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oT ASTROLOG IA Neste pertodo de vonall vel «busca, por dasipiime male abrangentes, capazes de fazer 0 homem encontrar-se consigo mesmo @ com, cosmos. Ao lado de novissimas doutrinas fessurgem antigas ciéncias, entre as quais: a astrologia. Foi dificil para os astrélogos ver seu trabaino respeitado - a mera adivinnagao olulada como ‘astrologia’ ainda prolifera. Mas @ preciso miostrada (inclusive asta- tisticamente) por esta ciéncia valida-a como um importantissimo intérprete do significado de nossas vidas. Planeta orgulha-se de_oferecer ao iiblico brasileiro 0 Manual Ge-Astrologia » de André Barbault, um mestre dos astré- logos modemos. © ’Manual’ introduz 0 leitor, de forma didética e acessivel, nos instigantes caminhos da astrologia. Cape Helolss Christina Stamato Cupin Eduardo Araia 3 Porque este livto 4 O mapa do céu ~ 8 A domificagao 17 As posicses planetérias © os aspectos 14 Levantamento do tipo humano 27 A interpretacdo da personalidade 3B Prevsses 42 Posigdes planetérias 1930-1999 BO tues «i Tabuas dé-casas das capitais brasileiras QA Longitudes e latitudes das principais cidades brasileira e biblio- 82 sata Traduzido do onginal franeas Petit Manuel dAstrotogie, de André Bart du Seuil Equipe de traducdo: Maria de Fatima Mommensohn, Nancy Aparecida Atv Sénia Aparecida d’Angelo. Consultor para a edicSo brasileira: Valdenir Benedetti Direitos para a lingua portuguesa: Editora Trés Ltda., Sao Paulo, SP. ult. ©1972, Editi As fotos e ilustragdes so do Arquivo Trés, Bres, Esotera © do livro Predicées e Profecias, Moira Timms, Editora Pensamento. 7 composicko rerouros, me” Sota Stee S| 1® Edigdo: outubro/84 - 2* Edigdo: janeiro/86 - 3* Edicéo: setembro/37 ie a pretende eriticar, repleta de Cialistas, séyse concebe como © complexa? a thecido, ‘deve. colaborar da > ‘mesma forma como, intérprete’ao de uma personalida ices Espa pes O MAPA DO CEU". FF if de hora I todos os paises a Burge oeenal Beige Ee panha, Franga, Inglaterra e Portu- Souatdo Marine Benn, Mane on EHF i aFe a tempo médio, © meridiano inicial 0 de Greenwich (Londres), © a hora desse meridiano 0 (cuja abrangéncia atinge 7,5* para leste para ceste do meridiano) serve Bente Bran scone = dor. Ecliptica e equador cortam em dois pontos. Uma des- sas intersegdes € © ponto vernal: corresponde, durante 0 ano, pas- sagem do. Sol pelo equindcio da primavera; em © OULD aequadot cor responde & sua potic&o no equind- io do outono, mente, apresentam um maximo de elevagdo ou declinagiio em lati- tude norte que corresponde a0 solsticio do verdo e um miximo de declinagio em latitude sul, corres - ondendo ao solsticio do inverno, * A ecliptica traca a linha medians ~ do zodiaco — essa faixa circular, de 17 de largura, a0 longo da qual caminham num cireulo eterno 03 astros do nosso sistema planetério, Mede-se a posigiio dos astros s0- bre essa trajetéria em longitude, calculada de , a partir do ponto vernal, a 360° retornando a esse onto; a longitude de um astro cor- Fesponde, entio, a0 ngulo for. mado pela distncia do ponto ver- nal a0 ponto ocupado pelo astro, 5 "2783, ial Tecorra- mos a um sistema de referéncias semelhafites para acompanhar, no ‘grande planisfério celeste, o tra, jeto dos diferentes astros do nosso centro das nossas observagSes, Tnicialmente, vemos 0 Sol des- ‘rever um grande circulo sobre a mente, apresentam um méximo de clevagao ou dectinaglo. em lati. fude ‘norte que cortesponde a0 solsticio do verdo e um maximo de declinago em latitude sul, corres. ondendo to solsticio do inverno, A ecliptica traga a linha mediang See nigin etete ated lc 17 de largura, ao longo da q caminham num feu eta os astros do nosso sistema planetario, Mede-se 1 posicSo dos astros s0- bre essa trajetéria em longitude, calcilada de 0%, « partir do ponto vernal, a 360° retornando esse SS Q.MAPA DO CEU. © odiaco'é dividido em doze seg6es iguais que representam os doze signos’ zodiacais. Cada um 4deles ‘tem urna extensio que cor- responde 4 30° de longitude, cal- culada sobre a ecliptica. Calcula- 42, praticamente, essa longitude na extensio dos 30 de cada signo; 125%, por exemplo, cor riam a 5° do signo de Ledo, A lati- tude desses astros, que € a dista cla em norte ou sul, perpendicu- lanmente a0 plano da ecliptica ¢ ‘através da qual a Lua e os planetas descrevem sinuosidades, pode’ ser esprezada. O Sol faz um avanco de cerca de 1" por dia ¢ atravessa cada signo em um més, como pode Ser visto na Tabela 1. ‘0s astros do Sistema Solax cujo urs0, acompanhamos no zodiaco sio apresentados na Tabela 2, A Yelocidade de rotagio desses astros. varia de acordo’ com sua distancia do Sol e do nosso globo. A.Luia se desioca & velocidade mé- dia de 13° por dia e faz sua revolu- ‘go no zodiaco em 27 dias. Mer- ctirio ¢ Venus, que evoluem no perimetro solar, oscilam em torno do intervalo didrio. Mare per- corre em média 0,5* didrio ¢ faz sua revolugio em 2 anos. A partir de Jiipiter, os astros distantes avancam apenas alguns minutos por dia, Jupiter faz sua revolugao zodiacal em 12 anos, Saturno.em tuho ém 164 anos e Pluto em 2 séculos © meio. Os planetas po- dem fazer-movimentos de retro- tos da Terra, de tecuar, Essas referéncias possuem cardter universal, a medida 29,5 anos, Urano em 84 anos, Ne- . gradagio, dando a impressio, vis- abrangem os fendmenos TABELA 1 TRAJETORIA ANUAL DO SOL PELO ZODIACO |SIMBOLOS|LONGITUDE: 8 30° 307 8 60? 60 2.90" 90 6 120° 120" @ 150° 1508 0 180° 180" 0 210° 210 a 240" 240° a 270° 270 @'300° 300° a 330° 330" « 360 TABELA2 OS PLANETAS E SEUS simBoLos DATAS 21 de marco'e 20’ de abril 21 dovabril a 20 de maio 21 6e maia"8/21 de junho 22 e junho.2 22 ae julho 23 de julho"a 22 de agosto 23 de agosto a 22 de setembro 23 dp setambro a 22 de outubro 23 de ounsbro 9 21 de novemtxo 122. de novernbra @ 20 de dezembro| 121 de dezembro 2 19 de janeiro 20 de janeiro a 19 de fevereiro, 19 de fevereiro 2 20 de marco £22 P QUO ie. 3 bS5§aa3 ro. lox ricos relativos a toda Terra. Mas, enfim, o mapa celeste se refere, como. vimos, a0 local do nasci- mento considerado pela interse- gdo de sua latitude © longitude. Ora, a partir dessa: “tomada" geo- {grifica, todo esse sistema é perce- ido, no contexto que denomina- mos esfera local. Eo quadro ter- restre do lugar com seu plano do horizonte e, perpendicilarmente, ‘sua vertical do meridiano. Nessa esfera local, cada astro descreve um movimento circular aparente em toro da Terra em 24 horas, aproximadamente, devido a rota- cdo terrestre. Durante esse movi- mento, atrayessa 0 horizonte em dois pontos, 0 que eorresponderia 120 nascente © poente de cada astro, Entre © nascente € 0 poente o ponto mais alto da trajetéria € chamado de culminaeio do astro: & a passagem do astro pelo meri« ino superior. Em oposicdo esta sua passagem pelo meridiano infe- rior, © ponto mais baixo de seu ercurso sob 0, horizonte. Estamos diante do ciclo da jor- nada terrestre. O plano horizonte divide a esfera celeste numa me- tade visivel (0 céu acima de nés) uma, invisivel.(o ¢éuabaixo de 1nés), ¢ 0 plano meridiano a divide numa metade oriental e noutra ocidental. Esses dois eixos fixam as quatro fases do dia: 4 meia- noite, em. hora local, 0 Sol passa pelo meridiano inferior (Fundo- do-Céu, F.C.); pela manhd, a uma hora varidvel de acordo com a la- titude ¢ a estagdo, ele se levanta no horizonte oriental (Ascen- dente, Asc.); ao meio-dia, culmina (Meio-do-Céu, M.C); € 4 noite, pée-se. no horizonte ocidental (Descendente, Desc.). Esses qua- 170 pontos da esfera so privilegia- dos, como yeremos adiante, Mas, da divisio quaternéria, os astrélogos chegaram a uma duo- dendria, semelhante Aquela anual do zodiaco em daze signos, De tal maneira que a esfera local foi divi- dida, em doze. partes -(iguais. no equador ¢ distintas nas latitudes) ou setores conhecidos sob o nome de Casas. No sistema que utiliza- mos, trata-se de uma divisio ho- rdria que atribui a cada Casa uma extensio equivalente a duas horas do dia, © onto Ascendente (lugar de intersegao da ecliptica e do ho- rizonte para o oriente), onde 0 céu zodiacal se levanta ¢ Os astros fa- zem sua ascensio (dai o termo), sponde, por’ convenciio, ad io da Casa T; 6 do F.C, & en- trada da Casa TV; do Desc. 0 inf- clo da Casa Vil; ¢ o limite da Casa X recai sobre 0 M.C. Dessa forma, vé-se desdobrar as Casas I, Ie III do Asc. ao F.C; as Casas IV, Ve Vi deste ao Desc.; deste tile timo ao M.C., temos as Casas VII, VIII e IX, as trés iltimas X, Xe XII, desdobrando-se do M.C, 20 Asc, Observa-se que a numer dessas Casas é feita no sentido in- verso ao movimento dium; ©" TABELA 1: PERIODOS EM QUE FOI ADOTADO 0 HORARIO. DE VERAO NO BRASIL ‘decretos do govero hora de 31/1/65 as 24h dé’ 31/3/1966. ‘hora’ de 1/12/65 as 24h ‘de 28/2/66: hore de 1/11/66 as 24h de 28/2/67. hota de 1/1/67 as 24h de 29/2/68. Veriigut ve 008 nasceu tr porate em gue ve adieu 0 te vera. Inicialmente, devemos situar'é Porto Alegre, a 17 de marco de do lugar de pari Poo. “Aloge: nascimento e, a dal, fixar as posigBes das doze Ca- sas. Pie oe fuses smn apctima- ‘Partir ‘os, valoree adicedoe nas “hes ‘para.o exemplo ESQUEMA 'DO'CALCULO PARA 0 TENIPO’SIDERAL DA HORA DO NASCIMENTO | Hora regisrade ~ nore, verbo m hoa ci Ss casa | Fys0d tocol tommerce Greenaich of! | Fuso. 0 local Ves. de Greenwich = wultiplicar 107° a aa esado age 540) por 452s, O resultado fi (52,07) pode ae S207 pode ser para 52, que a seguir ¢ somado a0 var R2 +75. & de do nascent [ (2% emt wt A DOMIFICACAO lor do inicio dav\Casa T'ém nosso onto'de referéncia a 13h21m20s. (@) Tetmos’ entio, para park fe calspide da’ Casa'T a 13h25m, 616° ‘de Cancer, eae: methantes, descobrimos 08 mace dondados para graus): 23° de para a Casa X,20%de Totiro a Casa XI, age Obese. Casa XII, 12° de Ledo pard a Casa eM de Vinge para a Casa ‘Nessa fase, conivém passar A re- presentagio ‘grifiéa, Comeca-se tragando um circulo sobre uma fo- tha. Nele distribuem-se igualmen- te as 12 Casas; nessas Casas’ assi- nalam-se- os’ 12 ’signos.’ Neste 2odiacd'cujos graus de 0 a 360° se Sucedem no sentido anti-hérério, das outras seis, pond lied ‘Vejamos agora um exemplo do mos a este valor 32.miniitos (@. Hieira inversa ‘ds precedentes: ex- hemisfério norte, a leste de Green- x 4mv/dia) e obtemos 24h24m, B tremidade da IV (F.C) a 23° de wich: Aes naenacide Baie € 0 tempo sideral/do dia do nasa Libra, extiemidade da Va 20% de Bardot, em Paris, a 28 de se- mento de Brigitte Bardot, tembro de 1934, ‘as 13h15m (regis- 2 tro civil). Paris; latitude 48°50” torte; lon- gitude 9m leste. Hora legal: trata-se de uma hora de verio francesa, ‘corres: pondendo a 12hiSm de Green- Wich (0 fuso horério ali € Oh) e =, 12h24m como hora local. en pays lalate Acrescentamog. a. este. valor 2. ‘a “domificago” assim’ ‘obtida, minutos (12h x 10 wh) © Sbtemos Basta situar 0 Fecal Fee ‘equivalentes. a0. nosso. deve-se encontrilo na. posiglio ule ocupa na hora do nascimento, % tempo sideral de 20 de se- em fungdo do ciclo que faz, nas tembro de 1934 é 23hS2mt. ‘Soma 24h, conforme i ilusttagso 1: para um nasciments em torno da meia- noite, 0 Sol deve se encontrar abaixo do tema; préximo ao As- Cendente, trata-se de um nasci- 20 ‘nascer do dia; no’ alto, f a0 M.C;, se este for por fol ree Saad Gael iS ceetted omocnete cae 08 & Tabela das Casas para fs efemérides: com as doze posicdes para 10°20" dia de cara més, ‘slo dadas pela preciso 'do minuto para o Sol gFau para os astros © Se, eventualmente,. o nasci- “mento recair sobre uma dessas da- ‘tas, basta relevar todas as posigdes ¢ inscrevé-las diretamente ‘em tomo do zodlaco: Um’ pequeno ciloulo & necessirio se 0 nasci- mento se situar entre essas datas, Faz-se uma regra de tr tomando-se as posigdes do ‘deca. nato (10 dias) anterior ao’ nasci- ‘mento ¢ do que se segue a’cle. A diferenca entre eles constitui o movimento ou “passo” do astro no intervalo dessas duas datas: a operagio consiste em somar a po- sigio do decanato anterior ao nas- ‘cimento 0 avango do astro, a par- tir dessa data a Oh até 0 dia ¢ hora (Greenwich) do nascimento, Se chamarmos essa diferen¢a ou istéincia de tempo entre a posigdio da década e 0 nascimento de “des- vio do nascimento”, teremos a se- Sta desvio do nascimento O valor desse decanato é Varii- vel: = Do dia 1° Oh a0 10.4 Oh, 0 decanato ¢ de 9 dias. — Do 10.4 0h ao 208 Oh, é de'10 dias exatamente = Varia do 20 0h ao 1° & 0h do més seguinte, segundo a duracdo do més: 1 dias em se tratando ce um més de 30 © 12 para um més'de 31 dias. De 9 dias para fevereiro de 10 para 0g anos bissextos (anos bissextos: 1904, 1908, 1916, 1920, 1924, ete.) ‘Voltemos ‘do nosso exemiplo, nascimento porto-alegrense de 17 de ‘margo_de 1945, as 14h10m (I7h10m Greenwich). Aqui, 0 de- canato é de 10 dias Tomemos a tabeld do’ ano ‘de 1945 ¢ examinemos inicialmente Sol. Antes de 17 de margo esté 0 dia 10, onde encontramos 6 astro a 19°03" de Peixes. E a 20 de margo, ot seja, 10 dias depois, cle esta a 29°01" ‘do mesmo’ signo, (Obs: Deve-se evitar 0 erro de lef tura do signo, quando se chega tio final de um: Uli o signo mais de 30°, deve-se adotar sign seguinte, localizado na linha infe- rior da tabela; ¢ ele’ que se deve tomar, € no o signo anterior quie se encontra na linha superior) © movimento do astro ¢ entlo de: 2901" — 1903" = 9°58" ‘Sendo esse deeanato de 10 dias, ‘© movimento dirio médio do’Sol be: 9958": 10 = 1%) “iproximadas mente, 3 O dia 17 de’ margo as 17i:10m cai, aproximadamente, a7 dias 3/4 apés 10 de margo a Oh. Deve- se entio acrescentar: 7 0 Sol de, AS Fosiebes PLANETARIAS E OS. Daze Orn, isa (+ a dome ses 0 movimento didrio da Lua em 7 dias 3/4 €:,146%;10 = Se oO eee * yee 2 798 = ts ‘Sua posi¢&o na hora do nasci- mento seri: 29277 + 11315 = 405%5, ou do a ele 309, O movimento do astro é entio 3707 — 26°20° = 1047" Sendo esse decanato de 11 dias, © movimento didrio médio do Sol é de: 1047; 11 = 59', aproximada- nite. ‘mente. O dia 28 de setembro, is 12h, ai 8 dias 1/2 apds 20 de setembro 4 0h, Deve-se entiio acrescentar: SNES ~ 821, O Sol de nascimento é entiio: 26°20" + 8°21’ = 34°41" de Virgem, isto. ¢, 4°41” de Libra, ‘De 20.de setembro a 1° de outu- tessa daa 18 ie A 2.12°3.de Cincer. A uma sich ena 312 Vide Pde Acne Tomemos a tabela do ano de /e examinemos inicialmente 0 Antes de 28 de setembro esté © dia 20, onde encontramos 0 as- tro de Virgem. Ea 1? de a segunda, mais além, a 1023, Dest fora, tna nr as ‘gee 102° 3) 462°3,=31287.= eee: didrio da 85 dias €:.149" 6: L= mento seré: (B12 7+ 115° 6 = 428° 3, ou seja, 10° pari conjuncio, 9° para a oposigao, para’o'trigono; 6° para a quadra- tura © 4* para o séxtil. Eis-a lista dos aspectos encon- trados no mapa de Elis Regina: Oposicio. Sol-Jupiter Quadratura Merciirio-Asc, Quadratura Mercuirio-Saturno Séxtil Merctrio-Urano Oposigao. Merctirio-Netuno Quadratura ‘Séxtil Urano-Plutio ‘Séxtil Netuno-Plutdo "A seguir, a lista dos aspectos en- contr no mapa de Brigitte Bardot: ‘mastrando os aspectos encontrados para Brigitte Bardot. a PER ss Poetaet cn tilngib) idee te cle tee tee LEVANTAMENTO DO TIPO HUMANO Interpretar a carta astral, uma vez que tenha sido levantada, con- siste em explicar as configuragdes Que nela se desenham, no sentido de apreender a sua significagao. Essa primeira apreciago constitui a chave para toda a interpretagdo, ‘a qual visa destacar a dominante do tema, ou 0 pico da pirimide, Em outras palavras, “a marca” do ser. ‘A procura da dominante de um tema é, para o intérprete, uma ma- neira de “se apoderar” global- mente do individuo, de aprender a idéia-mestra do. personagem, de delinear a forma, recortar a si- Ihueta. Da mesma forma que um desenhista compée seu desenho através de linhas de forca, de Orientagdo, de relagdes e de pro- poredes, ou que um arquiteto pro- jeta seu edificio referindo-se sem- pre a um plano arquitetural, 0 as- trdlogo, diante de seu tema, deve Primeiramente reconhecer. oqueé dito por essa figura numa lingua- ‘gem generalizante, para que ai en- contre um ou mais indicios mar- cantes que Ihe permitam compor uma idéia do conjunto da pessoa, fazendo endo uma representagéo esquematica, reconstituindo, para feito de andlise, uma idéia’geral do sujeito, Para tanto, a tradi¢ao astrolé- gica nos deu, no plano da teoria das “marcas” (1), 0 alfabeto plane- tdrio, um grande e verdadeiro. li- ro da natureza, no qual podemos teconhecer as grandes categorias humanas em correspondé com. universo, A. partir ode-se perceber as pessoas li res: imaginativas, receptivas, tintivas ou sensiveis; as musculosas ¢ enérgicas, cheias desejos © combatividade; as jul terianas: possuidoras de’ pod sensoriais, expansivas, exube tes; ¢ mesmo as saturninas, das e de comportamento cerebs de constituigio fraca, etc, Descobrem-setambémnessag meira andlise categorias de pe nagens, de arquétipos, que, milhares de variantes, apare constantemente diante de nds, Possivel nao reconhecer, qi colocamos lado a lado mareiand jupiterianos“e _saturninos, certo ar” que diferencia e dis Bue grasso modo essas vias individuais. Esses seriam padrdes académicos de grande portiincia que fundamentam a racterologia astroldgica, a meira caracterologia que ‘A configworto indridualiza 0 nascturo na medida de sua tntensidade, racterologistas — 0 que demonstra © quanto é valida. O instrumento do qual se serve esse método de abordagem, cujo objetivo ¢ a apreenséo global do ‘individuo, é 0 “tipo”. A partir do ‘momento em que levantamos um fator simples, como, por exemplo, um planeta ou signo te ‘mos em mios um dado que’ diz ‘espeito a uma infinidade de in- luos. O tipo, assim, no é nada ‘mais do que um modelo para o ‘conjunto, um tragado ideal. sus- ‘eetivel de moldar-se a cada caso, considerando os aci- eae ill costradiclo catre essa procura inicial de uma estru- tura tipica do sujeito e a andlise que leva a uma apreensio final da sua equagio pessoal. A matéria- prima do tipo ¢ tirada da esséncia do tema, ¢ 0 fator astral tipico se individualiza ao ser colocado em ‘seu_contexto. (0) Ein Tung de qua pate agen do todo, endo osgn wl encontrado em oon aero Ser mora garda we Embora nfo se trate aqui da confecgao de uma roupa, o intér- prete, na medida em que faz a re- lagdo de todos os elementos do tema, procede como o alfaiate, que ajusta as roupas vestindo-as em modelos personalizados. O processo da interpretagio se opera assim como uma integracéo que vai do geral para o particular, do centro para a periferia, do abs trato para o concreto, da semente para 0 fruto. alfabeto planetirio e 0 20- diaco constituem duas ricas ché ves do teclado de correspondén- cias das matrizes tipoldgicas. As tipologias satisfazem a si mes- mas desde que o intérprete que as utiliza as complete com sua inteli- géncia e sensibilidade. Os valores podem ser clareados e intensifica- dos se 0 intérprete proceder a uma confrontagiio com as diversas ti- pologias que surgiram na psicolo- gia no decorrer do tempo: tempe- Tamentos, psicandlise, caractero- . Esse procedimento: per- mitird uma melhor compreenséo do contetido € das propriedades dos simbolos astrolégicos a0 des- tacar as estruturas. psicolégicas {que os tornam inteligiveis, ‘A tradic&o também nos deu a ‘maneira pela qual, através da utili- zag&o do alfabeto simbédlico, se pode resolver 0 problema de sa- ber, pela leitura do tema, quando um individuo é lunar, venusiano, saturnino, etc. ‘A resolucdo dese problema se resume em uma férmula-chave: “Quanto mais uma configuracdo & ‘especifica do nascimento, quer di- ver, quanto mais ela ¢ propria do instante do nascimento — no cru- zamento de seu momento e de seu lugar =, mais cla particulariza, portainto, ‘mais ela marca o indivi: dio.” ‘Nos temas de Elis Regina e Bri- gitte