NHARIA CONSULTIVA LTDA - 00.075.022/0001-86 (Pedido 260800 Imprasso: 26/10/2010) Exemplar para uso exclusive - ECOLOGUS ENGE NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 15849 Primeira edigao 14.06.2010 Valida a partir de 14.07.2010 Residuos sdlidos urbanos — Aterros sanitérios de pequeno porte — Diretrizes para localizacao, projeto, implantagao, operagao e encerramento Urban-solid wastes Small sanitary landfills — Guidelines for location, design, implantation, operation and closure Is 13,030.40 ISBN 978-85-07-02128-0 Associcho Numero do referdncia BRASILEM ail BENORMAS ABNT NBR 15849:2010 TECNICAS 24 paginas: © ABNT 2010,;COLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA LTDA - 00.075,052/0001-86 (Pedido 260880 impresso: 26/10/2010) Exemplar para uso exclusive - ABNT NBR 15849:2010 @ABNT 2010 ‘Todos os direitos reservados. A manos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagso pode ser ‘eproduzida ou utlizada por qualquer meio, eletrdnico ou mecéinico,incluinda fotocspia @ microfilme, som petmissdo por escrito da ABNT. ABNT ‘Av.Treze de Meio, 13 - 28° andar 2081-901 « Rio de Janeia - RU Tol: + 85 21 3974-2300 Fax: +55 21 9974-2346 abnt@abnt.org br swwrabntorglbr ii @ABNT 2010 Todos 0¢ droitos coeervadosExemplar para uso exclusivo - ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA LTDA, - 00.075,032/0001-56 (Pedide 260890 impresso: 26/10/2010} ABNT NBR 15849:2010 Sumario Pagina Preféclo. Introdugéo.. v 1 Escopo 4 2 Referénciasnor mativa: 3 Termos e definigées.. 4 Diretrizes para localizagao 4a Critérios para a selegao da drea 5 Sistemas de protegéio ambiental 54 Protegdo das dguas .. ss 5.1.1 Protegaio das aguas subterraneas... 5.1.2 Protegdo das aguas superficiais 5.2 Drenagem de aguas pluviais. 53 Elementos de protegao ambiental . 5.3.1 Impermeabilizagéo complementar:.... 5.3.2 Drenagem, teservagao e tratamento dos lixiviados .. 5.3.3 Drenageme tratamento dos gases... 6 Condig6es gerais para elaboragao e apresentacao do projet 64 Generalidades 61.1 Projetoe autoria 6.1.2 artes constituintes do projeto e forma de apresentagao 62 Critérios de projeto e operagao 6.3 Memorial descritivo. 6.3.1 Informagées sobre o responsdvel técnico pelo projeto. 6.3.2 _ Informagées sobre-os residuos a serem dispostos no aterro sanitario de pequeno porte a 1 6.3.3 _Informagées sobre o local.de implantagao do aterro sanitario de pequeno porte e seuentor ni 63.4 _Informagées sobre a(s) jazida(s) de solos a ser(em) utilizada(s) 63.5 _Informagées sobre o aterro sanitario sm 63.6 —_Descrigao do método construtivo do aterro sanitérlo de pequeno porte e do método de operacaio 63.7 _Descri¢&o do Plano de Monitoramento 6.3.8 Descrigdo dos procedimentos de controle operacional e manutencio .. 6.3.9 Deserigdo dos procedimentos para encerrament 6.3.10 Registro da operacao e monitoramento. 6.3.11 Cronograma 64 Memorial técnico. 8 65 Projeto grafico. 18 66 Anexos.... 7 Condigées para a operacao . se ma Condigées para implantagao do aterro na fase inicial (G ARNT 2010. Todos o¢ direitos reservadosGUS ENGENHARIA CONSULTIVA LTOA - 00.075 082/0001-36 (Pedido 280890 Impresso: 26/10/2010) - ECOLOG! Exemplar para uso exclusive ABNT NBR 15849:2010 72 Treinamento dos operadores 73 Recebimento de residuos .. 14 Disposi¢ao dos residuos no aterro 75 Controle e monitoramento do aterro... 76 Registro da operagao e do monitoramento do aterT0 wun Anexo A (informativo) Implantagao e operagao dos Aterros Sanitarios de Pequeno Porte ({ASPP) AA Introdugai AQ Objetivo. AB Aspectos gerais A3.1 A importancia da escolha da area de implantagao. A3.2 — Aimportdncia da minimizagao na geragao de residuos A.3.3 Aquestao da atenuacao de contaminantes pelo solo.. A34 — Ageragdo de gases em aterros de pequeno porte. Aa Vorificacées prévias a0 projet AA1—_ Verificacdo da permeabilidade dos solos. A411 Defini¢ao do excedente hidrico AS ‘Sugestées para implantagéo e oparacao .. ASA Sugestdes para a redugdo-da permeabilidade do solo AS2 — Sugestdes para a reducdo da tragdo-organica nos residuos.... AS3 —— Sugestdes para a reducao do ingresso de agua de chuva na frente de operagao...23 ASA Outras sugestées.... 23 Tabelas Tabela 1 — Critérios para a dispensa de impermeabilizagao complementar Tabela 2 — Instruges para a drenagem dos gases. iv © ABNT 2010 Todos os dotos roservadosExemplar para uso exclusivo - ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA LTDA - 00.075.022/0007-56 (Pedido 260800 impresso: 26/10/2010) ABNT NBR 15849:2010 Prefacio ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 0 Foro Nacional de Normalizagéo. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNTIONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comissies de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratorios @ outros). ‘Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente, A ABNT nao deve ser considerada responsdvel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes, A ABNT NBR 15849 foi elaborada no‘ Comita Brasileiro da. Construgao Civil (ABNT/CB-02}, pola Comisséo de Estudo de“Apresentagao de Projetos de -Aterros de Residuos Sdlidos Utbanos (CE-02:144.38). © Projeto-circulou €m Consulta Nacional conforme Edita! n? 11, de 05.11.2009 a 04.01.2010, com o ntimero de Projeto 02:144.38-001. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés 6 o seguinte: Scope This Standard specifies the minimum requirements to the location, design, implantation, operation and closure of small sanitary landfils, used to the final-aisposure of urban solid wastes, itestablishes the conditions to simplify the small installations used to the final disposure of urban solid wastes. Besides that, it also establishes the conditions to protect both the superficial and subterranean hydric bodies at the implantation place, as Well as the neighboring populations’ health and well being protection. @ABNT 2010 -Tados os creios roservados v10 Impresso: 26/10/2010) 1-56 {Pedido 260: IVA LTDA - 00,078.082/00% SULT! OLOGUS ENGENHARIA Ci Exemplar para uso exclusive - E ABNT NBR 15849:2010 Introdugao A maior parte dos municipios brasileiros tem pequena populagdo e apresenta contextos ambientais bem diversificados. Nestes municipios, ou associagSes de municfpios, sempre que as condices fisicas permitem, 6 possivel a implantagao de sistemas de disposigéo final simplificados, em razfio das pequenas quantidades ¢ das caracteristicas dos residuos gerados diariamente, sem prejuizo do controle de impactos ambientais e sanitérios. As normas existentes, especialmente as ABNT NBR 6419:1992 e ABNT NBR 13896:1997, tratam, de forma abrangente, dos atorros de residuos, independentemente do porte. No entanto, entende-se que algumas estruturas ou sistemas comuns a esses empreendimentos podem, sob certas condig6es, ser facultativas em aterros de pequeno porte. Esta Norma contém prescrigdes para a localizago, projeto, implantaglio, operaoao & enoerramento de sistemas de disposigéo final simplifcados e define os condicionantes fisicos locais que permitain sua adogao. vi © ABNT 2010 - Todos os dirsios reservadsIVALTDA, - 00.075,032/0001-56 (Pedido 280890 Impresso: 26/10/2010} Exemplar para use exclusive - ECOLOGUS ENGENHARIA CONS! NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15849:2010 Residuos s6lidos urbanos — Aterros sanitarios de pequeno porte — Diretrizes para localizacao, projeto, implantagao, operagao e encerramento 1 Escopo Esta Norma especifica os requisitos minimos para localizagdo, projeto, implantagéo, operagio € encerramento de aterros sanitarios de pequeno porte, para a disposigo final de rosiduos sdlidos urbanos. Esta Norma estabelece as condigées minimas exigidas para as instalagdes de pequeno porte para a disposicao final de res{duos sélidos urbanos. Esta Norma estabelece também-as condi¢des paraa protego dos corpos hidricos superficiais e subtorraneos, bem como a protegéia doar, do solo, da satide-e do bem-estar das populagoes vizinhas 2 Referéncias normativas Os documentos apresentades: a. seguir so indispensdveis & aplicagdo deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente-as edig6es citadas. Para referénclas no datadas, aplicam- se as edigdes mais recentes do referido documento ((incluindo emendas). Resolugio CONAMA n° 396 de 03 de abril de 2008, Classificacao e diretrizes ambientais para 0 enquadramento, prevengdo e controle da poluigdo das dquas subterraneas Rosolugio CONAMA n°. 