You are on page 1of 44
DOLO EVENTUAL E O JURI (BOPE-PC) Ha compatibilidade entre Dolo Eventual e Qualificadora da Torpeza? Qual a posi¢ao do STF? els tem PRIviSao L R- NVA = LR 0 => Nie Tole Mrcia _ peessan "Con bare O dolo eventual_pode istir com _a qualifica motivo torpe do crime de _homicidio. Com base nesse entendimento, a 27 Turma desproveu recurso ordinario em habeas corpus interposto em favor de médico unciado a_dos deli iomici ificado e d. ercicio ilegal da icina, em_decorréncia do mesmo__inabilitado fato de, temporariamente para o exercicio da atividade, havé-la exercido e, nesta condicdo, ter realizado _varias cirurgias plasticas — as quais cominaram na morte de algumas pacientes —, sendo tuito economico. (.......) Francisco Dirceu Barros O tito do juri Concluiu-se pela mencionada compossibilidade, porquanto nada impediria que o paciente — médico —, embora_ prevendo o- resultado e assumindo o risco de levar os seus pacientes a morte, praticasse a conduta motivada por outras razdes, tais como (RHC 92571/DF, rel. Min. Celso de Mello, 30.6.2009. (RHC- 92571). INFORMATIVO 553) Francisco Dirceu Barros O tito do juri (BOPE-PC) Ha compatibilidade entre o dolo eventual @rncampatite ae qualificadora do inciso IV do CP? Qual a posi¢ao do STF? 95136, por votagdéo Anaéfime. a Segunda Turma do Supremo Trib inal seu entey 2SSUMIFZO_ TSO Ido para grato /2° do brtigo 424 do Codigo enal (CP), ento da pena nediante Giana ou torne ofendido. Segundo o relator do HC, ministro Joaquim Barbosa, dos autos consta que Claudinei teria dirigido seu veiculo em velocidade, guinando de repente para o lado direito da via, avangando sobre a calcada e atingindo um casal, jogando-o longe e, em seguida, se evadindo sem prestar socorro as % vitimas. Por esse crime, ele foi Sonia oe como incurso nas penas do artigo 121 a qualificadora do paragrafo(29, incisd| ont CP. No julgamento do FC, a Turma determinou que seja ista no nee do deers 2° do artigo 121 do figura do dolo eventual. Francisco Dirceu Barros O rito do juri Fundamentagao: E que essa qualificadora, conforme jurisprudénci do STF, somente é aplicavel quand@ Giretopor parte do autor. Crime de competéncia do Tribunal do Juri: Homicidio e ‘Racha’ {M"?) = Lc_.\ Francisco Dirceu Barros O rito do juri d et Les eee ny + (BOPE-PC) Porque o/ homicidio cometido por meio de Cyachay sera jul ado pelo juri? Di 4 “qureaus DOLO EVENTUAL Mecanos oe PP ETT P ” eres ae henna -PC) Faca a ditenhen entre (gntativa dé homicidip ellessio- corporal e fundamente a aferigao do dolo eventual para efeito competéncia do Juri? firmar a D ANIMUS Lesiome D3Y Francisco Dirceu Barros O rito do juri

+ Citagdo e defesa@reliminar> : O juiz, go Teceber’ denuncia ou a queixa, ordenara a citacdo do acusado para responder _a_acusacao, (por_escrito> no prazo de{0 (dez) dias.) Te DPEEUIA, saci * § 1° O prazo previsto no caput deste’ ahigo sera sonlade ae efetivo ou do aprnnerscinnsnia, em juizo, Aa eclicilg ou de__defensor—constituide, no caso de citacao invalida ou por edital. Ape Espécies de citagdo: yy & aymanfeany Xe? eBEEAL (Questéo) O que ‘agontece para o acusado mee s citado portnandad9 endo_ comparece? ® ye FewSon Dat (ant: 343 Pc} ren nopesevtan [D ey € = b) Hora certa; ee Sern NTIMALAD DPS ro (BOPE-P. O que acontece para o acusado que 6 citado por hora certa e nado comparece? JO ~ pat. 39.85 22 ( urisase go ene: Vo an plicn em umipade DE SutsamenTo Chamese 2 Pe 12 -AAT. 34 3_ pe ee atage 3 (2 F= @everay * Bevea) Be sant. S6Y,%7"( MEBADE Pom FacTA INT. DO Rév Mo Jord CODE SER on uf A een. ns Jutpado A @evedln 46 Ant-Gl0,Pu'ey Pe) = RedMee apt. PiP- Reverg, - ?. \2 Pooigho= ponent mD.Dd- os Sem Suspersae De Qual any ATO PROCESSUAL (Pinlesso} ap . VDD me = Posltpo a PROMI AT DO Cawmrosin/3ee CPP) PU. SUSPENDER O proce MAD Sus cempe a presceicad FONDA