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LIMITES Nogio Intui Considere a fungao fR —> IR definida por f(x) = x + 3. Construindo uma tabela, vejamos o que acontece quando atribulmos para x valores préximos de 3. x | 25 | 26 | 27 | 28 | 29 | 299) 3 | 301) 31 | 32 | 33 | 34 | 35 5? 5B | 59159] 6 600 bf | 62 [ Be a4 / > 4 Observe que, quando nos aproximamos de 3 pela esquerda, 0 valor da imagem se aproxima de 6. Escreverios nto que lim (x-+ 3) = 6. Da mesma forma, quando nos aproximamos de 3 pela direita, o valor da imagem também se wg aproxima de 6. Escrevemos entao que lim, (x +3)= 6. Como os limites laterals so iguais, podemos dizer que olimite de soa" f(x) =x +3 quando x tende (se aproxima) a 3 6 igual a 6. Escrevernos agora que lim (x +3) = 6. Observe mais um exemplo: ane ‘Seja a funcdo g : IR — {3} + IR definida por g(x) = Oe, 2). Vamos construir uma tabela de valores e verificaro x= que ocorre quando o valor de x se aproxima de 3. meee | ee | on ow) 55 ($b | $2 Vocé viu que o comportamento da fungo g nas proximidades do ponto de abscissa x =3 6 0 mesmo que 0 da fungaof do ‘exemplo anterior. Podemos entdo escrever que lim, g(x) = 6. Veja que o limite existe, mas g(9) nao. Observe o grafico abaixo: Calcule, se existir: a) lim fo) = b) fim f(x) mb bast) 26 f xo Observacées: 4 1) O limite de f(x) quando x tende aa sé existe e vale L se ee ee ee fentzio que li f(x) = li.) = fir fx) = L 2) O limite de f(x) quando x tende a a pode existir mesmo que a funcdo néo esteja definida naquele ponto, ou seja, mesmo que nao exista f(a). 1) Limite da fungao polinomial CO limite de uma fungao polinorial f(x) =).x" +ap_4.x" 1+...44.X +29, quando x tende aa, 6 igual ao valor numérico de f(x) para x = a, ou seja, Ee Calcule os limites abaixo: a) in = a? + 744) = x? 42x38 ») lim 4x-3 (ane 6) im, 9 pean oe? | 2) xP eax 43 Il) Limites em que o numerador e o denomina- dor tendem a zero Usando o coneeito anterior, vamos calcular 22 tim * 4 Substituindo x pelo nimero 2, obtemos o re- woe x sultado ¢, que matematicamente representa uma indeter- minago @ no traduz um resultado concreto. Para calcularmos 0 limite, devemos “levantar” esta indetermi- nacéo. Para isso, usamos algumas técnicas que vocé vera nos exemplos a seguir. Calcule os limites abaixo: 4, Ce) CDC) _ Ga) GR Ed UTFPR - MATEMATICA 4 Vix -3 Vx ©) (PUCMG) ~ Determine o valor de im, x29 (x3) wor “OVC 42) be (R23) VR) Lire +3) 2 x-3) 8 Qe C1a® -3) (+2) "CD nee) Son. (14 2A) (Ha) bow 4) Ne pee ee Gx") (FRx 3) i a ©) tim YE#I= 3 O x8 x-8 eo Din (7-3)( HT) 3 Gt) Chere) (5 8 Kies ba | Gr x8 OP x9 +2x? ~9x~18. tim 2 * 2X" 18 _ oS x8 ie h) Seja a funcdo f definida por x? 5x +6 (3) = *8€*43 _Catcule im f(x). sex=3 a h Uma funcai f(x) definida em um intervalo J, coma J, € dita continua em x =a, se lim f(x) = f(a) Da defini¢ao anterior, decorre que se f(x) 6 continua em x =, entdo trés condigdes deverdo ser atendidas: i) (DESAFIO) ~ Caleule o valor de jim 2*1=3 |. existe f(a) v4 x= 2-2 I existe tim. f(x) tim 163% fa) Exemplos: =A econtinaemx=3. a) Verifique se a fungao f(x): Ill) Continuidade de Fungdes y ») Calcule o valor de m para