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aay, 3 PUBLICAGAO Publicada(a) am, 40, Lei N°/%6/2006 De 10 de outubro de 2006 INSTITU! O PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO.URBANO DO MUNICIPIO DE LAGARTO TiTULO DO OBJETIVO E DAS DIRETRIZES GERAIS Art. 1°~ _Fica instituido por esta Lei o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Lagarto que tem como objetivo: |. Ser um Pacto Social, legitimado pela populagto como um todo, por meio do qual 380 estabelecidos limites, condigdes @ diretrizes para 0 uso e ocupago do solo urcenc, promovendo 0 crescimento € 0 desenvolvimento municipal e fazendo cumprir a funBo Social da propriedade e da cidade. ‘Art. 2°- Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Lagarto, englobando todo o tertitério do Municpio, € 0 instrumento bésico de politica urbana e tem as seguintes diretrizes: |. Tornar-se um marco regulatério da politica e da gest&o democratica; N. Contemplar os anseios da populagdo lagartense, na busca incessante pelo desenvolvimento e pela methor qualidade de vida para todos; Il Reunir diferentes interesses na construgso de instrumentos aptos a promover o desenvolvimento, em sintonia com a capacidade de suporte fisico-ambiental ¢ justica social; IV. Realizar um novo projeto de cidade com oportunidades iguais para todos e justiga social; V. Reverler a légica de aplicagdo dos investimentos publicos privilegiando o. interesse Coletivo em detrimento aos interesses da renda imobiliéri, Mi. Conceber o desenvolvimento realizando parcerias entre o Estado e a iniciativa privada § tinico - 0 Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Lagarto sera revisado a cada 06(cin :0) nos, nos termos do disposto no § 2°, do artigo 40, da Lei 10.257, de 10.10.2001 (Estatuto da Cidade). Art. 3°- A definigdo dos termos técnicos utilizados nesta Lei encontra-se no Anexo 1. TiTuLo Hn DA POLITICA URBANA, Art. 4°- Para fins desta Lei, serdo considerados os seguintes asi da politica urbana: |. © Sistema de Planejamento Urbano; I. Qs Instrumentos da Politica Urbana; Ill, © Uso ea Ocupacae do Solo; \V. A Politica de Saneamento Ambiental; V. A Acessibilidade Municipal; Vi. APoittica Habitacional; Vil. A Conservagao do Patrimonio. a Fis. Nod TITULO It DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO URBANO Art. 6 © Sistema de Planejamento Urbano serd efetivado por meio de agdes de gestio, execugéio, acompanhamento, fiscalizago e controle social da politica urbana através dos érgéos, instrumentos abaixo: |. Departamento de Gestfo e Execugao do Plano Diretor, vinculado @ Secretaria Municipal, de Obras, Transportes, Melo Ambiente © Urbanismo ~ SMOTMAU; Nl. Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano — MOU; Il. Sistema de Informagoes Urbanas, vinculado & Secretaria Municipal de Planejamento & Finangas — SMPF CAPITULO! DO DEPARTAMENTO DE GESTAO E EXECUGAO DO PLANO DIRETOR ‘So atribuigbes do Departamento de Gestdo e Execugao do Plano Diretor: |. Coordenar a,aplicagao, regulamentagao e revisdo do Piano Diretor, |, Propor alteragées na legisiagéo urbanistica, submetendo ao Conselho de Desenvolvimento Urbano para andlise e emissdo de pareceres; Ill. Gerir e executar as pollticas de desenvolvimento urbano, quais sejam: © uso e ocupagso do solo; A politica de saneamento ambiental, Aacessibilidade municipal; A politica habitacional ‘Aconservagao do patriménio; |v. Encaminhar a0 Poder Executive enteprojetos de leis analisadas pelo Gonselho de Desenvolvimento Urbano, assim como dos instrumentos de gestio urbana; V. Avaliar 08 relatérios e estudos de impactos de vizinhanca previstos nesta Lel; Vi. Prover estrutura fisica para o funcionamento permanente do Conselho de Desenvolvimento Urbano das divisées sob sua responsabilidede; Vil. Submeter 20 Conselno de Desenvolvimento Urbano 0 balango das aplicagbes dos recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano e Ambiental; VIlLEncaminhar a0 Consetho de Desenvolvimento Urbano'de forma sistematizada as dentincias/sugestées catalogadas pela Ouvidoria Urbana; 1X. Acompanhar e controlar a aplicagéo das penalidades previstas no Cédigo dé Obras € de Urbanismo do Municipio; X Analisar, emitir pareceres e fiscalizar projetos de loteamento, desmembramento & remembramento, encaminhande os processos pata despachos junto as instncies ‘competentes; XI, Divuigar amptamente os dados e informagbes. paege Ps SO @Peseeeegeeaeuesweuewewrervrwrwer rs (a CAPITULO It DO CONSELHO MUNICIPAL DO DESENVOLVIMENTO URBANO Art., 72 © Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano @ érgé0 deliberativo, efetivo & permanente, que tém como objetivo a participagdo da sociedade civil organizada na gestao dz politica urbana, § Gnico. O Conselho serd vinculado ao Departamento de Gest8o e Execugo do Plano Diretor ¢ tem como atribuigbes: |. Emitir parecer de forma independente sobre os pracessos de controle € reviséio do Plano Diretor, Cédigos de Obras e Urbanismo, submetendo-os & Camara Municipal para apreciagao, Nl. Formular propostas e deliberar sobre planos, programas @ projetos que envolvam ‘questdes urbanas e ambientais; Ill. Deliberar sobre a aplicagSo dos recursos financeiros do Fundo de Desenvolvimento Urbano e Ambiental, bem como fiscalizar sua utilizago: IV. Acompanhar a elaboragdo de pareceres e Relatorios de Impacto Ambiental sobre projetos = piblicos ou privados — que venham causar impacto sobre a infra-estrutura ou a vizinhanga do local onde se implantarem; \V._ Fixar prazos para o cumprimento de acordos firmados no Orgamento Participatvo; Vi. Organizar plenérias e audiéncias poblicas de forma periddica, em prazos que nao utrapassem 2 (dois) meses, Vil. Divulgar ampiamente os dados e informagbes; ‘Art. 8° © Conselho seré constituide por 06(seis) membros, com regulamentagao ficada_por decreio no prazo de até 120 dias, a contar da aprovagdo desta Lei, de acordo com a representagao abaixo: |. Poder Pablico: a. Executivo Municipat; b. Camara de Vereadores; c. Orgao estadual instalado no Municipio. 