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OQ ae < iB ax a = lu Q a < a Zz lu OQ < MOOR aint O) Este guia tem por objetivo apresentar alguns tépicos que, julga-se, seja do interesse de todas as pessoas que exercerem a atividade de empresdrio. Assim, tais tépicos cuidam de trazer nogdes basicas acerca dos seguintes assuntos. 1. 0Direito de Empresa do Cédigo Civil 2. Lei 12.683 (Lavagem de Dinheiro) 3. Lei 12.846 (Anticorrup¢ao) 4.Resolucao COAFn®24 5.ResolucaoCFC 1.445 6. Contrato de Prestacao de Servicos Contabeis 7.0Empreendedorismo 8. Operfil do empresario de sucessonavvisao dos autores renomados 9. OCaminho parao sucesso do empresario na visaode alguns autores 10. Aimportancia da contabilidade para oempresario 11, Aresponsabilidade civil do Profissional de Contabilidade 12, Aforma de tributacao das empresas vigente no Brasil 13.As obrigagdesdasempresas 14, ADeclaragao do Imposto de Renda Anual das pessoas fisicas 15. Tabelas de interesse dos empresérios 1. Odireito da empresa no Cédigo Civil Brasileiro Neste tépico seré apresentada a transcrigao do Direito de Empresa regulado pelos dispositivos contides no Cédigo Civil Brasileiro, no tocante aos aspectos de interesse do empresério. Assim, quando houver um tempo, 0 material estaré disponivelparalleitura e conhecimentodo assunto. Cd uivron Do Direito Da Empresa Tiutot Do Empresirio CAPITULO! Da Caracterizagaoe da Inscrigao Art, 966. Considera-se empresdrio quem exerce profissionalmente atividade econémica organizada para a produgao ou a circulagdo de bens ouservigos. Pardgrafo Unico. Nao se considera empresé- rio quem exerce profissao intelectual, de natureza cientifica, literdria ou artistica, ainda com 0 concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercicio da profissao constituir elemento de empresa ‘Ant. 967. £ obrigatériaainscrigao do empresé- rio no Registro Publico de Empresas Mercantis da respectivasede, antes doinicio de suaatividade. Art, 968. A inscri¢do do empresario far-se-8 mediante requerimento que contenha: | — 0 seu nome, nacionalidade, domicilio, estado civile, se casado, oregimedebens; Il — a firma, com a respectiva assinatura autégrafa que poderd ser subtituida pela assinatu- ra autenticada com certificagao digital ou meio equivalente que comprove a sua autenticidade, ressaltando o disposto no inciso | do § 1° da Lei Complementar n? 123, de 14 de dezembro de 2006; (Redagao dada pela Lei Complementar n® 147, de 2014) I-ocapital; IV—oobjetoeasededaempresa § 4° Com as indicagdes estabelecidas nesse artigo, a inscrigao sera tomada por termo no livro préprio do Registro Publico de Empresas Mercantis, e obedeceré a nimero de ordem continuo paratodos os empresériosinscritos, § 2° Amargem da inscrigo, ecomasmesmas formalidades, serao averbadas quaisquer modificagdesnela ocorrentes. § 3° Caso venhaaadmitirsécios, o empresario individual poderd solicitar ao Registro Publico de Empresas Mercantis a transformagao de seu registro de empresério para registro de sociedade empresatia, observando, no que couber, odisposto nosarts. 1.113. 1.115 deste cédigo civil. (Incluido pela LeiComplementarn® 128, de 2008) § 4° 0 processo de abertura, registro, altera 0 e baixa do microempreendedor individual de que trata o art. 18* da Lei Complementarn? 123, de 14.de dezembro de 2006, bem como qualquer exigéncia para 0 inicio de seu funcionamento deverao ter tramite especial e simplificado, preferentemente eletrénico, opcional para o empreendedor, na forma a ser disciplinada pelo Comité para Gestao da Rede Nacional para Simplificagéo do Registro da Legalizagao de Empresas e Negécios ~ CGSIM, de que trata 0 incisollldoart.2°da mesma Lei. Incluido pelaLei n°12.470,de 2011) § 5° Para fins do disposto § 4°, poderao ser dispensados 0 uso da fitma, com a respectiva assinatura autografa, o capital, requerimentos, demais assinaturas, informagées relativas & nacionalidade, estado civile regime de bens, bem como remessa de documentos, na forma estabelecida pelo CGSIM. (Inclufdo pela Lei n? 12.470,de 2011) Art. 969. 0 empresario que instituirsucursal, filial ou agéncia, em lugar sujeito a jurisdigao de outro Registro Publico de Empresas Mercantis, neste deverd também inscrevé-la, coma prova da inscrigao originéria. Pardgrafo Gnico. Em qualquer caso, a constituigo do estabelecimento secundério devera ser averbada no Registro Publico de Empresas Mercantis darespectiva sede. Art. 970. A lei assegurard tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresério rural e ao pequeno empresario, quantoa inscrigao e aos efeitos dai decorrentes. Art. 974. 0 empresério, cuja atividade rural constitua sua principal profissdo, pode, observadas as formalidades de quem tratam 0 art, 968 e seus pardgrafos, requerer inscrigao no Registro Publico de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficaré equiparado, para todos os efeitos, a0 empresério sujeito aregistr. caPiTULO II DaCapacidade Art. 972. Podem exercer a atividade de empresario os que estiverem em pleno gozo da capacidade civilenao forem|egalmenteimpedidos. Art, 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade prépria de empresério, se a exercer, responderd pelas obrigagdes contraidas. Art. 974. Poderd o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquante capaz, por seus pais ou pelo autor da heranga § 4° Nos casos desse artigo, precederd autorizagao judicial, apés exame das circunstan- cias e dos riscos da empresa, bem como da conveniéncia em continua-la, podendo a autorizagao ser revogada pelo juiz, ouvidos pelos pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuizo dos direitos adquir dos porterceiros. § 2° Nao ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz jé possuia, ao ‘tempo da sucessao ou da interdigao, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos, constardo alvaré que concederaautorizagao, § 3°O registro Publico de Empresas Mercantis a cargo de Juntas Comerciais devers registrar contatos ou alteracdes contratuais de sociedade que envolva sécio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos (IncluidopelaLein® 12.399, de2011) | — 0 sécio incapaz nao pode exercer a administragao da sociedade; (Incluido pela Lein® 12.399, de 2011) I~ 0 capital social deve ser totalmente integralizado; (Incluido pela Lei n° 12.399, de 2011) Ill — 0 sécio relativamente incapaz deve ser assistido € o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. (Inclufdo pelaLein® 12.399, de 2011) Art. 975. Se o representante ouassistente do incapazpor pessoa que, por disposi¢ao de lei, nao puder exerceratividade de empresario, nomears, coma aprovacao do uiz, um ou mais gerentes. § 4° Do mesmo modo serd nomeado gerente em todos 0s casos em que o juiz entender ser conveniente, § 2°Aaprovacao do juiz nao eximeorepresen- tante ou assistente do menor ou do interdito da responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados. Art. 976. A prova da emancipagao e da autorizagao do incapaz, nos casos doart.974,ea de eventual revogacao desta, serdo inscritas ou averbadas no Registro Publico de Empresas Mercantis. Pardgrafo Gnico. 0 uso da nova fitma caberd, conforme 0 caso, ao gerente; ou ao representante doincapaz; ouaeste, quando puderserautorizado. Art, 977. Faculta-se aos cénjuges contratar sociedade, entre si ou com terceitos, desde que nao tenham casado no regime da comunhao universal de bens, ouno da separa¢ao obrigatria Art. 978. 0 empresério casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja 0 regime de bens, alienar os iméveis que integrem o patriménio da empresa ou gravé-los de énus teal Art. 978. Além de no Registro Civil, serao arquivados e averbados, no Registro Publico de Empresas Mercantis, os pactos e declaracées antenupciais do empresario, o titulo de doaga heranga, ou legado, de bens clausulados de incomunicabilidade ouinalienabilidade. Art. 980. A sentenca que decretar ou homologar a separacao judicial do empresério eo ato de reconciliago nao podem ser opostos a terceiros, antes de arquivados e avetbados no Registro Pblico de Empresas Mercantis, THTULO I-A (Incluido peta Lein® 12.444, de 2011) (Vigéncia) DAEMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA Art, 980-A. A empresa individual de respon- sabilidade limitada seré constituida por uma Gnica pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que nao sera inferiora 100 (cem] vezes omaior salério-minimo vigente no Pals. (Incluido pela Lei n? 12.441, de 2011) (Vigéncia) § 1° 0 nome empresarial deverd ser formado pela incluso da expressao "EIRELI" apés a firma ou a denominagao social da empresa individual de responsabilidade limitada. (Inclufdo pela Lein’® 12.441,de 2011) (Vigéncia) § 2A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderd figurar em uma Unica empresa dessa modalidade. (Incluido pela Lei n° 12.441, de 2041) (Vigéncia) § 3° Aempresa individual de responsabilida de limitada também poderd resultarda concentra- 40 das quotas de outra modalidade societéria ‘num tinico sécio, independentemente das razées que motivaram tal concentragao. (Incluido pela Lein® 12.441, de2014) (Vigéncia) §4° (VETADO). (Inclufdo pelaLein®12.441,de 2014) (Vigéncia) §'5° Poderd ser atribuida a empresa individual de responsabilidade limitada constituida para a presta¢ao de servigos de qualquer natureza a remuneragéo decorrente da cessao de direitos patrimoniais de autor oude imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da pessoa juridica, vinculados & atividade profissional (|ncluidopetaLein® 12.441,de2011) (Vigéncia) § 6° Aplicam-se & empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas. (IncluidopelaLein® 12.441, de 2011) (Vigencia) TiTULON Da Sociedade capiTuLo NICO Disposisées Gerais ‘Art, 984. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou servigos, para o exercicio de atividade econémica e a partlha, entre si, dos resultados, Pardgrafo tinico. A atividade pode restringir se & realizagao de um ou maisnegécios determina. dos. Art, 982. Salvo as excecdes expressas, considera-se empresériaa sociedade que tempor objeto 0 exercicio de atividade prépria de empresatio sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. Pardgrafo dnico. Independentemente de seu objeto, considera-se empreséria a sociedade por agdes;e, simples, acooperativa Art, 983. A sociedade empresaria deve constituit-se segundo um dos tipos regulados nos arts, 1.039 a 1.092; a sociedade simples pode constituit-se de conformidade com um desses tipos, e, nao o fazendo, subordina-se as normas quethe sao préprias. Pardgrafo tinico. Ressalvam-se as disposi- Bes concerentes 8 sociedade em conta de participagao e a cooperativa, bem como as, constantes de leis especiais que, para o exercicio de certas atividades, imponham a constituigao da sociedade segundo determinadottipo ‘Art. 984. A sociedade que tenha por abjeto o exercicio de atividade propria de empresétio rural € seja constituida, ou transformada, de acordo ‘comum dos tipos de sociedade empreséria, pode, com as formalidades do art. 968, requerer inscrigéo no Registro Publico de Empresas Mercantis da sua sede, caso em que, depois de inscrita, ficaré equiparada, paratodos osefeitos, & sociedade empresaria Pardgrafo nico. Embora jé constituida a sociedade segundo um daqueles tipos, o pedido de inscrigao se subordinars, no que for aplicdvel, asnotmas que regematransformagao. Art. 985. A sociedade adquire personalidade juriica com a inscrigao, no registro préprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 1.150) suBTITULOI Da Sociedade Nao Personificada capfruLot Da Sociedade em Comum ‘Art. 986. Enquanto nao inscritos os atos constitutivos, reger-se-d a sociedade, exceto por agdes em organizagao, pelo disposto neste Capitulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compativeis, as normas da sociedade simples, Art, 987. 0s sécios, nas relagdes entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a existéncia da sociedade, mas os terceiros podem prové-lade qualquer modo. ‘Art, 988. 0s bens e dividas sociais constitu- em patriménio especial, do qual os sécios s8o titularesem comum. Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de gestao praticados por qualquer dos sécios, salvo pacto expresso limitative de poderes, que somente terd eficécia contra o terceiro que o conhesa oudeva conhecer. ‘Art. 990. Todos os sécios respondem solidéria ¢ ilimitadamente pelas obrigacées sociais, excluido do beneficio de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade. CAPITULO II Da Sociedade em Conta de Participagio ‘Art. 994. Na sociedade em conta de participa- ¢0, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sécio ostensivo, em seu nome individual e sob sua prépria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes. Parégrafo tinico. Obriga-se perante terceiro tdo-somente 0 sécio ostensivo; e, exclusivamen- te perante este, 0 sécio participante, nos termos do.contrato social Art. 992 A constituicao da sociedade em conta de participagao independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito, ‘Art, 993. 0 contrato social produz efeito somente entre os sécios,e aeventualinscrigéo de seu instrumento em qualquer registro nao confere personalidade juridica® sociedade. Parigrafo Gnico. Sem prejulzo do direito de Oa Ra Tait fiscalizar a gestéo dos negécios sociais, 0 sécio participante nao pode tomar parte nas relagdes do sécio ostensivo com terceiros, sob pena de responder solidariamente com este pelas obrigagdesem queintervier. Art. 994. A contribuigo do sécio participante constitui, com a do sécio ostensivo, patriménio especial, objeto da conta de participagao relativa aosnegécios sociais, § 1° A especializagao patrimonial somente produzefeitos emrelacaoaossécios. § 2° A faléncia do sécio ostensivo acarreta a dissolugao da sociedade e a liquidagao da respectiva conta, cujo saldo constituiré crédito quirografario. § 3° Falindo o sécio participante, 0 contrato social fica sujeito as normas que regulam os efeitos da faléncia nos contratos bilaterais do falido. Art, 995. Salvo estipulago em contrério, 0 sécio ostensivo nao pode admitirnovo séciosem o consentimento expresso dos demais. Art, 996. Aplica-se 4 sociedade em conta de participasao, subsidiariamente e no que com ela for compativel, o disposto para a sociedade simples, e a sua liquidacao rege-se pelas normas relativas prestagao de contas, na forma da lei processual Pardgrafo Ginico. Havendo mais de um sécio ostensivo, as respectivas contas seraoprestadase julgadasnomesmo processo. SUBTITULO II Da Sociedade Personificada caPiTULO! Da Sociedade Simples Segio! Do Contrato Social Art, 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou piblico, que, alémde cléusulas estipuladas pelaspartes, mencionaré: | -nome, nacionalidade, estado civil, profissdo e residéncia dos sécios, se pessoas naturais, e a firma oua denomina¢ao, nacionalidade e sede dos sécios,sejuridicas; Il - denominagao, objeto, sede e prazo da sociedade, Ill- capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie debens, suscetiveis de avaliagao pecunisria; IV-a quota de cada sécio no capital social, e 0 modo derealizé-la; V- as prestagdes a que se obriga 0 sécio, cuja contribuigo consistaem servigos; VI- as pessoas naturais incumbidas da administragao da sociedade, e seus poderes € atribuigées; Vil-a participagao de cada sécio nos lucros € nasperdas; Vill-se os sécios respondem, ou nao, subsidia- riamente, pelas obrigagdes sociais, Pardgrafo Gnico. & ineficaz em relacio a terceiros qualquer pacto separado, contrétio ao dispostonoinstrumento do contrato. ‘Art. 998. Nos trinta dias subseqientes a sua constituigao, a sociedade deverd requerer a inscrigo do contrato social no Registro Civil das, PessoasJuridicas dolocaldesuasede. § 4°0 pedido de inscrico serd acompanhado do instrumento autenticado do contrato, e, se algum sécio nele houver sido representado por procurador, o da respectiva procuracao, bem como, se for 0 caso, da prova de autorizagao da autoridade competente. § 2°Com todasas indicagdes enumeradas no artigo antecedente, seré a inscrigao tomada por ‘termo no livro de registro proprio, e obedecer a numero de ordem continua para todas as sociedades inscritas, Art. 999. As modificagdes do contrato social, que tenham por objeto matéria indicada no art, 997, dependem do consentimento de todos os sécios; as demais podem ser decididas por maioria absoluta de votes, se 0 contrato nao determinar a necessidade de deliberacao unénime. Pardgrafo Gnico. Qualquer modificasao do contrato social seré averbada, cumprindo-se as formalidades previstas no artigo antecedente. Art, 1.000. A sociedade simples que instituir sucursal, filial ow agéncia na circunscrigao de outro Registro Civil das Pessoas Juridicas, neste deveré também inscrevé-la, com a prova da inscrigao originéria fafo Gnico. Em qualquer caso, a constituigo da sucursal, filial ou agéncia devera seraverbadano Registro Civil darespectiva sede. Segaoll Dos Direitos e Obrigagées dos Sécios Art. 1.004. As obrigagdes dos sécios comegam imediatamente com o contrato, se este nao fixar outra data, € terminam quando, liquidada a sociedade, se extinguirem as responsabilidades sociais, Art, 1.002. 0 sécio nao pode ser substituido no exercicio das suas fungdes, sem o consenti- mento dos demais sécios, expresso em modifica- 0 do contrato social Art. 1.003. Acessao total ou parcial de quota, sem a correspondente modificagao do contrato, social com 0 consentimento dos demais sécios, ndoterdeficacia quantoaestes e a sociedade. Pardgrafo Gnico. Até dois anos depois de averbada @ modificagao do contrato, responde 0 cedente solidariamente com 0 cessionario, perantea sociedade e terceiros, pelas obrigagdes, quetinha como sécio, Art. 1.004, 0s sécios sao obrigados, na forma € prazo previstos, as contribuigdes estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar de fazé-lo, nos trinta dias seguintes ao da notificagao pela sociedade, responderé perante esta pelo dano emergente da mora Pardgrafo tinico. Verificada a mora, poders a maioria dos demais socios preferir, a indenizagao, a exclusao do sécio remisso, ou reduzir-lhe a quota ao montante jé realizado, aplicando-se, em ambos os casos, odispostono§ todoart. 