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eee fe eee elie Sa aoes aciomseme precise no da imeligncia jud-alems no século 20, © tum agido sesido dow meandros teow da pvc cu ata dade no fa dementia depois, menta da arse po cio dev jo, quer tevgiat, da sun dncia de vats, gia terna das forms vemas € eonepyies ques sabreptem © <= sicedem, sralian, por mci de premises, oF impases © as rmudancas de rumos consibuigto de Benjamin ura diplinas com que © deftones losin 2 Fnguager, eta hii Flos de inguagem inet de issn reagan © hevinnec de uma Goof da arr ars Benjamin, de ft. as obras de ave aucén dena ~ apenas maniseram, nz hn, 0 ace0 priviegiudo 2 verdade que a Kinguage pend. rsa ver, flosofa, para chegar Is, deve co ssgrarse 2 imterpeacsn dssas obs. Revelose ent, o cater ec ¢poivo di ite d ace rtende nga, mas obras, os sigs hs ricco do salad pose -P o desencantamento da arte o desencantamento da arte Se a fllosofia de walter benjamin Irma Jacinta Turolo Garcia Assessoria Administration Inna Teresa Ana Sofiatti Rainer Rochlitz da GolegA0 Cléncias Soctats ‘Luiz, Eugenio Véscio tradugio liaria Elena Ortiz Assumpcao vevisio técnica Mdreio Seligmann 2 Al mic ‘esi ane Rech waco Marin Beta Ors ‘mei era en Mi Sma Pile Bm. (eo ics Sc Incl ulogat, Mae dis Soerchanerest de Far pi sented le Beni 982 ‘Sox each 4. Ane Fst. 2 lots alma 3. Es. rae Se 1508 2-0-0727 og) apr Brs Gaies 982 apr © (nd) EDUSC 203 “Tad aaa pr datn de 82 “arto dar de pete on page reas gan pe {HOM D4 UNIVERSIADE DO SAGRADO CORSO rin 15 ep ont -Beee SP oe (9 236711 Fa (1) 325728 ‘Sul sateducome sumario apresentagao Wer sean (18521910) ¢ sor amplimeste hb © secondo desde os anos 1950, cua reputagao « reconheciment fsumentaram sobeenido com a popalrdace conguiaca pelos ints Jecunls da Eocola de Frankfurt a parr do movimento estadanl dos apes 196), Seu nome fa difundido nos mais diversos meios acadé- ‘ices se prentigio intelectual aleangou proporgbes quase mics ‘Nese penodo surgirum excelente estudos sobre ele € sua obra, = ‘tes por una lego de behantesintlecraisalemies, frances, lngleses¢, lnclasive, braseis, como Leandro Kander, Olga C.F Mates, Wilt Bolle, Flavio Kathe Jeane Marte Gagnebin, Barbs Fret- tag, Serio Paulo Rowanete José Guilherme Merquic Mas alo foram apenas 08 marasas de diversas tendéncias {que 0 citaram. Henjamin tomou-se também dlvulgado e adotado por lingtisias formalinase eros lnerilos pds-modemes. Geralmente se cham 2 atengo para a diversidade de formas, teaas ¢ conceprbes que we sobrepaens ese sucedem ex Sta obry Ressaa-se a sa capacklade de proj incessanremente no%as & ruilidsipinares perspectives sobee 0 real, em textos aos qual pre- -lomina o exlo ensaistco ¢ fragmentiso. Neste sentido, a cbea de Waker Reniamin corsa enemas em teses¢ argmentos, € mais em pontamentas, peri, eshocas¢ ensalos.A maloea dos autores cx tics afrma que fit muitos, muitos Benfumins: © manss, 0 judeu, ‘6 Rdsof, 0 exo liedeo, © modernist, o matealita messtinico, Encontramos todis esta tendncias em Waller Benjamin, mas ele se ‘enquacrs nelas de modo panicula e sui gener. Vee 0 Beniae rin marssta © 9 Renjemin jen ‘Nao hd duvida de que Beniamin fo um judeu & um mands, ‘Mas um judeu © wm intelectval de esquerd radicalmente cerente ‘de seus contemperincos de f@. Nao tnha nem admit dogmas de ‘qualquer especie, fossom em relagio a Marx ou ao Talmude, embo- ra talvertivese cena simpata pelo anarquismo e pelo socalismo de Blangjul. Nunca aderu a0 Partido Comunista ¢, contiatiando os con. sclhos de seu amigo Gershom Scholem, secusou sfugiar-se ea Je- ‘usslem nos anos 1920, Para Benjamin, sua missto era na Europa = 114, ainda, cuts fatores que costabuiram para teansformar Waller Benjamin em autor mult.requistado: si espintabdade, ‘as idissincrasias, sua preocugio com dlveisos tpos de esos ‘mo, sua insergao na vida eotdiama e sua vida pessoal de exculdo de continua instaildade, inclusive sob o aspecto amore, Talvez no seja exagero afterar que, no Ambto da culsra francesa, desacou-se 0 Waller Benjamin etico Inert © expect tw cm Lingaistica, diferentemente de su posicho predkminante na cultura germinica, que dl sobretode o Beajunin jude, mar ita, intelectual dlltico © ttegeaste da Escola de Lennie ~ 0 ‘Walter Banjamin lofo, [No centenitio de seu misclmento, em 1992, vrs dos icime- sot enstios publicados tocaram neste assunto, alirmando que sua fama cresceate, a partir dos anos 1960, devise sobrenodo a fran cases, que © feseriam mals no fmhito da cies literina, da teora da arte € ds anise da linguagem, do que na esfera Aloséfica, Part ses mumerosos litres franceses, avez mats Jo que em outs pa ses, antes de ser isto como fds, ele era considerado escrte Entretnto, sea como erfeo Iterso os ilésofo, penance «4 questo quanto 1 predominio ou nto de xm caritertragmeaticis fem seus escitos Segundo alguns, como o autor deste vo, existe a possibiidade de uma unidade subjacente aos mulls dscursos €s6- femas de comunicac20, devide 3 poder cativo da inguagem. Mas, pra outros, como Haneah Arendt, predoauna em Benjamin o eatlo fragmentino ¢ ensastco, sendo que de sua ola = compost em sua mmalor pare por discuss Inerompidos, anotagces, rflees € afo- ‘ismos ~ no podemos extra um tora sistematex ow um con to unlieado de teses. Sela como cate Iterini om como Fissof Benjamin tera Udo a qualkdade excepeional e © doas extrenamente ‘aro de pensar poedeamene; seus riocinlos meafsieos contriim Imistérios ainda mio desvelados, max que di rexpaldo 2s mis au daciosss gintatias do espinio ‘Se este lvro enquadr-se na tradigto frnecsa, ele tien se insere em outra dimensio,indcada pelo préprio autor quid este afta que * leitra que seri proposa [| gosta de destaeat im flo condutor.Apenas esta abordayem ‘sistem’ permite descobie, sob 2 ertea dat mulipliedade de faces, o flsofo «que permanece fie a algimas ida drerizes” e enfatira que “Wale Herjamin, ele ‘mesmo, s¢ consider, em primelr hig, como um fisofo da Haguagen™ ze ‘Alguns dados biograficas de Walker Benjamin peritern fami= tianzarmernes Com sua inseyao ni Escola de Frankfurt qual oe foficalmente se flow) © com mus vida requis © perturbada. 