1, Sociedade Civil Organizada: 4a. Associagao comunitéria; b. Associagao de moradores; &. Associagao comercial. Art. 9° A Divisfo de _Quvidoria Urbana, efetiva e permanente, vinculada ao Departamento de Gestio e Execugao do Plano Diretor, seré coordenada por servidor com formagao técnica em edificagies e teré as seguintes atribuigées = |. Informar & populagao de todo o Municipio, de forma sistematica, sobre a implantacao do Plano Diretor e dos Cédigos de Obras e Urbanismo; |i, Divulgar 0 banco de dados de informagdes municipais; Hil. Receber contribuigdes e dendncias urbanas; @eeesceeuwrwrr~” esn00 8 3 recren tas neon BELAATO IV. Encaminhar 20 Conseho de Desenvolvimento Urbano de forma sistematizada as denuncias e sugest6es catalogadas. ‘Art 10 © Orgamento Participative sera efetuado sob coordenagie da Divisao te Orcarnento Ponisipatve, vinculada 20 Departamento de Elaboragso © Acompanhamento de Projetos da Secretaria de Planejamento e Finangas e tera as seguintes atribuigdes: 1. Realizar periodicamente debates, audiéncias e consultas a comunidade sobre © orgamento e as polticas piblicas voltadas para o desenvolvimento urbano: 1. Stiematizar a escolna coletiva das prioridades de investimento pablico, efetuads nas reunides piblicas junto aos bairros e povoados; Ii, Eneaminhar, através do Protocolo de Prioridades, dacumentado e reconhecido por tovos, ‘as propostas de aghes reparadoras ou de melhoria dos servigos urbanos; IV, Entaminhar para tramitagSo as inicietivas populares de projeto de lei e de plsros programas e projetos de desenvolvimento urbano. CAPITULO Il DO SISTEMA DE INFORMAGOES URBANAS- ‘Ari 14. © Sistema de Informagbes Urbanas, ser coordenado pela Divisao do Sistema de MNormagées Urbanes, vinculada a0 Departamento de informagbes Sécio-Econémicas da ‘Secretaria Municipal de Planejamento e Finangas e teré as seguintes competencias: 1 Manter banco de dados, sistematizado e atualizado periodicamente, em base certogréfica tinica - quando aplicével ~ composto das informagbes abaixo: Relagdo dos recursos naturais existentes; Malha vidtia, existente e projetada, ‘Sistema de transportes pablicos; Cadastro imobiligrio atvalizado; Fades demograficos e sociais, obtidos atraves dos dados do IBGE, das secretarias ‘Municipais ou outras fontes; Infra-estrutura e equipamentos urbanos do Municipio; Condipdas da oferta de servigos pablicos de educacdo, sade, habitagso e lazer: Plantas dos loteamentos @ conjuntos habitacionais; Bens publicos; eeectro dos contemplados com a regularizagéo fundiéria através do instrumento das AEIS; AS recsitas o despesas do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e Ambiental { Brotecolos de acompanhamento de obras de edificagao e'parcelamento no Municipio, m, Legislago urbana vigente. paose noes Il. Subsidiar as agdes voltadas para o desenvolvimento urbano; iil, Disponibilizar para consulta piblica as informagdes coletadas. TITULO IV DOS INSTRUMENTOS DA POLITICA URBANA ‘Art. 42. Para fins desta Lel, sero utilizados os seguintes instrumentos: |. Parcelamento, Edificagao ou Utiizagao Compulsdrios; li. Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) Progressive; Ili, Desapropriag&o para Fins de Reforma Urbana, SCCCCCCCCECEEGGeEeeewewewrerrrrTTT estapo oe Sencire PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGARTO IV. Estudo de Impacto de Vizinhanga (EIV); \V. Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e Ambiental; Vi. Areas Especiais de Interesse Social (AE!S); Vil. Direito de Preempeao. CAPITULO! DO PARCELAMENTO, EDIFICAGAO OU UTILIZAGAO COMPULSORIOS ‘Art. 13. fim de garantir a fungo social da propriedade aos iméveis nao edificados, subutilizados ‘ou nfo utiizados na sede municipal, a Prefeitura Municipal aplicard o parcelamento e edificagao ‘compulsérios de acordo com as defini¢des contidas na Lei 10.257, de 10 de julho de 2001. § 1° - © parcelamento e edificago compulsérios de que trata este artigo serdo aplicados aos, bairros com taxa de ocupacdo igual ou superior a 90% (noventa por cento), apurados a cade 05 (cinco) anos por ocasiao da reviséo do PDDU, observados para os primeiros cinco anos de vigéncia desta Lei os percentuais apurados e estabelecidos no Anexo 6, desta Lei. § 2° - Apts a identificagdo dos iméveis no utilizades, 0 Poder Executive Municipal devera rotificar seus proprietarios para que promovam sua ocupagSo, no prazo de 2 (dois) anos, © parcelamento cu as edificagSes cabiveis e sua efetiva utilizagao. § 3° - So poderdo ser considerados subutiizados aqueles terrenos que néo esto ocupadcs cor habitag6es ou que apresentem coeficiente de aproveitamento inferior a 0,2 (dois décimos), o:! ‘quando for utiizado em desacordo com a legisiagao urbanistica ou ambiental; § 4° - © proprietatio sera notificado pelo Poder Executivo Municipal para o cumprimento da ‘obrigagao, devendo