. 02) em agua a 30°C, & possivel dissolver uma massa maior de cloreto de aménio do que de sulfato de lito 04) 0 gréfico sugere que a dissolucdo do sulfato de litle cconstitui um proceso exotérmico, 20 passo que a dissolugao do cloreto de aménio tem carater endotérmico. 08) a solubilidade do sulfato de Iitio seria maior em uma solugdo contend NazSOz do que em agua pura. 16) em agua a 0°C, a concentragao molar de uma solugéo saturada de sulfato de litio 6 maior que a concentragéio molar de uma solugéo saturada de cloreto de aménio. 32) em Agua a 50°C, é possivel dissolver 30 g de sulfato de Iti, mas nao é possivel dissolver ‘completamente 30 g de cloreto de aménio. 11, (Fuvest) © rétulo de um frasco contendo determinada substancia X traz as seguintes informagées: Descrigao ou Propriedade valet Cor Incolor Inflamabilidade Nao inflamavel ‘Odor ‘Adocicado Ponto de Fuso 23°C 32 ere (eR R* utr Re kes ke LOL) ig TPC Densidade a 25°C [1.59 From? Solblidede em BU8 8! 5+ oy 100 g ded a) Considerando as informagées apresentadas no rétulo, qual é o estado fisico da subst€ncia contida no frasco, a 1 atm 25 °C? Justifique. b) Em um recipiente, foram adicionados, a 25 °C, 66,0 g da substancia X e 200,0 g de égua. Determine a massa da substéncia X que néo se dissolveu em Agua. Mostre os célculos. ©) Complete 0 esquema da pagina de resposta, representando a aparéncia visual da mistura formada pela substancia X e agua quando, decorrido certo tempo, no for mais observada mudanga visual Justfique. Dado: densidade da dgua a 25 °C = 1,00 g/cm? 12. (iba) Solubilidade do gs oxigénio (1 atm de pressio) i 6 a" 20 iy 3 0 z° oS 0 i 2 a mo a Tomporatua tC) © comportamento do gas oxigénio com a variagao de temperatura descrito no grafico, bem como o ‘comportamento fisico geral dos gases, permitem afirmar corretamente que a) as forgas atrativas se sobrepdem as forcas de repulsdo entre as moléculas do gas oxigénio com 0 aumento da temperatura b) as colisoes entre as moléculas de um gas aumentam de frequéncia com o aumento de temperatura, presséo constante, diminuindo a velocidade média das moléculas e reduzindo sua solubilidade em agua. ) a solubilidade de um gas em um liquido depende da energia cinética das moléculas do gas e da pressao exercida sobre 0 sistema que comporta o soluto gasoso e 0 salvente liquido, 4d) dois reservatérios de agua mantidos sob as mesmas condigaes de limpeza e pressao de 1 atm, localizados na Bahia, a 36°C, e no Parané, a 20°C, teraoa mesma concentracao de 02(g) dissolvido na agua. @) as concentragées de O2(g) dissolvido em amostras de Agua do mar Baltico e do mar Vermelho independem de suas concentragbes salinas, que so aes 30 giL e 40 gIL, respectivamente. 13. (Ufg) Uma solugao saturada de KyCr0; foi preparada com a dissolugo do sal em 4,0 kg de agua A influéncia da temperatura sobre a solubilidade esta representada na figura a seguir. Tomperatua (0) Com base nos dados apresentados, as massas dos dois fons resultantes da dissociagdo do KyCryQ7, a 50°C, serdo aproximadamente, iguais a: Dado: Densidade da agua: 10 g/mL. a) 40.¢ 105g b) 40. 260g ©) 80 05g 4) 80 220g ©) 105 e 195g ESTUDO DAS SOLUCOES Exercicios de Fixago 01. (Unesp ) A poluigdo térmica, provoeada pela uilizaao de digua de rio ow mar para refrigeragdo de usinas smoelétricas ou nucleares, vem do fate da fgua retornar ‘a0 ambiente em temperatura mais elevada que a inicial Este aumento de temperatura provoca alteragio do meio ambiente, podendo ocasionar modifica vida ¢ de reprodugio e, até mesmo, a morte de peixes ¢ plantas. © parimetto fisico-quimico alterado pela poluigdo térmica, responsive pelo dano 20 meio ambiente, é a) a queda da salinidade da gua. ) a diminuigio da solubitidade do oxigy ©) 0 aumento da pressdo de vapor da agua. 4) 0 aumento da acidez da ‘gua, devido a maior dissolugio de didxido de carbono na figua ©) 0 aumento do equilibrio iGnico da agua nos ciclos de (2. (Fatee ) As solubilidades em agua, 2 20°C, de algumas substincias e suas respectivas massas molares, s30 ere (eR R* utr Re kes ke LOL) as na tabela a seguir ‘solubitidade a ‘substancia neem 20°C (git00g (gimo 10) aos 5 «0 abr 403 400 Coo 132 6 Nal 150 170 C42Ha7044 (sacarose)| 342 200 Considerando-se = volumes izuais de solugdes saturadas a 20°C dessas substincias ¢ ~0s sas totalmente dissociados a substincia que apresentari maior nimero de particulas em solugio 6 ade a) NaNO. by NaBr e) Nal A) CH, ©) (NH2804 03. (Utscar) As solubilidades dos sais KNO, ¢ Cex(SO.)s ‘em dgua, medidas em duas temperaturas di fetes, So fomecidas na tabela a seguir. sa1__| Selubilidade, em g de sal009 de gua we we 1010; 133 1038 cex804); 104 22 Com base nestes dados, pode-se afirmar que 2) dissolugdo de KNO; em Agua é um processo exotérmica bya dissolugdo de Ces($0,)s absorgdo de calor do ambiente. €) 0s dois sais podem ser purificados pela dissolugio de cada um deles em volumes adequados de agua a 80°C seguido do resfriamento de cada uma das solugdes a 10°C: 4) se 110.1 g de uma solugao saturada de Ce3(S0,); a 10°C forem aquecidos a 80°C, observarse a deposigio de 2.2 ¢ do sal solide, ©) algo de 100 g de KNOs a 100 g de gua a 8O*C dé origem a uma mistura homogenea ‘gua é acompanhada de 04. (Unifesp ) Uma solugdo contendo 14g de cloreto de aes sédio dissolvidos em 200mL. de ‘gua foi deixada em um fraseo aberto, a 30°C. Apés algum tempo, comerou a cristalizar 0 soluto. Qual volume minimo e aproximado, em mL, de dgua deve ter evaporado quando se iniciou a cristalizaga Dados: solubilidade, a 30°C, do cloreto de sédio = 35) 230°C = 1 Og/ml ) 100. ©) 160. 05. (Fei) A tabela a seguir fornece as solubilidades do KC7 € do LisCO, a varias temperaturas. Tempra 9 Assinale a alternativa falsa: a) a dissolugdo do KCI em fgua é endotérmica b) o aquecimento diminui a solubilidade do LisCO; em ©) a massa de KC capaz de saturar 50g de égua, 2 40°C 20g 4) ao resfriar, de SO®C até 20°C, uma solugo que contém inicialmente 108mg de LiyCO; em 100g de agua, havera precipitaglo de 25mg de LisCO, €) a 10°C, a solubilidade do KC/ é maior do que a do LisCOs 06. (Uepg) A solubilidade do nitrato de potassio em 4g em fungao da temperatura, é dada na tabela abaixo. Considerando-se solugdes de KNO3 em 100 g de digua, assinale o que for correto. Temperatura) | 0 | 20 | 40 | 60 | 100 Solubilidade do KNOs (g/100g de | 13,3 | 31,6 | 63,9 | 110 | 246 01) A 20°C, uma solugdo com 40 gramas esti saturada, 02) A 0°C, uma solugo com 10 gramas esté insaturada 34 ere (eR R* utr Re kes ke LOL) 04) A 40°C, uma solugdo com 120 gramas est supersaturada (08) A 100°C, uma solugdo com 120 gramas est saturada, 07. (Pue-rio) As curvas de solubilidade das substincias KNOy e Ca(OH), (em gramas da substincia em 100 g de gua) em Fungdo da temperatura so mostradas a seguir. A partir desses dado, analise as altemativasa seguir e assinale a que NAO apresenta uma afrmativa core. 4) Quando se adicionam 10,0 g de KNO; em 12,0g de digua 56 °C, se obtém uma solugio insaturada, ») Observarse a formagio de corpo de fundo quando uma solucdo formada por 25 g de KNO; ¢ 50 g de agua a 40°C G resfriada a 30 °C. ©) A solubilidade do nitrato de potasio aumenta com a temperatura, enquanto a do hidroxido de calcio diminui. neias puras podem apresentar a mesma curva ) Duas subst de solubilidade, €) 0 hidroxido de edleio & muito menos solivel que © nitrato de potissio em toda faixa de temperatura estudada, (08. (Puceamp ) Abaixo sio dadas as curvas de solubilidade de alguns compostos inorg temperatura, Anicos, em funedo da so 3 ao a iy HD ” Eiom 24-0 rr Temperatura) A-40°C, uma solugdo aquosa saturada de um sal inorginico revelou comter cerca de 17,5g do sal para 32,5¢ de agua. Com auxitio do grifico, pode-se afirmar corretamente que esse sal poderia ser aes a) Ba(OH); . 84,0 by Na,SO, . 