que a fungao f definida + fa) 180 X%—2 coi continua emx: UTFPR-_MATEMATICA 3 d) (UTFPR) — O valor de m para que a fungao : Po oer - ©) (UFU-MG) ~ A fungao f(x) =“ —" nao esta defi aeterrg eat ve nida para x = 1. Para que a fungao f(x) seja conti- f=) xa nua no ponto x = 1, devernos completa-la com {(1) m= sex=2 ~ igual a: ajo b) +0 - 1 9 3 2 Q = 5 e—~ sexe seja continua no ponto 1V) O Infinito Considere a fungao f:IR — {0} -> IR definida por f(x) = 1. Atribuindo a x valores proximos de 0, tanto pela esquerda quanto pela direita, temos a seguinte tabela: x xX 05 0,25 0,1 -0,01 -0,001 0,001 001 01 025 05 f(x) Podemos agora construir 0 grafico da fungao f: ~ Observando o gréfico acima, vernos que quando nos aproximamos de 0 pela esquerda, o valor da imagem decres- ce cada vez mais, ou seja, podemos obter f(x) tanto menor quanto desejarmos. Podemos escrever entéo que Him_ f(x) = —w. 90" ~ Por outro lado, quando x se aproxima de 0 pela direita, o valor da imagem cresce cada vez mais, sto é, podemos obter f(x) tanto maior quanto desejarmos. Escrevemos agora que lim, f(x) = +. Claro que, como voce ja viu anteriormente, se os x90" 3s laterais ndo $40 iguais, o limite de f(x) quando x tende a 0 ndo existe. ‘Ainda no mesmo grafico, observa-se que a medida que x cresce através de valores positivos, 0 valor de (x) tor- na-se cada vez menor, ou seja, pademos escrever que lim f(x) = 0e que quando x decresce através de valores negati- vos, 0 valor de f(x) também torna-se cada vez menor. Escrevemos entdo que lim _ f(x) =0. -MATEMATICA Veja agora este outro exemplo: ‘Sejag : IR — {0} + IR uma fungao definida por g(x) = z j;Abuindo a x valores proximos de 0, tanto pela esquerda xi quanto pela direita, obtemos a tabela a seguir: T x 05 0,25 0,1 0,01 -0,001 0,001 0.01 01 025 05 | 0) Construindo 0 grafico, temos: a x Vocé ja deve ter percebido que agora ao nos aproximarmos de 0 tanto pela esquerda quanto pela direita, a imagem cresce cada vez mais, ou seja, podemos obter g(x) tanto maior quanto desejarmos. Neste caso podemos escrever que lim _ g(x) = im_ g(x) = +6, como os limites lateais so iguais, dacorre que lim g(x) = +=. Assim como no exemplo ante- ye 0 ca lim g(x)=06 im g(x) =0. V) Limite da funco polinomial para x tendendo ao +> ou ao - > Soja a tung f(x) = ax" + Aga 1 X01 +. + 84-4 ag, Com a, # 0, Colocando x" em evidéncia, temos: at, +20 | Fazendox—:t»,cadaumdostermos “°F, 9 tendo azer0, logo: etx x x” n(a. 431 ag) _ foe fag + ft J +88) = tim ag.x", ou ainda: x 1a) seste Esses limites so iguais a 4 ou ~~ de acordo com o sinal de a, ¢ a paridade de n. Caleule os limites abaixo: a) lim (42-7 +3) = b) lim (Sx3— 4x? - 3x +5) = UTFPR ~ MATEMATICA 7 ) lim (8x9 + 2x2 —7x 44) = — x d) lim (Sx! — 3x9 + 2x2 = 11-8) = a i) lim x+2 . we XS PH him 2x2 -7x+3 @) lim = - we gx? 4 Bx z i) tim (Ja? ++2-x) . U . ore] VI) Limite da Fungo Exponencial . coe, Considere a fungao exponencial f(x) = aX, com a> 0.e - 9) fim = ‘a+ 1. Voce ja aprendeu que o grafico de f sera uma curva xe x3 2x47 crescente ou decrescente, de acordo com o intervalo em que a base a pertencer. Observe: : y © lim a® a>t = im a* eS (crescente) rece LUTEPR -MATEMATICA ed Vil) Limite Exponencial Fundamental Seja a funcao f(x) = (1 ) definida para todo x0. O0, entéo Caleule o valor de tim x0 x UTFPR- MATEMATICA 9 Vill) Limites Trigonométricos 0 Fundamental Demonstra-se que tim S°°% = 4. a partir deste li- x0 x Limite Trigonomeéti mite fundamental, podem-se, através de transformagdes, calcular varios outros. Calcule os limites abaixo: sen 2 a) lim x0 x. b) tim 820 x _ xs0sen 4x ) tim = 88 x0 x 4) lim 1908 _ x90 x? 10 Testes de Vestibulares: 01. (UFPA) ~ Calcule tim ( 14s } a ee pears @, (UFPR) - O valor de lim *—4 ¢: hen a2 bo 8 a4 ev2 vx-3 0B. (MACK ~ SP) -O im *? x8 x 6 igual a: 9x a5 1 (ye ) 27 1 CPrcd 1 81 1 oe 4d UTFPR=MATEMATICA a 04. (UFPA) — 0 valor de lim yea x-a & d)2a e) 3a? 7 4-x? (UTFPR) — © valor do limite tim, 923-2 45 a2 b)-2 3 a3 6 lim (28+ os..Puc-8)— im 2 a)-2 bt oo 91 2 ib o7. 3 UTFPR - MATEMATICA n (MACK SP)~ 0 valor de lim 2 = 42% +8 g 0 4 aa b)-2 chon 00 1 2 (UFPR) ~ 0 im 2 = 128416 2x 12+ 16 6 igual a: x92 3x? + 3x18 od 15 2 55 a) 9) a )- wianlan!+ |. (SANTA CASA - SP) ~ Calculando sen 2x— cos 2x—1 obtém-se: 0. (UFU- MG) -O valor do limite lim (Vx? + 2x+3—%) & ayo b)= = ae 4 i. (UEPG — PR) - Calculando o tim '9?* obtem-se: ak 008 x ayn b)2 c)0 a2 x ot YD 12, (PUC—MG) ~ So (x)=Inx—In(sen 5x), nto lim f() a) “ins b) Ins 0 On e) 2 7B. (UEPG PR) - Om ( x0 at by 0 de 9) nda. 4, (UEPG — PR) —O tim ¥* 2-92 x0 v2 2 by v2 0 de @) nda. a) 15. (VEL — PR) - 0 valor do im, a6 ba 1 as 6) indeterminado UTFPR - MATEMATICA oe 4B. (UEL—PR)—O valor de tim "5% 26 mx at bo ot 3 a, ) inexistente x . (UTEPR) —O valor de, im (a) é ao br ce? a) x? eet ‘al . (UTFPR) — 0 valor do tim, ( a)3 b)o 02 at 5 UTFPR- MATEMATICA 3 tox? 76. fim Y1- 2x- x? - Bw. 7 . (UTFPR) — r 22. (UTFPR) —O lim vale: 2 er pee ONY axy? (a +x? a)-2 b)o ot ot ©)2 20.(UTFPR) 0 valor de tin rT a) 5.In2 3 > 2B. (PUC - PR) - O valor do Sees pea (lsteeeiSee(ned) ii +S OS Jo iguat 6) 5+In2 ”, (3 tiatiett ae )eiguala e) 51nze ao b) 0,49 ©) 0,02 4) 0,00 ee 2 21. (UTFPR)—0 lim * ® vale: (UFPR) — Determinar 0 valor de a, se toa acer lim 2X2 +bx-0 fim BC APC ate, a~ x 3x? —bx +e b)-5 20 d)-2 e)5 25, (UTFPR) - Se L = a)-1 byt 1 a5 a2 1 a 8B. (UTFPR)—O tim a)e® b) 26 5 cet ave ©) Ye? 22. (UTFPR) - Se f(x) a) inexistente by c) 400 ao 1 2-5 UTFPR-MATEMATICA lim, xan x=t 2 (+2) igual a: |, entdo L é igual a: 2 -2) 28. (UTFPR) ~ Considerando que f(t) = ? fim, (9 6 ys i de ©) d) 50 e)-t 8B (UFPR) — O limite da expresso y= Vx? + 3x-1- Vx? -7% +1 quando x +00 6: a)-7 bo 03 as e= xaxe! ‘30. (UFPR)~O valor do limite tim 2 99% (K+2)9 (x2) 1 a-) b)5 oo a, . V2 la 31. (UTFPR) — Para que a fungao 2-9 to =| eng 80x43 3x +2a,sex=3 sseja continua em x = 3, 0 valor de “a” deverd ser: 3 2 »3 3 a2 2 a5 a) (FEPAR —PR)~O lim xd a)Ins b) In opines 6) in o) ns ‘Sugestio: Lembre-se que fim a - UTFPR—MATEMATICA Questées da UTFPR dos ultimos anos: GF. (UTFPR 1997) —No grético a seguir, temos as fungses fx) = ax2 + bx +6 e g(x) = mx + p.Se h(x) = 1 9)" lim ho sera: y x346 lea bt 5 Ora (UTFPR 1997) — 0 valor do limite "son 3x die e) nao existente 05. (UTFPR 1999) — Calculando o