404 de 11 de novembro de 2008, Licenciamento Ambiental de aterros sanitérios de pequeno porte Portaria Ministério da Satide n®S18/MS de 25 de marco de 2004, Procedimentos e responsabllidades relatives ao controle e vigilancia da qualidade: da Agua‘para consumo humano e seu padrao de potabilidade. # ABNT NBR 6484, Solo — Sondagens de simples reconhecimento com SPT ~ Método de ensaio ABNT NBR 841: = Procedimento 992, Apresentacao de projetos de aterros sanitérios de resfduos sdlidos urbanos ABNT NBR 13896:1997, Aterros Sanitérios de residuos ndo perigosas — Oritérios para projeto, implantagao e operagao ABNT NBR 15112, Residuos da construgéo civil © residuos volumosos — Areas de iransbordo triagem - Diretrizes para projeto, implantacdo e operagao ABNT NBR 15495-1, Pocos de monitoramento de Aguas subterraneas em agiiiieros granulares — Parte 1: Projeto e construgao ABNT NBR 15495-2, Pogos de monitoramento de aguas subterraneas em aqtifleros granulares — Parte 2: Desenvolvimento © ABNT 2010 - Todos 0s drlios reservados 12070) ido 280890 impresso: 2611 (09210001-56 (Pe NHARIA CONSULTIVA LTDA - 00.075 sivo - ECOLOGUS ENG Exemplar pare uso ex ABNT NBR 15849:2010 3 Termos e definigdes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos © definigoes. 34 aterro sanitario técnica de disposigao de residuos sélidos urbanos no solo, sem causar danos & satide publica e a sua seguranga, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza principios de engenharla para confinar os residuos sdlidos & menor 4rea possivel e reduzi-los ao menor volume permissivel, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusao de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores, se necessario 32 aterro sanitério de pequeno porte aterro sanitério para disposigao no sola de res{duos sélidlos urbanos, até 20 t por dia ou menos, quando definido por legislago local, em que,.consideraios os condicionantes fisicos focais, a concepcao do sistema possa ser simplificada, adequando-os sistemas: de protegéo ambiental sem prejuizo da minimizagéo dos impactos ao meio.ambiente ea satide publica 3.24 aterro sanitario de pequeno porte em valas instalacdo para disposigéo no solo de residugs Sdlides urbarios, em escavagao com profundidade limitacia e largura varidvel, confinada em todos os lados, opottunizando operagao nao mecanizada 9.2.2 aterro sanitario de pequeno porte em trincheiras instalagao para disposigao no solo de res{duos sélidos urbanos, em. escavagao sem limitagao de profundidade e largura, que se caracteriza por confinamento em tros lados © operagao mecanizada irio de pequeno.porte em encosta instalagao para disposigao no solo.de res{duos-sélidos urbanos, caracterizada pelo uso de taludes preexistentes, usualmente implantado em. areas de ondulagdes ou depress6es naturais e encostas de mortos 3.2.4 aterro sanitério de pequeno porte em area instalagao para disposigao no solo de res{duos sélidos urbanos, caractorizada pela disposigao em reas planas acima da cota do terreno natural 3.3 sistemas de protegao ambiental do aterro Componentes do aterto sanitario de pequeno porte destinados a minimizar os impactos ambiontals decorrentes da disposigaéo dos residuos sélidos urbanos no solo. Inclui a condi¢ao natural favordvel do ‘subsolo, a camada impermeabilizante do solo, sistema de recobrimento, sistema de manejo de aguas Pluviais, sistema de manejo de lixiviados, sistema de manejo de emissdes gasosas e paisagismo 3.4 condicionantes ambientais Conjunto de fatores ambientais locals, fisicos, bidticos e antrépicos, que daterminam os procedimentos @ sistomas necessarios para a minimizacdo dos impactos e para a protegao ambiontal 2 @ ARNT 2010 - Todos 08 drios reservados.032/0001-58 (Pedido 260890 Impresso: 26!10/2010), Exemplar para uso exclusive - ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVALTOA - 00.07: ABNT NBR 15849:2010 elemento de protegdo ambiental destinaco a isolar os res{duos do solo natural de maneira a minimizar a infiltragdo de lixiviados e de biogas 3.6 sistema de drenagem de lixiviados conjunto de estruturas que tem por objetivo possibiltar a remogao e destinagao adequada do lixiviado gerado no interior dos aterros 37 sistema de tratamento de lixiviados instalages e estruturas destinadas a atenuagao das caracteristicas do lixiviado dos aterros sanitérios atendendo a legislagao no que tange ao descarte de efiuentes 38 sistema de drenagem de gases conjunto de estruturas que tem por objetivo possibilitar a remogio adequada dos gases gerados no interior dos aterros: 3.9 sistema de tratamento de gases instalagdes e estruturas destinadas & queima-em condigdes adequadas ou aproveitamento dos gases drenados dos aterros sanitatlos 3.10 sistema de drenagem de aguas pluvials conjunto de estruturas que tem como objative captar e dispor de forma adequada as aguas da chuva incidentes sobre as areas aterradas e seu entorno 3.11 sistema de cobertura operacional - camada de material aplicada sobre os-residuos ao final de cada jornada de trabalho, destinada a minimizar a infiltragao das éguas de-chuva, evitar 0 espalhamento de materiais leves pola agao do vento, a presenca de animais, a proliferagao-de vetores @ a emanacdo de odores 3.12 sistema de cobertura final camada de material aplicada sobre os residuos, destinada ao fechamento da Area aterrada, garantindo a integridade do maci¢o, minimizando a infiltragdo das Aguas de chuva e possibilitando 0 uso futuro da area 3.13 sistema de monitoramento estruturas, instrumentos @ procadimentos que tm por objetivo a avaliagao sistematica e temporal do comportamento dos aterros, bem como sua influéncia no ambiente, podendo consistir no descrite om 3.1.3.1 3.13.3 3.13.4 sistema de monitoramento das 4guas subterraneas estruturas, instrumentos e procedimentos que tém por objetivo a avaliagao sistematica e temporal das aiteragdes da qualidade das aguas subterraneas © ABNT 2010 Tedes 08 dios roservadoe 3ABNT NBR 15849:2010 3.19.2 sistema de monitoramento das aguas superficials estruturas, instrumentos e procedimentos que t&m por objetivo a avaliagdo sistematica e temporal des alteragées da qualidade das Aguas supericiais 3.13.8 sistema de monitoramento geotécnico instrumentos e procedimentos destinados a acompanhar © comportamento mecnico dos macigos, visando @ avaliagdo das suas movimentacdes e condigdes gerais de estabili 344 sistema de isolamento fisico dispositivos que tém por objetivo controlar 0 acesso as instalagbes dos aterros, evitando desta forma a interferéncia de pessoas ndo autorizadas e animais eri sua operagao ou a realizagao de descargas icregulates de residuos, bem como diminuir puldos, poeira e odores no entorno do empreendimento 3.15 coeficiente de permeabilidade relagao entre a descarga especifica e 0 gradiente hidraulice, conforme definido pela Lei de Darcy 6 (Pelco 260890 Impresso: 26/10/2010) S 3.16 8 ixiviado _liquido resultante da infiltragzo de aguas pluviais no macigo de residuos, da umidade dos residuos ¢ 3 da dgua de constituigao de residuos organicos libérada durante sua decomposicao no corpo do aterro © sanitario A 5 3aaz $ — excedente hidrico | valor resultante do balango entre diversos parametros climaticos ¢ hidrolégicos locais que incorpora 3 _caracteristicas tipicas de diferentes tipos de solos 8 o 3.18 % __residuos sélidos urbanos = residuos que, em conformidade com o estabslecido na Re&clugao CONAMA no 404/2008, sejam % — provenientes de domicilios, servigos de limpeza urbana, pequenos estabelecimentos comerciais, 3 industriais e de prestagéo de servigos, clue estejam inclufdos no servigo de coleta regular de residuos ©, que tenham caracteristicas similares aos residuos sdlidos domiciliares 8 8 4 Diretrizes para localizagao $ OQ Jocal utlizado para a implantagdo de aterros sanitarios de pequono porte para residuos sélidos urbanos deve ser tal que: a) minimize 0 potencial de impacto ambiental e sanitério associado & instalag&o, operagdo @ encerramento do aterro, em consonancia com a legislagao ambiental; 6} minimize os custos envolvidos; ©) maximize a aceitagao da instalacdo pela populagao; 6 Exemplar 4) esteja de acordo com a legislagéo de uso e ocupagao do solo, com a legislac&o ambiental e demais normas pertinentes. 