10H,0 ©) NaxSO, «) KNO, ey Nac (09. (Pucmg) O grifico a seguir representa as curvas de solubilidade de varias substancias AgNO, KNO, Nano, PDWHOs) Solubilidade (g/100g de H,0) 60 Kel Bs IMac, x act 9 20-40 60,80 100 Temperatura (C) Com relagio ao grifico anterior, assinale a afirmativa INCORRETA: a) KNOs ¢ mais soliivel do que © Pb(NO. qualquer temperatura ») A temperatura pouco afeta a solubilidade do NaCl. ¢) A substincia que apresenta a maior aumento de solubilidade com o aumento de temperatura é 0 KNOs, 4) A temperatus MgCl. €) A 40°C, a solubilidade do KCI ea do NaC sio iguais, om gua, a ambiente, a substincia menos soldivel &o 10, (Pucmg) O diagrama representa curvas de solubilidade de alguns sais em gua. ¢ (g/t00mL) 100 cach, Hato 804 a KA Koo, a Mack 2» | + ‘ > 20°40 60 80 100 Tec Com relayo ao diagrama anterior, é CORRETO aficmar: a) 0 NaC/ é insolivel em agua ere (eR R* utr Re kes ke LOL) b) OKCIO, € mais soldvel do que o NaCI a temperatura ambiente, 6) A substincia mais solivel em Agua, a uma temperatura de 10°C, & CaCl ) OKCI e 0 NaC! apresentam sempre a mesma solubilidade €) A 25°C, a solubilidade do CaCi, ¢ a do NaNO) sto) praticamente iguais, 11. (er) 0 gr solubilidade do dicromato de potéssio na gua em fun dda temperatura, foi apresentado em uma aula pritica sobre isturas e suas elassifieagies, Em o a seguir, que mostra vai iplo da sguida, foram preparadas seis misturas sob agitagdo enérgica, uilizando dicromato de potassio sélido ¢ igua pura em diferentes temperaturas, conforme o esquema: (a de sotto 1009 eM) 2800.0 Apés.a es homogéneos e o nimero de sistemas heterogéneos abilizago dessas misturas, o nimero de formados correspondem, ayS-1 by4-2 o3 ai-s -espectivamente, a 2. (Ulal ) Considere os seguintes dados: ~ Solubilidade em gua a temperatura ambiente = NaNO ... 90 g/100 gH,O; massa molar (g/mol) = 85. ‘Sua solubilidade aumenta quando aumenta a temperatura = NaCt ...38 g/100 gH,O; massa molar (g/mol) = 58, Sua solubilidade é praticamente constante quando aumenta 4 temperatura, = Ce (SOs), .. 5 g/100 gO Sua solubilidade diminui quando aumenta a temperatura, Com esses dado firmarse que! ()A temperatura ambiente, quando a solubilidade & cexpressa em mol do soluto/100 ¢ HO, © NaCl & mais soliivel do que 0 NaNO, aes () A temperatura ambiente, uma solugdo saturada de NaCI contém mais mols de fons Na* do que uma solugée saturada de NaNOs, (_ ) A dissolugio de NaNO; em gua & um processo endotérmico, (_) Adissolugo do NaC? em sigua deve ocorrer com poqueno efeito térmico, (_) A dissolugio do Ce(SO,)}s em Sigua deve ocorrer com liberagao de energia, 13. (Ufes) Ao se adicionar cloreto de aménio a uma certa quantidade de agua a 25°C, observa-se um resfriamento na solugio. Com base nessa inform: a) O prox -xotérmico e a solubilidade do NH,CE ‘aumenta com © aumento da temperatura b) 0 processo ¢ endotérmico ¢ a solubilidade do NH CI aumenta com © aumento da temperatura ©) 0 processo & exoténmico ¢ a solubilidade do NH,CI ddiminui com o aumento da temperatura, 4) 0 processo ¢ endotérmico ¢ a solubil 4, pode-se afirmar: Jade do NH,CI diminui com o aumento da temperatura, €) 0 processo é endotérmico e a solubilidade do NH,C? independe da temperatura, 14. (Upe) © grafico a seguir mostra curvas de solubilidade para substancias nas condicbes indicadas e pressao de 1 atm, Curva de Solubilidade 218: 250: 228. 200- 178: 150: 125. NO} 4.0 sl009 de aqua solubidade e 0 10 20 30 40 50 60 70 80 0 100 Temperatura am °C A interpretagao dos dados desse grafico permite afirmar CORRETAMENTE que a) compostos idnicos s4o insoliveis em agua, na temperatura de 0°C. b) 0 cloreto de sédio 6 pouco solivel em agua a medida que a temperatura aumenta. ©) sais diferentes podem apresentar a mesma solubilidade em uma dada temperatura. d) a solubilidade de um sal depende, principalmente, 36 ere (eR R* utr Re kes ke LOL) da espécie cationica presente no composto. @) a solubilidade do cloreto de sédio 6 menor que a dos outros sais para qualquer temperatura, 15, (Uifimg) Sabe-se que o cloreto de sédio pode ser obtide a partir da evaporagdo da digua do mar. Analise concentragdo de quatro sais em uma amostra de igua do te quadro, em que esti apresentada a ‘mar e a respectiva solubilidade em gua a 25°C Sal | Concentragto / |Solubitidade em @/)) ‘gua / (g/L) Nace 297 357 MgCl, 332 a2 CaSO. 1.00) 24 NaBr 055 1160 Considerando-se as informagdes desse quadro, & CORRETO afirmar que, na evaporagao dessa amostra de ‘igua do mar a 25°C, o primeiro sal a ser precipitado & 0 a) NaBr b) CaSO,, o) NaCl. d) MgCl, 16. (Ufpel ) A eigncia deve ser percebida no diavardia e muitos experimentos podem ser feitos em nossas cas cexemplo, se colocarmos um ovo em uma jarra com agua a s. Por temperatura ambiente, afundari, mas se, logo seguida, adicionarmos NaC! & égua, até formar uma solugo saturada, abservaremos que 6 ovo flutuar Baseando-se nesse experimento, analise as afirmativas abaixo. I-A densidade do ovo é menor do que a densidade da solugio saturada de digua + sal IL Solugao saturada € aquela em que a massa do soluto & ‘gual ao seu eoeficiente de solubitidade. IIT Na forma dissociada, © NaC! apresenta-se como Na” & Cl-, endo o ion Na® chamado de cition sédio eo fon Cl-, de nion cloret Est(Go) correta(s) 2) todas as afimativas, yas afirmativas Le I ©) as afirmativas I e TL 4) somente a afirmativa IIL ) as afirmativas Ie IL 17. (Unifesp) As solubilidades dos sais KNO5 ¢ NaCl, expressas em gramas do sal por 100 gramas de figua, em aes fungdo da temperatura, esto representadas no grafico a a = KNos 2 —o— Nace 2 0 3 00. 3 oo 2 0 3 0. o 10 2 30 40 50 oo Temperatura (*C) 3 Com base nas informagdes formecidas, pode-se afirmar corretamente que: a) a dissolugio dos dois sais em figua s processos exotérmiens, b) quando se adicionam 50 g de KNOs em 100 g de agua a 25°C, todo 0 sélido se dissolve. ©) a solubilidade do KNO, & maior que & do NaCI para toda a faixa de temperatura abrangida pelo grafico, 4) quando se dissolvem 90 g de KNO, em 100 g de égua em ebuligdo, ¢ em seguida se resfria @ solugio a 20°C recuperarse cerca de 30 g do sal s6lido, ©) a partir de uma amostra contendo 95 g de KNO, eS g de NaCI, pode-se obter KNO, puro por cristalizagi0 fracionada, 18. (Us) Industrialmente, a hidrolise de residuos celulésicos, visando & obtengao de agi pela acto do dcido sulfirico, em temperatura ¢ pressio elevadas. Apés @ hidrOlise, a solugdo apresenta ual a49 g/L. Para facilitar a purificagio dos agiicares, a solugdo deve ser seguintes substaneias foram disponibilizadas para a neutralizagao: Sxido de cilcio (cal vingem), solugdo aquosa de hidrdxido de sddio 0,5 mo/L e solugdo aquosa de hidréxido de aménio 0,5 mol/L. es, 6 realizada concentragao de dcido sulfirico neutralizada a temperatura de S0°C. As FE desejivel que, apos a ne sofrido um aumento significativo de volume e que no ‘levada de fons. Baseado nas curvas tralizagdo, a solugdo ndo tenha presente concentra de solubilidade dadas a seguir, indique qual & a substancia ‘mais adequada para ser empr justifieando a sua resposta. Escreva a equagio da reaca correspondente. ada na neutralizagdo, ere (eR R* utr Re kes ke LOL) Considere que a solubilidade dos diferentes sais na solugo neutralizada seja a mesma que em agua, a CCURVAS DE SOLUBILIDADE 2 10 100 et 2 oo 5 60 2 io] ott boccs = 2 zoo 3 0 20 40 ao a 100 120 Temperatura °C) ee 19, (Uel) As bolsas instantaneas, frias ou quentes, usadas nos alletas que sofrem distensdes musculares, dividem-se em dois compartimentos: um contendo agua liquida e outro contendo um sal, que absorve ou libera calor quando em contato com a Agua. As reagdes quimicas que ocorrem nas bolsas instanténeas sao representadas nos graticos a seguir. Camino dav Cam da re0e80 Com base no enunciado e nos conhecimentos sobre calor de reacdo, ¢ correto afirmar a) Abolsa quente é constituida de nitrato de améni b) A dissociagao idnica do clorete de calcio libera calor. ©) A dissociagaio idnica do nitrato de aménio & exotérmica. d) As dissolugdes de sais em Agua so exotérmicas. e) Abolsa fria é constituida de cloreto de calcio. 20. (Utpe ) Uma solugzo saturada de NH,CI foi preparada a 80°C usitizando-se 200g de 4 solugdo sofre um resfriamento sob agitagao até atingir 40°C. Determine a massa de sal depositada neste proces A solubilidade do NH,CY varia com a temperatura, ua, Posteriormente, esta conforme mostrado no grafico abaixo, aes 0 ‘solubilidade (g solute /100g de égua) 20 40 60 80 100 temperatura °C) 21. (Uikj) Os frascos a seguir contém solugdes saturadas de cloreto de potassio (KC/) em duas temperaturas diferentes. [Na elaboragdo das solugdes foram adicionados, em eada fraseo, 400mL. de agua ¢ 200g de KCI. T=? T=20°C Frascoll Frascol lH,0+Kcd] H,0+Kcy| + sal depositadio Solubitidade 0 20 40 so 80 100 ‘Temperatura (°C) © diagrama representa a solubilidade do KC! em igramas de soluto/100mL de H,0, em diferentes temperaturas. 