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Contetido GENERALIDADES, 1 Os Tubos do Homem, 1 Silo Sanderson 2 Tipos e Caracteristicas dos Tubos, Sondas e Drenos, 3 Ivana Duval Araujo ¢ Rafael Calvio Barbuto 3 Cuidados Gerais com Cateteres e Drenos, 8 Newton Ney Casta Reise Newton Ney Schmitt Costa Reis 4 Cuidados de Enfermagem em Uso de Tubos, Sondas e Drenos, 13 Andréa Gazzinelli Corréa de Oliveira e Minica Ribeiro Canhestro 5 Bacteriologia de Tubos e Drenos, 30 Joel Faintuch e Saloméo Faintuch 6 Drenagens de Colegées Subcutineas e Espagos Vazios (Espasos Mortos), 34 José Renan Escalante Hurtado 7 Drenagens e Drenos — Como, Quando e Onde?, 37 Frederico Filguciras Pobl, Gil Teixeira Filbo e Martinbo Gongalves Casta 8 Tubos, Sondas e Drenos em Imaginologia, 42 Rogério Augusto Pinto Silva 9 Cateterizagées em Pediatria, 57 Paulo Lassance, Ana Silea Néto e Edione Magda Neri 10 Cateterizagées em Oncologia, 66 ‘Andre Maret Murad e Antbnio Orlando Sealabrini-Neto ANESTESIOLOGIA 11. Cateteres em Peridural e Raquianestesia, 73 Nicolau D'Alessandro Filho 12. Tubagens Traqueais e Bronquicas, 76 Marcos Daniel de Faria CIRURGIA DO SISTEMA DIGESTORIO 15. Cateterizagses Nasogistricas, 90 Andy Petroiana 14. Tubagens para Manometria e pHmetria Esofagianas, 97 Paulo Francisco Guerreiro Cardovo 15 Tubagens Esofiigicas em Cancer, 103 waldo Malafaia, Paulo Afonso Nunes Nassife Jurandie Marcondes Ribas Filo 16 Dilatagdes Esofiigicas para Afecgées Nao-cdusticas, 109 Maria Aparecida Coelbo de Arruda Henry 17 Tubagens Balonadas do Esdfago, 114 Jansen Cherfani Tanure e Eduardo Garcia Villela 18. Faringostomias, 119 Antinia Sérgio Fava e Carlos Neutsling Lebn 19 Gastrostomias, 124 Luis Massaro Watanabe, Paulo Mendelasonb ¢ Fabia Aparecida de Carvalho 20 Drenagens Duodenais, 139 Marco Tilio Costa Diniz 21 Tubagens Intestinais, 144 Lata Ernesto de Almeida Troncon, Silio Sérgio Marcbini, Maria do Rosério D. La D. Unamuno e Andréa Cotlbo Moraes 22 Sejunostomias, 156 André Luéz Vianna 23 Heostomias, 159 Jodo Batista de Sousa, Paulo Gongalves de Oliveira e Anténia Carlas Nébrega dos Santos 24 Colostomias, 164 Fitbia Aparecida de Carvalho, Luts Massaro Watanabe e Paulo Aendelasonb xx CoxTevbo ‘Tubagens Transparieto-hepéticas, 176 Helio Plapler¢ Marcelo Siva Pedro 46. Tubos e Drenos em Transplante Hepético, 181 Luiz Pinto Fernandes 27 Colescistostomias, 184 Jove Carles Nunes Hota 28 Tubagens Coledocianas, 188 Luds Gonzaga Pimenta 29. Tubagens Cirirgicas das Vias Biliares Intra-hepaticas, 194 : Alberto Scbanaider 30 Hepatocolecistojejunostomias, 199 Alcino Lézaro da Silva 31 Tips. 204 Agnallo Soares Lima 52. Drenagens dos Abscessos Hepaticos, 211 Pauls Aendelsionb, Fabia Aparecida de Carvalho ¢ Lasiz Masare Watanabe 33. Drenagens no Trauma Hepatico, 215 Paulo David Branco ¢ Renato Sérgio Poggetti $4. Drenagens ¢ Dilatacdes em Coloproctologia, 220 Virginio Candido Tosta de Souza, Newton La: Tricariso Gavparetti Junior e Sandro Palmeira ¢ Paiva 35 Cateterizagao do Ducto Pancrestico, 225 Lincoln Lopes Ferreira, Carlas Romero Franco de Almeida Lemos, Dewey Joué de Almeida Guimaries ¢ Jaeder Teixeira de Siqueira 56 Drenagens Externas dos Cistos Pancreaticos, 226 Anténio Nocebi Kalil e Felipe Riccardi 37. Drenagens do Trauma Pancreatico, 231 Eliana Steinman 58 Drenagens nas Pancreatites, 236 “Marcelo Rasch, Alberto Julius Wainstein e Marcos ‘Paiva Villela ett! 39 Drenagens nas Fistulas Digestivas, 240 Antinia Carlos L. Campos e Eduardo Lopes Martina CIRURGIA DE CABECGA E PESCOCO, 40 Angiografias Cerebrais, 246 Roberto Hirech Al Drenagens em Neurocirurgia, 255 Flavio Settanni 42. Vilvulas em Neurocirurgia, 268 Geraldo Pianetti Filho 43. Tubos e Drenos em Oftalmologia, 274 Joel Edmur Boteon 44 .ns em Otorrinolaringologia, 2; saloes Becker ¢ Helena Maria Ce ete 45 Drenagens em Cirurgia de Cabeca e Pe Geralds Matos de Sd "ScOgo, 283 CIRURGLA CARDIOVASCULAR 46. Cateteres para Realizacao de Estudos Eletrofisiolégicos Cardiacos, 292 Tamer Nujar Secvas, Ayrton Kliee Péres¢ Ady Prat Ply 47 Cardiacos Artificiais, 300 Claud Azeveds Salles ¢ Thiago da Rocha Rodrigues 48 Cardioversores — Desfibriladores Implantiveis it Cliudio Azevedo Salles ¢ Thiago da Rocba Rodrigues 49 Cateterizagées Cardiacas Diagnésticas, 551 Evandro César Vidal Osterne 50 Drenagens Pericardicas, 341 Alexandre Visconti Brick 51. Balées Intra-aérticos, 347 : Evandro