1.031. ‘Art, 4.005. 0 sécio que, a titulo de quota social, transmitir dominio, posse ou uso, respon: de pela evicrao; e pela solvéncia do devedor, aquele que transferircrédito, Art. 1.006. 0 sécio, cuja contribuicao consista em servigos, nao pode, salvo convencao em contrério, empregar-se em atividade estranha a sociedade, sob pena de ser privado de seus lucrose dela excluido. Art, 1.007. Salvo estipulagao em contratio, 0 sécio participa dos lucros e das perdas, na proporgio das respectivas quotas, mas aquele, Cuja contribuigao consiste em servigos, somente Participa dos lucros na proporgéo da média do valordas quotas Art. 1.008. £ nula a estipulagao contratual que exclua qualquer sécio de participardos|ucros edasperdas. Art. 1.009. A distribuigao de lucros ilicitos ou ficticios acarreta responsabilidade solidaria dos administradores que a realizarem e dos sécios que os receberem, conhecendo ou devendo conhecer-Ihesa ilegitimidade. Art. 1.040. Quando, por lei ou pelo contrato social, competir aos sécios decidir sobre os negécios da sociedade, as deliberagdes serao ‘tomadas por maioria de votos, contados segundo ovalordas quotas de cada um. § 4° Para formacao da maioria absoluta so necessérios votos correspondentes a mais de metade do capital § 2° Prevalece a decisao sufragada por maior rndimero de sécios no caso de empate, e, se este persistir, decidir o uiz. § 3° Responde por perdas e danos o sécio que, tendo em alguma operagao interesse conttério ao da sociedade, participar da delibera- go que aaprove gracasa seuvoto. Art, 1.044, 0 administrador da sociedade deverd ter, no exercicio de suas fungées, 0 Cuidado e a diligencia que todo homem ativo € probo costuma empregar na administragao de seusprépriosnegécios, § 1° Nao podem seradministradores, além das pessoas impedidas por lei especial, 05 condena- dos a pena que vede, ainda que temporariamente, oacessoacargos publicos; ouporcrime falimentar, de prevaricagao, peita ou subomo, concussao, peculato; ou contra a economia popular, contra 0 sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorréncia, contra as relagdes de consumo, a fé publica ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos dacondena¢ao, § 2° Aplicam-se & atividade dos administrado- res, no que couber, as disposi¢des concernentes. aomandato. Art. 1.042. 0 administrador, nomeado por instrumentoem separado, deveaverbé-lodmargem dainscrigao da sociedade, e, pelosatos que praticar, antes de requerer a averbacao, responde pessoal e solidariamente comasociedade. Art, 1.043. A administragao da sociedade, nada dispondo o contrato social, compete separadamenteacadaum dos sécios, § 1° Se a administragao competir separada- mente a vatios administradotes, cada um pode impugnar opera¢ao pretendida por outro, cabendo adecisao aos sécios, pormaioria devotos. '§ 2° Responde por perdas e danos perante a sociedade 0 administrador que realizar opera- ges, sabendo ou devendo saber que estava agindo em desacordocomamaioria, Art. 1.044. Nos atos de competéncia conjunta de varios administradores, tora-se necessério 0 concurso de todos, salvo nos casos urgentes, em que a omissao ou retardo das providéncias possa ocasionardanoirrepardvelou grave Art, 1.045. No siléncio do contrato, os adminis: tradores podem praticar todos os atos pertinentes gestdo da sociedade;ndoconstituindo objetossocial, a oneragao ou a venda de bens iméveis depende do queamaioriados séciosdecidit Pardgrafo nico. 0 excesso por parte dos administradores somente pode ser oposto a terceiros se acorrer pelo menos uma das seguin- teshipéteses: |-sea limitagao de poderes estiverinscrita ou averbadanno registro préprioda sociedade; II-provando-se que era conhecida doterceiro; Ill - tratando-se de operagao evidentemente estranha aos negécios da sociedade. ‘Art. 1.046. Os administradores respondem solidariamente perante asociedade e os terceitos prejudicados, por culpa no desempenho de suas fungdes Art. 1.017. 0 administrador que, sem consentimento escrito dos sécios, aplicar créditos oubens sociais em proveito préprio ou de terceiros, teré de restitui-los & sociedade, ou Pagar 0 equivalente, com todos os lucros resultantes, e, se houverprejulzo, porele também respondera. Pardgrafo (nico. Fica sujeito as sangdes 0 administrador que, tendo em qualquer operacao interesse contrario ao da sociedade, tome parte nacorrespondente deliberacao Art. 1.048. Ao administrador ¢ vedado fazer. se substituirno exercicio de suas funcdes, sendo- Ihe facultado, nos limites de seus poderes, constituir mandatarios da sociedade, especitica. dos no instrumento os atos e operagdes que poderdo praticar. Art, 1.019. Sao irrevogaveis os poderes do sécio investido na administragao por cléusula expressa do contrato social, salvo justa causa, reconhecida judicialmente, a pedido de qualquer dossécios. Pardgrafo nico. Sao revogiveis, a qualquer ‘tempo, os poderes conferidos a sécio por ato separado, ouaquemnaosejasécio, Art, 1.020. 0s administradores sao obrigados a prestar aos sécios contas justificadas de sua administragao, e apresentar-Ihes 0 inventario anualmente, bem como o balango patrimonial e 0 deresultadoeconémico. Art, 1.024. Salvo estipulagao que determine 6poca prépria, 0 sécio pode, a qualquer tempo, examinar os livros e documentos, ¢ 0 estado da caixae da carteirada sociedade. SegaoIV Das Relagées com Terceiros Art, 1.022. A sociedade adquire direitos, assume obrigagdes e procede judicialmente, por meio de administradores com poderes especiais, 4, ndo os havendo, por intermédio de qualquer administrador. Art, 1.023. Se os bens da sociedade nao the cobrirem as dividas, respondem os sécios pelo saldo, na proporeao em que participem das perdas sociais, salvo cldusula de responsabilidade solidéria, Art. 1.024. Os bens particulares dos sécios nao podem ser executados por dividas da socieda- de, senao depois de executadososbens sociais. Art. 1.025. 0 sécio, admitido em sociedade ja constituida, nao se exime das dividas sociais, anteriores aadmissao, Art. 1.026. 0 credorparticularde sécio pode,na insuficiéncia de outros bens do devedor,fazerrecair a execugae sobre o que a este coubernos luctos da sociedade, ounaparte que lhe tocaremliquidagao. Paréigrafo nico. Se a sociedade nao estiver dissolvida, pode o credor requerer a liquidacao da quota do devedor, cujo valor, apurado na forma do art. 1.031, seré depositado em dinheiro, no juizo da execugo,aténoventa diasapés aquelaliquidacao. Art, 1.027. Os herdeiros do cénjuge de sécio, U0 cénjuge do que se separou judicialmente, nao podem exigirdesde logoa parte que Ihes couberna quota social, mas concorrer i divisao periédica dos lucros, até que se liquide a sociedade SegaoV Da Resolugao da Sociedade em Relagao a um Sécio Art, 1.028. Nocasodemorte de sécio, iquidar: se-d sua quota, salvo: |-seocontratodispuserdiferentemente; Il se 0s sécios remanescentes optarem pela dissolugaodasociedade; lil-se,poracordocomosherdeiros, regular-sea substituigao do sécio alecido, Art, 1.029. Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sécio pode retirar-se da sociedade; se de prazo indeterminado, mediante notificagao aos demais sécios, com antecedéncia minima de sessenta dias; se de prazo determina: do, provando udicialmente usta causa Pardgrafo tinico. Nos trinta dias subseqien. tes & notificagdo, podem os demais sécios optar pela dissolugao da sociedade. Art. 1.030. Ressalvado o disposto no art. 1.004 e seu pardgrafo Unico, pode o sécio ser excluido judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais sécios, por falta grave no cumprimento de suas obrigacées, ou, ainda, por incapacidade superveniente Paragtafo dinico. Sera de pleno direito exclude da sociedade o sécio declarado falido, ou aquele cuja quota tenha sido liquidada nos ‘termos dopardgrafo tnicodoart. 1.026. Art. 1.034. Nos casos em que a sociedade se resolver em relagao @ um sécio, o valor da sua quota, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-4, salvo disposi¢éo contratual em contrério, com base na situagao, patrimonial da sociedade, a data da resolusao, verificada em balango especialmente levan- tado § 1° 0 capital social sofrerd a correspondente redugao, salvo se os demais sécios suprirem 0 valorda quota § 2° A quota liquidada seré paga em dinheiro, no prazo de noventa dias, a partir da liquidagao, salvo acordo, ou estipulacao contratual em contra. Art, 1.032. A retirada, exclusdo ou morte do Sécio, nao o exime, ou a seus herdeiros, da responsabilidade pelas obrigagdes sociais anteriores, até dois anos apés averbada a resolugao da sociedade; nem nos dois primeiros casos, pelas posteriores e em igual prazo, enquantonao se requereraaverbacao. SegaoVi Da Dissolugao Art, 1.033. Dissolve-se a sociedade quando ocorrer: |-ovencimento do prazo de duracao, salvo se, vencido este e sem oposi¢ao de sécio, nao entrar a sociedade em liquidagao, caso em que se prorrogaré portempoindeterminado; lI-oconsensounanime dos sécios; lll - a deliberago dos sécios, por maioria absoluta, na sociedade de prazoindeterminado; IV - a falta de pluralidade de sécios, néo reconstituidanoprazo de centoe oitenta dias; \V- a extingo, na forma da lei, de autorizagao parafuncionar. Pardgrafo tinico. Nao se aplicaodispostono inciso IV caso 0 sécio remanescente, inclusive na hipdtese de concentragao de todas as cotas da sociedade sob sua titularidade, requeira no Registro Publico de Empresas Mercantis a transforma¢ao do registro da sociedade para empresério individual, observado, no que couber, 0 disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Cédigo. (IncluidopetaleiComplementarn® 128, de2008) Pardgrafo Gnico. Nao se aplica o disposto no inciso V caso 0 sécio remanescente, inclusive na hipétese de concentragao de todas as cotas da sociedade sob sua titularidade, requeira, no Registro PGblico de Empresas Mercantis, a transformagao do registro da sociedade para empresério individual ou para empresa individual de responsabilidade limitada, observado, no que couber, o disposto nos arts, 1.113 a 1.115 deste Cédigo. (Redagao dada pela Lei n® 12.441, de 2011) (Vigéncia) Art. 1.034. A sociedade pode ser dissolvida judicialmente, a requerimento de qualquer dos sécios, quando: |-anuladaa sua constituisao; II exaurido o fim social, ou verificada a sua inexequibilidade. Art, 1.035. 0 contrato pode prever outras causas de dissolugao, a serem verificadas judicialmente quando contestadas Art, 1.036. Ocorrida a dissolugao, cumpre a0s administradores providenciarimediatamente a investidura do liquidante, e restringir a gestao propria aos negécios inadiaveis, vedadas novas operacées, pelas quais responderao solidaria e ilimitadamente, Pardgrafo Gnico. Dissolvidade plenodireitoa sociedade, pode o sécio requerer, desde logo, a liquidagao judicial. Art, 1.037. Ocorrendo a hipétese prevista no inciso V do art. 1.033, 0 Ministério Publico, tao logo Ihe comunique a autoridade competen- te, promoverd a liquidagao judicial da socieda de, se os administradores nao o tiverem feito nos trinta dias seguintes @ perda da autoriza G40, ou se 0 sécio nao houver exercido a faculdade assegurada no pardgrafo unico do artigo antecedente Pardgrafo Gnico. Caso 0 Ministério Pablico nao promova a liquidagao judicial da sociedade nos quinze dias subsequentes ao recebimento da comunicagao, a autoridade competente para conceder a autorizago nomeard interventor com poderes para requerer a medida e administrar a sociedade até que sejanomeadoo liquidante Art, 1.038. Se nao estiver designado no contrato social, o liquidante sera eleito por deliberagao dos sécios, podendo a escolha recair ‘empessoaestranhaa sociedade § 4° 0 liquidante pode ser destituido, a todo tempo: I.- se eleito pela forma prevista neste artigo, mediante deliberagio dos sécios; II-em qualquer caso, por via judicial, a requeri- mentode um oumaissécios,ocorrendojustacausa, § 2° Aliquidasao da sociedade se processa de conformidade com o dispostono Capitulo IX, deste Subtitul, capfTuLo ll Da Sociedade em Nome Coletivo Ll CAPITULO III em Comandita Simples C1 capfruLoiv Da Sociedade Limitada Segio! Disposigées Preliminares ‘Art, 1.052. Na sociedade limitada, aresponsa- bilidade de cada sécio é restrta ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralizagao do capital social. ‘Art. 1.053. A sociedade limitada rege-se, nas omissdes deste Capitulo, pelas normas da sociedade simples. Pardgrafo Gnico. 0 contrato social poders prevera regéncia supletiva da sociedade limitada pelasnormasda sociedade andnima ‘Art. 1.054. 0 contrato mencionaré, no que couber, as indicagdes do art. 997, , se forocaso,a firma social. Segao Das Quotas ‘Art, 4.055. 0 capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversasacadasécio § 1° Pela exata estimagao de bens conferidos ‘20 capital social respondem solidariamente todos 0s sécios, até o prazo de cinco anos da data do registrodasociedade. § 2° E vedada contribuigao que consista em prestagaode servicos. Art, 4.056. A quota é indivisivel em relacao & sociedade, salvo para efeito de transferéncia, caso emque se observard odisposto noartigoseguinte § 1° No caso de condominio de quota, os direitos a ela inerentes somente podem ser exercidos pelo condémino representante, ou pelo inventariante do espélio de séciofalecido. § 2° Sem prejuizo do disposto no art. 1.052, 08, condéminos de quota indivisa respondem solidariamente pelas prestagdes necessérias & suaintegralizacao, Art, 1.057. Na omissio do contrato, 0 sécio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem seja sécio, independentemente de audién- cia dos outros, ou a estranho, se nao houver oposigao de titulares de mais de um quarto do capital social. fafo Gnico. A cessao terd eficdcia quanto a sociedade e terceitos, inclusive para os, fins do pardgrafo tnico do art, 1.003, a partir da averbagao do tespectivo instrumento, subscrito pelosséciosanuentes, ‘Art. 1.058. Naointegralizadaa quotadesécio remisso, os outros sécios podem, sem prejulzodo disposto no art. 1.004 e seu pardgrafo unico, tomé-la para si ou transferi-la a terceiros, excluindo o primitivo titular e devolvendo-Ihe o que houver pago, deduzidos os juros da mora, as prestagdes estabelecidas no contrato mais as despesas. Art, 1.059. Os sécios serdo obrigados & reposigao dos luctos e das quantias retiradas, a qualquer titulo, ainda que autorizados pelo contrato, quando tais lucros ou quantia se distribuirer com prejuizo do capital Segaoilt Da Administragao ‘Art. 1.080. A sociedade limitada ¢ adminis- trada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ouem ato separado, Pardgrafo Gnico. A administragio atribulda no contrato a todos os sécios nao se estende de pleno direito aos que posteriormente adquiram essaqualidade. Art, 1.064. Se o contrato permitiradministra- dores nao sécios, a designagao deles dependerd de aprovagao da unanimidade dos sécios, enquanto o capital nao estiver integralizado, e de doisterzos, nominimo, apésaintegralizacao. Art. 1.064. Adesignagaode administradores nao sécios dependerd de aprovagao da unanimi- dade dos sécios, enquanto o capital nao estiver integralizado, e de 2/3 (dois tergos), no minimo, apés a integralizagao, (Redacao dada pela Lei n? 12.375, de 2010) Art. 1.062. 0 administrador designado em ato separado investir-se-4 no cargo mediante termode posseno livro de atas da administragao § 1° Se 0 termo nao for assinado nos trinta dias seguintes a designarao, esta se tornard sem efeito. § 2° Nos dez dias seguintes ao da investidu. ra, deve o administrador requerer seja averbada ‘sua nomeago no registro competente, mencio- nando 0 seu nome, nacionalidade, estado civil, residéncia, com exibi¢ao de documento de identidade, 0 ato ea data da nomeagao eo prazo de gestao. Art, 1.063. 0 exercicio do cargo de adminis- trador cessa pela destitui¢ao, em qualquer tempo, do titular, ow pelo término do prazo se, fixado no contrato ou em ato separado, nao houverreconducao. § 2° Tratando-se de sécio nomeado adminis- trador no contrato, sua destitui¢do somente se opera pela aprovagao de titulares de quotas, correspondentes, no minimo, a dois tergos do capital social, salvo disposi¢ao contratual diversa, § 2° A cessacao do exercicio do cargo de administrador deve ser averbada no registro competente, mediante requerimento apresenta- donosdezdias seguintes oda ocorréncia § 3° A rendincia de administrador torna-se eficaz, emrelagaoa sociedade, desde omomento em que esta toma conhecimento da comunicagao escrita do renunciante; e, em relagao a terceiros, apésaaverbacaoe publicagao. ‘Art, 4.084. 0 uso da firma ou denominagao social é privativo dos administradores que tenhamosnecessériospoderes, Art, 1.065. Ao tétmino de cada exercicio social, proceder-se-é & elaboragao do inventério, do balango patrimonial e do balango de resultado econdmico ‘SegaoIV Do Consetho Fiscal Art. 1.066. Sem prejuizo dos poderes da assembléia dos sécios, pode o contrato instituir conselho fiscal composto de trés ou mais membros e respectivos suplentes, sécios oundo, residentes no Pais, eleitos na assembléia anual previstanoart. 