limite tim | (UTFPR 1997) - O limite da fungo quando h tende a zero e f(x) = sen x 6: a) ~sen x b) cos x ©) -cos x ¢) zero ea 04. (UTFPR 1998) — 0 valor de “a” para que a fungao ver d-2 xP 4x-2 2x? 3a ,sex~3}. ©) a fungao é descontinua em x = 1 4d) a funcéo 6 crescente no intervalo =, 1 @){(1)=-3 (UTFPR 2001) — O valor de “a” para que a fungao sen 3x sex <0 fee) x 2x+a,se x20 seja continua para todo x ¢ IR a) b2 03 at @)-2 & urren=MaTEMAnica ” 0B. (UTFPR 2001) - Os valores de ae b que tomam a fun- go x-3 vx+6-3 ax+b ,se.03 f(x) = IR sao, respectivamente: a)3e1 b)3e-3 tes dte3 5 e204 "3 w. 3x° ). (UTFPR 2002) ~ Se f(x) = = 2x? 4x42 a entao ot 4d) inexistente 2 7B. (UTFPR 2002) - Numa PG decrescent de 5 termos xo ax? 43x ay = fim E+ 3% @ a & igual a abscissa do 4S ax-9 te ponto de maximo da fungdo f(x) = -2x? + 72x - Desta forma, a razdo desta PG ¢ igual a: a)3 1 oS o- d)+ 1 ° 3 (CEFET-PR 2002 ) — O valor de “a” para que cos x—cos * = sex ™ fo) = & seja continua em x 1 a5 bo x as at 1 5 a UTFPR— MATEMATICA eed B = 4 FE(UTFPR 2009) — Sela te SKE HANS 9 ggg EE (UTFP 2000)- Por que a ingso x25 XS coxrd i dada pelo grafico que segue. Entdo, o valor de A tal Sees oo connexes que A=5.lim f(x) ~4. lim g(x) + lim g(x) é: 2x+k sex=8 08 ee ee necessario que o valor de k seja: byt 3 0) 12.5 0-8 e)-10 y GABARITO Testes de Vestibulares wt 9. 17.0 25.0 2 2d 10.6 18.0 26.0 Be td 19.6 a7.a 40 tea 20.4 28.b Be 13.4 ate 29.4 . s44(2) Es ey 7b 15.4 23.b ata Ba 16.4 24,24 82.0 Questées do CEFET-PR dos tiltimos anos: ta ad 2a ad 3b 10.6 ae) ae “Quem decide pode errar. 5a 12a Quem nao decide ja errou” 6c 18.4 (Herbert Von Karaan) ne UTFPR-MATEMATICA Fa DERIVADAS dp 1) Definigao Chama se deriva da uno roprasenta-e por £ olimite, quando existire for fnito, da razéio 1 * ae i) quando Ax tende a zero. Escrevemos assim: Fes pp wey Ot ee) a0 ax Exemplos: a) Caloule a derivada da fungao f(x) = 2. Ya) fbetdd) -f Od rile Ba, Yalan 0) §50 ae Sb) -£a/ (axtdx) £0) 4x40 b) Dada a fungao g(x) = sen x, calcule 9) 7 : BO) Sin EH) -8) gt ax ax Il) Principais regras de derivacao Nos dois exemplos anteriores calculamos a deriva- da de uma fungdo usando a defini¢do. Mas, como voc8 péde observar, em alguns casos processo é longo & nada pratico. Veremos aqui algumas regras que nos per- item calcular a derivada de uma fungéio mais facilmente. Vale lembrar que todas foram obtidas a partir da definicao, ‘© que nao nos cabe demonstrar aqui. 1) Derivada de uma constante Se f(x) = k, entdo f(x) = 0 Exemplos: a) f(x) = v5 > F) = ») g(x) =-2= g(x) =0 2) Derivada da funcdo poténcia Se f(x) = x", entdo f(x) = nx Exemplos: a) f(x) = x = F(x) = 2x24 = ax. ) hie) = x4 5h) = 4x4 = ax? 3) Derivada do produto de uma constante por uma fungao Se f(x) = k.u, entdo (x) = kau? Exemplos: a) f(x) = 5x? > (0) = 5.322 b) thx) = 10x tx) = 10.4.x"1 = sx. 15,2.x"2 xD) 10 4) Derivada da poténcia de uma funcdo Se f(x) Exemplos: a) fx) = (2x + 1) => = F(X) = 4.(2x + 1) (2x4 1) = = 4.(2c4 1992 = 82x +1)? °, entdo f"(x) = n.u"-! 