Mente. Veal Ad AW Alera JN MataM ParTen, Francisco Dirceu Barros O rito do juri 3y’ce” (BOPE-PC) woe por hora certa viola oO. principj ‘Nemo Jnauditus Damnari Potest"? mat. BEL OD CPP ¢) Edital. *(Questao) O que acontece para o acusado que é citado por edital e nado comparece? enn Dd. ia oD. Pp URGENT as CASO PRATICO: *Ticio cometeu um delito, foi denunciado, encontrado. Aponte a solugao juridica, considerando que: a) Ticio foi citado 2 E o juiz Suspendey o processo @ 3 curso do prazo_ prescricional, determinando a produgao antecipada das _ provas consideradas urgenfes, e decretou_a preventiva do réu; 22/2 b) as provas’ antecipadas foram produzidas na presenca do Ministério Publico e do defensor dativo; CASO PRATICO: co a prescrigae do delito, se nao 2 ensao, ocorreria = UOlTAR CoRER ae aged a AAD a) de dezesseis anos, “0 advogado de _ “Ticio requereu a decretacdo da prescricdo, alegando que ° pl oO na ja ficar suspenso eternamente. Francisco Dirceu Barros O rito do juri * 1? posigao: A doutrina dominante adota a seguinte solugao para o caso supracitado: omaximp DA PEMA PL. ecient nao pode ficar suspenso eternamente, porque estariamos criando mais_uma causa __imprescritivel no prevista no ordenamento juridico maximo (Constituigao Federal). Francisco Dirceu Barros O rito do juri 2? posigdo: entendo que a suspensao do processo des previstos no artigo 366 do Cédigo de Processo Penal, nao afronta a Constitui¢ao Federal, 4 prazo prescricional Cyolta ao—Seu_ curso) Coola A eeU curs) normal. (BOPE-PC) © que defende a teoria do engodo da prescri¢gao dupla e qual o reflexo nos crimes de See ak tot L240 Gust CASO PRATICO™ * > “Aos a Ticio cometeu um dantesco homicidio. orm. lo, o réu nao foi encontrado, portanto, o juiz determinou a citagao por edital e, posteriormente, a decretagao da suspensdo do processo e do curso __ prescricional. apos 0 cometimento do hediondo crime, Ticio se apresentou ao juiz dizendo que nao poderia ser preso, pois tinha sido beneficiado com a causa extintiva de punibilidade prescrigao. Apresente a solugao juridica. Francisco Dirceu Barros O rito do juri Posicionamento da jurisprudéncia: nao ha uniformidade entre a posicao do STF e STN. _et- 201! a) @ikigéa__dominante do STB posigaéo do STF é€ no sentido de que o prazoprescricional_suspenso_nao_tem limite. (RE 460.971/RS). imite Francisco Dirceu Barros O rito do juri 1.Conforme assentou o Supremo Tribunal Federal, no julgamento da Ext. 1042, 19.12.06, Pertence, A Constituigao Federal nao proibe a suspensdao da prescri¢ao, por prazo indeterminado, na hipdotese do art. 366 do C.Pr.Penal. 2. A indeterminagao do prazo da suspensdao nao constitui, a rigor, hipotese de jimprescritibilidade: nao impede a retomada do curso da prescrig¢do, apenas a condiciona a um evento futuro e incerto, situagao substancialmente diversa da imprescritibilidade. (Continua...) Francisco Dirceu Barros O rito do juri 3. Ademais, a Constitui¢ao Federal se limita, no art. 5°, XLII e XLIV, a excluir os crimes que enumera da_ incidéncia material das as da prescrigao, sem proibir, @m_tese) que a_ legislagao ordindaria chi es. (RE 460971 / RS - Rio Grande Do Sul Recurso Extraordinario Relator(a): Min. Sepulveda Pertence Julgamento: 13/02/2007 Orgao Julgador: Primeira Turma). b) Posigao dominante(do STI> . a ) com o seguinte enunciador() EX: 20 = t= 4O 2 *"O periodo de “suspenséo do prazo prescricional ulado_pelo_maximo_d. pena cominada". LIMITE LEGAL PARA SUSPENSAO DO PROCESSO E DA PRESCRICAO E A POSSIBILIDADE DA REPERCUSSAO GERAL Francisco Dirceu Barros O rito do juri No dia 29 de julho de 2011, no julgamento do Recurso Extraordinario (RE 600851) interposto pelo Ministério Publico do Distrito Federal e Territorios (MPDFT) a_Plenario_ Virtual da Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, ao verificar que a questao