a notificagao ser averbada no cartério de registro de iméveis. § 4° - A notificagéo far-se-a: |. Por funcionario do érg%o competente do Poder Piblico municipal, 80 proprietério do imével ou, no caso de este ser pessoa juridica, a quem tenha poderes de geréncia geral ou administracao; ll. Por edital quando frustrada, por trés vezes, a tentativa de notificagdo na forma prevista pelo inciso | CAPITULO IL DO IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO (IPTU) PROGRESSIVO NO TEMPO Art. 14 Em caso de no cumprimento do estabelécido no Art. 13 e seus pardgrafos, a Prefetiura ‘Municipal procedera & aplicagao da cobranga do IPTU progressivo no tempo, mediante majorazao da aliquota pelo prazo de cinco anos: § 1° -A aliquota a ser aplicada no primeiro ano sera de 10% superior @ aliquota do ano ante‘or, ‘aumentando subsequentemente para: |. 12% no segundo ano; U. 13% no terceiro ano; Ml, 14% no quarto ano; IV. 15% no quinto ano, § 2° - Nao sero concedidos beneficios de redugao de IPTU para os iméveis sujeitos & cobranca Progressiva, § 3° - A aplicacdo de aliquotas progressivas seré suspensa, imediatamente apés 0 inicio das ‘obras de parcelamento ou edificagao, desde que apresentem alvara de licenga municipal P ews = poarar Sth HUNEIPAL DE LACART . §§ 4° - Em caso de suspensto dis obras ou Fauve, © IPTU volaré a ser cobrado obedecenso & data da suspens&o das mesmas. ‘Art. 45. As penalidades petas infragdes &s disposigdes previstas nos Cédigos de Obras ¢ Se Urbanismo serdo aplicadas ao responsével técnico ou 20 proprietario, sem prejuizo das demais sang6es legais previstas. CAPITULO I DA DESAPROPRIAGAO PARA FINS DE REFORMA URBANA ‘Art. 16 Decortides cinco anos de cobranga do IPTU progressive sem que 0 proprietario ten aitapeido a obrigageo de parcelamento, edicagzo ou utlizagao, o Municipio podera procate! & Gesapropriagao co imBvel, para fins de reforma urbana, com pagamento em ttvios da divida pablica. § 1° - 0 valor real da indenizag3o: |. Refletis 0 valor da base de céleulo do IPTU, descontado o montante incorporado ent fungdo de obras realizadas pelo poder publico na area onde o mesmo se localiza, \l,_ Nac computard expectativas de ganhos, lucros cessantes e juros compensatorios, §§ 2° - 0 Municipio procedera 20 adequado aproveitamento do imével no prazo maximo de 2 (dais) ‘Anos, contado a partir da sua incorporagéo ao patriménio publica, - CAPITULO IV ‘6 DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANGA ‘ar 47 No caso dos empreendimentos classificados com grau de incomodidade _ Nivel 2, previstos no Anexo 2, desta Lei, em que nao couber o Estudo de impacte ‘Ambiental (EIA) © que ere pealize no perimeiro urbano, seré exigido o Estudo de Impacto de Vizinhanca (EIV) § inico. © EIV serd parte intogrante do protocolo de acompanhamento de obras de edificagao & parcalamento, previstos nos Codigos de Obras e Urbanismo do Municipio. ‘Art, 18 © EIV serd executado de forma a contemplar os efeitos resuttantes do empreendimento topo, e a8 apses miigadoras do impacto, incluindo, no minimo, anélise das seguintes quest6es: |, Populagdo prevista; Ii, Geragao de trafego previ Ill, Tipos de velculos e quantidades; IV. Remog&o de cobertura vegetal; V._ Tipo de residuo solide gerado; Vi. Emiss8o de Poluentes; Vil, Emisséo de ruidos sonoros; Vili. Horario de Funcionamento. 6 § nico. Os documentos integrantes do EIV ficarao disponiveis pard consulta no Departamento ‘de Gestdo e Execugo do Plano Diretor a qualquer interessado. ‘Art. 19 . © EIV nfo substitul a elaboragto @ a aprovagio de EIA, requeridas nos termos da Tegisiagao ambiental. wy vo 24 SBCCCCCCCCSSSESEBEewewrwrwrerrrT TT yates, = esTADO DE SERGIPE CAPITULO V DO FUNDO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO E AMBIENTAL ‘Art. 20 Constituiréo receitas do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e Ambiental: |. DotagSes do Orgamento do Municipio; I, Quaisquer outros recursos ou rendas que the sejam destinados; Ill, Recursos direcionados de organismos nacionais e intemacionais, mediante prévia autorizagdo legislativa; IV. Rendas provenientes de aplicagao de seus proprios recursos; \V.. Recursos disponibilizados através da aplicagdo de medidas para redugo dos gastos com energia. § 1° - Os recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e Ambiental, enquanto nao forem efetivamente utiizados deverdo ser aplicados em operagées financeiras, que objetivem 0 aumento de receita do proprio fundo. § 2° - Os recursos do Fundo sero aplicados segundo o plano anual especifico aprovado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e integrara a proposta de Lei Orgamentaria Anual. § 3° - Os recursos.go Fundo sero aplicados na implantagao de equipamentos urbanos publicos, Projetos de renovacso urbana, construgso de casas populares, investimentos na. parceria de ‘empreendimentos e na consecugSo do planejamento, execugdo e fiscalizag&o dos objetivos. programas e projetos definidos nesta Lei. § 4° - 0 Poder Executivo enviara, anualmente, 2 Camara Municipal e ao Conselho Municipai de Desenvolvimento Urbano relatérios discriminados dos balancetes desse Fundo. Art. 21. Poder Executivo municipal regulamentara, por decreto municipal, num prazo de 120 dias, a partir da publicago desta Lei, a operacionalizagdo do Fundo de Desenvolvimento Urbano @ Ambiental, Art. 22 Para o exercicio do ano de 2006, fica autorizado crédito especial no valor de RS 5.000,00(cinco