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3330 MINISTERIO DA INDUSTRIA E ENERGIA Decreto-Lei n.* 393/85 de 9 de Outubro No estabelecimento ¢ na exploragio das instalagSes eléctricas de parques de campismoe de merinas tem sido aplicado 0 Regulamento de Seguranga de Insta laydes de Utilizagio de Energia Eléctrics, aprovado pelo Decreto-Lei n* 740/74, de 26 de Dezembro. A importancia da matéria, tendo em conta a espe- cifcidade das instalagGes destinadas a fornecer energia eléctrica a caravanas, tendas de campismo e embar- caydes de reercio, bem como o perigo que essas instalagdes podem causar as pessoas e bens, toma indispensdvel a cxisténcia de um regulamento préprio, nna claboragio do qual participou a Comissio para © Estudo © Revisio dos Regulamentos de Seguranca das Instalagies Eléctricas (CORIEL). Aliés, no ambito da Comisséo Electrotécnica Intemacional jé existe uma, publicagio (CEI-585-1) especifica sobre esta matéria, que setviu de base ao Regulamento aprovado pelo presente diploma. © Regulamento inclui ainda disposigées sobre as instalagdes eléctricas interiores das caravanas, tendo em vista © aumento da sua seguranga, bem como a dos seus utilizadores, Em virtude das precérias condigdes em que se en- contram muitas instalagdes eléctricas de parques de campismo, foi previsto um prazo de 3 anos para serem efectuadas as modificagdes indispenséveis garantia da seguranga das pessoas ¢ bens. Nestes termos: © Governo decreta, nos termos da alinea a) do ne 1 do artigo 201.” da Constituigéo, o seguin Artigo 1." — 1 —O estabelecimento ¢ a exploracdo das instalagdes eléctricas de parques de campismo e de marinas que se destinam 20 fornecimento de ‘energia &s caravanas, tendas e embarcagées de recreio, bem como as instalagies.interiores das caravanas, deverio obedecer as disposigées do Regulamento apro- vado pelo presente decretolei e a ele ancxo. 2—Nas instalagbes eléctricas de parques de cam- pismo e de marinas existentes o cumprimento das Aisposigdes inovadoras do Regulamento 36 seré obri- gat6rio relativamente as obras de ampliagao, ‘modifi cacao ou renovacio. 3—Nas instalagées eléctricas de parques de cam: pismo © de marinas existentes @ fiscalizagio do Go- vyerno podera impor, de acordo com os preceitos do Regulamento, a execugdo das modificagdes ou adap- facoes que se tornarem necessérias para a seguranga das pessoas ou da exploragao. Art. 2° As instalagdes eléctricas de parques de campismo © de marinas existentes & data da entra em vigor do presente decretolei deverio ser remo- deladas no prazo méximo de 3 anos, por forma a satisfazerem, no minimo, © disposto nos artigos 5°, 72, 8°, 132 € 16" do Regulamento. Art, 32—1—Uma das inspeegées previstas no artigo’ 15." do Estatuto do Técnico Responsével por Instalagdes Eléctricas de Servigo Particular, aprovado pelo Decreto Regulamentar n.° 31/83, de 18 de Abril, Geverd ser realizada obrigatoriamente nos meses de Abril ou Maio. 1 SERIE —N 232 — 9-10-1985 2—O técnico responsével pela exploragio © a entidade exploradora devero providenciar para que fra recepgaio do parque de campismo ou da marina existam sempre, devidamente actualizados, 0 projecto das instalagoes eléctricas © os relat6rios anuais de exploracio. Art. 4.° As alteragGes a0 Regulamento anexo serdo aprovadas por decreto regulamentar, Art. 52 presente decretolei seri aplicével terzit6rio do continente ¢ entraré em vigor 60 apés a data da sua publicagio. Art, 6° A aplicagdo do presente decretolei as regides auténomas dependeré de diploma regional. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 22 de Agosto de 1985.