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J o R G e D e s e N A
- ,
A GRA-CANARIA
"OCEANO ATLNTICO, 1938"
@
EXPO'Q"8
lIuSlrao e Design
Tiragem
5000 exemplares
Composio
Fotocompogr fiCA
Seleco de Cor
Graflscls
Impresso e Acabamento
Printer Portuguesa
Del}sito lesai
II) 18.1/97
ISBN
97.1-8]96-1.1-0
larousse de Poche
o navio entrou pela manh no porto. As entradas matuti
mos.
balados.
Ouando, acabada a limpeza, que inclura por parte de
ss os sete.
irmo dela.
Era irmo dela. E, respondendo a perguntas minhas ou
acrescentando informes por que eu no perguntava, e nu
ma voz ralinha, com laivos cristalinos e outros fonos,
mas sem o tom rouco e sensual de palavras que lhe ouvira
antes, foi dizendo que era irmo dela, tinha doze anos,
ela tinha dezoito, viviam ambos ali, ela chamava-se Assun
cin, embora na casa lhe chamassem Flora, ele chamava
-se Juanito, a senhora deixava-o viver ali, era muito boa,
porque ele no tinha aonde, ela nunca estivera noutra ca
sa, mas agora eu tinha vindo, era to bom para ela, nunca
mais se esqueceria de mim.
H quanto tempo estava naquela vida?
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noiva?
Respondi com um palavro, virei-lhes as costas, todos
riam, e voltei para bordo. Despi-me, subi para o meu beli
che, e deitei-me. Iria, no iria? A imagem do padre, no
parapeito do parador, interpunha-se imagem de um
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