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UNISUAM CALCULO III PROF FRANCO ULO 1 — FUNGOES DE VARIAS VARIAVEIS 1.1- FUNGOES DE VARIAS VARIAVEIS, Em muitas situagées praticas, o valor de uma certa quantidade, depende dos valores de duas outras ou de trés outras. Entao, é usual representar estas relagdes como fungdes de varias variaveis. Por exemplo, numa fabrica, uma quantidade chamada de produgao (P), depende do numero de homens-hora (L) ¢ do némero de m&quinas (K) , usadas para produzir algum produto. A representacao funcional dessa relacao é P=f(L.K) © mesmo conceito se estende para qualquer nimero de varidveis. 1.2 —Fungées de duas varidveis. . Seja D um subconjunto (regia) do espago R® (plano) . Chama- se fungdo f de D toda relagao que associa, a cada par (xy) © D, um Unico numero real, representado por f(x,y). © conjunto D é o dominio da fungao. z Assim, ofxy) D € 0 dominio da fungao em R® , “ f €afungao f(x,y) € 0 valor da fungo calculado em (xy). = CD > Exemplos de valores de fungao de 2 variaveis Ex1- se f(xy)=x?+2y, entao (2,3) =27+2.3=10 Ex.2- fey) = (Bety")'* (1,2) = (8.1429) = 3,32 Dominio das fungdes de duas variéveis © dominio dessas fungdes segue as mesmas regras do dominio de fungdes de uma variavel, ou seja, o dominio ¢ a regido D « R®, tal que os valores calculados da fungao,para todo (x,y) « D_ resultem em valores finitos e reais para f(x,y). Ex.1- Achar o dominio da fungao f(xy) A condigao de existéncia dessa fungéo é y-x 20 (real) , portanto o seu dominio 6 D ={ (xy) e R?/y-x20}, Ex.2 — Ache 0 dominio da fungéo f(y) = — 7 + a fungi & finita quando 2x-yx 0. Assim, dominio De (xy) € 0 conjunto de pontos, tais que, D={(xy)eR?/ y 4 2x}. : Sey ao Ex.3 - Ache o dominio da fungao f(x,y) = » a fungao €¢ finita ABr-y 3s quando 3x-y > 0, O dominio é 0 conjunto de pontes, tais que, D={(xy)eR*/3x-y>0}. 1.3 - Grafico de uma fungdo de 2 variaveis Ja vimos que para as fungdes de uma variavel, 0 grafico é no plano xy e y=i(x). Para fungées de 2 variaveis 0 grafico éem R’e z= f(xy). Uma fungao de 2 variaveis sempre gera uma superficie no espaco R°®. Pa Te 2 A superticie 6 obtida ie para cada per xy , fixande um valor de xe variando y, em seauida fixa um 2° . valor de x @ varia y , depois fixa um 3° x 2 x Y varia y etc, até variar x @ y em todo 0 dominio. Exemplos de fungées de 2 varidveis: Ex.1—A fungao é z A. superficie @ um plano infinito, paralelo @ xy © passando por 2-5 Ex.2 - A fungao @ z= (xy) =6-2x-3y escrita na forma 2x + 3y + (xy) = 5 Esta fungao pode ser 6 que € a equagao de um plano. Para achar os pontos onde este piano intercepta os eixos, é so fazer a) x=0 ey=0 >z=6 b) x=0 ez=0 +y=2 c) y=0ez=0 +x Porianto, 0 grafico de f no plano é => Ex.3—Afungdoé 2-fixy)- >» +y¥* A superficie € um paraboldide de revolucao. ‘zi 0.0.6) x Le G00) Ex. 