4) Determine a temperatura da solugdo do frasco I by Sabendo que a temperatura do frasco Il é de 20°C calcule a quantidade de sal (KCI) depositado no fundo do 22. (Unicamp) Preparou-se uma solugo dissolvendo-se 40g de NasSO, em 100g de dgua a uma temperatura 60°C. A seguir a solugdo foi resfriada a 2 °C, havendo formagiio de tum sélido branco. a) Qual o solide que se Formou? ') Qual a concentragio da solugao final (20°C)? Dados: as curvas de solubitidade do Na,SO,.10H,0 do Na;S0j, no grifico a seguir, a solubilidade esta indicada, nos dis casos, em "g de Na;SO,/100g de H,0", 38 ere (eR R* utr Re kes ke LOL) 3° Legenda: wat sO curva l 32 00 Na,80,-10H,0 zs” ners, 5S oo 5 52 10 0 20 40 60 80 10 TEMPERATURA/ °C 23. (Unicamp) Nas salinas, 0 cloreto de sédio & obtido pela cevaporago da 8) Um volume de gua do mar é evaporado até 0 aparecimento de NaCT s6tido, Qual é a concentrago de [NaCI na solugao resultante? Justifique a respost sua do mar a 30°C, aproximadamente ») Qual o volume de dgua do mar que deve ser evaporado ‘completamente para a producdo de 1,00kg de NaCI sélido? tenga: nem todos os dados fornecidas a seguir serio utilizados para resolver os itens anteriores Dados: ~ Massa molar da égua = 18,0g/mol Massa molar do NaCI = 58,4g/mol + Solubilidade do NaC/ em gua, a 30°C, =6, 6moV/L, que corresponde a 3609/1 = Concentragio do NaC na fgua do mar =0.43mol/L, que corresponde a 25g/L = Densidade da gua do mar a 30°C, = 1,03g/em* ~ Densidade da dgua pura a 30°C = 0,9956g/em* 24. (Utscar ) O cloreto de potissio & soldvel em gua e a tabela a cem g/100 g de figua, -guit fornece os valores de solubilidade deste sal em fungio da temperatura processo endotérmico ou exotérmico? Justifique sua. resposta, 25. (Fey ) Na figura, s2o apresentadas as curvas de solubilidade de um determinado composto em cinco dife rentes solventes. cs. (a soho! 100 g solverte) 30 40 50 80 70 Temperatura (C) ‘Na purificagdo desse composto por recristalizacdo, 0 solvente mais indicado para se obter o maior rendimento no processo 60 al by I oll aly. ev 26.(Pucmg ) Considere o grifico de solubilidade de varios satis em digua, em fungdo da temperatura Temperatura (C) | _Solubilidade (9/1009 430) 10 310 20 340 30 370 40 400 Preparou-se uma solugdo de cloreto de potissio a 40 °C dissolvendo-se 40,0 g do sal em 100 g de dgua. A temperatura da solugdo foi diminutda para 20°C & observou-se a formagtio de um precipitado, ) Anatisando a tabela de valores de solubitidade, explique por que houve formago de precipitado e caleule a massa de precipitado formado. b) A dissolugo do cloreto de potissio em gua é um aes Baseando-se no grifico e nos conhecimentos sobre solugdes, é INCORRETO afirmar que: 4) a solubilidade do Ce,(SO,); diminui com o aumento da temperatura, 0 sal nitrato de sodio é © mais soldvel a 20 °C ©) a massa de 80 g de nitrato de potissio satura 200 g de gua a 30°C 30 ere (eR R* utr Re kes ke LOL) «) dissolvendorse 60 g de NH,C/ em 100 g de Agua, 60 °C. obtémrse uma solugao insaturada } } Hi x 27. (Uling) Seis solugdes aquosas de nitrato de s6dio, 4 diferentes temperaturas, disolvendo-se diferentes massas | de NaNO, em 100g de sgua. Em alguns casos, © NaNO, + se dissolveu completamente Este grfico representa a curva de solubilidade de NaNO, I cm fungi da temperatura, e seis pontos, que cortespondem oL TET rrr rr i Temperatura (C) a) 100g * b) 609. ©)50g 4) 3209 160 29. (Veg) O grafico abaixo mostra a curva de solubilidade para diversos sais inorganicos. A anélise do grafico permite concluir que a quantidade minima de agua, em gramas, a 10°C, necessaria para Massa de NaNO, em g/100g de H,0 50: dissolver 16 g do sal A é igual a: 100 1 a 2 ‘col Ly | Temperaturarc 5 aw [A partir da andisedesse grific, 6 CORR te 41 be 0 dos sistemas em que pode haverformagio de 5 60 precipitado so B50 alel 3 0 sa brett 8 x ove. $ ake a VeVi & to {S22 28. (Acafe) Um técnico preparou 420 g de uma °o 40 26 30 4050 60 70 80 80 100 solugdo saturada de nitrato de potéssio (KNO3, ‘ornporatura orm grows Colshes dissolvida em agua) em um béquer a uma y % temperatura de 60 °C. Depois deixou a solugao oi esfiar até uma temperatura de 40°C, verifcando a aa8 presenga de um precipitado. 30. (Ufpb ) © 6xido de calcio apresenta baixa ‘A massa aproximada desse precipitado & solubilidade em agua, como mostrado na tabela (desconsidere a massa de 4gua presente no abaixo: recipitado) Temperatura | Solubilidade de CaO em agua (°C) (mol 10 T 0,023 20 0,013 Considerando as caracteristicas das solugdes aquosas e as informagées da tabela, é correto afirmar: a) Uma solugao 0,023 mol/L de CaO a 10°C & insaturada. b) Uma solugao 0,023 mol/L de CaO a 10°C contém 40 aes ere ek excesso de soluto dissolvido, ) Uma solucao 0,013 mol/L de CaO a 80°C é saturada, d) A dissolugao de CaO em agua é endotérmica 2) A dissolugao de 0,013 mol de CaO em 1 L, a 80 °C, forma uma solucao supersaturada aa Crees GABARITO 01. [B] 02.{¢] 03.6] 04.(E] 05.(D] 06,02 + 0406. 07. [D] 08.(¢] 09.14] 10. [E] 1B] I.FFVVV 13.[B] 14. 1C] 15.[B] 16.[A] 17.) 18. 0 CaQ{s) ndo altera significativamente o volume da solugo neutralizada, a contririo dos demais neutralizantes que se apresentam como solugdes; 0 sal formado, CaSOy, & insolavel ndo levando, pois, & oco! cia de concentragio clevada de ions; Ca0{s) + HSOsaq) —> CaSOAs) + 10 19. [B] 20.40 21a) 80°C ) 80 gramas 22.2) Na;SO,. 10 1,0 p= 16.7% 23.) A ocorméncia de NaC! sélido indica que a solugio ypedecendo a solubifidade (maxima) do sal, que & igual a 360 ») 1 tro (mar) = 25 g NaC x = 100g Nac x=40L sobrenadante deveri estar saturada, ist 24.2) 40°C: Solubilidade: 40 g (KC/) ‘Temos: 40 g (KCN) ~ 20 Solubilidade: 34 9 (KCI) Temos: 40 g (KCI) ~ 40 g- 34 g=6 g (massa de procipitado formado), Houve a formagio de precipitado, pois, a 20°C a solubifidade do KCI € menor do que a 40°C. 100 g agua 100 g agua aes ic ') um processo endotérmico, pois de acordo com a tabela, com a elevagdo da temperatura a solubilidade do cloreto de potissio aumenta, 25.[A] 26.[D] 27. [B] Resposta da questo 28: (Al De acordo com o grafico, teremos: ‘9 (precipitado) o 0 2 3 40 80 6 70 Temperatura (0) (110 g-60g) precipitado Mpreiptado Mpreciitado = 100 9 (100g + 110g) solugao 420 solugao Resposta da questao 29: 8) A partir do grafico e da temperatura pode-se descobrir a solubilidade do sal A: ss 10 Sau tramas de solute para saturar 100g H,0 ° ‘010 20 30 40 50 60 70 80 90 700 temperatura em graus Celsius Entao, 41 fexquimica.com.br eC 80 g de A — 100 g agua 16 gde A Migun Msqua = 20 9 Resposta da questo 30: c) De acordo com a tabela, uma solugao 0,013 mol/L de Ca0 a 80°C ¢ salurada, aes er Ceo A eee ek MODULO 02 . UNIDADES DE CONCENTRAGAO DAS SOLUGGES 1) Introdugao Concentragao de uma solugao 6 qualquer expressao da proporgao entre as quantidades de soluto e de solvente, ou entao, entre as quantidades de soluto e de solugao. "Quantidade" de soluto (ou de s: ‘Quantidade" de solvente (ou de solugio) ‘i lug) Concentragao Bs “Quantidade” = mols ou massa ou volume. Observacées: 1. Convengao: ~ Indice 1: soluto. Ex.: m; = massa do soluto = Indice 2: solvente. Ex.: ma = massa do solvente ~ Sem indice: solugao. Ex.: m= massa da solugao (m = m: + mz) 2. tom? Adm? 1m? = mL. aL ooo x 100 Lm 1000 3. Em qualquer parte da solug4o a concentracao é a mesma. 2) Unidades de concentracao das solugées 2.1 Concentragao em massa/volume ou concentragao comum (C) E a razao estabelecida entre a massa do soluto (ms) € 0 volume da solugao (V); c m Geralmente: Soluto, em gramas (g) ¢ solugao em litros (L.), logo temos a unidade: gil. A unidade g/cm? 6 menos usada. 2.2 Concentracao massa/massa ou titulo em massa (T) E a razAo estabelecida entre a massa do soluto (m:) e a massa da solugao (m), ambas na mesma unidade (geralmente em gramas), T=™ como :m =m: +m m Temos: B m+ Observacées: o 10™g| rn, 109 yon) 1079] spares wong) ->10°S] oo aes m(enKa) 5 102g | m(emKg) 510g} Observagées: pm =T-10°, ou [ppm = T%-104 Ex.: T= 0,00005 = T % ,005% => ppm = 50 ppm. I) Concentragao em volume/volume expressa em ppm. Ceo A eee ek ic ppm significa que para cada parte em volume do soluto, temos um milhao de partes de solugdo. concentragao em ou concentragao em _¥,(emml) +10 LL oS pres (em pl) 10" “ont viem m®)—10°L | veeml) 1b Observacées: ul = microlitros = 10° L 105) ou [ppm =T,% 104 Ill) Concentragao em massa/volume expressa em ppm. Os quimicos costumam expressar a concentragao de sdlidos em liquidos, utilizando ppm Assim temos concentragéo em (emma) > 10g tot pates Vienl) -51H,0=%KgH,0=10%9) rem pom Ex.: A agua contendo 0,05 ppm de Pb?” é imprépria para o consumo (0,05 mg de Pb** por litro de agua) (0,05 mg de Pb** por kg de agua). 