You are on page 1of 17
Quarta-feira, 29 de Setembro de 2004 I SERIE - Numero 39 ETIM DA REPUBLICA PUBLICAGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOGAMBIQUE SUPLEMENTO SUMARIO Conselho de Ministros: Decreto 45/2004: ‘Aptova o Regulamento sobre o Provesso de Avaliago do Impacto! Ambiental e revoga o Decreto n® 76/98, de 29 de Dezembro. | Ministerio do Interior: Diploma Ministerial n.* 189/204: Concede @ nacionalidade mogambieana, por naturalizagao, a Deliberagao ‘Aprova 0s mandatos por circu eleltoral, reaizando-se o acto leitral no estrangeiro CONSELHO DE MINISTROS Decreto n* 45/2004 de 29 de Setembro A implementagdo do Deereto n.° 76/98, de 29 de Dezembro, que regulamenta o processo de avaliagio do impacto ambiental no pais, temdemonstrado a necessidade de adequagio dos procedimentos nee insttuides, por forma a toms consenténeos coma realidade actual e prosseguir-se 0 objectivo de simplificagdo « desconcentragio de competéncias aos 6rgios locais, imprimindo- -Se consequentemente uma maior celeridade ao proceso de licenciamento ambiental. Assim, nos termos do disposto no artigo 33, da Lei n? 20/97, de I de Outubro, eo abrigo da alinea e) do n® 1 do artigo 153 da Constituigio da Republica, o Consetho de Ministros decreta: Artigo 1— 1. E aprovado 0 Regulamento sobre o Processo de Avaliagio do Impacto Ambiental, anexo ao presente Decreto & que dele é parte integrante. 2. Compete a0 Ministro para a Coordenagao da Acga0 Ambiental, aprovar as normas que se mostrem necessérias para assegurar a aplicagao deste Regulamento, Art. 2. B revogado 0 Decreto n2 76/98, de 29 de Dezembro Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 24 de Agosto de 2004, Publique-se A Primeira-Ministra, Luisa Dias Diogo. Regulamento sobre o Proceso de Avaliagio do Impacto Ambiental CAPITULO! Disposigbes gerais Arnigo 1 Definigées Para efeitos do presente Regulament 1. Actividade: & qualquer acgao, de iniciativa pailica ou privada,, relacionada com utilizagio ou a exploragdo de componentes ambientais, a aplicagao de tecnologias ou processos produtivos, planos, programas, acto legislativos ou regulamentares, que afecta, ou pode afectar o ambiente. 2, Area de Influéncia: &a Area ¢ 0 espaco geoerifico directa ou indirectamenteafectados pelos impactos ambientais de uma actividade. 3. Auditoria Ambiental: & um instrumento de gestio ede avaliagao. sistemdtica, documentada e objectiva do funcionamento organizagao de sistema de gestio e dos processos de controlo © protecgao do ambiente. 4. Autoridade de Avaliagdo do Impacto Ambiental: é 0 Ministério para a Coordenagio da Acgio Ambiental, através da Direcgio ‘Nacional de Avaliacio do Impacto Ambiental (DNAIA); ‘5. Avaliag3o do Impacto Ambiental (AIA): é um instrumento de gestio ambiental preventiva que consiste na identificagio ¢ anélise prévia, qualitativa e quantitativa, dos efeitos ambientais benéficos e pemniciosos de uma actividade proposta 6. Comissio Técnica de Avaliagdo: € 0 comité intersectorial de anilise dos documentos tenicos elaborados no ambito da AIA. 7. Comunidade: agrapamento de familias cindividuos, vivendo ‘numa circunscrigdo territorial de nivel de localidade ou itfetior, que visa a salvaguarda de interesses comuns através da protecgt0 de areas habitacionais, Sreas agricola, sejam cultivadas ou em pousios, florestas, sitios de importincia cultural, pastagens, fontes, de gua e reas de expansio. 8. Consulta piblica: ¢ o proceso de auscultagdo do parecer dos dversos sectores da sociedade civil, inchuindo pessoas colectivas ou singulares, directa ou indirectamente interessadas e/ou potencialmente afectadas pela actividade proposta 9, Declaragao de isengio: € 0 documento confirmativo da desobrigagio de realizagio de um EIA ou BAS de uma actividade ‘proposta, emitido pelo Ministério para a Coordenagio da Acrio Ambiental através dos érgios competentes 10. Declaragao final: proposta de decisto produzida pela ‘Comissio Técnica de Avaliagio do processo de AIA, em relagio a determinada actividade proposta. 