constitucional trazida aos autos ultrapassaria o interesse subjetivo das partes, que a solucao da controveérsia tem ‘epercussao geral. ALELAfoes DELIELOT OU Fallar Peetimvanes (' Se eS). - cer perc an HOA T Send Usper cre gactt endo Excétoes an N mI (PP. MPEDIMENTO 1115 Per Deuciy LEGITIMIDADE DA PAE C1SA Jub andr Francisco Dirceu Barros O rito do juri § 2° A acusacao devera_arrolar testemunhas, até ocGraximade(6) oto), na_denuncia ou na queixa. “Sag 2 Momentos O que deve conter a defesa preliminar* § 3° NSregposta © acusado podera argtir preliminares e ale i sua_defesa, oferecer documentos e justificagé6es, especificar as provas pretendidas e_arrolar testemunhas, até o maximo de qualificando-as e eauerende sua intimagao, quando Obrigatoriedade da defesa preliminar Cia ¥ ID DIAS we Art i. Nao apresentada a resposta p |, o juiz nomeara defensor para oferecé-la em até 10 (dez) dias, concedendo-lhe vista dos autos. Pech . Osereatozih +Art. 409. Apresentada a defesa, o juiz ouvira o Ministério Publico ou _o Querelanté sobre (preliminares) e (cinco) dias- — Francisco Dirceu Barros O rito do juri + (Questéo) O MP thar uit apdés a defesa preliminar? + (BOPE-PC) E possivel a absolvigao suméria logo apés a defesa preliminar no rito do juri? Procedimento da audiéncia + Art. 410. O juiz determinara a inquirig¢ao das testemunhas e a realizacdo das @iligéncias Tequeridas pelas panes no prazo maximo defi0 (dez) dias} I23= RuD= 19 Day on fed R= PEM an Dhieder ; Art. 411. Na audiénciafde instrugao, ‘¥| \ roceder-se-4_a tomada le declaragées fe )GSe_possive){a inquiricao das, testemunhas arroladas chela “acusac (dD de a sesclarecimentos dos L as acareacdes € ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida,(o acusadd)e procedendo-se o Gebate> Francisco Dirceu Barros O rito do juri *§ 1° Os esclarecimentos dos peritos dependerao dé ede (igietermento pete fu + § 2° As provas serao produzidas em uma podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes MoTaTio Lipetts. éfrada a instrugao probatoria, observafse-a, se for 9.0880, 0 disposto no 4yleste Codigo. se man gh = PHA MUTATIO LIBEL LS C384 ) Ele mewTae- Conpoventes OB. & SUB. Do TPO FUNDAMENTAL - CARCUNST ANCA, —C1IPI DADE Dessvada) EMELDA Dd DENIHOA 02 Duss EMerDATD Useres (283) DAS ALEGAGOES FINAIS -§ 4° As alegagdes concedendo-se pore. respectivamente, Gam & pelo prazo de minutos, prorrogaveis por mai ee * § 5° Havendo mais de 1 (um) acusado, o tempo previsto para_a_acusacao_e a defesa de cada {um deles sera individual) Francisco Dirceu Barros th O rito do juri eos (Questao) a deficiéncia das Gg des finais por parte da defesa pode acarretar nulidade? FALTA De Alecasoes = woul DADE DEF ew DE ALES. * NUUDADE Pecan Sumula n° do STF. No processo “A penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiéncia so o anulara se houver prova de prejuizo para o réu. Francisco Dirceu Barros Oritodo jiri 20+ ot 204+ 10 Bel (Questao) O assistente do também faz alegagdes inal a Ral ty Art. 411, § 6° Ao assistente do Ministe Publico, apés_a manifestacao deste, serao concedidos (0 _(dez) minutos, prorrogando- se or igual eriodo o tempo manifestacao da defesa. P conqnaDrtond (BOPE-PC) O que ocorre se na prontincia nao neHvely adequacdo, tipica de subordinagaofnediats 9 ge che ist c = 29 Sw COP Gy yeep Francisco Dirceu Barros 0 rito do juri STJ: A Turma deu_provimento ao recurso especial do Parquet ra Gonearapaue, na deciséo de proniincia, o art 29 da oP - teferente ao concurso de pessoas — deve ser mencionado quando da indica¢ao do tipo penal incriminador nos termos da antiga redacao do art. 408, § 1°, do CPP (anterior a Lei n. /4.889/2008) Segundo a Min. Relatora, o caput do referido art. se feraciona epehies a0 Bepecin da dos | eta da penis, ata Ressaltou que, in casu, a indicagao do aeposiivo é@ imprescindivel