1 +2 glx) = (x? +2)2 > (x? + 2)" ) ate) = 9H) = fox? +29? ree 1 =1 (x? +2) 22x= 2! ) x x= ae ee 5) Derivada das funcées trigonométricas Se f(x) = sen u, entdo f(x) = 20S u, entao f(x) (cos u).u’ (- sen u).u a) f(x) = senx= f(x) = (cos x). (x)"= b) gfx) => 9'(X) = 2.(-sen 2x).(2x)" = =~4.sen 2x (cosx).1=cosx 9.008 2x => 2.(-sen 2x).2 = 6) Derivada de um produto Se f(x) Exemplos: a) f(x) = 02 + 1).(8x-2) > 90%) = 02 + 1).(8x 2) + 0 + 1).(8x=2)' = x.(3X = 2) + (x2 + 1).3 = 6x? - 4x + 3x2 +3= Lv, onto f(x) tu’ = ap) = 0 9 "sen x + x9.(sen x)’ = son x + x°.c0s x 20 UTEPR—MATEMATICA Ea 7) Derivada de um quociente Se f(x) = . v #0, entdo f(x) = Exemplo: 19-2295 ety) = OP FYE 2)— UH? +8). 2)" (+2? = KK + 2)—(K? + 3).1 2x? 4 dx x? - 3 aes aR x2 4x3 OP axed 8) Derivada da fun¢ao exponencial Se f(x) = at, a>0ea+ 1, entio f(x) = aY(In a).u" No caso particular da fungao exponencial de base e, temos que In e = 1, @ entao podemos escrever que: Se f(x) = e%, endo f(x) = e¥.u" Exempl a) f(x) =5* = F(x) = 5° (In 5).02)' = =2x5* Ins. b) g(x) = e® = g'(x) = e™(3x)' = e*.3 = 3.0% (dn §).2x = 9) Derivada da funcdo logaritmica Sef(x)=log, u,a>0,a71eu>0, entaof(x)= No caso particular em que a =e, temos que ina = Ine |, @ entdo podemos escrever que: Se f(x) = In u, u>0, entéo F(x) = Exemplos: a) g(x) = loge x = 9'(x) b) f(x) = In(3x2) = F(x) = 10) Derivada de uma poténcia de funcdes Se f(x) = u’, entéo f(x) = v.u'-1.u' + un uv? Podemos resumir as principais regras de derivagao no quadro abaixo: Jo quadro acima, k, ne a sao nime- Observag ros reais, enquanto que ue v sao fungoes. Caleule as derivadas das fungdes abaixo: a) f(x) = 99 — 4x? + 7x19. $n) 29x B42 b) g(x) =-2x4 + x9 + 4x? — 6x +1 gh. =-Bx74 3x 8x <6 on = ax lbhod 4 fE oi oo 1 10) =F fb)2 x $b) 2- 9%" 0) t(x) = xx. Ele Xo Edo 9) g(x) = (-2x9 + 4x) G3 C204 te) (22)! Glide 3 (-2x2s ha), (-F4°H4) ny h(x) = Vax +1 Wed caaril % canal” woys (ver) ok? Dy =? +7%).(2x-1) yr 2x? x2 HY dx Y rae? 44324 Px eS im) f(x) = In (4+ 2x) 1) y = sen 7x yy lool). (20) (ex 0) y = cos 4x = En de) Cd? ade g)y=tox Ay=In(senx) wr eae? O aenx 1. ode 2 UTFPR —MATEMATICA Il) Interpretagdo Geométrica Observe a figura abaixo: F(t) £4) Je =n (y~Xe) 6 = Ba xX) 4-2 yar) = FG). (0-%) ‘A derivada de uma funcao y = (x) no ponto x 6 igual 20 coeficiente angular da reta tangente ao grafico de y= {(x) no ponto de abscissa Xo. Da geometria analitica, sabemos que a equagao de uma reta que passa pelo ponto P(xp, ya) © tem coeficiente angular m 6 dada por y ~ yp = m.(x~ Xo). Uma forma equi- valente de escrever a equacao é y— Yo = tguu(x— Xo), onde 16 0 Angulo de inclinagao da reta. Como m= tgu=f (%q) 60 Coeficiente angular da reta tangente ao grafico da fun¢ao 1no ponto P(%p, ya), esta pode ser escrita da seguinte ma- neira: SHaS CoN 90) | om a) Qual é a equago da reta tangente ao grafico da fungao tx) = 2x? + 7x no ponto P(1.9)? ¥ Sibel vy YJ PG) Com) 5 Ye he §-921). 6-1) Fi §9stfn-if (ae b) Qual a equagao normal ao grafico da fungao f(x) = 2x2 + 7x no ponto P(1,9)? 