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Bruno Zevi SABER NER A ARQUITETURK. Gee eumies @acuhaea: Spann Pans Seppe am tattoo de ts ‘Scervere omni roms 2a ede) Marie Ses Foue ‘aden ees st Arg: i708 anges cane nl: bial eg ed Gal: Nae Tome ‘raniantatissRONTESEDTORA EEDA ‘Bbrows ake Abin SARL Lb, indice Agra ds eguitters © epago_proagonin da argieura ‘A reqesentago do espago As vies ade do xp yn Sua eee Toveeiestnancese ‘A ioterpetaghes da argues ‘Astor tic ‘Neste i ton ‘Noe sea ‘Sesepcgio mses ‘newer moetaan crete rete oop ‘Nowra eon eerie Para uma histria moderns de anita nr a ca Sa EEE A ignordncia da arquitetura E quase uma praxe iniciar wm estado de critica ov de histori da argutctura com uma censura so pois. Desenove Ihvos em cada vinte dos etados na biliogeaia comegu coma Siatebereapologas: MO pile iferessase por pinturae misica, por esultura ¢ literatura, mas nao. por argustetsra. O intelectual que se nverponharin Je Zo Conhecer um pintor do nivel de Sehas- tiano del Plombo e-empalideceria s¢ @ acusastem de ignorar tum guadzo de Malase ou uma poesia de Eluard.sentese perfetamente 4 vomade a0 confessar Mo saber quem & Buontatentioy Neutra 0s oma dic clus ini 4m ong eo de Koestle? ou ama exposigho de. Burn Mas. ipnoram 9 sdiicagio de tm novo pelici. sinda que seje obra de wm Famoso aruiteo, Ese todos os jorais que se prezam sém wim notice sstemdteo de misiea de teatro, de cinema e” pelo menos. uma coluna semanal sobre as artes a argulictura ontinis a sera grande esquecida peiaimprensa: "Assim como nfo oxste uma propaganda adequads para “ifundira boa arguittura ago existem também intrumentos laut pa opi tala de econ howe A ensure fanciona para os imes'¢ pars port evilar exthadalos uromisticos arg Ecnacgénias ao bastante mais graves mais prolonpadas Go {que as da publiagio de um eomance pornogrites “Todavia (e aqui prinipiam as" apology) tala a gente pode desligaro radio ¢ ananonar os concertos, no gost da Enema edo teatro e nao Ter umn tiv. mas ningucm pode fechar os olos perante as construgbes que consti fale 0 SABER VER 4 AROUITETURA da vida citadina e trazem # marca do homem no campo e ne page. (© “desinterese do publico pela arquitetura nfo pode, eontado, ser considerado como Tatal ¢ unerente 4 natureza hhumanalou & natureza da producéo de edifcio?, de tal forma jue devamos limitar-nos & constati-lo. Existem sem divi ificuldades objetivas. uma incapacidade da parte das arquiletos, dos historidores de arguitetura ¢ dos eniticos de arte para ve fazerem portadores dt mensagem arguitetonic, para difundir 0 amor pela arquitelura, 20 menos aa maioris das pessous cults, HG, antes de mais nada, 2 imposiilidade material de teansporaredifios part um determina local e de com ees fazer uma expongto Como se faz de quadron € necesare tet inerewse por este tema e estar tninido’ Je motive! bod ‘ontale para ver arglfetura com uma cera ordem € Int iigencia 0 homem mldio que vista ume dade monuzen. tale sonle 0 dever de admirer ov ser edieon, deslo se segundo ctitrios meramente priticos de sitagio: hoje visit, tam dado ter, ema lars barocs, depos wnt ruias, depois uma praca modeina uma basic prottist, Em fiide pase a out str iano er no "undo da” do guia de tram, vollaa cr an meena mors de exemplars Stgutetnicos csuanhos ¢-vifeentes! Quanos turias se proptem vistar hoje todas a8 igrejasbizanuina,amanha todos Ss Inonumenios renascentitas, depois de smanhi. as obras ‘modernas? Qual de nés ree 2 tentagio de ni seguir eta Gndem de contemsplago pare admirar tore romania que se efgue ao fondo de unt grea barre, ou part volar 20 Panteso que est ali mesmo tin, ao lado das pedras gotcss de SantaMaria Sopen Minera? Podem reunurse em fla 4 Europa ot quadroe Tino ou e Droge ¢revelar as sas persnaldades em grandes capone. podem exectarse a8 Soras de Bach ou de Mazan em concertos untis, mas una {xposigio de Francesco di Giorgio ou de Neumann, deve cade tm cia como proprio esforgo Feige moral que presspoe ‘ma paix pela argutetra AIGNORINCIA DA ARQUITETURA " Esta paisio. nfo existe, A teaacidade © a devogio dos angio digo de ode ada no capo logs dietiment se slevam a esse plano de reevocapto sitter tom um eco sugestonador no pubis, Ox srquitetes profane: he, pr spore 0 poleas date a car ontemporinen. sen ima protunds pando pela srt no sentdo vivo da paar, tm, ha st mara fats de uma Sats que’ thes fermen entar legimamente no debate pice rte. 'A lta dow suet rnc ea eaentamente ida ison eroiea potemicn, Lucado contra Svivademino fasiro ¢ destndon tem decade. mutes ‘ezes ainda que inconscientemente, o seu desatrese peas ‘bran autendlas do passado, © desn forme, renunciae cxtrir dels o elemento condutor vil © perene sem qual teva nova. posgio-de vanguarda Se desenvlve numa Cultura. No falamos somente de F. Lt Wnght eds sua hostiidade para com o Renacimento Hatanos 4 um gio {ido ¢ permite. partclarmene falta de obj Atide craven. Ma tambsit cultwaismo de Le Covbosen. este aio superfciaimente ¢ jugar por impresses ws pocas histsleas dn arguleturat, onsite ames. um clgante brihanie exerci itletint dv que oma fecunda cot Go de renovamentoerten, “Les Yeux qui ne voit pas", os Sih que nfo viam a elea da fore porisas Hoe A20 ‘em nom entendem lies da anguteuraradiconal HG, poranto, muito que fazer E tatelu da segunda graglo deargutetos modermos mea ver superada opti paolo do ato de gentagao da movment funciona, revabeleer uma ordem cultural, Passado.o tempo da. ostentagto. dz movie e dos manifexton de vangusid, 4 arqiteture moder 1a incl sen cultraaruitetnic,proponde sobretudo vis fevisio cries desta’ mea clint E evidente que uma ula orginic. no seu esfrgo para dar uma bust © unu tistria ao homem modemo, dperso sem rates €intgrar ss cupénciasindividais «soca gue se apreentarm hoje foma de anttewe entre iberade ¢ planeagio, 4 cura © 4 pritica, eportandose a0. pasado. © eapecticamente.& hina di argutetors, née pode str bios ilereney de 2 SABER VER 4 AROUITETURA apreciagio para a arquitctra moderna ¢ pars tradicional ‘Feremos dado um’ decsivo paseo em frente na seni desta Cuitura quando formos eapazs de adour os mesmoseftncs ‘alorativos paras arquiteturacontempordnes e para aque Toi tdificuda nde culos que nos precederaa DDesenas e dezenas de livros de estica, de erica ¢ de historia da arguitetura poderam ser apreciadosateaves de uma ova de foge: toe volumes de carer argucoldpio-histrien, Ecrescentem'o capitulo sobre 8 anjitetuts modems © veri Gem se 05 conceltos ences informadores continuam a ter falidade; nos volumes de cardter apoogetico-moderno, in tltam os caitloy sobre arglteturt do pastdo © not os Shaurdos a gue cegara a extenslo rica da aude me inentefuacioalsia ow raconalisa, de admit que, com Um fxpediente deste géncro. os volumes ndo.climindvess se ‘elusiriam a pouguiesins, Efeivamente. a matora dos ivtes Hstrios serv climioada por falta dese