César Vidal Os sterne ¢ Noeme Maria Acoli Cat Osterne 52 Monitorizagio Hemodinamica & Beira do Lei, 38 Evandrw Vidal Osterne, Revaly Moraes angus Franciscy de Asis Alvares Nunes Lins 53. Proteses Vasculares, 356 Carlos ood de Brito 54. As Bases da Cateterizagio Propedéuti® Cardiaca, 365, Edmur Carlos de Araiijo 55 Cateterizagdes Terapéuticas Coronarianas® Stents, 376 yal Sores ruin eins Fercnae Jt Car ee 56 Derivacdes Arteriovenosas, 385 Pauls de Moura Moutella 57 Acessos Venosos, 389 Adauri Mendes Nunes 58. Filtros Venosos, 396 Vasco Lauria da Fonseca Filbo 59 Atriosseptostomias, Valvuloplastiss€ Aortoplastias, 403 Gustave de Almeisa Alexi CIRURGIA DA CAVIDADE ABDOMINAL 60 61 6 Drenagens da Cavidade Abdominal, 407 Zacarias Alves de Souza Filho ¢ Maria de Lourdes Pessole Biondo Simies Drenagens dos Abscessos Subfirénicos, 413 ‘Aléy Da Cunha Medeiros Drenagens dos Abscessos Pélvicos, 420 Paulo Gongalves de Oliveira, Jodo Batista de Sousa e José Guilberme Filbo Drenagens Retroperitoneais, 423 Anténio Geraldo de Avila e Carlas José de Castro Drenagens Abdominais para Ascite e Dislise, 428 Jooé Humberto Frazao de Menezes ¢ Francileide Paes da Silva CIRURGIA MAMARIA. 65 Drenagens Mamérias, 434 Indelécio Garcia Chaves, Ana Liicia Rodrigues Resende Gomes, Carlos Cunha Gomes e Soraya Zhouri Costa e Silva CIRURGIA ORTOPEDICA 66 Drenagens Osteoarticulares, 439 Gilberto Luts Camanko CIRURGIA PLASTICA 67 Valvulas em Cirurgia Plastica, 442 Ognev Meireles Coac ¢ Priscila de Oliveira Gerk 68 Drenos em Cirurgia Plistica, 448 Lake Guilberme Barroso Romano André Paulo Nemetz Conre.ce CIRURGIA DO TORAX 69 Extomas Traqueais, 450 Manoel Ximenes Nettae Seancarlo Fernandes Cavaisinte 70 Drenagem Valvular da Cavidade Pleural. 464 Manvel Ximenes Netto 71 Drenagens Pleurais, 466 Roberto Saad Stinior e Mércia Botter 72 Drenagens Cirsrgicas do Mediastino, 474 oat Anténio Figueredo Pinto 73 Pleurostomias, 480 Henrique Jost da Mota CIRURGIA DO SISTEMA URINARIO 74 Drenagens na Sepse Renal, 489 Gustavo Caserta Lemos 75. Nefrostomias e Pielostomias, 493 Anuar Ibrabim Mitre e Oscar Eduardo Hietoubi Fuge 76 Cateterizages Ureterais e Ureterostomias, 500 Joaquim Francisco de Almeida Claro e Sérgio Fitix Cenex 77 Tubagens Vesicais Transuretrais, 508 Carlos EF. Corradi 78 Dilatagdes e Moldagens Uretrais, 513 Jost Carlos Souza Trindade e José Carlas de Souza Triniaie Filho 79 Avaliagzo Urodinamica Completa, 525 Jost Carlos de Almeida Indice Alfabético, 535 TIPOS E CARACTERISTICAS DOS Tusos, SONDAS E DRENOS INTRODUCAO Os drenos e cateteres ou tubos so utilizados de forma roti- neira no preparo pré-operalério de pacientes, no seu cuidado pos-operatorio e, as vezes. no transoperatério, No que diz res- peito principalmente aos cateteres, muitas vezes 0 seu uso é relegado a profissionais no-médicos, por ser considerado um procedimento menor. Entretanto, as vezes 0 médico ¢ solicita- do a realizar uma cateterizagio dificil e se depara com 0 seu proprio desconhecimento acerca dos tipos de cateteres ¢ sua in- dicagio, gerando desconforto para si e surpresa para o pessoal paramédico que 0 apdia. Outras vezes, durante a discussio de lum caso elfnico, © jovem médico pode ouvir a mengao a um determinado cateter, sem conseguir identificar qual a indica- ‘glo de seu uso, seu tipo e de que material ¢ feito. Sendo assim, S conhecimento dos tipos bisicos de drenos e cateteres se faz necessario a formagao médica, preparando o profissional para a8 ocorréncias em que se fizer necessaria a sua intervengo ou sua opiniao, "Na pritica médica, muitas vezes os termos tubo, cateter son dae dreno se confundem € sao tomados como sindnimos, Ou- tras veres, cateteres que sio utilizados com determinado fim. como um cateter vesical de altvio, passa a ser utilizado como um ddreno, Parte desse fato se deve 2 inventividade do profissional. parte & cargncia de recursos em alguns servigas publicos. além da ocasional falta de oferta de determinado equipamento| pela in- ‘distria médico-hospitalar. : “As primeiras referencias a0 uso de drenos Sio atibuidas 9 Pees Yonge da histéria, nomes como Abraham Louis Devin: August Netaton, Charles Bingham Penrose, Hans Kehr ¢ Frederic Legene Basil Foley foram valiosos colaboradoresdes- sa prética médica? pela me og sto materia colcaos no interior de ums ferids ou cavidade, visando permitir a saida de flui- ddos ow ar que