4 © ABNT 2010 Todos a8 ratos reservados(032/0001-88 (Pedide 260890 Impreseo: 26/10/2070) SCOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA LTDA - 00.07: 0 exclusive + E Exemplar para us ABNT NBR 15849:2010 4.1 Critérios para a selecdo da area Para a avaliagéo da area a ser utllizada, além dos aspectos indicados na Tabela 1, devem ser observados no minimo os seguintes fatores de andlise: ) para tipo consisténcia e granulometria das camadas de subsolo na base do aterro; recomenda-se .utilizagéo de solos naturalmente pouco permedveis (solos argilosos, argilo-arenosos, ou argilo- siltosos); b) no caso de existéncia de corpos d'équa supericiais na area ou em seu entorno imediato: Tecomenda-se 0 respelto a uma distancia minima de 200 m de qualquer colegio hidrica ou curso d'4gua; ¢) proximidade do freatico em relagao- base do aterro ou em seu entorno imediato; 4) ocorréncia de inundagoes: as éreas'oom essas catactetisticas nao devem ser utllizadas; ©) as caracteristicas topogrificas da 4téa devem ser tals que pormitam uma das solugées adotaveis para o preenchimento do aterro, recomendando-sé locais com declividade superior a 1% e inferior a 30%; f) recomenda-se distancia do limite da area titi do-aterro-a nticleos populacionais vizinhos minima de 500 m; 9) a vida titi previsivel do.aterro sanitario de pequeno porte passivel de ser implantado na area deve ser superior a 15 anos. A critétio do érgo ambiental, estes pardmetros podem ser alterados se justificados tecnicamente polo projetista, em fungéo de situagdes especiais. 5 Sistemas de protegéo ‘ambiental 5.1 Protegdo das aguas 5.1.1 Protecao das 4guas subterraneas. A disposigéo de residuos no solo nao deve comprometer a qualidade das Aguas subierraneas, conterindo-lhes caracteristicas indesejaveis ¢ em desacordo com a sua classificagao, sondo recomendavel que seja realizado o monitoramento das Aguas subterraneas. Tal monitoramento dove ser realizado no minimo a partir de amosiras de um pogo de monitoramento & montante © outros trés & jusante do empreendimento, nao alinhados com o sentido de fluxo subterraneo das aguas. A eventual supressao do monitoramento ou sua implementagao sob outros critérios deve ser devidamente justificada pelo projetista autorizada pelo Orgéo de Controle Ambiental. 5.1.2 Protegaio das Aguas superficiais Devem sor previstas medidas para a protecdo das dguas supericiais, respeltando-se as Areas de preservago permanentes de corpos de 4gua © ABNT 2010 - Todos 08 crvtos reservados 5ABNT NBR 15849:2010 5.2 Drenagem de aguas pluviais © manejo de aguas pluviais é obrigatério, mediante implantagao de sistemas compativeis com a macrodrenagem local e capazes de suportar chuva com periodos de recorréncia equivalentes ao da vida util do aterro sanitario de pequeno porte, que impegam a) © acesso ao macigo do aterro de équas precipitadas no entomo; b) _o carreamento de material sélido e liquidos percolados para fora da area do aterro. 5.3 Elementos de protegao ambiental A adequagao dos sistemas de protegdo ambiental dos aterros sanitarios de pequeno porte aos condi- cionantes fisicos locais ¢ as caracteristicas da operagdo deve ser felta caso a caso, considerando-se as indicag6es das Tabelas 1 @ 2. Cada projeto-de aterro,sanitario de pequeno porte deve apresentar as justificativas pata adogao ou nao dos sistemas com-0s elementos de protecaio ambiental que se tornem necessdrias para equacionamento dos impactos decorfentes da disposigao dos residues. 5.3.1 Impermeabilizagéo complementar A adogao de sistema de impermeabilizagéo complementar, execistada por meio de compactago com Controle tecnolégico de solo lacal, ou importado.ou comaplicagao de geossintético impermeabilizante. déve sor analisada sempre que ocorram riscos para as Aguas subtertaneas: a). 0 Solo local nao apresente a permeabilidade minima, dados 0 excedente hidrico ¢ a profundidade do freatico, conforme estabelecido na Tabela 1; b) a profundidade do fredtico nao atinja a minima requerida, dados a permeabilidade @ 0 oxcedente hidrico, conforme estabelecido na Tabela 1; ULTIVA LTDA - 00.078,032/0001-88 (Pacido 260880 imgresso: 26/10/2010) ©) © excedente hidrico local supore os especificados na Tabela 1, dadas a permeabilidade © a profundidade do fredtico; é z d) soja significativa a frag&o org&nica:presente nos residuos a serem dispostos. A Tabela 1 define o limite maximo do excedente hidrico admissivel para a dispensa da impermeabilizagao complementar, considerando a maior ou menor presenga de res{duos arganicos, a profundidade do freatico © permeabilidade natural do solo local. Exemplar para uso exclusivo - ECOLOGUS ENGENH 6 © ADNT 2010 Todos os direitos esarvadoepresso: 26/10/2010) Exemplar para uso exclusivo - ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA LTDA = 00.075.032/0001-56 (Pedido 250800 ABNT NBR 15849:2010 Tabela 1 ~ Critérios para a dispensa de impermeabilizagao complementar Limites méximos do exce- | Fragdo orgénica dos residues < 30% Frapio organlea dos resiauoe > 30 % perre niie Protunidade do trestico Profundidade do frestico (EH, meno) para a = i dispensa da impermeabll- zagdo complementar” 150<0 <8 | 33 Fragdo organica dos | <30 Dispensar* Dispensare residuos % > 30 Dispensar® Considerar 2 Os termos “dispensar’ ¢ “considerar’ s4o de cardter orientativo, cabendo ao projetista decidir e justificar a adogao ou nao deste elernento de protegéo ambiental. O tratamento dos gases deve ser adotaco sempre que.o.volume gerade o possibilitar. 6 Condi¢ées gerais para elaboragao e.apresentacao do projeto 6.1 Generalidades H © projeto de um aterio sanitério de pequeno porte deve ccnter todas as informagdes técnicas necessérias para a adequadé implantagao- de todos os seus componentes fisicos, informagdes essas a serem convenientemente apresentadas Sob a forma'de desenhos técnices (projeto gratico € detalhamento construtivo), memorial descritivo, memorial técnico de dimensionamento, planos de opetagao, de monitoramento e de fechamento da instalaeo, com suficiente nivel de detalhes. JA LTDA - 00.075.032/0001-56 (Pedido 260890 Imprasso: 26/1 6.1.1 Projeto © autoria BO projeto deve ser elaborado por profissional(is) devidamente habilitado(s) pelo conselho profissional 6 correspondente. 8 : & Todos os documentos técnicos ¢ todas as pegas dé projeto grafico devem conter a assinatura = eontimero de registro no Conselho Profissional do(s) profissional(is), com apresentagéo da respectiva 8 Anotagao de Responsabilidade Técnica (ART). Et 2 % 6.1.2 Partes constituintes do projeto e forma de apresentagdo 8 3 & Os projetos apresentados devem ser obrigatoriamente constituidos das seguintes partes: 3g a} memorial descritivo; b} memorial técnico (meméria de calculo); ©) projeto grafico, As unidades adotadas devem ser as do Sistema Internacional de Unidades (SI). Os desenhos técnicos correspondentes ao projeto grafico © ao detalhamento construtivo devem ser apresentados de acordo com as Normas Brasileitas aplicavels. xemplar pare Informagées complementares podem ser apresentadas na forma de anexos. 