16-1) 7 6- c) (UTFPR) ~ A equagao da reta tangente a curva y=x+1,no ponto (1,2), &: x oe ¥ mer Hex4x ) + d) Fe e)y=xet ' x = 4x em que a =08 d) (UTFPR) — O ponto da curva rela tangente 6 paralela a reta 2x -y— 8-3) y= 0x5 “p24 “y ©)(0,0) d) (1-3) e) (-1,5) Geox -$ Observaco importante: Dizemos que uma fungao é derivavel em um ponto P(Xqi¥o) 8@ 0 grafico apresentar uma certa “suavidade” neste ponto, ou seja, se for possivel tragar uma reta tan- gente ao gréfico da fungao passando por P. Observe o grafico da funcdo f :1R — IR definida por f(x) = be? 11, y ee 4 ¥ Se tentarmos tragar uma reta tangente ao grafico da fungao nos pontos de abscissas x =—1 ou x= 1, veremos que ndo sera possivel. Logo, a funcao ndo € derivavel nesses pontos. Observe mais esse exemplo: x+1,sex <2 Hx +5,sex>2 Construindo o grafico da fungao verios que em x=2afun- 90 ndo é derivavel, pois apresenta um “bico” no ponto (23). Seja h IR > IR dada por his) = { IV) Crescimento e decrescimento de uma fungéo Uma fungao que admite derivada positiva em todos ‘0s pontos de um intervalo [a,b] é dita crescente neste in- tervalo. ‘Se x [a,b] e f'(x) > 0, entao f(x) 6 CRESCENTE em fab]. Uma fungao que admite derivada negativa em todos os pontos de um interval a0] 6 dla decescente neste intervalo. Ser [ab] et) <0, entéot() 6 DECRESCENTE em [a,b]. Exemplos: 2) Determine os intervalos em que afunedo f(x) = 8 — 9x? + 15x —5 6 crescente.__ ante +15 Dx?54 Haba b) (MACK SP) — A fungdo f(x) = x — 6x? + 9x +66 decrescente para valores de x que esto no inter- valo: Pane [9x $9.0 i (1.3) , )t0,2) Blx hy 43) <0 |e8 d) (1,2) / ©) (2,4) _ABTEpg axremarica V) Concavidade do grafico de uma fun¢do Seja y = f(x) uma fungao derivavel até a segunda or- dem no intervalo aberto Ja,bl. Se 1"(x) > 0, entdo f(x) teré CONCAVIDADE VOLTADA PARA CIMA em Ja,bI. Se (x) < 0, entdo f(x) tera CONCAVIDADE VOLTADA PARA BAIXO em Jal. Exemplo: A concavidade da fungao g(x) = x° - 6x2 + 9x + 3 esté voltada para cima no intervalo: a) (2) QO) 2 3xteRx #9 weere, ON = Oxo E xt as (2,42) e)(-2.2) ¢ Ge VI) Maximos e minimos relativos Uma fungio possui um maximo local em xq se em algum intervalo aberto contendo xo, f(xa) 2 f(x). Da mesma forma, uma fungdo possui um minimo local em xq se em algum intervalo aberto contendo Xo, f(x) < f(x). Observe no grafico abaixo que nos pontos de maximo ou de minimo a reta tangente ao grafico da fungao é paralela ao eixo das abscissas, logo a derivada se anula. Veremos a seguir que a partir do sinal da derivada de segunda ordem ‘da fungao, podemos verificar se um ponto é de maximo ou de minimo, 24 Teste da derivada de segunda ordem {A fim de verificar se um ponto que anula a derivada primeira de uma fungao representa um ponto de maximo ‘ou minimo local, faz-se o teste da derivada de segunda or- dom, ou soja: ipa Wie |* Derivarse a funcdo; + Iguala-se a derivada primeira a zero, ou sela, determi -nam-se as raizes da —— gira ord a) Dada a fungao f: IR —> IR definida por f(x) = 2x? + 9x? — 24x + 6, determine as coordena- das dos extremos relativos. ( shoal 6x24 Mx 2 an 1) =o ) Determinar os extremos relatives da fungao defi nida em IR por fix) = 3x* — 1232 + 5. ©) A partir de uma folha de papeldo quadrada com 576 de area, pretende-se fazer uma caixa sem tampa e para isso corta-se em cada canto um qua- drado de lado x cm. Qual deve sero valor de x para que 0 volume