esto o8 podem estar ali presentes. evitand 0 facamulo de Kiquido em espagos potenciais ¢ removendo co” ecoes diversas, permitindo a retirada de secregoes normals Teana Duval Araiijo Rafael Calvto Barbuto ‘ov patolégicas de cavidades naturais, visceras, locais de ci- rurgia, além de orientar trajetos fistulosos. Mais freqiente- mente, sua utilizagao destina-se & evacuagio de secregdes como seromas, hematomas, secregdes do trato digestivo, lin- fa pus e material necrético de regides onde nao seja possivel a exposigdo e limpeza repetidas. Outras situages sio a dre- rnagem de espagos vazios, onde se supde que haverd extrava- ‘samento de linfa, ¢ 0 chamado dreno sentinela, colocado com © intuito de perceber a saida de secregdes entéricas ou hhemiticas.! (Os cateteres sdo tubos de diversos materiais e calibres inseri- dos no organismo. tendo como funcao a infusdo de liquidos, como, por exemplo, os cateteres intravenosos, ou a retirada de Tiquidos, como os cateteres vesicais. Algumas vezes, materiais nas ra de borracha Catster uretal ow total multienectraga Fig. 2.2 Sistema de drenagem a vicuo para pequenas coleges com uso de péra de borracha. . do, Esse sistema éutlizado quando se prevé drenagem de até 50 midia CLASSIFICACAO QUANTO A ESTRUTURA BASICA‘* Laminares Seu representante mais conhecido € 0 dreno de Penrose, apre- sentado em trés diferentes larguras: 0 nimero 1, mais estreito: 0 ‘mero 2, intermediario: € 0 numero 3, mais largo. O primeiro geralmente é utilizado na drenagem de pequenas lojas,€ 0 ti ‘mo, quando existe previsdo de extravasamento de grandes quan- tidades de secrecio, Tubulares Ea forma da maioria dos drenos e cateteres, drenando por pravitagio e podendo ser de varios materiais, como polietileno; silicone ou latex. ‘As vezes, podem-se combinar as vantagens dos drenos tubu- Jares e laminares, pela insergao de um dreno tubular dentro da Juz de um dreno laminar, deixando-se, na extremidade intema, somente o dreno laminar. Com isso, teoricamente, o volume dre- nado seria maior sem que se incorresse no risco de uma lesio de ‘estruturas por eros. Na pritica, entretanto, no existem vanta- ens reais no uso desse sistema Outra modificagao que se fez nos drenos laminares € a intro- dugiio de gaze na sua luz, formando 0 chamado dreno em cigar- ro, Também esse sistema ndo apresenta vantagem sobre a dre- nagem laminar simples. 5 Tiros CaracTenisticas pos Tunos, SoNDAS & DuENOS, CLASSIFICAGAO QUANTO AO CALIBRE Os tubos tém seu calibre correspondente & numeragdo em French (Fr), de forma crescente (Quadro 2.1),¢ 0s cateteres, prin- Cipalmente para uso intravenoso, tém sua medida em Gauge (G) de forma decrescente (Quadro 2.2). CLASSIFICACAO QUANTO AO USO Intravenosos ‘A cateterizagio intravenosa € um dos procedimentos invasivos, ‘mais comumente realizados em hospitais. Os cateteres intraveno- 308 sto, geralmente, siliconados, em varios comprimentos € cali bres. Podem ter 0 sistema do tipo agulha por dentro, como os uti- lizados para pungao venosa periférica, ou agulha por fora, como aqueles utilizados para pungio venosa central (Fig, 2.3). Aparelho Digestivo® ESOFAGO E ESTOMAGO. ‘Autilizacio da tubagem nasogéstrica remonta @ 1790, quan- do John Hunter utilizou espinha de baleia revestida por pele de Ccaeter ‘Agua (por tora ‘so catter Cater ‘Agua (or dentro do cater) Fig. 2.3 Cateteres venosos com agulha por fora do cateter ou por den- Quadro 2.1 Medidas de Tubos em French (Fr) cerium ore ieee 0 ne lrg er SR er eee Gam am 10mm om Imm 6mm 18mm 20mm 22mm 2mm Quadro 2.2 Medidas de Tubos em Gauge (G) 106 126 14G 166 18G 206 2G 2G Gaam 28mm 2dmm 1mm 13mm hmm 08mm 07 mm ii 6 — Cantrur02 entar pacientes com disfagia. Posteriormente, em Fee a er sara auilizartubosdeboracha mala para essa tbagem, e, em 1884, Kussmaul e Cahan preconiza- fam o seu ux par tattoo cm dist sar da liberaidade des re ceiemados. principalmente com o objetivo de descompres pinirca e remogao de residuos gistricos € esoféigicos no pré- peratario de pacientes com semi-obstrugio ou obstrugio com- pleta desses 6rgaios* : (0s tubos de borracha macia, do tipo Levin, sio menos iti ‘mas o8 tubos de politileno mantém sua perviedade ne~ indo de menos cuidados. O tamanho I6Fr suficiente para 4 maioria dos casos. e 0 tamanho ISFr ou 20Fr, necesséio na {queles com estase gistrica importante INTESTINO DELGADO Os tubos intestinais, longos. sio