406-2) 11, DPCA: Direceio Provincial para a Coordenagio da Acsd0 Ambiental 12, Desenvolvimento sustentivel: 60 desenvolvimento baseado numa gestio ambiental que satisfaz as necessidades da geragdo presente sem comprometer o equilibrio do ambiente ea possbilidade de as geragdes futuras satisfazerem também suas necessidades, 13. Directivas: sio as orientagdes e parimetros globais a que devera submeter-se a realizagio da avaliagio de impacto ambiental nas diferentes dreas de actividade econémica e social e que serdo ‘objecto de despachos ministeriais do Ministério pare a Coordenagio da Acgio Ambiental. ‘ 14, Estudo de Pré-Viabilidade Ambiental e Definigio do Ambito (EPDA): processo obrigatério para as actividades classificadas como sendo de categoria A que visa identiicar,avaliar os principais impactos, analisar as alternativas de mitigagto, bem como, definir o.dmbito do BIA, através da selecgdo das componentes ambientais ‘que podem ser alectadas pela actividade em anélise e sobre as quais 0 EIA deve incidir. 15, Estudo de Impacto Ambiental (BIA): & a componente do processo de avaliagio do impacto ambiental que analisa téenica e Cientificamente as consequéncias da implantagao de actividades de desenvolvimento sobre o ambiente. 16, Estudo Ambiental Simplificado (EAS): & a componente do processo de avaliacio do impacto ambiental que analisa técnica e Cientificamente as consequéncias da implantagio de actividades de desenvolvimento sobre o ambiente, para actividades classiticadas como sendo de categoria B. 17. Ficha de Informagio Ambiental Preliminar (FIAP): 6 ficha téenica constituida por um breve questionario com vista a obter informagdes preliminares relativas & actividade a desenvolver e ‘a0 ambiente do local de insercio geogrdfica da mesma para auxiliar © processo de pré-avaliagio. 18, Impacto Ambiental: & qualquer mudanga do ambiente para melhor ou para pior, especialmente com efeitos no ar, na terra, na ‘gua e na satide das pessoas, resultante de actividades humanas. 19, Impactos Ambientais Cumulativos: sio os efeitos derivados da soma ou interacgio de impactos, gerados por um ou mais de lum empreendimento, ao longo de determinado periodo, numamesma frea de influéncia de uma actividade. 20, Impactos Ambientais Indirectos: sio os efeitos que no sto 6 resultado directo da actividade em implementagdo. 21. Inspecgdo Ambiental: constitui um instrumento de gestto ambiental cuja finalidade € desenvolver acgdes de vigilancia, de direcsto e de fiscalizayao, relativas ao cumprimento de normas de proteccto do ambiente a nivel nacional. 22. Licenga Ambiental: é cerificado confirmativo da viabilidade ambiental de uma actividade proposta, emitido pelo Ministério para a Coordenagio da Acclo Ambiental, através dos érgios competentes para 0 efeito. 23. Medidas de Mitigagdo: conjunto de medidas visando minimizar ou evitar 08 efeitos negativos e potenciar os efeitos positivos de uma actividade sobre o ambiente biofisico e sécio- econdmico. 24, Monitorizagio: a medigto regular e peridica das varidveis ambientais representativas da evolugio dos impactos ambientais da actividade apés 0 inicio da implantagdo do mesmo para documentar as alteragdes que foram causadas, com o objectivo de verificar a ocorréncia dos impactos previstos € a eficdcia das, respectivas medidas mitigadoras, 25. Plano de Gestdo Ambiental AGA): so as acgdes a desenvolver pelo proponente, visando gerir os impactos negativos ¢ potenciar 98 positivos resultantes da implementacao, da actividade por ele proposta, elaboradas no ambito da AIA. 26. Partes Tinteressadas eA fectadas (PI&.A's): pessoas individuais, pessoas colectivas piblicas ou privadas a quema actividade proposta interesse ou afecte directa ou indirectamente. 