— Mério Soares — Rui Ma- nuel Parente Chancerelle de Machete — Eduardo Ri- beiro Pereira — José Veiga Simao — Joaquim Martins Ferreira do Amaral — José de Almeida Serra. Promulgado em 27 de Setembro de 1985. Publique-se. eavngttsidente da Repiblica, Avr6wo RawaLsio. -ANES. Referendado em 30 de Setembro de 1985, © Primeiro-Ministro, Mario Soares. Regulamento do Segurenga do Instalagées Eléetricas ‘de Porques‘de Campismo 0 de Morinas (RPCM) CAPITULO 1 Disposigles gorals ARTIGO 1: Objective O presente Regulamento destinnse a fxar as condigSes téenicas que’ devem obedecer 0 estabcaciments et ene, rgdo das insalagbes clésticas indicadas no artigo seta, Gem, wise protcpio de pevow cosas eh lvaguande ‘A tiealsedo deca do Govemo poderk storie atiantes as dsposigdes do presente Requlamento nos cacce, devidamente ustlicados, ex gue difcaldades Se cnssaghe, despesasincrenies ou a evolugto da isenice ov ‘dn coseet feapoes vinculaves a6 sconsclhem, desde" gee esses oo, fants no resultediminuigio de segurance 30s comentéries —que nfo constiuem obrigagfo Ie sal — tim por fim esclarecer as condigbes impostas noe ant B05, indiar como devem. ser vericadoe ou resomendar > fenlide em que convém methoréos ARTIGO 2" Campo de aplicagso 1—O presente Regulamento aplice-se bs soguintes insta Ingdes eléctrcas: ©) Instalagées fixes de parques de cempismo © de ma: ings, ‘para fornecimento de energie elécrice em bina tensio a caravanss, tendas “de campismo¢ cembarcagbes de recreio; 1) Cabos conectores para a int das instalagdies interiores das earavanas" bs instelagdes, fixes ©) Instalagdes interiores de caravanas alimentades. em beixa “tensBo © dimensionadas pare’ uma. potencla de S3KVA. [SERIE —N.* 252 —9-10-1985 3331 2— As instalagdes consideradas_no niimero anterior de- verdo ainda obedecer, na. parte aplicdvel © a que nO se ‘ponha este Regulamento, os Regulamentos de Sequranca 8 Instaleptes de Uslizagdo de Energia Electrica e de Redes de Distrbuigto. de Energia Elgctrica em Baixa Tensio, as ‘demaispreserigdes de seguranca em vigor e, bem assim, As regras dn tenia 3—As instalagSee_ndo incluidas nas alineas a) © b) do ins deste artigo, tais como restaurantes, supermercados, bak ‘aplicase 0 Regulamento. de Seguranga de’ In laagdo de Energia Eléctrice 4—Para efeitos de aplicacdo do, presente Regulamento sdoptanse as definigSes constantes do artigo seguinte. ARTIGO 3° Definigdes = tnattdo fu, — Conjunto de canalagie, cain ce bpurthaget xGheivamentedestnador 1 alimentago de Samra (nay de campino o de cmbarcaties Se ane paar, ner Cn, de ale ea te de Goun ts estan be pee serosa oe ete te cate be es CAPITULO 11 Parques de campisme ARTIGO 4° Dimenslonamento das conalizagtos 1A secgo nominal das canalizagdes das instalagdes fixes deverd cer calculada para 4 poténcia méxima previsto & fomnecer as diferentes Instalegses de utlizaclo, aplicando 08 coeficientes de simultaneidade adequados, tendo em conta ts quedas de tensio, as intensidades de ‘corrente méximas tmissiveis a electividede das protecobes. 2—Os exbos das canalizagées das instlasSes fixas née deverio ter secgto nominal inferior a: 4) 6mm’ ou 10mnr de cobre, se servem um ou vitios uadros de armétio, respectivamente; ) 16mm! de aluminio. * alomggrian, 1 No. cao, de intalatos fae stinadas exclusivamente i alimentagio de cara vanes, recomenda-se a adopeo dos coeficientes dé Timulianeidede indicados no'quadro sequinte: conte Namer de intaagder |acotiante 2a 0.60 6 O45 1 940 20224 ox a2 33 oases 033 35439 wae. 50 8 89. 8 139. 