usados para descompre do delgado proximal em presenga de uma obstrugao. Esses tu- bos podem ser de lume inico, tendo um balio na stta porgao di tal, no qual sao injetados 2 ml de merciirio (tubo de Cantor), ou aqueles nos quais € colocado um pequeno peso (tubo de Johns- (on), Ha também tubos sem balonete ¢ sem peso em sua extre- ‘midade, inseridos durante a cirurgia e posicionados pelo cirur- ido (tubo de Leonard). VIAS BILIARES Os tubos de Kehr, ou tubos em'T (Fig. 2.4), que podem ser de ‘material plistico ou de borracha, so colocados nas vias biliares extra-hepaticas para drenagem externa, descompressio €, as ‘vezes, como protese modeladora apés uma anastomose biliar. RETO ESIGMOIDE ‘Tubos de polietileno so uilizados para evacuagio de con- Ou gases da porgio distal do célon, em presenga Se Pucial outta. para introduo de diversas subs. iquidos para lavagem (clister), contraste, medi. camentos, Cavidade Abdominal ens cessidade de infuste ae a te Permanéncia na cavidade, ne. algas e/0u vas0s. Deve-se ter em 4, TEAS. Fisco de erosto de material e mecanismo de ‘Ordo com a anti ca ‘Um ou deno matg sages zum, #eNsidade do na cavidade abdominal Soca barato, que € ocontecc Pode ser utiliza Fuso venosa (equipo de sora") ot Go fester PO 8 10") Seccioma seg CAUIPO de in- ipo em quatro Fig. 244 Tubo (dreno) dev ig. 2.5 A, Dreno de Penrose; B, tubo de Malet, Cdn segmentos iguais. Por transfixago, com fio de seta}, (0s quatro tubos resultantes: uma ligadura a4 cm deus, (que serd extema) e outra ligaduraa 8m daextremide interna). Em seguida, corta-se longitudinalmentecabuh, tremidade que serd interna, em uma extensio de 6 cra ito canaletas (Fig. 2.6). Terminada a confecgio adem. posicionado na regido abdominal a ser drenadae seein por contra-abertura. Em nossa experiéncia, ese int ‘mostrou-se mais eficaz do que os tubulares€ 0 de Pan Urindrios Os cateteres urinérios sao de dois tipos: 0s de aliel# uretral) € os de demora (cateter de Foley: Fig.27) OF de polietiteno, tem seu uso indicado somente emco4? ‘do urindria aguda, quando se prevé scu uso apens > da da urina acumulada. Por sua vez, 0 cateter de FO do nos casos em que ha necessidade de observant do fluxo urindrio, ou quando hi necessidade dapem™nr Iiisculos vesicais em repouso. Esse caterer, de 2 tem em sua extremidade um balonete, que € ill, tirsua permanéncia dentro da bexiga, sendo dii™™ do o bali € desinsuflado. RI BEL tds Ger GA Tro Vial Ana . GUI Sav. cs . GAUKROGER, P.B.. Va paras quedo ova? % REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS BELL, RM. & BELL, P.M, Procedimentos cirdrgicos para 0 es tudante de Medicina, In: Lawrence, P-F. Fundamentos de Cirurgia Geral, 2. ed, Artes Médicas, Porto Alegre, p. 54-67, 1995. YBERTS, J.G. & MANNERS, T.A. ‘Tromboflebite por infusio: Comparacdo prospectiva de O45 cinulas Vialon ® e Teflon ® utilizadas em anestesia © no pos-operatsrio. ‘Anaesth. Intens, Care, 16:165-271, 1988. GUERRA, A.J. & BATISTA, E-FN. Drenos. In: Castro. LP. Savassi-Rocha, P.R. & Cunha-Melo. J.R. Tépicos em Gastro- “enterologia 5, 1 ed. Medsi Editora Médica e Cientifica Lida, Rio de Janeiro, p. 389-435, 1994. ‘Tiros & CaRacteristicas 008 unos, SONDAS EDRENos 7 Fig. 2.7 Cateter (sonda) de Foley. 4, HOERR, N.L. BLAKISTON: Diciondrio Médico Ilustrado, 2* Ed, Andiei, Sao Paulo, 1970. 5, SAVASSL-ROCHA. P.R., FERREIRA, J.T. & DINIZ, M-T.C. Cateter nasogéstrico no pés-operat6rio de cirurgias digestivas: cexstem evidencias de sua eficdcia? In: Castro. LP. & Savassi-Rocha, PRR. Tépicas em Gastroenterologia, 1° ed. Medsi Editora Medica € Cientifica Ltda, Rio de Janeiro, p. 357-379, 1990. 6. SCHROCK. TR. Postoperative cae. In: Schrock, T:R. Handbook of Surgery, 7ed. Jones Medical Publication, California, Cap. 2. p 29-107, 1992. Curapos GERAIS COM CATETERES § DRENOS INTRODUCAO Cateteres € drenos sio dispositivos de uso frequiente em Me- dicina e apresentam uma grande variedade de tipos e caracteri ticas, A escolha do dispositivo deve ser orientada em fungao da indicacio clinica. via de acesso, finalidade propedéutica ou te- rapéutica € cust. ‘Os cateteres tilizados com indicagdes propedéuticas apresen- tam, em geral, tempo de permanéncia menor que os terapéuti- cos. Mesmo 0s cateteres colocados através dos orificios naturais ‘constituem procedimentos invasivos a0 organismo e condicio- ‘nam um risco de traumas e infecgdes. Dessa