da caixa seja o maior possivel? UTFPR- MATEMATICA a VIl) Ponto de inflexdo Dizemos que P(xg,¥o) ponto de inflexdo quando a concavidade muda de sentido exatamente em P. Se 0%) = 0 @ F"%q) # 0, entdo xp € abscissa de um ponto de inflexao. xd , nada podemos Observagao: Se "(x)= "(X0) = concluir. Exemplo: (UTFPR) - Os pontos de inflexao da funcao f(x) = x44 3x3 +x +1 tém como abscissas: a)- b)2e-1 1 3 ose. 1 d0e-) )2/2e1 Vill) Regra de L’'Hospital Existe uma aplicagao de derivadas no calculo de li- mites muito interessante. Ao resolvermos certos limites, & muito comum 0 aparecimento das indeterminagses do tipo F ou ~. Sempre que uma delas aparecer, podemos resolver o limite usando a Regra de L'Hospital, ou seja, deriva-se separadamente o numerador @ 0 denominador dda funeao dada. Simbolicamente, temos que so tenha associada a forma indeterminada ° ou “, entéo tim £09 — tim £00 xa g(x) xa g' (x) Observe que a regra continua valida se trocarmos a por +t, desde que a indeterminacao seja uma das duas men- cionadas anteriormente. Exemplos: Calcule os limites abaixo: 2 a) lim™ ~*~ v2 x-2 5x9 43x? 41 2x2 42 b) im ©) (UTFPR) - © valor do limite tim S°°% xox a) byt ot so en 4) (UTFPR) — Resolvendo o im "=" m— encontram aye? bye c)3e ae? e) nda. UTFPR- MATEMATICA ©) (UTFPR) - Seja f(x) = —_™ Ing? +1) onto. tim f(x) 6: a1 by2 1 ea 1 2 2 ¢ Testes de Vestibulares: Di. (CESCEM - SP) ~ Seja fx) = x2 + 4x1, x IR, Entao, a derivada de f no ponto x = 1 6: ayo b) 10 9 46 ) nda. 2. (CESCEM-SP)-O valornumérico do polinémio deri- vado P(x) = 3x4 + 12x~7 para x =—1 vale: a)~16 b)-7 0 a3 ©) 24 UTFPR- MATEMATICA ide 0B. (PUCSP) ~ A derivada da fungao y = i — 28, a derivada f(8) a)-8 by 08 016 ) nda, 1 : DH. (PUCSP)— A derivada dey =e no pontox=06: OZ (PUCSP)—Sey =" (x +1), entéo: a2 b) 26 ce a)o e)1 (MACK — SP) ~ A equacdo da reta tangente a curva 08. (PUC—SP) —A equacao da tangente a curva y =x? +1 y=%8 no ponto x= 1 6: no ponto de abscissa x = 1 é: a) x+y= b)x+y=0 o)x-y=0 e)y= 6x45, 08. (UEPG — PR) —O valor da derivada da fungao y = Senx.cos x no ponto x = 0 é: ayo byt ot ge 1 "5 1 (2 + 1)2, tom-se para f(x): 40. (UFPA) — Dado f(x) 1 a) $2 +1)? a by +1) 2 1 6) 02+ 1) 2x a @) L021) 2 (ex+1) 1 0) 241) 2x |. (UTFPR) — Com respeito a fungdo real definida por £00) = |x], podemos afirmar que f(x): a) 6 continua em x = 0 mas nao existe (0). ) 6 continua em x=0 e existe £(0). ¢) nao 6 continua em x = 0 € nao existe f(0). d) no é continua em x = 0 e existe f(0). e) é continua e derivavel em todo “x" real. eo UTFPR— MATEMATICA 2. (UEL — PR) — Seja 1 0 valor da derivada da fungao IR IR, definida por f(x) = 2x° + kx? — 3x —2, para x=-2. O valor de k 6: a2 b)3 4 as e6 ia . (UTFPR) ~ © valor de f(1), sendo f(x) xed 1 at 3 )- > 2 4, (UTFPR) —Sendof(x) = ~ gr Ix] <1, onto) &: vt- 1 a) (2x + x9).(1 —¥2)2 1 b) (2x-»9). (1-2) 2 ©) (2x x9), (1- x4) ax-x9 yi=x2)8 2x-x vi-x? qd) ° 1B. (UTFPR) — Sendo fx) = log ja x, x > 0, entao f(x) é: a) xn(2) » 1 xIny2 In x Inv 4) 2? 