4- A funcaoé 2= Mey) = yl A superficie gerada 6 uma semi-osfera ge centro na origem 1.4— Limite e Continuidade de Fungées de 2 Variaveis © limite da fungao f(x,y); quando (x,y) tende para um valor (xo.yo), €0 ntimero L (se existir) © é representado por lim) fy) = Le (x.y) > (%eFo) Se 0 limite existir (resultar em um valor finito @ real) no ponto (Xo . Yo)s dizemos que a fungdo € continua neste ponto. Caso contrario a fun¢&o sera descontinua no ponto. O mesmo é valido para um intervalo, isto é, a funcao € continua num intervalo quando o limite existe em todos seus pontos desse intervalo. Em geral é facil verificar a continuidade das fungées, por simples inspecda da mesma. Nas fungées abaixo 0 limite existira sempre,com excegao nas restrigées. Ex.41 f(xy)=x?+y’—xy , continua para todo par x,y Ex.2 f(xy) =x'y' xy +y°+6, continua V x.y Ex.3 continua Yxye1 ouys ti Exs {,y)=L(y-x) é continua Vxy talque Y~x>0 ou y>x y Ex6 f(xy)= 1 6 » € continua se 1-x*y?=0 ou x*t+y*?<1 0 dominio & uma circunferéncta de D. centro na origem ya x edersior <1 Exercicios propostos 1) Ache fim x?-4xy?4+5y-7 Resp: - 86 Oy) > (273) 2) Ache lim Resp: -7/5 Guy) + (3,4) Vx? +y 3) Ache tim x3yt4 Resp :-3/2 Hy) CLA) xty¥-2 4) Ache lim x 4x? y-2xy-2x7-2x4+4 Resp: 2 (xy) > (21) xy#x-2y-2 5) Ache lim xty-1 Resp: 0 Gyo) ¥x- vty CAPITULO 2 — DERIVADAS PARCIAIS 2.4 —Derivadas de Fungées de 2 Variaveis A definigao de derivada parcial de uma fungao de 2 variaveis 6 a mesma que a de fungées de uma variavel. A unica diferenga aqui que , como se tem duas variaveis , uma delas deve ser mantida fixa enquanto se da acréscimos para a outra. Assim, seja a fungao f(x,y) sua derivada em relagao a x é Af = f(x + Ax, y)~ fO%y) — incremento da fungdo WF 2 FEtAS)—C)taxa de variagao da fungao FET fi Gy Derivada parcial em x lim ag Ax00 Ay Analogamente , se mantivermos agora o valor de x constante a derivada parcial em relagdo ay é lim Mer , oday ay PE) Detivada parcial em y 2.2 - Interpretagaéo geométrica da derivada parcial Nas fungdes de uma variavel, a derivada mede a inclinagao da reta tangente @ curva no ponto dado. Nas fungdes do tipo f(x,y) de duas varidveis, a derivada em relagdo a x, mede a inclinagdo da reta tangente 4 superficie, no ponto dado (x .yo,Zo) € numa segao paralela ao eixo x, com y Constante, € numa sec&o paralela a y e com x constante. Assim, tanor = fk(x0,Yo) = OF! Ox my tanB=f(xaye)= atl ay DERIVADAS FUNDAMENTAIS lyy=u ——_+ y' 2)y=au ——+—> y'=au' 3)y =u" —— + y=nu"?.ut 4)y=au" ——__» y*=nau""".u s)y= 1) ———- y'=ri.u' u u? 6y=Vu -——, y's 7y=avu ———+ y*= iu 8)y=senu ———_+ _ y*=cosu. u* 9 y=cosu ——__} Obs: u= F(x), v 10) y=tgu ——___} ily= 12)y=Lu UB) 975 URE 14)y=u ——______» v g(x), a=constante 2.3 - A técnica de Derivadas Parciais A derivada parcial em relagdo a "x" , considera y como constante, enquanto