8 © ABNT 2010 Todos o8 dreitos reservadoslar para uso exclusivo - EGOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA LTDA ~ 00.075.032/0001-56 (Pedide 260880 Imprasso: 26/10/2070) Exempl ABNT NBR 15849:2010 6.2. Critérios de projeto e operacao Os projetos de aterros sanitérios de pequeno porte devem contemplar, preferencialmente, a técnica de operagao em valas. Nos casos em que regionalmente as condigées de relevo ou profundidade do freatico forem limitantes, inviabilizando este tipo de operagao, outras concepgées de operacdo, em trinchelras, em encosta ou em area, podem ser adotadas a critério do projetista ou do érgéo ambiental competente, desde que adotados os critérios de protegao ambiental indicados nos itens subseqlentes. 6.2.1 Quando for adotado aterro sanitério de pequeno porte em valas, deve ser observado o seguinte: a) separagao entre as bordas superiores das valas de no minimo 1,0 m, deixando espago suficiente para operagao; b) a profundidade de escavagao das valas deve estar limitada ao maximo de 3,0 m, observadas as condigdes de estabilidade dostaludes e onivel do fredtico; ©) largura da vala, que pode ser varidvel,..em. decorréncia do equipamento de escavagao, atentando-se para que néo seja excessiva a ponto de dificultar.a cobortura operacional dos residuos; recomenda-se que a largu’a da vala na superficie ndo supere 5 m; 4) acscavagao de cada vala deve-ser executada de uma sé vez ¢'o dimensionamento felto de modo @ pemmitir a disposi¢ao dos residuos por um periodo aproximado de 30 dias. Para uma vida til maior, recomenda-se que no fundo da valasejam mantidos septos de solo natural que definam subareas hidraulicamente separadas, com vida itil aproximada de 30 dias; ©) sistema de drenagem superficial” para desviar o fluxo das aguas pluviais, que pode ser implementado por meio de drenos:escavados no solo; no caso de solos erodiveis, tais drenos devem ser revestidos; f) no caso de adogao de sistema de drenagem de lixiviado, as declividades longitudinal e transversal devem ser de 2 % no minimo; g) @ eventual drenagem do fundo dasValas-deve ser realizada com materiais que garantam a drenagem, de maneira a se ovitar a colmatagao do dreno ao longo do tempo: h) cobertura didria com camadas de solo ou outro material apiopriado, reutilizével ou no; i) adeolividade da conformagao final da vala deve ser de no minimo 7 % na menor dimenséo, sendo cobertura para o fechamento final constituida de camada minima e conifnua de 1,0 m de solo compactado para evitar a acumulagéo de agua apés recalques. Posteriormente a vala deve set coberta com solo organico e cobertura vegetal. 6.2.2 Quando for adotado aterro sanitério de pequano porte em trincheiras deve ser observado: a) profundidade de escavagao deve estar condicionada a estabilidade dos taludes e ao nivel do freatico; b) sistema de drenagem superficial, que deve ser implementado no terreno de entorno para desviar © fluxo das Aguas pluviais, por meio do drenos escavados no solo ou ressalltos resultantes do proprio relevo, ¢ sobre o macigo de residuos para captar as Aguas pluviais sobre ele incidentes; (© ABNT 2010 - Todos os dvotos reservadosVA LTDA - 09.075.032/0001-56 (Padi a 2 6 8 < & = 2 a 8 G 3 = ECOLOK Exempler gare uso exclusive ABNT NBR 15849: 010 ©) no caso de ndo ser indicada pela Tabela 1 a impermeabilizacdo complementar, devem ser executados 0 revolvimento @ a recompactagéo, em pelo menos trés camadas, de um horizonte minimo de 0,60 m do solo local na base do aterro mantendo-se no minimo 0 coeficiente de petmeabilidade do solo natural; 6) no caso de adagao de sistema de drenagem de lxiviado, as declividades longitudinal e transversal devem ser de 2 %, no minimo. Neste caso o tratamento e disposigo final do lixiviado devem atender & legislagao ambiental; 2) aeventual drenagem do fundo pode ser realizada com material rochoso, de dimensdo ‘caracteristica minima recomendada 0,10 m, ou outros materials alternativos, de forma a permitir espagos livres que evitem sua colmatagao. Caso necassario, 0 dreno deve ser recoberto com material que permita infiltrar os liquidos @ reter as particulas finas deve ser dimensionado de modo que a carga hidrdulica do lixiviado na base do aterro nao ultrapasse 0,80 m; 1) cobertura didria com camadas de solo ou outro material apropriado, reutilizavel ou no; 9) a declividade da contormagao final do macigo de rasiduos.deve Ser de, no minimo, 7 % na menor dimensao, sendo a cobertura para fechamento final constitufda de camada minima e continua do 1,0 m de solo compactado para evitar a acumulacaio de Agua apés possiveis recalques. Posteriormente, 0 aterro sanitério do pequeno-porte deve set coberto com solo organico © cobertura vegetal; h) adrenagem de gases deve ser executada por meio de drenos verticais com espagamento maximo de 30 m. Tais drenos devem, na sua base, estar Conectados a eventual drenagem longitudinal de lixiviado, > 6.2.3 Quando for adotado aterro sanitério de pequeno porte em-éncosta ou aterto sanitario de pequeno porte em area deve sor observado: ) a conformagao dos taludes do macigo do aterro deve ser definida por estudo das condigdes esiabilidade; t b) altura das camadas de até § m, dependendo dos equipameitos utiizados na operaeao do aterro: ©} sistema de drenagem superficial, que deve ser implementado no terreno de entorno para desviar © fluxo das aguas pluviais, por maio de drenos escavados no solo, ou ressaltos resultantes do préprio relevo, e sobre o macigo de residues para captar as aguas pluviais sobre ele incidentes; d) no caso de néo ser indicada pela Tabela 1 a impermeabilizagéo complernentar, devem ser executados 0 revolvimento e a recompactagio, em pelo menos trés camadas, de um horizonte minimo de 0,60 m do solo local na base do aterro do aterro, mantendo-se no minimo 0 coeficiente de permeabilidace do solo natural; ©) aeventual drenagem do fundo pode ser realizada com material rochoso, de dimensao caracterfstica minima recomendada de 0,10 m, ou outros materiais alternativos, de forma a permitir espagos livres que evitem sua colmatagéo. Caso necessario, o dreno deve ser recoberto com material que permita drenar os liquidos e reter as particulas finas e deve ser dimensionado de modo que a carga hidrdulica do lixiviado na base do aterro néo ultrapasse 0,30 m; 1) sompre que for verificada a possibilidade de formagao de Ii de uma camada, deve ser previsto sistema de drenagem condigses da alinea anterior, para evitar o afloramento do lixi lado ¢ 0 aterro for executaco em mais termediaria executado nas mesmas io nos taludes; 10 © ABNT 2010 - Todos os etetos reservadosONSULTIVA LTDA - 00.075,032/0001-58 (Pedido 280890 Impresso: 26/10/2010) lusivo - ECOLOGUS ENGENHARIA C Exompiar para uso ex ABNT NBR 15849:2010 9) oO espalhamento dos residuos em camadas de aproximadamente 0,30 m e compactacao destes res{duos por meios mecanizados; h) cobertura diéria com camadas de solo ou outro material apropriado, reutilizavel ou nao; i) a declividade da conformagao final do macigo de residuos deve ser de no minimo 7 % na menor dimensao, sendo a cobertura para 0 fechamento final constituida de camada minima e continua de 1,0 m de solo compactado para evitar a acumulacao de Agua apés recalques. Posteriormente, © aterro sanitario de pequeno porte deve ser coberto com solo organico e cobertura vegetal. 6.3 Memorial descritivo O memorial descrilivo deve conter as seguintes partes: 2) _informagdes sobre o responsavel técnico pelo projeto; b) _informagées sobre os residuos a'serem dispostos'no aterro sanitario de pequeno porte; ¢)_ Informagdes sobre o local destinado a entorno; iplantag&o do ‘aterro sanitario de pequeno porte e seu 4d) informagées sobre as jazidas de solos a seremiutlizadas; ©) _informagdes sobre o atérro sanitario de pequeno porte projetad f) descrigao do método construtivo do aterro sanitério de pequeno porte e do método de operagaio; 9) descrigéo dos procedimentos do plano de monitoramento do aterro sanitério de pequeno porte; h) descrig&o dos procedimentos de controle ‘operacionale manuteng&o do aterro sanitério de pequeno porte: ’) descrigao dos procedimentos para encerramento do alefro sanitério de pequeno porte; j) registro da operagao e monitoramento; is) cronograma das diversas etapas.do aterro sanitario de pequeno porte. 