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(A DINAMICA DAS RELACOES ECONOMICAS ENTRE BRASIL E CHINA: UMA ANALISE DO PERIODO (2000-2015)' Israel de Olvera Andrade Niton de Alme'da Naretto? Alandro Werneck Leite! RESUMO As elageseconémicas enrre Brasil China ganharam uma nava dimensio neste inicio da séule XXL, apds o ingress da China na Organizasio Mundial do Comérco e sua progresiva acetacie coma uma economia de mercado Desde entio, obserou-se a intensiicagio das tlacdes econémicas sine-basletas e, em especial das tacas comerciais tent os dois pases, a ponto deo pals asitio tornarse, desde 2012, 0 maior pareite comercial do Brasil Este artigo propée-se a analisar a dindmica das relagGes econdmicas entre esses dos pases desde aretomada oficial das relagBes Aiplrmaticas em 1974 até 2015, com especalénfase para a magnitude do comércioe as caracteristicas da pavta de produtos comercalzados ene os pases nos Ukimas 15 anos @ par as repercussées da desaceleragio recente da economia chinesa sobre a economia bras, Palavras-chave: Bras-China; comércio internacional; diplomacia; economia internacional; poltca externa politica internacional, relagées bilateras, THE DYNAMICS OF ECONOMIC RELATIONS BETWEEN BRAZIL (AND CHINA: AN ANALYSIS OF THE PERIOD OF 2000-2015 ABSTRACT The economic relations between Bravl and China have gained a new dimension in the beginnings ofthis century, CChina’s entry into the World Trade Organization and it gradual aceptance a @ market economy. Since the, there was intensification of the Sino-Baziian economic relations and especialy nthe commercial trade between these ‘wo countries, at level thatthe Asian country became, since 2012, the largest trading partner of Brazil This article alms to analyze the dynamic of economic relations between these two countries since the oficial resumption of diplomatic relations in 1974 until 2015, wth special emphasis to the commercial magnitude andthe characteristics of the st of marketed products between the countries last 15 years and the impact ofthe recent slowdown of the Chinese economy cover the Brazilian economy. Keywords: 3raziLChina; international commerce; ciplomacy,nterationl economy; foreign policy intemational policy: bilateral relations JEL F10, 713; F15, {Ura veo estendida deste tabaho ser publcaa come Testo para Discuss do Ip, aualnente ro pelo. 0s autores registra um tcl agracecmento pelos coments e suestes de Edson Benedto da Sika Tho, Nan Tigo Mactado Ofer, Reneto Coelho Baumann da Neves e Walter Ant Deseret, vantando-cs de quasqut es ou omiseesporeturaremascenes no xt. « Plicas Serr de Ivar, Regular enresrtura (ise) do pea dual de Campinas (Un iments Nacoral (PNPD) da Diset do pea. Meste em esudos intemaconas pela 3, Fonomita, Mestre em economia pla Universcade 4 Pesauisadr do Programa de esqisa para o Dave Universidade do Chil, 2 Teneo de planejamento pesquisa da Dieta 1 INTRODUCAO ‘Um dos eventos econdmicos mais importantes do periodo recente tem sido a expansio da economia da China e sua creseente relevancia mundial. Desde 0 inicio do século XXI, com a abertura da China para 0 mundo, sua progressiva aceitagio como uma economia de mercado e eu ingresso na Organizagio Mundial do Comércio (OMC),o pais ampliou enormemente sua integragio econémica ~ comercial, financeira e produtiva ~ com os mercados mundiais e ver sustentando altas taxas de crescimento econémico por um periodo prolongado de tempo. Todo esse processo repercutit diretamente nas suas relagbes com o Brasil: i) a China passou a ser 0 maior parceiro comercial do pas ii) ampliou fluxos de investimento diteto direcionados para o Brasil; e ii) estreitou a articulagio econémica ¢ financeira com nosso pais por meio de varias iniciativas, entre elas 0 langamento do agrupamento Brics (Brasil, Réssia, India, China e Africa do Sul) ‘Uma vez que a evolugio do ctescimento da China € em grande medida determinante para trajetéria do comércio exterior e de toda a economia brasileira, este artigo busca situar esse aprofundamento