2.5 Densidade de uma solugao (d) E a razAo estabelecida entre a massa da solugdo (m) e 0 volume dessa solugao (V); d=" como: m =m; + me temos: 2m v v Unidades: g/mL = g/em®; etc, Observagées: 1000 gm gn ou ou _ <—_ 3 giom 559 gid © volume, ao ser relacionado com a densidade, deve estar na mesma unidade de volume da densidade. Ex.: V= 100 om’ ed .2gfem?, Como a densidade da agua ¢ igual a 1g/mL, 1 mL de dgua = 1 g de agua; 1 L de agua é igual a 1 Kg de agua... Cuidado: essas relag6es s6 s4o validas para a agua devido a sua densidade ser igual a 1 gimL. 2.6 Concentragao em quantidade de material/volume ou concentragao molar ou molaridade ou concentragao mol/L (M) E a razao estabelecida entre 0 ntimero de mols de moléculas do soluto (n:) € o volume da solugao (V), em ltros: ek w=" Como: v M, Numero de mols do soluto (n;) € a razo entre a massa do soluto (m;) e a massa molar desse soluto (Mh). Unidade: mol/L ou M ou molar escritas apés o valor numérico da concentragao. 2.6.1 Molaridade de ions Em certos casos € necessario relacionar a molaridade da substéncia & molaridade dos seus ions em solugdo; assim, temos: Ex.1: Calcule a molaridade dos ions Ca2*(aq) e C(aq) em uma solugo 1,0 M de CaCla(aq) 1b CaCl a9) et, Coit 2 Chay + d + 10M 10M —2,0M Ex.2: Calcule a molaridade dos ions H"jay © SO%jgq, em uma solugao 2,0M de HzSO.ja0,- 1 H,SOuay pasa? 2 Hin + 1 SOK J 2,0M 20M 20M Conclusio calculo da molaridade dos ions deve ser feito a partir da equagao de dissociagao ou de ionizagao do soluto e seguir a proporgao estequiométrica, 2.7 Concentragao em quantidade de matéria/ quantidade de matéria ou fragao molar (X) |) Fragao Molar do Soluto (X:): € a razao estabelecida entre o nimero de mols de moléculas do soluto (ns) @ 0 numero de mols de molécula da solugao (n), a +m x)=" como:n=n+n, — X n Il) Fragao Molar do Solvente (X,): é a razao estabelecida entre 0 numero de mols de moléculas do solvente (n2) € 0 numero de mols de moléculas da solugao (n), X, ="2 Como :n=n, +n, Observagées: 1X +Xo=1 2. A Fragao molar nao possui unidade 3.0 © (kg) M, unidade: mol/kg ou molal ou m Observacées: Numa solugao aquosa diluida, 1 L de solucdo contém aproximadamente 1 L de gua, ou seja, 1 Kg de agua. Dessa forma, o nimero de mols de soluto por litro de solucéo (molaridade) & aproximadamente igual ao ntimero de mols do soluto por quilograma de Agua (molalidade). (M ~ W). 4) Relagdes entre as principais unidades de concentracao das solucdes 1) Relagao entre a concentrag4o comum (C) ¢ o titulo em massa (T). Tay Tal cM) THM yO TM Dividindo (1) por (2), temos: m d= [C=d-T] —> Titulo em massa — Densidade de (g/L) ——* Concentragao comum (g/L) Observagées: ‘Como geralmente a densidade 6 dada em g/mL temos: © = 1000 - d - T|-+ Titulo em massa > Densidade (g/mL) ——— Concentragao comum (g/L) Il) Relago entre a concentragdo comum (C) e a molaridade (M), m, m, c= M=—(2 au) uy? Dividindo (1) por (2) temos: —— Massa molar do soluto L Molaridade Concentragao comum Igualando as relagées (|) ¢ ({I) temos: C= 10004d.T (I) C=M. Moh (I (C=M-Mol, =1000-4-T, Eucieeeeeeel COTTA CR Cte Reick Ko OLD UNIDADES DE CONCENTRAGAO DAS SOLUQOES Exereicios de Apresndizagem (01. ta) Um lito de uma solugao aquosa eontém 0,30mol de ions Na 0,28mol de fons C1-, 0,10mol de fons SO, x mols de fons Fe. Ac mol/L) presentes nesta solugio & 20, b) 0.06 £) 0,08 018 ©) 0.26 (02. (Unifesp) Solugdes aquosas de nitrato de prata (ANOS), com concentragao maxima de 1,7% em massa, sio uilzadas como antisséptico em ambiente hospitalar. A concentrag0 de fons Ag” presentes numa solugdo aquosa de AgNO pode ser determinada pela ttulagao com solugao de concentragd0 conhecida de tioeianato de potissio (KSCN), através da formagio do sal pouco solvel tieianato de prata (AgSCN), Na titulagdo de 25,0 mL de uma solucao de AgNOs, preparada para uso hospitala, foram utilizados 15,0 mL de uma solugo de KSCN 0,2 mol.L*, para atingir o ponto final da reagi. 4) Determine, em mol. L', preparada de AgNO: 'b) Mostr, através de edleulos de concentracdo, se a solugdo de AgNOs preparada € adequoda para uso hospitaar. Considere que & massa molar de AgNOs seja igual a 170 g. mol" e que a densidade da solugdo aquosaseja igual a Tg. mL4. sentragio de ions Fe"* (em coneentragio da. solugdo 03. (Fuvest) © observatério de Mauna Loa, no Havas, faz :medigdes difrias da concentragZo de didxido de earbono na atmosfera terrestre. No dia 09 de maio de 2013, a concentragao desse gis atingiu a marca de 400 ppm. O agrifico abaixo mostra a curva de crescimento da concentragio de didxido de carbono a0 longo dos anos (curva B) , também, 2 curva que seria esperada, considerando © COs gersdo pelo consumo de combus Fsseis (curva A), Concentragao de CO, ( a) Escreva a equagtio quimica balanceada que representa a eagle que ocome no motor de um carro movido a ggasolina (CsHje), ¢ que resulta na liberagiio de CO> © vapor de dgua para a atmosfera, aes b) A concentraggo de COs na atmosfera, na época pr industrial, era de 280,0 ppm. Adotando o valor de 400,4 Ppm para a concentrag20 atual, caleule a variagdo percentual da concentragao de COs em relagao ao valor da poca pré-industral €) Dé uma explicagio para o fato de os valores observados (representacos na curva B) serem menores do que os valores esperados (representados na curva A), (04. (Uspe ) A agua oxigenada, ou peréxido de hidrogénio (H,0,), 6 vendida nas farmécias com concentragd termos de "volum que correspondem a relagao entre 0 volume de gs Os, liberado aps completa decomposigio do H,0,, ¢ 0 volume da solugdo aquosa. Sabendo que a equagdo quimica de decomposigdo da dey oxigenada H,0,faq) > H,0(1) + 1/2 Ox(8) caleule a concentragio molar de uma solugao de gua oxigenada de 24,4 volumes a 25°C ¢ 1 atm. (Dado: R = 0,082 atm. L.. K-! . mol!) 05) A concentragio de uma solugio de KNOs & 0,750 m. Como calcular a fragio molar de KNOs nesta solugio? 06) Uma solugio de H2S0, a 50,00% tem densidade relativa 1,3977 a 20 °C, Explique como voeé calcularia a molaridade desta solugao. (07) Uma solugao de alcool etilico, CHsCH,OH, em gua possui uma concentragio de 1,25 m. Caleule o peso pereentual do éleoal etilico, (08) Uma soluego de NaCl em Agua possui uma concentragao, de 19,5%, Calcule a molalidade da solugao, (09) Umea solugao de NH: em agua possui concentragao de 5,00% em peso. Caleule pereentagem molar de NH; na solugao. Qual a concentragao molal de NH3? 10) Uma solugo aquosa de alcool isopropilico, CsH¥0, utilizado para limpar as cabegas leitoras dos videocassetes, possui uma fragio molar de alcool igual a 0,250. Qual a pereentagem em peso do Aleool na solugdo? Qual a molalidade do deol? 11) A amvinia aquosa comercial 628% em massa de NHS e tem densidad de 0,90 mL. Qual éa conceniragdo em quantidade de rmatéra dessa soluga0? 