6.3.1 Informagées sobre o responsavel técnico pelo projeto Deve ser apresentada a Anotagéo de Responsabilidade Técnica (ART) do responsavel técnico pelo projeto. 6.3.2 Informag6es sobre os residuos a serem dispostos no aterro sanitdrio de pequeno porte Devem ser fornecidas as seguintes informagées: a) composigao fisico-gravimétrica dos residuos, com indicago no minimo das fragdes de residuos organicos e inorganicos, reciclaveis e de rejeitos; b) estimativa da quantidade mensal de residuos a ser disposta durante a vida ttl do empreendimento (volumes diérios, volumes maximos @ minimos, taxa de crescimento estimada para a recepgao dos residuos, sazonalidade, eventos), estimativa do avango da cobertura dos servicos de coleta, estimativa do total de res{duos a ser disposto durante a vida util do aterro sanitario de pequeno porte; @ABNT 2010 Todos 08 iritos ecorvados "4‘LTDA - 00.075.032/0001-86 (Pedido 260890 Impressor 26/10/2010) iyo - ECOLOGUS ENGENHARIA CONSUI xemplar para uso ex: ABNT NBR 15849:2010 ©) explicitagao da origem dos residuos; ) _estimativa da massa especifica aparente dos residuos a serem dispostos. 6.3.3 Informagdes sobre o local de Implantagao do aterro sanitério de pequeno porte e seu entorno 6.3.3.1 Situagao Deve ser apresentado um levantamento planialtimétrico georreferenciado, em escala ndo Inferior @ 1S 000, com indicagaio da area do aterro sanitério de pequeno porte, acesso(s) e vizinhanga A area deve ser locada com referéncia a pontos notaveis como rues, estradas, ferrovias, aerédromos, linhas de transmisséo de energia elétrica, corpos d’agua, mananciais de abastecimento etc, 6.3.3.2 Caracterizagdo topogratica Deve ser apresentado um levantamento planialtimétrico georreferenciado da area do aterro sanitario de pequeno porte, em escala nao inferior a 1:1 000. 6, .3 Caracterizagao geolégica e gedtécnica Deve ser apresentada investigacao geoldgica e geotéchica da'area do aterso sanitério de pequeno porte, que avalie os riscos de poluigéo das“Aguas, as condigdes de estabilidade dos macigos © a capacidade de suporte do solo de tundago, executados no horizonte do solo que constituird a base do futuro aterro, A investigagao deve ser realizada no final do perfodo chuvoso ou imediatamente apos este periodo. Nas téchicas de investigagao utilizadas devem corsstar obrigatoriamente o mapeamento de superficie @ a sondagem de simples-reconhecimento com ensaio SPT (Standard Penetration Tesi, tealizadas de acord com a ABNT NBR 6484, complementados com ensaio de permeabilidade in sity associado, O numero de sondagens a ser realizado deve permitir a identificacao adequada das caracteristicas do subsolo. Outras técnicas de investigagéo geoldgica e geotécnica podem ser utilizadas de forma complementar, cabéndo ao técnico responsavel a justificativa de sua escolha. 6 4 Caracterizagao climatolégica Deve ser felta a caracterizacao adequada das condigées élimatolégicas médias do contexto ambiental fm que serd implantado o ateira sanitério de pequeno porte proposto, com base nas informagées disponiveis na estagao meteorolégica mais préxima, ou nos dados disponibilizados por instituigdes especializadas em meteorologia, considerando os aspectos definidores do excedente hidrica que podem colaborar na formago de lixiviado, Entre outros aspecios, devem ser considerados: a) _precipitagdo; b) temperaturas; ©) umidade relativa do ar; )evapotranspiragao; ©) ventos pradominantes. O excedente hidrico deve ser determinado pelos valores acumulados ao longo do ano, com base na histérica disponivel 12 @ ABNT 2010 - Todos os diets reservados"presse: 28/10/2010) CONSULTIVA LTDA - 00.075,032/0001-56 (Pesia Exompiar para uso exclusive - ECOLOGUS ENGENHARIA ABNT NBR 15849:2010 Na hipotese de existéncia de nticleos populacionais significativos no entorno da gleba do aterto sanitério de pequenc porte proposto, deve ser feita uma investigagao local sobre a diregéio predominante e a intensidade média dos ventos, de forma a possiblltar a avaliagao da possibilidade de carreamento de sélidos, particulados e odores para as habitagées. 6.3.3.5 Caracterizacdo da drea e da circunvizinhanga Devem ser especificados na planta discriminada em 6.3.3.1, tendo como referéncia a distancia de 1 km a partir do perimetro do aterro sanitério de pequeno porte: @) 08 tipos de usos do solo na gleba do empreendimento; b) 0 uso dos corpos de Agua, bem como dos pogos e outras colegdes hidricas existentes. Na planta discriminada em 6.3.9.2 deve ser explicitada a localizagao dos furos de sondagem realizados © a caracterizagao da cobertura vegetal-existente na area do aterro. 6.3.4 Informagées sobre a(s) jazida(s) de solos a ser(em) utilizada(s) Devem ser apresentadas a localizagdo e a caracteilzaggo das operagées na(s) jazida(s) de solos a ser(em) utiizada(s) durante as diversas fases de implantagéio do projeto, ao longo de toda a sua vida Uti prevista, para a.conformagao da base impermeablizante, se for 0 caso, para 0 capeamento diario € final do macigo de residuios e para manutencaio das vias internas. Devem ser realizados os ensaios geotécnicos de caracterizagao e de permeabilidade do solo compactado em laboratério. eventual descarte de solo excedente da implantagao do aterro deve ser equacionado em conformidade com as Normas Brasileiras. 6.3.5. Informagées sobre o aterro-sanitarlo Devem ser adequadamente apresentadas a justificativa e a concepgao do projeto no que diz respeito: a) Anatureza e a posigdo relative das instalagdes que comporao o empreendimento; b) a0 Plano de Monitoramento Ambiental; ©) a0 Plano de Encerramento do Aterro Sanitétio de pequeno porte, contemplando 0 uso futuro da drea ou da gleba, apés o encerramento da vida util efetiva. 1 Descrigéo ¢ especiticagdes dos componentes do projeto © memorial desoritive do projeto de aterro sanitério de pequeno porte deve descrever todos os sistemas de protegao ambiental necessarios, considerando os condicionantes fisicos locals, conforme definido na Segao 5. 6. 1 Camada impermeabilizante Sempre que os condicionantes fisicos locais - coeficiente de permeabilidade do solo, profundidade do freatico e excedente hic — exigirem a execugao de uma camada impermeabilizante, deve ser descrita a solugao adotada: solo do préprio local compactado, solo Importado compactado ou geos- sintético impermeabilizante. @ABNT 2010 - Todos 08 direitos reservados 1300.078.03210001-56 (Pedido 260896 Impresso: 2671012000), ENHARIA CONSULTIVALTDA - ECOLOGUS EN Exemplar para use exclusive ABNT NBR 15849:2010 6.3.5.1.2 Sistema de manejo de lixiviados Sempre que os condicionantes fisicos locais e as condigdes de operagao exigirem a implantagao de um sistema de manejo de lixiviados, deve ser descrita a solugdo adotada, apresentando a forma de coleta dos lixiviados e definindo o nivel de eficiéncia de tratamento pretendido @ o local de langamento do efluente tratado, se em corpos hidricos ou dispostos no solo, atendida a legislagao pertinente Para estimativa da geragao de lixiviado devem ser usados dados cllmatolégicos mensais. 6.3.5.1.3 Sistema de drenagem e tratamento de gases Sempre que os condicionantes fisicos locais @ as condigdes de operacdo exigirem a implantagao de um sistema de manejo de gases, deve ser descrita a solugdo adotada para sua coleta ¢ eventual tratamento. 