dias relagSes evondmicas e, em especial, das relagées eomerciais entre Brasil e China, mostrando a crescente relevincia que a China passo a representar para o Brasil, para entéo buscar identificar as repercussoes advindas desse novo contexto ¢ os censrios potenciais associados & tajetéria em curso de desaccleragio do crescimento e da mudanca dos vetores de expansio da economia chinesa. A primeira segao deste texto faz um breve relato sobre 0 periodo compreendido entre 1970-2000, com o intuito de mostrar o ponto de partida do qual se deslancha o desenvolvimento das relagées entre os dois paises. Em seguida, serd tratada a relagéo bilateral sino-brasileira no periodo de 2001-2015, petiodo subdividido em duas fases: i) a primeira de aceleragio do crescimento da China (2001-2013); © ii) a fase atual de reestruturagio e desaceleragio econémica daquele pais (2014-2015). Por fim, apresenta-se uma seo de conclusdes e comentérios finas. 2. AS RELACOES ECONOMICAS BRASIL-CHINA ENTRE 1970-2000 A telagio bilateral Brasil-China durante a década de 1970 pode ser considerada bastante timida ‘Como destaca Becard (2011), 0 governo brasileiro, no contexto de uma politica externa de orientagio ideoldgica fundamentada no pragmatismo responsivel e identificada com a cooperagio Sul-Sul, pretendeu ampliar o relacionamento econémico com os chineses. Em 1974, o reconhecimento brasileiro apenas da China continental como Estado foi o marco inicial nas relagées entte os dois paises Em 1979, ocorreu a assinatura do primeizo acordo comercial bilateral. Entretanto, careciam por parte da China condigées econémicas e politicas para empreender internacionalmente e ampliar sua cortente de cométcio. Faltava também infraestrutura para exportar e importar produtos. Dessa forma, as trocas de bens entte os dois paises eram itrisbrias: em toda a década, o valor exportado do Brasil para a China somou apenas USS 642 milhées (0,6% do total) eo valor importado com origem na ‘China foi menor ainda, somente USS 103 milhées. A sicuagio intema na China comegou a mudar a parti das mortes, ambas em 1976, de Mao Tsé-Tung ede Zhou En-lai, "premier" da Repiblica Popular da China de 1949 até entio. A ascensio de Deng Xiaoping 20 poder simbolizou um periodo de profundas mudangas, com eformas econdmicas, modernizagio da agricultura e industria e aumento da recepcio dos investimentos externos ¢ da cortente de comércio exterior. Anos depois, o sistema internacional presenciou uma transformagio. ppautada por relevantes eventos como o fim da Unido Sovietica e do sistema permeado pela Guerra Fria. Boletim de Economia e Politica Internacional] BEP1|[n.21 | Set/Dez. 2015 Ta ses Kndmcsanbe Basle Cina ora aed pee OETA De acordo com Becard (2011), as agées adotadas por Xiaoping no final do século XX (décadas de 1980 e 1990) representaram um passo para a China set modernizada em seus diferentes dominios, com cestratégia agressiva no tocante ao mercado internacional ¢& atragio de investimentos ditetos externos. A China nesse periodo destacouse pelo erescimento interno (a expansio do produto interno bruto (PIB) foi de mais de 9,5% a0 ano (a.a) em média entre 1990-1999) e consolidou-se como receptora de investimento direto industrial. Segundo de Negri (2005), com tal ritmo de crescimento continuo do PIB «eampla oferta de mao de obra (populagio de 1,3 bilho de pessoas & épocae intenso movimento de éxodo rural gerador de mio de obra), a China tornava-se a sexta maior economia do mundo e sua participagio nas importages dos paises da Oxganizagio para Cooperagio e Desenvolvimento Eeonémico (OCI cerescia de 0,7% do coral, em 1980, para 6,9%, em 2002. Nonnenberg (2010) assinala que a politica, iniciada no periodo, de eriagéo de Zonas Econémicas Especiais (ZEE), polos de produgio industrial ede geragio de tecnologia, inicialmente em Shenzhen, Zhuhai, Shantou e Xiamen e depois em mais ‘outras regides, contribuiut para o robustecimento econdmico. Nessas novas circunstincias, o relacionamento bilateral brasleiro-chinés ganhou novas