Bardot encontram-se, por exemplo, aspectos entre Urano e Plutiio, ‘espectivamente’ séxtil e ‘quadratura, Na velocidade em que evoltiem esses dois planetas, tais aspectos duram varios anos. Por si ‘868, esses aspectos ndo teriam um significado muito importante,’ ¢ apenas se poderia compreendé-los ‘como aspectos de’uma geracio. Pelo contrario, a Lua no mapa de Brigitte Bardot acaba de se pér, enquanto Saturno no mapa de Elis Regina acaba de nascer: esse ¢um fendmeno que dura apenas ‘um tempo muito pequeno, A Lus, a0 se p6r, e Saturno, a0 nascét, esto ligados, portanto, a6 momento fu- idio do nascimento Precisamente, de todos 08 fend ‘menos astronémicos tomados em consideragio, o mais importante & a passagem de um astro no hori- zonte ou no meridiano, em parti- cular no Asc. € no M.C., sua as- censio ¢ sua culminagio’consti- tuindo sua valorizagag mixima. Desse principio decorre a priv meira’regra da interpretagao: olhar primeiramente se um astro ‘ou mestno varios astros esto pré- ximos...das ciispides (inicio do M.C. ¢ do Asc.). Nesse caso, exis- tem grandes possibilidades de que esse astro ou astros sejam a domi- nante simples ou composta do tema, ‘Concorda-se geralmente emt 10 dde orbe para essa conjungdo de as- 16 LEVANTAMENTO DO TIPO HUMANO. tro com o fingulo, mas, se essa orbe se mantém pata o Desc, ¢ 0 F.C,, convém, pelo contrario, que cla se alargue para o Asc.e para o M.C, em particular apés a passa- gem (na casa XII apds a ascensio € na casa IX apés a culminagéo). Esse primeiro elemento de in- terpretagdo tecebeu — por ironia do destino — uma confirmagdo es- tonteante de um difamador da as- trologia. O estatistico Michel Gauquelin efetuow uma primeira série de controles sobre um. con- junto de 25.000 nascimentos, agru- pando 3,142 chefes militares, 3.305 sdbios, 1.485 campedes esportivos, 993 homens politicos, 1.270 atores, etc, E.com.toda autoridade con- cluiu que a Lua esté presente para 06 literatos, Jiipiter para os politi- os, Marte. para os. militares, Saturno para os sdbios, passando nos ngulos do céu e mais particu- larmente na sua ascensio ¢ na sua culminagio (0 resultado do con- junto ultrapassa cinco vezes 0 des- = vio estatistico provavel), o que o levou a reconhecer que, por ‘exemplo: “Um grande nimero das riangas que tinham nascido no momento em que Marte vinha surgindo ou culminava no céu tomnava-se mais tarde médicos, campedes de esporte © militares famosos.” (2). Essa estatistica foi completada com uma segunda sobre “heredi- tariedade astral”: a partir de um onjunto de 30,000 comparacdes de temas, Gauquelin afirmou que as criangas tém como tendéncia nascer no momento da ascensio ‘ou culminagio do mesmo planeta que surgia ou culminava quando do nascimento de seu pai ou mae, e essa tendéncia era ainda mais acentuada quando o planeta es- tava presente tanto ng nascimento (2) Gauguein clamava «todos oy aime gue fnconiara esses enllados “por acto", fpresetando-e somo o ator de uma deco. ‘Sea eque ena do ina ada aver coma at trologia, Como, entiio, explicar que as mesmas suas, com on camo read, esham ‘sido feitas pelo astrologo Lasson, muito antes ‘ee, qu, pra cada grupo, ¢ aro previ: ‘el que et presente nos lugares cea onde fa espera estar, (Caude Poles, Somme , sBibbotece Hermeta”, Ed Pantie / Devo) Wil do pai como no da mie, Esse astro que atravessa 0 hori- zonte ¢ 0 meridiano nfo ¢ uma Peca isolada, mas, sim, parte inte- grante do tabuleiro de xadrez que se deve julgar em sua totalidade, Néo-se saberia avaliar um ca- valo de corrida se nio se levasse em conta. a. pista. Da mesma forma, se um astro esté num dado signo, um jogo de interferéncias se estabelece entre todos. os outros. Alids, 0 zodiaco se. apresenta como ume faixa espectral de dife- rentes tonalidades planetérias. Cada signo pode estar em afini- dade com um astro em particular ‘usentiio reduzir-se a uma equa- ‘io :planetéria de dois ou trés as- tros. Esta-é a chave de correspon- déncias a-que me refiro: * dries & a natureza de Marte-Sol; Touro, a de Vénus-Lua; Gemeos, a de Mercitio; Ee ANATOMY OF MEL ANCHOL Y RT Verhde it enti all the Fes casas, pe cen orate In thece Partione wth thee several ‘Sertons, members © seblecbons (Demertas Sater Libra, a. de Vénus-Saturno; + Escorpido, a de Plutio-Marte; Sagitdrio, a de Jupiter; Capricénio, a de Saturno- te; Aquério, a de Urano imo Peixes, a de Netuno-Sip Vénus. A segunda regra de in’ G0 consiste, conseqiientement em determinar a importancia posigdes que os planetas ocuy nos "signos, particularmente que se refere ao grupo dos répidos: Sol, Lua, Merciiio nus. Os lugares zodiacais ‘quatro astros podem marcar nalidade ‘planetiria’ dot Dessa forma, se esse grupo de tros ripidos estiver em Capi nio € Aquério, é suficiente mais ou menos dominante’ rando com o resto do tema; em Touro ¢ Libra, ¢ ressal aspecto venusiano, assim co ria 0. marciano se ay ‘Aties-Escorpiio. Convém, Peiccecbate sors ivcasansts zodiacal, estudar 0 Asc, em rela- 0 1208 quatro astros ripidos. A terceira regra de interpreta- go consiste em determinar o fponto de encontro dos. aspectos “do tema. Para isso ¢ preciso consi- derar: a) 0 aspecto de todos os as- tros em relag&éo ao Asc.e M,C.:0 astro aspectado (que estd em as- pecto) ¢ valorizado; b) os aspectos (dando-se prioridade a conjungao, € depois & oposicdo, assim como fos aspectos que tém as orbes mi- nimas) dos oito planctas'em rela- go ao Sol e & Lua: mesma valori- zagio do planeta aspectado; c) 08 aspectos (mesmas prioridades) dos planetas lentos de Marte a Pluto, Mercurio © Vénus: valorizagao dos planetas lentos sobre o plano ‘mental-intelectual, quando em as- ecto com Merciirio, ¢ sobre 0 plano afetivo-sentimental, quando ‘em aspecto com Venus. (3) Se um mesmo planeta tem aspectos for- tes tanto no Asc. como no M.C. & ‘com os dois astros luminares (so- bretudo no caso. de -conjungao comum deles), concebe-se que ¢le pode ter 0 papel de uma domi- nante ou co-dominante, B levando-se em consideragio cesses trés planos de anilise e colo- cando em discussio 0 conjunto dos fenémenos astrolégicos que se chega'a delinear um cédigo de lei- tura do-tema, a partir do estabele- cimento da dominante. ‘Naturalmente, chega-se a algo bastante simples, depois de feito todo levantamento das partes que ‘compéem 0 conjunto; por exem- plo, Lua angular, presenga em Cancer e aspectos hunares (Modi- gliani, Proust, Schubert): todos os pequenios cérregos correm em di- reco ao mesmo grande rio. Exis- tem também casos em que niio se destaca nenhuma dominante: sio ‘casos embaragosos, porque nio se pode ter uma viséo geral da paisa- gem interior do individuo; paisa- gem monétona, ¢ ainda assim ppassivel de descrigdo e até mesmo de suscitar o interesse especula- tivo do pedgrafo. Nesses casos, ge- ralitiente, 0 sujeito”€ como um grupo musical sem solista, uma or- questra’sem maestro, com sonori- dades instrumentais iguais. ade e tmaginapao manifesias na literatura. A partir dd-indindhto ein que a nogdo.de dominante & uma ques- tio de relagdo de tendéncias em que algumas sto mais valorizadas que outras, ‘todas as tendéncias sio concebiveis, desde a menor, & mais ou menos silenciosa, a afas- tada, a menos ligada ao tema, ou dominante quase esmagadora que “ofusca tudo 0 mais” no conjunto do tema, considerando-se também © nuicleo ou centro secundario de tendéncias que ocupa o lugar'de subdominante ou de componente da personalidad, E, & medida que vamos, de forma decrescentey do fato maior ao fato menor, desliza- mos gradualmente do apanhado geral das grandes hastes da.com+ posigiio. psicoldgica as. notagdes ‘mais requintadas das diversas ma- tizes da matéria psiquica. ‘Vamos conhecer agora a escala planetiria: Lunares: esse tipo vive em res: sonincia com a infincia que:se prolonga dentro dele, Frequente- mente, apresenta nuancas’ delis ¢adas, ternura, frescura, candura, inocéncia, delicadeza, pureza. Ele € moldado através do instinto eda alma. Muito préximo de sua vida animal, ¢ dotado de impulsivie dade, emotividade, sensibilidade, Sua natureza ¢ impressionével, in- fluencidvel, receptiva, instavel, di- fusa, fuida, num estilo aquoso de preguica, linguida, .vaporosa. Viver € sonhar, vadiar, escutar sua melodia interior, abandonar-se-a0 estado contemplativo, & sua imagi- (@) Assim, com 0 aspects sobretudo com conjungdo Mercirio Mare, 0 set & erlico € militante, apaixonado ou combativo; Mercirosipiter. carnal, concreto, real, Mexiel, bibl: Mercirio-Saturn’ cerebral nt tenorizado, lento, profundo, ncinado&absia- so, aos principios, ou inbida.bloquesdo por Poslabes eazetas, Com o aspestoe soretedo om a conjunelo Venut-Mare, os sentimentot amorosos io apaixonados, intensos; Venus Spier: les tendem para o deabrochar da sen: ‘ualidade;, Vérus-Suturo: estes sluase em tm tom ealmo, pido, trang, io fide riveis como podem se inibdos ou dominados pela frustracbo afetiva. Da. mesma: forma, 0 ‘Sgn0 no qual se envoatra Merci fia, de a ‘guma mane, suas propria eaructersieas 4 Ineligéocia,resulando, portant, mum aspect ariano com Mercirio-Arie, taurine, com Mercirio-Touro. liso vale park Vénus no que concern 4 expressto do amar. Enconiirae: fo. de qualqyer mancia, 20 Tralé Pane {ts no signonaspectos, planets nas a LEVANTAMENTO DO TIPO HUMANO. nagdo, caprichos, fantasia, inspira 0, E 0 reino da vida interior eda Visio. subjetiva. Isso tudose tra- duz, freqientemente,. pelo. gosto 20 nostélgico, ao voltar-se para si ‘mesmo, refugiar-se na intimidade; a necessidade de sempre estar em relagdo de referéneia com seu pas- sado, sua inffincia, sua familia, sua casa; a vida sedentiria, simples ¢ ‘ranqiila,.num ambiente macio, perto dos seus, em um universo fe- chado. Por outro lado, ¢'0 deixar- se levar no abandono de uma alma vohivel, vagabunda, instivel efan- Uistica: a vida boémia, a evasio de um destino colorido de aventuras, sempre a