1.078, § 1°Nao podem fazerparte do conselho fiscal, além dos inelegiveis enumerados no § 10 do art. Oa Ra Tait 1.011, os membros dos demais érgios da sociedade ou de outra por ela controlada, os empregados de quaisquer delas ou dos respecti- vos administradores, o cénjuge ou parente destes atéoterceirograu § 2°E assegurado.aos sécios minoritérios, que representarem pelo menos um quinto do capital social, o direito de eleger, separadamente, um dos membros do conselho fiscal ¢ 0 respectivo suplente. Art, 1.067, 0 membro ou suplente eleito, assinandotermo de posse lavradonolivrodeatase pareceres do conselho fiscal, em que se mencione oseunome, nacionalidade, estado civil, residéncia ea data da escolha, ficaré investido nas suas fungdes, que exercerd, salvo cessagao anterior até asubsequente assembléia anual Pardgrafo tinico. Se 0 termo nao for assinado nos trinta dias seguintes ao da eleigao, esta se tornard sem efeito. Art, 1.068. A remuneracao dos membros do conselho fiscal seré fixada, anualmente, pela assembléia dos sécios que oseleger. Art, 1.069. Além de outras atribuigdes detetminadas na lei ou no contrato social, aos membros do conselho fiscalincumbem, individual ouconjuntamente, os deveres seguintes: | - examinar, pelo menos trimestralmente, os livrose papéis da sociedade eo estado da caixaeda carteira, devendo os administradores ou liquidantes prestar-thesasinformagdes solcitadas; Il - lavrar no livro de atas e pareceres do conselho fiscal o resultado dos exames referidos noincisoldesteartigo; Ill = exarar no mesmo livro e apresentar & assembléia anual dos sécios parecer sobre os negécios e as operagées sociais do exercicio em que servirem, tomando por base 0 balan¢o patrimonialeode resultadoeconémico; IV- denunciar os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, sugerindo providéncias tteis & sociedade; V- convocar a assembléia dos sécios se a diretoria retardar por mais de trinta dias a sua convocagao anual, ou sempre que ocorram motivosgraveseurgentes; Vi- praticar, durante o periodo da liquidagio da sociedade, os atos a que se refere este artigo, tendo em vista as disposicdes especiais regulado- rasdaliquidagao. ‘Art. 1.070. As aribuigdes e poderes conferidos pela lei ao conselho fiscal nao podem ser outorga: dos a outro érgao da sociedade, ea responsabilida- de de seus membros obedece a regra que define a dosadministradores (art. 1.016) Pardgrafo Gnico. 0 conselho fiscal poderé escolher para assisti-lo no exame dos livros, dos balangos e das contas, contabilista legalmente habilitado, mediante remuneragao aprovada pela assembléiadossécios. SegioV Das Deliberagies dos Sécios Art, 1.074. Dependem da deliberagao dos sécios, além de outras matérias indicadasna lei ou nocontrato: |-aaprovacaodascontas da administracao; Ila designagao dos administradores, quando feitaemato separado; lll-a destituigao dos administradores; IV- 0 modo de sua remuneragao, quando ndo estabelecidonocontrato; \V-amodificagao do contrato social; VI- a incorporagao, a fusao e a dissolugao da sociedade, ouacessagao doestado de liquidacao; Vil-anomeagao e destituigao dos liquidantes, eojulgamentodas suas contas; Vill-opedido de concordata. Art, 1.072. As deliberacdes dos sécios, obedecido o disposto no art. 1.010, serao ‘tomadas em reuniao ou em assembléia, confor. me previsto no contrato social, devendo ser convocadas pelos administradores nos casos Oa Ra Tait previstos em|eiounocontrato. § 1° A deliberagao em assembléia ser obrigatéria se o numero dos sécios for superior a dez. § 2° Dispensam-se as formalidades de convocagao previstas no § 30 do art. 1.152, quando todos os sécios comparecerem ou se declararem, por escrito, cientes do local, data, hora eordemdodia § 3° A reunido ou a assembiéia tornam-se dispensdveis quando todos os sécios decidirem, porescrito, sobre amatéria que seria objetodelas. § 4° Nocasodo inciso Vill do artigo anteceden- te, os administradores, se houver urgéncia e com autorizagao de titulares de mais da metade do capital social, podem requerer concordata preventiva. § 5° As deliberacdestomadas de conformidade com a lei e 0 contrato vinculam todos os sécios, ainda que ausentes oudissidentes. § 6° Aplica-se as reunides dos sécios, nos ‘casos omissos no contrato, odisposto na presente Segdosobreaassembleia ‘Art, 1.073. A reuniao ou a assembléia podem também serconvocadas: | - por sécio, quando os administradores retardarem a convocagao, por mais de sessenta dias, nos casos previstos em|ei ounocontrato, ou por titulares de mais de um quinto do capital, quando no atendido, no prazo de oito dias, pedido de convocagao fundamentado, com indicagao das matérias a seremtratadas; Il pelo consetho fiscal, se houver, nos casosa quese refere oincisoVdoart. 1.069. Art. 1.074, A assembléia dos sécios instala- se com a presenga, em primeira convocagao, de titulares de no minimo trés quartos do capital social, e,emsegunda, com qualquer numero, § 1° 0 sécio pode ser representado na assembléia por outro sécio, ou por advogado, mediante outorga de mandato com especificagao dos atos autorizados, devendo o instrumento ser levadoa registro, juntamente comaata § 2° Nenhum sécio, por si ou na condigaio de mandatério, pode votar matéria que Ihe diga respeitodiretamente, Art. 1.075. A assembléia serd presidida e secretariada por sécios escolhidos entre os presentes, § 1° Dos trabalhos e deliberagdes serd lavrada, no livro de atas da assembléia, ata assinada pelos membros da mesa e por sécios participantes da reuniao, quantos bastem & validade das deliberagdes, mas sem prejuizo dos que queiramassiné-la § 2° Cépia da ata autenticada pelos adminis- tradores, ou pela mesa, sera, nos vinte dias subsegilentes & reuniao, apresentada ao Registro PAblico de Empresas Mercantis para arquivamen- toeaverbagao, § 3° Ao sécio, que a solicitar, seré entregue Cépiaautenticadadaata Art, 1.076. Ressalvado o disposto no art. 1.061 eno§ 1odoart. 1.063, as deliberagdes dos sécios seraotomadas: |- pelos votos correspondentes, no minimo, a trés quartos do capital social, nos casos previstos nosincisosVeVIdoart. 1.071; Il pelos votos cortespondentes a mais de metade do capital social, nos casos previstos nos incisosil Il, VeVilldoart. 1.071; IIl- pela maioria de votos dos presentes, nos demais casos previstos na lei ou no contrato, se este ndo exigirmaioria mais elevada. Art, 4.077. Quando houver modificagao do contrato, fusdo da sociedade, incorporagao de outra, ou dela por outra, teré 0 sécio que dissentiu odireito de retirar-se da sociedade, nos trinta dias subseqientes & reuniao, aplicando-se, no siléncio do contrato social antes vigente, 0 dispostonoart. 1.031, Art. 1.078. A assembléia dos sécios deve realizar-se ao menos uma vez porano, nos quatro meses seguintes & aotérmino do exercicio social, com oobjetivode: |= tomar as contas dos administradores e deliberar sobre 0 balango patrimonial e 0 de resultadoeconémico; lI-designaradministradores, quando forocaso; lil-tratarde qualquer outro assunto constante daordemdo dia, § 4° Até trinta dias antes da datamarcada para aassembléia, os documentos referidos no inciso! deste artigo devem ser postos, por escrito, e com a prova do respectivo recebimento, & disposi dos sécios que nao exercam aadministracao. § 2° Instalada a assembléia, proceder-se-4 8 leitura dos documentos referidos no pardgrafo antecedente, os quais serao submetidos, pelo presidente, a discussao e votagao, nesta nao podendo tomar parte os membros da administra g0e, se houver,os do conselho fiscal § 3° A aprovacao, sem reserva, do balango patrimonial e do de resultado econémico, salvo erro, dolo ou simulagao, exonera de responsabili- dade os membros da administragao e, se houver, osdo.conselho fiscal § 4° Extingue-se em dois anos 0 direito de anular a aprovasao a que se refere o pardgrafo antecedente Art, 1.079. Aplica-se as reunides dos sécios, nos casos omissos no contrato, o estabelecido nesta Segao sobre a assembléia, obedecido 0 dispostono§ Lodoart. 1.072, Art, 4.080. As deliberagées infringentes do contrato ou da lei tornam ilimitada a responsabili- dade dos que expressamente as aprovaram Do Aumento e da Redugao do Capital Art, 1.084. Ressalvado 0 disposto em lei especial, integralizadas as quotas, pode ser 0 capital aumentado, com a correspondente modificagao do contrato § 4° Até trinta dias apés a deliberagio, terdo os sécios preferéncia para participar do aumento, na proporgdo das quotas de que sejamtitulares. § 2°A cessao do direito de preferéncia, aplica- seodispostonocaputdoart. 1.057. § 3° Decorrido o prazo da preferéncia, ¢ assumida pelos sécios, ou portterceiros, a totalida: de do aumento, haverd reunido ou assembléia dos sécios, para que seja aprovada a modificagao do contrato Art, 1.082. Pode a sociedade reduzir o capital, mediante a correspondente modificagao do contrato | - depois de integralizado, se houver perdas imeparaveis; Il - se excessivo em relagdo ao objeto da sociedade. Art. 1.083. No caso do inciso | do artigo antecedente, a redugo do capital serd realizada com a diminuigo proporcional do valor nominal das quotas, tornando-se efetiva a partir da averbagao, no Registro Publico de Empresas Mercantis, da ata da assembléia que a tenha aprovado, Art, 1.084, No caso do inciso Il do art. 1.082, redusao do capital seré feita restituindo-se parte dovalordas quotas aos sécios, oudispensando-se as prestacdes ainda devidas, com diminuigao proporcional, emambos oscasos, dovalor nominal dasquotas. § 4° No prazo de noventa dias, contado da data da publicagao da ata da assembléia que aprovar a redugao, 0 credor quirografério, por titulo liquido anterioraessa data, poder opor-se ao deliberado, § 2° Aredugao somente se tomaré eficaz se, no prazo estabelecido no pardgrafo antecedente, nao for impugnada, ou se provado 0 pagamento da divida ou 0 depésito judicial do respectivo valor. § 3° Satisfeitas as condigées estabelecidas no paragrafo antecedente, proceder-se-é a averbagao, no Registro Publico de Empresas Mercantis, data que tenha aprovadoareducao. Segao Vil Da Resolugao da Sociedade em Relagaoa ‘Sécios Minoritérios Art, 1.085. Ressalvado o disposto no art. 1.030, quando a maioria dos sécios, representati- va de mais da metade do capital social, entender que um ou mais sécios esto pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegavel gravidade, poderd exclui-los da socieda- de, mediante alteragao do contrato social, desde que prevista neste exclusdo porjustacausa ragrafo Gnico. A exclusdo somente poderd ser determinada em reuniao ou assem- biéia especialmente convocada para esse fim, ciente 0 acusado em tempo habil para permitir ‘seu comparecimento e 0 exercicio do direito de defesa Art, 1.086. Efetuado o registro da alteragao contratual, aplicar-se-é 0 disposto nos arts. 1.031 © 1.032 ‘Segao Vill DaDissolugao Art, 1.087. Asociedade dissolve-se, de pleno direito, por qualquer das causas previstas no art. 1.044 2. Lei N° 12.683, de 9 de Julho de 2012. (Lavagem de Dinheiro) Altera a Lei no 9.613, de 3 de marco de 1998, para tornar mais eficiente a persecugao penal dos crimes de lavagem de dinheiro APRESIDENTADA REPUBLICA Faco saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Art. 1° Esta Lei altera a Leino 9.613, de 3 de margo de 1998, para tornar mais eficiente a persecusao penal dos crimes de lavagem de dinheiro Art. 2° ALeino 9.613, de3 de marco de 1998, passaavigorarcomas seguintes alteragées: “Art. 4° Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localizagao, disposicao, movimentacao ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infragao penal. I- (revogado); Il-(revogado); Il-(revogado); IV- (revogado); V- (revogado);, Vi-(revogado); Vil-(revogado); Vill- (revogado). Pena: reclusao, de 3 (trés) a 10 (dez) anos, e mmulta § 1° Incorre na mesma pena quem, para ocultaroudissimulara utilizagae de bens, direitos ouvalores provenientes de infra¢ao penal §2° Incorre, ainda, namesma pena quem: | -utiliza, na atividade econémica ou financei- ra, bens, direitos ou valores provenientes de infragao penal; § 4° Apena seré aumentada de um a dois tergos, se 0 crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organizagaocriminosa § 5° Apena poderd ser reduzida de um a dois tergos e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicé-la ou substituf-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se 0 autor, coautor ou participe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam & apuragao das infragdes penais, & identificagao dos autores, coautores e participes, ou localizagao dos bens, direitos ou valores objeto docrime.” (NR] “art.2° Il-independem do proceso e julgamento das infrages penais antecedentes, ainda que praticados em outro pais, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisao sobre a unidade de processo e julgamen- 10; b] quando a infragao penalantecedente forde competéncia daJustiga Federal § 1° Adendncia seré instruida com indicios suficientes da existéncia da infragao penal antecedente, sendo puniveis os fatos previstos, nesta Lei, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor, ou extinta a punibilidade da infragao penalantecedente § 2° Noprocesso porcrime previsto nesta Lei, nao se aplica odispostonoart. 366 doDecreto-Lei 1? 3,689, de 3 de outubro de 1941 (Cédigo de Processo Penal], devendo o acusado que nio comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, comanomeagio de defensor dative,” (NR) “Art. 4° 0 juiz, de oficio, a requerimento do Ministério Publico ou mediante representago do delegado de policia, ouvido o Ministério Publico ‘em 24 (vinte e quatro) horas, havendo indicios suficientes de infragao penal, podera decretar medidas assecuratérias de bens, direitos ou valores do investigado ou acusado, ou existentes ‘em nome de interpostas pessoas, que sejam instrumento, produto ou proveito dos crimes previstos nesta Lei ou das infragbes penais antecedentes. § 1° Proceder-se-4 a alienagao antecipada para preservagao do valor dos bens sempre que estiverem sujeitos a qualquer grau de deteriora- 40 ou depreciacao, ou quando houver dificulda- deparasuamanutengao. § 2° 0 juiz determinard a liberagao total ou parcial dos bens, direitos e valores quando ‘comprovada a licitude de sua origem, mantendo- se a constrigao dos bens, direitos e valores necessérios e suficientes & reparagao dos danos © ao pagamento de prestagées pecuniérias, multas e custas decorrentes da infragao penal § 3° Nenhum pedido de liberacao sera conhecido sem 0 comparecimento pessoal do acusado ou de interposta pessoa aque serefereo caput deste artigo, podendo o juiz determinar a pratica de atos necessérios 4 conservacao de bens, direitos ou valores, sem prejuizo do dispostono§ 10. § 4° Poderao ser decretadas medidas assecuratérias sobre bens, direitos ou valores para reparacao do dano decorrente da infracao penal antecedente ou da prevista nesta Lei ou para pagamento de prestagao pecuniéria, multae custas.” (NR) "Art. 5° Quando as circunstancias 0 aconse- tharem, 0 juiz, ouvido 0 Ministério Publico, nomearé pessoa fisica ou juridica qualificada paraaadministragao dos bens, direitos ouvalores sujeitos a medidas assecuratérias, mediante termode compromisso.” (NR) “Art. 6° A pessoa responsdvel pela adminis- tragdodosbens: Parégrafo Gnico. Os atos relativos & adminis- ‘ragao dos bens sujeitos a medidas assecuratorias serao levados ao conhecimento do Ministério Pablico, querequerersoqueentendercabivel." (NR) ‘Art. 7° |-a perda, em favor da Unido - e dos Estados, nos casos de competéncia da Justica Estadual -, de todos os bens, direitos e valores relacionados, direta ou indiretamente, & prética dos crimes previstos nesta Lei, inclusive aqueles utilizados para prestar a fianga, ressalvado 0 direito do lesadooude terceirodeboa-fé; § 1° AUniao eos Estados, no ambito de suas competéncias, regulamentarao a forma de destinagao dos bens, direitos e valores cuja perda houver sido declarada, assegurada, quanto aos processos de competéncia da Justica Federal, a sua utilizago pelos érgos federais encarrega- dos da prevengao, do combate, daa¢openale do julgamento dos crimes previstos nesta Lei, e, quanto aos processos de competéncia da Justia Estadual, a preferéncia dos érgaos locais com idénticafungao. § 2° Os instrumentos do crime sem valor econémico cuja perda em favor da Unido ou do Estado for decretada serao inutilizados ou doados amuseucriminal ouaentidade publica, se houver interesse nasua conservagao.” (NR) “Art, 8° 0 juiz determinard, na hipétese de existéncia de tratado ou conven¢ao internacional @ por solicitagao de autoridade estrangeira competente, medidas assecuratérias sobre bens, direitos ou valores oriundos de crimes descritos noart. 