27, Participagio Publica (PP); ¢ 0 processo de informacio e de auscultagdo das partes interessadas e afectadas, directa ou Ialecumente pet stldae equ seldom oprocesa de AIA. SERIE — NUMERO 39 28, Pré-avaliaglo: € processo de andlise ambiental preliminar {que tem com principal objectivo a categorizacao da actividade € a determinaglo do tipo de avaliagdo ambiental a efeetuar. 29, Proponente: qualquer pessoa, entidade pablica ou privada, ‘nacional ou estrangeira, que se proponha a realizar ou implementar uma actividade ou introduzir qualquer tipo de alteragdes numa actividade em curso. 30, Questdes Fatais: so os potencinis impactos negativos © ireversiveis que poderdo resultar da implementagao de uma actividade, 31. Revisto: & o processo de andlise tenica e cientifiea do conteiido dos documentos elaborados no ambito do processo de AIA, para verificar « sua qualidade téenica, ¢ informagies neles contidas, de acordo comas directives emitidas para 0 efeto. 32, Situagdo Ambiental de Referéncia:é oestudo da qualidade das componentes ambientais ¢ de suas interacgdes conforme se apresentam na érea de influéncia de uma actividade, antes de sua implantagao. 3, Termos de Referéncla (TdR): ¢0 documento que contém 0s pardmetros ¢ informacdes especificas que deverto presidir & elaboragiio do EIA ou EAS de uma actividade, Deve ser * apresentado pelo proponente para a aprovagio do Ministério ra a Coordenagio da Acco Ambiental (MICOA), antes de iniciar 0 BIA ¢ BAS. 34. Viabilidade Ambiental:é a aptidio que uma actividade tém de ser implementada sem causar impactos negativos significativos sobre o ambiente do local de implementagdo ou que seus impactos negativos sejam passiveis de mitigasao. Arrigo 2 Ambito de aplicagio 1.As disposigdes contidas neste diploma, aplicam-se a todas, as actividades piblicas ou privadas que directa ou indirectamente possam influir nas componentes ambientais, nos termos do artigo 3 da Lei do Ambiente, 2, Serdo regidos por regulamentacto especifica, os estudos de impacto ambiental pera as actividades de prospecyao, pesquisa © producdo de petréleos, gas ¢ indistria extractiva de recursos Anrico 3 Categorizagio Para efeitos de definigdo do tipo de AIA a ser realizada, as actividades constantes dos anexos ao presente Regulamento, io categorizados em A, Be C: 0) As actividades de categoria A contidas no Anexo {, estio sujeitas drealizacio de um BIA, a ser efectuado ‘nos termos do presente Regulamento; 5) As actividades inclusas no Anexo Il, ¢ as avaliadas como sendo de categoria B, esto sujctas a realizagio de um EAS, a ser efectuado nos termos do presente Regulamento; €) As actividades de categoria C contidas no Anexo II, esto sujeitas & observincia das normas constantes de ditectivas especificas de boa gestio ambiental. Axnigo 4 Isengdes 1. Ficam isentas da realizagdo de estudo do impacto ambiental estudo ambiental simplificado as acgSes imediatas que visem 29 DE SETEMBRO DE 2004 406~(3) fazer face a situagdes de emergéncia derivadas de desastre ou calamidades naturais. Entretanto, o Ministério para a Coordenago dda Acgio Ambiental deverd emitir orientagdes pertinentes, € posteriormente realizar auditorias nos termos da legislagdo em Vigor. 