mil reais), para o Fundo Desenvolvimento Urbano e Ambiental, que tera seu detalhamento fixado pelo Executive Municipal mediante Decreto, no prazo de até 30 dias apds aprovacao desta Lei. § Unico ~ Os recursos de que tratam 0 “caput" do artigo 22 sergo oriundos do remangjamento de dotugdes. autorizadas na Lei Municipal N° 182, de 09.12.2005(Lei Orgamentaria Anual) para @ Secretaria Municipal de Obas, Transportes, Meio Ambiente @ Urbanism. CAPITULO VI DAS AREAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL - AEIS Art. 23 Sao objetivos das Areas Especials de Interesse Social: |. Permitir a incluso de parcelas da populacéo que foram marginalizadas da cidade, por no terem tido possibilidades de ocupago do solo urbano dentro das regras legais; re 3 3 weeweeseewewewew eee er eee reer Se SS esTADO Be SERGIFE [PREFEITURA MUNSCIPAL OF LAGARTO. | Permitir a introdugso de servigos e infra-estrutura urbana, methorando as condigdes de Vida da populacdo: Ill. Regular 0 conjunto de mercado de terras urbanas, reduzindo as diferencas de qualidade entre os diferentes padrées de ocupacdo; IV. Aumentar a arrecadagao de IPTU no Municipio; V. Aumentar a oferta de terras para os mercados urbanos de baixa renda; Vi. Possibiitar a participagso direta dos moradores no proceso de definic&o dos investimentos em urbanizag&o para consolidar os assentamentos; Vil. O Executive Municipal deverd priorizar a regularizagSo fundiéria nas AEIS segundo os critérios desse instrumento nos termos desta Lei ‘Art. 24 As Areas Especizis de Interesse Social compreendem: 1. Terrenos piblicos ou particulares ocupados por favelas, vilas ou loteamentos Irreguiares. ‘em que haja interesse pUblico em promover a urbanizagéo e regularizago de titulos, desde que ndo haja riscos graves para o meio ambiente ou seguranca;, I. Glebas ou lotes urbanos, isolados ou continuos, néo edificados, subtiizados ou 180 Utilizados, necessérios para implantag&o de programas habitacionais de interesse social; lll. Areas com concentracao de habitagao coletiva precaria, de aluguel, em que hala interesse public na promogo de programas habitacionais destinados prioritariamente a Populacao de baixa renda, moradora da regiao, compreendendo inclusive vilas e cortigos. Art. 25 Fica vedado o remembramento de lotes nas AEIS, exceto para a implantagéo de ‘equipamentos comunitarios ou de interesse coletivo ou para adequagdo dos lotes érea minima ‘exigida para titulagdo individual de habitago social Art. 26 O Executivo Municipal fixaré em decreto a delimitago das areas que vierem a ser consideradas como AIES e elaborard Plano de Urbanizag&o para cada AEIS definindo: |. Padres de’percelamento, edificagSes, uso e ocupagao do solo; Il. Formas de gestio e de participagao da populagdo, nos processos de delimitagdo, implementagdo e manutengao das AEIS; § 1° - Serd garantida assisténcia técnica gratuita 4 populago, nos termos do Cédigo de Obres do Municipio; § 2° - Para os novos conjuntos habitacionais nas AEIS, a area minima das habitagbes seré di: 48,00 m* (quarenta e oto metros quadrados). Art. 27 A delimitagao de uma rea como AEIS néo isenta os loteadores ou ocupantes irreguiares: das penalidades previstas na legislacdo pertinente, CAPITULO VII DO DIREITO DE PREEMPGAO Art. 28 O direito de preempeao confere ao poder pablico municipal preferéncia para aquisigSo de imével urbano objeto de alienag0 onerosa entre particulares. Art. 29 O direito de preempeao sera exercido sempre que o poder publico necessitar de 4reas Para: |. Regularizagao fundiaria; Il. Execugao de programas e projetos habitacionais de interesse social; Ill, Consttuigdo de reserva funciaria; IV. Ordenamento e direcionamento da expanséo urbana; V. Implantagao de equipamentos urbanos e comunitarios; Vi. Criagao de espagos piibiicos de lazer e areas verdes; Vil. Criagao de areas de interesse ambiental; “ye ris.ne_3 { weseseeeseeeseeuseseeeeseeveevewevwuevrwrwrwrvryvrrvreree A ssrapo be sence Vil.Conservago do patrimonio consiruldo ef areas de interesse hist6rico, cultural ou paisagistico. Art. 30 Os proprietarios interessados em alienar de forma onerosa imoveis com area superior a 5.000 m” (cinco mil metros quadrades) situades no perimetra urbano dos Bairros Novo Horizonte, Horta, Jardim Campo Novo, Sao José, Pratas, Alto da Boa Vista, Laudelino Freire, Libérios, Silvio Romero, Ademar de Carvalho e Cidade Nova, bem como os proprietarios dos iméveis definidos Ro Plano de Preservagéo e Conservagao da Ambiéncia Central e do Sitio Historica de que trata o art, 45, desta Lei, como de interesse hist6rico ou artistico, devergo nolificar sua intengdo de alienar 0 imével, para que o Municipio, no prazo maximo de 30 (trinta) dias, manifeste por escrito seu interesse em compra-lo, A notificagao mencionada no ‘caput’ seré anexada proposta de ‘compra assinada por interessado na aquisigaio do imével, da qual constara prego, condigdes de pagamento & prazo de valida § 2° - © Municipio fara publicar, em érgo oficial ou quadro de avisos publics da Prefeitura ¢ em elo menos um jornal local ou regional de grande circularao, edital de aviso de notificacao. fecebida nos termos do “caput” e da Intengao de aquisiggio do imével nas condigdes da proposti: apresentada; § 3° - Transcorrido o prazo mencionado no caput sem manifestacdo, fica o proprietario auicriz.ado 2 realizar a alienago para terceiros, nas condigdes da proposta apresentada; § 4° - Concretizada