stibuto de validade, tho, de capucdade de falar de ineesses palptanies ¢ homens vivos sem o qual critics © hic da aeguitetura se tommam arqucologl ao sentido morto da palavea, Muitos ives recentesfathariam devido 8 sua parcialwade modems, por fsse entusasmo continoamente infant © tzo monotonamente ingenuo dos que descobrem todas as manhis a revelagdo Turcionaista, uma Tevelagie que tem j& man de meio SECU, linmada profusmente ¢ coltrsinsnte adguiida, que pot ‘So atingi exe dade madora em que tas Sees todd a6 mensagens humanas, se propéem temas mais vastos da pro- Pra autodefea. mm Si "est sumariamente, as posigdes do. public, dos ar queologos ¢ dow arguittos, Mas Onde chogardm os vlc de Shc? Apurentemente, dora’ um passo em Tren, Hi quinze fanos, quando. socibiogos € pensadores do tipo de Lewis Mumford! jase interesavam pelos problemas da arguitetura hitorica eeontemporines, ert rarssimo encoatrar enticos de arte que se dedicissem specificamente estes problemas. ‘Ntapente, aces passntse de oot ode: podemos citar iv todos ov pss sas creo de ate que se seam gusse SCusivamente de arquetus, em mimero assy mat dos AIGNORENCIA Da AROUITETURA 8 Qual ¢ o defeito caracteristico da maneira de tater a au core ae i trae 4 SABER VER 4 ARQUITETURA ta opiifo publica com frases apronimativas: disse que 0 oe bao ing qe alr pina de cariter “argutetones™ Este adjtivo fessca, por tala & Fare com o poder de ima sentenga deliniva, Deum deseaho Ge Van Gogh a um baorelew de Manel, do ao Je Epstein & cuernca de Piesto, todo 0 Que tem uma. forma lpressva sini le nose ma vmtade simpiicdors de ‘eprenentago, tido © que se propse exper tiger vamente Sressncit de uma resldage sem ackscmo de adjivs e de ‘ecoraglo, foi definido como argitetonice. A. anyuieu Passos exr mi moda nio pelos seus merits intense mas pela argulttonicidade seas se pode dizer, dos movimentas Pictaricos modermos ‘0 fendmeno parcceré menos surpreendent se consideat- sos que, malgrado todas as declaragoesteorco-estica. § {xiticafiguraliva se baseava largamente no conteido represen tativo. Aargitetira mantnhase impermesvel so melo eco de aris exatadamente porque no ine penn todas ees fvocagies tomantio-pscigiets sobre fs qua Cncrecava fem mura de pintum ¢ eseulura, iso € por ser uma arte abwrata, Una Yer que’ « pimart moderna impunha uma Tenovagio do voconulii ee, rcoretse, coma & natura precsamenteu su ate © 8 msi. gu, numa clssiieagto fio supedcial como abusive alitgs 4 arguietuna por ume presen fratermidade na airs. Do ponto deviate de ima erin de eftito © de um hunlime socal, esta mxlerna confuso de nguss abria Infntas posiiidades.€ mesmo estudises consiensosos, ‘como Giedon,dletaran st comparar o eqilio de um tullaina de Deges com’o-equifono da bave dos teos da Gaiers das Miguinen os Exposigio Ge Pars Ue 19. 0 ‘confront um guadro de Mondrian com uma planimetia de Mics van der Rohe, cutmnesquema urbaatstice curviineo de Le Corbusier, com os volute Borroini ot Ge Jones ado Jogos apradets como gina intelectual, mas nada mal do eso Ningtém pode smpedir que se fale do cubmo de Le Corbusier, 9 consirutvisne Ua primeira fase de Teragn, do AONORANCHA D4 ARQUITETURA 5 aaa pices ac seca publico deveria deter-se sobre a arquitetura endo Uitigivse as “proporgio “euritmia™, simetri, volume”, “éntase”, “eardter™ “contraste®, “personalidade”, “analogia™ ~ si atributos. de arguitra qe on visio tory restram. feqlntemente fem precisara