2, Ficam igualmente isentas as actividades destinadas a defesa nacional, que constituam segredo de Estado nos termos da lei. Contudo, a sua execueo deve ter em consideracao 0 respective impacto ambiental através de um processo de coordenacio e consulta entre o Ministrio de tutela e 0 Ministério pata a Coordenagao da Acgio Ambiental, Antigo $ Competéncia em matéria de avaliagSo de impacto ambiental 1, Compete a Autoridade de Avaliacdo do Impacto Ambiental: 4) Gerir e coordenar 0 processo de AIA; +) Emitir e divulgar directivas sobre o processo de AIA; ©) Realizar a pré-avaliagdo de cada actividade submetida a sua apreciagao; ) Designar € presidir & Comissio Técnica de Avaliagi0 para cada actividade de categoria A, sempre que se mostre necessirio; ©) Proceder e orientar a revisio dos relat6rios de EPDA, ‘TAR ¢ EIA, bem como proceder 4 sua aprovacao, para as actividades de categoria A: ‘A Solicitar a participasio de técnicos especialistas do sector piblico ou proceder & contratagio de ‘consultores do sector privado sempre que necessério a0 processo de AIA; 8) Realizar audiéncias publicas e assegurar que a participasao pba seja observada nos termos deste Regulamento; ‘) Notificar 0 proponente para o pagamento das taxas de licenciamento ambiental nos termos do presente Regulamento; 4) Notificar o proponente © as entidades piblicas, directamente interessadas, da concessio da licenga ambiental; J) Garantir que a informasdo relativa ao licenciamento ambiental esteja disponivel ao piblico; 4) Emit licencas ambientais ; 1) Propor a actualizagao de critérios ¢ padrdes ambientais 1m) Conduzir, emcoordenago coms organisms de tutela das actividades, 0 processo de pés-avaliagio compreendendo a andlise dos relatorios de monitorizagio e arealizagao de auditorias ambientas, promovendo a inspecsio, 0 controle e a fiscalizagao das actividades licenciadas; 1) Registar, manter e divulgar 0 registo dos profissionais fe empresas de consultoria habilitados para a elaboracio de estudos de impacto ambiental; (0) Accionar os mecanismos legais para, em coordenago comas instituigdes de tutela, embargar ou mandar destruir obras ou cancelar 0 exercicio de actividades, incluindo de consultoria ambiental, que pela sua natureze atentem contra a qualidade do ambiente 2. Compete as DPCA’s, em matéria de avatiagéo do impacto ambiental: 4) Gerir e coordenar o processo de ALA em conformidade com as directivas emitidas para o efeito; b) Realizar apré-avaliagio das actividades que Ihes sejam submetidas; «) Designar ¢ presidir & Comissto Técnica de Avaliagto para cada actividade de categoria B, sempre que se ) Proceder e orientar a revisio dos TAR especificos para 08 EAS das actividades de categoria B, bem como sua aprovasio; €) Assegurara realizagio dos processos de consulta piblica ¢ realizar audiéncias pablicas, nos termos do presente Regulamento; ‘S/Aprovar os relatérios de estudo ambiental simplificado; 8) Coordenar com a Autoridade de Avaliacio do Impacto ‘Ambiental, todas as diligenciasnecessiris @AIA, tendo ‘em consideragao 0 cumprimento das disposigdes do presente Regulamento; +) Notificar a0 proponente para o pagamento das taxas de Jicenciamento ambiental nos termos do presente Regulamento; i) Notificar 0 proponente ¢ as entidades publicas, directamente interessadas, da concessio da ficenga ambiental; /) Emitir licengas ambientais para as actividades de categoria B; 4) Conduziro processo de pés-avaliago compreendendo aanalise dos relatdrios de monitorizagio ea realizado de auditorias, por ineréncia ou por delegacio de competéncias, promovendo a inspecgao, 0 controle € a fiscalizagdo das actividades licenciadas. CAPITULO IL Avaliagio do impacto ambiental Annico 6 Instrugio do proceso ‘Com vista a dar inicio ao processo de avaliagio do impacto ambiental, os proponentes deverio apresentar a Autoridade de Avaliagio do Impacto Ambiental, a nivel central, ou na respectiva DPCA, a nivel local, a seguinte documentacao: «@) Memétia descritiva da actividade; 6) Descrigao da actividade; ©) Justficativa da actividade; ) Enquadramento legal da actividade; €) Breve informagio biofisicae sécio-cconémica da irea; ‘f) Uso actual da terra na érea da actividade; 2) Informagao sobre 0 meio ambiente da area de implementagao da actividades 4) Informagao sobre as etapas de realizagdo da ATA rnomeadamente da elaborago e submissio dos TAR, _ EPDA, BIA e EA: ’) Ficha de Informagao Ambiental Preliminar disponivel na DNAIA nas DPCA’s devidamente preenchida, cconforme 0 Anexo IV. ‘Agnigo 7 Pré-avaliago 1. Todas as actividades susceptiveis de causar impactos sobre © ambiente, ndo constantes dos Anexos I Il, deverdo ser object de pré-avaliagdo a ser efectuada pelo MICOA. 