12) 0 fide nitro aquoso comercial tem densidade de 142 gimL ¢ € 1,6 moV/L. Caleule a porcentagem em massa de HINO; nasal 48 ere COTTA CR Cte Reick Ko OLD UNIDADES DE CONCENTRAGAO DAS SOLUQOES Exercicios de Fixagio 01. a I. 10g de NaCl em 100g de gua. I, 10g de NaCl em 100ml de agua. IL, 20g de NaC! em 180g de dgua. IV, 10 mols de NaC em 90 mols de dgua. Dest de sodio: a) Apenas I 'b) Apenas II ©) Apenas IV. 4) Apenas Te II €) Apenas IIT e TV. Considere as seguintes solugdes: solugdes, tem concentragio 10% em massa de cloreto (02. (lta) O volume, em litros, de uma soluga0 0,30 molar de sulfato de aluminio que contém 3,0mols de eétion sluminio a2, b)33 5.0 9.0 10 03. (Pucrs) O Ministerio da Saiide recomenda, para prevenir as cdries dentirias, 1,5 ppm (mg/L) como limite méximo de uoreto em agua potivel, Em estagies de tratamento de Sigua de pequeno porte, o fluoreto é adicionado sob forma do sal fMaor silicato de sédio (NazSiFg; MM quimico necessita fazer o tratamento de 10000 L de dgua, a quantidade do sal, em gramas, que ele deveré adicionar para obter a concentragio de fluoreio indicada pela legislagio seri, aproximadamente, de a) 150 6247 ©) 90.0 a) 148.4 ©) 1500.0 I88g/mol). Se um 04. (Ucr}) O organoclorado conhecide como DDT, mesmo sendo mais usado como inseticida, ainda pode ser encontrado na natureza, em conseqiiénecia de sua grande estabilidade. Ele se acumula em seres vives pelo proceso denominado de biomagnificacio ou magnificagio trofica. Foram medidas, em partes por milla esse composto obtidas em tecidos de individuos de trés cespécies de um mesmo ecossistema, mas pertencentes a as concentragdes diferentes niveis trificos, com resultados iguais a 15.0 , 1,0 0,01 aes As concentraydes de DDT nos i situada mais proxima da base da cadcia alimentar © da situada mais p DDT por 100 gramas de tecido, foram, respectivamente iguais a a) 1,0 10 € 1,0 10-5 b) 1,5 * 10" 1,0 « 10 ©) 10% 10-e 1,5 « 10-4 Jdos dos individuos da espe fem gramas de 05, (Ufe) O soro cascito & preparado pela completa dissolugo de porgdes de agticar (C\sHz,0;,), e de sal de cozinha (NaCI), em cficaz no combate a desidratagio erénica, em eriangas com, fervida, Esta solugdo & bastante elevado grau de des das porgdes de agicar e sal slo 0,171g e 0.5852 respectivamente, dissolvides em $00mL de Agua, ¢ utrigio, Estabelecendorse que a massa considerando-se que estas massas so. despreziv relagdo ao volume t CHO), @ NaCI em molL” nesta solues respectivamente: 3) 10 10-*€2,0% 10 1) 0,001 0.02 €) 0,005 © 0,10 €) 1,0 105 02,0 « 10-4 e342 €11,7 da solugdo, as cone: 06. (Ufe) Sulfites (compostos contendo ions SO) so normalmente utilizados como conservantes de vinhos. Contudo, o limite de tolerdncia de pessoas alérgicas a essas substaneias & de 10 ppm (partes por mithdo) de SO,*, Para certifiear-se da real concentragio de $O;*" em vinhos, pode- se utilizar 0 método de doseamento fundamentado na reagio quimica descrita pela equagio abaixo: $0," (aq) + H;0,(aq) + S02"(aq) + H,0. Analise os dados deseritos na questo eassinale a alternativa correta, 2) fons $04?" sio oxidados, originando fons $0,?",atuando, Pportanto, como agentes oxidantes by Are eléurons, ese diz que é de substitu cleo ©) No proceso de doseamento de $02", H,0; reduzido a H,0 e atua como agente redutor 4) Uma amostra que 0,001g de SO> em Ikg de Vinho satisfazo limite de tolerincia estabetecid, ¢) Uma amostra que contém 10 mols de SO:2~ por 1kg de vinho é equivalente & concentragio 10ppm em SO,” gio no envolve processos de transferéncia de 07. (Ufes) Em diabéticos, a ingestio de 80g de agiear comum (sacarose) eleva a quantidade de glicose no sangue 49 ere COTTA CR Cte Reick Ko OLD cem 1,0g de glicose para cada litro de sangue, Considerando~ se que a taxa de glicose no sangue dos diabéticos, em condigdes normais, € de aproximadamente 14g/L, a concentracao de glicose (CtH,0,) no sangue de uma pessoa diabética apés 0 consumo de 100g de agiiear seri de, aproximadamente, Dado: M(CsH,:0,) = 180y/mol a) 78 x 10° mol/L, b) 69x 10"? mol/L. ©) 6,9 x 10? mol/L, ) 15x 107 mollL. ©) 15 x10! mol/L. 08, (Uff) Dentre as solugdes cogitadas para o problema da seca no nord sou'se na perfuragdo de pogos ste, per artesianos de grande profundidade e na dessalinizagio. da gua do mar, processos considerados economicamente para utilizagio em larga escala AA dessalinizay 3,5% de cloreto de sédio presentes na Agua do mar. Esse percentual equivale a seguinte concentrago de NaCl: )0,2 mol L-! ) 0,4 mol L=! ©) 0,6 mol L-! ) 0.8 mol L=! ©) 1,0 mol L-! jo deve remover, entre outros sais, os cerca de 09. (Uff) A osteoporose & uma doenga que leva 20 enfraquecimento dos ossos, & assintomitiea, lenta e progressiva, Seu caritersilencioso faz com que, usualmente, seja diagnosticada até que ocorram —fraturas, prineipalmente nos ossos do punho, quadril e colina vertebral. As mulheres so mais freqiientemente atingidas, luma vez que 9s alteragSes hormonais da menopausa aceleram 0 proceso de enfraquecimento dos ossos. A. ddoenga pode ser prevenida e tratada com alimentagao rica em cileio, Suponha que o limite maximo de ingestio didria accitivel (IDA) de calcio para um adolescente seja de 1,2 ma/ky de peso corporal Pode-se afirmar que o volume de leite contendo calcio na concentragdo de 0,6 gL! que uma pessoa de 60 kg pode ingerir p 4) 0,05 L b) 012 ©) ISL ) 0251 ©) 0,30 L jue © IDA maximo seja aleangado &: 10. (Uting) Estas informagdes foram adaptadas do rotulo de um repositor hidroeletrolitico para praticantes de atividade fisica aes Ingredientes: équa, eloreto de séaio, citrato de sédio e outros. [Quantidade presente em ume porgéo de 200 mt | Sodio 4x10 mol Cloreto 2x10 mol Considerando-se essas informagdes, € CORRETO afirmar que, na porgaio indicada do repositor hidroeletroitico, a) a massa de ions sédio é o dobro da massa de fons cloret. b) a concentragdo de ions sédio ¢ igual a 410 mol/L ©) a massa de fons eloreto & igual a 71 mg. ) a quantidade de cloreto de sédio € igual a 4*10-* mol. 1, (Ufis) O formol ¢ uma solugio aquosa de metanal (HCHO) a 40%, em massa, © possui densidade de 0,92g/mL, ssa solugdo apresenta a) 920g de metanal em I L de égua. b) 40g de metanal em 100mL de Sus, ©) 4g de metanal em 920g de saludo. 4) 4g de metanal em 10g de solugao, ©) 9,2g de metanal em 100mL de égua 2. (Ufis) Numa determinada drea urbana, a coneentrag3o média do agente poluente SO; no ar atmosférico atingiu 0 valor de 3,2 x 10-* g.m-*, Essa concentragio, expressa em, mol.L-! ¢ em moléculas.m-*, corresponde, respectivamente, as valores a) 5.0 x 10" 3,0 x 10" b) 32x 10-7 €6,0x 10. ©) 5.0 x 10-7 © 2,7 x 10, 4) 5.0 10" €3,0x 10 ©) 5.0.x 10-9 30x 10" 13. (UfSe) Existem diversas manciras de expressar_ a mntragdo de uma solugio, Dentre elas destacamos a rmolaridade (M). Seja uma solugdo aquosa de Al(SO,), de concentragio 102.6 g/Litro. Qual a molaridade da solugio? Dados: Al=27,$=32,0=16 )0,9 Molar b) 3.2 Molar ©) 03 Molar 4) 18 Molar ©) 0,6 Mol 14, (Unesp) Os frascos utilizados no acondicionamento de 50 ere COTTA CR Cte Reick Ko OLD solugdes de sido cloridrico comercial, também cont como iicido muriético, apresentam as seguintes informagdes fem seus rOtulos: solugdo 20% mim (massa percentual): densidade = 1,10 gimL; massa molar = 36,50 g/mol. Com base nessas informagdes, a concentragdo da solugio comercial desse dcido sera a) 7 mol/L, b) 6 mol, ) 5 mol/L, )4 moliL, ©) 3 mol/L, 15. (Unesp) Ha décadas si0 conhecidos os efeitos da fTuoretagio da gua na prevencio da cérie dentiria, Porém, 0 excesso de fhuoreto pode causar a fluorose, Ievando, em alguns casos, a perda dos dentes. Em regides onde o subsolo 6 ico em fluorita (CaF) gua subtertinea, em contato com la, pode (Valor Maximo Permitido) para o weor de fluoreto (F-) na igua potivel & 1,0 mg.L-! e que uma solugdo saturada em CaF, nas condigées normais, apresenia 0,0016% em massa (massa de solutormassa de solugdo) deste composto, com densidade igual a 1,0 g.em=, Dadas as massas molares, em g.mot!, Ca = 40 ¢ F = 19, € correto afirmar que, nessas condigées, a gua subterranea em contato com a fluorite: 4) nunca apresentaré um teor de F> superior a0 VMP. solvé-la parcialmente, Considere que 0 VMP ») pode apresen que o VMP. ) pode apresentar um teor de F> até cerca de 80 vezes maior que o VMP. 4) pode apresentar um teor de F> até cerca de 800 vezes ‘maior que VMP. ©) pode apresentar valores proximos @ 10-!mol.L-! em F> ar'um teor de F> até cerca de 8 vezes maior cja classificada 16, (Uepb) Sabendo que para que uma égua como doce deve ter uma salinidade no maior que 0.05 % (2/100 g de gua), qual a maxima concentrago em quantidade de matéria de sal hidrogenocarbonato de potissio para que uma amostra de ‘gua soja considerada doce? Considere a densidade da gua igual a1 gmt, 2) 5,00%10- mol/L b) 5.95% 10° mol/L ©) 0,05 mol/L. 4) 0,0595 mol/L ©) 5,00%10°Smol/L m termos de 17. (Uff) Tem-se uma solucdo preparada pela dissolugao de 16,7g de naftaleno em 200mL de benzeno liquido, a 20°C. A dei Determine: ‘dade do benzeno & temperatura dada 6 0,87g.mL+ 4) a fiaglio molar do benzeno ¢ do nafialeno na solugio aes b) a percentagem molar do benzene ¢ do naftaleno na solugao. Dados: Massas molares (g/mol): C= 12.0;H=10 18, (Ufiri) Pacientes que necessitam de raios X do trato intestinal devem ingerir previamente uma suspensio de sulfato de birio (BaSO,). Esse procedimento permite que as paredes do intestino fiquem visiveis numa radiografia, permitindo uma andlise médica das condigdes do mesmo, Considerando-se que em 500 mL. de solugdo existem 46,6 do sal, pede-se: a) a concentragio molar; ) a concentragao em g/L 19. 