10 praticadosnoestrangeito. Oa Ra Tait § 2° Na falta de tratado ou convencao, os bens, direitos ou valores privados sujeitos a medidas assecuratérias por solicitagao de autoridade estrangeira competente ou os recursos provenientes da sua alienagao serao repartidos entre o Estado requerente e o Brasil, na proporcao de metade, ressalvado o direito do lesado ou deterceiro de boa-fé.” (NR) “CAPITULO V DAS PESSOAS SUJEITAS AO MECANISMO DE CONTROLE” “Art, 9° Sujeitam-se as obrigacdes referidas nos arts. 10 e 11 as pessoas fisicas e juridicas que tenham, em carster permanente ou eventual, como atividade principal ou acesséria, curmulati- vamente oundo: Pardgrafo nico. asbolsasde valores, as bolsas de mercado- rias ou futuros e os sistemas de negociagao do mercado de balcao organizado; X-as pessoas fisicas oujuridicas que exergam atividades de promo¢ao imobilidria ou compra e venda deiméveis; XII - as pessoas fisicas ou juridicas que comercializem bens de luxo ou de alto valor, intermedeiem a sua comercializagao ou exergam atividades que envolvam grande volume de recursos emespécie; XIll - as juntas comerciais € os registros piblicos; XIV - as pessoas fisicas ou juridicas que prestem, mesmo que eventualmente, servicos de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou assisténcia, de qualquer natureza, em operagdes a) de compra e venda de iméveis, estabeleci- mentos comerciais ou industriais ou participa: Ges societarias de qualquernatureza; b) de gestao de fundos, valores mobilidrios ou outrosativos; c) de abertura ou gestao de contas bancérias, de poupanga, investimento ou de valores mobilidrios; d) de criagao, exploragao ou gestao de sociedades de qualquer natureza, fundagées, fundos fiducidrios ouestruturas andlogas; e} financeiras, societérias ou imobiliérias;e f) de alienacao ou aquisigao de direitos sobre contratos relacionados a atividades desportivas ouartisticasprofissionais; XV- pessoas fisicas ou juridicas que atuem na promogao, intermediagao, comercializacao, agenciamento ou negociacao de direitos de transferéncia de atletas, artistas ou feiras, exposigdes ou eventos similares; XVI- as empresas de transporte e guarda de valores; XVII - as pessoas fisicas ou juridicas que comercializem bens de alto valor de origem rural ou animal ou intermedeiem a sua comercializa- sao;e XVIII - as dependéncias no exterior das entidades mencionadas neste artigo, por meio de sua matriz no Brasil, relativamente a residentes noPafs.” (NR) ‘Art. 10. Ill-deverdo adotar politicas, procedimentos e controles internos, compativeis com seu porte e volume de operagdes, que Ihes permitam atender a0 disposto neste artigo e no art. 11, na forma disciplinada pelos érgaos competentes; IV - deverao cadastrar-se e manter seu cadastro atualizado no érgio regulador ou fiscalizador e, na falta deste, no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), na formaecondicdes poreles estabelecidas; V-deverdoatenderas requisigdes formuladas pelo Coafna periodicidade, forma e condigdes por ele estabelecidas, cabendo-Ihe preservar, nos termos dalei, osigilo dasinformagdes prestadas "(NR) “art 44. Il- deverao comunicar a0 Coaf, abstendo-se de dar ciéncia de tal ato a qualquer pessoa, inclusive Aquela qual se refira ainformagao, no prazo de 24 (vintee quatro) horas, proposta ourealizacao. a) de todas as transagdes referidasno incisolll doar. 10, acompanhadas da identificagao de que tratao inciso| domencionadoartigo;e b} das operagées referidasnoincisol; Ill- deverdo comunicar ao érgao regulador ou fiscalizador da sua atividade ou, na sua falta, a0 Coaf,na periodicidade, forma e condigdesporeles estabelecidas, a nao ocorréncia de propostas, transagdes ou operagées passiveis de serem comunicadas nos termos do incisoll § 3° 0 Coaf disponibilizaré as comunicagdes recebidas com base no inciso Il do caput aos respectivos érgaos responsdveis pela regulacao ou fiscalizagao das pessoas a que se refere o art. 90." (NR) “art. 12. li -mmulta pecuniaria varidvelndo superior a) ao dobro dovalorda operacao; b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realizagao da operagao;ou ¢) ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhdes de reais); IV - cassagao ou suspensio da autorizagao para o exercicio de atividade, operagéo ou funcionamento. § 2° A multa seré aplicada sempre que as pessoas referidasnoart. 90, porculpa ou dole II-ndo cumprirem o disposto nos incisos lalV doart.10; Ill-deixarem de atender, no prazo estabeleci- do, a requisigo formulada nos termos do incisoV dort. 10; (NR) “Art. 16. 0 Coafseré composto por servidores publicos de reputagao ilibada e reconhecida competéncia, designados em ato do Ministro de Estado da Fazenda, dentre os integrantes do quadro de pessoal efetivo do Banco Central do Brasil, da Comissao de Valores Mobilidrios, da Superintendéncia de Seguros Privados, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, da Secretaria da Receita Federal do Brasil, da Agéncia Brasileira de Inteligéncia, do Ministério das Relagdes Exteriores, do Ministério da Justica, do Departamento de Policia Federal, do Ministério da Previdéncia Social e da Controladoria-Geral da Unido, atendendo a indicagao dos respectivos Ministros de Estado. (NR) Art. 3° A Lei no 9.613, de 1998, passa a vigoraracrescida dos arts, 4o-A, 4o-Be 11-Aedos arts. 17-A, 17-8, 17-C, 17-De17-E, que compdemo CapituloX-Disposigdes Gerais “Art, 4°-A. A alienacao antecipada para preservasao de valor de bens sob constrigao sera decretada pelo juiz, de oficio, a requerimento do Ministétio PUblico ou por solicitagao da parte interessada, mediante petigao auténoma, que serd autuada em apartado e cujos autos terao tramitagao em separado em relagao ao processo principal § 1° 0 requerimento de alienagao devers conter a relagao de todos os demais bens, com a descrigao e a especificagao de cada um deles, € informagdes sobre quem os detéme local onde se encontram § 2° O juiz determinaré a avaliagao dos bens, nos autos apartados, e intimaré o Ministério Pablico, § 3° Feita a avaliagao e dirimidas eventuais divergéncias sobre o respectivo laudo, 0 juiz, por sentenca, homologard o valor atribuido aos bens e determinaré sejam alienados em leiléo ou rego, preferencialmente eletrénico, por valor ndo inferior a 75% (setenta e cinco por cento) da avaliagao. § 4° Realizado oleilao,a quantiaapurada sera depositada em conta judicial remunerada, adotando-sea seguinte disciplina: | -nos processos de competéncia da Justiga Federale da Justia do Distrito Federal a] 08 depésitos serdo efetuados na Caixa Econémica Federal ou em instituigao financeira publica, mediante documento adequado para essafinalidade; b) 0s depésitos serdo repassados pela Caixa Econémica Federal ou por outra instituigao financeira publica para a Conta Unica do Tesouro Nacional, independentemente de qualquer formalidade, no prazo de 24 (vinte e quatro) horasie ) os valores devolvidos pela Caixa Econémica Federal ou porinstituicao financeira publica serao debitados a Conta Unica do Tesouro Nacional, em subconta de restituigai Il-nos processos de competéncia da Justia dos Estados: a) os depésitos serdo efetuados em instituicao financeira designada em lei, preferencialmente publica, de cada Estado ou, na sua auséncia, em instituigao financeira publica da Unido; b) os depésitos serao repassados paraaconta Gnica de cada Estado, na forma da respectiva legislacao. § 5° Mediante ordem da autoridade judicial, 0 valor do depésito, apés o transito em julgado da sentenga proferida na ago penal, sera: | em caso de senten¢a condenatéria, nos processos de competéncia da Justica Federal e da Justiga do Distrito Federal, incorporado definitivamente ao patriménio da Unido, e, nos processos de competéncia da Justiga Estadual, incorporado ao patriménio do Estadorespectivo; Il-em caso de sentenga absolutéria extintiva de punibilidade, colocado a disposigao do réu pela instituigao financeira, acrescido da remuneragao da conta judicial. § 6° A instituigao financeira depositaria manteré controle dos valores depositados ou devolvidos, § ?° Serdo deduzidos da quantia apurada no leildo todos os tributos e multas incidentes sobre ‘© bem alienado, sem prejuizo de iniciativas que, no Ambito da competéncia de cada ente da Federagao, venham a desonerar bens sob constri¢ao judicial daquelesénus. § 8° Feito o depésito a que se refere 0 § 40 deste artigo, os autos da alienaao serao apensados aos do processo principal § 9° Terdo apenas efeito devolutivo os recursos interpostos contra as decisées proferidas, nocurso doprocedimento previstoneste artigo. § 10°. Sobrevindo 0 transito em julgado de sentenga penal condenatéria, ojuiz decretard, em favor, conforme ocaso, da Uniao ou do Estado: | -a perda dos valores depositados na conta remuneradae dafianca; Ila perda dos bens nao alienados antecipa. damente e daqueles aos quais nao foi dada destinasao prévia;e Ill-a perda dos bens nao reclamados no prazo de 90 (noventa] dias apés o transito em julgado dasentengacondenatéria,ressalvado odireitode lesado outerceirodeboa-f6. § 11°. Osbensaqueserreferemosincisosile Ill do § 10 deste artigo serao adjudicados ou levados a leila, depositando-se o saldona conta tinica do respectivoente. § 12°. 0 juiz determinaré ao registro publico competente que emita documento de habilitacao A circulagao e utilizagao dos bens colocados sobo uso e custédia das entidades a que se refere 0 caputdeste artigo, § 13°. 0s recursos decorrentes da alienagao antecipada de bens, direitos e valores oriundos do crime de traficoilicito de drogas e que tenham sido objeto de dissimulagao e ocultagao nos termos desta Lei permanecem submetidos & disciplina definidaemleiespecitica” ‘Art. 4°-B. A ordem de prisdo de pessoas ou as medidas assecuratérias de bens, direitos ou valores poderao ser suspensas pelo juiz, ouvideo Ministério Pdblico, quando a sua execucao imediata puder comprometeras investigagées.” "Art. 44-A, As transferéncias internacionais e 05 saques em espécie deverdo ser previamente comunicados a instituigao financeira, nostermos, limites, prazos e condicdes fixados pelo Banco Central do Brasil” “CAPITULO X DISPOSICGES GERAIS” “Art. 17-A. Aplicam-se, subsidiariamente, as disposigdes do Decreto-Lei no 3.689, de 3 de ‘outubro de 1941 (Cédigo de Processo Penal), no ‘que nao forem incompativeis com estaLei “Art. 17-B. Aautoridade policiale o Ministério PAblico terao acesso, exclusivamente, aos dados. cadastrais do investigado que informam qualifi caso pessoal, fliagdo e endereso, independen- temente de autorizagao judicial, mantidos pela Justiga Eleitoral, pelas empresas telefénicas, pelas instituigées financeiras, pelos provedores de internet e pelas administradoras de cartéo de crédito.” “Art. 47+C. Os encaminhamentos das instituigdes financeiras e tributarias em resposta as ordens judiciais de quebra ou transferéncia de sigilo deverao ser, sempre que determinado, em meio informatico, e apresentados em arquivos que possibiliter a migragao de informagées para osautosdo processo sem redigitagao.” “Art. 17-D. Em caso de indiciamento de servidor puiblico, este serd afastado, sem prejuizo de remuneragao e demais direitos previstos em lei, até que o juiz competente autorize, em decisao fundamentada,oseuretorno.” "Art. 17-E. A Secretaria da Receita Federal do Brasil conservaré os dados fiscais dos contribuin- tes pelo prazo minimo de § (cinco) anos, contado 2 partir do inicio do exercicio seguinte ao da declaragao de renda respectiva ou ao do paga- mentodotributo.” Art. 4° Revoga-se 0 art. 30 da Leino 9.613, de 3demargode 1998, ‘Art. 5° Esta Lei entra em vigorna data de sua publicagao, Brasflia,9dejulhode 2012;191°da Independéncia €124°daReptblica DILMAROUSSEFF Mércia elegrini 3. Lei N° 12.846, de 1° de Agosto de 2013 (Anticorrupsao} Dispée sobre a responsabilizasao ‘administrativa e civil de pessoas juridicas pela prética de atos contra a administragao publica, nacional ouestrangeira, e dé outras providéncias. APRESIDENTA DA REPUBLICA Faso saber que 0 Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei CAPITULO! DISPOSICGES GERAIS ‘Art. 1° Esta Lei dispde sobre a responsabili- zago objetiva administrativa e civil de pessoas juridicas pela pratica de atos contra a administra- {40 publica, nacional ouestrangeira. Paragrafo Ginico. Aplica-se o disposto nesta Lei as sociedades empresatias e as sociedades simples, personificadas ou nao, independente- mente da forma de organizagéo ou modelo societério adotado, bem como a quaisquer fundagdes, associagdes de entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras, que tenham sede, filial ou representagao no territério brasileiro, constituidas de fato ou de direito, ainda quetemporariamente, ‘Art. 2° As pessoas juridicas sero responsa- bilizadas objetivamente, nos ambitos administra- tivo e civil, pelos atos lesivos previstos nesta Lei praticados em seu interesse ou beneficio, exclusive ounao, Art. 3° A responsabilizagéo da pessoa juridica nao exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou participe doatoilicito. § 1° A pessoa juridica seré responsabilizada independentemente da responsabilizacao individual das pessoas naturaisreferidasnocaput § 2° Os dirigentes ou administradores ‘somente seta responsabilizados por atosilicitos namedida da sua culpabilidade. Art. 4° Subsiste a responsabilidade da pessoa juridicana hipétese de altera¢ao contratu- al, transforma¢ao, incorporagao, fusao ou cisdo societéria. § 1° Nas hipéteses de fusao e incorporagao, a responsabilidade da sucessora serd restrita & obrigacao de pagamento de multa e reparacao integral dodano causado, até olimite do patriménio transferido, nao Ihe sendo aplicdveis as demais anges previstas nesta Lei decorrentes de atos € fatos ocorridos antes da data da fusao ou incorpo- ragdo, exceto no caso de simulagao ou evidente intuitode fraude, devidamente comprovados. § 2° As sociedades controladoras, controla- das, coligadas ou, no ambito do respectivo contrato, as consorciadas serdo solidariamente responsdveis pela prética dos atos previstos, nesta Lei, restringindo-se tal responsabilidade & obrigagao de pagamento de multa e reparagao, integral dodano causado. cAPiTULO IL DOS ATOS LESIVOS A ADMINISTRACAO POBLICA NACIONAL OU ESTRANGEIRA ‘Art. 5° Constituem atos lesivos 8 administra- ¢0 publica, nacional ou estrangeira, para os fins, desta Lei, todos aqueles praticados pelas, pessoas juridicas mencionadas no pardgrafo nico do art. 1o, que atentem contra o patriménio publico nacional ou estrangeiro, contra principio da administragao publica ou contra os compro- missos internacionais assumidos pelo Brasil, assim definidos: |- prometer, oferecer ou dar, direta ou indireta- mente, vantagem indevida a agente pubblico, oua terceira pessoa ele relacionada; Oa Ra Tait Il - comprovadamente, financiar, custear, patrocinar ou de qualquer modo subvencionar a pratica dos atosilicitos previstos nesta Lei, Ill-comprovadamente, utilizar-se de interpos- ta pessoa fisica ou juridica para ocultar ou dissimular seus reais interesses ou a identidade dos beneficidrios dos atos praticados; V-notocantea licitagées e contratos: a) frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinagao ou qualquer outro expediente, 0 cardter competitive de procedimento licitatério publico; b) impedit, perturbar ou fraudar a realizagao de qualquer ato de procedimento licitatério publico; ¢) afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento de vantagem de qualquertipo; d) fraudar licitagao publica ou contrato dela decorrente; e) criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa juridica para participar de licitagao publica ou celebrar contrato administrativo; f) obter vantagem ou beneficio indevido, de modo fraudulento, de modificagdes ou prorroga- ges de contratos celebrados com a administra- 40 publica, sem autorizagao em lei, no ato convocatério da licitagao publica ou nos respecti- vos instrumentos contratuais; ou g) manipular ou fraudar o equilfbrio econémi- co-financeiro dos contratos celebrados com a administragao publica; V - dificultar atividade de investigacao ou fiscalizagao de érgaos, entidades ou agentes publicos, ou intervir em sua atuagao, inclusive no Ambito das agéncias reguladoras e dos érgaos de fiscalizagaodo sistema financeiro nacional § 1° Considera-se administragao publica estrangeira os érgaos e entidades estatais ou representacées diplomaticas de pais estrangeiro, de qualquernivel ouesferade governo, bem como as pessoas juridicas controladas, direta ou indiretamente, pelo poder publico de pais estrangeiro. § 2° Paraos efeitos desta Lei, equiparam-sea administragao publica estrangeira as organiza. es publicas internacionais. § 3° Considera-se agente publico estrangeiro, para os fins desta Lei, quem, ainda que transitor amente ou sem remunera¢ao, exersa cargo, emprego ou funcao publica em érgaos, entidades estatais ou em representagdes diplomaticas de pals estrangeiro, assim como em pessoas juridicas controladas, direta ou indiretamente, pelo poder publico de pais estrangeiro ou em organizagdes publicasinternacionais. capiTuLo DARESPONSABILIZAGAO ADMINISTRATIVA Art, 6° Na esfera administrativa, serao aplicadas as pessoas juridicas consideradas responsdveis pelos atos lesivos previstos nesta Leiasseguintes sangies: 1 - mutta, no valor de 0,1% (um décimo por cento) a 20% (vinte por cento) do faturamento bruto do ltimo exercicio anterior ao da instaura 80 do processo administrative, exclufdos os tributes, a qual nunca seré inferior & vantage auferida, quando forpossivel sua estimagao;e Il - publicagao extraordinaria da decisao condenatéria § 1° As sangdes serao aplicadas fundamenta. damente, isolada ou cumulativamente, de acordo com as peculiaridades do caso concreto e com a gravidade e natureza das infracdes. § 2° Aaplicagao das sangées previstas neste artigo serd precedida da manifestagao juridica elaborada pela Advocacia Publica ou pelo érgao de assisténcia juridica, ou equivalente, do ente piblico. § 3° Aaplicacao das sangdes previstas neste artigo nao exclui, em qualquer hipétese, a obrigagao da reparagao integral do dano causado. §.4° Nahipotese do inciso| do caput,caso nao seja possivel utilizar o critério do valor do faturamento bruto da pessoa juridica, a multa seré de RS 6.000,00 (seis mil reais) a RS 60,000.000,00 (sessentamilhdes dereais) § 5° A publicagao extraordinéria da deciséo condenatéria ocorrerd na forma de extrato de sentenga, a expensas da pessoa juridica, em meios de comunicacao de grande circulagao na rea da pritica dainfragao ede atuagaoda pessoa juridica ou, na sua falta, em publicagao de circulagao nacional, bem como por meio de afixagao de edital, pelo prazo minimo de 30 (trinta) dias, no préprio estabelecimento ou no local de exercicio da atividade, de modo visivel ao pubblico, e no sitio eletrénico na rede mundial de computadores. 6° (VETADO) Art. 7° Serdo levados em consideragao na aplicagao das sangées: |-agravidade dainfraao; Il - a vantagem auferida ou pretendida pelo infrator; lll-aconsumaga0oundodainfrago; IV-ograudelesaoouperigo delesao; V-oefeito negative produzido pela infragao, \Vi-asituagaoeconémica doinfrator, Vil - a cooperagao da pessoa jur apuragaodasinfragoes; ica para a Vill - a existéncia de mecanismos e procedi- mentos internos de integridade, auditoria e incentivo @ dentincia de irregularidades e a aplicagao efetiva de cédigos de éticae de conduta no dmbito da pessoajuridica; IX - 0 valor dos contratos mantidos pela pessoa juridica com 0 érgao ou entidade publica lesados;e (VETADO) Pardgrafo nico. Os pardmetros de avalia- 20 de mecanismos e procedimentos previstos no inciso Vill do caput serdo estabelecidos em regulamentodo Poder Executivo federal CAPITULOIV DO PROCESO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZACAD ‘Art, 8° A instauragao e o julgamento de processo administrative para apuracao da responsabilidade de pessoa juridica cabem & autoridade maxima de cada érgio ou entidade dos Poderes Executivo, Legislative e Judiciério, que agira de oficio ou mediante provocacao, observados o contraditérioe aampladefesa. § 4° A competéncia para a instauragao e 0 julgamento do processo administrative de apurasao de responsabilidade da pessoa juridica poderd serdelegada, vedadaa subdelegacao. § 2° No ambito do Poder Executivo federal, a Controladoria-Geral da Unido -CGUtera competén- cia concorrente para instaurar processos administrativos de responsabilizacao de pessoas juridicas ou paraavocaros processosinstaurados com fundamento nesta Lei, para exame de sua regulatidade ou para corrigir hes oandamento. ‘Art. 9° Competem Controladoria-Geral da Unido -CGUaapuracao,o processoe ojulgamento dos atos ilicitos previstos nesta Lei, praticados contra a administragao publica estrangeira, observado o disposto no Artigo 4 da Convengao sobre o Combate da Corrupgo de Funcionérios Publicos Estrangeiros em Transacdes Comerciais Internacionais, promulgada pelo Decreto no 3.678,de 30 denovembrode 2000, Art. 10. 