para a tipicidade formal, tendo em vista que a deniincia nao detalhou a conduta de cada acusado pela suposta pratica dos delitos de homicidio e homicidio tentado, nao constando a informacao de quem teria disparado a arma contra as vitimas. REsp 944.676-RS, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 217672071. Francisco Dirceu Barros O rito do juri *§ 7° Nenhum ato sera adiado, salvo quando imprescindivel a prova faltante, determinando o juiz a conducao coercitiva de quem deva comparecer. ed + § 8° A testemunha que comparecer sera inquirida, independentemente da suspensao da audiéncia, observada em qualquer caso a ordem estabelecida no caput deste artigo. IS TET- ACusALan as wu Derela Das alegac6es finais § 9° Encerrados os debates, 0 juiz proferira. a.sua decisdo, ou 0 fara @m 10 (dezy dias, ordenando que os autos para isso lhe sejam conclusos. (Bore-P&) E possivel a defesa em sede de alegacdes finais requerer a prontincia do acusado? Qual a posi¢ao do STF? Francisco Dirceu Barros O rito do juri + Posi¢ao dominante do STF: Conforme o STF: A manifestagao do defensor, na fase do art. 406 do CPP, (Antigo artigo que previa_as alegagées finais) pela_pronuncia do aousado,_. enarate—a—nijidade de processo. deferido para anular o processo a partir das alegacdes finais da defesa, inclusive. (STF — HC no 71.633 — RS - 2aT. - Rel. Min. Carlos Velloso — DJU 27/04/2001 — p. 00058). E o Ministério Publico? PRAZO DA CONCLUSAO DO PROCEDIMENTO ‘ Gado progedimento sera concluido no prazo maximo de@O (noventa) dias, (Questéo) Cabe a alegacgdo de excesso de prazo, no caso de o processo se encontrar coma instrugao criminal encerrada? we) entendimento ee eaine é no sentido de Sso_ ja se Sncontra ‘com a instrugao Habeas corpus denegado (TJPR — HC no Crime 0119381-1 — (14.093) - Francisco Beltréo — 1a C.Crim. — Rel. Des. Darcy Nasser de Melo — DJPR 08/04/2002) Francisco Dirceu Barros PFO O rito do juri SES (Quest&o) O prazo de 0 diag) para a Cais da nstUpaS SECO? 35 CASO PRATICO WCRI a3 Kiagrante detito!por (epois)de@5 diado advogado interpés HC afirmando que ha constrangimento ilegal, pois extrapolou 0 prazo defo dias; * Ticio foi prese~e Francisco Dirceu Barros 0 rito do juri (Questaéo) Qual a consequéncia do excesso de prazo injustificado para o réu solto? (BOPE-PC) A liberacao de um réu por excesso de fiber tem como conseqiléncia a extensao da berdade para os co-autores? Qual a posicao do STF: Extravasados, cumpre reconhecer a ilicitude da custddia, afastando-a. Prisao Preventiva — Excesso De Prazo — Ordem Deferida a Co-Réu — Extensao — Uma vez confiqurado o excesso de prazo_impde-se Eas Stee até entao simples acusado. Esse enfoque é robustecido com a existéncia de pronungiame Wa Hicicl | beneficiando, pela_mesma razao, IC 86659 - SP - 1a T. —Rel. Min. Marco STE 6 23/03/2007 —p. 106) Caso forense pratico: ¢ Ticio foi denunciado por ter cometido o delito de induzimento ao suicidio. Aponte a solugao juridica, considerando que: * a) Ticio foi pronunciado; * b) o advogado de Ticio alegou excesso de prazo para a realizagao da instru¢gao criminal. Francisco Dirceu Barros O rito do juri Resposta.__O advogado nao tem razdo. Veja a posigado 6p edo &TD “Pronunciado o réu, nao cabe mais a aleqagao de exces: oO para a realizagao da instrugao criminal HC no 58.610, p. 9.476; STJ, HC no 226, 5a Tuma, p. DA PRONUNCIA, , Art. 413. 