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I t i I 1 \ ! f i { 1 ' RTI N263 CCOOPERATIVA CENTRAL Bus romans ne aca Aco, COPERSUCAR AMOSTRAGEM DE CANA-DE~ACOCAR PARA ANALISES TECNOLOGICAS Se copersucar CA? AMOSTRAGEM DE_CANA-DE-ACOCAR ‘PARA ANALISES TECNOLOGICAS Téc. Agr. Adib Valentim dos Santos ‘Téc. Agr. Benedito Nunes Corréa Téc. Agr. Fabio Vidal Mina Jr. Téc. Agr. José Roberto Braga Téc. Agr. Luiz Orlando zambetta Téc. Agr. Rodolfo Alves Dias Ajud. Téc. Sérgio Ap. de Oliveira Aux. Téc. Alcindo Fernandes INTRODUCAO Dentro do Programa de Melhoramento de cana-de-acicar, hi diversas fases por onde os clones so conduzidos até sua liberacdo. Observan do todo esse processo, vamos estudar o detalhe da amostragem ae cana, para realizar a an4lise tecnolégica, onde se determinard a qua lidade deste material, pois j4 temos ciéncia que o valor qualitativo tem maior influéncia, quando se deseja chegar a uma melhor variedade. Diante deste fatos, a finalidade de nosso estudo se prende a melho rar os conhecimentos técnicos a respeito do servigo a ser executado e também conhecer as interagées do ambiente de acordo como procedi mento adotado para amostragem, pois apés termos quatro métodos a rea lizar uma amostragem no que diz respeito ao ponto onde deve ser cor tado o palmito, podemos entdo através deste trabalho, cientificarmos de qual sera o processo mais correto a ser aceito e praticado e nao o mais facil. Aus Boa ew 20 ace Feoe RN Ca Pash 8 Tei O102004 2270 COPABR fed Tey Cope ote e MATERIAL E M&TODO MATERIAL variedade: SP70-1143 uma finica variedade para aferir o procedimento de trabalho, semelhante a um ensaio em branco. Talhéo : Fazenda Recanto Ambiente ‘A amostragem foi realizada no interior do talhioe omais préximo possivel uma das outras para nao variar o ambiente. METODO Procurando manter a uniformidade do ambiente e observando o corte inferior bem embaixo, foi retirado do interior do talhdo 800 colmos que foram divididos em quatro tratamentos e posteriormente em 10 amostras de 20 canas cada um, que representariam os modos de amos tragem que se segue: TRATAMENTO 1 CORTE NORMAL Separados os 200 clones que seriam anali sados por este método, os mesmos foram subdivididos em 10 repetigdes contendo 20 colmos cada uma, efetuando-se subse quentemente o corte do palmito da manei Ponto ge ya normal a que os ajudantes de campo es Corte t&o acostumados, porém sempre observando a uniformidade do ponto de corte. TRATAMENTO 2 QUEBRA DO PALMITO 1 vambém representado por 10 feixes de 20 colmos, este método consistia em apés os colmos cortados e despalhados, era que brado o palmito de forma natural, isto é, segurando a cana com uma das maose as fo lhas com a outra, fazendo-se um arco en tre as mos e forcando para que as maos se ajuntem, 0 palmito sofrera uma quebra, que provavelmente sera no peniltimo en trend. TRATAMENTO 3 QUEBRA DO PALMITO 2 Este método, cujo titulo 60 mesmo do tratamento anterior, realmente se parecem em grande parte, porém tivemos que anali slo, pois trata-se do mesmo modo, 86 que por comodidade ou desatencdo resulta em erro para a andlise, tirando assim a uniformidade do ponto onde é quebrado. 