15. (Ui) Suponha que para a preparagio de 500 mL de ‘olugio aquosa de sulfato de cobre com concentragio 0,5 mol/L. vocé disponha do reagente sélido sulfato de cobre pentahidratado (CuSO,.5H,0; massa molar = 249,6 g/mol) Qual a massa (em gramas) de reagente deve ser pesada para © preparo desta solugio? 20. (Unicamp) 10,02 de um fruto de uma pimenteira foram, colocados em contato com 100mL de acetona para extrair as substincias capsaicina ¢ di-hidrocapsaicina, dois dos quente) da pimenta, A mistura resultante foi filtrada e @ liquide obtido teve seu volume reduzido a $,0mL, por aquecimento, Estes 5,0mL, foram diluidos a S0mL pela adigio de etanol anidro. Destes npostos responsiveis pela pungéncia (sensagao. de ‘S0mL, uma porgio de 10mL. foi diluida a 25mL. A analise desta tltima solugdo, num instrumento apropriado, forneceu © grifico representado na figura, Observourse que a concentragdo da capsaicina é metade da dirhidrocapsaicina. 8) Qual a relagiio entre as concentragdes da capsaicina, na mL € na solugao final? Justifique. b) Identifique o "tridngulo” que corresponde ae “tridngulo" que corresponde a di-hidrocapsaicina, Mostre claramente como voeé fez esta correlagio, 31 ere COTTA CR Cte Reick Ko OLD Medida Lida femporr 21. (Urij) A téenica de aplicagdo de fertilizantes liquiddes em. lavouras tem sido eada ver mais utilizada pelos agricultores. Os fertilizantes so vendidos na forma de solu concentradas que contém diferentes composigdes de nutrientes, ¢ so formuladas ¢ diluidas pelo agricultor, de acordo com a lavoura a ser tratada, A tabela a seguir apresenta dados encontrades nos rétules de dois frascos de fertilizantes liquidos concentrados de duas marcas diferentes. Elemento | Frasco! | Frasco Il NNitrogénio | 100g | Ogi Potassio | 7ogl | 10.gL Fésforo | 30g | gogL Para tratar uma lavoura de morangos um agricultor necessita preparar 100 litros de uma solugdo diluida de fertilizante Te Il, Em fungio das io final da solugao deve utilizando uma combinaglio dos frase caracteristicas do solo, a concentr ser ajustada de forma a conter 0,1g/L de potissio e 0,1g/L de aitrogénio. Caleule a concentragio, em g/L, de fsforo presente na solugio de fertilizante usada no tratamento da lavoura de 22, (Uftj ) A Portaria n® 1469, do Ministério da Sade, estabelece os padrdes de potabilidade da égua para consumo ‘humano. A tabela a seguir di os valores méximos permitidos para algumas substincias que apresentam risco & saide, aes ‘Substancia Valor maximo peritido (9) ‘elorooteno 5x10" 2 acloroetano 70x 10" 14 acloroeteno 30x 10" ‘dciorometano 20x10" Tetracioreta de carbono 210° {etractorveteno 0x10 ‘riloroeteno 70x10" ‘Uma analise dessassubstancias em uma amostra de 200 mL. de gua indieou a presenga de 0,25 x 10-7 mol do composto de formula molecular C3H,Cl, Verifique, apresentando os cileulos, sea concentragao des composto esti abaixo do valor maximo permitido, (Dados: C= 12; H = 1;C1= 38,5), 23. (Ufscar) Uma das origens da gua fornecida a populagao, silo as fontes supert is, compreendendo ries e lagos, cujas guas normalmente contém material em suspensio, Um dos processos utilizados para a remogio do material em suspensio envolve a reagio entre FeCls ¢ Ca(OH)s, com, produgio de Fe(OH), gelatinoso, 0 qual, durante sua decantagdo, remove esse material, que se deposita no fundo do tangue de decantagdo, Na seqiiéneia, a ua ji clarificada segue para as outras etapas do tratamento, envolvendo filtagao, fluoretagio. Considere um lote de dgua tratado por esse processo ¢ distribuido a populagio com pH igual a 7.0. descritas, ealeule a concentra cloraydo, ajuste do pH e, eventualmente, a) Nas condi io maxima de ferro dissolvido na agua, expressa em mol/L. Explicite seus caileulos. Constante do produto de solubilidade de Fe(OH), a 25 °C: 10-8, 'b) Segundo as normas vigentes, o valor méximo para o teor de ferro dissolvido em Agua potivel é de 03 mg/L. O lote de ‘gua em consideragdo atende & legislagdo? Justifique sua resposta, comparando 0 valor maximo previsto pela 4 legislagio com a concentragaio de ferro encontrada no lote de ‘gua distribuido para a populagio. 24. (Ufirj) Antigamente, o agdcar era um produto de prego elevado e utilizado quase exelusivamente como medicamento calmante. No século XVIII, com a expansio ar, esse cenirio mudou, Hoje, a das lavouras de cana-de-agi é acessivel a maior parte da populagio, sendo tutilizada no preparo de alimentos e bebidas. Um suco de fruta concentrado de determinada marca foi adogado com 3.42 g de agiicar (sacarose: C),Hj,0;,) em 200 mL de 32 ere COTTA CR Cte Reick Ko OLD solugio. Com este suco, foi preparado um refresco, adicionando-se mais $00 mL de égua, A concentrag3o em moV/L de sacarose no SUCO e a concentragdo em g/L de sacarose no REFRESCO sio, respectivamente 4) 0,05 mol/L & 34,2 g/L. b) 0.05 mol/L ¢ 3,42 g/L. ©) 0,5 moVL ¢ 3.42 g/L. ) 05 moVL e 34,2 g/L. ©) 0,05 mol/L ¢ 342 g/L. 25. (Unifesp) A contaminagdo de aguas e solos por metas pesados tem reeebido grande atengaio dos ambientalistas, devido & toxicidade desses metais a0 meio aquitico, as plantas, aos animais ¢ a vida humana, Dentre os metais pesados ha © chumbo, que ¢ um elemento relativamente abundante na crosta terrestre, tendo uma concentrago 20 redor de 20 ppm (partes por milhio). Uma amostra de 100 g da crosta terrestre contém um valor médio, em mg de chumbo, igual a 3) 20, b) 10. OS: 2 el 26. (Unifesp) O indice de gasolina em nio-conformidade com as especificagdes da ANP (Agencia Nacional de iveis) & um dado preocupante, ja que alguns postos estavam vendendo ¢gasolina com mais de 85 % de fleool anidro. Todo poste de Fina deve ter um kit para testar a qualidade da gasotina, quando solicitado pelo consumidor. Um dos testes mais 0 “teste da provets", disposto na Resolugdo ANP n." 9, de 7 de margo de 2007, € feito com solugo aquosa de cloreto de sédio (NaC!) na concentragao de 10 % pv (100 g de sal para cada litro de 4g 50 mL de gasolina numa proveta de 100 mL com tampa, completar 0 volume com 50 mL. da soluga sédio, misturar por meio de 10 inv Potréleo, Gas Natural © Biocombus simple ua). O teste consiste em colocar o de eloreto de es €, aps 15 minutos de repouso, fazer a leitura da fase aquosa. O edlculo do teor de alcool & determinado pela expressio: T=(A © 2)+ 1, onde: T: twor de dleool na gasolina, ¢ ‘A: aumento em volume da c nada aquosa (ileool e gua). © teste aplicado em uma amostra X de gasolina de um determinado posto indicou 0 teor de $3 mL, da fase aquosa obtida quando o teste foi realizado corretamente com a amostra X foi a) 76. by 53, ©) 40. 0 volume, em aes 6) 26. ©) 24. TEXTO PARA A PROXIMA QUESTAO: Utilize as informagdes @ seguir para responder a(s) questio(@es) a seguir Com as chuvas intensas que cairam na cidade do Rio de Faneito em margo de 2013, grande quantidade de matéria forginica se depositou na lagoa Rodrigo de Freitas. O consumo biolégico desse material contribuiu para a redugo a zero do nivel de gis oxigénio dissolvido na gua, provocanda a mortandade dos peixes. 27. (Uerj) O volume médio de Agua na lagoa igual a 6,2«10° L. Imediatamente antes de ocorrer a mortandade dos peixes, a coneentraglo de gis oxigénio dissolvido na ‘igua correspondia a 2,510" mol-L Ao final da mortandade, a quantidade consumida, em quilogramas, de gis oxig olvido foi igual a 28. (Ufigs) Na combustio do diesel, o enxoffe presente & convertide em didxido de enxofre (S02), que & uma das principais causas de chuva icida. Atéo fim de 2013, 0 diesel $1800, que contém 1800 ppm de enxofie (ppm = partes por rmilhdio expressa em massa), serd totalmente abolido no pai Atualmente, o diesel mais vendido é o diese! $500 (500 ppm. de cenxoti. A emissio de SO2, por tonclada de diesel, para $500 e S100, respectivamente, de a) 500 we 1800 w, b) 640 ge 900 g ©) 1000 ge 3600 g. 4) 1600 2 ¢ 3200 w. ©) 2000 ge 7200 29, (Upe) As principais marcas de refrgerante light ou diet citricos se comprometeram a reduzir a quantidade de benzeno em suas bebidas ao maximo de $ ppb, © mesmo pardmetto usado para a daua potivel. O acordo cheza dois 10 de consumidores apontou para a alta concentragio de benzeno em refrigerantes de diferentes marcas. Nessesreirgerantes, o benzeno surge da mistura do benzoato de sédio, um eonservante, com @ vitamina C, eatalsada por tragos de fons