perspectivas, em linha com o interesse por parte da China em expandir as suas relagdes com outros paises, para além de Estados Unidos e Japio, e de se posicionar como um regime econémico mais aberto. Houve aumento substancial do comércio entte os paises, e 0 comércio bilateral cresceu cerca a década de 1970. Na segunda metade da década de 1990, exportagées ¢ importagées anuais superavam a marca de USS I bilhio. de dex vezes, na comparagio Em um momento em que o Brasil abriu partes da economia, no contexto do consenso de Washington, ‘0s chineses passaram a sero segundo patceito econdmico brasileiro na Asia, depois dosjaponeses. Mesmo com, a prioridade brasileira para relagoes comerciais na regido do Cone Sul, 20 se aproximar de seus vizinhos Argentina, Uruguai e Paraguai para construir o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e preparar-se para a formagio da Area de Livre Comércio das Américas (Alea) e para a abercura comercial multilateral, ainda assim, a participasio do valor exportado para a China no total do Brasil cresceu suavemente (de 1,59 na década de 1980 para 1,8% na década de 1990). Também houve grande interesse brasileiro pelos produtos chineses, especialmente por combustiveis, méquinas e produtos quimicos. Essa mudanga de patamar pode ser visualizada no grafico a seguir do sistema de dados do WIT'S/Comtrade* Exportacées e Importacées globais brasileiras (1990-2000) Exports ~~ mportario nie MS. UNSD Cone (2018) 5S Howe serve oscago no comérci bilateral na segunds metade da dca de 1980 por conta das ces finances eno ocrdas: Ih rse mecana em 1995) eins russe eases em 1997 « 1998, respectvamente: ei) ce brass em 1998» 1999, macads pelo “im do sistema de bandas cambias pla dessalrzace da moeda local (0 relacionamento econémico Brasil ¢ China também avangow na década de 1990, no setor de servigos, de acordo com Becard (2011, p. 35), com a tentativa de participagio por empreiteiras brasileiras como a Andrade Gutierrez e a Companhia Brasileira de Projetos e Obras (CBPO), nas construgées de usinas hhidrelétricas. Além disso, conforme telatado por de Oliveira (2004), a partir de 1993, também aprofundouse a cooperagio em projetos de ciéncia tecnologia. A motivagio brasileira para ampliar as suas parcerias com paises da regiio Asia-Pacifico no campo de ciéneia e tecnologia lastreava-se em dois pontos: #) associate com uma regio vista como “um modelo de desenvolvimento econdmicoe ientfico-tecnoligico” «em pleno surgimento e ascensio dos Tigres Asiticos; i) estreitar relag6es com patses de perfil semelhante, ‘que pudessem defender posicionamencos coincidentes com 0 Brasil em fruns multilaterais. No caso da China, destaca-se o acordo de cooperagio pata desenvolvimento ¢ langamento de satdites, o Programa do Satélite Sino-braileito de Recursos’ Terestres (BERS), com o primeito langamento programado para ‘outubro de 1999 3 AS RELACOES ECONOMICAS BRASIL-CHINA ENTRE 2001-2015 A passagem pata o novo século abriu novas portas para os negécios sino-brasileitos ¢ propiciou novas facetas para as relagées bilaterais entre os paises. Gradativamente, com a superagio das crises financeiras asiética e brasileira, o ingresso da China na OMC, a expansio da produgio, da demanda e das condigdes de logistic para 0 comércio de ambos 0s paises ¢ o melhor conhecimento dos respectivos mercados ampliou-se a corrente de comércio ¢ os investimentos ditetos entre China ¢ Brasil O dinamismo da economia chinesa no século XXI é notério. Apés sucessivos anos de crescimento acelerado do PIB, a taxas médias superiores a 8% a.a., a patticipagio da China no PIB mundial aumentou de 3,7%, em 2000, para 12,3%, em 2014, eos elevou & condigio de segunda maior economia do mundo (WITS-UNSD Comrade, 2015). economia chinesa teve seu maior impulso dado pela produgio industrial de bens de consumo direcionados para exportagio e pelo investimento interno, «em especial no setor de construgio civil, provocador de uma enorme demanda por ago ¢ cimento. A parcela do valor agregado da produsio