0 processo administrative para apurasao da responsabilidade de pessoa juridica serd conduzido por comissao designada pela autoridade instauradora e composta por 2 (dois) ou mais servidores estaveis. § 1° Dente publico, por meio do seu érgao de representacao judicial, ou equivalente, a pedido da comissao a que se refere o caput, poderd requerer as medidas judiciais necessarias para a investigagao € 0 processamento das infragdes, inclusive de busca e apreensao. § 2° A comissao poderd, cautelarmente, propor autoridade instauradora que suspenda os efeitos do ato ouprocesso objeto da investigarao. § 3° Acomissao deverd concluir o proceso no ptazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da data da publicagao do ato que a instituir e, a0 final, apresentar relatérios sobre os fatos apurados e eventual responsabilidade da pessoa juridica, sugerindo de forma motivada as sancées aseremaplicadas, § 4° 0 prazo previsto no § 30 poderd ser prorrogado, mediante ato fundamentado da autoridade instauradora, Art. 41. No processo administrative para apuragao de responsabilidade, sera concedido & pessoa juridica prazo de 30 (trinta) dias para defesa, contadosa partirda intimagao, Art. 12. 0 processo administrative, com 0 relatério da comissao, seré remetido & autoridade instauradora,na forma doart, 10, parajulgamento Art, 13. A instauragao de processo adminis- trativo especifico de reparago integral do dano ‘nao prejudica a aplicagao imediata das sangdes estabelecidas nestaLei Pardgrafo tinico. Concluido 0 processoe nao havendo pagamento, o crédito apurado sera inscrito em divida ativa da fazenda publica. Art. 14. A personalidade juridica podera ser desconsiderada sempre que utiizada com abuso do direito para facilitar, encobrir ou dissimular a pratica dos atosiilicitos previstosnestaLeioupara provocar confusao patrimonial, sendoestendidos, todos os efeitos das sangdes aplicadas a pessoa juridica aos seus administradores e sécios com poderes de administragao, observados 0 contraditérioeaampla defesa Art. 15. Acomissao designada para apuracao da responsabilidade de pessoa juridica, apés a conclusao do procedimento administrativo, dara conhecimento ao Ministério PUblico de sua existéncia, para apuragao de eventuais delitos, CAPITULO V DO ACORDO DE LENIENCIA PUBLICA NACIONAL EESTRANGEIRA Art. 16. A autoridade maxima de cada 6rga0 ou entidade publica poder celebrar acordo de leniéncia com as pessoas juridicas responsaveis, pela pritica dos atos previstos nesta Lei que colaborem efetivamente com as investigacdes e © processo administrativo, sendo que dessa colaboracaoresulte: | - a identificagao dos demais envolvidos na infragao, quando couber;e Il - a obtengao célere de informagdes e documentos que comprovem o ilicito sob apuragao. § 1° 0 acordo de que trata o caput somente poder ser celebrado se preenchidos, cumulati vamente, os seguintes requisites: | - a pessoa juridica seja a primeira a se manifestar sobre seu interesse em cooperar para aapuragao doatoilicito; Il- a pessoa juridica cesse completamente seu envolvimento na infragao investigada a partir dadata de propositura do acordo; Ill -a pessoa juridica admita sua participagao no ilicito e coopere plena e permanentemente com as investigagdes e 0 proceso administra vo, comparecendo, sob suas expensas, sempre que solicitada, a todos os atos processuais, até seuencerramento, § 2° A celebragao do acordo de leniéncia isentard a pessoa juridica das sangées previstas no inciso Il do art. 60 e no inciso|V do art. 19 e reduzira ematé 2/3 (doistercos) ovalordamultaaplicével § 3°Dacordo de leniéncianao eximea pessoa juridica da obrigagao de reparar integralmente 0 danocausado § 4° 0 acordo de leniéncia estipulara as condigdes necessérias para assegurara efetivida- dedacolaboragaoe oresultado it do proceso, § 5° Os efeitos do acordo de leniéncia serdo estendidos as pessoas juridicas que integram 0 mesmo grupo econémico, de fato e de direito, desde que firmem 0 acorde em conjunto, respeitadasas condigdesneleestabelecidas § 6° A proposta de acordo de leniéncia somente se tornard publica apés a efetivagao do respectivo acordo, salvo no interesse das investigagdese do processo administrativo. § 7° Nao importaré em reconhecimento da pratica do ato ilicito investigado a proposta de acordo de leniénciarejeitada. § 8" Em caso de descumprimento do acordo de leniéncia, a pessoa juridica ficaré impedida de celebrar novo acordo pelo prazo de 3 (trés) anos contados do conhecimento pela administracao publica doreferido descumprimento. § 9° A celebraao do acordo de leniéncia interrompe o prazo prescricional dos atos ilicitos previstos nestaLei § 10° AControladoria-Geral da Unido -CGUé 0 6rgao competente para celebrar os acordos de leniéncia no ambito do Poder Executivo federal, bem como no caso de atos lesivos praticados contra a administragao publica estrangeira Art, 17. A administragao publica podera também celebrar acordo de leniéncia com a pessoa juridica responsdvel pela pratica de ilicitos previstos na Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, com vistas & isengao ou atenuacao das, sangées administrativas estabelecidas em seus arts. 86288. CAPITULO VI DA RESPONSABILIZACAQ JUDICIAL Art, 18. Naesfera administrativa, aresponsa- bilidade da pessoa juridica nao afasta a possibil dade de suaresponsabilizac3o na esfera judicial ‘Art. 49. Em razdo da pratica de atos previstos no art. So desta Lei, a Uniao, os Estados, o Distrito Federal e os Municipios, por meio das respectivas Advocacias Publicas ou érgios de representacao judicial, ou equivalentes, e 0 Ministério Publico, poderdo ajuizar aco com vistas & aplicacao das seguintes sangéesaspessoasjuridicasinfratoras: | - perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou proveito direta ou indiretamente obtidos da infracao, ressalvado 0 direito do lesado ou de terceiro de boa-fé; Il - suspensao ou interdigo parcial de suas atividades; Ill - dissolugéo compulséria da pessoa juridica; IV- proibigao de receberincentivos, subsidios, subvencées, doagdes ou empréstimos de 6rgaos ou entidades publicas e de instituigdes finance ras piblicas ou controladas pelo poder publico, pelo prazo minimo de 1 (um) e maximo de 5 (cinco) anos. § 1° A dissolugao compulséria da pessoa juridica sera determinada quando comprovado: | tersido a personalidade juridica utilizada de forma habitual para facilitar ou promovera pratica deatosilicitos; ou Il - ter sido constituida para ocultar ou dissimular interesses ilicitos ou a identidade dos beneficiérios dos atos praticados. §2° (VETADO) § 3° As sangdes poderdo ser aplicadas de formaisoladaoucumulativa § 4° OMinistério Publico ouaAdvocacia Publica ou 6rgao de representagao judicial, ou equivalente, do ente publico poderé requerera indisponibilidade de bens, direitos ou valores necessarios 8 garantia do pagamento da multa ou da reparacao integral do dano causado, conforme previsto no art. 70, ressalvadoodireito doterceirodeboa-fé Art. 20. Nas agdes ajuizadas pelo Ministério Publico, poderao ser aplicadas as sangées previstas no art. 60, sem prejuizo daquelas previstas neste Capitulo, desde que constatada a omissao das autoridades competentes para promovera responsabilizagoadministrativa Art. 24. Nas agdes de responsabilizagao judicial, seré adotado o rite previsto na Lei no 7.347, de 24 dejulho de 1985. Parégrafo dnico. Acondenagaotornacertaa obrigag3o de reparar, integralmente, 0 dano causado pelo ilcito, cujo valor seré apurado em posterior liquidagao, se nao constar expressa- mentedasentenca capfTULo vil DISPOSICGES FINAIS Art, 22. Fica criado no ambito do Poder Executivo federal o Cadastro Nacional de Empresas Punidas - CNEP, que reuniré e dara publicidade as sancées aplicadas pelos érgaos ouentidades dos Poderes Executivo, Legislativoe Judiciério de todas as esferas de governo com basenestaLei § 1° Os érgaos e entidades referidos no caput deverdo informar e manter atualizados, no Cnep, 0s dados relativosas sangées poreles aplicadas, § 2° OCnep conters, entre outras, as seguin- tesinformagdesacerca das sangées aplicadas: | - razo social e numero de inscrigao da pessoa juridica ou entidade no Cadastro Nacional da Pessoa Juridica-CNPJ; Ul-tipodesangao;e Ill- data de aplicagao e data final da vigéncia do efeito limitador ou impeditivo da sangao, quando foro caso. § 3° As autoridades competentes, para celebrarem acordos de leniéncia previstos nesta Lei, também deverdo prestar e manter atualiza- das no Cnep, apés a efetivagao do respectivo acordo, as informagées acerca do acordo de leniéncia celebrado, salvo se esse procedimento vier a causar prejuizo as investigacdes e a0 processoadministrativo. § 4° Caso a pessoa juridica ndo cumpra os termos do acordo de leniéncia, além das informa: Ges previstas no § 30, deverd ser incluida no Cnepreferéncia aorespectivo descumprimento. §'5* 0s registros das sangGes e acordos de leniéncia seréo excluidos depois de decorrido 0 prazo previamente estabelecido no ato sanciona- dor ou do cumprimento integral do acordo de leniéncia e da reparago do eventual dano causado, mediante solicitagao do érgao ou entidade sancionadora. Art. 23. Os érgios ou entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciério de todas as esferas de governo deverao informar e manter atualizados, para fins de publicidade, no Cadastro Nacional de Empresas Inidéneas e Suspensas CEIS, de carater publico, instituido no ambito do Poder Executivo federal, os dados relatives as sangées por eles aplicadas, nos termos do disposto nos arts. 87 e 88 da Lei no 8.666, de 21 dejunhode 1993. Art. 24. A multa € 0 perdimento de bens, direitos ou valores aplicados com fundamento nesta Lei serao destinados preferencialmente a0s 6rgaos ouentidades publicas lesadas. Art. 25. Prescrevem em 5 (cinco) anos as infragées previstasnesta Lei, contados da data da ciéncia da infragdo ou, no caso de infragao permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado, Pardgrafo nico. Na esferaadministrativa ou judicial, a prescrigo seré interrompida com a instauragao de processo que tenha por objeto a apurasao dainfraca. Art. 26. A pessoa juridica seré representada no processo administrative na forma do seu estatuto ou contrato social § 1° As sociedades sem personalidade juridica serdo representadas pela pessoa a quem coubera administragao de seusbens. § 2° A pessoa juridica estrangeira seré representada pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agéncia ou sucursal aberta ouinstaladano Brasil ‘Art. 27. A autoridade competente que, tendo conhecimento das infragées previstas nesta Lei, nao adotar providéncias para a apurago dos fatos seré responsabilizada penal, civil eadminis- trativamente nos termos da legislagao especifica aplicdvel ‘Art. 28. Esta Lei aplica-se aos atos lesivos praticados por pessoa juridica brasileira contra a administragao publica estrangeira, ainda que cometidos no exterior. Art. 29. 0 disposto nesta Lei ndo exclui as, competéncias do Conselho Administrativo de Defesa Econémica, do Ministério da Justiga e do Ministério da Fazenda para processar € julgar fato que constitua infragao & ordem econémica ‘Art. 30. A aplicarao das sangdes previstas nesta Lei nao afeta os processos de responsabili- za40 e aplicagao de penalidades decorrentes de: | - ato de improbidade administrativa nos termos daLeino8.429, de 2dejunhode 1992;¢ I1- atos ilicitos alcangados pela Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, ou outras normas de licitagdes e contratos da administragao publica, inclusive no tocante ao Regime Diferenciado de Contratagdes Publicas - ROC instituido pela Leino 12.462, de 4 de agostode 2011. Art. 34, Esta Lei entra em vigor 180 (cento e citenta) dias apésa data de sua publicagio. Brasilia, 10 de agosto de 2013; 1920 da Independénciae 1250 da Republica. DILMAROUSSEFF José Eduardo Cardozo Luis IndcioLucenaAdams Jorge Hage Sobrinho 4. Resolugdo COAF N° 24, de 16 de Janeiro de 2013 Dispde sobre os procedimentos a serem adotados pelas pessoas fisicas ou juridicas nao submetidas 4 regulagdo de érgao préprio regulador que prestem, mesmo que eventual- mente, servigos de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou assisténcia, na forma do § 1°do art. 14 da Lei n® 9.613, de 1998. O PRESIDENTE DO CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS - COAF, no uso da atribuigao que Ihe confere o inciso IV do art. 9° do Estatuto aprovado pelo Decreto n° 2.799, de 8.10.1998, torna piblico que o Plendrio do Consetho, com base no art. 7°, incisos Il, Ve Vi do referido Estatuto, em sessao realizada em 16.1.2013, deliberou e aprovou a Resolusao a seguir, em conformidade com as notmasconstan- tes dosarts. 9°, 10, 11.¢ 14, capute § 1°, todos da Lein?9.613,de3.3.1998 Segao! Do Alcance Art, 4° A presente Resolugao tem por objetivo estabelecer normas gerais de prevengao & lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, sujeitando-se ao seu cumprimento as pessoas fisicas ou juridicas nao submetidas & regulagao de érgao proprio regulador que prestem, mesmo que eventualmente, servicos de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou assisténcia, de qualquer natureza, nas seguintes operagoes: | de compra e venda de iméveis, estabeleci- mentos comerciais ou industriais ou participa- bes societériasde qualquernatureza; Il-de gestao de fundos, valores mobilidrios ou outrosativos; Ill-de abertura ou gestao de contas bancérias, de poupanga, investimento ou de valores mobilidrios; IV - de criagao, exploragao ou gestao de sociedades de qualquer natureza, fundagées, fundos fiduciérios ouestruturas andlogas; \V-financeiras, societérias ouimobiliarias;e Vi-de alienagaio ou aquisigao de direitos sobre contratos relacionados a atividades desportivas ouartisticasprofissionais § 1° As pessoas de que trata este artigo devem observar as disposigées desta Resolurao na prestagao de servico ao cliente, inclusive quando o servigo envolver a realizagao de operagesemnome ouporcontado cliente. § 2 As pessoas juridicas de que trata este artigo devem observar as disposigdes desta Resolugao em todos os negécios e operagoes que realizarem, inclusive naqueles que envolverem: | a compra ou venda de outros bens ou a prestagio de outros servicos nao pertinentes nem Vinculados datividade principal desenvolvida;e Il — a compra ou venda de bens méveis ou iméveis que integrem seu ativo. Segaoll Da Politica de Prevengio Art. 2° As pessoas fisicas e juridicas de que trata 0 art.1° devem estabelecer e implementar politica de prevengao a lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo compativel com seu volume de operagdes e, no caso das pessoas juridicas, com seu porte, a qual deve abranger, no minimo, procedimentos e controles destinados: | & identificagao e realizagao de devida diligéncia paraaqualificagao dos clientese demais, envolvidos nas operagdes que realizarer; Il — & obtengao de informagaes sobre o propésitoeanaturezadarelagao de negécios; Ill — & identificagao do beneficiério final das operagées que realizarem; IV—aidentificagao de operasées ou propostas de operagées suspeitas ou de comunicagao obrigatéria; V — & mitigagao dos riscos de que novos produtos, servicos e tecnologias possam ser utilizados para a lavage de dinheiro e para 0 financiamentodoterrorismo;e VI ~ a verificagao periédica da eficécia da politicaadotada § 1° A politica mencionada no caput deve ser formalizada expressamente, com aprovacao pelo detentor de autoridade maxima de gestao, abrangendo, também, procedimentos para: |-aselegoe otreinamento de empregados; Il-adisseminagao do seu contetido ao quadro de pessoal por processos institucionalizados de carétercontinuo; IIl-omonitoramento das atividades desenvol- vidas pelosempregados;e IV - a prevengao de conflitos entre os interesses comerciais e empresariais e os mecanismos de prevengao a lavagem de dinheiro eo financiamento do terrorismo. §2°As disposigses do § 1°deste artigonao se aplicam as pessoas fisicas e as juridicas enqua- dradas no Regime Especial Unificado de Arrecadagao de Tributos e Contribuigdes devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte -SIMPLES NACIONAL, ‘Art. 3°As pessoas de que trataoart. 