5 “ebensust fos mulsacetada, com mula cores, NGOs, Feces. fiacasson, vitieas e ders, culminando com sev suicidio em 1940. Os Iabonsicelt 0 mundo mais concrete em Ge Um pens: © mento aasce © 0 supers, devande suas mareas. Fitho de um comerciante judeu de objetos de ame, Walter ‘Benjamin nascev ex Berlin, em 15 de julho de 1892. Freqdenou 4 Universidade de Berlin af 1913, quando se tansfenu para 2 Uni enidade de Freiburg im Bretsgau, onde ficou axé 1914, ano em ‘que irompcu a Primeima Guera cle retornou a Berlim. Nos anes ssgutes, paralclamente a seus estudos, relacionou-se com a Ju _genubewesung (movimento romantica © patricico da juventude la), evltvando 0 contato com a natureza a beleza da vida © ‘ollando-se pura © vtalismo e 0 lnacionalismo. Durante esse pe | tlodo conhece Dora Sophie Pollak, com quem se c2sou em 1917, | feanaterindrse depois para 8 Universisade de Bera, na Sui. All ‘conheceu Gershom Scholem, Rainer Masia Rilke © Einst Bloch © doutorou-se em 1918 [No inci dos anos 1820 conheceu Adorno € Asia Lacs (asi tent de Brecht, com a qual mastave uma relagao romitnticae tig ‘ed. Foi nessa época que estudou sistematicamente a obra de Mars ‘Sua tese de Livre Docéncia, apresenada em 1925, fol rfada pelt Universidade de Frankfurt, depois do qué Benjamia vaiou uo ‘como jornalisa colaborado da Pramigfrter Zeitung e da Lierariche Wel, No final de 1926 e inicio de 1927 vision Moscou ficion se Trabalho das parsagens, desenvovido até soa mone. Et 1930 se Aivercio fol oflclizado @ ele reeitou convite de Seholem pars ocv= ‘par uma citedra na Universidade de Jerusalém. Dois anos depos fpaseu um period em Ila, onde pensou em suicklarse,chega- oa escrevercattas de despedida a amigos €a red se Testamer- 40, no qual nomears Scholem coma responsivel por seu espso © su filo Stephan pelos diretos de berane. ‘A escensto do Navismo em 1933 0 levou a ealar-se em Pix tle, Pasou a viver na capital eancesa,em Ibiza San Remo. Nesst ora procuray uin emprego fio, chegando a pensar em vier emt ‘Moscou. Em 1935 tornowse menthro formal do Institut fr Sozal- forschong, passando a receber uma bolsa regular. Fol na revisit dese instito que publicou, a paris de eno, todos os seus er= 4 alos. Com a invasto da Francs pelos aise, tente,juntamente Goge ouwon, atvesar Os Pieneus, mas fot preso na frontelea expe Inho, Amearada-de ser deportado para 2 Alemanha, suiidowse Em 27 de stembro de 1940. Seus companticiros de fuga conse gu ram cruzat a fronts, ‘Camo su vida, 0 pensamento de Waker Benjamin nae foi ‘sna de mlo Unica’, midando frequentemente de velocidade © de rumo, Nele ocontent muiosrecuos, seguidas de novss acelerascs fem direga0 a novos pontos de vss, Seus textos contém uma dale ‘cs permanente, com teses e-antleses, as é mui diel false ‘na existncia de uma sintese, pos cles jamais nos oferecer aqui {que muitos querem: um significado estivel, ua base transcend tal stuada num nivel mats profundo ¢ subjacent a todas as colocs (es, scontselmentos c, eventualmente, 2 todas as lingas. O qe Benjamin nos ofefece ¢ mais uma fagmentacio sem sistese, can que 4 indeterminacio, a incomplenxl, a plasicilade o a mubipcade consttvem elementos do pensamento fsofico, Em relagaoa stra cle desenvelve a icin de “posives his. ‘coe, qe abolem © desing dnkco © sexpnce a qu a espera: as Irealzadas do passudo permanecem como wm apelo para a h- manidade decepeionada. Neste processo, 2 meméria ¢ importante, ols mantém viva a promess de felicdade, e a incomplewde da Hiatona € 0m principio de experinga A inconclusdo di lista & ‘uma. aberura ¢ uma forma corsa de engajamento pomyue mio se sabe qual seri seu desfecho. ‘© pasado & um conunro de muinas que precision ser festa rads, €6 presente ¢ muis do que apareaia ser Estas ruinas abgam tum eonbecido que nio é aprovetido, As obras de ane e 2 Mlosila ropsem wma verdad que precisa sor julgada, mas euja avaagdoy jamais ¢ dna e decisiva, Como o proprio Benjamin afemou no, rospecto de sua sevsts amgelus Novus, “os Julgamentos ¢ vere tos sio sempre aberios 4 renowa¢30" (0 desencaniamento da arte € uma proposta para sitematzar ‘e renovara viedo totlzante da obra de Benjamin a pair uma ds reaiz que situa, em pimeio lugar, uma Fosota da ingdagem, de- ‘ois sua teona da Arte, conelsind com sta concep de Hiss, Poifica fica Sio Paulo, janezo de 2001 Augustin Wernet lw. I O cede npr toma nit a 8 Pa gens ce Re de mao none "hott de heen ede a Shatter um dos roe penmdore qi conti a0 Ines tempo na Franc na Aleman, na Ti , ae cero poo tos son Unido, ecapa 3s lgjnane sobneive Scores damian ano ano as oda que, spe cients arom, Socciem a filo pita restnta no fmpo e deve ao Ineamo temo 4 qualidade dos sews ec 3 ua ogra exer on, tagamene weprsenavs Go denino as ntlgeina jhe no seco XX ea om seta sido den qt teincas da poss, cola quia mio se de demon depots rire om autres copeiaeateaetes don debates de ate da fuera, apenie Witgensicn tee deino scan, e manseve-se, {Erte forms qu oe, plenamentecontemporinea Tate he sare Water Bein pres, antes de do 2 fous cpueeinals dow puitements bs anbicio & compet tigi items e fala oun cotrgao i spines bs aus these cee Hi da ingingen, ete, ost da hist © spect Bingo” pass ao segundo plane, tanto quanto po. ‘el oo cao de um peta cj vida sta tat paso pits toa sbra Numereso swt de Renji, se lores ecrorey, sobre temas stro e soles sto debaos de ad para rex fingira aioe de eso conceal Ke Heraura que Ie ol ot trp dedi, a riqucs do univers bejamiiano ¢sulcletemen- te alr. Conti, so aon o xen qbeconsegiem ace der ope gos segura logo