0 juiz, fundamentadamente, pronunciara o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existéncia de indicios suficientes de autoria ou de participacao. § 1° A fundamentac¢ao da pronuncia limitar-se- a a indicagao da materialidade do fato e da existéncia de indicios suficientes de autoria ou de participacao, devendo o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar as circunstancias qualificadoras e as causas de aumento de pena. . eh PRONUMLiA dio eas) oman en ADMIssive @ ACUSACAD, eemeTETD O CAa¥o “pA RPRECIACAD DD taf = -T- P. we €; 3 1 “ich UMA Fase erocenmerl) CAD EN CeRAA OC PRDCES58) (Questdo) Quais os requisitos da pronuncia? + Afundamentagao da pronuncjé limitar-se-4 apenas: * a) aindicagao da(materialidade do fatoy _¢ + b) A(idicacdda existancia dehaicios sunceneS de fUtoriajou de participacdo: ATSMEVATAS hy +c) Aadeclaracao do QSSEEnVe Tec} em que julgar incurso 0 acusado; AES Media = ltr + d) aespecificagao das circunstancias j y op * e) a especificagao das €ausas de aumento)de pena (BOPE-PC) O que estipula a teoria do juiz s6brio? __ 22 Fase “dmissibi ee oie o Tribunal do Juri, sfinnands: © animus necandi_, ifastando_nao itima dataee, mas. também _a_sua_moderacdo, de_ modo. per € com_andlise intensive © extensive do conjunto_da_prova,_proprios do {judiciuni_catisae ofende a competéncia funcional constitucional dos jurados, pelo prejuizo que se deve presumir a soberania dos _veredictos, por fungao impropria do julgado__no lima, ns taembroe_

(STJ - HC 44.792-SP Rel. Min. Hamilton Carvalhido — 6a T). Francisco Dirceu Barros O rito do juri STF:E nula, conforme a jurisprudéncia GQnsolidad do STF, a pronuncia cuja fundamentagao extrapola_a_demonstracao da concorréncia_dos_ seus pressupostos_leqais (CPP, art. 408, atual art. 413) e assume, com afirmag6es apoditicas e minudéncia no cotejo analltico da prova, a versdo acusatéria ou rejeita (v. g RTJ 1367/1215, 140/917, HC 73.126, DJ 17-5-96, RHC 77.044, 26-5-98). Francisco Dirceu Barros 0 rito do juri STF: A Séntenga de prontincia deve consubstanciar a certeza quanto a materialidade do delito e a revelagdo de indicios sobre a autoria. Nao lhe ¢ propria a utilizacdo de intas fortes> quer selativamente a __aufofia, ou a ersonall , simples acusado, quer as circunstancias em que ocorrido o crime, sob pena de vicio grave, sapaz_—de_macula-la, isto tendo em conta a competéncia dos jurados para o julgamento e a necessidade de manutencao, pelo Juiz Presidente do Tribunal do Juri, da eqtidistancia dessiavel, A sentenca de pronuncia_nao pode servir_d influ lo [OS j@_argumento @ acusacdo, constantes. Descabe, a titulo de fundamentagao, tomar de empreéstimo pega apresentada pela acusagao. Precedente: habeas corpus no 69.133, relatado pelo Ministro Celso de Mello perante a Primeira Turma. (HC 72.049-8-MG — p. 64) A teoria do juiz sobrio e o conteudo do acordao (Quest&o) Qual o principio prevalente na decisao de pronuncia? CASO PRATICO + Ticia foi denunciada pel&_Ministéfio Publico por ter cometido o delito deCnfanticidi Realizada a instrugao, a acusada foi @ronunttad> A defesa, inconformada com a deciséo, apresentou recurso. Aponte a solugao juridica, considerando que, no recurso, a defesa demonstrou que o juiz nao poderia ter pronunciado a acusada porque existiam de participagao; portanto, deve prevalecer o principio in dubio pro reo. Francisco Dirceu Barros O rito do jari + Posi¢cao dominante do $TJ: “Para pronuncia basta o mero juizo de/suspeita, vigorando,- nessa fase, o provérbio dubio pro societate e nao in dibio pro reo.” (STJ REsp. 110.697-GO, p a existencia de qualificadora, incluida na pronuncia, para pelo Tribunal _do_ Juri Francisco Dirceu Barros 0 rito do juri (Bope-CP) Quando o principio in dubio pro societate nao pode ser usado na decisdo de PRORUNGIS Te eon DESAPARELIDO oF wages + O principio in dubio pro societate nao pode ser “o;-| usado quando: —OA PROVA TesiemMur yal a) Quando a houver rovas ~CAR/R materialidade do fato, tal nipstess com a reforma se tornou caso de improntincia; anote que o novo art. 414 do Cdédigo de Processo Penal preconiza Nao se convencendo da materialidade do fato..., ou seja, quanto a aterialidade nao basta ter indicios, deve estar plenamente provada Francisco Dirceu Barros O rito do juri b) Quando