6.3.5.1.4 Acessos 3 Devem ser descritas as solugdes adotadas para 2 execugao das vias de acesso ao aterro e as de ciculagao interna, de forma a garantir o’acesso permanente dos vefculos coletores de residuos, dove ser indicada a posigao do portdo junts ao qual eventualmente, se necessdrio, se construird uma edificagao de apoio, dotada das instalagées necessérias a permanéncia prolongada do funcionario incumbido do controle, 6.3.5.1.5 Isolamento do aterro Deve ser descrita a solugdo adotada para o isolamento do aterro, por meio de barreira fisica, que impoga 0 acesso de pessoas e animais, acompanhada de cerca viva arbustiva ou arborea, ac longo do perimetro do empreendimento @ de faixa de protegao sanitéria:e controle com aceiro para prevengao de incéndios, entre 0 macigo do aterto sanitério de pequeno forte ¢ a cerca perimetral cuja largura serd justificada. 6.3.5.1.6 Sistema de drenagem superficial Devem ser descritas as solugdes adotadas para a execugao da drenagem de aguas pluviais, de modo a impedir a formagéo de pogas na area do aterra, de :caminhos preferenciais geradores de erosdo. © 0 aporte de dgua aos locals de disposigo dos residuos, 6.3.5.1.7 Sistema de cobertura Deve ser descrito o sistema de cobertura a ser adotado (operacional e final), de forma a evitar a proliferagdo de vetores, minimizar a formagao de lixiviados, reduzir a exalagdo de odores e gases de efeito estula, isolar os residuos e evitar a erosao. 6.3.5.1.8 Localizagao de pocos de monitoramento A implantagao deve ser realizada segundo as ABNT NBR 15495-1 e ABNT NBR 15495-2, sendo indicados em planta o sentido do fluxo e a sua localizagao. Contemplado 0 exposto em 5.1.4, devern ser implantados no minimo quatro pogos de monitoramento, um a montante e trés a jusante, no alinhados no sentido do escoamento das aguas subterraneas. 6.3.5.1.9 Planilhas detalhadas de especificagao, quantificagao e orgamento © memorial descritive deve conter a especificagia dos servigos @ materiais necessérios & implantagao do projeto nas suas diversas etapas € as correspondentes planilhas de quantificacao e custo. 14 © ABNT 2010 - Todos as rehos reservadae1012010} LTDA. - 00,075,082/0001-56 (Pedido 260890 Impresso: 26 ONSULTIVA Exemplar para uso exclusive - ECOLOGUS ENGENHARIA ABNT NBR 15849:2010 6.3.6 Descri¢aio do método construtivo do aterro sanitério de pequeno porte e do método de operagaio 6.3.6.1 Quando for adotado aterro sanitario de pequeno porte em valas: a) separagao entre as bordas superiores das valas; b) profundidade de escavagao das valas; ©) largura da vala; 4) construgo de sistema de drenagem superficial, ©) declividade de fundo das valas; f) solug&o adotada para a eventual drenagem do fundo das valas; 9) cobertura das valas; hh) solugao adotada para o fechamento final de cada célula ativa. 6: 6.2 Quando for adotado aterto sanitario de pequeno porte em trincheiras: a) separagao entre as bordas superiores das trincheiras; b) _profundidade de escavacao das trincheiras; ©) largura da trincheira; 4) construgao de sistema de drenagem superficial; e) declividade de fundo-das trincheiras; f) _ solugdo adotada para @ eventual drenagem do {undo das trincheiras; 9) cobertura das trincheiras; - h) _solugao adotada para o fechamento final de cada célula ativa, 6.3.6.3 Quando for adotado aterro sanitario de pequeno porte em encosta ou aterro em area: Nesta solugo, usualmente implantada em reas de ondulagdes ou depressdes naturais, encostas de mortos ou pedreiras © dreas de minerago desativadas, o memorial descritivo deve apresentar pelo menos as seguintes especificagées técnicas: a) caimento do macigo de residuos adotado; b) altura das eéiulas; ¢) _solugao adotada para a construgao de sistema de drenagem superticial; d)} solugao adotada para eventual drenagem do fundo do macigo; e) solugo adotada para a cobertura didria, quando prevista em projeto; #) _solugdo adotada para o recobrimento e fechamento final de cada célula ativa, © ABNT 2010 - Todos os diratos reservados 15ABNT NBR 15849:2010 6.3.7 Descrigao do Plano de Monitoramento 6.3.7.1 Monitoramento do lixiviado Na existéncia de lixiviado e de sua emisséo para o ambiente externo ao aterro sanitério de pequeno porte, devem ser previstos: @) procadimento de controle da vazao; b) definigao de parametros fisicos, quimicos e biolégicos; ©) definigao dos pontos de coleta e frequéncia de amostragem. 6.3.7.2 Monitoramento das aguas superti Deve ser elaborado um plano de monitoramento abrangéndo a vida Util e 0 periodo pés-fechamento, que deve conter: a) definigao de pardmetros fisicos, quimicos e biolégioas; b) definigde dos pontos de coleta a montante-¢ a jusafite ‘io ponto de langamento de efluente do sistema de tratamento ¢ do aterro sanitario de pequéno porte ¢ frequéncia de amostragem, 6.3.7.8 Monitoramento das Aguas subterraneas Deve ser elaboraclo um plano de monitoramento abrangendo a vida Util e 0 periodo pés fechamento, que deve conter: 2 3 a z a) definig&o de parametros fisicos, quimicos e biolégicos; bb) definigao da localizagéo dos pogos de monitoramento e frequéncia de amostragem; ©) o estabelecimento de valores de referéncia iniciais para todos os parmetros previstos no plano, definidos por meio da andlise de amostras recolhidas em todos os pogos de monitoramento estabelecidos no projeto, antes do inicio de operagio do empreendimento 6.3.8 Descrigao dos procedimentos de controle operacional e manutengao Os seguintes itens devem ser observados regularmente na érea do aterro sanitario de pequeno porte: OLOGUS ENGENHARIA CONSU 2) aparecimento de trineas, fissuras ou surgéncias de lixiviados; processos erosivos; ©) rebaixamento da camada superior do aterro; uso ex d) existéncia e adequagao da cobertura operacional; condigao operacional da frente de trabalho; f) oxisténcia e adequacdio da cobertura vegetal; 9g) condig&o operacional do aceiro; 16 @ ABNT 2010 Todos os dratos reservadosCOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA LTDA. - 00.075.03210001-56 (Padido 280890 impressa: 28/70/2010) para uso ex Exempla ABNT NBR 15849:2010 fh} condigao operacional dos sistemas de drenagem; ’)_carreamento de residuos pelo vento. Deve constar no memorial descritivo um plano espectfico de inspecdo, controle e manutengao: a) da execugao dos servigos de terraplenagem e, se for 0 caso, das camada impermeabilizante @ drenante da base do aterro sanitérlo de pequeno port b) dos sistemas de drenagem de aguas pluviais, de lixiviados e de gases; ©) do tratamento e disposigao final do lixiviado, quando existente; d) da estabilidade do macigo do aterro; €) da dispersio de material particulado; f) das condigdes de seguranga para as instalagGes fisicas @ da operagao do aterto; 9) do carreamento de resfduos pela agao do vento. 6.3.9 Deserigao dos procedimentos:para encerramento © plano de encerramento deve contemplar: a) _ 08 métodos e as etapas a serem seguidas no fechamento do-aterro sanitario de pequeno porte; b) _o projeto e construgio da cobertura final; ©) a data aproximada para o inicio:das atividades de encerramento; ) uma estimativa dos tipos © da quantidade de residuos dispostos no aterro, quando encerrado; ©) _usos programados para a drea‘do aterro apés seu fechamento; f) _ monitoramento das Aguas apés.o terriino das operagées; 9) monitoramento do lixiviado; h) _atividades de manutengdo da drea. 6. 