forma, os cuidados com drenos, sondas e tubos so imprescindiveis para obter os me- Ihores resultados com menor indice de complicagdes. ‘Serio apresentados os cuidados gerais com cateteres €, a se- ‘gui. 0s cuidados especificos com cateteres vasculares, nasozas- tricos, cateteres vesicais transuretrais. drenos de Penrose, drenos de t6rax € tubos de traqueostomia devido ao uso muito frequen- te desses dispositivos na pritica médica didria. CUIDADOS GERAIS —Indicagao clinica e escotha do tipo de cateter. — Via de introdugao e técnica de insergo: devem ser observa- dos os principios de assepsia do instrumental e a anti-sepsia do paciente e do médico durante a insercdo € 0 manuseio do cateter. Confirmar se 0 cateter esti pérvio antes de inseri-lo. —Fixagio do cateter: um cateter deve ser posicionado de ma- neira que sejam evitadas dobras,torgées, tragdes ou compres ses a0 longo de seu trajeto. Deve-se evitar a colocacao do ccateter na incisao cinirgica e nas proximidades de antérias ou veias importantes. — Observaro funcionamento do cateter como também manifes- tagées clinicas locais sistémicas de traumas que podem sur- gir como complicagdes do seu uso (hemorragia. perfuragio de visceras e infecgdes), Na suspeita de infeceao relacionada ao cateter, deve-se enviar a extremidade distal do cateter para cultura e anuibiograma, Newton Ney Costa Ri Newton Ney Schmitt Costa — Programar a retirada do cateter considerando que o mencries po de sua permanéncia previne complicagdes relatvasansg uso. CATETERES VASCULARES (CV's) ‘Aeescolha do CV mais adequado constitui uma decisio mit disciplinar baseada nas caracteristicas clinicas do paciene not de terapia a ser institufda e no custo do dispositivo.* Sio mun sas e controversas as propostas relativas aos cuidados omosC\' © 05 resultados das pesquisas realizadas no tém resolvido es questdes. O bom resultado do uso dos CV's requera adesios ta dos profissionais de satide a um protocolo estabelecido dee dados, embora varias propostas tenham sido sugendas Desde a introducao dos cateteres plsticos, em 1945." tree se evidente que eles poderiam causar infecges nosocamas ves'*e, atualmente, constituem uma causa comum des! oes." Para alguns autores, 0 cateter € considerado 4° Principal de infecgdes nosocomiais.”* Alguns fatores 0 deiro (p. ex., terapia imunossupressora, cirurgias extens tzemos da idade) ¢ a disponibilidade de cateteres de lore manéncia contribuiram para o incremento do risco de infos nosocomiais."? ee Em 85% de todos os pacientes admitidos em hospiit”’ canos em 1991, foi utilizado algum tipo de CV Lede se (1992) pesquisaram a prevaléncia do uso desnecessin® teres na pritica clinica e concluiram: *+ 35% de todos CV's permaneceram doi nalidade, e apenas 1% tinha justificativa pars ™" néncia eo *+ 17% de todos os pacientes sob cuidados médices¢" iv mais JS. 39 tiveram um CV sem finalidade por dois OU Mon, longado oe As complicagdes que ocorrem no moment CV's ou aquelas consequientes ao seu uso prol vida til do dispositive menor e, portanto, di 40 custo/beneficio."® A intece’io sangiiinea relacionada ao cateter' ‘em 50,000 a 100.000 casos por ano nos EVA ‘uma causa comum de sepse,* denominada septicemia relaciona- da a0 cateter (SRC). A ISRC determina clevada morbidade ¢ mortalidade nos pacientes hospitalizados."* estimada em 10 a 20%." AISRC € responsével por 40% das infecydes primérias em pacientes intemados em UTI's," pela maioria dos episodios fe bris em pacientes hospitalizados e constituia indicagio mais co. ‘mum para a retirada antecipada de um cateter'* Estima-se que mais de 40% das ISRC so causadas por cateteres centrais Um. programa de controle de infec¢ao efetive pode prevenir 20a 40% dessas infecgdes.”” Os microorganismos que causam ISRC endémica ganham acesso & corrente sangdnea principalmente através do ponto de insergdo do cateter € pelo seu hub (jungao do cateter com 0 tubo). Os cateteres so contaminados peta flora presente na pele do paciente ou pelas mis das pessoas que manipulam o hub. A contaminagdo no primeiro caso € extraluminar e, no segundo, €intraluminar.