que se referem. Todos tm ceramente Ur lugar tego na hstra dn angrier ms com unvn conde Ge enh do eslareida meses de argue Esa cxigincia de. ‘uma ‘ows attulc cilia, — parece supérfvo‘alismd-Io ~ afo'® mencionada estas piginds pole 6 SABER VERA ARQUITETURA primeira vez. A parte as intuigdes dos eriticos historiadores| Lntigos, desde Lao Tee a Vischer, de Vasari a Goethe, de Schopenhaver a Milizia e a Wolilin, pode dizer-se que todos fs livros de tien arquieténica eontém, pelo menos, um trecho que se relere a esta exigencia. Na proslugio evita dos Ultimo anos, estes indicios cormaram-se cada vez mais frequen tes: alguns volumes, e, nomeadamente.o de Pevsner, abriram © caminho. A presente contribuigio. alo constitu, por iso, lima nova descoberia.mas quer simplesmente compendiar © tsclarecer os resultados enitcos mais feoenes, os quais press poem todo 0 imenso trabalho desenvolvide pelos estudiosos Procedentes,e colhem o que, com ineligéneia€ tenscidsde, 01 porelessemendo, Quidio2 Siperfter nate na representa ogre Tuco Team eo. on 0 O espago,protagonista da arquitetura AA fata de uma boa histéria da arguitetura provém da desabinneio. da maior parte dos homens de entendetem 0 Sapago edo insueeso Gov hisoradores e dor exicos” da SRouleara na aplicago e sifu se umn metodo coerente pata oextudoesptaldos edificion "Todos os que, ainda que fugsxment,cfitiram sobre ete tema saber que o carat eceeral da srguitetura~o que faz iaingutia das cutas atidades areas ~ esta no favo de gir com uot vosabuliso tridimensional que iscuio homem. Rpinura funciona em Guse dimensbes,a despeto de poder Jogos ou quate: A escultrs funciona em ts dime moe, ‘mas o homem fics de for, desligado.olhande do exteior ss {rs dimenstes. Por sia ver @argttira€ como wma grande Sseulturs eseavda, em cujo inerior 0 homem pene © caminha Quando queromor consi ome cat argue apresenta-pos uma perspesiva de uma das suas Vistas exerior Tare posivelmente outta da tala de estar. Depoisapreseta- Tos’ plantas fachadas e segdes to & representa 0 volume Iryoftetonita, decomposdo-o mos panos que o ompéem dens paredes entrtnes ¢ inerores. panos verucais © font dese nd epee, gut es ros tecnicos da historia da arguteturee fusrado nos textos populares dn historia Ge are com folograia, provers em Ertnde parte a nossa falta de educaySo especial “pid de um eflo nao 6. efeivtment, mais do que vate projeio abstata em plano horiontl Ge tos as ss paredes uma teaidade que ninguem ve 2 nfo ser 80 Papel aj Una jsticago depende a necssidede de meat ara nk 8 SABER VER A ARQUITETURA (os operirios que devem executar materialmente © trabalho, as distancia enire os varios elementos da construgio. As fachads Conjunto de irr, Smpeinenton cata dos elemenis onsirutvos que contém o spay, mas pressamente do vacuo, 4 expago. conido. do espago interior em que os homens fndam © vivem. Em outas palaveas. 63 adotamos como Feprevenlagio di arguivtura 1 ansierencia pritica que © Arguiteto faz das. medidas que a definem ‘para vs0 do ‘onstrutor Relaivamente ao objeuvo de saber ver a argutelu- Ta. ilo equivale, mais ou metes, a'um método que, para itstraz uma pint, desse as. dimensdes da meldara ou faleslasse ab eintincin das diversas cores, eproduzindosas sspradiments ‘Sbvin que uma poesis € algo mais do que vm grupo de verso helos quando's sprecamoe estamos 0 seu conte. ‘conju, etna Ue depots se procada}andise dos versox isoladamente, ext anaise¢ feta em