metélicos, como cobre (Cu) fero (Fe), especialmente na presenga de luz ¢ calor. Nos refrigerantes comuns, esse processo nio acorre por causa do agicar, que inibe essa reagio quimica. Estudos cde mais de trés décadas apontam que a exposigao 20 benzeno eleva o potencial de cancer e de doengas no sangue. anos depois que uma associa Disponivel ei bitp://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas- ere COTTA CR Cte Reick Ko OLD nnoticias/2011/11/0S/ (Adaptado) s afirmativas sobre essa contaminago. em antes light ou dies cltrieos. I. Asempresas se comprometeram em reduzir a concentra de CHsO- em até 5 miligrama por litro de refrigerante IL As condigdes de armazenamento dos reftigerantes fight ou diet citrieos podem contribuir para a formago do Cele nessas bebidas. IL Uma explicagao quimicamemte consistente para esse proceso € a seguinte: fons metilicos presentes nos roffigerantes light ou diet citricos reduzem 0 oxigénio através de reagdes envolvendo dcido ascérbico, para formar radicais hidroxila, que contribuem para_uma dosearboxilago do benzoato, resultando na formago do Cas nessas bebidas, i320 Esti CORRETO 0 que se afirma em a) I, apenas, b) ell, apenas. ©) Fell, apenas 4) Ie Hl, apenas eI, Well 30. (Ufkj) 0 soro caseiro ¢ um modo simples e répido de se evitar a desidratagdo. Ele consiste em uma solugao de sal (NaCr) e agicar (C dlifundida € a seguinte: Dis) em Agua, Uma ret ta bem AGUA: IL SAL; uma colher de chi rasa ~ equivale a 3,5 ACUCAR: duas colheres de sopa cheins ~ equivale a 40 2 Considerando-se ess afirmar que 4) depois da dissolugao completa, havers 0,12 moVL de aglear no soro, 'b) © miimero de fons sédio no soro é maior que o de moléculas informagies, € INCORRETO de agiicar ©) a presenga do agiicar nio altera a solubilidade do sal na 4d) a temperatura de ebuligdo da dgua no soro seré superior & dda gua pura, [ easariro 1. (8) 02.1C) 03.18] 04. (0) 08. [3] 6.[D) 07. [D] 08. [C] 09, [B] 10. [C] 11. [D] 12.[E] 13.1C] 14. 1B] 15. (8) 16. [E} aes 0,053 —100g de H,0 X——1000g de H,0 (1L, pois a d= 1g/mL) x=0,59 ‘mol de KHCO; ——100g x—0.59 x =5,00-10-%mol/L Ta) X (Coll) = 0.94 (CoH) = 0.06 b) (Gol) = 94,00% (Cyt) = 6,00% 18.a)04M. — b) 93, 19, x= 025 mol y= 624g de CuSO,.SHO, 20. Na diluigdo Io volume aumento 10 vezes ¢ a concentragio de capsaicina ficou 10 vezes menor Na diluigio 2, 0 volume aumentou 2,5 vezes ea concentragao de eapsaicina ficou 2,5 vezes menor. A concentragdo de capsaicina na solugao de 5,0mL. ser 1025-25 vers C= 0,1C, #25, ) A quantidade de cada soluto presente no sistema & doterminada a partir da sirea sob cada pico Pico A A= 1,5 unidades arbitrérias Pico B a A —> capssicina B — drhidrocaps © instrumento utiizado poderia ser um eromatégrafo maior que na solugio fina 3 unidades arbitririas 21.0054 giL CHLCI = 97 mol 00 ml. oreo O, X=12,13x 10 gem 1L A concentragio encontrada (12,13 x 10-* g/L) esta abaixo do valor permitido de 30 x 10-* gil. 5 x 10-7 mol 23.a)4 10" by A concentragio de Fe™* em mg/L x=223. 10-2 mg A concentragao de Fe mol/L. 2,23 . 10-!2 mg/L, € menor do que 34 ere OTTERS CR Cte Ree ek Ae nC KR 0,3 mgiL, portanto, a égua em questo obedece ao que & determinado pela legislagao, 24. [B] 25.[D] 26.[A] Resposta da questo 27: [B) © consuma biolégico desse material contribuiu para a redugio a zero do nivel de gis oxigénio dissolvido na agua, endo [0,]=2,5%10~ mol-™" 1L ——— 26x10 mot 6 6.2108 L Pronigdnio Roxigenio = 15,5% 107 mol Moxigénio = 15,510? «32g = 496x107 g Moxigénio = 49,6 kg Respo (c) ta da questo 28: Para o diesel $500, ver 1 tonelada = 1000 kg = 1.000.000 g +1000 kg (diesel) ——— 1.000.000 partes ™Mgiese1 ———— 500 partes Mgacei = 0.5 kg = 5009 S+02 +80, 32g— 64 g 500 g— mgo, go, = 1000 9 Para o diesel $1800, ver: ‘1 tonelada = 1000 kg = 1.000.000 g 11000 kg (diesel) ——— 1.000.000 partes ™Mdiese1 ———— 1800 partes Mgesei = 48 kg = 18009 S+0, +80, 329 64g 1800 g— mgo, Mgo, = 3600 g aes Resposta da questiio 29: (D] 1. Falsa, Considere que a densidade do refrigerante seja 1000 g/L. (semelhante & da gua) Smyy/L equivale a: 0,005g 10g de refrigerante m 10°g 5000 g ou 5000 ppb. Il, Verdadeira, Sobretudo a condigto e temperatura, que, segundo o texto ¢ determinante para a reagio de formagiio do benzeno no refrigerante, IIL, Verdadeira, A formagtio do benzeno se da pel desearboxilagao do deido benzoico em presenca de radicais hiidroxila, Além da temperatura, a luz ultravioleta pode acelerar esse processo, Resposta da questiio 30: (B) AGUA: IL SAL: uma colher de chi rasa ~ equivale a 3,5 g Nacr > Na* +c 58,5. g — tmol 359—n,. ‘nat 040598 mol AGUA: IL AGUCAR: duas colheres de sopa cheias — equivale a 40 CyHaa41 - 342 mol 3429 MoyHg0,1 ——— 409 Tica}, 0.116959 mol Comelusto: Pye < Moi H0}y fexquimica.com.br (eR CR tr Reeak ACC AR DCO 56 aes ed Ceo A eee ek . MODULO 03 _ DILUIGAO DE SOLUGOES E MISTURAS DE SOLUGGES 1. Diluigdo de solugées Diluir uma solugao significa diminuir a sua concentragao, o que pode ser feito pela retirada de uma parcela do soluto ou pelo acréscimo de solvente. Em geral a dilui¢ao ocorre com acréscimo de solvente. ‘Ao se acrescentar solvente (em geral HzO) a uma solugao, temos: 20. ps ivigao * Acconcentragao da solugao (qualquer que seja ela) diminui ‘+ O volume da solugao aumenta. + A “quantidade de soluto (no de mols; massa; volume) nao se altera, ou seja, permanece constante. Assim, temos as seguintes relagées: Concentrac: Ceres orrenreys Ceres EET Pee eee) Conclusaio T="1; togo m,=T-m 4 logo my =T' 4 togo YaTy-V TV=Ty m™ c “yi logo m=c-v c.V=CcV' logo a, =x. er M. a logon, =M-VIL) Mevemv" x7} Fogo. ny =W-ma(kg) Wem =W'm Observagées: 1. O volume e a concentragao de uma solugao sao inversamente proporcionais. 2. O volume (V2) ou massa (mz) ou no de mols (nz) do solvente adicionado em uma diluicdo pode ser calculado pelas relagdes: V2= V- Vi f > final m2 = m—m, i > inicial m= =n, 3. A operagao inversa a diluigéo chama-se concentragao. Podemos concentrar uma solugéo ou aumentando a quantidade de soluto ou diminuindo a quantidade de solvente. 4, Quando se faz a concentracao de uma solucdo pela diminuigéo da quantidade de solvente, as mesmas relagdes vistas para a diluigao valem também para a concentracao. Observa-se que: aes fexquimica.com.br (eR R* utr Re kes ke LOL) ‘+ Acconcentragao da solucao (qualquer que seja ela) aumenta. ‘+ O volume da solugao diminui. © volume (Vz) ou massa (m2) ou no de mols (nz) do solvente evaporado em uma concentragao pode ido pelas relagdes: Ve i- Ve m2 = m)— me ne= n= i= inicial f final 2. Mistura de solugées de mesmo soluto e mesmo solvente 1. Neste caso onde misturamos solugdes de mesmo soluto, com concentracbes diferentes, obtemos uma nova solugao com concentragdo intermediaria 4s concentragdes das solugbes misturadas. 2. Nao apenas neste caso de misturas de solugdes, mas também nos outros que veremos a segui estaremos trabalhando com solugdes em que o solvente é sempre o mesmo e que as solugées S40 relativamente diluidas, pois s6 dentro dessas condigdes é que o volume final sera igual 4 soma dos volumes iniciais das solug5es que foram misturadas. 3. Como © soluto ¢ 0 mesmo, @ “quantidade” de soluto na solugao resullante é igual a soma das “quantidades” de soluto que havia em cada uma das solugdes iniciais. 