do volume de tee, © pens tmeno covreate de um sto ‘pear ds profunda simp pelo pensadore pelo persone em, oe lio nfo tem aa de hagiogc, Ble pare do pec oe 1 Pera ogi cf. biogas no i do whame. * 0 eo corr Isa da abso dae ma iowa, p31 “ale eet plo segundo © qual a reeiturs critica € Gnica capa de comunicar © pensamento de Benjrin, a0 mesma tempo qe a$ 3128 inert ‘goes da filosofs,e de fazer juga & exigencia erica ineente a Suu prGpria obra, Nults estudos sobre Benjamin testemanbam, até Aagui, a fascinagio muitss vezes reconhecls por um mimetsame Pouce citico cals, favored pelo estilo sedtor, segurD, até a toriirio da escria benjminiana = que compromete toda a fecund dade real da obra. ‘Qualquce que soja 0 julgamento pessoal sobre seu pensimem- to, todos aqueles que se inorescarum por sua obva e sua vida soem pre tveram conscéncia da dlvida que uma Europa paceada, de fronteins permedveis, tem com esse homem 3 quem nem a Alem ‘fa nem durante o exo, a Panga souberam oferever condigGes de vida e de trabalho decentes;o suelo ao quat fol levado, na fon teiraexpanhols, abou por simbolizar a situaplo da intectuabidade perseguida. Tal sentimento de dvida nao fusca, enetaneo, abe smo du leturaextea 0 proprio Benjamin tna bons razbes para desconfar de toda ida de “celebraeio” ou de “homenagem", Esa attude mic semente far abstragao daquilo que ¢ refrain em uma ‘obra, daquilo que se opde & eansinigto de ama cultura de eft ‘a, mesmo a pare de autores consicerados ubversivos, como ain da ignoraexigenciasrgorosas, formuladas por Benjamin, de cone cimento da atualade, peli qual € um determinado passado que co vela © presente a at mesmo. Nao & seguro qua a expentaca de Bon fain possa sera chave que ahre nasso presente: ela pode também ‘cultaros meandros de nosss época c induzir falas aproxdmagoes ‘Mas, independente de toa aplicaso de principio formulados, Ben Jamin aio merece ser revindicado pela falha de um pensamento ve faz de seu “racasea® im modelo, coma #2 2 conselagto hiss 2 ‘qual ele aucumbiu fesse imutivel hoje, condenando-aes a mediar sempte sobre as Niguras do pensamento apocalipico que Ihe iasp- ‘ata 0 inicio da Segunda Guecra Mundial ee pacto germano-sovié- tien a fidetidade & meme das vias retorna so mimes mee ido € a preguica intelectual ‘Sin descendéncis nao pederts ser mals diversificada. 4 eica Ierina © a qgiten de arte nto cessam de referise a seus textos. A obra de Adon & um incessnata comeatieo a cles. Domida ot [yo tard, bem como 0 thimo Foucauh, referem-se a Benjamin tanto {quanto Habermas ou Riceuc Ble € evindicado como um dees, an to pelos modernos quante pelos pbx-modernes, patron € adver- oe da Lies dvidom sua heranga. Sous exegetas mais engnlados ‘olocam seu pensamento em pé de iguldade wom os fotos vivos tials duties! A diverskace dessa posterkade coloca um peable- fra: tvs esas reivindicagdes slo guslmente egtimae? Algumss prendemse a0 seu diagnsstico da época, ouas, aapectas mas i fematicos, como a filosofia da inguagem ou sua concepeo de hie ‘rs, a malor pute refere-se a aspectos de ua pesquisa sobre ate, Cinema, bonus, 4 cide moderna, A ola de Benjamin © uma pina de ciugbes Sugesivas, usidas par fins os mais cantradtorios Seria vio tenia rear esses usoa sob o preteato de que S10 abusi¥os ft supedicais caver soa mais fecundo precsar a slgnifieasio © -leance desis frases e Frmulas que se Gnancipafam de seu autor para serie a causa a6 mais dversas. Na dversidaue das formas, tomas € concepges que se sabre cin cu se sucedem, ra obra de Benjamin, a letura que ser pro- "pos aqui gestana de deaacar um flo condutcr. Apenas ssa abora- {fom “sistema” permite deecabrin sob a rica de mapas Faces, f flésofo que permanece fel a algimas eas dietrizes. Tl proc. ‘ms de wnidade nao poder evar qb se recor uma cera period “snp estrus, sem) qual ou ease otentria ex submeter esse ensamento a alguns nogbes abstatas que mio escareceriam pos Bes sucensivas ou teamiaasa pos dur as iias cena na multiple ‘xlade de posigoes induzidas por uma infinidade de contestos. este o inicio, o pensamento de Beojamia é wma Mllosota da linguaigem e, enquanto tal, unte-se aos evforcos de mumerosos ot luce pensadores do séelo XX — especialmente as de Wingensiin ‘pars escapar as aporiat cd, flosoia da consciéacia, em particular Aaquelas Inerentes 20 privilégo da relaeo cognitiva instrumental ‘com a realidade, Benjamin ¢ também um daqueles que procuram dar fim 30 “mito da intevioxidade"* Com Witgenscin, ele pariha a famhicia de ‘eliminaro indiavel de nessa linguagem”* Para ele, © Sespinto” ndo tem realilade & no ser sob 2 forma de simbolos. “Tamer, segundo cle Hinguagem nio pode ser compreendida em 2.6 pment NOL, AN REN Wer ear Rn 2h ROLIVERESSE, Je mye se Forts ypc, fet 5 langage pra eer Wagon Fae: Na, 197 4, BEMIAMN, ©. Comepondance Tal G. Petidemange. Pats: Auber Memes, 1991 Ir hp 118 Cea M, Bb, do mes de io 2 rc terms de suit € de objeto. Mas, na media em que Benjunia de- sinteress-se da mator pare dis fungoes cotdianse da lingua para concentraree sobre a fango *adiica” © poctica de nomina- ‘lo, ee no pode escapas acicalmente, 20 exquema de um sui to que nome ¢ de um objeto que € nomseado, As conseqénetas © fedricas desta rupturaincomplett com @ flosofia do sujeito fazex™ ‘= sentir, sobretudo, quando Renmin procira dar 2 sa teoria wins fungto socal, quando 0 sujeto que nomeia exorey-se part muda fo cum da historia 'N pane de aus comcepsin da linguagem como facuklade de nomear © expressio absoluts ~ comunieii20 nao com homeas, ‘mais com Deus =, Benjamin tenta elaborar uma teovia da are; desde 2 entrada na lisora (ou dende a expulsio dey Paraiso, segundo © ito biblica), «ate conserva, de mane privilegads, o pode aadimico de nomedt, Eta teoria conhece us perfodes. © primetro vm perio cuja domimante € “ieoligic” e a0 longo Jo qual enjamin procure