espreita de novas sensa- Ges. Ou, ainda, 0 reino:do imagi- § nério, da quimera, do fantasma, do delitio. Afinidades: a natureza (@ margem da gua ¢ sob os bos- ques), poesia lirica, 0 conto, a fabulay-o ‘didrio, 0 romance, as ccanigdes singelas, de-ninar, 0s poe- mas sinfonicos, a histéria, 0 fol- clore, as cores ténues, os reflexos ondulantes, os tons azulados e pra- teados ov crepusculares (Chagall, Flaubert, La Fontaine, Julio Verne, “Modigliani, Poe, Proust, Rembrandt, Schumann, Schubert, Paul-Verlaine). Mercurianos: esse tipo vive em ressonfincia com’ a adolescéncia que se prolonga dentro dele. A idade do duende, da traquina- gem, que é um periodo de depu- Tago, do despertar do. espinito, do surgir das faculdades de dife- renciagdo, de discernimento, de julgamento, de compreensio, de escolha; periodo de passagem, de transformacao répida, instabili dade € inquietagio. O ser se li berta do instinto e sua personali- dade se elabora em um meca- nismo de defesa contra a afetivi- dade, sua vida sensivel se dirige ara 6 jogo da critica, da ironia, do-gracejo, circunscrito a esfera ‘de"um eu preocupado em tornar- se independente, defendendo e or- ganizando seus’ interesses, dese- {oso de viver na comodidade — 0 {Que indo exclui um nervosismo li- gado. a0. seu. ndo-enraizamento, 18 ‘Chaplin: 0 abandono aos sentimens e 0 culo do gosto pelo agrada, E uma natureza mével, desperta, viva, alerta, ligeira, fria, sutil, en- genhosa, gil, curiosa, maliciosa, astuta, esperta, variada, em mu- dang constant, que faz de tudo. i capacidade de adaptacdo pela flexibilidade, habilidade e dis- ponibilidade; riscos de instabili- dade, dispersio. Gosto pelo jogo, pelo exercicio do espirito, peia ex- citaglio mental, pela experimenta- ‘go, Sentido de contato; necessi- dade de didlogo e de movimento, na afirmagiio dos meios de expres- so. Afinidades: os passeios ¢ via- ens, a conversagio, 0 pasticho, a parédia, a virtuosidade, 0 dese- rho, 0 género epistolar, as obras libertinas, a critica, literatura cientifiea (Arthur Conan Doyle, Offenbach, Chico Buarque, Paulo Maluf, Voltaire). Venusianos: esse tipo vive. em ressonfincia com a idade prim veril do ser, na flor de sua primeira juventude. Periodo caracterizado por um desenvolvimento plistico ‘em formas flexiveis ¢ graciosas, que geralmente acompanha o desper- tar da sensualidade, da sensibili dade amorosa, da procura de sua beleza, de seu charme fisico, gosto por agradar e o amor p prazer. E. um_ser_voltado sensagdo, porque viver, para consiste em se abandonar as das do coragéo, ser embriagar-se de emogées, se levar por seus sentimei ver em afinidade com as p que o agradam e em har com as coisas, E o-mundo cia, da comunhio afetiva € gragas da vida, O carter se clina para 0 sensivel e 0 ele agradavel, amével, affivel, aleg vivo, envolvente e doce, soci maledvel, sendo. frivolo; como ele pode, também, ser guete da paixfio ou sua afetividade. Afi amor, © mundano, a sensual, a festa, 0 prazer ou prazer; a arte sensual as paixées e o perigo da impulsividade desirutiva inconiroldvel aguele estado em que, no”mo- ‘mento de iniciar o seu destino, o ser esti apaixonado pela luz do brilho,,do grandioso, da altura, da superioridade. Exaltado, tem sede de perfeigdo, do absoluto; ambi- oso, estd pronto para os atos he- toicos, pleno de grandes ¢ belos [projetos,; mais. ou. menos dificeis de realizar; sem dificuldade, ele al- ja sempre algo superior a si io. Viver & se identificar com seu ideal, apaixonar-se por aquilo Que’o eleva até a culminacio, ultrapassando-se. E um cardter ‘que se faz no exercicio da vontade © naiplena consciéncia de si; que ddeseja controlar-se ¢ almeja 0 so- ‘berano dominio de sua pessoa a partir do esforgo, da disciplina, da xigéncia e até mesmo da intransi- géncia, com um gosto marcante pela afirmagdo ¢ tendendo mesmo para a dominagdo. E também sele- tivo, um esteta ou um aristocrata; ‘efinado, brilhante, distinto, ou ra- diante, magnanimo, entusiasta ‘que ama o belo gesto, 0 soberbo, © magnifico, mas ‘que pode abandonar-se’ a0 culto-do. eu tomar-se prisioneiro de seu perso- nagem, De onde o risco, também, de alimentar uma altivez. soberba € desdenhosa, ou simplesmente orgulho, Afinidades: a vocago, a ética, as honras, 0 fausto; na arte, a grandiosidade impessoal, 0 gé- nero: herdico,: a suntuosidade, a epopéia, 0:teatro, 0 romance so- cial, 0 concerto, ’ a sinfonia, 0 afresco, as tonalidades’luminosas e brilhantes, a arquitetura, o clas- sicismo” (Bonaparte, Corneille, Goethe, Liszt, Luis XIV, Pe- trarca). (4) Marcianos: esse tipo vive em ressondncia ou afinidade com a psicologia da forga plena da idade adulta, aquela das conquistas efe- tivas, da existéncia, onde se com- bate para viver. Apés 0 estado so- lar das ambig&es projetadas, ¢ aquele momento das realizagbes positivas, adquiridas pelo prego de Eicetercaboesestersiece do sucessos ¢ quedas, de reunir forgas € langar-se 4 sorte, de recuar avangar. E um ser de fogo que vive de constantes combustdes, da liberagiio energética, do_esforgo, (@) No suinte gue 0 Sol ga angular para Sc ipo ci 7 el eb po {0 signa que ele ocupa valorizando- sirio um Lelo mais ou menos forte, do exercicio da violéncia, que se refere a forga muscular, & pulsa- Gio de desejo ou da preciso viril Que ousa e impde sobre 6 objeto um modo dé emipreender domina- dor, tendo’um fim a conquistar. Existe nele muita coragem, robus- tez, franqueza, vigor, audacia, in: tensidade, ea trama do cardter & feita de rudeza, tensao, regio, forga animal. O perigo esta na lit beracao incontrolada da agressivi- dade, da brutalidade, da violéncia, de uma impulsividade destrutiva, agitagZo maniaca ou sadismo. Afi nidades: as “paixdes, “dissipagies, processos, inimizades'e acidentes na vida; 0 esporte, a policia, a ar- mada, a cirurgia, a critica, a sdtira, a gravura, 0 expressionismo (Ber lioz, Bismarck, Pern, Delacroix, Jean Gabin, Garibaldi, Van’ Gogh, 'Vlaminek, Marlon Brando). Jupiterianos: esse tipo vive em afinidade com a psicologia da dade da frutficagiio,da idade ma- duro, ida alegria © do sossego, do &xito ¢ do repouso, o que, natural= mente, segue aos turmultos marcia nos. A vitalidade é ainda poderosa © algumas vezes efervescente, ainda que sem muito folego,'E'0 tempo em que se deseja desfrutar 0s resultados de seus esforgos;em que se adquire uma barriguinhs, em que se instala no conforte mo- ral ¢ material, na apreciagdo das coisas boas da vida e no gosto pela ordem € pelos valores estabele: dos. As forgas profundas que ani- mam um tal ser alimentam suas satisfagSes vitais; 6 um ser expan- sivo, sensorial, euférico, extrover- tido, consumidor. O cardter & jo- vial, otimista, confiante, generoso, liberal, benevolente, sociivel aberto; demonstrativo, senio mesmo espetacular, afirmando 03 apetites © necessidades vitais portantes no sentido da sensual dade, interesses. ou’ ambigdes: Uma’ natureza plena, volumosa, LEVANTAMENTO: DO TIPO HUMANO. ces, as instituigdes; na arte, so- bretudo 0 romance do tipo rea lista, quente, a prosa,,o descritivo, \o pitoresco, o humor, 0 afresco (Balzac, Victor Hugo, Mirabeau, Pio XII, Paulo V1, Napoledo, Re- noir, Rodin, De Gaulle, Georges Pompidou, Toulouse-Lautrec), x Satumninos: esse. tipo se atém & cC ee ic , a idade em ‘que o ser volia-se sobre si mesmo, songelado em atitudes definitivas As forgas que 0 animam o Tevam a isolar-se, reduzir-se, concentrar- se, refugiar-se no siléncio de sua reflexio, na noite de sua sensibili- come profundezas da vida in: ‘gro E 0 introvertido com ten- incia, para. 0. ceticismo, ’ pessi igmo ou melancolig. Seu carter ¢ feito de calma, lentidio, reten- go, de reserva, de paciéncia, pru- déncia, parciménia, estabilidade, . controle, despojamento, asce- tismo, remingia ¢ pode realizar-se na abstragio, na, -Sgspersonaliz: Spe igensilain. Ep cance ria, fraca, grave, sombria ou aus- tera da vida, Isso. quando no pre- valece 0 medo, a recusa, o desliga- mento da vida, dominando 0 mal- viver, feito de avidez, de frustra- iio, de hipersensibilidade.. ator- mentadale dolorosa, Afinidades: a dor, 0 esforgo, o dever, a respon- sabilidade, a virtude, a perda, ‘as vacas magras”, a doenga, a morte; ‘em arte, 0. trdgico € 0 idilico, oli- rismo e 0 drama, 0 realismo frio, a arte abstrata, 0s poetas malditos, 08 tons sombrios (Baudelaire, Cal- vino, Cézanne, Kant, Chopin, Ke- pler, Pasteur, Robespierre, Saint- Simon, Schopenhauer, Mao Ts¢- Tung, o presidente Figueiredo), Esse conjunto tradicional dos sete, astros do. mundo visivel sai as idéias mitolégicas dos deuses- planetas, de onde decorre o des- erédito dos racionalistas, pois ele se serve de uma fonte baseada no pensamento mistico, Néo nos dei- xemos impressionar por um. tal preconceito. Além do que, a mito- logia aparece sempre como uma criagdo.poética da alma coletiva 20 suscetivel de tocar as verdades profundas ¢ de reunir os valores mais) fundamentais da humani- dade. Os grandes tipos a que se te- ferem os deuses apresentados nos mitos siio em verdade 0s arquéti- pos humanos perfeitos; categorias de cardteres eternos colocadas a0 Jongo-da curva das idades tipicas da’ vida e talhadas, nessa scala, ‘com 0 mesmo material da “comé- dia humana”. (5). Por essa razo, 68’ deuses ‘antigos esto sempre por tras das catalogacdes moder- nas nas classificagdes psicolégicas. O poeta, simplesmente, precedeu 0 sbio no conhecimento da natu- feza humana, esta sendo antes (©) Observe ge a ordem na qual se desen- volve a curva das idades segue aquela das d- dias ata da Loa, a mais proximd, a Si- tumo, o fais afutado, ssa cronogafiaplane- {ra tem seu puralelo com a diviso do tempo ‘segundo as unidades de cada ciclo planeta: ‘dominante lunar os primeiros 27 dias de vide {ependEncia pura, receptividade por intro); Iercurano a seguir as 88 dias esperar da tengo, mimetsmo, jogo}; venusiano partir de eno ad 08225 das (prazeedesprazer, sm pata ligages); marcano a um ano, 322 dias (indepeadéncia motora etc) conforme os ta- Dalhos de Jean-Piere Nicola. nfo sendo sendio um pre-e nhecimento do mundo. Passamos, para» finali trés planetas invisiveis, de berta relativamente recente, qu se situam em uma outra oitas numa relagdo de infra ¢ ul \acagarden Vranianas: "Facade si mest paciente ou impacientemente, ‘mais insubstituivel dos. sere Essa frase de André Gide maravilhosamente. 