o fato nado constituir infragdo penal, neste caso, a reforma autoriza a absolvigao sumaria (vide 0 novo art. 415 do Cédigo de Processo Penal). + Nomesmo sentido STF: * © aforismo in dubio pro societate que — malgrado as ccriticas procedentes a sua consisténcia ldgica, tem sido reputada adequada a exprimir a inexigibilidade de certeza da autoria do crime, para fundar a prontincia —, jamais igoro i i io crime, sit_telagso_@_aual “se ‘clam esieia_o uz convencido. (HC 81.646-PE, rel. Septiveda Pertence, Informativo 271). Francisco Dirceu Barros 0 rito do juri (Questéo) O semi-responsavel, nos termos do art. 26, paragrafo Unico, do Cédigo Penal, pode ser pronunciado? Resposta: Sim, o entendimento jurisprudencial @ no sentido de que “O semi-responsavel pode ser pronunciado (TJSP, RCrim no 78.344, RT no 647/280)”. Francisco Dirceu Barros EGSeo O rito do juri (Questao) Qual a natureza juridica da je pronuncia? Explicava Tucci: “assim, considerada stricto sensu, a prontincia é a interlocut6ria mediante a qual o magistrado declara_a ulabilidatie da acusagao por se é do crime e de o seu autor”. x D de fie o réeu a Francisco Dirceu Barros O rito do juri + José Frederico Marques, “a pronuncia é€ ‘Séntenca’ processual de contetido declaratério em que 0 Juiz proclama admissivel a acusa¢éo, para que seja decidida no plenario do juri”. *« Nucci defende que a natureza juridica da “sentenca” de _prontincia é¢ de decisdo a (mista) que julga apenas a admissibilidade~da acusagéo, sem qualquer avaliacao de mérito. Francisco Dirceu Barros O tito do juri + Como diz Vicente Greco_Filho, em termos técnicos processuais, a @ecisaorde_pronunci néo 6 sentenga nem transita em juigado. Naq_é_ sentenga porque nem _€ terminativa nem resolve ao _mérito. Conseqtientemente, nado passa em julgado porque o ambito de sua decisdo nao condiciona a decisao do juri, observando-se, porém, que este nao podera decidir além do que Ihe foi submetido. (Nesse sentido: Greco, Vicente Filho. Manual de processo penal. Sao Paulo: Saraiva, 1991) RESUMO DIDATICO Pronuincia é uma cecisalinterocut6ta (née julge o mérito) nista(porque pée fim a uma fase procedimental) (ndo encerra o processo) (BOPE-PC) O que nao deve conter na pronuncia? 1. Homicidio privilegiado e pronuncia O entendimento jurisprudencial é no sentido de que “o reconhecimento do_homicidio privilegiado er ae ser feito pelo juiz na fase da prontncia”. (RT no 777/663). Francisco Dirceu Barros O rito do juri -O art. ota Lei de Introdugao ao Cédigo de Processo Penal veda, expressamente, na pronuncia o reconhecimento de causas de apiRerts)e deCdiminuicao de pena) in verbis: * O juiz da prontincia, ao classificar o crime, consumado ou tentado, nao podera reconhecer a existéncia de causa especial de diminuigao da pe Francisco Dirceu Barros 0 rito do juri + Veja-se este julgado: * Homicidio — pretendida incluséo da figura do privilégio, prevista no art. 121, § 10, do CP, na sentenc¢a de prontincia — jpadmissibilidade, pois trata-se de causa especial de diminuig&o da pena — inteligéncia do art. 7o do dec. lei no 3.931/41. (...) sendo a circunstancia privilegiadora, prevista no art. 121, § 10, do CP, causa especial de diminuigéo da pena do crime de homicidio, inadmite-se a sua incluséo na sentengca de pronuncia, em face do disposto no art. 7o do dec. Gre TRAD ISP, RCrim no 47.512, RUTISP 104/4 P, RCrim no 233.185, 3a Cam. Crim., Rel. Des. Marcos Zanuzzi, RT no 765/575). Francisco Dirceu Barros O rito do juri 2. Circunstancias agravantes, atenuantes e causas de diminuicao de pena O entendimento jurisprudencial é no sentido de que a pronuncia nao deve conter a en ee aT ee (CP, arts. 61 e 62) nema antes (CP, arts. 65 e 66). QT no 8721373). 