140'a 199 200 2 299 300 a 399 400 0 599) 600 # 799 1800 2 1000 2—Recomendase que # queda de tensio admiv sivel, desde a origem da instlacdo fixa até 20 que: ro de ermfrio electsicamente mais afestado, nlo ‘eja superior 2 5 6 da tensdo nominal da instalao, ARTIGO Tipo de canalizacbes 1— Nas instlagdes fas dos parques de camplamo apenes sero permits ox sopunte por de canallzages. 4) Cabos enterrados directamente no solo, de prefertacia 6) Condutores isolados spados em {eines (torcade) cu ‘cabos auiosuportados’ ou wapenioe ‘de hadores ‘Stabelecidos em apoios. 2—As canlizaies refridas no. nmero anterior deverio sg coatcelday as candies ded no, Repulamenio de manga de Redes de Distbuiglo. de Energia, loerica mt Bain Tons, na porte apicava, “s 3—As canlizaies néreasdestinadas a servir as instalagses referdas non" 3 do rtigo 2° deverdo obedecct a0 disposi) naallnen 8) do ne 1 Comentirios. — 1 — Recomendase que, quando se utlizarem.cabos subterincon se auméale un profimaidade de enferament ous protcam Os Iam com pelos ororidon som vita fevitar @ sue detcroragto.caueada poles estacas das tendas ‘de campismo ou cuttas rardes seme: ihantes, No ‘caso dar eden atrean recomenduse, die mesma forma, que se sumente distncia dos tandutores t0 solo, de acordo coms as cxigéncian ‘Spoicas de cada Caso 2—Recomendase que, quando se uilizem cabos enterados. drectamente’ no. spl, ss canalzayces Sciam estabeleidas nes vi de ciculagio. ou nat divisorias do alvolos Ot spoioe das redes aéreas mencionsdas no comenidrio a1 podem aor vsadon Quer’ para’ {ecplo minimo, contra ‘es acgbce mectnicen dor re {erldos tubor deve sero comtapondente 1 clsse Mi 4—As condigies de estabelecimento. das cana _aghea ensrradaadirecamente no slo encontvamse ‘Schndas nor artigos 33° 617 So Regulamento {Se Sepuranga de Redes de Distrbuigdo de Energia tecrea ext BainaTensto evan dat canalizagben ry condita tad agrapaon em fee oe ‘ou cabos.autosuporiados. ou euspensoy Je Hct etablecldoe capo cncontaness finidos now artigos 78 32° do releido, Ropu: mento ARTIGO 67 Quadros para alimentagso das caravanas 1—Cada caravann deveré ser slimentads por uma sinice ‘omada com contcte de tere. do tipo Schuko ou cbedecendo °Putlicago 309 de CE Uflha’t), oom ae earactorticas Seuintes: TTensio nominal: 250V; Tniensidage nominal: 16 A Nimero: de polos. 2 Pot ‘Tipo: protegida contra projeceies de égua AA (IP * 4 *) 2—As tomadas referidas no némero anterior deverfo estar agrupadas em quadros de armério de tal modo que fiquem fccasivels a menos de 20m do local previsto para a insta lage de cade caravans. '3-—Os invdlucros dos quadros de, armério referidos no imero anterior deverko ter um fadice de proteccio mk nimo IP 447 ¢ ser dotados de porta com sistema de fecho, por forma a tornar @ aparethagem inacess{vel ao pdblico. ‘4—Os invélucros referidor no némero anterior poderio ser de material igolante auto-extingulyel ou metilicos, devendo. ‘0s casos, set convenientemente protegidos contra 5—— As tomadas, quando protegides pelos involucros refo wos mn 3 ¢ 4, podeto, fer tin indice de proteclo 3332 I SERIE — Ne 252 —9-10-1985 5 As umd que stant un indie de protseo mt imo 1P 47 ndo.carccem de ser protgidas PelosInvolucros referidos nos nmeros anteriores, a 7 7— Cade tomada deverd ser doteda de_ uma proteegho in dividual conte sbrentensidades, do tipo disunto: "Nes argues de uma, duas ou tes exrelas permitcsed auc a proteo rferidn no none anor sbrenla cow its de'duas ow tes tomadas 3A intensidede nominal dos aparethos de prteugéorfe- Fidos nos n="? e 8 no devect set superior © 10A- 16 "or pau andes em sont on ave trequnte mente