0. arquéti uraniano. Em sua raiz-esté principio de intensidade, de d que (em relagdo ao meio) e de perindividualizagéo. | “Na como os outros” ¢ uma nece dace imperosa que se fim uma conduta auténoma, dente, singular, que se it , & excent revolta, ou melhor inalidade, ou ainda a um Sanoda i de po ‘cenas inesperadas, partidas ger Gage, Bertold Brecht, ni, Edison, Le Corbusier, Gauguin, Franklin Roosevelt, Prokofiey, Stravinsky, Ingmar Be- Walt . It Disney), « ees Bowe cultiva sua diferenga, o ascender em sua aluci- fio, melhor abandonar-se a seu estado visiondrio, melhor —, sua fevelago espiri- ‘desposar uma vida mais “amp”. Analogia com os ideais ‘das ondas populares, o impressio- nismo, o simbolismo, o surrea- lismo, as quimeras ¢ as (Debussy, Salvador Dali, Da Vinci, Jung, Nostradamus). Plutonianos: © mais longinquo dos nossos planetas simboliza as Drofundenss deoses reves joie: Tones, que se relinem na noite ori- for dizendo, ou, melhor nas formas ‘Como Jung mesmo soe ‘0 ho- mem civilizado arrasta atrés de si (5 Saul de um. sto sendo esta a expressio que define.a ima- gem infernal dessa regio ances- tral, que & muito forte nesse tipo. Por isso” miesmo, ‘sua ‘personali- dade ¢ tributdria da expressio esse poderio animal, a partir do qual tende a se afirmar um selva: gem e vigoroso individualismo, em Tabela 1" a cada signo do zodlaco'corresponde wm tipo. (Aries Fogo inca, lar inetinivo pimelro:impulsivdade, vialdade, orea ‘wwe, aguda, dura, violent ressoniincia. com 0s estremeci- mentos de seus recénditos, vi- vendo o ser uma verdade, uma certeza, uim absoluto que provém de suas entranhas. Os calaftios sel- vvagens nos quais se estremece siio conseqiiéncia do apelo desses po- deres tenebrosos no dramético mistério do destino, Essa forga, di- ficilmente disciplinavel, “adora ostentar-se na tempestade € pode exprimir-se na recusa, revolta, desordem, sadismo, Se'esse lan (arrebatamento) vital’ é mais ou menos bloqueado por um conflito imerior, leva'a uma apreensio su- focante’ que poderd resultar em neurose..O plutoniano tende, por- tanto, a estabelecer para’ sium clima_de doenga que favorece a ae todas as _maniféstagdes de uma ivi que vai con- tra_si mesmo, uma léncia que retorna. Analogia como caos na- zista,” © existencialismo, a crise atual da sociedade (Samuel Bec- kett, Albert Camus, Jan Fle Goethe, Nietzsche, Freud, Sartre). ‘Apés os tipos planetarios, a> Presentam-se os tipos zodiacais, expostos na Tabela 1. Esses sio- mais ou menos conhecidos; ao in- op ‘Sua raiz est em um principio de “extensibilidade, » de permeabili ‘dade (ao meio), de integracdo, ou jdissoluco universal, no regis- da qual aparece toda uma ex- confranto com el, Touro Fatttica da maiéria Apeténcia instintva, estado pesado, eapessa| lento, sido, foo, duravel JGémeos _Mobiidade abrea, rodulegbes do eapiito, Abertura, feniblidade, ligeireza,feclidade, jogo, crollagB mucangat (Cancer ’As bguas-maes, vida pslouics profinda, Estados te alina, ematwide de, sensactes. sensibiidade, sonho, fantasia Lede ‘lena chama de vida. Afirmaco do eu, vontade, cardter, autondede, ambigSo, iradiagdo, luz, poder. [Viegem Eu ponso, logo sou.” A razBo que Gonvola, wgia, rots, ‘Se0Ne, 7} guia, organiza, ordana, apereicoa Libre “Amo, 1090 504 O sentiment, madulag&o Go CoraeBo, Wades) ives. Mundo moderedo, em nuances. afinidades. [Escompiio “O.diabo no corpo". ambigiidade do amor e da morte, Individual mo, pabdo, revolta..drama, mistéi. ae JSagitério A adesio ao mundo por acorde eifOnico oF pala wrensidade nO] ‘A vide concentrada do &mago, reduzda, despojada, densa, essendil ‘Modulagbes da: ama aérea com ag afinidades préprias e arrebate-| [Capricémio Frio, slencioso. lento, profundo. [Aquério mento spiritual ou aventura prometbica, original. Peixes Plasticidade psiquica que funde 0 individlo @'0 univers sensivel em ditusdo, evasto, inflagto ou fus8o.\ = oi Oy LEVANTAMENTO DO TIPO HUMANO vés.de nos aprofundarmos neles, ‘os contentamos em resumir seu simbolismo,. recomendando. ao Ieitor nossa colegao. “Zodiaco” ©, Traité Pratique d’Astrologie (Editions. du, Seuil, Paris), deste mesmo autor. Essas duas séries de tipos sio.as matrizes do jogo de interpretagio a0 qual se) deve. submeter. um tema, Naturalmente, dessas célu- las-miles se engendram diversas espécies de estirpes, ou familias secundarias, que sfo o cruza- mento de dois (ou mais) simbolos inicias, Essa passagem do simples Para'o:composto ao nivel de uma unidade superior mais cémplexa se apresenta de. diferentes ‘maneiras a) O produto. planeta-planexa que se pode situar de dois modos: como dominante mista ¢ como dominante bipolar. No. primeiro 480, duas ou mais mareas plane- tirias se fundem em um conjunto inico'que culmina na sintese de um novo produto. No segundo caso, duas ou mais (tripolaridade, quadripolaridade, etc.) marcas Planetérias compdem uma figura complexa, na qual nenhuma delas conserva sua originalidade como lum membro auténomo no seio de uum grupo (caso de aspectos disso nantes entre esses astros). ») O produto planetasigno. Nao s¢ pode fugir & relagio do planeta ‘com 0 signo que ocupa; é uma en- carnago zodiacal, uma existéncia particular do astro em’ telagio Aiquele que the diz respeito. €) O que nos leva a estabelecer planeta —planeta signo_signo d)E igualmente a relagio Banela planeta, na relagiio de aspecto dominante com um_pla- neta (que, ele mesmo, se tinge de sua nuance planeta-signo). Tremos concretizar 0 que foi dito através dos mapas de Elis Re- gina e Brigitte Bardot. 'No caso de Bilis, o planeta Sa- 22 a relagio: tumo, em conjuncdo com o As cendente (Cincer), & tecn mente a dominante principal; to- das as outras configuragdes estio subordinadas As. suas, indicagdes essenciais. Mercurio encontra-se a 10° do M.C.,.em quadratura.com Saturno e em oposi¢ao a Netuno (que, por sua vez, também esté em quadratura com. Saturno), Pode- mos, por ora, falar de um tipo fereurio, oy seja, um se Netuno: turnino. mercurizado. sobre-um fundo netuniano, Saturno, 0 senhor do. tempo, nos leva a crer que, acima das indi- cages relativas 4 personalidade de Elis, um projeto de vida rela- cionado a criacdo e fecundagdo de condigSes ligadas A transcendén- cia da condigdo temporal humana foi a pauta dominante na vida ¢ Obra da caritora. Isto quer dizer ‘que, de todas as demais configura- @6es do tema, esta conjungdo é a que mais se‘ adapta & férmilla- chave de que “quanto mais-uma configuragio é especifica do mo- ‘mento, mais ela’marca pela sua particularizagdo 0 individuo”. © dominio de Saturno no ho- vA uma existbnca dedleada a transcender a efemera condiodo humana ‘r6scopo pode indicar um certo ticismo, talvez“melancolia,_ pr déncia, parciménia, estabil autocontrole, despojamento-¢ at teridade, entre outras coisas, N entanto, 0 aspecto de qua enviado por Netuno a esta do ante confere 4 pessoa uma caf cidade de entrar em sintonia ca niveis extremamente sutis de pet cepcdo. Netuno dilui, dissolve austeridade indicada por Saturn criando condigées para: que’ vez do. congelamento e da-tet io haja cristalizagéo ¢ uma p ‘nunciada espiritualizagdo, possil litando que todos os canais de pressio da personalidade, os qu poderiam. ser. rigidos © form transcendam o meramente mano ¢ estabelecam contato ¢ planos nao abrangiveis pelos drdes normais, libertando o in duo dos limites do formal, da gra estabelecida, do padrio es tico ou ético imposto pelo meio, perfeccionismo, a rigidez” fom exigida pelo dominio de S 6, portanto, transcendido, el para além dos limites human A dominante continua: a nifestar-se sempre na exf Principals aspectos do mapa asiral de Elis Regina. . ‘mais auténtica da personalidad, esentando um alto nivel de'exi- um, certo rigor formal, as -¥ezes.uma ligeira frieza ou indife- Tenga para como mundo, ou até ‘mesmo algum temor oculto, uma Seoreta. inseguranga que, se con- ja verdade, em fator de es- 2.¢ de. superacdo das préprias Mas agora, em fun- ‘40 do aspecto da dominante com -0 espiritualizado Netuno,,os, cri- Para este rigor, este perfec- ionismo que Saturno indica, ndo ‘tio. mais sob a esfera dos valores Sociais; Netuno exige, que estes va- ‘Yorks’ sejam mais do que sociais, Aproximando-se, por assim dizer, ee que € sua marca re’ ke Mereiirio ¢. outra omit ‘no tema natal ¢ 8 Bl do, we Mercirio re- ara ara ama- esa intelectual dos. contei- dos pessoais, ou, para a expresso da, le. Eo tatoo do ae va ae da, e.quem co- fica € as impresses, transformando-as em signo lin- Blistico, Neste .tema, por. encontrar-se no signo de Aries (a natureza de indica.,um intenso, di- Danio. menial > peneah ok pido.e.impulsivo. O.aspecto de séxtil-que ele: faz; com: Urano es- tabelece uma relagéo entre 0 espisito, consciente © 0. que. po- desiamen -shamar depo Universal”, isso processo. mental. que. viabiliza, & pessoa ultrapassar fases.analiticas do raciocinio, associando com fa- cilidade idéias que ente nijo tém nenhuma relagao entre si, som profundidade ‘¢ -rapidez na pereepedo. de. sua esséncia, 1ss0 faz.com que a pessoa muitas vezes se mostre impaciente com a apa- rente lentidio de pensamento dos ‘outros,'e, noutras. vezes, seja vista como irascivel por estes nio ‘compreenderem.como ela chegou. as suas 6 as quais sem- Dre.