3. Pronincia e crime continuado (homicidio continuado?) Marrey ensina: + Se configurada na dentncia a pratica de crime continuado, nem por isso a sentenga de pronuincia manifestar-se. Tal circunstancia constitui apenas critério para a aplicagado da pena, sujeita a revisao, nos termos do art. 593, Ill cdo CPP. (Nesse sentido, Espinola Filho) RET. AOWA 4. Pronuncia e ofconcurso formal *O entendimento jurisprudencial ¢ no sentido de € a pronuncia nao deve materia de fixagao da pena (RJTJSP no 112/469). 5. Pronuncia e o concurso material +O entendimento jurisprudencial € no sentido de que a pronuncia nao deve manifestar-se a respeito, uma vez que se trata_de éria_de aplicagao_da pena (RJTJSP no 125/467). “TFEROY O STJ em entendimento su pllado no sentido fle que ‘A eee &. Adecisao de pronuincia e a manifestagao do juiz sobre os crimes conexos pu COMTI Me OR s>ePP Grave najfsua memoria: Caso seja imputado aq réu um crime doloso contra vida em _conexao com outro do rito ordinario ou sumario, © jui unciar_o réu_nao pode, \analisar os delitos conexos, deve, in casu, remeter todos para o Tribunal do Juri. Exemplo: animus necandi e posterior animudfurendl) Francisco Dirceu Barros O rito do juri CASO PRATICO Ticio foi denunciado por homicidio doloso e desacato. Pergunta- se: 0 juiz pode pronunciar Ticio pelo crime doloso contra a vida e, no mesmo contexto processual, absolvé-lo da imputacao de desacato? {2 FASE Resposta: Mao. Veja este julgado: “O juiz competente para processar/os crimes da competencia do juri, na fase do_judicium accusatiohis, nao pode pronunciar o ré! a0 deco seria da competéncia do juizo sin . reunidos, entrefgnto, na mesma incla em virtude de (CPP, art. 78, 1). E que, assim procedendo, estaria a subtrair do juri © juigamento desse outro delito, tornado igualmente de sua competéncia pela razao indicada. Qualificadora — Surpresa — Reconhecimento — Impossibilidade - _Existéncia de desentendimento anterior. Se a vitima tinha razées, proximas ou remotas, para esperar atitude agressiva por parte do réu, nao se pode faiar em surpresa — Provimento parcial aos recursos da acusacao e da defesa, rejeitadas as preliminares. (TIMG no 000.299.007-5/00 — 3a C.Crim. — Rel. Des. Kelsen Carneiro)” O prazo para o juiz proferira sentenga de pronuincia 41629] 2003, A (eforma) nao tratou do/prazo para o juiz proferir a decisao de prénuncia, entendo, in casu, que o juiz tem para proferir a decisao, e o fundamento € ofart. 800, II do Cédigo de Processo Penal. tbs O momento para argiliicao de nulidades ocorridas(aposja prontincia| Francisco Dirceu Barros O rito do juri Grave na sua memoria: No processo de competéncia_do_juri, tratando-se de nulidacde verificada @pds a ro devera ser oposta tao__logo__seja__anuncia' apregoadas as partes, sob p def preclusad) + Posigao dominante do STF: * STF: No procedimento penal do Juri, as nulidades processuais ocorridas posteriarmente a_ sentenca de prontincia deverao ser argtlidas, sob pena de preclusdo, logo depois de anunciado_o julgamento e¢ apregoadas as_partes. (CPP, art. 571, V c/c art. 447) (STF 170/368) SUBITITK KC evogan fi Pasco PREV. uncia e fianga~) Mawtee Pe See prevertVA. P o crime for afiangavel, o juiz anuten¢gag Gubstituicso da piesa oud Uheldade antetioomente-decrstada © e, tratando- se de @cusado solto) sobre a necessidade da Gecueee pee ou (mposicao de quaisquer das medidas previstas no Titul do Livro | deste Codigo. (4113,5535) MEDIDA KESTRITIVA De LIBERA i DA KESTRITIVA De LIBERA Cl ty LF ME 1) .625) 2008 PL 4.20%]200) Les 17.4 1 / CAUTELARes D2] 20 Fiawia) O descobrimento de outros crimes Art. 417. Se houver indicios de autoria ou de —o de outras pessoas nao ——_ o juiz, ao efonunciap ou Gren © acusado, Cédigo. b SEPARM ERD FP. Caso forense pratico: foi denunciado e : =) apos a pronuncia de Mévio, descobriu-se ue_o pronunciado também tinha matado etrus}e escondido o corpo no jardim da casade Ticio; + b) decobriu-se também que