deverio adoptanse as nacosariagprecaugdes, part Sia ques fomaianrteras ion 1 doe rigs quem Sxpostat son efeton da neve Comentéris. ‘A yerificasio, dos indices de protecglo referidos nos n" 1, 36.5 deste artigo deve fer feita ‘de acordo com’ a Norma. Portuguesa Nb-999, 2—0 disiuntor referido noe n." 7 ¢ 8 deste ar tigo, serve também ‘para assegurar a limitegdo de poténcia a fomecer & caravans, com vista a evitar © uso de aparelhos de wilizapho de elevada portncia. Extes aparelhos, atendendo '& forma como. normel ‘mente aio usados, podem ocaslonat acidentes Bre Nes, nomeadnmenie nctodios, De nour gut um parque de campiamo é, por natureza, um local onde lum Ine8ndio pode ecaslonar danos humanos ms {eriais importantes, sobretudo se ocorrer durante ® noite SA clossiicagio dos parques de campismo consta do Decreto Regulamentar n* 38/80, de 19 de ‘Agosto. ARTIGO 72 Cabo conector fy garvanas dyer ser lgdan bo twain fina por rmtio do conectorreferido no ange 8.” © do um cabo conector aracersices seguintes: 8 ndo desmontdvel ¢ com contacto de terra; 8} Cho denvel de sondutors, de earecterties ho in- Teves" do, cnicadoe ab 0 cig 2132, com secsdo de 23 mm" e comprimento de 25 mi ) Tomada de conector no deamontivel, com contacto de terrae com ae. caracleristcas indleadas no igo 67 na parte aplctvel Comentiio —0 cabo gue sates 40 din a alinen ) deste argo, 0 HOSVV-F (EVA) de Brinta extror peta, obedecendo. 4 Noma, Poe tapuesa NP-2S56)5. ARTIGO 8 Conector 1—A ligugio A caravana deveré efectuarse por meio. de lum conector com contacto de terra e com eeracterieticas idan: Uicas Bs referidas no 9." 1 do artigo 6" ‘Rum compartimento mix ido de tamps, devendo este ter gravada a temsio de ser ‘igo. Este conector no deve ser usado para alimentayso 8 tensio reduzide de seguranga Comentério.—Os valores normalizados das ten- ses reduzidas de seguranga so 6 V, 12,V, 24 V. ARTIGO 9° Canalizagées eléctricas nas caravanss ualquer deterioragio dos condutores durante © movimento da cara 2— As canalizagSes eléctricas alimentadas & tensio de 220 deverio ter’ percursos distinton das canalizagdes ‘mentadas tensBo reduzida € ser colocadas de modo’ evitar {odo.0 risco de contacto entre si Os tipos de canelizagSes a utilizar deverdo ser os 9&- guinies: ©) Condutores Nexives, de caracterstics no inftiores 4s dos clssiicndos sob codigo 211 100, proteaidot Bef. olanst gldon. esangus, com fas ‘Segunda com reatlnc acer nectneas Go ) Condutores rigidos com alma cableada, com o minimo sabe, Se, ceertis Eon i dos laselGcalcs 9b 9 e6algo 301100, ow ion loli sighde, catnques, com feta aderuate com resistencia hs acyBer mectnicas da clase M3; ©) Cabs exis com bain foe de pllraprena com fixapho adequada de carscersticas nfo inferiores 1s "doncaifadon sob dian 318100 dade ue selam’sdoptadas todas as preceugdes para evitar de- terioragdes mesinicas provenientes dow contactos com arestas ou com pertes abrasives. 4A secsfo, mini deverd er infeior 8 5—A ligngio dos condutore entre si deverk ser efe con caizas que assegurem ma protecgao mecinica adequa ‘AS tomadas ¢ on interruptores, quando ombebidos, deverdo ser instalados em calnas de aparelhagem apropria 6—Os tubor © as coisas a usar deverio scr de materi iaolente nto “de chores, com vis # evlar 08 rlscos de ined 7—A Sxagio das canslizngSee devers ser fita por meio de bragadelras fnolantes com intervelos 80 superioes Na horizontal, 025 m: Na vertical, 040'm, Comentdrios.