que a derivada parcial em relacgéo na "y" considera x como constante. f, = @f/ 2x — y=constante f,=@f/0y — x=constante Ex.1- Derivar a fungao f(x,y) =3 x°y* f, = 6 (3x°y’) /x = 9x’y? f, = 0(3x°y’)/ By =6x°y Ex.2 - Derivar a fungaa f(x,y) =x? + y* f= 60+ y)/ax = 2x f= aQe+y)/ay =2y Ex.3 - Derivar a fungao f(x,y) =x (x? + y’) frufy ,uex e¢ vext+y k=[vu-uy)e fale + v1 x x YGE ey fy =107 + y2).0— x. 2y ayia? + y Ex.4 - Calcular a inclinagéo da reta tangente a intersecdo da superficie z= 4 x’ y -xy*, com o plano y=2_ no ponto (3,2 ,48). ‘Solugdo: Para derivar em relacao a x, mantém y constante. éz_@ @uy : =2 axyy- 2 wy) =8xy-y ax 6x ox mas no ponto x=3 e y=2 , tem-se tana = 2462) =40 = a= tan"(40) = 88,57° Ex. 5 — Calcular a inclinagao da tangente a intersecao da superficie z= x°+y? +2xy, com plano y = 1 no ponto (1,1,4). ax? + 2y ox tana= 240) =5 = a=tan(5) = 78,69° Ex. 6’ — Achar as derivadas parciais da fun¢ao f(x,y) =( x7 + y*).senx GE = FW) = Shy 4S? = 2xsenx + (x*+ y°).c08x BF = 20) 2 OH 42% = ay genx + (x74 y').0 = 3¥.senK yey by “ay s Variaveis 2.4 — Derivadas Parciais de Fungées de Va As derivadas parciais t8m a mesma definicae ja vista para 2 variaveis e so representadas da mesma forma Exempios: 1) flxy.z)axt ty 42% f= 2x2? 5 f. = 22x 2) In( 2x 4 3y-z? +) Det 3y 2t xe3yore Exercicios propostos - Derivar as fungdes: 1) flxy,z) = 3x+5y-6z 2) fixy.z) = 2xyt2xz+3yz x+y 8) f(x,y)= er/¥ 9) f(x,y) = (x+y)sen(x-y) 10) f(x,y) = x? cos xy* 11) FOcy) 12) f(x,y) L y/x ivx?+y? 13) Soja u=x?y2, mostre que xdu+ydu=3u ey ax ay 14) Seja u=x2y2-2xy4+3x7?y%, mostreque xd@u+y au ax ay 15) Sjau= yeaicule @u+ du +9u Viet yr ee? ax ay az 16) seja u =x? y+y?z+z7x, mostreque du+ au +du=(xtytZ) ax By az 2.5 — Diferencial total de uma fungao de 2 ou mais variaveis A condigao para que uma fungao seja diferenciavel ¢ que suas derivadas parciais existam. Assim, dada a fungao z = f(xy) , sua diferencia total é = 25 sox2y2_ayisy 6 OL = 6x'y— oxy? +x an ay assim, a diferencial da fungao cz = (9x7y? — 2y* +y ) dx + (6x’y — Oxy’ + x) dy ‘A fungdo de varias variaveis é diferenciavel se suas derivadas parciais, forem continuas. A diferencial de uma fung&o F(x:.%2..%,) den variaveis & dF 10 Ex.2-Calcule a diferencial da fungéo F(x y.z) =2x+3xy-2zy Fy=23y; Fy = 3x22 ; Fe=-2y IF = (2+3y) dx +(3x-2z)dy -2ydz 2.6 ~ Derivada de fungdes compostas Seja a fungao fix,y) onde por sua vez x = x(t) ey = y(t). A derivada desta funcdo em relagao a “t’ é df _@fdx | ofdy dt dx dt Oy de Ex.1 Calcular a derivada da fungao F(xy) =x’ + 3y-5, onde x(t) =e! e y(t) =t% a) A fungdo pode ser posta em fungao det, F(t) =e” +3t* Eaderivada dF/dt=2e*+ 91° b) Calcula-se pelas derivadas parciais ds Se a fungdo tiver mais de 2 varidveis, f(%1.x2,...