(ou.quase sempre) estaréo im- regnadas por.um, rigor légico ¢ transcendente. que. dominante principal (Saturno) impde ao seu Pensamento ¢ ago. Por-outro lado, Merctirio tam bém estabelece um contato. por que refia, © pensa- mento, fazendo a pessoa revelar lento ou uma habilidade sutil para captar as intengdes (ou pensamen- tos) mais ocultas nas pessoas, bem como pode gerar'o hébito:de ra- cionalizar as frustragdes'e: decep- Ges. As principais indicagdes desta configuragdo. Merciirio-Netuno slo a possibilidade-de uma:eleva- ¢40.dopensamento e o-estabeleci- sacs coalesced superiores da vida, 0 que:cor uma agua sensibiidade a beleca € para todas'as formas de ed Ges” (cores, miisica, etc.), um ‘cwniundo laleatbsartiiods ut capacidade extraordindria de ima- ginar. Pode inclinar também a dis- Persio mental, para o pensamento etrante — embora 0 dominio-de Satutno no tema fenda a. impedir com 9 infinito, com dimensdes do seichnantocaion ttiaplinls das através de simbolos, ean peed panenticaaal mecanismos que implicam sensibi- lidade ¢ sutileza, Neste horéscopo, duas de suas principais dominan- tes estabelecem relagdo por as- ecto com Netuno: uma ligada:& estruturagio, geral. da. personali- dade (Saturno) e outra a interpre~ tagdo, a andlise, a tradugéo do mundo (Merciirio) — isso faz com que todas as indicagdes destas do- minantes se refinem, espirituali- zem, transcendam ¢ tornem-se su= blimes. Por outro lado, este Mereiirio dominante faz um trigono quase perfeito com Pluto, © que poste indicar uma significativa compule sividade do intelecto, uma»pene- LEVANTAMENTO 60 TIPO. HUMANO tos mais intimos, pois nem todos ‘estdo dispostos a enfrentar certas realidades interiores. Insistimos, contudo, que neste tema'o poder de exprimir idéias © sentimentos'¢ extremamente poderoso, ¢ prova- velmente vem dai sua capacidade de inserir no espirito das pessoas suas idéias, sua vontade © a inter- pretagio extraordindria de suas percepedes, Convém lembrar ainda que esta dominante mercuriana, talvez a ‘mais visivel expresso ‘pessoal — pois Merciirio encontra-se em ele- vagiio, em uma érea reconhecida- mente publica do tema (0 M.C.) =; faz com que 0 temperamento mercuriano descrito neste capl- tulo. seja.(ao lado do tipo. ver siano que analisaremos a seguir) imagem mais facilmente identifi- cdvel'na conduta reconhecida da pessoa. planeta Venus ¢ outra do nante de importincia neste horés- copo. Sua posi¢do junto ao MC. também oferece condicdes ligadas a vida publica, ao papel que a pes- s0a representa socialmente, indica acontecimentos: ou. potencialida- des ligadas a vida profissional, realizagio de uma tarefa que é a heranga que'a pessoa deixa para a humanidade. Venus simboliza’o amor, a harmonia, 0 equilforio, entre todas as coisas; sendo 0 ca- nal do afeto ¢ do sentimenito, in ica, por sua posigéo no mapa, que-o amor, a harmonia, 0 afeto © ‘sentimento sio ‘0s: resultados mais palpdveis da realizagio da pessoa no mundo, (© julgamento afetivo-sensorial (uma ’das faculdades simbolizadas por este planeta) e a expresstio es- tética, afora terem uma importan- cia significativa no contexto geral do tema, encontram-se em uma si- tuagdo privilegiada pelo’ fato de ‘Venus estar no signo de Touro (a nnatureza de Vénus-Lua, conforme vimos no’ inicio do. capitulo). © elemento terra deste signo possibi- lita que a manifestagao basica do planeta seja sempre através da ex- ressio fisica, da sensago ~ e, no ‘caso particular de Elis, da expres- 24 sio’ vocal, pois Touro rege a gar- Banta e as cordas'vocais, Vénus forma um’ aspecto: de séxtil com a dominante Saturno, indicando ‘uma certa necessidade de estruturar e formalizar toda ex- Pressiio € percepeo estética, como também de’ manifesté-la sempre dentro de um principio fisico-sensorial. Este aspecto, en- tretanto, pode muitas vezes indi- car uma certa retenco na capaci- dade de expresso natural da pro- pria sensualidade’ ou afetividade, inclinando a pessoa a'compenser, através da atividade criadora, suas dificuldades ‘de manifestagdo'do amor ‘a’ nivel ‘pessoal; isto ¢)-0 amor pessoal (intimo) eleva-se a ‘uma ‘dimensio universal (trans- cendendo 0 plano do relaciona mento humano), pois tal ¢ sua in- tensidade ¢, ao mesmo tempo, a dificuldade de limitd-lo (de estabe- lecer padrdes para sua manifesta- ‘edo) que ‘somos levados'a supor, no caso deste tema, que ele (0 ‘amor) s6 pode transcender o nivel pessoal para manifestar-se soba forma de arte, ou como gesto de amor coletivo, humano, transpes- ‘soal. A Lua também se encontra Touro, formando aspecto de ¢ dratura com Marte e Pluto; indicar a busca da coeréncia consisténcia nas coisas, tum d teresse por conceitos abst preferindo apreciar © mundo’ vés de valores realistas e tangi uma excessiva auto-exigéncia necessidade de ir ao fundo de! das as questées, objetivas ou jetivas. Aqui podemos montar um 6 ito tipo, YENusLd Gye: ye Touro juntar’’ go | Saturno-Me ‘Netuno) comentado de inicio. © Sol, simbolo do centro do ser, fonte de luz, de cak de’ vida. No hordscopo’ de encontra-se no signo de’ P cuja temiética citada neste refere-se a “plasticidade psig que funde 0 individuo © 0) verso”. Este signo ¢ da ‘at de Netuno, o que teforga € firma as indicagdes das d tes Satumo-Mercirio. ‘Netuno dda auto-expressfio, seduz, amove, emociona e envolve. “0 fascinio, a poesia, 2 musica} 45 “Vibragdes" em todos os niveis (em todas as suas possibilidades de festacio) sao elemenitos- Sbletivo tio" qual ‘estamos todos itmetsos: Sob’a influéncia de Peixes-Netuno, a manifestacdo do simboloreferete, aos planetas pode se traduzir pelo gesto mé- ‘gico, pela palavra sublime, e pode nos conduzir também ao’ mundo dos sonhos, da fantasia, da dissolu- ‘gd de todos os valores, regras ¢ rincipios terrestres. ‘Aléim disso, sob a8 indicacdes de Peixes-Netuno ocorre também lum grande poder de auto-ilusio, sujeitando a pessoa a se perder no devaneio, no sonho, no delitio; & etio que ela pode se deixar levar ara mundos distantes, paralsos artificiais que a seduzem ¢, as ve- ‘es, a fazem perder 0 caminho de volta... Passemios agora ao tema de Bri- site Bardot. Na procura pela do- ‘minante, é a Lua que tem a priori- dade aqui. Ela nfo somente é 0 as- Atrds dela yem Meretirio ¢ Jipi- ter, © primeiro esté.a 12"doM.C,, € € quem governa a Lua (em Gé- meos), assim como Vénus (em Vir- gem); 0 segundo est a 13° do M.C. e € quem domina no Asc., Vindo @ seguir 0 Sol a 10° do M.C. (le esté mais préximo do’ meri- diano, mas isso nfo significa muito); em Libra encontramos igualmente Merciirio e Jupiter; isso tudo valotiza Vénus, que sai de sua culminaciio, E assim que podem falar de um tipo: lunar ‘mercunzado e jupiterizado sobre um fundo venusiano, Certamente, a célula primeira e central é lunar, mas facilmente se ‘observa que esse indicio maior tomia 0 aspecto particular de uma lunaridade do tipo Gémeos, o que no ¢ 0 mesmo que a lunaridade do tipo Aries, com @ alma em fogo, em que a vida animal & exci- tada, no reino dos transportes ver- tiginosos, do excessivo, do extra- vagante, do delirio ‘(Salvador Dali), mem tampouco aquela Lua- (ean Giono). E realmente nao se trata de uma Lua-Cincer, Brigitte Bardot, quando declara sera rainha do ultimo minuto”, 26, LEVANTAMENTO 0 TIPO HUMANO ainda mais sendo uma rainha da feminilidade, E mesmo no interior dessa luna tidade de ipo Gémeos podemos encontrar diferentes expresses da sensibilidade lunar. Além.do pro- prio contexto geral da dominante que varia cada vez, existem 0s as- pectos que compdem essa. Lua, ‘Uma dissondncia desse astro com Satumo, ou. Urano pode. ser sufi- ciente para inibir 0 fluxo da sensi- bilidade; e¢ esse componente ou dominante psiquico tende a fazer com que. ser Se perca em seu. lar birinto interior, a desordendlo.na cristalizagio, de si mesmo, A isto segue-se,um sentimento de impo- téncia, resultante de sua imaturi- dade psiquica,,sentimento,que. ¢ acompanhado por, aquele, de nfo existr. Uma tal. Lua torna-se, nes se-cas0;. “um. canto .do ser pelo qual ele se, vai escoando, facil. mente”, uum elemento de orques- traglo do patético. (do, pré- romintico Etienne de Sénancour a Kafka, jo,por, Chateau- briandy Mallarmé.e Valéry). Para Bardot, essa. Lua, além de fazer uma, quadratura com, Netuno, 0 que tende a descontrair, distender, relaxar 0 ser,até.o; limite de-uma névoa de imprecisdes cumplician- tes, faz também. um magnifico tri- gono com. o.Sol, estando o5,dois. astros em dngulo — 0 que 0s torna © principal aspecto de: seu tema, (Ora, esse:é.0,préprio. simbolo do triunfo da vida em suas manifesta- ‘¢6es harmoniosas. E a concordan- cia.do instinto, da sensibilidade, da espontaneidade (Lua) eda cons- ciéncia, dos aspectos elaborados ¢ superiores do ser (Sol); ¢ sobre- tudo, em oposi¢do a0s casos pre cedentes, ‘0,sentimento de viver plenamente, de se dar inteiro no seu momento de fervor, de viver ‘uma existéncia a cada dia; ¢ ainda orpleno desabrochar da sensibili- dade:unas.na perspectiva de um fundo-verinsiano (Soi-Libra); essa € Brigitte Bardot, encarnagio da mulher do amor. ‘Evnecessirio também, aps ter destacado 0 cere da personali- 26 dade, abranger 0 conjunto. do tema’ expresso pela dominante (nde existe, ordem de prioridade, ‘mas em geral é melhor apanhar 0 todo para melhor acercar-se em seguida do centro da constelagao psicgldgica). Quando a dominante tem ttés ow quatro ou mais, é melhor contornat a dificul- dade abordando os diferentes. as- pectos uns apds os outros, o que ¢ uma maneira de julgar o ser, assim ‘como se faria ao dar-se a volta em torno de um edificio. Em nosso ‘caso, por exemplo, podemos con- siderar a dupla_Lua como uma ‘Vous concentragio do “‘feminismo” — feminilidade, uma feminizagdo explicita do’ ser. Vemos a dupla Lua-Mereirio como uma anéloga & especificagio Lua-Gémeos, 0 que reforga, intensifica, sublinha o que. dissemos anteriormente. A dupla Lua-Tipiter é um indicio da riqueza instintiva, que leva, a um * abrir-se em euférica alegria de vi- ver, num sentimento de abundiin- cia’interior, 0 que pode inclinar para o relaxamento, negligéncia, excess0s sexuas, prodigalidades, Essa combinagdo por exceléncia da natureza de contato em comu- hdo com o mundo, em razio do senso popular, do instinto piblico lunar e da extroversto jupiteriana (@ estatistica revela realmente a dupla angulagdoLua-Jipiter para as artistas), A dupla. Merciirio- Jupiter exprime também uma na- tureza essencialmente expansiva, que vive de mudanca, de movie Tiontos ¢ de contatos, feitos pars se exprimir e comunicar. Com tudo isso se delincia uma natureza que, tudo-assimila, que se. adapta admiravelmente, através de um cardter flexivel, socidvel, loquaz, sempre desperto, ¢ que ¢ dotado de uma grande habilidade: come- diante, advogado, homem de ne- gécios, diplomata, De dois a dois, passamos a trés a trés. Aqui, ¢ necessério procurar na. convergéncia dos. indicios andlogos 0 mais representativo, 0 denominador principal comum a constelagdo, 0 que nos leva & ex: pressio global do ser. No caso de Brigitte Bardot, veremos ‘apresentarem-se dois indicios combifiagio no pico: . 