—1—A necessidade de se usarem 1 cannlizagies indicadas non? 3 deste artigo pro- ‘vém do facto de estas se encontrarem sujeltas a vi. rages, preecttsoep linens a)e ) donne 9 deste argo 883 08 dos tipos HOTV-K(FV) e HOTV-R(V) da Norma Portuguesa NP-2356/3 " " "SO cabo que saiisfar as condicSes, prescritas pea c) do n” 3 deste artigo € do tipo HOTRN- (FBBN) da Norma Portuguesa NP-2357/4. ARTIGO 10° Aparethos a prever nes caravanes [gzPevefo ser previsos, pelo menos, os segunter ape @) Um aparetho de corte geral bipolar, colocado no inte- rior da caravana em local acessvel junto da entrade, Ge intensidade nominal no Inferior a 16. 6) Um aparetho de iluminaglo fixo comandado por mei de um interruptor ©) Duss tomadas simples ou uma tom de. contacto’ de terrae. de. intensidade "nominal Ase A 2—As tomadas ¢ fichas a empregar nas instalacdes alimen- tudas a tensio reduzida ndo deverso ser intermutavels com ‘us das instalapées alimentedas a balxa tensdo. Comentério. — Recomendase que os sparethos de ‘uminacio sejam fixes e, quando de incandescénci sejam dotados de suportes de limpada do tipo Dalonets, a fim de evitar o risco de queda das 1im- padas devido ts vibragdes a que as caravanas es fujetes durante as doslocagées. ARTIGO 11° Alimentago das tondas de campismo indo for previsto o fomecimento de energia a ten- smpismho, este deverd ser feito de acordo com © L SERIE —N? 252 — 9-10-1985 2—Permitirse-é a utilizgdo de uma tomsda simples, ou ddupla, para servie um apareiho de iluminagéo portéil, do tipo gamblarra, da classe Il de. isolamento ¢ de pottncla néo ‘a 40W, ou de outro aparelho de utlizacdo ‘de e isolainento ¢ de poténcia no superior a 150 W, desde que se verifiquem simultaneamente as seguintes com Gigbes: 4) A tenda dispophe de um Gui exterior 20 epago re 6) A'tomada seja alimentada por um transformador de separasio de circultos da clave It ou sea protegt por um aparelho sensivel A corrente diferencialte- Eidual de alta sensibilidade com t A. 10mA. te ee eae eens afealigaes mitnacam Sas eos? CAPITULO III Merinas ARTIGO 1 Dimensionamento das cenalizagéos —As instlagées fas das marinas deverio ser dimensio- ‘adas de acordo com as respectivas necessidades e condigées de explorasao previsives.. ‘2A seoyto nominal das canalizagies das insalasSes fixes das matings deverd ser calculada para a poténcia méxima revista a fornecer As. diferentes, instalagdes de utilizagdo, {Splicando coefiientes Comentérios.—1—Nas marinas hé, em regra, que distinguir duns zonas: Zona de embarcagses de grands porte, nor malmente dotadas de intalegio eictrice fixa, revista para potEncias elevadas (da ordem das Imuitas dezenas de kVA). O némero de embatt fagdes que podem acostar aos cais desta zona é, fem geval, pequeno; "Zona de pequenas embarcacSes, normalmente ddeeprovides do instalagao elétrica fixa, podendo ter alimentadas por meio de instalagdes movi Tei, pir, sllion de pennies de Manutencio Uluminagio, alimentacto de ins ourde pequenos aperelhos de soldadura, etc.), O-nd- ‘mero. de embarcagées que podem acostar 805 ais desta zona €, em geval, elevado. 2—Atendendo 20 referido no comentério ante- rior, reeomendase, no dimensionamento das cana: Tizagées de alimeniagio, a aplicagao dos coeficientes de simultancidade seguintes fogs de emburapies de grande por Pa: Zonas de pequenss embarcasdes: 0.2 a O5. ARTIGO 13° Tipo de conalizagd Nas instalagdes fixes ds marinas poderio ser util zaday canlitntes ocllne extabeleigns em’ cleras 00 cand iizagies enterradas directamente no sol 2—Nes marinas dotadas de cals Autwantes p. wulizaguo de cobos fenivers de Gupia bainha na ligagto entre Drea fivos eos flutuatce, desde Que cscs cabot sejam protege contra acgho dat marc Comentio,— As sondicis