%.). onde x(t), X2(t),...Xn(t) , So fungGes de t, entdo a sua derivada em relacao a “tl” & dada pela regra da cadeia dx, _ af ax, dt” Ox dt Ex.2— Dada a fungao {(x,y,z) = 2x+3y-2z , onde x=sent, y=0' oz =t h=2, f, dx/dt =cost ; dy/dt=e' ; dz/dt = 2t af <2 = Dcosi +3e! -4i ae i Exercicios propostos: achar as derivadas df/dt 41) f(xy.z) =x+x’y+3xyz_, com x=sent ; y= cost e z= t® 2) f(xy.z) =e, com x=? y= f ez =t-1 3) f(xy.z) =?y+3y2”_, com x=1/t; y= 1? e@ 2.7 — Derivada de uma fungao implicita de 2. ou mais variaveis Uma fungao esta na forma implicita, quando nao esta resolvida para uma variavel especifica. As fungdes resolvidas para uma variavel sao chamadas de explicitas. Exemplo, y = (x), z = f(y) . Na forma implicita seria f(x,y)=0, f(xy.z) =0, ete. A derivada de uma fungao implicita do tipo f(x,y)=0, em relagao a xe Fa Fe., , FH, ax de” ey ce ax” Oy de ou, ged ae “of ~ F —x.1 — Derivar a fungao f(x,y) = 2x° + Sy?+ 2=0 usado, diretamente a formula acima, x dae ae ae Of sy ay Ex.2 —Derivar a fungao f(x,y) = 4y* — Bxy =O of Os Be de Of a Para mais de 2 varidveis, F(x,y,z) = 0 . Fazendo u =f (xyz) @ diferenciando, ¢ apés algumas consideragées teremos 12 dz_ aso. ox afle Ex.3 - Achar as derivadas Solugao; ae ox az Exercicios propostos: Derivar as fungdes implicitas e achar 02/0x e 02/0y, nas expressées abaixo 1)2x-4y?-6z=0 2) x? + xy? + xyz°-3 =0 2.8— Derivadas parciais de segunda ordem Se f € uma fungdo de duas varidveis x e y, suas derivadas parciais sdo f, =af /Ox e f, = af dy. Se derivarmos essas derivadas mais uma vez, obteremos as derivadas parciais de segunda ordem, que sao representadas por f= f | fy =O7£ z | a xéy | Quando a fungao e suas derivadas sao continuas, as derivadas cruzadas sao iguais , ou seja_ fay = fyx Ex.1 — Calcular as derivadas de f(x,y) = 4x7 +3y* — 6xy § =0f Jax = Bx — By e af ley = By — 6x 13 ay? EX.2 - Calcular as derivadas de (x,y) = 6" f, =f ox = 20" fy = af fay = 5e™Y = de" = nt wary f Ay at-y") wayyy tf @ty) 2.9, — Derivadas de Ordem Superior Seja a fungdo f de n variaveis x.y.z....1.8.t . AS suas derivadas de cordem superior so calculadas a partir de suas. primeiras derivadas. fa fy fufohe OUSEIA fer fornf s fyofye-aifa, eC. Ext — fxy.z) =x? + 4xy?— 3y’z* f=2x+4y? > fe=2 5 fy = By fe fy = Oxy —6yZ" sf = By 5 fy BX-62? if, =-18yz* 14 f= -OY'2? | f= 0 | fry =-18yz? ; f,, = -18y?z Ex.2 — Calcule as derivadas de ordem superior da fungo : {(%y,Z) = In(xy’z*) Lembrando que D, Inu = u,/u_e D. faye Daye? =x | f= S(t) = 1x? = 1h? fy=0; fe > fy= Zep) =-2y?=-2/y? f= Say'2" Iwy’2?=3/z 5: f=0: fy=0 5 fe =-3/2? EXERCICIOS -Derivar as fungdes a seguir (c/respostas) 1) fxy,z)=2xy+3xztdyz Resp. f, =2y+3z , fy = 2xt4z , =3xtdy of Fex=0 5 Fay YZ)? 5 t= Wy) shee ty-2) 5 fy=2(z4x\lly-z2) 5 fee = (2eey-zylysz)'s f= W(Y2P i fey fre fee =2xtyMy-z)? 