2. Da realizagdo da pré-avaliagao resulta jo da implementagao da actividade; a) Na rejei 406) b) Na categorizagio da actividade e consequentemente a determinagio do tipo de avaliagio ambiental a ser cefectuada, nomeadamente EIA para actividades de categoria A ou EAS para actividades de categoria B €) Na isengao de ELA ou EAS 3. A pré-avaliagio é efectuada com base no seguinte: 4a) Anilise da informagio constante do artigo 6; +) Critérios de avaliagio constantes do artigo 8; ‘¢) Conhecimento prévio do local de implementagao da actividade; 44) Consulta aos Anexos J, II ¢ Il sobre 2 categorizagao das actividades. 4, Para as actividades isentas da realizagao do estudo de impacto ambiental ou estudo ambiental simplificado, © MICOA cmitiréimediatamente a respectiva declaragdo de isengBo no prazo de cinco dias tteis, devendo o proponente observat as directivas ‘especificas de boa gestio ambiental na implementagio da actividade, ‘Anmigo 8 Critérios de avaliaghio 1, Os resultados da avaliagdo da actividade proposta sero, determinados com base nos seguintes factores: 4a) Niimero de pessoas e comunidades abrangidas; b) Beossisteras, plantas ¢ animais afectados, €) Localizagio ¢ extensio da area afectada; 4) Probabilidade, natureza, duragto, intensidade © significdncia dos impactos; ©) Efeitos directos, indirectos, potenciais, globais ¢ ccomulativos do impacto; ‘A Reversibilidade ¢ irreversibitidade do impacto. 2. No processo de identificasto, avaliagio dos impacts ambientais e desenho das medidas de mitigagdo deverio ser observados padrdes de qualidade ambiental adoptados em Mosambigue. ‘Agrico 9 Comissio Técnica de Avaliagio 1.AsComissdes Técnicas de Avaliagdo, constituidas nos termos deste Regulamento terdo por objectivo: 4) Proceder & revisto dos EPDA e TARs, para actividades de categoria ‘A, em conformidade com as directivas emitidas para o efeito, eelaborar o respectivo parecer; ») Proceder a revisto dos TARs das actividades de categoria B, ¢ elaborar o respectivo parecer; ©) Proceder a revisio dos relatérios de EIA, para actividades de categoria A, em conformidade com as, directivas emitidas para oefeito e elabotar o respectivo parecer; ) Rever 0s relatérios de EAS para as actividades de categoria B, elaborar o respectivo parecer; @) Bmitir a declaragio final de avaliaglo dos relatérios ue lhes sejam submetidos, e submeté-los a0 MICOA, através do Srgdo competente para decisio. 2. Aos membros das comissdes técnicas de avaliaglo, é devida uma remuneragio a ser determinada por despacho conjunto dos Ministros do Plano e Finangas ¢ para a Coordenagio da Acc30 Ambiental. I SERIE — NUMERO 39 AnniGo 10 Estudo de Pré-Viabilidade Ambiental e Definigio do Ambito 1, O EPDA é obrigatério para todas as actividades de categoria A, constituindo uma obrigagio da imeira responsabilidad do proponente da actividade e tem como objective: 4a) Determinar as quest¥es fatas relativas i implementaga da actividade; 6) Determinar o Ambito do BIA e, consequentemente, desenho dos TAR, nos casos em que’ ndo hajam questdes fatais que tomnem inviavel a actividade. 