a venda a terceiro, o proprietario fica obrigado a apresentar a0 Municipio, no razo de 30 (trinta) dias, cépia do instrumento publico de alienacdo do imével; § 5° - A alienagao processada em condigSes diversas da proposta apresentada 6 nula de pleno direito, ficando os, cartérios de registro de imévels obrigados a exigirem dos proprietarios interessados em alienar de forma onerosa os terrenos tipificados na forma do ‘caput’ deste artigo, cépias da notificagao do proprietario e da publicagéo do edital de que trata o § 2° acima, observades os prazos legais, que serdo expressamente mencionados no instrumento publico de allenago do imével. § 6° - Ocorrida a hipétese prevista no § 5°, © Municipio poderé adquirir 0 imével pelo valor da base de calculo do IPTU ou pelo valor indicado na proposta apresentada, se este for inferior aquele, §7° - Caso o valor de base de célculo do IPTU sea inferior em até 20% (vinte por cento) da roposta apresentada, o Municipio determinara avaliago do imével por avaliador certificado pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Sergipe -CREA-SE, as custa do propriatario do imével, de forma a assegurar justo valor venal, no podendo, contudo, ada, © imével por valor superior ao da proposta ainda que o resultado da avaliaggo assim conclue '§8° Os bairros citados no “caput” do artigo 30 ficaréo fora do exercicio do direito de preema7a assim que alcangarem ocupacdo urbana superior a 95%(noventa e cinco por canto) da sua rea total, de acordo com os limites estabelecidos na Lei Municipal N° 26/98, de 17 de setembro de: 1996. TiTULO Vv DO USO E OcUPAGAO DO SOLO Art. 31 © Municipio de Lagarto tera a seguinte classificagaio de uso do solo: |. Uso privativo; Nl. Uso coletive. maw dt. Estapo be seacwe , prererina MuniGPAL DE LAGARTO Art. 32. Para garantir a ocupagao do solo urbano de forma adequada as caractetisticas do miele: fisico sero observadas as seguintes normas urbanisticas: |. Capacidade de Suporte por Bairro; 4. Indice de Desenvolvimento Urbano (IDU); Ill. Coeficiente de aproveitamento; IV. Taxa de ocupagao; V. Taxa de permeabilidade; » MI. Densidade de ocupagéic do solo; Vil. Usos permitidos; Vill.Areas minimas @ maximas de lotes, § primeiro - Sao consideradas areas de adensamento preferencial os Bairros Novo Horizonte, Horta, Jardim Campo Novo, Sao José, Pratas, Alto da Boa Vista, Laudelino Freire, Libérios, Silvio Romero, Ademar de Carvalho e Cidade Nova. 10 § Segundo — So consideradas areas de adensamento basico os Bairros Centro e Exposigéo. Art. 33 A revisdio dos valores relativos a Capacidade de Suporte, por baitro, serd realizada pelo Departamento de Gestéo e Execueao do Plano Diretor, no periodo de reviséo deste PDDU, de ‘cordo com os seguintes indicadores: |. Grau de urbanizaggo, que indica a caracteristica da aglomeragao social; |. © nivel de infra-estrutura, instalada e projetada, que indica a capacidade de suporte ambiental; IMA quantidade de equipamentos de uso piblico, que indica a capacidade de suporte habitacional; IV. A presenga de fungSes econémicas urbanas, que indica a capacidade de supo:t2 d: desenvolvimento econémico. § 1 - A revisdo dos Indices de Desenvolvimento Urbano (IDU) serd realizada seguindo os ‘mMesmos procedimentos previstos no caput deste artigo. § 2° - Os Indices urbanos relacionados ao coeficiente de aproveitamento, & taxa de ocupagso @ a taxa de permeabilidade constam do Anexo 3, desta Lei Art, 34 © uso misto serd estimulado em todas as partes do Municipio, desde que obedeca acs ritérios de localizagao, sistema vidrio e nivel de incomodidade constantes no Anexo 2, desta Lei Art. 35 As atividades consideradas de uso incomodo so as que: 1. Atraem grande niimero de velculos automotores; Il. Comprometem a eficiéncia do tréfego, sobretudo na rede principal do sistema viério; Il, Geradoras de efluentes poluidores ou incomodos; IV. Geradoras de ruidos em desacordo com a legislacdo pertinente; V. Envolvem riscos de seguranga tais como manuseio e estocagem de produtos téxicos, inflamaveis e venenosos; VI. Envolvam exigéncias sanitarias especiais, Art. 36 Ficam vedadas as seguintes instalagbes de usos: |, Nas vias locais de acesso residencial; Atividades de tazer em qualquer nivel; Atividades de comércio e servigos do nivel Il; Servigos de sade e saneamento do nivel II; Atividades industriais do nivel tt; Atividades diversas. I. Nex vas cetera loo en baron My paces Fees eeeeceenuesceseeweewewrewrereererwrew rere rr = a. Atividades de lazer do nivel tl b. Atividades de comércio e servigos do nivel It; c. Atividades diversas; Nos eixos de grande circulagao de carter regional: a. Alividades educacionais com acesso exclusive por estas; b. Atividades de lazer do nivel |; ©. Atividades de comércio e servigos de nivel |; 4. Servigos de satide e saneamento do nivel |. § tinico As definigdes de vias locals, vias coletoras e eixos regionais so as constantes do Anexo 5, desta Lei. TiTuLo vi DA POLITICA DE SANEAMENTO AMBIENTAL Art, 37 A Politica de Saneamento Ambiental tem por objetivo uma ago articulada dos diversos agentes envolvidos, quais sejam: 1 W a. © Poder Pblico Municipal; ‘AS concessionaries prestadoras de servicos de saneamento publicas e privadas; ‘A comunidade como um todo. Art. 38 Constituem diretrizes da Politica de Saneamento Ambiental: Mm. Vv. v. vi. Vil. Vill. Garantir @ participagao popular, comunicando as x, eos ‘servigos pela comunidade. Promaver 