conigit a tadigio estética: recuperar @ sentido ;pouco conhecilo da erties romfatia, seu mesianism ov, and, testtule 0 sentido da obra do Uhio Goethe, 2 reeiedo do mito, r= patar 0 esquetimentoinjusto da alegoria bulroca, 0 aves ue ‘ido das tradigdes classics, (© sogundo ¢ um periodo de engafiments poltiso e de desco- bert das vanguariaseuropelas: Dad, Sutealismo, fotografia e cn sma fusso, Benjumia tent colocar forex de sue erin a servi sevolugio socal, a ponto de suceficat, a0 enstio "A obra de arte a a de sua repeodutbiidade tonics, 3 autonomia da ae: sua ts dade de expresso absoluts Ao longo desse periodo, ele labors ‘gualmente, com o apoio do Surrealsmo, uma séxe de modelos pact restr a inegridade das foreas fumanas dante ds ago hist embriaguer crladom e presenca de espinto total que podria ase rae humanicade a mati de sua histéria © 0 controle de umn t= lca que, na fala dss estiuiglo, core 0 sco de voltrse contra a g, 40 longo da fasclnacdo estéuca da guerra, desta, (© terceigo periodo tende a restaurar a autonomia eta © 0 fundamento teolgico que isso tem em Benjamin: depois de"O na rador, Benjamin nto mals acl iquidecio do elemente tadicion nal nas obras de ane. Sus “Teses sobre 0 conceit dle iste” velam © cariter éico © poltico do percuso de ais eles de are ‘quando ele escova, em sentido contriio, 0 “pelo brhante da his- ‘xia para restabelecersinificacbes ocutas ou esquecidas, alas, oie. [para ele, de salvar um passado ameavado, de fazer ouvir as vores Ehafacas distri sem as quals nao se podria ter wma human dace reconciliada Linguagem, ane, Meats, hisira ~ depois do Romantsan, ‘exes temas da Blovola,safdos do Kant da tereeira Cri e de au fores ome Vico e Hamann, Hemler ou Mumbalet, s80 as das “hic “ganidades c, mais capeciicamente, da radio bermentutica Bes -definem 0 campos do saber abordados especialmente poe Verdade leméinde de Gadssser® 0 coninecimento ceanica € a moral af esto fezludos de manciraciractersica: esas pritcas ocupam um Iie Sevionlrio em relaga0 Aquela que consis em abrir horizontes de entdo, nos quis © coneimento e as normas de ag40 Weto fn ‘reverse. O que dstingue Benjamin de Gadamer é sua exigéncia de yuptuen com ima indigdo que, pevlegindo a conauldade, obsew- | fece os momentos decisis da hiseiraqueles de interrupg0 Mo dors desse curso das cots que, segunda Benjamin, sempre fj ‘seencialmente catastniico, Se ele teiviadies uma tradgao, ela est ‘oculta, opnmida, sempre ameacuds, sempre a reconquista. Sua Wie ‘oi historia € maniquesta, Ela opbe 3 continuidade mica dare pressdo que sempre exerceram os "vencedores, a descontinnidade das revolas logo recalcadas © esquecias, dices de radescober, mas wiais pars o destion foro da iberdade.F esa pane, exclula a his, que coatees a esperinga messinica de uf efor. Aqui, tatase menos de um eaudo monogrifico do pensa: mento de Benjani do que de una tentativa de volar suas inmaiges ‘operatras pora 2 tora da lnguagem, para a reflexto sobre 0 mé- todo da histéisc,sobretudo, par a teria da arte, dominio no qual ‘la pasecem permanecer fecundas. Sus flesofa da linguagemt¢ sua ‘concepgt0 ds isciia 0 a9 premises os prolongamentos de uma teora da ame e da erica que se ondenam em torno de seu once 1 de orient: atualizagio de certas figuras do passado, estalizadas sobretudo pels ane © que experam set salva do esquecimento, da Ldeneaglo, do desconhecimento. Poe esa oparscio de salvamento pnts aplcado cada vex am passado ameagado © que entra em Consist sgnficatva com um presente obscuro mas que ele pode fscarece, Benjamin tenia revsa a historia oficial da eviizagao oc ental ¢ de sus azo, + 1.0 camjnt dv de Pl Rim, Sms por a Mego & Tope crac emer outs easel st a as Fol precio comocar por tentar escolher, em sua diversidade Ldesconcertane, ess: Liga dos esritos de Benjamin. O que ela tem de unlaterl portant, insituamivel devi act desta #0 ut ‘dro de um percurso que eo queria air suas intuirbes apesar das lferentes premisss 0 Aisin =< te 6 des, 6 po mal ite = rote pepe eal atc eater felt ee eee eee {cokes perm svisan, pea a verade ou sind Ma SoS ses Bee te ets ati bes ers ele ck sl ese oe eer ear ota i fear ok fave eae ea, emer prs "cepa Noh cog bejurantr Fer prove, no quadro de ma tat fecal, dein {pelo prema e portend que ele considera mas piel, © por cil opus no np ame arf far uma Kendide cont oes. spas apronnarse de ia Pee ‘A Meade da do pensamento beaniiino pean ce anbigu até meso pra seu meth ani Geno Schule Sos ese Se ple eee rene or SEI. rg dane aap arn re Te. 5 ee ars: Parmar, 1565p. 24, Tse sr le oneepe toe SOS sc ao Te M de Gandise Pans Dod, 17 raat seq: sa 252 Fas Deana, 18S pS tg 7. BENIAMIN, W Par aptale du REP sil ed. J. Lace. Par ar 196. p. 109 8 2, Su concede gon Bo en sbeeo es a ae Fae lee ce ree eke a [Gece wine domino a mrureza magic asters. Acme 8 _coneco de némno orgs, destacaso de cntetnpgso Se Nn ‘re ntoduaio nes conte: feus de het Comespondance. 1a. 6 ecidnange ans Abie bonne 1979. 2 (Co p30 aa 3 Adamo de 6 de agous, 1939 "fo mie acm clue ce Base ‘sto, eed por anja praente des. Ms fe presi qe mo lun tego ds aes, poe anes do etrara lon, tes o dro ce fine por acento due qos dae goes saa orga de Bala fhe pce pone 16 eo judsica? de ovo, cle considerava que Benjamin ignorava pee | FEtdo dessa teacieio® que ele nao esava sulcieniemente engi {bso fuchismo para conseguir adaplase A Palestina da epoca” O Jodi de wansmissan da tadigto judaka, em Bealumnin, coninuses Tewlarecer A hiplese menos aventureia parece const em ‘qe, ignorando © emencial dessa ticiio, ele representa uma Gonude cinicersica da trdieao judaca, num melo que tend a pegile © 2 oculla Tae crore com d maior pare do Flésofos udewalemaes da stds ce Fania forterene assimiladas, especialmente com inst Bloch e Theodor W. Adoeno, Outtas, como Franz Rosenzweig, 1€6. Scholem, estam reapropria se