industrial chinesa no total mundial subiu de 5,7%, ‘em 2000, para 21,4%, em 2014 (Banco Mundial, 2016). A produgio de ago da China cresceu 215%, de 2004 a 2013, de maneira que a participacio do pais na produgio mundial subiu de um quarto do total, em 2004, para a metade do total, em 2013. Com vistas a abastecer com insumos sua crescente produgio industrial, a China passou a ter participacio preponderante sobre a demanda nos diversos mercados internacionais de commodities. Suas compras passaram a representar cerca de 60% do mercado mundial de minério de ferro, quase a metade do mercado de cobre ¢ um tergo do mercado de algodao (Arnold ¢ losebashvili, 2014; Mukherji, 2015) ‘A expansio da economia chinesa naturalmente repercutiu no aumento das relages econémicas, bilaterais Brasil-China. Observa-se o crescimento expressivo na corrente de comércio entre as duas rnagées ¢ também 0 aumento do ingresso de investimento direto chinés no pais, direcionado em especial aos setores de petréleo ¢ secundariamente aos setores de informstica ¢ produtos eletrdnicos A China tornou-se o principal parceiro comercial asistico do Brasil, ao superar o Japo na primeira década do século XI, ¢ 0 principal parceiro comercial mundial em 2011, ao superar os Estados Unidos (primeiro no ranking desde 1950, ano em que superara a Inglaterra), Desde 2009, a China é 0 maior £5 Segurdo so eletrin cic do acon (asl, 2011), objetivo do Pograma CBERS (ale Sno Bras de Rens Tevet sea a “oben de ra poeosaferamenta pare mono seu enso tert com sales pepo desersearerta ret” Boletim de Economia e Politica Internacional] BEP1|[n.21 | Set/Dez. 2015 Ta ses Kndmcsanbe Basle Cina ora aed pee OETA mercado de destino de exportagées do Brasil ¢, desde 2012, € 0 maior fornecedor de produtos importados (WITS-UNSD Comtrade, 2015). Para o empresatiado brasileiro, a China passou a ser também um profundo desafio, tanto na busea em conhecer o florescente mercado interno chinés quanto na acirrada e, 3s vezes, desigual competigio dos produtos chineses © aprofundamento das relagdes econdmicas entre 0 Brasil ¢ a embora inerente ao proprio dinamismo apresentado por ambas economias, foi estimulado por ina no periodo recente, ages de governo ¢ diplomacia. No ambito diplomatico, visitas de Estado reciprocas levaram. o relacionamento bilateral para um novo patamar. A visita do presidente chinés Jiang Zemin 20 Brasil, em 2001, apesar da estadia curta, foi mais um marco na relagéo entte os dois Estados. Na visita realizada pelo governo brasileiro aos chineses, em 2004, houve a ctiagio da Comissio Sino-Brasileira de Alo Nivel de Concertago e Cooperagio (Cosban) para a coordenagio das indimeras vertentes do relacionamento bilateral. Segundo Becard (201 1), a comitiva brasileira incluia “nove ministros de Estado, seis governadores e aproximadamente quatrocentos empresitios, € trouxe como resultado nove atos bilaterais e quatorze contratos empresariais” Na visita realizada pelo presidente chinés Hu Jintao, o Brasil reconheceu a China como economia de mercado por meio do memorando de entendimento sobre cooperagio em matéria de comércio ¢ investimento ¢, dessa forma, apoiou a adesio da China & Organizagio Mundial do Comércio. Em maio de 2009, a visita brasileira 4 China marcou a comemoragio de 35 anos de relacionamento bilateral e desfechou um Plano de Agio Conjunto em varios temas econdmicos relevantes nas 4reas de comércio internacional, financas, mineragio, energia, agricultura, indistria, tecnologia, espacial, cultura e educagio.” Entre os t6picos listados no plano, mencione-se a “Agenda China’, na drea comercial, o didlogo estratégico, criado em 2007 para fortalecer a convergéncia dos paises em politicas comerciais, e 0 dislogo financeito Brasil cooperagio em politicas macroeconémicas ¢ temas financeitos (Brasil, 2009). Em suma, a assinaturas ina, estabelecido em 2008, para tratar de de acordos, visitas e declaragbes oficiais de ambos os governos eo estimulo a novos negécios consistiam ‘em pontes para o crescimento da relagio econdmica entre os paises. 