3) fly. zF(r2y+3z) h=3(x+2y+3z)* ; = 6(x+2y +32)? f= 9 xr2y+3z)? fo= + 2Y+3z); fy 12(x+2y+2z) ; fya= 18(x42y43z) f= 12(xt2y+3z2) ify=24(x42y+3z) 5 ‘f= S4(x+2y+3z) = 36(x+2y+3z) ; fpe18(x+2y+3z) ; fry= 36(x+2y+3z2) 4) Dado z=InVx? ey calcule d*2z + a?z ax* ay? 5) Soja w=3x7-2y?+5xy+8xz-z? .Cakule d?w + a?w+a?w ax? ay? az? 15 6) Seja w=x* y*z+senxy. Verifiquese d>w = d3w axdyaz — azdyax 7) Mostre que w= e~” * cos x satisfaz a equacdo 8?w -2a?2w=4y?w cdo Bw. y ay? ax? 8) Seja w = sen xyz. Calcule a> w ezByax 9) Sendo z= e*sen xy , calcule ; a) a°z b) a72_ e)s022 ax? ay? axby 2 10) Sendo z= e *Y , calule_az axdy? 16 2.10 — Maximos e minimos para fungées de duas variave Uma importante aplicagao.do estudo de derivadas parciais, ¢ a da otimizagao de fungées. Otimizar uma fungdo, significa encontrar seu desempenho maximo ou minimo. Como para as fungdes de uma variavel, quando as derivadas primeiras forem nulas, teremos pontos extremos que podem ser maximos ou minimos. Para saber de que tipo s80 esses pontos, teremos de utilizar o determinante Hessiano calculado no ponto (x0,Yo ), que é definido @ seguir. fs Fal Hooye)=|¢" | Coot Assim , Se as derivadas f, @ f, forem nulas, 0 ponto(xs,yo) € um extremo, @) H(Xo.¥o 70 © fa(xoyo)* fyy(xo,Yo) <0 entdo (xp.yo) € urn maximo, b) H(%0,¥0 )>0 © falxo.yo)+ fyy(Xa.yo) >0 ent@o (xo,yo) € uM minimo. ©) H(XoYe <0 ento (X,yo) € um ponto de sela. d) H(x0,yo =O 0 teste é inconclusivo. Qs pontos Pe Q sao pontos de maximo, porque qualquer deslocamento em sua vizinhanca ira descer. © ponto $ € uma sela porque nos sentidos SP e SQ sobe, mas no sentido SL ou ST desce Ex.1 — Achar os pontos criticos da fungao f(x,y) =x? + y? -2x Os pontos criticos de f(x,y) , S20 a solucéio do sistema: f= 2x-2=0,0u x=1 f= 2y=0 , ou y=0 —, 0 pontoé (xy) =(1,0) Por outro lado, fo(1,0)=2 , fo(1,0)=0 ,#,(1,0)= 0 e 4,(1,0)=2 H¢t,0)= Ve / f1,0) + fy(1,0) 20 , 0 ponto € um minimo de f(x,y) Ex.2 — A temperatura T (°C) em cada ponto de um painel plano & dada pela equacao T=16x* +24x +40y” . Encontre a temperatura nos pontos mais quentes e mais frios da regiao. 4. (Of / Ox) =32x +24: fy a1 /2y) = Boy Os pontos extremos sao calculados para f, =0 e fy =0,, resultando 3/4=-0.75 @ y=0 2 0 0 8 >0 +fy>0 € umponto de minimo. H(x0.¥0) > 0, © ponto de minimo é (xy) = (3/4, 0), © em qualquer outro Ponto na vizinhanga dele, a temperatura jé seré maior, conforme mostra o grafico da superficie 18 Ex.3 — Estudar os extremos da fungao’ f(xy) = 2/3 + 2y°/ 3 3x2—10y? + Bx + 42y +2 — existem pontos que podem ser criticos, ou seja P,(4,7) ; Pz (4,3) ; Pa(2,7) e Pal2,3) © Hessiano calculado nestes pontos € H(x,y) = © ponto € de minimo. H(4,3) =" °| <0 (sela) - jo -8 H(2,7) = . <0 (sela) =}2 0 H23)=/5 "570 O ponto é de maximo. 19 Exercicios propostos 1 - Achar os extremos da funcao f(x,y)=2x" +3y* - x°/3 - yV3 +1 Resp. P,(0,0)€minimo e P2(4,8) € maximo e P,(0,6) @ P3(4,0) sao selas. 