funcao e em nome desse enjunto. Quem quser inicarse no estado da atqutura deve, anies de mats nada, compreender que uma plana pode Ser ibsirtamente bela no papel. qualto Tachadas poder parecer bem estudadas pelo egulibio dos ches e dos azies, {og relevos e das reentncas volume do conjmto pode ser mesmo proporeionado, eno entanto 0 edifeio see argue mente pobre © expago interior, 0 cspago que, come veremes to eapulo sepuint, naa pode ser ropresentado prefeitamente de forma alguna, que aze pode ser eonhexidoe vivido « alo ‘cr por experienea diet, 9 protagonisia do fato argue 0, Tomatmo-nosselores do espago saber “Ves. consti 2 chaye que nos peimitii& comprcsnsdo dos eis. Antes temo pred AS compresie erent, thas # aplicilo como clemento substancil na cites srguitetS fica, uma historia e,conseqdentemente um pracer proporco- ‘ado pela arguictora apenss mos srao vegumente pent. Debaternosemon cor uma Tinguagem ctities que se rfere 40s edifion cm termos upropriados aos da pnture © da ‘scultura® quando muito apreciaremos oespagoimaginadd ESPAGO, PROTAGONISTA 04 ARQUITETURA » abstratamente € ndo sentido de forma conereta?. Os estudos ¢ {s nvestigngtes hmitarsesto 4 contbuigdes Hilogieas = 08 dhdos soci st da fang. os dads consrtivos fo & da {Eon os didoswoumetrcos e decorative. so lstics ptércor-- decerto bastante eh mas Ineliazes para fazer Extender o valor da argutelur. uma vez gue se equoya a sua nena, otubwantve gue € 0 expayo. Csmtinaaremos 2 usa indistintamente palavas como "ritmo", "eseala”, “balance? fuse sem. hes termos dado um ponto. de apliasio specifica na realidade em que 3 arguilcura se coneetza © ims 4 a das na parte enorme © seguramente desproporcionada das piginns Sobre Srguttura gue se enconram has hiv de ne escolar dedicada bistria da escutura eda pintura,& Histriasoeal e falve_pacolgica (através do esto da thdade dos autores) dos ios. no & sua realigade $rquteronn, sa esencta espacial: Ene material indubie tavelment, precios! para quem nfo conhece ing inglesa € pretends foro. amr € de enorme tildade sprender 0 Sgnitiado de cada patavr, epuidamentc, através do estado a5 verbon apreendr o senda das frases depot conhecer 8 Hstonia rica do secolo XVI as teodes materia © Dscogiss eva e Shakespeare Massena absiedo Squectr rm Ihorow: proprio, o se mato ‘nginal eo seu objetivo dime, qué & revier 0 poematrgica, ‘Todo 0 trabalho anquealigic-histoico flotgi-eriico ¢ todavia ily-na_medida em que, prepara. e enrquece 8 Tosilidae simsen de una hist rite ‘Que €# aruitetura? Eo que mals interes agora.o que € 8 no arquitetura? € enata a identficagio entee arquttura ¢ ‘lticac arustca, ¢sote nfo arutctrs eden fe? Por outs palavas. a. ditngto entre argue e180 anguicturaHaselrse nama apreciagao meramente eta? E S gue ese espag protagonist do argu Quant so suas dimensdes Sto eta a8 porgontas imediatas que se pem & erica argisteéniea. "Tentemos responder comesando. pela olina. que ea mals especticn. 