0 desenvolvimento sustentavel; Elaboragéo de um Plano Municipal de Saneamento Ambiental, com ag6es especiticas, ‘com prazos e metas estabelecidos em Lel quanto ao: @. Uso racional da agua, al compreendida: a politica municipal de abastecimento de agua, tratamento de esgotos, preservagao dos recursos hidricos existentes e o controle de poluigso das aguas; ‘Manejo de residuos séiidos; Drenagem urbana; Definicéo de areas de preservagdo permanente de florestas e damais formas de vegetagao natural; ©. Definigo da reserva legal de vegetagao para as areas nao claésificadas como de Preservagao permanente. Estabelecer critérios para a identificagao e delimitago de Areas declaradas pela ‘municipatidade de interesse ambiental Realizar agSes de preservacao ambiental, mediante capacitagaio: e fomento as associagdes comunitarias e ONGs existentes no Municipio; Promover a protegdo da saude da populagdo e a salubridade ambiental, Promover a universalizagao dos servigos e submeté-los ao controle social, tanto quanio a destinagéo dos servigos como o estabelecimento de tarifas e taxas justas; Estabelecer condig6es minimas requeridas para a realizagdo de contratos de concesséc: ou gestéo de entidades privadas com a administragdo direta; iativas da administragéo publica em ‘ages de saneamento ambiental; Implementar programas de saneamento nos povoados, visando a auto-gest8o dos 7 ww 2d | 12 = lestaD0 OF seRciPe PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGARTO § Ginico. © Plano Municipal de Saneamento Ambiental sera elaborado no prazo de até 1 (um) ano contado a partir da publicagao desta Lei, através de lei especifica e encaminhado a Camara de Vereadores para tramitagso. Art. 39 A gestao @ execugo da Politica de Saneamento Ambiental serdo de responsabilidade do Departamento de Meio Ambiente, vinculado @ Secretaria Municipal de Obras, Transportes, Meio Ambiente e Urbanismo com a participagio do Conselho Municipal do Meio Ambiente, na forma da ‘Lei Municipal N* 169/05, de 15.06.2005 e suas alteragdes posteriores. TiTULO VIL DA ACESSIBILIDADE MUNICIPAL ‘Art. 40 A acessibilidade municipal em Lagarto tem por objetivo integrar, no émbito da escala local, a sede aos povoados @, na escala regional possibiltar as relagdes entre a sede e suc area de infiuéncia, compreendendo as diversas instancias sociais e econdmicas. Art. 41 Constituem diretrizes da acessibilidade municipal em Lagarto: |. Estruturar o Plano Municipal de Acessibilidade, com agtes especificas, com prazos metas estabelecidos em Lei quanto a: @ Melhorar a mobllidade e a acessibiidade da populago, particularmente daquela habitante da periferia urbana e aquela dos povoados; b. Inverter a prioridade no uso da via publica, favorecendo ao transporte coletivo € a0 edestrg, em detrimento ao veiculo particular; © Aperfeigoar a estrutura organizacional da Divisao de Transportes, tomando-a capaz de gerenciar e fiscalizar obras e planos de acessibilidade; 4. Classificar e hierarquizar as vias publicas em Lagarto segundo a proposta constante ‘no Anexo 5, desta Lei; @. Disciplinar 0 uso do centro urbano, visando a diminuigSo do desperdicio de combustivel, emisséo de poluentes acima dos niveis aceltéveis e aumento dos cusios operacionais do transporte coletivo; {. Compatibilizar a implanta&o e 0 funcionamento de novos estabelecimentos ac ‘tréfego gerado nas vias locais e & capacidade de suporte do bairro onde cera instatado; 9g. Monitorar e controtar a movimentago de cargas pesadas, bens e servicos; h. Adequar o sistema vidrio ¢ 0 de transportes ao uso de pessoas com necessiades especiais; | Estabelecer diretrizes para seguranca, educagSo no transito, sinalizacdo, operagso de corredores, passagens de pedestres, manutengo de vias e construgéo de novas vias; 1. Aperfeigoar a patticipagaio da comunidade, que poderd ocorrer através da criago de um Conselho de Viagao e Transportes de Lagarto, § Gnico. O Plano Municipal de Acessibilidade sera elaborado no prazo de até 1 (um) ano, a partir da publicagso desta Lei, através de lei especifica e encaminhado & Camara de Vereadores para tramitagao. TituLo vit DA POLITICA HABITACIONAL, Art, 42 A Politica Habitacional de Lagarto tem por objetivo a elaboragao de Plano de Habitaso Popular, que leve em consideragSo: wf miw_YO. weuseeverrrrTwTewrwrwryrvr 13 = amen RTE cro |. Aexclusio social da populagéo pobre; IA segregagéo e espoliagso da parcela da populagao em risco social, em especial a residente na periferia urbana e nos povoados, Ml, A forte centralidade urbay IV. 0 patrimonialismo imobitiario. Art. 43 Constituem diretrizes da Politica Habitacional de Lagarto: |. Garantir 0 acesso das classes populares & centralidade urbana; |. Maximizer a capacidade instalada do centro; Wii. Facilitar as populagSes residentes nos povoados da zona rural o acesso @ erédito para construgao de casas através do Sistema Financeiro da Habitagao (SFH), IV. Regularizar a propriedade de iméveis nos loteamentos irregulares consolidades na periferia urbana: V. Ampliar a cobertura de cobranca do IPTU nas comunidades regularizadas, definindo o valor a ser pago de acordo com 0 valor de mercado do imovel, VI. Oferecer assistencia técnica gratuita de erquitetura e engenharia para familias carentes; Vil. Promover a criagdo de um programa de médio e longo prazo para oferta de habitayao popular digna, subsidiada e com um cardter complementar 20 mercado formal; § nico. © Plano de