2- Achar os extremos da fungao f(xy)= x3 + y"/4- 25x + 27y +1 |Resp. P,(5,3)éminimo, py(-5,-3) éscla. 3- Achar os extremos da funcao f (x,y) = x? + xy + y?-6x +2 Resp. P( 4, -2) 6 minimo. 4 Achar os extremos da funciio f (x,y) = 4x + 2y—x* +xy-y* Resp. P( 10/3 , 8/3) é méximo 5- Achar os extremos da fungéio f (x,y) = 2x*—2xy ty? + 5x—3y Resp. P(-1,1/2)éminimo. 6- Achar os extremos da funco f (xy) = 2x44 y?-x’-2y Resp. P (-1/2,1)éminimo ,P2(0,1)ésela e P3(1/2,1)éminimo, 2 7- Achar os extremos da funcao f (x,y) = 6x-4y-x?-2y Resp. P(3,-1)émédximo 8- Achar os extremos da fungiio f (x,y) = 18 x* - 32 y?- 36 x~ 128 y— 110 Resp. P(1,-2)ésela 9- Achar os extremos da funcdo f (x.y) = x? + y °- 18 xy Resp. P (0,0) ésela e P2( 6,6) minimo. 10- Achar os extremos da funcdo f (x,y) =x*+y* Resp. P(0,0)éminimo 11- Achar os extremos da funcdo f (x,y) = 12xy — 4x?y - 3xy? Resp. P (0,0) ésela , P2(3,0) ésela, P 3( 0,4) ésela & P4(1,4/3) € maximo. 20 da fisica 2.11 — Operadores especi - Gradiente Define-se 0 gradiente de uma fungéo escalar f(xy.z), € representa-se por grad f ou Vi, a expressao’ O gradiente é um vetor e - Divergéncia Denomina-se divergéncia de um vetor 7 representa-se por div V ou V. V, a expresséo V Pave e div V-v.¥~ Uma aplicagao de divergéncia é em aerodinamica, no escoamento de um fluido, onde W= pV, ou seja, 0 produto da densidade pela velocidade ent&o div (pV) representa o escoamento por unidade de volume num ponto do fluido. - Rotacional © rotacional do vetor V, representado por rot V, ou VxV é definico por oe op rotV=VxV = s = \ (8Vi- @Vy\i - \ k dy az, } O rotacional em mecanica dos fluidos, mede a velocidade de rotacdo (Q) do fiuido ou vorticidade do fluido num ponte dado, da forma Q= (1/2). rot (p ¥) 21 2.12 — Derivadas Direcionais Seja f uma fungio de trés varidveis x, ye z. Se U é um vetor unitdrio cos a7 + cosBj + cos. Kk, ento a derivada direcional de f na diregdo de U’, denotada por DF, é dada por : Duf(x,y,z)= lim f(x+ Noosa, y +h cos B 2+ cos @)—F (x,y,z) | hoo h A derivadla direcional dé a taxa de variag3o da fungao f ( x,y,z ) em relagéo a distancia no espaco tridimensional medida na direcio do vetor unitario u: © cdlculo da derivada direcional, usando a definicio 6 muito trabalhosa , por causa dos &ngulos a, 6 e 0. Ela pode ser calculada com a ajuda do gradiente de f. A componente do gradiente na direcao do vetor unitario T é a derivada direcional. Portanto, a derivada direcional de uma funcéo pode ser obtida pelo produto escalar do gradiente pelo vetor unitdrio na direc3o desejada. Do f(xyz)= grad |» . F ( produto escalar ) 2.43- Plano tangente a uma superficie constante A equagio do plano tangente a uma superficie constante num ponto Po ( x0,¥o Zo ) & outra aplicacao do gradiente de uma funcéo f (x,y,z). Numa