0 detalhe @ 0 posicionamento da mio, pois antes ela segurava o colmo, agora segura © palmito, fazendo assim um ponto de apoio onde se dara a quebra. Ro observar este fato, vimos que de acordo com 0 local em que a mo se encontrava era quebrado, e muita das vezes era adi cionado folhas & amostra, pois 0 ponto de quebra se fazia muito encima, depen do do tamanho do palmito, adulterando en tdo os resultados. De igual forma foram utilizados 10 feixes de 20 colmos cada. o/s _ — — a TRATAMENTO 4 CORTE NO OLTIMO ENTRENO Dentre todos tratamentos foi o que apresentou mais dificuldades, pois Ponto houve a necessidade de despalhar todo de : ga © palmito para localiz timo Pi pari aro & en trend e entdo fazer o corte neste pon to. 2 fmm + om A Ge ANALISE DOS DADOS ® Os tratamentos foram comparados através dos resultados dos calculos feitos com base nos dados de: Peso, Brix e Pol das Amostras. RESULTADOS PESO Dados Originais ee 1 2 3 4 most 1 28,5 | 25,8 | 25,3 24,1 2 26,3 | 26,7 | 26,1 31,0 3 26,5 | 27,1 | 25,6 26,0 4 27,8 | 24,5 | 25,8 27,0 5 24,7 | 24,9 | 27,7 25,5 6 27,5 | 26,2 | 26,8 26,7 7 24,8 | 25,8 | 27,5 28,1 8 26,8 | 25,7 | 33,3 28,8 9 24,5 | 28,6 | 25,4 29,2 10 25,5 | 25,7 | 28,9 32,9 Totais 262,9 | 261,0 | 272,4 | 279,3 Médias 26,29] 26,1 | 27,24 | 27,93 6 ANALISB DA VARIANCIA ae Desvio Verlag Gb | SQ | QM |pasrag F 58 8 ‘Tratanento 3 21,9 7,3 | 2,7 | 1,78 2,88 | 4,39 Residvo 36 147,8 4,11 | 2,23 . ‘Total 49 169,7 Observacdo: 0 valor de F nao sendo significativo néo haver& a necessidade de aplicar o teste de Tukey. Dispersdo das observacées por tratamento (c?,c, © CV3) ee 2 3 4 DispersaS ot 195 | 1,35 | 5,91 7,02 @ i4o | 116 | 243 | 2,65 ow 5,33 | 4,44 | 8,92 | 9,49 BRIX Dados Originais areatanentos |, ie : : ira 1 18,1 18,5 17,5 18,5 2 18,6 16,2 17,6 17,4 3 18,1 18,0 17,8 17,6 4 18,9 18,1 17,6 18,4 5 18,5 17,8 17,9 18,3 6 19,0 18,5 18,1 17,9 7 18,6 17,8 17,3 19,0 8 18,9 17,8 17,6 17,0 9 18,4 18,3 17,8 17,6 10 19,1 18,9 17,7 17,7 Totais 186 ,2 181,9 176,9 179,4 Médias 18,6 18,2 17,7 17,9 ANALISE DA VARIANCIA Causa Desvio da. GL. S.Q. Q.M = F 58 1% variagio Padrso ‘Tratamento a 4,72 1,58 1,25 9,30 2,88 4,39 Residuo 16 6,03 0,17 0,41 Total 19 10,75 as Observacdo: © valor de F foi significativo Teste de Tukey A = 0,62 WH = 18,6 a H2 = 18,2 ab M4 = 17,9 b ¥3217,7 0 b Disperséo das observagGes por tratamento (07,9, © CV8) ee | 1 2 3 4 Dispersac ° 0,13 | 0,14 | 0,05 0,36 © 0,36 | 0,37 | 0,22 | 0,66 wv 1,94 | 2,03 | 1,24 | 3,69 fe POL Dados Originais Tratamentos 1 2 3 4 Bnostrad 1 60,45 | 66,27 | 59,31 | 64,61 2 65,99 | 63,44 | 59,03 | 58,17 3 62,11 | 61,99 | 61,87 | 59,98 4 67,47 | 63,70 | 60,43 | 64,61 5 64,92 | 61,83 | 62,79 | 64,59 6 68,78 | 66,18 | 62,12 | 62,62 7 66,98 | 61,20 | 57,36 | 68,25 8 68,24 | 62,36 | 59,91 | 55,57 9 64,95 | 64,91 | 62,53 | 58,85 10 68,93 | 67,27 | 58,91 | 59,57 Totais 658,82 |639,15 |604,26 | 616,76 Médias 65,88 | 63,92 | 60,43 | 61,68 ANALISE DA VARIANCIA causa Desvio da_ GL. |. | Om | pray | Pe 58 8 Variacio ‘Tratamento | 3 175,19) 58,4 | 7,64 | 7,53 | 2,88 | 4,39 Residuo 16 279,10] 7,76 | 2,79 ‘Total 19 454,10) 70 Observacao: © valor de F foi significativo Teste de Tukey A= 4,23 M1 = 65,88 a H2 = 63,92 ab M4 = 61,68 ab M3 = 60,43 b Dispersdo das observagées por tratamento ( «7, ¢ , CVé) ‘Tratanentos — | 7 2 3 4 Disperséo oe 8,07 | 4,57 | 3,35 | 15,06 6 2,84 | 2,14 | 1,83 | 3,88 wv 4,31 | 3,35 | 3,03 | 6,29 1 DISCUSSKO