da parte ocala adic i> ea, autor de A exroa dt redengdo fol, para Benjamin, © m0 Gelo de uma reomada da questao da tadicio dominante ds filoso- “Ps ocidental @ parr de tm modo de pensamento ocala. Entte- tanto, diferente de Scholem ¢ de Rosenzweig, para Beamin ato se | tae reconquisas apenas uma idemtidade pendida ~ empretac, + lis, perfelumente legit -, mas de wansformecr, pelo apone cri 0 € construivo da trdieaofadalea, 0 raclnalismo e 0 nacional. no ceidental em seu e6ogunto, 2 fim de chegar a um conceit me | nos unilateral de uonerslidade, Mal comegamos a nos interogat30- re © Eto ou 0 fracaso dessi tentatva ca 1 Cf SCHOLEM, 6 Ses Reais _—_ Fata Ie as Se daons connograt. Pate Carat, 17% Taha eg 9. €8 ScHOLED,G, Wer Aen, ume amb. ¥. Kas lec tare Calnanr icy, 108.9" ecko Aer qu Bein n= fae rane elan sre do 1 fe gnooa tc or dats sora pa 10. cara de Schlem 2 Benin de 25 eyo de 1985, cm BENDA Mi, SCHOGEM. Gr ngecha 12441940. Fra’ Saka, Ise0 pret sen 11 Segundo 6. Sholom, em “Waker Dean nd sia Bagel Cam SEWOUEN, Ge Mer Boome or ei Brg ancl Sua, 983. fT m2) Rj le concent Gano Gen, dren {ao tnsinia: plo ns de) Mire le psa dee 1916 (Corr. ‘Tp ts sce dew aig rcp Stn pba ma Fecto padi uc, ms pence em 1932 12 ROSEKEWEIG, Fs EBode ele rdepelog ad. A. Decal « J-. ‘Shite ars Seu 2 CF tom HOSES, $ Sse lant [pcp de rans Reel Pare: Seu 1982 (© estan da toolog, jdalea ou cra, permancce contover ido nos debates floséfces, mesmo se, na Franga, hoje, ua "vies teoligica" do peasamento parece evident" Depois de vases séculos de cice & meas ¢ woe contd (eoiices que ela veil, um ‘Rtormo puro © simples 3s cteyoria mealies © teologieas nto se sien por st mesmo, por mais nobres que sejam suas ines, e55e ‘etomo cintegs os esligmas da egreslo. A ginese de tal reiceno, no ‘que concerne a0 pensamento de Henjamin = © 20 de tala wma ea (0 de pensador’s na Alemanha ~ € multo wansparente: em 1914 1915, epoca ma qual o vem Benjamin eg eum princroncnsaion sum coneo acokaptona, os representates dest ima conrerte, dominant pas universes, tna se conven, em grande pare, 0 nacional alemio, A refers 3 tenga” ~ de Fl a wa reine Tempretagio, feqentemente pesenal, da iia © os feroe mistcos — pots entio wer considerada como una tentatva de eolocar em sem ‘ngs Os contedes wnmensis cle ama rae osidental que, sah st forma seculrizada, pareca ser fd e comprometia. Bas essa “proteglo” tem um prego, tornando-e substancial, ‘4 aio, formal ¢ process desde Kant, no pode mais apoinrse ra Faculdads de ead sujeto de responsabilzarse por atone pala ‘yas, faculdade que ele m0 pode revindicar por si mesmo, se ace Duta ouirem, Sem poder recorter a iso, o suelto encom se re motile a um coletive que prewume guranir a validade da rari0 substznclal* Querendo ou Ato, 0 fdsof> “tesloge" transferase fem pors-vox deste coledvo implicto, dogmico, au medida em ‘que ¢ gbrigado a subtrair corus categoras lundamenials «toda dis- ‘cussio. Procirando salvar arazio dos acts da imangnci, ele pro rio prepara subversio dela z Il ©) een a ae ape gal ego Carn tage pestis wees Oe oe es ee 13 Gh» aes deJANICAUD, D.Zerourmont belgie de a pom’ ape prance ars 1k 181 CL HASDLAS, 5. 23 nas Henman Sa ‘en wba tan 2 fctsn cine Gost, ck Te wd Reese Fn Sor inp, IHL paleo 18 yersoes,claboradas, cada ver, ad hoc, conforme tm projet de estigncho precko. E a urgenca de atulidide hisirica que the (0 umintame? Se Kan, Miche Foucault ings te traliges cic, russ de Kant “arlica daverdae fea ‘onl ds sinldaga, tadiees ce eas, semndo Specie opt. He proprio exotics a sepa va) a mesa pet tn pot Heel c pte oa ce Fas, pase oper niche «Max Wee” Iso cenament and & ver Bip pat Benjain, com exceco de alguns de seus pron cx fo que ainda tetera me ambi stems Des ‘Sobre lingsagen’ © “royarm da Homi ours 4 sobre 6 onset de Rita, »pasegem ct “oan dt "8 “oncogi ds aided cana, 20 mesmo tm se compet tensva de oma repr ete lost “iver Moot “univers Pons sti so cm rho Paver pers oe Pb de tera ds conbecincnto 3 nts sles foo de a “fo © a jomnalism filosfico, Renjamin contrbula para desacred “¢ desenconiat toda investigagtofilossfca de carter ssid oj condo, sua “ontologia Jo presente” ainda tina um fund sis- eo. Os “patalogisas da aualidade” acabaram por ignorar os 0¢ da filosofla da lnguagem. da metodologiahisrea ov da ta da are. Tal separapto entre o+ dois aspectos do pensa- aniano, dsinguldos por Foucault, hoje parece ter perio 3. Nesse context, Gl kmbnar que eniamin nao parti da log da atvalidade; que ele copseryou, enquanto foi posse 3, 0-contato com a universidade, depois com os membros da es- coli de Frankfurt que mintiveram essa exigéaela, que seu pens: ‘permancce Impregnado pelas intugGey sstemsticas de seu com toda craturs que sores! vilgncia humana, éca que assina ‘oda sis erica estes 15, Recah, ME Cur aoe o tena de Kat ast Aging? CON cep le lnm) Le mgt hae 207 39. at 18% Vv Tees eee ter easee cae ecieioipe cae ouemncnn as tye eampeeetpe cate Se ee a ee ee ee eee eee eee Pe ampoeinns mers Ee age es ee ee eee ee ee ae See eee ee ee a eer cee Cae eee ee eases eee ee eS ee ee eee Set ice SoS Sea Be ees ees ae coats ee ena weap fay els eeoeat ge ease itaeae hee tere gee Sea ik eg a a See ee en eee Se eon ere Sora es Se Se ae none Calas eee Sie yor are ae ee ety ee erp fossa teers ai giecetowt es oie sete eae Seer Seana cnet ee ase ee oe 20 esa "materalizagdo° simbslics do eepito, Reniamsin-contibuta cate (oct cictines ation ore Bey rons = Vv ID ener Fence oes eat oa es, vai tafe ae erie i et ee I ps tae tags ov a “cps tee yams tite Incr semi" ato ee epecsnete 30 fics doar ¢ ds Slem*O canene Os oar woe, I cons sctatache Gr cs eres ne neo quan asa 3 vogs deans Sona que se conten ey cc errs cece aa era de Be fiche ya ery etc n st « Sofa I coe cise core tin erlepetes ataee: ea cee eae eee a Spee terse ys is cacti cred pas pp po alec Bee avos, spc ches sets Sonn Wasps to tEhtic, eng de finen Cex betes tfc em Be), orcs Genco meres) ete ti eigen Gre! ss ace «rene (a rman once) Ot, cea ca fe eet een spo res ae queer fenicar qu he so propre Som dia, near unten ico de Wik: Bee Bee sce m cai en deat so mec— bre aia ie tee ee ct = creas Gach ho ond te eis cn, Ire erence oer oe yet ose 16. DELEUZE Gy GUATTAML, Quoc que la pose Pcs: Mint 1991 17, or 2, 28 (cas em gu ance» Seem em 20 de neo ae 1930. 