* O local de insergdo do cateter constitui a principal porta de entrada para os microorganismos que colonizam a pele! eesti relacionado & SRC que ocorre pouco tempo apés a sua inser- wo hub apresenta uma importancia crescente nas ISRC asso- ciadas & longa permanéncia dos cateteres****™(10.a 14 dias)" e constitu’ uma porta de entrada de microorganisms que causam SRC,""2". A redugdo da contaminagio do hub pode reduzir a incidéncia de SRC." ‘A patogenia da ISRC epidémica ¢ diferente. Pode haver con- taminagao do cateter durante sua fabricago ou mesmo na sua ‘manipulago em um hospital. AAs bactérias Gram-negativas slo responsiveis por mais de 30% dessas ISRC, mas as bactérias Gram-positivas sao consi- deradas atualmente patégenos ascendentes.* Os estafilococos coagulase-negativos tomnaram-se os agentes bacterianos preva- lentes! responsveis por 30% de episddios de ISRC*e, em ou tras séries, correspondem a 50% dessas infecgdes.™ Os organis- mos relacionados com maior freqiéncia as ISRC sio Staphylo- coccus epidermidis."”"* (tanto em cateteres centrais quanto Periféricos) e Staphylococcus aureus," seguidos por Pseudomonas aeruginosa.” ‘As manifestagdes clinicas pouco especificas das ISRC tomam necesséria uma confirmagao laboratoral,€, com esse propésito, virios métodos tém sido desenvolvidos.” O diagnéstico da ISRC é, na maioria dos casos. dificil. por- que geralmente nao ha sinais de inflamagao ao redor do cateter. O diagndstico definitive de ISRC deve-se basear num dos seguin- tes achados: + Em uma cultura do cateter identificado © mesmo microor- gots encontrado uma culture do sangue » realizada uma cultura quantitativa do sangue retirado pelo cateter e outra cultura de sangue de veia periférica, sendo a ‘contagem de coldnias do sangue retirado do cateter maior do ue a do sangue periférico.* Oseatetres de ume simples so recomendados para a maio- Fia dos casos. Os cateteres de miltiplos lumes devem ser rigoro- samente indicados, pois apresentam um risco de infecydo adici- nal e aumentam a probabilidade de SRC,” mesmo se {orem ministrados os devidos cuidados.” Os fatores de nisco para ISRC sio: * Cateterizagio por periodos prolongadi + Cateter constitusdo de material rombogénico: + Manipulagio freqiiente do catet Cuiavos Gerais com CaTeTerEs € DRENos 9 + Técnica de anti-sepsia no apropriada durante a inserg0 ea ‘manutengao do cateter: + Curativos plisticos transparentes:!*"™ + Localizagao pouco apropriada do cateter: + Uso de cateteres de miltiplos lumes.® Na prevengao da ISRC. destacam-se os cuidados relativos & insergdo do cateter, incluindo a escolha do local mais apropria- Fecaugdes relativas & barreira e desinfecyi0 do local de in- >, como também a manutengo do dispositive apés sua in- sergao e a obediéncia das técnicas de anti-sepsia durante a ma- nipulagao do hub Resumidamente, sio recomendados os seguintes cuidados ba- seados no guia do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), 1996." Cuidados Gerais com CV's: — Anotar a data e a hora da inseryio do cateter em lugar visivel proximo a insergio do catete. —Nio realizar de rotina culturas dos cateteres ou dos pacientes. —Designar um profissional treinado para a insergio e manuten- «20 dos cateteres, —Obedecer is técnicas de anti-sepsia durante a insergdo do cateter na pel. — Lavar as maos antes e depois de palpar. inserir, repor ou tro- car curativo em qualquer CV. — Usar luvas estéreis quando inserir ou trocar 0 curative de um cateter. — Limpar previamente o local de insergio na pele com anti-sép- tico adequado: alcool a 70%. povidona-iodina a 10% ou tin- tura de iodina @ 2%. O anti-séptico deve atuar por alguns. minutos antes da insergao do cateter. — Se for tilizada tintura de iodina, deve-se remové-la antes de inseriro cateter. — O local de insercao nao deve ser palpado apés a anti-sepsia. a nio ser que um campo estéril ja tenha sido colocado, —Aplicar um curativo seco e estéril e rocé-1o diariamente, Um curative com gaze € preferido a um transparente. Deve ser ttocado toda vez que estiver Umido, e com maior frequéncia ‘nos pacientes com sudorese evidente. — Inspecionaro local de insergao do cateter e remové-lo se hou- ver presenga de pus. — Se houver suspeita de infecgao do cateter, trocé-lo utilizando um fio-guiae realizar cultura do segmento final do cateter. O cateter substituido deve ser removido se a cultura do segmento do cateter anterior for positiva, Cuidados com cateteres vasculares centrais: — Usar as precaugdes mximas de barreira, incluindo miscara. orto e cape estril durante a insergdo de um caeter een — Nie administrarantimicrobianos de rotina antes da inserylo ou durante 0 uso de um cateter V :30. 