de, exabeecinento das canelizagdes,ocultas estabelecidas em calciras fencontram-ee definidas nos artigos 262° ¢ 263° do Regulamento de Seguranga de Instalagbes de Uti- 3333 lizagho de Energia Eléctrica e as das canalizacbes ‘enterradas directamente no. solo encontram-se. def fdas nos artigos 53" a 61." do. Regulamento de Seguranga de Redes de Distbuigio de Energia Electrica ‘em Baixa Tentdo. ARTIGO Quadros pare alimentagso das embercactes As embarcagSes deverio ser alimentadas por meio de um sistema semelhante 2o referido no artigo 6. 2 Para poténcias superiores a 33KVA doverso ser. pre visits tomadas ou outros dspouives de lgegdo edequados 4 potncia a fornecer. ARTIGO 15: Allmentacio @ instalacdes Interlores das embarcagoes A alimentagio ¢ 9s instalegdes eléctricas das embarcac de reereio deverdo obedecer” ao disposto. no Regulamento ‘de Seguranga das Instalagdes Eléetricas das Embarcagces, Comenidrio. —O Regulemento referido neste ar- tigo Toi aprovado. pelos Decretos Regulamentares ne 39/81, de 26 de. Agosto, 32/83, de 20 de Abril, 2i/e4, de 28 de Fevereiro, ¢ 73/84, de 15 de Setem ‘© DecretoLei n° 379/80, de 16 de Setembro, Inclui disposigdes de carécter administrativa sobre Instalagoes eléciricas de emburcacbes. CAPITULO IV Protecglo das pessoas @ das InstalarSee ARTIGO 16° Protecelo das pessoas 1—Nos quadros previstos nos artigos 6° ¢ 14.%, a pro- tecgio das pessoas contra contactos indirectos seed) assea ada por meio de Hgagdes das massas terra, realizada_ por Intermédio dos contactos de terra das tomadas, assoclada & arelhos sensfveis h corrente diferencial-residual "A referida.protecgdo poderd sor realizada individualmente ‘por grupos de tomadas até ao méximo de 6. or Gs quudros de armério referidos no n° 2 do artigo 6° serio dotados de uma barra de terrae servidos por um elée- trodo de terra individual "S—- As barras de terra referidas no nGimero anterior de- ‘yerio rer inteligedas por um condutor de protecsio, que fcompanhard as canalizagSes das instalagbes fas, a cst belecer nas seguintes condigées: 1a) Em instalapSes fixas constituldas por eabos directa mente enterrados no solo, 0 condutor de, proteccio Goverd ser de cobre nu, de s02;80 nominal indo inf Hor a 25 mar; 1) Em inetalagdes fixas consticuldes por condutorss iso Tados ‘agrupados em feies (loryada), 0 condutor de protecgio serd um dos condutores do feixe © teré ecgio nominal nlo inferior a 16 mim 4—Quando_a instelagio do parque for servida por um posto de transformacdo situado no recinto ou nas suas pro- dads, un tye de protect deverh st din de terra de protecgdo das oUtras instalacbes de ullizaglo, sem prejutzo do disposto no § 3.” do artigo 54 do, Regulamento Ee Seguranca do Subcsasses e Posts de Transformacto e de -cionamento. S— Todas as maseas dos aparelhos de utilizagio, com ex: cepcio doe aparelhoe das classes 11 e 11, deverto ser Tigadas, terra por intermédio do condutor de profecgdo referido no indmero anterior. Tdéntico procedimento. deverd ser adoptado fm relagdo sot invélucros dos quadros de ermirio, quando ‘melicos. G5 stementos cmd das embarcagoes ou das car de gue € as de gés ea estrutura, quando metélcas, deverdo tranhos binstalagdo el 3334 ser ligndos 3 tera por meio dp condutores de continuidade de sexsdo no inferior a'4 mm ligadon to condutor de pro. fei" "aidde, "de preernls corn date io, Nas embarcapbes Ou nas caravanas’constuldas comm Materials Tolentes, estas prseigdes nose liam 08 ic rmentos metas Kolados 7— Nas embereagSes conatruidas com materials nfo com

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