1 ADONNO, TW Primes Pais: Pre, 186 p20 ts 19, corr. 2,49 et se, Coa de Solem a enamide 30 de to de 195, Schl vac nf um mst dng = gin omnes aioe al fends © aca de um Hansa © ; rae peeks Tenia, devine, spéiase sre seh mateo (ace da pla, ‘el dling Bor ais aris que ss fom {bas gush a ingungem poe we mostar ee, ea mio 06 coma ‘odo tontecen mas cere a a forma me np, sua Signed cm tne Fe sara adel ous foams de fla emo 1 poesia © proec. wll seme Ka de lina o i ‘ee noes Ingsagemsie wd apa coo in cia, Bsa © foe Tn mais acess que nos dado par i er Oo ngage {cr iete md, poe asta emi dfn purse cea ‘Som um eat de exci sob « obo, € indict, no nee frown da age qe € ds ondem di ngage a elg20 cue exe ‘Sie sonhacimentne 80, Minha noe de um esl e de ua ‘Sim ere, slime pola, 6 seus: conduc Sul qe 6 ‘cpa pln, lone ews ere Lingus a igus tage com om por ie eabusra para pale expres «18 fd rar ere a plara eo af, a fea maa que daria & Eindage, de'um ee outo, um € ee igiainente fos eae ‘odesencantamento da ane Bim su interpretcio dos primeior capitulos do Genes" enjamin declara seguir @ Biblia em seu principio, “pressupondo, com es Hager como uma realiade Ghia, inexplicve, nis tics, que no se deve conskerar vento em sou desenvolvimento” A interpectagao benpumintans,entetano, [87 aparece, cite 2 Ver bo uivino € 0 lome humano, uma hieraruia que podera er de ins yn conhcimento fiito que alo tem acesso endo a0 “te Werbo divino, ¢ sublinhad pela inteduao do temo “re passva que caracterioa a ingoagem humana "No eth divino no se maateve edador, formas, por wm jenbors ele rece cla inguagem. Eta Fecepeao est aa a Hinguager das pres cols que, por sua ver, piragao Kantian. Ee coment tabi 0 imo da eriag0, no Géne- Fagase, Ele enou. Fle nomeoa Assn, 2 lingige &o due ci, 0 que consuma,€ verb € nome. fm Deno mame © cide pone de € vesbo eo vtbo de Deus saber porque ele nome [A velagi abla ente nome © co ‘ecmento encontraae 2h Bons, apc a exe © me or {qe ole ext no smago des meen, Hema 30 voy itm, © [poo medium do cohecsnent to Dem earls ue mn, torn a oiasconhecives, as €4 mca Gu 3 combece ue thomem thes ot uo none ‘A pamiculaidade do homem € 3 de ao ter so edado por incl do verbo e de no fer sido nomeado, Trundo conchusoes mis tieas do relato bibice, Benpamin pronsegie ‘No homem Des terion det meso 9 lngigen a Bs se ‘i, como madtam ds Grad |=} O homer € agile que co ‘hece nage que Deus cou. Deus cou 9 orem 8 i sm, oe ou aque que comboce a imagem daguele qe en el [Bo veibo quo a cyan se efeuou, €3 entncn de Dae & 0 ve tba Ta inguagem humans alo Sendo um reflexo do vero m0 ‘mse O nme nae lapast 0 verbo a io set que o cone faleance a casio. Em comparays com a inidade bol He fia cero do vest divin ade de tos bogey humans penmanece sempre imide analtica” © cariter"kantiano” desta distincao entre. o verbo © o nome, entre um conhecimento enador que seria aquele da intlgio ine: 28 1, Exec cept sempre ealado pk mii da gage cf Je tb bine, ram Maman 1B, sm Cosas eke a5. pi meow 17 i, p89 adugto mica. ‘nd sida magia da natura, ieadiam 0 verbo de ‘elagio passiva de recepean serd rcencontrada na teo- oder mini J, linate entre © vero @ © nome, © nome prapto do ho- tem nenhum valor de conhecimento, mas cle & “sua co- fade com 0 verbo criador de Deus"? Dat o grande valor que sentido, © homem cispoe, af, de uma parcela do verbo jversamente, 0 nome que o homem ds coisas tem un ‘conhecimenta © visa mesmo, opestamente ao conceito "pair do verbo de Deus, eli &conhecida, em! sew nome, de ‘ palavra humana. Esse conheclmento da cols, contin ina criagio expontinea, ele nio masce da lnguagem, ‘cragao, dle mancien absolramente miada ¢ fi, mae me gue o homem di 3 coisa repouna sobre a maneira pels qual ‘com ele." je metodo, Da mesma forma, cle ret ~ come ofa ain. 9 quadeo de sus worss materalista~ qualquer kléa de un cx Fconvencinsl dos signin lingisices: “O verbo humano € 0 ‘das coisas © que exciul a concepgdo bunguest segundo ala paiva nao tera, com a coisa, senfo wna religdo acidental, Apenas um signo das coisas (ou de seu cenhecimento)suny= ‘rude de una convengio qualquer. lnguagem fais for 2 desenantament da ate ‘Ao meso tempo espontinea © receptor, linguagem hum ‘nag, para Benjamin, exsencalmente madugdo sobre iso, ele frit Jv.agui eu printera Yeon“ a traducdo da linguagem das cots na lnguagem co homem. F nccessrio fundar 0 eoncelto de taducdo no nivel mis profundo da teona Magaisica {Nao apreendemos ‘sua plena significado senao vendo que (oda linguagen superior ‘om exceeio do verbo divino} pode ser conskerads como tradi ‘lo de todas as outs" A traducio da inguagem das coisa ei Fnguagem lnmana ~ 4 propria operagao do conhecimento humano = € posafel porque existe um parentesco entre uma © ‘A genta dea radio tem gana em Dee. Pore Deus csiou eins ne, 0 verbo cade € 0 germ do ome oe ce eee, coma Deus mbm, no fm domino dissect de ote de telascnado as eau derominar nio é evidence ‘Smo a expeso da Meda, em Dens, ee 9 edo uc © © rome que conbece, ap 3 sao saad da tres Gu Deus Confer expresameri a Bem darn nome becouse Acolhe {fo nts nguage dsc andi ds cobs asewdoa pas pala sonora, benim compre cath Man cla a ngs Sel de compare Dein to caterer sprees guage Toma doo sores inguigem set noone ee sola de ‘esmo verbo era anormal, his cuss, er comune de ‘ana em ua comrade mage, o Homey, age SCO Ihecimenio‘ do ome em un opto bene aventura Com wma