4, O volume da solugao final (V), nem sempre é igual a soma dos volumes das solugdes misturadas, mas pode ser medido facilmente na pratica. Em problemas, nao sendo dado o volume final da soluco, este deve ser considerado como sendo igual 4 soma dos volumes das solugdes misturadas. Vejamos a tabela a seguir: SONS) beseacanlon SOLUGAO (I) + SOLUGAO (I!) +" (Obs.:4) m v CV 5C.V=CV4Cr M="Lyny=n\ +n, Vv Voom. V=arvienrve T. Pym, =m +m, T emo T.m=TnlsTot f n we yn =n, +n; mt) mathe) n= W's ny =W ems =W my > Wem, =W'e + We aes ere (eR R* utr Re kes ke LOL) 3. Mistura de solugées de solutos diferentes que nao reagem entre si (e mesmo solvente) Neste caso de mistura de duas ou mais solugdes de solutos diferentes que nao reagem entre si, tudo se passa como se estivesse ocorrendo uma diluigaio de cada solugao. Exemplo: misturando 1,0 L de solugéo NaC! molares 2,0 L de solugao de KCI, para calcular a concentragao final do NaCI na mistura, tudo se passa como se tivéssemos adicionado 2 L de agua & mistura do NaCl. Do mesmo modo, para caloular a concentragao de KCI na mistura, tudo se passa como se tivéssemos adicionado 1,0 L de agua a solugao de KCl. Veto V=200 M=xmoll M=ymoll. Observagées: 1. Comumente se costuma pedir a concentracao da solucao resultante em relacdo aos ions. No exemplo anterior teriamos (considerando o grau de dissociagdo dos sais igual a 100%): Nac) yn Hr XM M xm xm | KC) MO stk + 10% yM MyM 2. O mesmo raciocinio visto para a molaridade vale para as outras unidades de concentragao vistas até aqui. 4. Mistura de solugces de solutos diferentes que reagem entre (e mesmo solvente) Neste caso o de mistura de solugdes os solutos reagem entre si, por isso é necessério examinarmos a estequiometria da reacdo. Observe os seguintes passos: |. Escreva a equagéo quimica balanceada que representa a mistura das solugSes. Il. Determine o nimero de mols de cada soluto nas solugées iniciais. as Ma" sn aNhV v Ill. Verifique se existe excesso de reagente, ou seja, verifique se os reagentes estéo em proporgdes estequiométricas ou nao. + Caso 08 reagentes estejam em proporcées estequiométricas, os dois solutos reagirao integralmente endo estardo mais presentes na solugéo resultante. ‘+ Caso os reagentes nao estejam em proporgées estequiometricas, sobraré um excesso de um dos solutos na solugéo resultante. IV.Resolva a questéo com 0 que foi aprendido sobre cdlculo estequiométrico (em especial nos casos onde existia reagente em excess). 50 aes ere ek Observagées: (Os casos mais comuns desse tipo de mistura de solucGes séo quando se misturam uma solucao de um Acido com uma base ou solugao de um oxidante com solugao de um redutor ou outras reagoes envolvendo as fungdes inorgénicas. 5. Titulagao Para determinar a concentragao de determinado soluto em uma solupao, os quimicos geralmente realizam uma titulag4o, que envolve combinar umaamostra de solucéio com umasolugao reagente de concentragao conhecida, chamada solugdo padrao. As titulagdes podem ser conduzidas usando reagées Acido-base, precipitagao ou oxi-reducdo. ‘Suponha que tenhamos uma solugao de HCl com concentracao desconhecida e uma solugao de NaOH cuja concentrago € 0,100 mol/L. Para determinar a concentracao da solugao de HCI, tomamos determinado volume dessa solugdo,digamos 20,00 mL. Adicionamos lentmente a solugao padrao de NaOH até que a reagao de neutralizacao entre HCl e NaOH seja completa. O ponto no qual as quantidades estequiométricas se equivalem é conhecido como ponto de equivaléncia ou ponto deviragem da titulagao. Para que se faca a titulagdlo de uma solugao desconhecida com uma solugéo padrao, & necessario encontrar alguma maneira de se determinar quando 0 ponto de equivaléncia da titulagao foi atingido. Em uma solugo acido-base, a tintura conhecida como fenolftaleina é incolor em soluges cidas, mas rosa em solugdes basicas. Se adicionamos fenoftaleina a uma solugéo desconhecida de Acido, a solugdo ficara incolor. Podemos, entdo, adicionar a base a partir de uma bureta até a solueao passar de incolor para rosa. Essa mudanga de cor indica que o acido foi totalmente neutralizado e que nao existe mais Acido para reagir com a gota de base que fez com que a solugao ficasse colorida. A solugao, consequentemente torna-se basica, e a tintura, rosa. A mudanga de cor sinaliza ponto final da titulagao, que geralmente é muito proximo do ponto de equivaléncia Deve-se ser cuidadoso ao escolher os indicadores cujos pontos finais correspondam ao ponto de equivaléncia da titulag&o. Abordaremos esse problema no médulo de reagbes acido base, quando estivermos estudando os eullibrios idnicos em solugao aquosa. Leitura do volume incial 20,0 mL Barer de solusdo Seda Solugio _/ paso tL Lettura do L/ GeNaoH : nh ; ieee 4 Solugto 200ml neutralizada de solusio indicador “ deida < muda de cor) ® &) © Figura: procedimento para a titulacdo de Acido com uma solugao padronizada de NaOH. (a) Uma quantidade conhecida de acido adicionada ao erlenmeyer. (b) Um indicador acido-base é adicionado, e o NaOH padronizado é adicionado a partir da bureta. (c) O ponto de equivaléncia é sinalizado pela mudanga de cor do indicador. 60 aes fexquimica.com.br (eR R* utr Re kes ke LOL) DILUICAO E MISTURAS DE SOLUGOES Exereicios de Aprendizagem 01. (lta) Para preparar $0L de uma solugdo aquosa 12% ( massa/massa) de KOH (massa especifica da solugio= fio aquosa 44% (massa/massa) de KOH (massa specific da solugo=1,50g/em’) y lites de agua 1,00g/em’), Os va +10 g/m) foram adicionadas x litros de uma solu ores dex e deionizada (massa especitica de y sdo respectivamente: a) 12L e 68. by 16L ¢ 64. ©) 30L ¢ SOL. d) 36L ¢ 44L. ©) 44L e 36L. (02. (Unicamp ) Um dos grandes problemas das navegagies do século XVI referia-se d limitagdo de 4gua potdivel que cl transportar numa embarcagao. Imagine uma taram apenas 300 litros (L) de agua potivel (considere-a completamente isenta de cra possi situagiio de emergéneia em que eletrilitos). A dig consumo devido a grande concentragao de NaCI(25giL), porém o soro fisioligico (10g NaCi/L) 6, Se os navegantes tivessem conhecimento da composigio do soto fisioligico, el para dilu modo a obtero sora ¢ assim teriam um volume maior de liquide para beber 4) Que volume total de soro seria obtido com a diltuigio se todos os 300 fitros de agua potivel fossem usados para este fim? ») Considerando- ua do mar nio é apropriada para o poderiam usar gua potd gua do mar de a presenga de 50 pessoas na 10 € admitindo-se uma distribu embare: soro, quantos gramas de NaC! teriam sido ingeridos por cada pessoa? ) Uma maneira que os navegadores usavam para obter ‘gua potivel adicional era recolher dgua de chuva, Considerando-se que a gua da chuva é originatia, em io equitativa do ‘grande parte, da figua do mar, como se explica que ela possa ser usada como figua potivel? 03. (Ute) A salinidade da figua de um aquirio para peixes _marinhos expressa em concentragio de NaCI € 0,08M, Para corrigir essa salinidade, foram adicionados 2 litros de uma solugio 0,52M de NaC a 20 litros da gua deste aquatio, Qual a concentragdo final de NaC! multiplicada por 100? 04. (Ug ) Um analista nec aquosa de NaC! 0,9 % (am/v), Como nd dispde do sal puro, resolve misturar duas solugdes de NaCl(aq): uma de sita de 100 mL de uma solugio aes concentragdo 1,5 % (m/v) ¢ outra de 0,5, volume de cada solugao que devera ser utilizado para o preparo da solugtio desejada. % (anv). Caleule 0 05. (Ufe ) Bm um baldo volumétrico, foram colocados 6 g de hidroxido de s6dio impuro e é completar um volume de 250 mL. Para a neutralizagio ua destilad completa de 50 mL desta solugio, foram necessirios 60 ml de H,SO, 0,1 mol.L~, Sabendo que as impurezas existentes, silo inertes na presenga de H,S0,, 0 percentual de pureza do hidroxido de sédio utilizado ¢ igual a ay10 b)20 40 460 80) 06. (Pucr]) © vinagre utlizado como tempero nas saladas contém Acido acético, um acido monoprotico muito fraco e de formula HCzHsO2, A completa neutralizagao de uma amostra de 15,0 mL de vinagre (densidade igual a 1,02 gimL) necessitou de 40,0 mL de solugdo aquosa de NaOH 0,220 moliL. A partir dessas informagbes, pede-se: a) 0 nlimero de oxidago médio do carbono no acid acético; b) a porcentagem em massa de acido acético no vinagre; ©) © volume de KOH 0,100 mol/L que contém quantidade de ions CH” equivalente ao encontrado nos 40,0 mL de solucéo aquosa de NaOH 0,220 moll. 07. (Ufe)_ © cide oxilico & encontrado, em baixas, concentragdes, em alguns vegetais importantes na alimentagio humana, tal como 0 espinafre. Apesar de ser uma substincia txica, € bem tolerado pelo organismo hhumano em concentrages abaixo do limite de toxicidade. Os sucos concentrados de espinafte, entretanto, podem conter quantidades exeessivas do Acido oxilico, que ultrapassem, tais limites, Por este motivo, a indastria de sucos de espinafre cexerce um controle rigoroso em seus produtos, analisando os twores de acide oxélico, através de titulagie com o ion permanganato, de acordo com a se yuinte reagao: (ag) * 2MnO," (ag) + GH (ag) > 10C0s ( (ag) + SHO (!) a) Represente a configuragao eletrénica do manganés, tal ‘como se encontra nos reagentes e produtos. bb) Sabendo-se que uma amostra de 20 mL de suco de espinafe reagiu completamente com 24mL. de uma 08. (Pucr]) Um técnico de laboratério recebeu um frasco com 300 em’ de dcido cloridriea de molaridade desconhecida, a fim de determini-la. Para isso, retirou uma 61 ere

You might also like