0. tf Lus- Jupiter concentrando Venus eloconjunto em que o acento coloca sobre 0. complexo. i sensibilidade ‘upiter (e VEnus nio se coloca, dissonfincia). condensa os prin pais indicios de uma propried caracterolégica conhecida con Kran aed disposigéo que d Roo um eiado de mobllace pi vida que passa. Nem op nem © futuro. contam; todo acento vital, se concentra no in tante presente, para que se pro} todos os arrebatamentos, para gotar todas as emogbes gOes, no curso de uma existénd ‘na qual se viram as paginas mui rapidamente € que se escoa CO velocidade. Agrupando-se dois trios: a supremacia de unt superemotividade, pode-se diz ao ponto extremo, na leitura Bardot, Tal é a mancira como se 0 abordagem do tipo humano, Em um livro téo pequeho, hhaveria por que se expor as las tipoldgicas relativas as. ch didéticas). Antes de darmos u inventério muito sumério desejamos, apés ter enu ciado 0s tipos basicos, fazer of Que oasrdlogo experiments 0 balho, interp iio e’ compondo 0 quadro p lbgico de seu. personagem, diivida nos arriscamos a co que esse ndo ¢ um trabalho mu facil, ¢ um jogo de saldo, mas um nhecimento humano, E como ‘por pouco que se descubra, a quista ¢ apaixonante ¢ 0 esforg recompensado, A INTERPRETACAO DA PERSONALIDADE Situamo-nod até aud em um ‘quadro de percepgdo global, que Consistia em se tomar uma tempe- ‘tatura, julgar uma cor, apalpar um tecido ou apreender qualquer ou- {ta propriedade ou conjunto de fndices de cardter geral, 0 que nos Permitiu, pois, estabelecer as gran- des linhas, conhecer a trama pro- funda e delinear a silhueta de um individuo, Em um segundo esté- Bo, entraremos no plano de uma andlise “diferenciadora”, a partir da qual o ser humano ¢ visto nfo mais em um todo ¢ sim nas suas articulagées interiores nas rela- ‘ges com suas diversas partes Consttuintes, Gabriel Marcel declarou que a astrologia apresentava “este inte- resse maior de chamar a atengéo para a idéia de uma figura, de uma configuragio do destino hu- mano” (Da Recusa & Imvcapio). Realmente, 0 tema, em seu nivel mais elevado, é uma figura, um mundo constelado que expressa uma espécie de orquestragio da vida a qual se desenvolye dentro do ser. Em sua concepeio tradi- ional, que remonta &s origens Jonginquas'da mitologia astral, a astrologia era tida como. aquela que tratiuzia a vida dos deuses em 1nés; 0 ser humuino era visto ento ‘come 0 teatro de suas historias, lu- tas © exploragiel cofh ds plaietas encarnando. esses miesinios deuses da mesma forma que 0 balé side- ral que estes realizam no-zodiaco, testemunharido 4 encenagdo de ‘nossa mitologia interior, Por mais ditrapassada que possa parecer, sobretudo em sua forma, a0 nosso racionalismo moderno, esta ‘representaco astrolégica coincide perfeitamente com a concepedo que muitos paicdlogos tém a respeito do. univers6' psl- quico do homem. Este universo interior € tido pelos psicunalistas como um pluralismo de instincias que, nas suas relacdes particula- res, compOem uma figura especi- fica. Jung teve até mesmo a sensa- ¢do de que estas individualidades constitutivas do ser psiquico total seriam tanto personagens possui- dores de um certo coeficiente de “realidade” quanto’ verdadeiros individuos interiores dotados de ‘uma’ certa autonomia, podendo estabelecer entre eles diversos didlogos ou relagdes conflitantes. Sendo tais relagdes multiples, deveriamos realizar a nossa uni dade" tomando. consciéncia do ‘n0ss0 pluralismo, conciliando.¢ unificando, em seguida, estas di- vversas forgas em nés depositadas que, muitas vezes, dividem 0 tlosso ser (individuagdo). Manifes- tamente, reencontramos aqui-a constelagio nativa, expressio de uma espécie de orquestra interior onde cada planeta ¢ um solista. Devemos conhecer a natureza dos instrumentos que tocam em cada um deles, assim como os diversos acordes da orquestracdo. Se em cada planeta uma vor se fizer es cutar, muitos deles, em mimero desigual, poderdo executar) um concerto, € teremos, ‘entiéo, 0s ‘grandes temas da’ partitura,,Toda arte do astrélogo é precisamentea de aprender esta espécie de sine fonia da vida. De fato, a representacdo’astro- légica da personalidade humana é, através de um sistema simbélico significante, uma constelagioude significados no seio da qual-cada elemento assume o:valor de com- ponents: da perbonaliiadelaaay A INTERPRETACAO, DA PERSONALIDADE minante) que. extrai sua significa- ilo daquilo que ela ¢ parte consti- {uinte, integrada ao todo e, comse- Qientemente, fator original. dife- renciacio tal como a fungdo.de um ‘organismo vivo. No.momento em ‘que. atribuimos estas. fungSes re- presentativas aos. planetas, en- quanto centros vitais do tema, sua configuragio intetplanetiria. geral acaba simbolizando a estrutura da orquestrago. interior do, ser. Es- ta estrutura é. freqientemente apreendida em seu aspecto de na- turezas bipolares, tripolares e qua- dripolares, segundo 0 qual a dind- mica do, tema. articular-se-ia em volta de um. eixo de dois, trég ou quatro centros de gravidade, Um caso tipico de estrutura tri- polar, por exemplo, é o poeta fran- és Paul Verlaine (1844-1896), nas- cido coma Lua em Leio culmi- nante, \oposto a Netuno em ficaglo da Casa que atravessa, pasando sucessivamente pelos doze setores. Esta presenca do as- tro em uma determinada Casa re- presenta © alcancs. do proceso Flanetério-em um plano local, em ‘um. dominio ‘particular, estando emiestreita ligacdo com um depar- tamento da existéncia, exatamente aquele que corresponde & Casa. ‘O simbolismo das doze Casas no ¢ tio facil de, ser explicado. ‘Da mesma maneira que se vé recer 0 simbolismo da natureza vi- yida como experiéncia anual, da alma humana, resposta psicogené- tica da psique as estimulacdes cés- ‘micas, parece existir também, se- melhante a essa “vida sazonal do to humano”, um “dia da alma” ligado 4s variagdes cotidia- nos. do.percurso do Sol, Percebe- se claramente 0 simbolismo que se liga, aos, dois eixos. ‘Se temos dado. importancia maior a0. Ascendente, ¢ porque este é exatamente o lugar onde 0 invisivel torna-se vislvel, onde 6 céu se eleva: ¢ um nascimento, ‘Aqui se encontra o individuo por sis, aquele_que_sentimos nosso interior através de uma sen- sagfo do eu por uma presenga de si proprio, O Descendente, pot sua vez, simboliza 0 que estd emt frente, 0 mundo onde noé projeta- mos, onde se pode encontrar 0 ‘complementar ou 0 oposto. Da mesma forma, 0 Meio-Céu repre- senta o lugar em que o ser tende a se elevar, a construir 9 seu dex tino; em frente (F.C.), mai abaixo, encontra-seo tronco ser humano, suas raizes famili e suas ligagdes terrestres. Por fi as Casas que. constituem. um zodiaco terrestre;, seus _quadrd slo uma réplica objetiva no tetido subjetivo dos signos. Exen plo: Touro (segundo signo), sim bolo digestivo da ingestio, do p der aquisitivo,.. corresponde Casa II, setor do possuir, dos b materiais, ete, Na Tabela 1 est rc. sorts gees. "TABELA 1 — O SIGNIFICADO DAS CASAS. Ae oe Mare pemiTouro [Cm 1 | 0 mundo do eu; 0 ser perante si ¢ para si mesmo, tno Dese. Nele se defrontam irés [Casa] mundo do ter; Ginheh i ; £6 Digi Nels caionam te Can | pes sale pe posta das rea sonoridades masa TMT | © mundo des relagdes circundantes toss com os vangelho, 20 , : ; mesmo tempo ingénuo ¢ puro; na Ihantes (irméos, primos, vizinhos, pessoas préximas), 3g poh la tatos epistolares, telefOnicos, comunicagdes © mudan io abismo, pelos mais baixos ni- |_» estudot. Peis de depravagao e desordem,o Casa IW | _O mundo das origens: familia, casa onde se nasceu, bébado; na ultima, o instinto en- de origem; em seguida, domiciiio pessoal, casa, tregue as tempestades passionais, [Gary] ans um> aconteci- mento, Aqui reside o limite da in- terpretagao. Claro, 0 jindividuo ¢ venusiano na hora em que Vénus natal € transitado, saturnino, nos periodos de transitos saturninos, mas ndo se pode saber de que ma- neira este individuo » vivenciard seus momentos venusianos privile- giados, suas -¢pocas -saturninas, ete. Por. exemplo: 0 transito: Sol Saturno constitui, uma pequena corrente de "'saturnizago” (0s na- 0s de 1929 vivenciam-no no Na- tal), que é vivida de forma dife- rente a cada ano; néo estamos bem fisicamente, estamos tristes sem razéio, mergulhamos em. nos- sos problemas, temos aborreci- mentos. passageiros (salvo. mu- ddanga de aspecto harménico ou se 4 pessoa vive seu componente sa- tumino. de. forma. positiva), mas nada nos permite defini-lo de an- temiio, Existem ainda trinsitos mais im- portantes que so os dos planetas Tentos: quanto mais tempo 0 astro celeste demorar na posigdo natal, mais forte seré.a.marca da:passa- gem,,,Assim,0.,ano.em que Sa- turno celeste,transita no Sol natal (por exemplo. Saturno estabelece seu triinsito entre o yeréo de 1971 ¢,0.de.1972, nas pessoas nascidas entre.08 dias 20,¢ 26 de maio, pas- sando 0 astro de 28° de Touro, a 5° de Gémeos) constitui uma $poca geralmente dificil, durante a, qual. a. disposigio, solar. para, se viver, se encontra; mareada .pelo carimbo saturnino. da. gravidad arrisca-se. a descobrir um) ponto fraco ou a ser mais ou menos vul- nerivel no ponto fraco jé-existente = ganharemos, se. utilizarmos, 2s virtudes, saturninas,, se nos mos- trarmos._ sérios, ,.compenetradds, reflexivos,-prudentes, previdentes, laboriosos, ajuizados. Nao é em si uum (nsito critico, mas um certo alvo onde se pode estabelecer um balango. 