Habitagdo Popular serd elaborado no prazo de até 1 (um) ano contaso a Partir da publicagéo desta Lei, através de lei especifica e submetido & Camara de Veresacres: para tramitagao, TITULO Ix DA CONSERVAGAO DO PATRIMONIO Art. 44 A Conservagao do Patriménio Histérico e Cultural construido em Lagarto tem por abjetivo valorizat e destacar o ambiente urbano sem limitar os espagos para a sociedade, Art. 48 Constituem diretrizes da Conservagao do Patrimonio em Lagarto: |. Tratar a area central como uma totalidade, com uma concepgao de unidade que leve em conta a configuragdo fisica existente de ruas estreitas, casario de. porta ¢ janela ¢ construgies coloniais; Il. Elaborar um especifico Plano de Preservaggo e Conservacao da Ambiéncia Central e do Sitio Hist6rico, cujas diretrizes serdo: a. Valorizar as areas centrais com fungSes publicas, coletivas, como local de moracia: b. Estabelecer normas para preservacéo e conservagéo de edificagSes @ equipamentos: Uurbanos declarados de interesse cuttural, assim como dos bens imateriais e ou\res referéncias urbanas, c. Estabelecer uma relagao dialética entre a politica de preservagto e a dindmica da cidade; Fixar critérios para tombamento de edificios ou areas, assegurada a flexibilidade ‘quanto ao uso, desde que mantida a caracteristica original do monumento, de modo a ‘no alljar as edificagSes tombadas da dinamica urbana real existente; e, Democratizar 0 processo de decisdo de tombamento ou decieragao de interesse cultural, através de parecer prévio do Conselho de Desenvolvimento Urbano. { Estabelecer critérios de negociagéo das entidades publicas com os proprietarios particulares de bens iméveis passiveis de preservacdo, mediante incentivo & restaurago de edificagbes a partir de contrapartidas legais ou isengao fiscal. § tinico. O Plano citado no caput deste artigo sera elaborado no prazo de até 1 (um) ano apos a Publicag&o desta Lei, através de lei especifica e encaminhado & Camara de Vereadores para tramitagao. new LL q PUBLICAGAO Publicado (a) ey rreverina monet Se care Lagarto, 0) TITULO x DAS DISPOSICOES GERAIS E TRANSITORIAS Art, 47 Os prazos para implantagéo e funcionamento dos dispositivos legais especificos previstos nesta Lei constam do Anexo 4, Art, 48 Aplicam-se as normas fod no art. 30 da Constituigo Federal Att 4 Esta Lei entrara om vigor na data da sua pubicagdo revogam-se as disposiches em ccontratio, orale © estaduais pertinentes ao assunto, ressalvado 0 disposto Gabinete do Prefeito de Lagarto, 10 de outubro de 2006, fiosé fe lesvaDo Oe SeRaIrE PREFETTURA MANIETBAL DE LAGARTO a ee Publicado (e) Lagarto,, 40 ANEXOS PDDU aw Y3_ 10. ". 12, 13. 16 a7 = ANEXO 1 - DEFINICOES AREA CONSTRUIDA - Sor ma das areas de todos os pavimentos de uma edificagéo, mediies exteramente; GALGADA - Parte da via, normalmente segregada e em nivel diferente, nao destinada & cirota ye ge veiculos, reservada a0 transito de pedestres e, quando possivel, & implantacao de mobil zc sinaliza¢ao, vegetacao e outros fins; CAPUT ~ Inicio ou “cabega" de capitulo, pardgrafo; GOEFICIENTE DE APROVEITAMENTO - relacéo numérica entre a drea constulda total pela area 0 terreno, O coeficiente 1(um) representa aproveltamento de 100% do lenene ela edificagso. DEFICIENCIA - Reducdo, limitagéo ou inexisténcia das condigdes de Percepgao das Garacteristicas do ambiente ou de mobilidade e de utiizago de edificagses, espago, mobili Cauipamento urbano @ elementos, em carater tempordrio ou permanente. * DESMEMBRAMENTO - subdivisdo de gleba, com aproveitamento do sistema viério existents, sem ‘ue implique na abertura de novas vias e logradouros publicos; EMBARGO - 6 a sus Penséo ou proibiggo da execugéio de obra ou implantagéic do ‘empreendimento; EQUIPAMENTO URBANO - Todos os bens puiblicos e privados, de utiidade Publica, destinaces é Frestagto de servigas necessarios ao funcionamento da cidade, implantados mediseie eet 3380 do poder pblico, em espacos publicos e privados; ESPAGO ACESSIVEL - Espaco que pode ser percebido e utlizado em sua totalidade por todas as Pessoas, inclusive aquelas com mobiidade reduzida; FISCALIZAGAO - toda © qualquer ago de agente fiscal credenciado visando ao exame @ veriicagao do atendimento &s disposig6es contidas na legisiag8o; GLEBA - FragSo de terreno com localizago @ configuragdo definidas; HABITACAO DE INTERESSE SOCIAL - Aquela destinada & populagdo que vive em condigées de habitabilidade preceria, ou percebe renda familia infericr a 03 (tres) saldrbe minimos; IMOVEL SUBTILIZADO - Aquele cuja ‘ocupagdo seja inferior a minima estabelegida, para a zona ‘onde se encontrar; P | 4. 15. 16. 47. 18. 49. 2. 