2. Do EPDA, deve resultar um relatério contendo, no minimo, a seguinte informacao: ‘@) Resumo nio téenico comas principas questdes abordadas, conclusdes e propostas; ») Identficagio ¢ enderego do proponente bem como da equipe multiisciplinar responsivel pela elaboragdo do BIA; 6) Os limites da érea de influéncia indirecta da actividade £0 padres do uso da terra na drea de influéncia directa e indirecta; ) A descrigho da actividade € das diferentes acgBes nela previstas, bem como as respectivas aiternativas, nas tapas de planiticagto, constrigio, exploragio.e, quando for ocaso de actividade temporiria, a sua desactivacio; ©) Descrigdo biofisica e sécio-econémica do local; A Identificagdo eavaliagao das questdes fatais da actividad, 4) Indicagao dos potenciais impactos ambientais da actividade ; 1) Identficagao e descrigto dos aspectos a investigaisem detalhe durante 0 EIA, 3. OEPDA deve ser apresetttado i DNAIA, acompanhado dos respectivos TdR para o EIA, sob forme de relatério, edigido em lingua portuguesa, devendo proceder-se & entrega do mimero de cépias determinado aquando da pré-avaliagio, efectuada pela Autoridade de Avaliagio do Impacto Ambiental, em suporte de papel, ¢ uma c6pia em suporte informatico selado. Antigo 11 ‘Termos dé referéneia 1. Os TAR constituem um guitlo que preside a elaborasio do EIA e BAS, o qual deve conter no minimo 4) Descrigio dos estudos especializados idemtiicados como nocessérios durante 0 EPDA e a efectivar durante 0 EIA, para o caso de actividades de categorie A; b) Desetigdo das alternativas vidveis identificadas que «deve ser investigadas no EIA; ©) Metodologia de identificagio ¢ avaliagio dos impactos, ambientais nas fases de construgio, operagdo © desactivagao; ) Descrigdo do processo de participagto piblica a seguir; ©) Identificagdo do proponente; A) Identificagdo da equipe responsivel pela elaborago do EIA e EAS; £8) Requisitos de informagdo adicional necesséria, 2. Os TAR relativos a actividades de categoria A, devem ser apresentados & Autoridade de Avaliagio do Impacto Ambiental em conformidade com o n? 3 do artigo 10. 29 DE SETEMBRO DE 2004 Arnico 12 Estudo de impacto ambiental 1.A realizagao do EIA, ¢ uma obrigacio da inteira responsabitidade do proponente da actividade 2. O EIA rege-se pelos TdR aprovados pela DNAIA e pelas Directivas, Geral e Especificas, para.a sua elaboracdo emitidas pelo MICOA, devendo o relatorio resultante deste estudo conter, sno minimo: 4) Resumo nao técnico comas principais questdes abordadas, conclusdes € propostas; 5) O enguadramento legal da actividade e a sua inserg20 ns planos de ordenamento territorial existentes para a fea de influéncia directa da actividade; ©) A descrigao da actividade e das diferentes acgées nela previstas nas e tapas de planificagio, construgio, exploragio e, quando for o caso de actividade temporaria, a sua desactivacio; d) A delimitacio ¢ representacdo geografica, assimcomo, a situagdo ambiental de referéncia da drea de influéncia da actividades 6) A deserigio € comparagio detathadas das diferentes, alternativas e a previsto da sitvacdo ambiental futura com ou sem medidas de mitigagao: J) Identificagao e avaliagdo dos impactos ¢ identificagio de medidas de mitigagao; ) 0 plano de gestio ambiental da actividade, que inctui a monitorizagio dos impactos, programa de educagao ambiental e planos de contingéncias de acidentes; 1h) Aidentificagio da equipe maltidisciplinar que elaborou oFIA; 1) 0 relatério de participagao piiblica de acordo com 0 estiptlado no n*9 do artigo 14. 3. Os relatérios dos estudos dos especialistas constituem parte integrante do relatorio de estudo do impacto ambiental sob forma de anexos. 4,O BIA deve se apresentado 8 DNAIA, sob a forma de relatrio, redigido em lingua portuguesa, devendo proceder-se & entrega do niimero de c6pias determinado aquando da aprovagdo dos TER, ‘em suporte de papel, e uma c6pia em suporte informitico selado. Anrico 13 Estudo ambiental simplificado 1.A realizagio do BAS, é da inteira responsabilidade do proponente da actividade. 2. A anteceder o inicio da elaboragao do EAS, o proponente

You might also like