38, A PREVISAO. As grandes configuragdes venu- sianas da existéncia ~em primeiro lugar, -as- configuragées.lunares para a determinagdo da vide afe- tiva — so geralmente.atores dos transitos da conjungao'de Urano, ‘Netuno ¢ Pluto em Vénus; em ‘outras palavras, de seus trinsitos de trigono © de oposicio. Mas os trinsitos de conjungao de Saturno ¢ Jipiter néo so: negligencidveis. ‘Temos, assim, toda uma:escala de valores quantitativos das’ configu- ragdes, que viio dos mais fortes — as configuragdes dos astros lemtos nos pontos sensiveis do tema, que se estendem por virios anos.~ aos insignificantes — os fugazes aspec- tos lunares que sio apenas passa- ‘gens horérias sem conseqdéncia, pasando por manifestag6es se- cundérias néo despreziveis: aspec- toe jopterianos,conjungdes sla- No Poderiamos, no entanto, afirmar que 0 destino se alinha exatamente’ nesta hierarquia’ de correntes conjunturais, pois ndo podemos identificar totalmen- te fendmeno astral e equilibrio da existéncia, As distincias ob- servaveis provém do fato de que somos apenas em parte deter- ‘minados pelas forgas do tipo cons- titucional expressas pelo tema e, salvo em estado normal, somos ccontinuaremos livres com as nos- sas tendéncias. O jogo desta dispo- nibilidade é tanto que se pode, por exemplo, fixar a vida amorosaem nos erros de subestimé-los quanto na ilusio de supervalorizé-los. ‘Aveste: respeito, tendo em mente as devidas reservas que tudo isso implica, € possivel — que conhecemos pelas efemérides as pasigdes dos outros astros de antemio — estabelecermos um ca- lendério que nos informa o:curso de nossas.tendéncias ¢ nos fixa a programagdo datada de nossa evo- lugdo interior. CRITICAS A ASTROLOGIA Pelo fato de haver sectitios demasiadamente zelosos, que nfo conseguem ver nem dizem onde elapéra, nem quando deve calar- se, & astrologia s6 possui criticas desfavoriveis, confortavelmente embasadas em preconceitos de sdbios convencidos de se encon- uma corrente afetiva secundétia, § até mesmo irriséria ou desfavord- vel, pois niio se cria 0 futuro no esteio das mais belas e grandes configuragées, ou quando ¢ como se quer. De maneira que, se a previsio da duracdo de um ma- triménio ¢ aleatéria, isto'se deve precisamente ao fato de que um easamento néo é forgosamente efetivado no dpice de set destino sentimental, sob a mais poderosa ou a melhor configuracdo venu- siana, lunar ow qualquer outra. O sistema que rege 0 destino astrold- ico ¢ 0 nosso destino interior, vi- vido subjetivamente na liberdade de edificar suas tendéncias, tanto 40 | j fez fortuna desde Voltaire: volta periodicamente'a p Trata-se da diferenga pro entre’ as constelagdes 08 devido ao! movimento dep siio dos equinécios. Assim ob © astréhomo Paul. Coudere: signo de Leo recobre neste ‘mento'a constelagio de Ora, no foi na constelagio) Ledo. que 0. astrélogo, ‘post ‘mente, conservou as atribt coragem, da forca, etc:.. prdprio signo, ou seja, em ut tensio vazia. das estrelas, em retingulo. desprovido de teddo, Uma crianga nascida s0 signo de Ledo. que- continh constelagio de Leio hé 2,000) devia -ser corajosa. Passe adiante. Atualmente, uma cri ‘Signos que dividem estapies combinam as foreas desses dois periodos. trar diante do absurdo; “isto” niio merece nem mesmo o esforgo de ser levado em consideragiio. Como, entdo, tentar explicar a Boren, mini, a tren dow argumentos despejados Serdrion desta itech plo ves pena retomarmos aqui todos os pseudo-argumentos. Conten= nascida sob 0 signo de Lei ser corajosa, embora seja Ci que se destaque: ndo se v8 sem nenhum eserépulo, Jando as intencdes desses legislado- “ies! Para que nos convengamos, Ybasta simplesmente retornar as ) Gontes. E isto ¢ muito facil desde a J Tecente reedicdo de Astrologiques, de Manilius (1), considerada a pri- cobra mestra do penisamento J6gico de tradico greco- iia € qué data do primeiro sé- oda nossa.cra..O.que s¢ lé ‘Que,o, zodiaco é, sem ne- m equivoco, um zodiaco fixo Gémeos, Viegem, Sagitério Peixes) “so forgas combina- de duas estagdes”, Clincer dk Or ‘Solane, Keg '1-1630), que, em: sua obra, ed 0 mesmo problema, jé colo- ‘cad €m,questdo em sua época; Keplet concluiu que. era preciso conservar essas mesmas posigdes, pois 0 zodiaco néo tem. absoluta- mente nada a ver com as estrelas e constelagées ¢ que, alids, nao se assemelham a nada e nfo evocam nnenhum dos Objetos dos: signos: um bovind, os gémeos, um caran- gucjo. Desde. as suas. origens,. 0 zodiaco € tropical; esta destinado a tepresentat 0 ano solar em lign- fo direta com os equindcios ¢ 08 solsticios. O deslocamento da pre- cessdo nio impede de forma alguma que a primavera apareca todos o» anos na mesma data do calen- dio, e ¢ justamente a psicologia da. primavera, expresso atural do signo de Aries, que nos inte- ressa. Pode-se imaginar, entio, 0 quanto. a expressio “retdngulo desprovido-de conteiido”, a res- peito.do signio de Ledo, seja des- ‘provid de eontetido. Isto no impe- dird ainda a estas pessoas, sérias ‘duno, de invocar esta serpente do- mar da precessiio (2). Estas ‘pessoas continuardo julgando a.as- irologia sob 0 ponto de vista da- quilo que ela no ¢. ubcir a primeira pagina de um dos sen en cee "Zadie™ pr poder ‘Os outros gratides“argumentos tebricos siio da mesma espécie, como se a astrologia, tal como aparece realmente, jé no apre- sentasse_problemas suficientes; ¢ preciso que se inventem outros tantos falsos! Houve um’ tempo ¢m que, por detrés de todas estas boas razdes, a astrologia era julpa- de-apenas através de estatisticas, pois algumas pessoas estavam conyencidas de que a estaiistica acabatia- provando o vazio das correlagdes astroldgicas. Houve, entio, a revelagio dos balangos positivos de Michel Gauguelin. Bem, antes mesmo de verificé-los de perto, inventa-se agora uma forma de ndo acreditar mais na va- lidade do céleulo das probabilida- des, ¢ a tendéncia ¢ a de se jogar em um niilismo desesperador, como Jean Rostand: “Se agora a estatistica se presta para provar a astrologia, eu ndo acredito mais na estatistica.” Quanto a Michel Gauquelin, vocés acham que seus balancos the revelaram. seu_preconceito? Nao, vejam bem: Himmler havia nascido sob o trangiilo signo de Libra, mas os astrdlogos so inca- pazes de descobrir 0 fenémeno da criminalidade em um tema... Mas, nas trevas, hd sempre. uma luz: a “nova ciéncia” das influéncias as- trais, da qual o tema é o arauto. Enquanto procurarmos a Ver- dade “da astrologia -relacionada com meias-verdades ¢ err0s, néo sairemos do desprezo; da trapaga e da farsa. Alémdisso tudo, a cri- tica atual da qual a astrologia.é 0 grande’ alvo "ido se-renovou: 'é uma. posiglio fixa de ima “antias- trologia” ;de sempre; com os mes- ‘mos argumentos indefinidamente peti £ destacam nao o a 8 le ean menta- lade a ri o1 Gonads ‘@-astrolo a esta gene reat bbloqueia todo -evolutivo em diregao » tim edado. de. maturidade,” tor nando-se-involuntariamente cim- lice de suas manifestagdes in- feriores, bastardas, charlatanescas, Neste: sentido, esta critica ndo'é senfio um parasita do espirito. 4“ 10 @ 20 de cada més. Na primeira ‘© tempo do calendério, e na segunda ‘iente que representa 0 tempo sider ‘As tébuas de Casas que figuram da rern-s@ ds latitudes aproximadas das capitais estaduais brasilsires, Ascendente expressa em graus © minutos, 08 C tantes est8o indicadas em graus. Necessitando da tabua de Casas para latitudes 20 no do Equador. como Bos Vista (3° norte. olsitor poder’ a tébua de igual latitude para o sul (Manaus, 3° sul, ape: ‘nas tomando 0 cuidado de inverter 0s signos ali apresentar_ ddos — se aparece Aries, 0 signo oposto é Libra: se Touro, 0 signo oposto & Escorpi8o; assim por dante, 1s oboe 87 elo once ot ties das principais cidades brasilsras re ae Owe te s2 FT sb peneeege ge y | a3 ona Blin ln eat ona miata fioslora™|tc elect Iint “[os [os Ieee |ia7leat lane SB te ls ela loss mins Slane ath Sha © me nn a r Ft gee teat oan Sy SHEE SERTERESE: pisereyies Waesessearasser Seatesvas ] — 8 ae] 2°] te] mer] me pes fm | oo seo fax foo fis for ju] | mam |g ton Masel fae [is lor \eralarw fosalne "ios | is Pas fe ic oo] | Re as alas fe a ae Bais fme"hs fom |n fee |") | = fa fi fox |e foe 5 & Bee fa [| [em fer la ea i» fe » & lie fis (mt fm (ie foe] | Rome ‘| fics | foe fat fo * @ fine alts fo i fos > iw fe fe fe fee ps] | om a Eese titer EF fe fe le be] [eam is = ee mall isp, Ss fa la fo Fy ie ff fm || | "fas == fe * Sit af of fe fo) fom ra ie [fio 5 eg o® yh oh 9) al BSR OMe am Te OS DH e ne m| wi) | = las |i |e acs fa [ts fat ta maa 23 lina was lan No atloeae "|ia3 nlies jn Nea lace olay a laa aso mle xi ‘baslars [ies mje fas fiealoes [int aly loco) lores {va ofina -- Sgeeyeeeseueereieeee ae PeRERGGcESSSSseScS n * fre alana [is foo [or fe be > Ie ts foo few ie 3 Pew joa nite lit for for fio foo] | sme ® Hist "lane |p efor fie f = fran fm it fea fs > Pe. feaelocorrist [i fo fis [a] | ame * fw "hean i |e fe fis * a fis xjpoe [fie fos fis = ” far fo wfax |r [| » a fin wfeas ef fs fe a ” less wins [Bln foe [is » a Ima "fue ulm fe foe fie = ® ie fisa |e fas lo |e * ou lnwefoemin fr foe fie (x ] | ir ® ins lea |w ia jo | a 2 fas alice is ia fo | Pan rele fie Bt fie lis fie) | Ram * fs lan |e ft. 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