1°devern avaliar a existéncia de suspeisao nas propostas efou operacées de seus clientes, dispensando especial atengao aquelas incomuns ou que, por suas caracteristicas, no que se refere a partes envolvidas, valores, forma de realizagao, finalidade, complexidade, instrumentos utilizados ou pela falta de fundamento econémico ou legal, possam configurar sérios indicios dos crimes previstos na Lein® 9.613, de 3.3.1998, ou comelesrelacionar-se. Segao Do Cadastro de Clientes e Demais Envolvides ‘Art. 4°As pessoas de que trata art. 1°devem manter cadastro de seus clientes e dos demais, envolvidos nas operagdes que realizarem, inclusive representantes e procuradores, em relagoaos quais devemconstar, nominimo |-se pessoa fsica: a) nome completo; b) numero de inscrigao no Cadastro de Pessoas Fisicas —CPF; ¢) ntimeto do documento de identificagao & nome do érgao expedidor ou, se estrangeiro, dados do passaporte oucarteiracivil; 4) enderego completo; e) enquadramento em qualquer das condi- ges previstas nos incisos |, Ile Ill do art. 1° da ResolugaoCOAFn?15, de 28,3.2007;¢ f) enquadramento na condigdo de pessoa politicamente exposta, nos termos da Resolugao COAF n® 16,de28.3.2007;0u Il-se pessoajuridica: a) razao social enome de fantasia; b] ntimero de inscri¢o no Cadastro Nacional da Pessoa Juridica-CNPJ; cJenderego completo; 4d) identificagdo dos sécios e dos demais, envolvidos, bem como seu enquadramento em qualquer das condicdes previstas nos incisos |, Il e Ill do art. 1° da Resolugao COAF n° 15, de 283.2007 ou na condi¢ao de pessoa politica- mente exposta, nos termos da Resolugao COAF n® 16,de28.3.2007;¢ ) identificagao dos beneficiérios finais ou 0 registro das medidas adotadas com o objetivo de identificé-los, nos termos do art. 7°, bem como seu enquadramento em qualquer das condi- Ges previstas nos incisos |, Ve Ill do art. 1° da Resolugao COAF n° 15, de 28.3.2007 ou na condigao de pessoa politicamente exposta, nos termos da Resolugéo COAF n° 16, de 28.3.2007 Ill registro do propésito e da natureza da relagao de negécio; IV- data do cadastro e, quando for 0 caso, de suasatualizacoes;e V-as correspondéncias impressas e eletréni- cas que disponham sobre a realizagao de operagées. Pardgrafo Gnico. Devem ainda constar do cadastro 0 registro dos procedimentos e as andlises de quetrataoart.6°. Art, 5° Para a prestacao dos servigos ou a realizagao das operagdes de que trata esta Resolugao, as pessoas de que trata o art. 1° deverao assegurar-se de que as informagées cadastrais do cliente estejam atualizadas no momento da ealizacaodonegécio, Art. 6° As pessoas de que trata o art. 1° devem adotar procedimentos adicionais de verificagao sempre que houver divida quanto & fidedignidade das informagdes constantes do cadastro ou quando houver suspeita da pratica dos crimes previstos na Lei n? 9.613, de 3.3.1998, ou de situagdesaeles relacionadas. Art. 7° As pessoas de que trata o art. 1° devem adotar medidas adequadas para compreenderem a composigao acionaria e a estrutura de controle dos clientes pessoas juridicas, com o objetivo de identificar seu beneficiério inal Pardgrafo Gnico. Quando nao for possivel identificaro beneficiério final, as pessoas de que ‘rata o art. 1° devem dispensar especial atencao a operacao, avaliando a conveniéncia de realiza- la ou de estabelecer ou manter a telagao de negécio. Segaolv Do Registro das Operagées Art. 8°As pessoas de que trataoart. 1°dever manter registro de todos os servigos que presta: rem e de todas as operacdes que realizarem, do qual devem constar, no minimo: |-aidentificagaodocliente; Il - descrigao pormenorizada do servigo prestado ou da operagaorrealizada; lIL- valor do servigo prestado ou da operacao realizada; IV - data da prestag3o do servico ou da realizagao da operacao; \V-formadepagamento; Vi-meio de pagamento;e VIl- 0 registro fundamentado da decisao de proceder ou nao as comunicagées de que trata 0 art. 9°, bemcomodasandlisesde quetrataoart. 3°, SegaoV Das Comunicagées a0 COAF Art. 9° As operagdes € propostas de opera: Ges nas situagdes listadas a seguir podem configurar sérios indicios da ocorréncia dos crimes previstos na Lei n? 9.613, de 3.3.1998, ou com eles relacionar-se, devendo ser analisadas com especial atengao e, se consideradas suspeitas, comunicadas ao COAF: | - operagao que aparente nao ser resultante de atividades ounegécios usuais do cliente ou do seuramodenegécio; Il - operagao cuja origem ou fundamentagao econémica ou legal nao sejam claramente aferiveis; IIL - operagao incompativel com o patriménio ou com a capacidade econémico-financeira do cliente; IV - operagao com cliente cujo beneficiério finalnao possivelidentiticar, V - operagao envolvendo pessoa juridica domiciliada em jurisdigées consideradas pelo Grupo de Acao contra a Lavagem de Dinheiro e 0 Financiamento do Terrorismo (GAF!) de alto risco ‘ou com deficiéncias estratégicas de prevencao e combate a lavagem de dinheiro ¢ ao financiamen- to do terrorismo ou paises ou dependéncias considerados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) de tributagao favorecida e/ou regime fiscal privilegiado; VI- operagao envolvendo pessoa juridica cujos beneficidrios finais, sécios, acionistas, procuradores ou representantes legais mante- nham domicilio em jurisdigdes consideradas pelo GAFI de alto risco ou com deficiéncias estratégicas de prevencaoe combate’ lavagemdedinheitoeao financiamento do terrorismo ou paises ou dependéncias considerados pela RFB de tributa- 80 favorecida e/ouregime fiscal privilegiado; Vil-resisténcia, por parte do cliente oudemais envolvidos, ao fornecimento de informagoes ou prestagio de informacao falsa ou de dificil ou onerosa verificagao, para a formalizacao do cadastro ouoregistroda operasao; VIII - operagao injustiticadamente complexa ou com custos mais elevados que visem a dificultar 0 rastreamento dos recursos ou a identificagaodo seureal objetivo; IK - operagao aparentemente ficticia ou com indicios de superfaturamento ousubfaturamento; X- operacao com cldusulas que estabelegam condigdes incompativeis com as praticadas no mercado; XI- qualquer tentativa de burlaros controles e registros exigidos pele legislacao de prevengaoa lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, inclusive mediante: a) fracionamento; »b} pagamentoemespécie; c] pagamento pormeia de cheque emitido a0 portador;ou 4) outros meios; Xil ~ outras situagdes designadas em ato do Presidente do COAF;e XIII - quaisquer outras operacées que, considerando as partes e demais envolvidos, os valores, modo de realizagao e meio e forma de pagamento, ou a falta de fundamento econémico ou legal, possam configurar sérios indicios da ocorréncia dos crimes previstos na Lei n° 9.613, de 3.3.1998, oucomeles elacionar-se. Art. 10. As operacdes e propostas de operacées nas situagées listadas a seguir devem ser comunicadas ao COAF, independentemente de andlise ou de qualquer outra consideragao: | — qualquer operagao que envolva o paga- mento ourecebimento de valor igual ou superiora R$ 30.000,00 (trinta mil reais) ou equivalente em outra moeda, em espécie, inclusive a compra ou venda de bens méveis ou iméveis que integrem o ativo das pessoasjuridicas de quetrataart. 1°; Il — qualquer operacao que envolva o paga- mento ou recebimento de valor igual ou superiora, R$ 30.000,00 (trinta mil reais), por meio de cheque emitido ao portador, inclusive a compra ou venda de bens méveis ou iméveis que integrem 0 ativo das pessoas juridicas de que trataoart. 1°; Ill - qualquer das hipéteses previstas na ResolucaoCOAFn?15,de28.3.2007;¢ IV — outras situagdes designadas em ato do Presidente do COAF. Art. 14. Caso nao sejam identificadas, durante 0 ano civil, operagdes ou propostas aque se referem os arts, 9° e 10, as pessoas de que tratao art. 1° devem declarar tal fato ao COAF até o dia 31 dejaneirodo ano seguinte. ‘Art. 42. As comunicagdes de que tratam os arts, 9° e 10, bem como a declaragao de que trata art. 11, devem serefetuadas em meioeletrénico ro sitio do COAF, no enderego www.coaffazenda- ‘govbbr,de acordocomasinstrugdesali definidas Pardgrafo tnico. As informagdes fornecidas ‘a0 COAF serdo protegidas porsigilo, SegaoVvl Da Guarda ¢ Conservagao de Registros e Documentos ‘Art. 13. As pessoas de que trata o art. 1° devem conservar os cadastros e registros de que tratam os arts. 4° e 8°, bem como as correspon- déncias de que trata 0 art. 4°, por no minimo 5 (cinco) anos, contados do encerramento da relagao contratual com cliente. Segao vil Das Disposigées Finais ‘Art. 14. 0s procedimentos para apuracao de suspei¢ao devem ser recorrentes, inclusive, quando necessério, com a realizagao de outras diligéncias além das expressamente previstas nesta Resolugao. Art. 15. A utilizacao de informagdes existen- tes em bancos de dados de entidades publicas ou privadas nao substitui nem supre as exigéncias previstas nos artigos 4°, 5°, 6°, e 7°, admitido seu uso para, em caréter complementar, confitmar dados e informagées previamente coletados. ‘Art. 16. As pessoas de que trata o art. 1° devem cadastrar-se e manter seu cadastro atualizado no sitio do COAF, de acordo com as instrugdes ali definidas, ‘Art. 17. As comunicagées de boa-fé, feitas na forma prevista no art. 11 da Lei n° 9.613, de 33,1998, nao acarretardo responsabilidade civil ouadministrativa, Art. 18. As pessoas de que trata art. 1°, bem como os seus administradores, que deixarem de cumpriras obrigages desta Resolucao sujeitam- ‘se as sangées previstas no art. 12 daLein®9.613, de 3.3.1998. Art. 49, De modo a aprimorar os controles de que trata esta Resolugao, em especial oestabele- cimento da politica a que se refere oart. 2, e para 0s fins referidos nos arts. 3° ¢ 9°, as pessoas de que trata o art. 1° devem acompanhar no sitio do COAF, a divulgacao de informagées adicionais, bem como aquelas relativas as localidades de quetratam osincisosVeVidoart. 9°, Art. 20. As pessoas de que trata o art. 1° deverdo atender as requisigées formuladas pelo COAF na periodicidade, forma e condicdes porele estabelecidas, cabendo-Ihe preservar, nos. termos dalei, osigilo dasinformagdesprestadas. Art, 24. Fica 0 Presidente do COAF autorizado a expedir instrugdes complementares para o cumprimento desta Resolugao. Art. 22. Esta Resolusao entrara em vigor em 01.03.2013. Brasilia, 16 dejaneirode 2013, ANTONIO GUSTAVO RODRIGUES 5. Resolugdo CFCN.° 1.445/13 Dispée sobre os procedimentos a serem observados pelos profissionais e Organizagdes Contébeis, quandono exercicio de suas fun¢ées, para cumprimento das obrigagées previstas na Lei n.° 91613/1998e alteragdes posteriares. Considerando a competéncia atribuida ao Conselho Federal de Contabilidade pelo Decreto-Lei n°9295/1946esuasalteraces; Considerando a necessidade de regulamentar 0 disposto nos arts.9, 10 e 11 da Lein?9.613/1998 e suasalteragd3es; Considerando que oprofissional da Contabilidade ‘do participa da gestioe das operagdesetransagdes, Praticadas pelaspessoasjuridicasefisicas, Considerando que os servigos profissionais contabeis devem estar previstos em contratos de acordocomaResolugaoCFCn°987/2003; Considerando a diversidade dos servigos de contabilidade, que devem observar os principios eas rnormas profissionaisetécnicasespecificas; Considerando a amplitude de valores constantes, nas demonstragées contabeis geradas pelas diversas entidades em decorréncia de seu porte € volumedetransaries, RESOLVE: Sogio! Do Alcance Art. 4° A presente Resolucao tem por objetivo estabelecer normas gerais de prevencao & lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, que sujeita a0 seu cumprimento os profissionais e Organizages Contébeis que prestem, mesmo que eventualmente, servicos de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou assisténcia, de qualquer natuteza,nas seguintes operacies: | de compra e venda de iméveis, estabeleci mentos comerciais ou industriais, ou participa- Ges societérias de qualquer natureza; Il = de gestao de fundos, valores mobiliarios ououtrosativos; lll - de abertura ou gestao de contas bancéri as, de poupanga, investimento ou de valores mobilidrios; IV — de ctiagao, exploragao ou gestao de sociedades de qualquer natureza, fundagées, fundos fiducidrios ouestruturas andlogas; \V—financeiras, societérias ouimobilidrias;e VI ~ de alienagao ou aquisigao de direitos sobre contratos relacionados a atividades desportivas ouartisticas profissionais. Pardgrafo Unico. As pessoas de que trata este artigo devem observar as disposicdes desta Resolugao na prestarao de servigo ao cliente, inclusive quando o servigo envolver a realizacao de operagdes emnome ou porcontadocliente. Segioll Da Politica de Prevengao Art. 2° As pessoas fisicas e juridicas de que trata o Art, 1° devem estabelecer eimplementara politica de prevengao a lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo compativel com seu volume de operagdes e, no caso das pessoas juridicas, com seu porte, a qual deve abranger, no minimo, procedimentos e controles destinados: | — 8 identificagao e realizago de devida diligéncia para a qualificagao dos clientes e demais envolvidos nas operacées que realiza. rem; Il — & obtengao de informagdes sobre 0 propésito e a natureza dos servicos profissionais, emrelagaoaosnegéciosdo cliente; Ill — & identificagao do beneficidrio final dos servigos que prestarem; IV-aidentificagao de operagdes ou propostas de operagdes praticadas pelo cliente, suspeitas ou de comunicagao obrigatéria; V ~ a revisao periédica da eficécia da politica implantada para sua melhoria visando atingir os objetivos propostos. § 1° A politica mencionada no caput deve ser formalizada expressamente pelo profissional, ou com aprovagao pelo detentor de autoridade maxima de gestao na Organizacao Contabil, abrangendo, também, procedimentos para, quando aplicavel | — a selegao eo treinamento de empregados emrelagaoapoliticaimplantada; Il — a disseminagao do seu contetdo ao quadro de pessoal por processos institucionaliza- dosedecarstercontinuo;e Ill — © monitoramento das atividades desen- volvidas pelos empregados. § 2° As disposigdes do § 1° deste artigo ndo se aplicam aos profissionais e Organizagoes Contabeis que possuem faturamento até o limite estabelecido no Regime Especial Unificado de Atrecadagao de Tributos e Contribuigdes devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte ~ SIMPLES NACIONAL. Art, 3° Os profissionais e Organizagées Contabeis dever avaliar a existéncia de suspe G40 nas propostas e/ou operaées de seus clientes, dispensando especial atengao aquelas incomunsou que, porsuas caracteristicas,no que se refere a partes envolvidas, valores, forma de realizagao, finalidade, complexidade, instrumen- tos utilizados ou pela falta de fundamento econémico ou legal, possam configurar sérios indicios dos crimes previstos na Lei n.° 9613/1998 oucomelesrelacionar-se. Segaolll Do cadastro de Clientes e Demais Envolvidos Art, 4° Os profissionais e Organizagdes Contabeis devem manter cadastro de seus clientes e dos demais envolvidos nas operacdes, que realizarem, inclusive representantes € procuradores, em relacao aos quais devem constar,no minimo: se pessoa fisica: a) nome completo; b) nimero de inscri¢aonocadastro de Pessoa Fisica (CPF); ©) nuimero do documento de identificagao nome do érgio expedidor ou, se estrangeiro, dados do passaporte ou carteiraccivil; d) enquadramento em qualquer das condi des previstas no Art. 1°da ResolugaoCoafn.°15, de28.3.2007;¢ e) enquadramento na condigao de pessoa politicamente exposta, nos termos da Resolugao, Coafn.°16,de28,3.2007;0u Ilse pessoajuridica: a) razdosocial, b) nuimero de inscrigao no Cadastro Nacionalde Pessoas Juridicas ~ CNP; ©) nome completo, ntimero de inscrigao no Cadastro de Pessoas Fisicas (CPF) e nimero do documento de identificagao e nome do érgao expedidor ou, se estrangeiro, dados do passapor- te oucarteira civil, dos demais envolvidos;e d) _identificagao dos beneficisrios finais ow o registro das medidas adotadas com o objetivo de identificé-los, nos termos do Art. 7°, bem como seu enquadramento na condicao de pessoa politicamente exposta, nos termos da Resolugao Coafn 16,de28.3.2007 Ill ~ registro do propésito e da natureza da relagao de negécio; IV —data do cadastro e, quando for o caso, de suasatualizagdes;e V — as correspondéncias impressas & eletrénicas que suportem a formalizacao e a prestagaodoservigo, Pardgrafo tnico. Devem ainda constar do cadastro 0 registro dos procedimentos e as andlises de quetrata oArt. 6°. Art. 5° Para a realizagao das operagdes de que trata esta Resolugao, as pessoas de que trata OArt. 1° deverdo assegurar-se de que as informa- ges cadastrais do cliente estejam atualizadas no momentoda contratagao do servic, Art. 6° Os profissionais Organizagoes Contdbeis devem adotar procedimentos adicio- nais de verificasao sempre que houver duvida quanto a fidedignidade das informagées constantes do cadastro, quando houver suspeita da pratica dos crimes previstos na Lei n.” 9613/1998 oude situagdes aeles relacionadas. Art. 7° Os profissionais e Organizagées Contabeis devem adotar medidas adequadas para compreenderem a composigao acionériae a estrutura de controle dos clientes pessoas juridicas, com o objetivo de identificar seu beneficiériofinal Pardgrafo tnico. Quando nao for possivel identificar o beneficisrio final, as pessoas de que trata o Art. 1° devem dispensarespecial atengaoa operacao, avaliando a conveniéncia de realizé-la ou de estabeleceroumantera relacaodenegécio, Segaolv Do Registro das Operagées Art. 8° Os profissionais e Organizacoes Contébeis devern manter registro de todos os servigos que prestarem e de todas as operagoes que realizarememnome de seus clientes, do qual devemconstar, no minimo: |-aidentificagaodocliente; Il — descrigo pormenorizada dos servicos prestados ou das operagdesrealizadas; Ill-valorda operagao; IV-datada operagao; \V-—forma de pagamento; Vi-meiode pagamento;e Vil 0 registro fundamentado da decisao de proceder, ou nao, as comunicagdes de que trata o Art.9°, bem como dasandlises de quettrataoArt3°, SesoV Das Comunicagées ao COAF Art. 9° As operacdes e propostas de opera- gOes nas situagées listadas a seguir podem configurar sérios indicios da ocorréncia dos crimes previstos na Lei n° 9.613/1998 ou com eles relacionar-se, devendo ser analisadas com especial atencao e, se consideradas suspeitas, ‘comunicadas ao Coat: | = operagao que aparente nao ser resultante das atividades usuais do cliente ou do seu ramo denegécio; Il - operagao cuja origem ou fundamentagao econémica ou legal nao sejam claramente aferiveis; Ill — operagao incompativel com o patriménio € com a capacidade econémica financeira do cliente; IV = operacao com cliente cujo beneficisrio final nao épossivelidentiticar, \V- opera¢ao ou proposta envolvendo pessoa juridica domiciliada em jurisdi¢des consideradas pelo Grupo de Agao contra a Lavagem de Dinheiro € 0 Financiamento do Terrorismo (GAFI) de alto risco ou com deficiéncias de prevengao e combate & lavagem de