1 Inv co) e) 5. (UTFPR) ~ A derivada da fungao y = el &: a)xe bet ot de eet (UTFPR) — A derivada primeira da fungao UTFPR- MATEMATICA, 78. (UTFPR)—O valor numérico da derivada de y =X, no ponto x =e & a)o bt ja a3 2 is) (UTFPR) — A derivada de primeira ordem da fungao 1 y=, 6 in? a) 2x. Im? 2x b) nx? 2 x o* » 2x ee x(inx?)? 2x 2 x 8 (UTFPR) — A derivada primeira de y = (x + 1)2.e% no. ponto de abscissa x = 2, 6 igual a: a) 26-2 b) 1502 ©) 26 4) -15e? ) -26? 2. 23. (UTFPR) - Se f(x) = tg x, entao f| ( *) e a2 ne 4 9-2 9) \2 a2 (UTFPR) - Dadas as fungdes f(x) = tg xe 9(x) = In(1 —x), ache ¢ = 9(0) a)e=0 b) ° de=2 ©) cndo existe (UTFPR) — Sendo f(x za entio F(x) é: +x e814 x= x? +x9) = (14x?) 2 1 O07 x41) (ex? 0% (x3 42x? 3x) (1x? )? 2" (x? =x+1) (14 x2)? e* (x3 + 2x? — 3x) (14x? °) ) UTFPR~MATEMATICA 2 24, (UTFPR) — A derivada primeira da funco fa) =n 185% 1=c0s x a) secx b) sec x ©) cosec x 4) -cosec x e) sen x Bi. (UTFPR) — A derivada primeira da funcao y= In(sen?x) é: ay= 2 senx 200s” x sen x o)y = 1 +tg2x d) y= 2 cotgx e) y= tg? x b)y’ 2B. (UTFPR) — A fungdo y = x.(108 ~ x2) 6 crescente no intervalo: a) (x cIR/x <~6 oux>6) b) {x elR/-6 6) ©) &kelR/ ~6 LUTFPR - MATEMATICA 06. (UTFPR 2001) — Considerando {(x) = sen x + cos x no intervalo [0,2n], pode-se afirmar que: L (4 2) 6 um ponto de minimo de (x); 1. (5-2) & um ponte de maimo dot) m. (= °) e @ 0) 580 pontos de inflexdio de f(x); IV. f(x) 6 uma fungao impar, V. 104) tem periodo x rad, Assinale a altemativa correta em relacéo as afirma- Ges. a) todas as afirmativas esto corretas. b) todas as afirmativas esto incorretas. ©) apenas a afirmativa | esta correta. d) as afirmativas Ile Ill estao corretas. @) apenas a afirmativa Il esta corteta, 7. (UTFPR 2003) — Uma fabrica produz x pares de sapa- tos por més. O valor do custo de produco em unidade monetaria ( um. ) & dado por C = 2x3 + 2x? + 6x +50, € 0 valor da venda é dado por V = 20x? + 48x, em um... valor do custo que maximiza o lucro, no qual o lucro dado pela expresséo L = V-C, em um., é igual a BB. (UTFPR 2004) ~ Uma caixa aberta deve ser constru- ida, destacando-se quadrados iguais de lado x dos {quatro cantos de uma folha de papelao, medindo 4 cm or 8 cm @ dobrando-se os lados para obter a caixa mostrada na figura. Sejam as informagoes: (_ ) © valor de x devera ser maior que zero e menor a) 234 que 2. b) 380 (__) Afungao que dé o volume da caixa é ©) 590 Vnx8— 122 + 92x 4) 876 (0 valor de x que faz com que a caixa tenha @) 1250 vohime mo &aproxinadamenta 0.65 (_) Ovolume para x= @ maior que para Associando as informagSes V para verdadeira e F para falsa, obtém-se a seqUéncia: a) VVEV bFVEV o)VEFF a) VFVE eyvVVV GABARITO Testes de Vestibulares o1.b ta ata 31.8 02. 12.4 22.b 32.6 03.4 13.4 23.8 33.07 o4.a 14.4 24. 34.b 05.4 15.b 25.4 35.4 06.4 16.c 26.b 36.b 07.b 17.6 27.6 a7.d 08.6 18.6 28.4 38.4 09. 19.4 29.31 10.6 20.b 30.b Questées do CEFET-PR dos tiltimos anos: BIBREBRS aaocacoa “SAO QUATRO OS TIPOS DE HOMENS: Aquele que nndo sabe e nao sabe que ndo sabe: 6 um tolo. EVITA-O. ‘Aquele que nao sabe e sabe que nao sabe: é um sim- ples. ENSINA-O. Aquele que sabe © nao sabe que sabe: esta dormindo. ACORDA-O. Aquele que sabe e sabe que sabe: 6 um sabio. SEGUE-O.”

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