Mévio foi ajudado po + Diante do eigiviente|Gpoa:a prondep) como promotor de Juctica: aponte a aBlaEae juridica. de Posicao histérica de Borges da Rosa + Resposta: Diz bem Borges da Rosa: Quando a noticia sobre Qnove acusado ou sobre. O.novo crime surge [depois aa promi, Oo caminho a nto e sim o oferecimento de , podencdo Oo novo processo, por conveniéncia do julgamento, apenso ao primeira, entdo, o julgamento podera ser feito coniemporaneamente, em consequéncia da conexao. Isto, ja se vé, explica Espinola: Se o retardamento da submissé0, do ou dos réus primeiramente denunciados, ao veredictum do juri, comportar a espera, sem _ prejulzos ou inconvenientes, considerados os interesses da Justiga Publica e da liberdade individual. [4] Vol. cit., p. 492. DA IMPRONUNCIAY Art. 414. Q@o se Xconvencendd\ “aay (@atefialidade do fatofou da existéncia de Guficientes) de autoria ou de participacao, o juiz, fundamentadamente, ao acusado> al a natureza juridica da “SGA IMPROCEDERTE A Denura” (Questao) QI impronincia? LIZELO CRIme ACUSATORID PRECLUSAO PROMIHEA- O Hilusa Ca ART CLAD 208 | Fonte Maxim peal? Anns ales caper” Rr DIL gexcrat TESTEMU Hay Francisco Dirceu Barros Qo ee eV Decisao interlocutoria (nao aprecia o mérito) mista (conclui uma fase procedimental) geetminatival finaliza um procedimento, t f A sentenca de impronuncia e a possibilidade de nova denuncia (Questéo) A impronuncia faz coisa julgada material? Francisco Dirceu Barros O rito do juri Art. 414, paragrafo unico. Enquanto nao ocorrer a exting¢éo_da_punibilidade, podera ser formulada hhova fendinclgou@uelxg se houVverprova nova) Expli que a sentenca de impronuncia uma_vez que se apdie em novas provas, isto é, em provas que nao foram produzidas e apreciadas no processo, findo com a _impronuncia. Como, entretanto, este nao pode ficar eternamente suspenso sobre a cabeca do réu, sua renovagao depende de q A ij i ibilidade. Sado as causas extintivas da puni¢do perfilhadas no art. 108 do Cédigo Penal, conquanto nem todas ai se encontrem. O tipo de nova prova que enseja uma nova denuncia apos a impronuncia (BOPE-PC) Depois de realizada a improntincia, surgindo provas formalmente novas, é possivel o oferecimento de nova denuncia? + a) Gubstancialmente Hovas) as que sacinéditas) ou seja, escapades até_entao, porque 6cultaSou aindat é : formalmente novas}as que ja s4o_conheci e até ram _utilizadas pelo Estado, mas que ganham nova versao. “NOVA FORMA Francisco Dirceu Barros O rito do juri Grave _na_sua_ memoria: Somente se admite a _propositura de novo processo contra o réu no caso de surgirem provas Do contrario, a seguranca exigida pelo encerramento do processo ficaria, sobremaneira, prejudicada. OO A despronuncia Ocorre a chamada despronuincia quando a (mpronUncia ocoire,depois de ter sido o . are -PC) Quem faz a@espronunciaé A improntncia e os crimes conexos Francisco Dirceu Barros O rito do juri (Questao) O juiz pode impronunciar e simultaneamente efetuar o julgamento dos crimes conexos?. Um aspecto pratico importante: + Deve-se, jn casu, no contexto pratico, considerar @uas hipoteses: . a) A comarca [nao Ske vz vara Unica e 0 juiz tem q téncia_para julgar apenas . Soluce juridica: o juiz deve impronunciar o €, anos 0 transite remetera os Tena delitos par . b)(A comarca ¢ de. vara Gnice| p comarca é de vara unicaje de See ete * Solugao juridica: o juiz deve oO dete de competencia do esperar o ransito em julgado da sentenca de impronuncia e depois, em regra,Gulgar os demais delitos) DA ABSOLVIGAO SUMARIA ¢ Art. 415. O juiz, fundamentadamente, absolvera desde logo o acusado, quando: + |- provada aljnexisténcia do fato + Il -{provado}ndo ser ele autor ou participedo fato; * Ill -o fato ndo constituir infracdo penal; ¢ IV - demonstrada causa de isen¢ao de pena ou de exclusao do crime.

You might also like