superficie constante o gradiente é perpendicular a ela no ponto Py. Um vetor tangente PoP & superficie é perpendicular ao gradiente. Ento o produto escaiar do gradiente pelo vetor PP é nulo. Plano tangente ———» Vflp. PoP =0 Exercicios propostes 1 Seja f (xyz) =x y + xyz. Calcule 0 gradiente de f no ponto P ( 2,1,2) at ot Resp. 67+8}+2K 22 2- Ache a derivada direcional de f ( x, y) = x*y? no ponto P(- 1,2) na direg&o do vetor = 47+ 37" Resp.D,f(-1,2) = 12 3- Seja f(x,y) =x?-4xy . Ache: a) 0 gradiente de f no ponto P ( 1,2). Resp. VF le= -61-43- b) a cerivada direcional de f em P ( 1,2.) na dirego de P ( 1,2) para Q (2,5) Resp. Duf( 1,2) =-18/¥10 =-5,7 4- Calcule a derivada direcional de f (x,y) = x? y no ponto P ( 2,1 ) na diregfio dovetor a= 3744]? Resp. 28/5 5- Calcule a derivada direcional de f ( x,y,z) =3x*+8y? -5z? noponto P (1,-1,2 ) na direcdo do vetor a= 21-6) +3 K. Resp. 48/7 6- Calcule a derivada direcional de f (xy) = L(V x? + y?) no ponto P (1,1) Na diregdo do vetor a’= 27+’. Resp. 3/2V5— 7- Calcule a derivada direcional de f (xy) = ye’ no ponto P (0,0) na diregSo do vetor a= 47+ 3] . Resp. 3/5 8 Achar o divergente de f( xy,z) =xT+ yT+2K Resp .3 9- Achar o divergente de f{ xyz) = xy 27+ x? y?zJ+ yz? Kno ponto P(1,1,1) . Resp. 6 10- Achar o rotacional de F( xy.z) = xy 21+ xy 22} y z3 Eno ponto P(1,1,1). Resp. j?+ & 11- Achar 0 rotacional de F( xyz) =x Teyj +z k- Resp. vetor nulo. 0” 12- Ache @ equacdo do plano tangente a superficie s representada por f(y, 2) =x? 4y2+22~3 no ponto P 9 (1,11 ).Resp. x+y +2-3=0 23 13- Ache a equaco do plano tangente a superficie s representada por f(xy,z) =x? +y?+z7—49 no ponto P 9 ( 6,23). Resp. 6x +2 y +3249 = 0 14- Ache a equagao do plano tangente a superficie s representada por F(4y,2) =x? y? txz-2y?-10 no ponto Po (2,1,4 ). Resp.4x+y+2-13=0 15- Ache a equagao do plano tangente a superficie s representada por f(4y,2) =xy+yz+zx-1 no ponto Py (11,0). Resp. x+y +2z-2=0 16- Ache a equacao do plano tangente & superficie s representada por f(xy,z) =e7'"% -x no ponto P 9( 1,1,2). Resp.x-2y+z-1=0 17- Calcule o gradiente da fungo @(x,y,z)= x°+2xy+z° Resp. grad@ = (2x+ aytagk as + 18-_ Dada a fungao vetorial V = 2x°1#3xyz"j+4(x7+y") K , calcule a sua divergéncia. Resp. div V = 6x! + 3x2” aft > 19- Calcule 0 rotacional do vetor V = x* i + 2xyj + 5yz?k Resp. rot V = 527i +2yk 24 CAPITULO 3 —INTEGRAIS MULTIPLAS 3.1- Integrais Duplas Sao integrais definidas do tipo [r=SestOuyaxdy) ou Sad fOxydydx propostos Resolver as integrals repetidas Lis Jf xy? dyax Resp. 42 21= $2 fh 08 ty? bxy-x+y) dedy Resp. 19/4 31=f* S% (x42)Ay ex Resp. 5 a= S" S* yayax Resp. 32/3 S1=f* f* dydx Resp. 1/6 6127 SY Cety)dxay Resp. 14 rin fe eo dyax Resp. 9/4 Bis fi fee senOdxd@ Resp. 1/3 o=f SS (2x46x2y) dx dy Resp. 234 = 1° S208 +4yyayex Resp. 32/3 3.2 — Calculo