DOS RESULTADOS PESO Apés todos os dados planilhados e calculados, pudenos observar que sendo aplicado o teste F nfo apresentam contraste entre tratamentos, sendo assim n§o houve diferenca significativa ao niveis de 58e 18 de probabilidade. Portanto com relag&o ao peso, os tratamentos se assemelham, pois as diferencas que aparecem entre as médias, no sao de valor expressivo, principalmente quando se trata da verifica eo feita dentro de cada tratamento, onde os coeficientes de varia cdo expresso em porcentagem em nenhum deles excedey os 10% admitido pela literatura (Brewbaker, 1969). BRIX Com os nfmeros tabulados e acompanhando os seguimento dos calculos, ve mos que ao ser aplicado o teste F, houve uma diferenca significati va para tratamento a nivel 1%, sendo ent&o necessério a aplicagao do teste comparativo de médias de Tukey, onde identificamos que os tratamentos se aproximam muito uns dos outros com ressalva para 0 método 3, que s@ apresentem significativamente e diferentes de to dos. Verificando a causa deste comportamento distinto identificamos, que tal procedimento acarreta wma queda na média de Brix por introduzir maior quantidade de palmito e folhas na amostragem, Para constatarmos dentre os métodos 1, 2 e 4, qual seria o mais vid vel , promoveu-se um detalhamento de analise no sentido de verifi carmos o grau de dispersdo entre repeticdes de cada tratamento, Ava liando a variancia destes dados detectou-se que os métodos 1e 2 apresentaram comportamento identico, enquanto que 0 método 4 apre sentou uma variancia, tres vezes superior as demais, demonstrando que este método agrega irregularidades no procedimento. POL Uma vez Ja discutido as andlises através do Brix, e certo de que fe 12 h& uma relac&o direta entre ambos, porém mesmo assim observando os niimeros, vimos que os resultados finais foram parecidos, ocorrendo pequenas variacées. No entanto ao estudar os valores para cada tra tamento podemos ver que a variancia entre os métodos 1 e 2 sio seme lhantes, enquanto que o 4 apresenta variancia mais elevada, deixan do-nos ciente de que ao ser realizado este tratamento, ele acarreta anormalidades na sua execucdo. Os dados obtidos foram analisados segundo o delineamento estatisti co inteizamente casualizado. Com os dados de variancia foram aplica dos os testes F e havendo diferenca significativa entre os tratamen tos, os mesmos foram submetidos ao teste comparativo de médias ~ de Tukey. Foram estudadas a nivel de disperséo das repeticdes dentro dos tra taihentos através de determinacdo de; Variancia ( 07), Desvio Padrdo (0%), @ Coeficiente de Variancia (cv). ® 3 CONCLUSAO Os tratamentos 1 como o 2 apresentaram desempenho semelhante, ambos atingindo grau de dispersio bem préximo, mostrando assim a semelhan ga existente entre eles. No entanto devido a praticabilidade e de acordo com todes os técnicos da CTDM-1 Piracicaba adotou-se o méto do nimero 1, onde 6 praticade o corte normal. BIBLIOGRAFIA BREWBAKER, J.b, Genética na Agricultura. Bditora Poligono, | EDUSP S80 Paulo. 1969. 17-33. GOMES, F.P. Curso de Estatistica Experimental. Editora Nobel. 43 Edig&o. 1970. 61-78. Supervisdo Técnica - Bng@ Agr? Tereza Cristina Peixoto Colaboragao = Denise Matos = Tolanda Lopes

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