28. Wy = INFRAGAO - é 0 ato ou omissio contrario a legislaco, a este Regulamento @ as normas deles decorrentes; INFRATOR - é a pessoa fisica ou juridica cujo ato ou omissto, de carter material ou intelectual, provocou ou concorreu para o descumprimento da norma ambiental; INOBSERVANCIA — nao execugo INTERDIGAO - 6 a imitaga0, suspensto ou proibigdo do uso de construgso, exercicio de atividade ‘0u conducio de empreendimento; INTIMAGAO - & a ciéncia 20 administrado da infraglo cometida, da sangao imposta e das providéncias exigidas, consubstanciada no proprio auto ou em edital; LICENGAS - consentimento, permisséo, autorizagao. LOTE - Fragdo de terreno com localizagéo € configuragéo definidas, com pelo menos uma divisi lindeira & via piblica oficial, resuitante de processo regular de parcelamento do solo para fins turbanos; LOTEAMENTO - diviséo de gleba em lotes para fins urbanos, com abertura de vias de circulaséo, ou prolongamento, modificacao ou ampliagao de vias puiblicas oficiats; MULTA - é 2 imposigdo pecunidtia singular, diria ou cumulativa, de natureza objetiva a que se sujeita 0 administrado em decorréncia da infragéo cometida; PARCELAMENTO - divisao de gleba sob forma de loteamento ou desmembramento; REMEMBRAMENTO - Consiste na modificago da subdivisto de uma quadra pelo reagrupamento de lotes e/ou partes de lotes, de que resulte nova distribuiggo de unidade ou area de lotes, TAXA DE OCUPAGAO DA CONSTRUGAO - relacdo percentual entre. projegdo da construcdo no terreno pela area do terreno. TAXA DE PERMEABILIDADE - Percentual da area do lote ou gleba em relaggo a sua area total que no recebeu qualquer tipo de revestimento que impossibilte a absoreo pelo terreno nafvrs! das aguas pluvi TAXA DE PERMEABILIDADE DO TERRENO ~ relagSo percentual entre a area pavimentada pel rea sem pavimentago no terreno onde se insere a edificagao. VERACIDADE - em que ha verdade. VISTORIA - Diligéncia efetuada pelo poder pablico tendo pot fim verificar as condigdes técnicas da edificagao e/ou a observancia do projeto aprovado; ris 4D. SIGLAS 1. ABNT - Associagao Brasileira de Normas Técnicas; 2, ADEMA - Administrago Estadual do Meio Ambiente; 3. AEIS — Area Especial de interesse Social; 4. ART - Anotagao de Responsabilidade Técnica; 5. CREA. Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia; 6. DAFA - Digestor Anaerébio de Fluxo Ascendento; 7. DESO - Companhia Estadual de Saneamento; 8. EMURB - Empresa Municipal de Urbanizagio e Obras; 8. IPTU- Imposto Predial e Territorial Urbano; 10, PDDU - Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano; 11. SRH — Superintendéncia de Recursos Hidricos; 12 UNED - Unidade de Ensino Descentralizada de Lagarto; 13. SMOTMAU ~ Secretaria Municipal de Obras, Transportes, Melo Ambiente eUroanismo ? ESTADO DE SeRGIPE PREFEITURA MUNZEIPAL DE LAGARTO ANEXO 2 UsOs INCOMODOS : ea Sees eerure: Matemal, pré-escolar e Nao ha disting&o por nivel escolas de 1° grau, cursos supletivos, pré-vestibulares @ escolas de 2° 3° graus, ccentros de formagao profissional, escolas de N? do processo: Data da notificagaio: _ » . ‘Obra: Endereco: Nome do proprietario (pessoa fisica ou juridica): Enderego: RG: Telefone, e-mail: CPFICGG: ‘Nome do responsavel técnico pela obra (pessoa fisiea ou Juridica): Enderego: RG: Telefone, e-mail: CRFICGC: A Secretaria de Obras da Prefeitura Municipal de Lagarto vem por melo deste Auto de Embargo intimar Para corego de irregularidade verificada em obra, sob pena de embargo, e para apresentago num prazo ‘de 05(cinco) dias para apresentacdo da defesa junto a esta secretaria, a partir da data do recebimento da notificagdo, Data: // ‘Assinatura do(a) Secretario(a) da SMOTMAU da PML Wf 37 Fis._f © » . » » . » » » . ® Ss ® » » os o os » » » » D » » » » » » » D> > » » » @ , » , , , , ESTADO DE SeRCIPE [PREFEDTURA MUNICIPAL DF LAGARTO AUTO DE INTERDIGAO. ara preenchimento da Prefetura N° do processo: Data da notificagaio: ‘Obra: Enderege: Nome do proprietario (pessoa fisica ou juridica): Endereco: RG: Telefone, e-mail: CPFICGC: ~ Nome do responsavel técnico pela obra (pessoa fisica ou juridica): Endereco: RG: Telefone, e-mail: ‘CPFICGE: ‘Causas manifestas da intordigao: Haverd desocupacao compulséria da edificagao? Osim CINgo ASMOTMAU da Prefeitura Municipal de Lagarto vem por meio deste Auto de Interdigao intimar Para comego de irregularidade verificada em obra, e a para eliminagdo das causas da irregularidade junto a notficagao. ipresentac3o num prazo de 05(cinco) dias de solucéo ‘esta Secretaria, a partir da data do recebimento da Data 77 Assinatura do(a) Secretério(a) da SMOTMAU- 38 F rsw_be, weewwes SSCECTESCTEETWEETCEETCEECCEC ECE EEETC TEES esvano De sexaire PREFEITURA WUNICIPAL BE LAGARTO ‘AUTO DE DEMOLIGAO Pera preenchimento da Prefetura N° do processo: Data da notificagao: Obra: Enderego: Nome do proprietario (pessoa fisica ou juridica): Endereco: RG: Telefone, email: CPFICGC: Nome do responsavel técnico pela obra (pessoa fisica ou juridica): ~ Enderego: RG: ~ Telefone, e-mail: CPFICGE: Causas manifestas da demoligao: — E julgado risco lininente de carater publica? Osim GNnao ASMOTMAU da Prefeitura Municipal de Lagarto ven por meio deste Auto dé Demoliao natificar - Para correcao de ireqularidade verificada em obra, e apresentagao num prazo de 15(quinze) dias de pars apresentacao de defesa junto a esta secretaria, a partir da data do recebimento da notificag3o, Data: 77 ‘Assinatura do(s) Secretario(a) da SMOTMAU. GY 39 nsw bE. = staoo De SenciPe PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGARTO AUTORIZAGAO PARA REMOGAO DE ARVORES OU COBERTURA VEGETAL ara preenchimento do propre da obra _ N’ do processo: Data de entrada no protocolo: Nome do proprietario (pessoa fisiea ou Juridica): Enderego: RG: Telefone, e-mail: ‘CPFICGC: O acima qualficado requer, da SMOTMAU, autorizagao para a retrada de drvores e/ou cobertura vegetal cuja localizagao ¢ motivo esto descritos a seguir: Localizagao: Motive da retirada: ‘Quantidade de arvores retiradas: ‘Area de cobertura vegetal retirada: ‘Croquis indicando as dimens&es do ter retiradas: Nestes termos, pepo deferimenio Data ‘Assinatura do Proprietario Y Fw pS

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