tl deseo teolica ds lingwagen, Benjamin no 44 comma do que el precsania explicate que ele pressupde, 4 sabe, © parentesco entre finguagem, conhecimento ¢ coisas. Como 0 pro resto do conhecimento Sera peste sobre ais hases,e com t= fia exisido uma cigneia modemma da nanateza? Se se presume ue Deus garanie a objedndade da tradisio, no € para evar colocat a Srdua questao do Tuncionamento da linguagem ¢ da possiblidade de ‘uma adel? Un afortsma das “Zavestivagdes osificas” de Wlagensicin ‘marca bem 0 caitet aportico da abotdagem benjaminiana, Diss. clando da pritica cotidtana da linguagen a ficuldade humana de ‘nomest Benjamin escolheu sd a linguagem “em festa”. Wigens- tein denuncia "a concepcie de denominagao como um proceso, “Gogular de uma palavea com um objeo. El lgaedo singular fealimente quando, especialmente, 0 légofo, para ressal fque €«reacho enize um none © 0 denominadey considera 2 im objeto ante dele repetindo sndmeras eres wm nome ds, 2 pala “to™. Porque os problemas flowicosnascem va linguage cvs “om fests” entdo que poslemos, em Imaginar que a denominago € qualquer ato singular cla fone manera de batizar um objeto {1 Tale questo esto nc conto das teflexdet de um Quine Cave Drectsamente « possiblidade de uma objaividade da tad fad auséncia de um Deus Fado) ov de umn Gadamer (que tent a8 vas polas quais tal objecidade se estabeece, commdo, 0 ds inguagem) clas sto alheias a Benjamin, cua preocupa- enti em our lado, Nese texto que ele munca pulbicov, mas fenviow 2 alguns amigos, que o ajdava aver claro suas pro ‘ideas, ¢ 20 qual cle se eerie ainda nos anos 1920, ele pro- alcergar a tela do lésofo, Em ceo sentido, o tex biblico enka acu um papel andlogo aos texestrglcas 20 pense ré-socrtico na Wlosofa de Nitzche: & uma sabedorla or pera para a modernidade. Fol igualmcare em termes ablicos que ele reformulou 4 ort a “confasto des linguis", 0 telato blico send alls, “con "pelo concelto flosien: as ass afin la paler muda na excl ds cles com elogao plana gues sabe do homens Ihe ar nome Pot tne, deta props pes em raep0 a0 ero tao de Deus [hove fumlament 4 plorlade dn Hoguss humaaas. apenas jes tadno a Unggem das cols pode pasar ra ingvem do [Scr cdo cine tani tes, nas Ugur, dele ue © ho trem Jai do etada pada, o sl confeca spenas Ua I= fn (Segundo bls na verdad expusdo do pao sca feta ema conseqhncit a ate) lagua do home no parisa SS posi ser ado percka saber veto que mals ade snds uaa ve, todo mbar nto poli endo Wierenarse 30 lino, dfn ‘um ne isleror, eos cago wo nome” A RITTGENSTENN 1 stn pcs 0. le _. Dra “hs hcp TdF Rose Pate Callan BEL p13 236, BM pes, af [No mesmo espisi, Benjamin sterprea 0 peeado original ea srvore do conhecimento que poet fit segundo cle, 30 mesmo empo, a magia imancnte da linguagem, a imedatcade do conte Cimento pelo nome € ao carter concrete peninente da linguagem. 9 conten ao qua ssepente sez, aque do em e do sma, sao tem nome. No seid mae prfun o termo, ce no & ‘da e ene saber istmeateo Sco mal que 9 ead pare Co coahece. @ saber do bem © do ma abandons 0 nome, im co fecimero ester ayo no etadora do verb eat Nes Se Cele bres Ss Sees eens erie os Set pliinaccn e ige aa tec, aqucls que deiwou 2 Inguagem ce tomes, 2 inguagcm ‘que conhece, poise cz sua psi gia manent, para fre ‘se mgs expesament, coro que de fo. A playa deve coma car agit co xa Se a mosna) Eo ,veakmeat, © pecs ‘riginal do expiring Comunicisio exterior ¢ coahecimeato do bem ¢ do mal 80 Juma mesma cois: “agarelice’, segundo o termo kierkegaardiano, somado por Belamin e que desgna aqui, de maneim depreci ‘va, 1 necessidade, 2 qual estio submetidos 0s sere finite, de en tender e de resolver seus confit, Tal “tagaclice, segundo Heayie ‘nin, chama a palara que conden 6 julgimento = Benjamin toma- 2.20 pé da let, chegando até a deducr, nea, esta “orges mica do deito” que ainda seri assunto em “Critica dar wolencia™ ¢ om “As aftnidades eltieas” de Goethe, Ge ere eee ene pleas cae eases foo ee Bees een Sree ee ee See teee Be gee caring ohceot so ee itera ns 22 eer Siig tee beets ne 28 hid, p94 es fe (© mi do pecado original explica,igualmente, uma alieragao visio di maturesa que Benjnin evecars ainda em Origem do barocs ater: ‘Depois do pecid orginal com 8 palava de Deus amaloundo ‘tats so campo, 3 ino ds natrersaerc potent ‘igor, come prs cl ese ota made que deagnmos cn a poli tee, Eu verde metas ue tas ana SO Ircvan + choc 2 he empracaerns Haguagem [A asuezs ‘foe por cu pcp hangs. § sto de gg Eb pando ofrments a rates Epo scr aula que 4 fatnes® Se asina. Earctn, peowua-se mus undo oa ect da nature 2 lavenendo os tergs © doendo €3 stems de natrezs que 2 tema mia” Ane € 4 Mocals tm por fune20 restaurar 0 qu foi aera pela Queda iggy dos pomes. Tal como 2 linguagem da “sustentsao sobre a lingwager humana des nomes, wlvez ‘ecclusivamente, mas em parte podese pensar mbm que a esulura ou 2 da pita apoiame sobre ax diversas especies de “as coisas e que al se encontra uma linguager infin ‘pals elevada e, condo, da mesma expécie™? Toda a obra Benlumin rige-se sobre o signo dessa tarts reparadors Pose ‘obra tara, quando 0 tabalho do pensador 6 de. ‘como aquele de apreender uma dimensio siguiente que se ia de maneira Farina e instantinea: tatse, eno, de uma que acena para nosso poder mimetico de letra, to ‘nemeando, ‘Aconcepio benjaminfana da inguagesn toma absolta 2 fan postca de fevelago em deimento de toda funga0 socal, de> la ao se contenta em islar ov prnlegiar a funcio poe: “o alvo da mensagem enquant tl, 0 acento colocido sobre a Jem por sa pp conta" Za Fungo da inguagem opoe- ‘de forma ric, «tra forma de utlizagio “degradante”~ ints beta e intercssida ~ do aobre dam que € 2 lingvagem humana 29 hid, p95 ee 1 JAKOWON, Ringe pote I ‘te gonone ta. N Rowe Pre Si, 1S} PIB a do ga ae desencantanent da ate | exeyese da fila exlarce 1m