1 Atividades apés 0 encerramento a) deve ser realizado 0 monitoramento das aguas e do lixiviado, caso exista sistema de drenagem, por um perfodo de 10 anos apds o fechamento da instalagao, podendo este periodo ser alterado a critério do OCA; b) manutengo do sistema de drenagem de lixiviado, se existente, até o término da geragao; ©) manutengdo da cobertura de modo a cortigir fissuras e eroséo; d) continuidade da coleta e tratamento de lixiviado, atendendo a legislac&o ambiental; ©) manuteng&o do sistema de drenagem de gases, se existente, até que seja comprovado o término de sua geragao; f) _ manutengao do isolamento do local até a implantago dos usos programados para a drea do alerro apés seu fechamento. @ABNT 2010- Todos 6 dros reservados 417ONSULTIVA LTDA - 00.075 032/0001-86 (Pedido 260890 Impressor 26/10/2010} Exemplar para uso exclusive - ECOLOGUS ENGENHARIA C ABNT NBR 15849:2010 6.3.10 Registro da operagao e monitoramento Devem ser apresentados os procedimentos para registro sistemdtico da operagao e dos controles a sorem executados, contendo no minimo as sequintes informagées: a) _quantidade mensal dos resicuos recebidos para disposigao no aterro sanitario de pequeno porte: b) _descrigdo dos residuos rejeitados, com discriminagao de sua origem e da data da rejeicao; ¢) registro dos procedimentos de monitoramento realizados; ) registro dos procedimentos de inspecao realizados, com discriminagdo das datas de sua realizagao, dos problemas observados e das providéncias tomadas para sua solugao. 6.3.11 Cronograma Deve ser apresentado um eronograma fisico-financeiro contemplando desde a implantagio do aterro até 0 término das atividades de encerramento. 6.4 Memorial técnico © memorial técnico deve conter a descrigéo detalhada das premissas conceituais, metodologias e mémorial de calculo utilizados, para 0 dimensionamento do aterro sanitario de pequeno porte e dos sisternas que o compéem. ‘i 65 Projeto grafico Devem ser apresentados no minimo desenhos ¢ plantas que possibilitem o entendimento do projeto, em escala nao inferior a 1:1.000, que contemplom: a) _configuragao topogratica original da rea; b) etapas e seqiiéncia consirutiva do aterro sanitétio.de pequeno porte com indicagéio de areas de disposi¢ao dos residuos, limites da area total a ser utlizada, vias internas @ seqiiéncia de preenchimento da(s) area(s) ao longo do-tempo; ©) configuragao final do aterro; ¢) cortes transversais longiludinais do aterro, posicionados de forma a representar os detalhes necessarios @ perfeita visualizagao da obra; 2) acessos, portées, corcamento e cerca viva no perimetro, guarita e outras edificagdes consideradas necessarias; f) sistemas de protegao ambiental definidos como necessarios; 4g) localizagao dos pogos de monitoramento e dos pontos de coleta de Aguas superficiais. 6.6 Anexos Dever ser anexadas ao projeto cépias dos laudos analiticos @ relatérios técnicos reterentes aos estt- dos preliminares realizados durante 0 desenvolvimento do mesmo (por exemplo, sondagens do sub- solo, caracterizagdo geolégica @ geotécnica do subsolo, caracterizacao inicial da qualidade das Aguas subterrdneas e superficiais na area de influéncia direta do aterro sanitario de pequeno porte proposto). 18 © ABNT 2010 - Tadas as creas reservados6 (Pedide 260890 Impresso: 26/10/2010) 5 ENHARIA CONSULTIVA LTDA - 00.075.032/000"- Exemplar para uso exclusive - ECOLOGUS EN ABNT NBR 15849:2010 7 Condigées para a operagao 7.1 Condigdes para implantagao do aterro na fase inicial Os sistemas de protegdo ambiental do aterro sanitério de pequeno porte que forem considerados indispenséveis luz dos condicionantes fisicos locals podem ser implantados em etapas, de acordo com 0 desenvolvimento do aterro, sendo indispensével, para o inicio das operacées, a implantagdo apenas daqueles necessarios @ suficientes, entre os quals se Incluem os soguintes sistemas: @) quando requerida, a camada impermeabilizante; ©) quando requeridos, os sistemas de drenagem e tratamento de lixiviados; ©) quando requerido, o sistema de drenagem dé gases; d)_osistema de drenagem das Aguas pluviais; @) 08 pogos de monitoramento, 7.2. Treinamento dos operadores A entidade responsavel pela operacdio do aterr6 sanitério de pequenio porte deve fornecer treinamento adequado aos seus funcionarios, incluindo pelo menos: a) _as formas de inspegéio, controle, permissao de acesso'e orientacéo do langamento de residuos; b) 0s procedimentos adequadios de operago, manutengao © monitoramento do aterra ¢ todos os seus sistemas, com énfase nas fungées e atribuigdes especificas de cada funciondrio; ©) 08 procedimentos a serem adotados em situagdes de emergéncia; 4) 0 procedimentos de seguranga operacional e a correta uitlizagdo de equipamentos de protegao individual (EPI) ¢ coletive (EPC). 7.3 Recebimento de residuos Deve-se impedir a entrada no empreendimento de residuos cuja composigao néo seja adequadamente identificada e compativel com a finalidade do aterro, Na hipétese de detecedo, em meio A carga, de residuos cuja natureza torne invidvel sua disposigao final no aterro sanitério de pequeno porte, toda a carga deve ser rejeltada. Caso seje vidvel, deve ser realizada sua segregagao, sendo devolvido o residue néo disposto ao gerador, sob responsebilidade deste, para posterior encaminhamento a tratamento adequado ou disposicao final. 7.4 Disposigdo dos residuos no aterro Os residuos devem ser descarregados e espalhados na frente de operacées, sendo compactados quando for o caso, cabendo ao operador do aterro assegurar as condigées fisicas e de seguranca das vias internas, permanentes e transit6rias, de maneira a permitir 0 acesso dos veiculos coletores aesse local, em qualquer condigaa climatica, ‘Ao final do perfodo diario de trabalho, 08 residuos dispostos no aterro sanitério de pequeno porte devem ser recobertos com uma camada de solo contorme especificagdas do projeto. @ABNT 2010 - Todos 08 dials recervados 19US ENGENHARIA CONSULTIVA LTDA - 00,075,082i0001-56 (Pedido 250890 Impresso: 26/10/2010) Exemplar pare uso exclusive - ECOLO ABNT NBR 15849:2010 Tao logo o macigo ou vala em que se dispSem os residuos atinjam, em qualquer de suas parcelas, a configuragao final prevista no projeto, deve ser executada a cobertura final destinada a imparmeabllizar © a proteger as superficies que permanecerao exposias & erosdo, conforme as especificagées do projeto, 7.5 Controle e monitoramento do aterro Em carater periédico e de forma sistematica, devem ser implementados os procedimentos de controle ‘© monitoramento do empreendimento, rigorosamente de acordo com as especificagdes ¢ freqdéncias diseriminadas no projeto. 7.6 Registro da operacao e do monitoramento do aterro Deve ser mantido, durante tada a vida titi do aterro sanitério de pequeno porte e no periodo abrangido pelo monitoramento pés-encerramerito, um registro sistematico da operagao ¢ dos procedimentos de controle, contendo no minimo as informacées especificadas em.6.3.10. 20 (© ABNT 2010 Todos 0s datos reservadosRIA CONSULTIVA LTDA - 00.075,08210001-56 (Padido 260800 impresso: 26/10/2010) Exemplar para uso exclusive - ECOLOGUS ENGE: ABNT NBR 15849:2010 Anexo A (informativo) Implantac&o e operagao dos Aterros Sanitdrios de Pequeno Porte (ASPP) A. Introdugéio Os aterros sanitérios de pequeno porte (ASP), objeto desta Norma, séio instalagées bastante espe- cfficas pela predomindncia da operagao-manual-e-pela sua simplicidade em relacéo as instalagdes de grande porte, bem mais onerosas e complexas. Em diversas regides brasileiras, experléncias pra- ticas exitosas tm sido desenvolvidas, tornanido possivel a sua incorporagao nos procedimentos para implantacao e operagao dos ASPP, : A2_ Objetivo Este anexo apresenta sugest6es para implantacao operagao de aterros sanitérios de pequeno porte, com base em algumas das solugdes praticadas em municipios brasileiros. Além disso, comenta alguns aspectos desta Norma, a fim de facilitar seu uso. A.3 Aspectos gerais A3.1_ A importancia da escolha da area de implantacao A escolha oriteriosa da area-de implantacdo 6 parte significativa do caminho para um bom projeto do aterro, A segao 4 apresenta.os aspectos a considerar na escolha, ressaltando-se a necessidade de que a area oferte camadas'ds solo de baixa permeabilidade, com profundidade significativa até 6 fredtico e que permita o adequado-manejo.das aguas pluviais. A.3.2 A importancia da minimizagao na geragao de residuos E extremamente conveniente que o projeto da instalagao esteja vinculado a uma pratica de gestio que busque a minimizagso da geragao de residuos, 0 manejo diferenciado de cada componente dos residuos sélidos urbanos, de acordo com suas caracteristicas, e a redugdo dos componentes organicos a serem dispostos no aterro. 