2 SABER VERA AROLITETURA 44 dissemos que as quato fachadas de um east, d¢ uma ‘giej ou de um palfio. por mas elas que sejam, eoositucm apenas «cata denuo da quot est conde sot argutetonice a caia ‘pode ser arustcamentetrabalnde, ousaeamente cscvipida, esburacada com gost, pose constr uma obrar Prima, mas continua 4 er Uma eala: exit, ataiment, ta ‘América, uma téeniea ¢- uma arte de favet embrulhon & émbalagim, que se ensing gas escola industaise de commer Stal design mas ninguem jamais pensou coafundiro valor a saixa como valor Go que conten. Em todos os elites @ Sontinente 6 caixa mural ¢-conteido 0 espago interior. FreqUentes vezes, um condiciona a outra (pemsenos nutna catedral gbtica Fanvest OU na maior pore dow edifices tutnietente meres ts ca tea fm nrous fxcegies no que diz Yespeto ao passa, particularmente ne ftquitetore baricea.Fregdeotenent.atuhes ‘da htrie Ga diag, encontramos eifces em que existe und diferent ida entre continentee conte, ¢ basta ma "pide soalise fara ohservar que. maior parie dar vezes, na verdade demasiado. lregbentemente, a” ca'xa mura fol objeo. de Inaiores preocupagiese uabatho do que oespagoaretOn co. Ora, quantas dimensdes tem a caika mural de um edificio? Focem elas idemiiearse com as dimensbes do espago. to {terior @ também verdade gue existe a "quarts dimensio" 0 36 SABER VER A ARQUITETURA tempo dos pontos de vista suscessivas, ¢ que o caminhar do homem nao se di apenas no interior ou no esterior, mas consecutvamente num e noutgo, Nas obras edifcadas por estratos sucessivos, em épocas diferentes, e por varios arqute tos, onde um eriow o interior, ovto as fuchadas, poderl ser A REPRESENTACO BO ESPAGO ” ¢ x abibuds,¢ apreentirs fe. 9, Cada uma dots interpretgees exprime um elemento real do espago querido Migucl Angelo: exda uma delas &em si insuicente. May jago nos problemas da representa do espago se aprofunda neste sentdo, podemos estircerion de que mesmo Fes 6e7-A pan gis ome jeder ene coma nag a legtima a difeenga e a antiteseestabelecidas nas figs 4 e 5 fr nas Concepgaes unitiras existe ma cocrénia, eta ingapendencins di gos ura ena cre 0 expan trbanistico enado e delindo simaltaneamente por ume moe ta inspira, win mesmo tema, meso ata E enltamosentio a Fundo na problemética da tepresentagso planimeirica do espago. Um autor podera achar que # coisa Inais importante a reaigae é'2 forma cm cro a igeja © Aesenhart a planta da fig. 7: oUtojulgatéoportno sublinhae Spredomindnein arqutetnice da cist central 0 Peres taareade pelo quadrado dos corredores. prodvzinds a interpre lagio ds fig, Sm tercem dani matorvalor ds quatro eapalas tgygggathe rem a a ee a by AS FACHADAS. 0 raciocinia que se seguiv em relagio fs planias repete-se, simpliicado, para a representacao das tlevagies. NoTundo trata se aqui de reproduir um objeto que tem duas 0p, no maximo, is dimensdes. Se. todavia. perco rermos os livros de arguitetura, eacontraremes, grandemente Gituadido, 0 metodo grifico linear, come. por exemplo, mt ” SABER VERA ARQUITETURA achada do Palicio Famese de Lewrouilly (ig, 10). ou na Frente da Casa sobre a Cascata de FLL. Weight (lig. Ul) Pode-se imaginar um método menos pensado e mais contrapeo™ sducente? Com af Famese encontramo-nos perante tama obra meramente mural, Duas dimensdes apenas. O Unico problema ¢ pois, exprimir a diferente consisiéncia ¢ 0 Exferente grau de permeabilidade & lur dos materais:reboeo, A REPRESENTAGHO DO ESPAGO » cra, vido vation. A fig. 10 ignora completamente 0 Probicma, iguala todos or mateias, equipars mesmo ama rede tha 40 espago que delimilao eaifo e vs vice d Jancis, Fatase musto de ches e vision, nlo bsunte ste enero de descatos ser ainda apontado como exempo. de Slaven. Reevsamos 0 esbog> omocenins, = represens30 Pictricac cenogafis dos eaiiios para una matorextisto Eeteleves mas amor caindo na mody de uma gratia aba,

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