dinheiro e ao financiamen- to do terrorismo ou paises ou dependéncias consideradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) de tributagao favorecida e/ou regime fiscal privilegiado; Vi-operagao ou proposta envolvendo pessoa juridica cujos beneficidrios finais, sécios, acionistas, procuradores ou representantes legais mantenham domicilio em jurisdigdes, consideradas pelo GAFI de alto risco ou com deficiéncias estratégicas de prevencao e combate & lavagem de dinheiroe ao financiamen- to do terrorismo ou paises ou dependéncias consideradas pela RFB de tributagao favorecida e/ouregime fiscalprivilegiado; Vil ~ resistencia, por parte do cliente ou demais envolvidos, ao fornecimento de informa- ges ou prestacao de informacao falsa ou de dificil ou onetosa verificagao, para a formalizacao do cadastro ouo registro da operacao; Vill ~ operagao injustificadamente complexa ou com custosmaiselevados que visem dificultar orastreamento dos recursos ova identificagao do real objetivo da operagao; IX — operagao aparentemente ficticia ou com indicios de superfaturamento ou subfaturamen- 10; X-~ operagao com clausulas que estabelegam condigdes incompativeis com as praticadas no mercado;e XI — operagao envolvendo Declaragao de Comprovacao de Rendimentos (Decore), incompativel com a capacidade financeira do cliente, conforme disposto em Resolusao especifica doCFC. XIl— qualquer tentativa de burlar os controles e registros exigidos pela legislagao de preven¢ao a lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo;e XIll — Quaisquer outras operagdes que, considerando as partes e demais envolvidos, os valores, modo de realizagao e meio de pagamen to, oua falta de fundamento econémico ou legal, possam configurar sérios indicios da ocorréncia dos crimes previstos na Lei n’ 9.613/1998 ou comelesrelacionar-se. Art. 10. As operacdes e propostas de operasées nas situagées listadas a seguir dever ser comunicadas ao Coaf, independentemente de anélise ou de qualquer outra consideracao: | — prestagao de servico realizada pelo profissional ou Organizagao Contabil, envolvendo © tecebimento, em espécie, de valor igual ou superior a R$30.000,00 (trinta mil reais) ou equivalente em outramoeda; Il — prestagao de servico realizada pelo profissional ou Organizagao Contabil, envolvendo © recebimento, de valor igual ou superior a RS 30.000,00 (trinta mil reais), por meio de cheque emitido ao portador, inclusive a compra ou venda de bens méveis ou iméveis que integrem o ativo das pessoas juridicas de que trata oAr.1°; Ill-constituigao de empresa e/ouaumentode capital social com integralizacao em moeda corrente, em espécie, acima de RS 100.000,00 (cemmilreais);e IV ~ aquisigdo de ativos e pagamentos a terceiros, em espécie, acima de R$ 100.000,00 (cernmilreais); AFLA4. No caso dos servigos de auditoria das demonstragdes contabeis, as operacdes e transa es passiveis de informacao de acordo com os critérios estabelecidos nos Art. 9°e 10°so aquelas detectadas no curso normal de uma auditoria que leva em consideragao a utilizagao de amostragem para selegao de operacdes ou transagdes a serem ‘estadas, cuja determinagao da extensao dostestes depende da avaliacao dos riscos e do controle interno da entidade para responder a esses riscos, assim como do valor da materialidade para execugao da auditoria, estabelecido para as demonstragdes contdbeis que estéo sendo auditadas de acordo com asnormasttécnicas (NBCS TA) aprovadas poreste Conselho. Art. 42. Nos casos de servicos de assessoria, em que um profissional ou organizagao contabil contratada por pessoa fisica ou juridica para andlise de riscos de outra empresa ou organiza: 80 que nao seja seu cliente, nao serd objeto de comunicagao ao Coat. ‘Art.13. As comunicagdes de que tratam os arts. 9° e 10, devem ser efetuadas no sitio. eletrénico do COAF, de acordo com as instrugdes alidefinidas,no prazo de 24 (vinte e quatro) horas a contardo momento em que o responsavel pelas comunicacées ao Coafconcluirque a operacao ou a proposta de operacdo deva ser comunicada, abstendo-se de darciénciaaos clientes detal ato, Art, 14. Nao havendo a ocorréncia, durante 0 ano civil, de operacdes ou propostas a que se referem os arts. 9°e 10, considerando o art. 11, as, pessoas de que trata o art, 1° devem apresentar declaragdo nesses termos ao CFC por meio do sitio doCoafatéodia 31 dejaneirodoanoseguinte. SegaovI Da Guarda e Conservagao de Registros e Documentos Art. 15. Os profissionais e Organizages Contabeis devem conservar os cadastros registros de que tratam os arts. 4° e 8°, bem como as cotrespondéncias de que trata o art. 4° por, no minimo, 5 (cinco) anos, contados da data de entrega do servigo contratado. Segaovil Das DisposigSes Finais ‘Art. 16. Autilizacao de informagées existen- tes em bancos de dados de entidades publicas ou privadas nao substitui nem supre as exigéncias previstas nos arts. 4°, 5°, 6°, e 7°, admitido seu uso para, em carater complementar, confitmar dados e informagées previamente coletados. Art. 17. Os profissionais e Organizagdes Contébeis devem manter seu registro cadastral atualizadonoConselho Regional de Contabilidade de seu Estado. ‘Art. 18. As comunicagdes de boa-fé, feitas na forma prevista no Art. 11 da Lein? 9.613/1998, nao acarretaro responsabilidade civil ou administrativa Art, 49. Os profissionais e Organizagées Contabeis, bem comos seus administradores que deixarem de cumprir as obrigagdes desta Resolucao, sujeitar-se-o as sangées previstas, no Art, 27 do Decreto-Lei n.° 9295/1946 e no Art. 12daLein?9.613/1998 Art, 20. De modo a aprimorar os controles de que trata esta Resolugao, em especial o estabeleci- mento da politica a que se refere o Art. 2°, e para os fins referidos nos arts, 3° e 9°, 0s profissionais e Organizagdes Contdbeis devem acompanhar no sitio do Coaf e do CFC, a divulgagao de informacdes adicionais, bem como aquelas relativas as localida- desde quetratamosincisosVeVido Ar. 3° Art. 24. Os profissionais e Organizagdes Contabeis deverao atender as requisicoes formuladas pelo Coaf na periodicidade, forma e condigdes por ele estabelecidas, cabendo-lhe preservar, nos termos da le, o sigilo das informa- ges prestadas. Parégrafo Ginico. As comunicagses previstas nesta Resolugao serao protegidas porsigilo, ‘Art. 22. Esta Resolugdo entraré em vigor na data de sua publicagao, produzindo efeitos a partirde 1°dejaneirode 2014. Brasilia, 26 de julho de 2013. Contador Juarez Domingues Carneiro Presidente 6. Contrato de prestagdo de servicos contdbeis RESOLUGAO CFC N* 987/03 - alterada pe Res. CFCN® 1.457/43 Regulamenta a obrigatoriedade do contrato de prestagao de servicos contébeis e dé outras providéncias. 0 CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercicio de suas fungdeslegaiseregimentais, CONSIDERANDO que o inciso XIV do art. 24 do Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade de quetrata a Resolugao CFC n°960/03 declaraque cconstitui infragao deixar de apresentar prova de contratagao dos servicos profissionais, quando cexigida pelo Conselho Regional de Contabilidade; CONSIDERANDO que os arts. 6°e 7° do Cédigo de Etica Profissional do Contabilista impéem a fixaggo dovalordosservigoscontabeisporescrito; CONSIDERANDO as disposicdes constantes do Cédigo Civil sobre a relagao contratual,no que tange aprestagode servigos contébeis, CONSIDERANDO que a relacao do profissional da Contabilidade com os seus clientes exige uma definigao clara e objetiva dos direitos e deveres das partescontratantes, CONSIDERANDO que o contrato por escrito de prestacao de servicos contabeis torna-se um instrumento necessério € indispensavel ao exercicio da fiscalizagao do exercicio profissional contébil, para definigao dos servigos contratados e dasobrigagdesassumidas, RESOLVE: CAPITULOI-DO CONTRATO Art. 4.20 profissional da Contabilidade ou a organizagao contabil deverd manter contrato por esctitede prestagaodeservigos (ar. 1°com novaredago dade pela Resolugao CFCn.°1.457/13) Pardgrafo Gnico. 0 contrato escrito tem por finalidade comprovar os limites e a extensao da responsabilidade técnica, permitindo a seguran- ga das partes e o regular desempenho das obrigagdesassumidas. Art. 2.° 0 Contrato de Prestacao de Servicos deverd conter,nominimo, os seguintes dados: a)aidentiticagaodas partes contratantes; bJarelagao dos servigosaseremprestados; c)duragao do contrato; d)cléusula resciséria com a fixagao de prazo paraaassisténcia, apésadentinciado contrato; e)honorérios profissionais; ‘)prazo paraseupagamento; g)responsabilidade das partes; h)foro para dirimiros conflitos; Ll ‘Art. 5A. 0 rompimento do vinculo contratual implica na celebracao de distrato entre as partes, coma especificacao da cessacao das responsabi- lidades dos contratantes. (Art. 5°A. incluido pela Resolugao CFC n.° 1457/13) Paragrafo Unico. Na impossibilidade da celebragao do distrato, devers o profissional da Contabilidade notificar 0 cliente quanto ao fim da relagao contratual com a especificacao da cessagaodasresponsabilidades dos ontratantes. (Pardgrafo «nico. incluido pela Resolugdo CFC n94,457/13) l1 Art. 6.° A inobservancia do disposto na presente Resolugao constitui infragao ao Art. 24, inciso XIV da Resolugao CFC n° 1370/11 (Regula- mento Geral dos Conselhos de Contabilidade), e a0 ‘rt, 6° do Cédigo de Etica Profissional do Contador, sujeitando-se o infrator as penalidades previstas no Art 25 da referida Resolugao CFC n° 1370/11, no Art. 27, alinea "c”, do Decreto-Lein®9.295/46 ¢ no Art, 12doCEPC (Resolugao CFC n.°803/96). (Art. 6°com nova redagao dada pela Resolugao CFC n°1.457/13) 7. 0 Empreendedorismo Neste tépico apresenta-se uma no¢ao bésica do que vem a ser empreendedorismo no conceito de diversos autores. Termo atualmente popularizado, mas de origem remota, como se verd. De interesse relevante para os empresirios. Empreendedorismo € 0 movimento de mudanga causado pelo empreendedor, cuja origem da palavra vem do verbo francés “entrepreneur” que significa aquele que assume riscos e comecaalgo de novo apesar do termo empreendedorismo estar cada vez mais em evidéncia nos artigos, revistas, internet, livros e aparentar ser um termo “novo” para os profissionais, é um conceito antigo que assumiu diversas vertentes ao longo do tempo. ‘6 no inicio do século XX, a palavra empreende- dorismo foi utilizada pelo economista Joseph ‘Schumpeter, em 1950, como sendo, de forma resumida, uma pessoa com criatividade & capaz de fazer sucesso com inovacées. Mais, tarde, em 1967, com K. Knight e, em 1970 com Peter Drucker foi introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negécio. E em 1985, com Pinchot, foi introduzido 0 conceito de intra empreendedor, uma pessoa empreendedora, mas dentro de uma organizacao. Na definigao de Barreto ((1998) “empreende. dorismo é a habilidade de se concebere estabele- ceralgo partindo de muito pouco ou quase nada’. autor enfatiza a grande importancia do trabalho além da capacidade de maximizarrecursos. Uma outra definigao interessante & a de ‘Schumpeter (1999), que expde que “empreende- dorismo esté na percep¢ao e aproveitamento das novas oportunidades no ambito dos negécios. sempre tern a ver com criar uma nova forma de uso dos recursos nacionais, em que eles sejam deslocados de seu emprego tradicional e sujeitos, anovas combinagées. J8, Timmons (2006), tem a seguinte visao: “0 ‘empreendedorismo é uma revolugao silenciosa, que seré parao século 21 mais do quea revolucao industrial foi paraoséculo 20", ao compararcoma revolugao industrial, a grande responsével por radicais mudangas no século 20, demonstra 0 grau de importancia para a sociedade do tema ‘empreendedorismo. Segundo o Servigo Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas ~ SEBRAE (2009) 0 empreendedor tem como caracteristica basica © espirito criativo e pesquisador. Ele esta constantemente buscando novos caminhos e novas solugdes, sempre tendo em vista as necessidades das pessoas. A esséncia do empresério de sucesso é a busca de novos negécios e oportunidades e a preocupacao sempre presente com a melhoria do produto Enquanto a maior parte das pessoas tende a enxergar apenas dificuldades e insucessos, 0 empreendedor deve ser otimista e buscar 0 sucesso, apesardas dificuldades. Dornelas (2008) assim define o termo: “empreendedorismo é 0 envolvimento de pessoas eprocessos que, em conjunto, levamatransforma- ‘a0de ideias em oportunidades” enfatiza assim de forma mais geral o real objetivo do empreendedo- rismo que é gerar oportunidades. Todas essas definicées exprimem de forma muito clara o que vem a sero tema empreendedo- rismo, porém cabe uma defini¢o mais sucinta, onde traga palavras chave, assim: Empreendedorismo € 0 ato de aproveitar ‘oportunidades, inovar, planejar, artiscar, empe- nhar, ser perseverante, acreditar na ideia e transformar em realidade, este ato se aplica em qualquer rea, seja um novo negécio, seja um novo proceso ou um novo produto, um novo método, tanto faz. 8. O perfil do empresdrio de sucesso Traz-se, neste item, segundo a conceprao de inimeros autores, as caracteristicas necessérias dos ‘sécios de uma empresa, para alavancé-a e levar a empresa1no rumo do sucesso empresarial. Vea-se: Disposigao para assumir riscos Saberenfrentarriscos éaqualidadenimeroumdo ‘empresério. Depois de instalada a empresa, é preciso reciclar 05 produtos e servigos. E preciso antiscar no futuro para ndo ficar defasado. As recompensas esto associadas aos maiores tiscos, que bem planejados, gatantemsucessoaonovonegécio Disposigao para trabalhar duro Parase obter sucessona atvidade empresaral voce deve se envolver com a organiza¢ao em todos os sentidos, desde a fase da sua criagdo. Nao basta simplesmente sero roprietaro.& preciso dedicagototal Brincar de empresério pode custarcaro, Ser empreende- doréaceitarqueonegéciofazpartedasuavida, Ser organizado Ser organizado é compreender que s6 se obtém resultados positives com a aplicagao dos recursos disponiveis de forma légica, racional e organizada Definir as metas, executé-las conforme o planejado ecortgiroserros éessencial parase obteréxito Ter jogo de cintura Ser flexivel, enxergar o que & melhor. Se for necessério, mudartudo em busca da exceléncia. De produtos e servigos & processos de trabalho & politicasempresariais. Conceder aqui para conquistar ali é ter jogo de cintura, No proceso de negocia¢ao todos deve ganhar Visao global da organizagao Veraorganizagao comoum meiode satisfasaodas necessidades do lente Para atenderbemosclientes exteros, & necessério que os clientes intemnos, cempregadose colaboradores,estejamsatisfeitos Ter persisténcia Definir objetivos e manter o direcionamento de forgas rumo ao alcance dos mesmos. Em algum momento, pode ocorrer a vontade de desistir. Mas, para que isso nao ocorra, sua visdo frente aos seus objetivos deve ser ambiciosa. Nao se contente com © possivel, mas com o desejével. No entanto, é necessério criar caminhos seguros para que se alcance os objetives com tranquilidade. Manter 0 rumoésaberparaonde se vaie como chegarlé Terlideranga O dirigente deve ser um lider, alguém em que todos confiam. Capacidade de induzir pessoas, de usar 0 poder da influncia para solucionar problemas. Delegar responsabilidades, valorizar 0 empregado, formar uma cultura na empresa, para a satisfagaodos clientes. Serinovador Cultivarnovasideias (em fase de estudos ouem vias de execugao) é fundamental paraoempresario. 0 mais importante é transformar as ideias visveis, emfatosconcretos, que possam garantira evolugao daorganizacao. Ter senso de oportunidade Identiticar tendéncias, necessidades atuais futuras dos clientes, Chegar na frente com produtos e servigos novos ou diferenciados. Para isso, é preciso estar atento ao que acontece em sua volta sejanasociedade,nosmeios decomunicag00uno ramo de atividade onde a empresa opera. Estar atualizado Aprender tudo que for relacionado com 0 seu negécio, clientes, fomecedores, parceitos, concorren- tes, colaboradores, etc. 0 aprendizado gera conheci mento que abre caminho para outras descobertas ea consequéncia & 0 aperfeigoamento. A observacao do comportamento das pessoas e a convivéncia com outros empresarios podeserinstrutivo, Oa Ra Tait 9. Ocaminho para o sucesso £m complemento ao tépico anterior, apresenta-se, neste tem, segundo a concepeao de alguns autores, 0s passos necessérios para que a empresaeo empreséiriotrilhem o caminho para o sucesso. Vé atrés do que quer Estabeleca uma meta clara para a empresa desde 0 inicio, Ao tragar os caminhos para atingir um sonho, é fundamental avaliar o formato e 0 ‘tamanho.Acredite em suaideiae saibavendé-la Encontre um nicho Observe os produtos e empresas ao seu redor e pense como vocé poderia fazer melhor. Pergunte-se constantemente que solucdes estao faltando para problemas e lacunas do mercado emquevocé atua. Mantenha 0 foco Pensar fora da caixa nao significa atirar para todos os lados. Em vez de tentar implantar diversas ideias ao mesmo tempo, mantenha os pés 0 no chao e direcione energia a projetos, simples e com maior potencial. Evite excesso de apego Mercados, tecnologias e consumidores mudam 0 tempo todo. Tenha sempre em mente a possibilidade de fazer ajustes e até mudar de ideia. Mantenha-se aberto pata dividir o controle da empresa com sécios e investidores em algum momento. Lidere com inspiragao Lideranga € um conceito que vai além da gestio basica de pessoas e processos. Transmita aos colaboradores a percepao de que eles compartilham um objetivo em comum. Procure ‘trabalhar com pessoas de habilidades comple mentaresas suas Procure aperfeigoamento Conhecimento € combustivel para boas ideias. Invista no seu desenvolvimento pessoal viaje, acompanhe noticias, observe casos de sucesso e, sobretudo, procure cursos, especial: zasdes e workshops Tenha paciéncia ‘Ao contrério do que pode parecer, histérias de sucesso dificilmente acontecem do dia para a noite. Os primeiros bons resultados costumam levaranos até serematingidos. Sejaperseverante Cultive amizades Ousa seus amigos e cultive relagdes. Eles podem serfuturos sécios, parceiros, conselheiros ou investidores. Empreendedorismo tem tudo a ver com saber se relacionar bem e entender as necessidades das pessoas, Execute Planejamento é fundamental, mas é necessé. rio tervelocidade na hora de colocaras ideias em pratica, E uma ideia nao é realmente boa até que se tore realidade. Por isso, dé a mesma impor. tanciaa pesquisa qualidade de execusao. Confie em seus instintos Se vocé acredita mesmo numa ideia, jé um 6timo motivo para por a mao na massa, mas sempre Se pergunte se nao esté deixando de lado © bom senso. 