3.1 Comércio exterior Brasil-China no periodo 2001-2014 (© comércio exterior bilateral Brasil e China apresentou crescimento significative no perfodo 2001-2014 a0 passar de USS 3,2 bilhées, em 2001, para US$ 83,3 bilhées, em 2013, apesar da queda nas exportagses brasileirasregistrada no ano seguinte.* De fato, a cortente de coméscio sino-brasileira registrou tendéncia de erescimento a longo de todo o petiodo, mesmo apés a crise econdmica mundial deflagrada em fins de 2008. Em termos agregados, 0 comérco bilateral apresentou em todos os anos, exceto em 2007 ¢ 2008, saldo favorsvel a0 Brasil, com 0 saldo médio anual no triénio 2011-2013 no patamar de US$ 9 bilhécs. Em 2007 e 2008, a balanga foi desfavorivel para o Brasil devido aos efeitos dactise mundial. Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Incstria e Comércio Exterior (Mi), apresentados no gréfico a seguir ilustram essa evolugio: eo nites cnt na ea de agra, com vas cinesas aes pasquisaderese isaac da Ebraps car (2011) ue “gupos de pesquiascres chinese: patra, por exeplo, de sein agrpetuinas ewsitaram ‘campos experimrtas da Empresa” '8. HS ura pequena queda na corenta de coméri entre 2007 «2008, ‘Comércio entre Brasil e China: exportacées e importacées brasilelras (2001-2014) (em uss bihses) " go01 T 2002 T2003 T 2008 T2005 T 2006 "2007 T z00e T 2008 T z0i0 T 2011" ao T2013 * 2018! Importases ne: MIS-UNSD Contac (2015 A andlise da trajetéria do comércio bilateral Brasil-China evidencia que 0 aumento nas trocas respondeu & intensa expansio da produgio industrial da China, Se do ponto de vista agregado, a relacio bilateral é bastante vantajosa para o Brasil, na visio setorial, a relagio comercial embute uma situagio quase subalterna para 0 Brasil. No lado das exportagées, o Brasil assumiu claramente 0 papel de fornecedor de insumos ¢ energia necessirios & sustentagio da produgso industrial chinesa e, 0 longo dos anos, as vendas ficaram ainda mais concentradas em minério de ferro, o principal insumo para o aco, além de algodio, petréleo, soja e outros minérios. As importagbes, a0 contratio, antes concentradas em combustiveis e bens industriais de consumo (por exemplo, brinquedos e aparelhos elétricos), passaram a incluir um conjunto diversificado de bens industrais, desde vestuério. ce malas até bens de capital para transporte, energia e pettOleo e, também, produtos mecaltirgicos, letrénicos, de telefonia e de informatica, adubos, fertilizantes inseticidas, automéveis e autopesas” No caso de produtos siderirgicos, o Brasil transitou de exportador para importador no periodo. A relagio comercial bilateral entre os paises caracteriza-se pela exportacio brasileira estar concentrada em produtos bisicos, em especial minério de ferro, soja e pettdleo, e a importagio constituir-se de bens industriais com maior valor agregado, como méquinas. Os principais produtos, vendidos pelo Brasil aos chineses no periodo foram: minérios de modo geral (37.8%), com destaque para minério de ferro, vegetais (31,9%), combustiveis (9,89%), madeira (4,5%) € metais (3,8%). Alimentos, antes pouco exportados, superaram os metais, a partir de 2010, e, em 2012, representavam. 4,1% da pauta (ante 2,4% dos metais)..As matérias-primas representaram 74,0% dos USS 10,7 bilhées exportados em 2007 ¢ 77% dos USS 16,4 bilhées vendidos em 2008 pelo Brasil para a China. E como a China passou a ter peso considerdvel no comércio exterior brasileiro, tal caracteristica também pode ser verificada na balanca comercial brasileira como um todo. A pauta de exportagSes brasileiras tornou-se muito concentrada em bens primétios. As exportagées no periodo 2005-2012 tiveram aumento de mais de 600%, com 0 aumento de US$ 6,8 bilhoes, em 2005, para US$ 41,2 bilhdes, em 2012. O crescimento anual variou de 5 Pare das mportagies ¢ provenent de ampresschnesas a outa & de empresas de Cingapura, Taian e demas pales adios que staloram bass de producto em tert chinks,

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