00 x para prevenir colonizag: — Usar cateteres de lume simples, a menos que existam indic: ges claras para utilizar um cateter de multiplos lumes. — Inserro cateter central preferencialmente na veia subclivia vo na existéncia de contra-indic: 3. eX, coagulopatias, deformidade anatomica), oo Cuidados com cateteres vasculares peniféricos: — Em adultos, preferiros membros superiores aos inferiores para insergao do cateter. —Em pacientes pedidtricos, inserir as cateteres no couro cabe- Judo, mao ou pé em ver de utilizar a pema, brago Ou fossa antecubital. 10 Caro s — Realizar env adultos um rodizio dos locais do cateter veneso ir48-72 horas para miimizaro isco de flebite. Os cate> ridios na urgéncia devemt ser removidos no méximo horas, pois € provavel que tenia ocorndo uma falha ilos de assepsia durante a sua inseryo. 1 adultos, o eateter deve ser heparinizado a cada 96 horas. CATETERES NASOGASTRICOS (CNG) Sao usados para permitir nutrigdo gastroenteral ou para des- compressio gastrica. No passado, os CNG. em especial 0 de iets com Psy dO CNG nO oT a a cntae do pace, AS compl Bila m9 en scecncerieine ea foria guarda relagao com o uso do cateter (infecgdes respiratéri- ee eae alloscpa aap eo laringeas, otalgias, entre outras).” Ce ee a ae nse eee pn ee Oca pete ochaetno Fa re candela sao co. esofagite, estenose e aspiragio de conteuido gastrico para a dr- Cn nage dgciis do pese ae cin datinstanwesdnscos Soa ec cne nomena Sn rece ateve ds ease seater areca tees es pe tence eri oe ee era carea tease ame e Gageeriae er tesa a nian cae pr gee Sea aren eeraience earn rei ‘+ Deve ser irrigado com 30 ml de solugdo salina ou égua a cada pe eeenne + A higiene oral do paciente deve ser mantida com colutérios. +O paciente deve permanecer com cabeceira elevada durante todo 0 periado que permanecer com o CNG para diminuir ou prevenir 0 refluxo gastroesofiigico. Wea a came tee re oa pesos pore Now casos gr acm de permantnca rls, € co eee DRENO DE PENROSE Dispositivo de litex. constituido por duas laminas finase fle iveis unidas entre si, que funciona por capilaridade, permitin. do 0 escoamento de liquidos entre suas superficies. (s cuidados gerais com os drenos de Penrose sao: —A largura e © comprimento do dreno devem set pais lojaa scr dena, m Set proporcio. — Deve ser escolhido um ponto de declive e, de preferéncia. usar dois ov trés drenos justapostos para uma drenagem mais eficaz, — observare mobilizar o dreno Com intervalos de 12, ng depésitos de fibrina que possam Ocluir sey ng" OG onificio de passagem do dreno deve ser amplo, egy oon er posicionado a menor distancia da oja ase dgn™ —KeTongo do seu traelo, deve-se evitar que dreno een sntato com alas intestinais € vasos sanguineos, —eestremidade distal do dreno deve ser lixada bods i or do orificio cuténeo com fio inabsorvivel ov alfne., = fipedir seu escape para dentro ou para fora do oan Nap utilizar o dreno através da incisio cinirgica e, im ay ‘vés de uma contra-incisao. — Oonificio de saida do dreno deve ser ocluido com gaze gy Rive. nos casos de drenagem de grande quantidade de ig dos, deve-se preferir a bolsa plistica estérl CATETERES VESICAIS TRANSURETRAIS (Os dois tipos mais usados na pritica didria de cateterismo. sical transuretral sio cateteres de Nelaton (de alivio)e cattery de Foley (de demora). ‘A-cateterizagao uretral com cateter de Foley associase ait feecio do trato urinario em 84% dos pacientes. Os paégem isolados dos pacientes cateterizados que receberam antibus terapia sio diferentes daqueles isolados em pacientes caer zados sem antibioticoterapia.? Em modelos experimentais, 0 movimento ascendente date: téria ao longo do cateter de Foley pode ser diminuido plows de antibidticos bactericidas presentes na urina, mas no sio® pazes de impedi-lo.” (Os cuidados gerais com o cateterismo transuretal si: —Avaliar indicacao do cateter. — Observar técnica rigorosa de anti-sepsia: realizar higienzt da glande ou intr6ito vaginal com solugées iodéforas ¢s fisiol6gico. As luvas, gazes e compressas devem sees ‘Aplicar geléia anestésica de lidocaina no cateter ant # introduzi-lo na uretra. —Encher o balonete com 5 ml de égua destilada — Usar sistema de drenagem fechada com valvul ante — Evitar irrigagdes da bexiga. CUIDADOS COM DRENOS TORACICOS © dreno wilizado na drenagem tordcica deve se Fim, xivel, com orificios a longo da porcdo que permanee vidade intrapleural e com marcas radiopacas que Pe™™ identificacao a radiografia, ci _,Nos casos de pneumotérax, 0 dreno deve set intro wed espaco intercostal, na linha hemiclavicular, & 9) drenagem de liquidos, no 6. ou 7.