3.3 A questdo da atenuagéio de contaminantes pelo solo A atenuagao do potencial poluidor de efluentes Ifquidos pelos solos é a solugdo conhecida para olratamenio e a destinagdio de esgotos e de lixiviados de residuos sélidos. Esta Norma e outras Normas. Brasileiras em vigor incorporam este concelto, que vem sendo objeto crescente de investigagiio. ‘Tendo em vista, portanto, a capacidade do solo de atenuar as caracteristicas dos efiuentes percolados, a indicagao ou nao de impermeabilizagéo complementar definida pela Tabela 1, considera a altura disponivel de solo insaturado. Nas solugdes que requeiram escavacdo prévia & disposi¢ao, deve-se considerar a inconveniéncia da perda de espessura de solo entre a base do alorro e o treatico. ‘© ABNT 2010 -Tados 08 crahos rasorvados 24a 3 g 6 8 < @ = a 8 2 SUS EI lusivo - ECOLOK Exemplar para uso ex ABNT NBR 15849:2010 3.4 A geracao de gases em aterros de pequeno porte Em pequenos aterros, as pequenas espessuras de camadas de res{duos, alladas aos baixos in- dices de compactagéo geralmente obtidos, permitem uma maior aeragdo do macigo de residuos, minimizando a geragao dos gases de processos anaerdbios. Estas condicdes, expressas na Tabela 2, esido presentes principalmente quando for baixa a incidéncia de res{duos arganicos @ permitide dispensar a drenagem e o tratamento destes gases, A.4 Verificagdes prévias ao projeto Sao varias as veriticagdes necessérias, mas alguns aspactos merecem destaque, como descrito em A41 AAAS, AAA Verificacdo da permeabilidade dos solos © ensaio de permeabilidade de solos it situ associado & sondagem, a ser executado no horizonte de solo que constituira a base do futuro aterro, tal como’ ‘descrito em 6.3.9.3 desta Norma, pode tomar como referéncia os ensaios de carga, sfealizados coro ensaios de infiltrag&o ou de rebaixamento, executaveis em furos de sondagem, cavas ou em-pogos. A4.2 Definigdo do excedente hidrico Como definido em 6.3.3.4, para a consulta a Tabela tT deve ser considerado 0 excedente hidrico definido pelo método do balango hidrico. Podam ser utilizados os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), para os principals tiaos de solos nos municipios brasiliros ou cutras fontes de informiagao climatica. A483 Verificagao da fragdo organica nos residuos A verificacdio da fragdo orgéinica presente nos tesiduds a serem dispostos, realizada como definido ©m 6.3.2, deve, sempre que possivel, ontemplar um perfodo minimo de uma semana e a diferenciagao dos rasiduos gerados em regides do. municipio com .populagdo de distinto perfil econdmico. Recomenda-se a realizado de mais de uma caractetizagdo no ano, contemplando a andlise das sazonalidades. A.5 Sugestées para implantagao e operacdo Apés a melhor escolha possivel da dtea do empreendimento, algumas iniciativas podem ser adotadas, inclusive para um enquadramento mais favorével do empreendimento nas diretrizes anunciadas na Tabela 1, entre elas: a) a redugdo da escavacao para ampliagao do horizonte de solo insaturado entre o fredtico ea base do aterro; b) a utilizacdo de procedimentos operacionais que evitem o ingresso da égua da chuva na frente de operagao; ©) aadogao de métodos de gestéo que reduzam a fragao orgénica a nivels inferiores a 30 % Ha ainda algumas sugestées, extraidas da prética exitosa de alguns municipios, que podem ser exa- minadas como solugdes de baixo custo, localmente adequadas para o cenario de implantagao e ope- 22. © ABNT 2010 Todos os direitos reservados(032/0001-36 (Pedido 260899 impressa: 26/10/2019) TOA - 00.078, WA CONSULTIVA L ENHAR! Exemplar para use exclusive - ECOLOGUS EN ABNT NBR 15849:2010 ragao dos aterros sanitarios de pequeno porte. Séo elas as descritas em A5.1 a A5.4. 5.1 Sugestdes para a reducdo da permeabllidade do solo Arecompactagao da base doaterro, prevista em6.2.2 66.2.3, tempor finalidade reduzirapermeabilidade do solo ¢ a velocidade de percolagao dos possiveis efluentes, mesmo em valas onde é mais dificil de ser implementada. J& a introdugdo da impermeabilizagéo complementar abordada em 5.3.1 precisa recorrer a uma compactaco com controle tecnolégico do solo local, ou a uma substituigao da camada de base por outra constituida por solo importado compactado sob controle, ou mesmo a aplicagdo de geossintéticos impermeabilizantes, A.5.2 Sugestées para a redugiio da fragdo organica nos residuos ‘A redugao dos componentes organigds nos residuos a serem aterrados pode ser alcangada por mei de processos de gestdo'diferenciada destes res{duos, que’incentivem a redugéo de sua geracao, © combate a desperdicios © os processos de compostagem caseira: Omanejo diferenciado dos residuos organicos pode contemplar ainda, para evitar nosaterros sanitétios a presenga impactante das parcelas colstadas junto a0s-grandes geradores, a sua compostagem em instalagdes, adequadamente projetadas. Para ampliar a vida titi do aterro e buscar alternativas de reutlizagao, os residuos vegetais provenientes de podas podem contar com unidades espeoificas para sua disposicao e reaproveitamento para fins energéticos, construtivos ou compostagem. 5.3 Sugestées para a redugao do ingresso de 4gua de chuva na frente de operacéo A redugéio da presenga da chuva na frente de operacao, em especial nas regides ou perfodos com elevado excedente hidrico, pode ser obtida.por diversos meios operacionais, todos eles relacionados a aplicagao de coberturas provisérias até o encerramento da disposigzio no local e aplicago da cobertura final espessa prevista em 6.2.1.a 6.2.3. A partir da pratica necesséria de rastrieéo da frente de operagaio ao minimo possivel, vem sendo obtido éxito no uso de coberturas leves preparadas com lonas plasticas, como as utilizadas em alguns cultivos agricolas, telhados mévels corredigos ou mesmo o uso de mantas de sactificio (lonas automotivas reutilizadas ao maximo da possibilidade). A5.4 Outras sugestées Ha ainda outras solugées, j4 colocadas em pratica, que podem auxiliar na eficiéncia da operagao do aterro @ redugdo das possibilidades de impacto ambiental, a) _uso de materiais alternativos na cobertura operacional: -— a cobertura operacional da frente de disposig&o ao final de cada jornada de trabalho 6 extromamente necesséria para que sejam evitadas @ proliferagéo de vetores e a presenga de animais, odores 6 outros mateficios. Pode ser realizada com 0 uso do préprio solo ou de camada fina de residues de construcéo civil classe A necessariamente triados conforme a ABNT NBR 15112, ou ainda para que se evite a pertia de espago no aterro, com capina gerada nos servigos de manutengao urbana, ou com manta de sacrificio {Jona automotiva) @ABNT 2010 -Todos os datos recarvadas 23ABNT NBR 15849:2010 ¢ outros materiais; b) uso de materiais alternativos na execugo dos drenos: — quando se tornar necessaria a execugao de drenos, pode ser replicada a experiéncia positiva de varias instalagées que aplicam peas de bambu na execugao dos drenos de fundo ou camada de particulas gratidas de residuos de construgao civil classe A necessariamente triados, que podem ser utilizados também em eventuais drenos de gases; ©) uso de equipamentos simplificados na operago mecanizada: — fa eventualidade da quantidade de residuos favorecer a operagdo mecanizada, a inviabilidade de fixagao de um trator de esteiras residente na instalagao pode ser superada com a utilizagéo de equipamentos simplificados, como tratores agricolas ou retroascavadeitas, que podem receber implementos simplés para a adaptago de laminas e protecdo dos pneus. 01-56 (Pesido 260890 impresso: 267101 75,032/004 00.8 far para uso exclusive - ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA LTDA 24 @ ABNT 2010 -Todos os tlralios reservados