0 autoconhecimento é 0 melhor conselheiro na hora de avaliar os riscos a serem assumidos. 10. Aimportancia da Contabilidade Acontabilidade & de sumaimportancia porque ela é 0 controle que a empresa possui sobre sua vida econémica, financeira e patrimonial, Além disso, a contabilidade organizadaéindispensavel para a empresa realizar negécios, por exemplo, com érgios publicos (contratos, licitagées, etc.), com os fornecedores, com os bancos (cadastro bancérioe financiamentos),dentre outros. ‘A empresa deve, incialmente, com a assessoria de um escritério de contabilidade, organizare manter seu sistema contabil, com 0 objetivo de controlar e registrar as variagdes econémicas, financeiras e patrimoniais do empreendimento, obtendo a partir desses registros, todas as informagées gerenciais dteis para a andlise e a tomada de decides. A contabilidade permite a padronizacao de procedimento e de parémetros econémico- financeiros, facilitando uma melhor e mais correta avaliagao da situacao e do desempenho da empresa. Ademais, somente por intermédio da contabilidade a empresa pode se mostrar oficialmente para os agentes com os quais se relaciona, ou seja, o Estado/Governo (que cobra impostos e emite leis e regulamentos), os credores (que concedem empréstimos financiamentos e analisam riscos), os clientes (que compram os produtos ou usam os servicos da empresa, exigindo qualidade e precos adequados) os concorrentes (que acompanham as estratégias e politicas para se tornarem mais, eficientes), os fornecedores (que vendem seus produtos e querem certeza de pagamento), os sécios ou acionistas (que investem recursos € querem remuneragao compensatéria), os administradores (que dirigem o negécio), os parceiros, enfim 0 mercado de uma maneira geral 0 conceito de contabilidade € de que é a ciéncia que controla 0 patriménio, a riquezae a geréncia dos negécios. A contabilidade é obrigatéria, a todas as empresas, como se veré a seguir. 10.1 Acontabilidade e a Previdéncia social A inexisténcia de langamentos mensais, em titulos préprios da contabilidade, de forma discriminada, dos fatos geradores de todas as contribuiges previdenciérias, do montante das quantias descontadas, das contribuigdes da empresa € dos totais recolhidos, ocasiona a imputagao de multa administrativa que pode alcangarR$ $6.326,83 (art. 106, ,"a", 110, 112- D2.173/97) 10.2 Acontabilidade e a Lei 11.101/2005 ALei 11.101/2005 é a que regula a recupera- ¢40 judicial, extrajudicial e a faléncia do empresé- rio eda sociedade empreséria. Com relagao & recuperagao judicial, o artigo 51,reza, inverbis: Art. 54. A petigao inicial de recuperagao judicial serainstruida com: las demonstragdes contabeis relativas aos 3 (trés) Gitimos exercicios sociaise as levantadas, especialmente para instruir 0 pedido, confeccio- nadas com estrita observancia da legislagao ‘societéria aplicével e compostas obrigatoriamen- tede a) Balango patrimonial, b) Demonstracaode resultados acumulados; c] Demonstragao de resultado desde o tiltimo exercicio social; 4) Relatério gerencialde fuxo de caixa Ll Por outro lado, no tocante & recuperacao extrajudicial, o empresétio que necessitar deste beneficio, além de atender ao que dispde oart. 48, da refetida lei, deverd, para fazer 0 pedido de recuperagao extrajudicial, homologar o plano de recuperagao extrajudicial. Dentre os requisitos contidos noart. 163 daLei11.101/2005, dispoeo inciso Ido pardgrafo sexto, inverbis: §6° Para a homologagao do planode que trata este artigo, além dos documentos previstos no caput do art. 162 desta lei, 0 devedor devers juntar: | exposigao da situagao patrimonial ao devedor, Il - as demonstragdes contébeis relativas a0 “timo exercicio social e as levantadas especial- mente parainstruiro pedido. Percebe-se, assim, aimportancia da escritura- 0 contébil para as situagdes que venham a exigirque estas se socorram de tais prerrogativas. 10.3 A contabilidade e Direito Empresarial Oartigo 1.179 do Cédigo Civil determina que o empresério e a sociedade empreséria séo obrigagos a seguir um sistema de contabilidade, combasena escrituragao uniforme de seuslivros, em correspondéncia com a documentacao respectiva, e a levantar anualmente o balango patrimoniale oresultado econémico. 10.4 Demonstragées Contabeis (Balango, DR, DLPA, DMPL, NE, DFC) As demonstragdes so documentos contabe- is que resumem as atividades da empresa, num determinado periodo, nos seus aspectos patrimoniais e financeiros, sendo atualmente obrigatério seu levantamento anual, coincidente comoanocivil (31/12) Parapossuirvalidade, devem serelaboradas e subscritas por profissional devidamente qualificado e registrado no CRC de jurisdigéo da empresa. 10.5 Livro Didrio 0 Livro Didrio & obrigatério pela legislagéo comercial, e registra as operagdes da empresa, no seu dia-a-dia, originando-se assim o seu nome. A escrituragao do Livro Diério deve obedecer as Normas Internacionais de Contabilidade, sob pena de, em nao as obedecendo, ser a escritura 40 desclassificada, por considerada inidénea, Sujeitando-se o contribuinte ao arbitrariamento dolucro O Livro Didtio deverd ser autenticado no érgao competente do registro do Comércio, e quando se tratar de Sociedade Civil, no registro Civil de pessoas juridicas 10.6 Livro Razao 0 Livro Razao é obrigatério pela legislagéo comercial e tem a finalidade de demonstrar a movimentagao analitica das contas escrituradas no didrio e constantes do balango, seu registro nao é obrigatério, 11. Aresponsabilidade civil do contador Aresponsabilidade civil do Contabilista esté expressa no Cédigo Civil de 2002, nos artives 1.177 e 1.178, conforme segue: Art, 1.177. 0s assentos langados nos livros ou fichas do preponente, por qualquer dos prepostos encarregados de sua escrituracao, produzem, salvo se houver procedido de ma: ‘0s mesmos efeitos comose ofossem poraquele ragrafo Gnico. No exercicio de suas fungées, os prepostos séo pessoalmente responsdveis, perante os preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros, solidariamen- te comopreponente, pelosatos dolosos. ‘Art, 1.478. 0s preponentes sao responsaveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos a atividade da empresa, ainda quenaoautorizados porescrito, Pardgrafo Gnico. Quando tais atos forem praticados fora do estabelecimento, somente obrigardo o preponente nos limites dos poderes conferidos por escrito, cujo instrumento pode ser suprido pela certido ou cépia auténtica do seu teor. Entende-se porpreponente o empresério oua empresa, e por preposto, o contabilista responsé- velpelaescrituragao.contabil Os registroslancadosnoslivrosedocumentos da empresa consideram-se realizados pelo préprio preponente, exceto quanto houverdoloou mé-fé por parte do contabilista 0 Cédigo Civil torna o contabilista pessoal- mente responsdvel perante o preponente pelos atos culposos, traga a responsabilizacao do profissional contabil e consagraaresponsabilida- de objetiva da empresa 12. As formas de tributacdo da pessoa juridica As pessoas juridicas e equiparadas, perante a Receita Federal, esto enquadradas em uma das seis categorias abaixo mencionadas e sujeitas a ccumprir com as obrigagdes ou normas legais especificas, a saber: 12.4 Empresas Tributadas com Base no Lucro Real Poderdo optarpelo pagamento doimposto de renda e da contribuigdo social trimestral ou anual com base no balango. No sisterna mensal pode-se adotar a estimativa, com base na sistematica do Lucro Presumido, ou com balangos de suspensdo, todos para fins de recolhimento do Imposto de Renda e Contribuigao Social 12.2 Empresas Tributadas com Base no Lucro Presumido Recolhem Imposto de Renda e a Contribuigo Social trimestralmente, com base na presun¢ao do seulucroe seu pagamentoé definitivo; 12.3 Empresas Tributadas pelo Simples Nacional (Supersimples) Podem enquadrar-se em ME ou EPP de acordo com o faturamento apurado no ano anterior e outras regras definidas na legislagao (lei complementar 123/2008);, 12.4 Pessoas Juridicas Isentas Assim definidas na legislagao, como por exemplo as Associagées Civis, Culturais, Filantrépicas e Recreativas, 05 Sindicatos, etc; 12.5 Pessoas Juridicas Imunes Assim definidas na legislagao, como por exemplo, as Instituigées de Educacao ou Assisténcia Social; 12.6 Organizagses Dispensadas Também dispensadas na legistac3o, como por exemplo, os condominios, que embora possuam inserigo no CNPJ — Cadastro Nacional de Pessoas Juridicasreceberemumtratamentofiscaldiferenciado. 13. As obrigacGes das pessoas juridicas Relaciona-se, a seguir, as principais obrigagoes sociais (INSS e Previdéncia], fiscais, contdbeis e tributérias a que estao submetidas as empresas. 8.1 NAESFERA FEDERAL Empresas Tributadas com base no Lucro Real e Lucro Presumido + DCTF ~ Declaragao de Contribuigées e Tri butosFederais + Pis Faturamento ~ Obrigagao tributaria principal calculado sobre o faturamento bruto mensal + Cofins - Obrigagao tributaria principal caleu- lado sobre ofaturamentobrutomensal “IPI-Imposto sobre produtosindustrializados ‘*INSS — Guia da Previdéncia Social ‘+ FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Ser- vigo + CAGED — Cadastro Geral de Empregados e Desempregados + Contribuigao Sindical ~ Contribuicao devi- daaosrespectivos sindicatos da categoria IBGE IRI —ImpostodeRenda Pessoa Juridica + CSLL — Contribuicao Social sobre o Lucro Li- quido + DIRF ~ Declaragiio de Imposto de Renda Retidona Fonte + Livro Dirio ~ Escrituragao distia da movi mentagiodaempresa + Livro Raz — Demonstragao analitica da movimentagaodaempresa + BalangoPatrimonial *DR—Demonstragodo Resultado ‘+ DLPA — Demonstragio dos Luctos e Pre- julzosAcumulados * DFC — Demonstragao do Fluxode Caixa + DMPL — Demonstragao das Mutagdes do Pa- triménio Liquide * E-LALUR ~ Livro de Apuracao do Lucro Real (no exigido para empresas tributadas pelo lucto presumido) + NE—Notas Explicativas + RAIS —RelacoAnualde Informacdes Socials * Informe de Rendimentos das Pessoas Fi sicase Juridicas * ECD —Escrituragao Contabil Digital * EFD Contribuicées ital -Contribuigdes + EFDSocial/SPEDFolha *DCTFPrev Escrituragao Fiscal Di 8.2 NAESFERA ESTADUAL Empresas Tributadas com base no Lucro Real e Lucro Presumido * DIME — Declaragao do ICMS e do Movimento Econémico integra — Sistema Integrado de Informagdes sobre Operagées Interestaduais comMercadoriase Servicos + ICMS — Imposto sobre a Circulagao de Mer. cadoriase Servicos * Livro Registro de Ent Registro das notas fiscais de entradas e ICMS inciden- tes pelas compras. + Livro Registro de Saidas - Registro das no tas fiscais e cupons fiscais de saidas e ICMS incidentes pelas vendas, * Livro Registro de Apuragao de ICMS — ‘Apuraso do ICMS devido ou a compensar, + Livro Registro de Inventério — Registro das mercadorias constantes no estoque da empresa quando dolevantamento do Balango Patrimonial + EFD—EscrituragaioFiscal Digital 8.3 NAESFERA MUNICIPAL Empresas Tributadas com base no Lucro Lucro Presumido e Simples Nacional +Simpliss +18S—Imposto sobre Servigos + Alvard de Locali + AlvardSanitério. + Alvaréide Bombs + AlvaréPolicial + LivroRegistrodeServigos. igo + Nota Fiscal Eletrénica de Servigos 8.4NAESFERA FEDERAL Empresas Tributadas com base no Simples Nacional + DAS — Documento de Arrecadagao do Sim- ples *INSS ~ Guia da Previdéncia Social ‘+ FGTS — Fundo de Garantia por Tempo de Servigo + CAGED Desempregados, Cadastro Geral de Empregados e + Contribuigao Sindical — Contribuigdo devi- daaosrespectivos sindicatos da categoria + DEFIS — Declaragio Anual do Simples Na- cional * DIRF — Deciaragaio de Imposto de Renda Re tidonaFonte + Livro Didrio ~ Escrituracao disria da movi- mentagaodaempresa * Livro Razio ~ Demonstragio analitica da movimentagaodaempresa * BalangoPatrimonial *DR—Demonstracaodo Resultado + DLPA — Demonstragao dos Lucros e Prejul- zosAcumulados * DFC — Demonstragao do Fluxode Caixa + DMPL — Demonstragao das Mutagdes do Pa- triménio Liquide * NE~Notas Explicativas + RAIS — Relacao Anualde Informagées Sociais * Informe de Rendimentos das Pessoas FisicaseJuridicas *PGDAS-D 8.5 NAESFERA ESTADUAL Empresas Tributadas com base no Simples Nacional + Sintegra — Sistema Integrado de Informacdes sobre Operages Interestaduais com Mercadorias eServigos * Livro Registro de Entradas ~ Registro das notasfiscaisde entradas * Livro Registro de Inventério — Registro das mercadorias constantes no estoque da em: presa quando do levantamento do Balango Patrimonial 14. Adeclaracdo de Imposto de Renda Pessoa Fisica Traz-se, no quadro a seguir, as pessoas obrigadas a apresentar a Declaragao de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Fisica 14.1. PESSOAS OBRIGADAS A APRESENTAR A DECLARACAO DE AJUSTE ANUAL eo (oy sus) RENDA Recebeu rendimentos tributéveis na declaragao, cuja soma anual foi ‘superiorao limite estipulado pela Receita Federal para cada ano, Recebeu rendimentos isentos, nao-tributaveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior ao limite estipulado pela Receita Federal GANHO DE CAPITAL OPERAGOES EM BOLSA DE VALORES Obteve, em qualquer més, ganho de capital na alienago de bens ou direitos, sujeito & incidéncia do imposto, ou realizou operacdes em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemnelhadas; Optou pela isengo do imposto sobre a renda, incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de iméveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado & aplicagao na aquisicao de iméveis residenciais localizados no Pais, no prazo de 180 (cento e citenta) dias contados da ccelebragao do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lein® 11.196, de 21 denovembrode 2005 ATIVIDADE RURAL a} obteve receita bruta anual em valor superior ao limite estipulado pela Receita Federal para cadaano, b) pretenda compensar, no ano-calendsrio que se refere a declarago ou posteriores, prejuizos de anos-calendétio anteriores ou do proprio ano- calendério, BENS E DIREITOS Teveaposse oua propriedade, em 31 de dezembrodo ano anterior debens ou diretos, inclusive terra rua de valor total superior RS 300,000,00 (vezentos rmilreais) aonovo limite estipulado pela Receita Federal coNDIgAO DE RESIDENTE NO BRASIL Passou a condigdo de residente no Brasil em qualquer més e nessa condigao se encontrava em 31 de dezembro do ano anterior 14.2 DEPENDENTES QUE PODEM SER INFORMADOS NA DECLARACAO Pree ete TITULAR DA DECLAMACAO pS sam yee led CONJUGE OU COMPANHEIRO Companheiro com quem o cantrbuinte tena fiho ou viva ha mais de S anos, ou cénjuge FILHOS E ENTEADOS + Filho ou enteado, de até 21 anos de dade, ou, em qualquer idade, quando incapacitado fisica ou mentalmente paraotrabalho; * Filho ou enteado, de até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau. IRMAOS, NETOS EBISNETOS + Irmao, neto ou bisneto, sem arrimo dos pais, de quem o contribuinte detenha a guarda judicial, de até 21 anos, ou em qualqueridade, quando incapacitado fisica e/ou mentalmente para trabalho; + Irmao, neto ou bisneto, sem arrimo dos pais, de até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, desde que 0 contribuinte tenha detido sua guarda judicial até os 21 anos. PAIS, AVOS EBISAVOS Pais, avés e bisavés que, no ano anterior, tenham recebido rendimentos, tributéveis ou no, até o limite estipulado pela Receita Federal MENOR POBRE Menor pobre, de até 21 anos, que o contribuinte crie e eduque e desde que detenha sua guarda judicial TUTELADOS E CURATELADOS Pessoa absolutamente incapaz da qual o contribuinte seja tutor ou curador. MOOR aint O) 15. Tabelas 15.4 PERCENTUAIS APLICADOS PARA EMPRESAS TRIBUTADAS PELO LUCRO REAL IMPosTO | ALIQUOTA Nello PIs 1.65% ‘Sobre 0 faturamento mensal{sproveitamento de crédits, se cabvel) COFINS 7,60% Sobre 0 faturamento mensal(aprovetamento de crédos, se cabive) IRP 15% Sobre 0 lucro iquido cL 9% Sobre 0 lucro liquido cus Calculado através da diferenca entre o débito pela venda Ue eo crédito originado pela entrada de mercadorias is _ Aaliquota pode variar de acordo com o municipio ea atividade da empresa 15.2 PERCENTUAIS APLICADOS PARA EMPRESAS TRIBUTADAS PELO LUCRO PRESUMIDO IMPOSTO EXEL TIN Cell) sn Ceil.N Pis Sobre 0 faturamento mensal COFINS Sobre o faturamento mensal ire Sobre 0 faturamento timestral para servigos em geral Sobre 0 faturamento timestral para cométcio Sobre o faturamento trimestral para servigos em geral SLL Sobre 0 faturamento trimestral para comércio Calculado através da diferenca entre o débito pela venda cms 4 eo crédito originado pela entrada de mercadorias me Aaliquota pode variar de acordo com o municipio e a atividade da empresa MOOR aint O) 15.3 PERCENTUAIS APLICADOS PARA EMPRESAS TRIBUTADAS PELO SIMPLES NACIONAL RECEITA BRUTA Poe} pray sess Usd ENC) INTL EXOT ONE a 180,000,00 a 8 180,000,01 | 360.000,00 w77e 36000001 | 540.000,00 18,43 4000001 | 720.000,00 1877 72000001 | 900.000,00 _ [1304 900.000,01 | .080.000,00 please i994 1.080.000,01 | 1260.000,00 20,34 4, | £260.000001 J 1.440.000,00 20,66 5 [:4ao00001 | 1.620000,00 caleulado | 21,17 g [1620000001 | 1.800.000,00 sobrea | 21,38 3 [#8000002 | 1.980000.00 fohade TV a.86 2 salérios | 198000001 | 2.160.000,00 emrelasao | 21,97 a 2.160.000,01 J 2,340.000,00 ane) 22,06 = [23«000001 | 252000000 22,14 © [252000001 | 270000000 22,21 2700.00.01 | 2,880.000,00 22,21 2.880,000,01 | 3.060.000,00 22,32 3.060.000,01 | 3.240.000,00 22,37 3.240,000,01 | 3.420.000,00 2241 3.420.000,01 J 3.600.000,00 22,45 * Aifquotas aplicéveis até a emissio desta agenda

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