° espago intercost axilar média. rae O dreno torécico é fixado a parede tordcica por Men ana pele em tabaqueira utilizando um fio com MNT af! cia. Sua extremidade externa deve ser conectad ® Uraaat em selo dégua estéril que, obrigatoriamemte, de¥¢ numa altura abaixo do nivel do t6rax. ag Apés a insergao do dreno, pode ser solicitads| “_— fia de trax para verificar a expansio pulmonar €° mento do dreno na cavidade pleural adrenagem de iguidos da cavidade pleural aretirada rasca jen quantidade muito grande de Liquid pode causa sincope sean vasovaal (ose. bai, owas amiss mi re ipotensio) ou até edema pulmonar homolateral. Para grave assets abver0s granes 0 reno deve ser lampeato iy ememuts apo a reurada de cada 1,000 ml de Hquido. Us mymente devem ser observados sinas de vazamento no vena os eas0s de drenagem de lquidos, 0 volume do sti pura drenado deve ser anotado, CUIDADOS COM TUBOS DE TRAQUEOSTOMIA stubos traqueais de metal esto indicados para raqueasto- ue tonga permanncta,enquanto os de plisticn io ublza mise [anon em que handicagao de respirag assistda¢ Para cosa a aspiragao de secregoes ou alimentos Pe ace plisticondo possui pecaintema, Apresens peruano bales insets. na extreridad Pron de- Peaven puflados e dsinsuflados alteradamente fara et Maan muceer mgood] CERO forse PI OS sala MF camula de metal éformada ports Peas 1 Amul en € 0 tubo que mola © ato ene & de an oa pele, e serve como vis para inroduge das ours esas. Pes osu extremidade proximal oma que €or Mandi pon jul externa faciitando aintrodugae na i sary e prtegendd as estuturas ViZINNaS da wag « Peng cee emia ara impede seg Ce cegacala 12 enc ee eS permeabilidade da tragueostomia. Rememies eeapirausrias o1oe sPLSCO. fittrado, aang imam cceigo nak vias 268 SUPETIONES. NOS OT Se einen be nil a ea be é ems rau ete do mew abies BATT A ee te cate 0 es SE cee te ando-se espessa e, dessa forma, Faagendo obsrracinula Es nan Peeve ser femonidas Por SSMS craves de sas secreg es Ona cana. e deve Sef MANUCA fuiiticagao — as primeiras 48 horas Quando wtlizada uma retirada pelo menos a 6248 Teeolocada, pois o arimulo de secregso m2 P tava luz, dificultando 2 respitogio. ua dic ata deve ser worade antes 2 forme um Ce sane OEE, 8 horas int fsa te Scag de uma nova SN vaatacregbes que se acurmula entre 9 ‘externa da cS ruin a prede dn raquéia 6 dese 6°07 das coma ora a pro picia a aspiragao de toda & ‘seeregao acumulada- sla com parte interna, ela deve SeF iy poras, limpada rigorosamen'e ¢ varede interna estfti- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS LLADAL, K.A. & FARR, BM, Central venous catheter related ‘Mtceons: Mution. 12:208-13. 1998. 2ASHER EF OLIVER. BG & ithe surgacal patient. Am, Surt 4 Urinary actinfections Curnanos Gunats com Caren # DRENOS ul 4. 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Existem aque tes em que uma cateterizagio vesical € mais um procedimento invasiveno meio de tantos outros, tomando-se algo extremamen- te ditiil de ser suportado: e existem aqueles em que © mesmo procedimento Ihes sera de grande alivio, mais facilmente spor {ivel, como, por exemplo, nos casos de retencao urinaria, Avi lizagao de um desses dispositivos faz-se necesséria para atender, parcial ou totalmente, a uma necessidade bisia 00 ree Como hidratagao, nutrigdo, eliminacao ou outra. o que Pode Be tarno docnie am sentimento de incapacidade. Poderio, ainda: feta em muito, a auto-imagem do individuo. principalners no cave dayueler que necesstam de tis procedimentas definite ‘amente(tubos enterais permanentes. estomias et )- Tinea connie {guns desses dispositivos PO- E importante considerar que alguns eee co ato de sa nsalg30, como NOs cases oS pungdes venosas e drenos de trax. Outros podem exigir eT enle posigdes desconfortaveis durante sua permanéncia, come Os catetree na jugular eos arenos de trax. Exist, sine OO les que podem interfer na deambulacio do doenie. See drenos de eavidades: ou na capacidade de comunicagao, 2 tubagens gastrointestinais ¢ traqueostomias Song nr em dtm fdequados, da indieagao correla de cada dispositive ¢

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