de areas utilizando as Integrais Duplas A integral mittipla mais simples é a integral dupla para calcular a drea de uma figura plana. anf Saa-f faxdy =f faydx 25 Exercicios propostos 1- Calcule a drea da regio acima do eixo 0 x limitada pela parabola y = x? e pela reta y =x. Resp.1/6u.a 2- Calcule a area da regido acima do éixo 0 x limitada pelas pardbolas y = x* € x=y?. Resp.1/3u.a. 3+ Celeule a drea da regidio acime do exo 0 x limitada pelas pardbolas 3y?= 25x e5x?=9y. Resp. 5 u.a. 4 Calcule,a drea da reaiio acima do eixo 0 x limitada pelas pardbolas y= x? eys-x?4+4x. Resp. 8/3 ua. 5+ Calcule 2 area da regigo acima do eixo o x limitada pelas parabolas y?=4x ex?=4y. Resp. 16/3 u.a. 6- Calcule a area da regio limitada pelas pardbolas y —9ey=9-x> Resp. 72 ua 7- Calcule a drea da regio acima do eixo 0 x limitada pela parabola y=6x-x? epela reta y Resp. 125/6 ua. 3.3- Integrais Triplas S80 as integrais do tipo SS Saxdyaz \ R Exercicios propostos Resolver as integrais triplas a -é-ay Nu ya ris Jp Say So zdzdxdy Resp. 26/3 x Dis sg G2 nya zydzayax Resp. 7/8 a= fp SSI 8°% zdzdydx Resp. 1/24 ain ft I= x ygy* xdzdydx Resp. 1/10 s1=f> c go xydzdydx Resp. 36 61 Lesage dzdydx Resp. 256/15 71a [4 sew'y * dydzdx Resp. 304 / 15 +4 3x7 26 3.4- Calculo de volumes utilizando as Integrais Triplas As integrais miltiplas so muito usadas para calcular integrais de valume de sdlidos, conforme mostra a figura . © solume do ody pod er salou or unica mr, de Jue vf ffectrte y-—____., aa -Volume de sdlidos de revolugao Um sélido de revolugao se forma girando uma figura plana em torno de uma reta fixa Girando 0 grafico de uma fungao f(x) em tono do eixo x, tem-se. y= ft) y — Waa de — Fj dv =aInCSIP ae _—- i jure * » Figura plana girando em x —_Calculo do elemento de volume Ext: Usando 0 método do disco circular, calcule o volume do sélido gerado pela revolugdo da regido sob a funcao y = f(x) = x°, no intervalo 11,2] es, ap 27 Semicireato em rotagtio Sélido ester. {do semincireule pela rotagior Vv =m jlo ds =n five? a Pax alfa? “Oars 2 “it / Ex3: Calcule 0 volume gerado pela parabola y = x? girando em tomo do 8ixo de y, no intervalo [0,4] Seco plana parabola Sslido gerado peta poribola airando em v ® a V = x Je °dy = affecy) dy —aityP : 7 3 8x = 25,13 unid®, 28 Lembrete as integrais miltiplas, seguem as mesmas regras das integrais simples e por isso relembramos aqui as principais formulas de integragéo simples onde u =f(x) @ net Jeruu=erre Jatau=atrinasc Jeosudu =senu+c focnu du =-cosu +c fianu du =-infeosu| +c | [secu du = In| secu + tanu| +¢ | esu du = In| escu-cotul +c Jootu du = In| senul + Jsectu du = tanu +c Jese’u du =-cotu+c [secu tanu du =secu+c [escucotu du =-cscu+C Joon udu = (2u-sen2uj/4 +c foos?udu =[2u+sen2u]i4 +6 29

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