ideallomo mass puro que 0 Sex Tamo modem, O desconliecimento da aaturezarigiosa da ingna- [gem devenkae como o pecade orginal a0 mesmo tempo que a f Tomofea modema a da tee do “sgno arixirrio™ ¢ da sociedade modema onde rina a “agarelce” © uma deytadaelo instrumental ‘que se confunde com 2 desscralizagSo ¢0 acionalimo do mundo, Tiecussnde o caries instrumental da linguagem, designdo- 1 como © medium de todo conhecimentn anterior a quaker pen- Samenyo e consitutvo de tds conscléacia, Benjamin participa do ‘movimento de peasamento que, ao século XX, reali a “virxla lingistica" da filosofa. Mas linguagem que cle substi a0 “esp silo" do antigo idealamo nto abrange o dit pris covdiina. El se reserva part a formas petlegaclas © moncligcas de expresso que ‘20 a lteitira ea flocoa, Nese sentido, € no interior de press: sas Kdealitas que Benjunin opera uma virada ingisua. » meyma pea, em bases totalmente dfereles, mas também marcadas pelo rnisico, Ludwig Whtgenstcin propoe-se “ellminar 0 inexprimve, ‘opondose& alsa profundiade de uma interiordade indie, mas, de inieo, em nome de um ideal lgleo-matemstico de proto.” Mais tarde, © parie de Hieidegger © dos Rominicos, Hans-Georg CGadamer desenvolvert wa hermentuuica também epost is com ‘cepydes lnsrumentalstss da inguagem™ Segundo ele, a linguageos 0 meio universal no qual 2 compreensio corte" ¢ no &, Por tanto, con em Renjamin, uma eoacep0 mitten conferindo a0 bo ‘nem tim papel messinico nn Crago, mas uma teoda profara do + 432 WITTGENSTAN, |. Tmctms ngopiiephics. Tad P Klowowrk a Glin 19) p07, mes pose i ¢ prcs & Teno ie Wigentein precise. 3502 1 cates do nee Tne se mena, € 0 cet nisi) 633 ~O mea pres do Mn ‘ets cm uo opine nt dt nh swt ue pose Soe og, ‘prone du ene strc — eg alt es que m9 em mull Tecrcom fens ptm, 9 ca um que uber drag ‘ia de mete, demonstrate ue we wo dey signi w ces ‘oe age progoasoae Lu (pH aeg) ao que Whgestin 1s epee con Bonin 38, GADAVER 1. ri ot tod 196, 1965) Te (paca f Ste ri Sew, 1976p. A a cat dt, cach rg cpt opine pen em um cate que conde a ea ‘soroerescn er dala, €9 de! Je is ste rsa 30 eos 3 a, 285, da wadig3o inerente 3 lnguagem sobre a nizio © o cone 50 ser que pode ser comprecadido & lingua.” Mas, por dle Sua inspacao romantica comm, Benjamin © Gaclarner tak ‘para conferr imponiaca primordial 3 dimensto do sentido Minguagem, em. oposicio & das formas de validade, Um © outro mn 20 conceto de “verdad” am sentido enfico que les 4 alldude ercvel ¢jsticvel de om enunciado, “A cee jque © recurso & metodologia cienaica nos assogura nlo\é sf paca siranic a vewlade"* Benjamin tents, conti, preserve micimo de acono entre seu pensamentoe 0 stem kantlano. tarefa da filosofia vindoura ‘A concept benjaminiana da linguagem peovem, cssencil- mie, ee ua tradig20 alema, ela propa allmentada por textos eos cabalstcos (Jakob Bahme, Hamann, Fe. Schlegel e No Flumboldt), Fa essa tadicio que ele recorre paca fazer va- indo ao encontro do conteste neokantiano no qual se desen- fem Berlin ¢ Faburyo, seus estudos de filosofia ~ o§ ele ‘de Tinguagem e do cashecimento que ato te linitam 3 a ‘leniifica e ao conceto de expenéncia que hes & cor- . Escrito em novembro de 1917, uum amo apés 9 enstio 8 linguagem", 0 “Programs da losofia viadouca” formula parudonal~ neste caso, com um esta “retorcido", inco- fem Renjamin — de um pensimento fundamentado sre a eta relgioss © sobre uma concepedo mistea da linguagem ntretanc, procura vincularse crc kantlana de taneira la Vindours & a partie das mais profundas intuipdes, empresa 4 seu fempo € a0 pressentimento de sew grand futuro, tans as ein conbeclmento gragas ao exme de aia rlacao com sistema de Kant’. thal, 930. 6 tt, p 307, Ch cu dead do MENRINGHALS, Winfod Wal Ayame | Toone cer each acct Shaan 980, 38. BENIAMIN, Suc eprom de piso ql vee 3%, 3 “Taua-se de preservar cent intlgbes bias de Kant, deste ‘eandoas do content das Luzes “a questio d-certers dem eonbe “imento que permancee” deve ser sepurada “daquela da dignidade de uma experncia que passa” mus sobre cujo carter histrico Kant rio relay conscieatomente, O que € datade, aos olbos de Ben fin, € um concerto de experiencia empeestade a6 “Agacss ,SObe- tudo, 8 fsicomatematica” experiénca “que, n0 sentido pleno do term, podersea wmibém chumar de risd0 de mundo (e quel € quel da epoca das Luzes. || Aguels, aerescenta Benjamin, fol uma las mais baizas expengncias ou vsSes de mundo" fol, de ato, {undo ele, uma espécie de “ponto zero" da experiencia, Mesmo se7- do wlvez uma condiio da empeotada Kanan, esa experéncis, “eujaquintesséaca sera, naguilo que ea tina de melhor, uma cer ‘deve, entrant, ser considerada redutora € ‘um obstéculo a0 desenvntviment da Misia Totalmente no senido da betmenéutica conerradora de Ga lamer, 6, als, go espa ea mewn tradigio romantica, Benjamin ‘pee a esta experiéncia uma nogao da autonidade “autordades, ‘lo no sentido de submetorae sem crea, mas como potEncas c= pinta eapares de fornecer 3 experéncia um grande conte, © ‘que flava 8 eps das bares" Fe fir aqui aust a uma opin bem esubelecids a propesito dest “reakiade destacads, multss ve- 22s, como ceyueira da Epoca das Lazesaghullo que concerme A re ligio © 2 histéna" Benjamin nio esclaces em que coasiste & “grande contoudo" da experiencia le apenas incica que “esa expe réncta compreeode tambam 2 regio, quero diver, a verdadeira re igo, aquels em que sem Deus nem o homem sio objets ov jeitos da experiencia, mas em que esta experiznci repost sobre ‘coniciaca pura, a Flosoia aio podendo nem devendo pensar "Deas sendo como 0 comteida total deste conhecimento”.* To esto “Sobre lnguagetn’, Deus ero Radar di dimen- 8 no fastumentl da inguagem, interac refers ae como 8 EA, p30, smd i, p12, bid, p08 es, ‘ou uin objeto, Aqui, “tare da tela do conhecimento, asc consti, 6 a de encontar, pelo conhecimento, wma es tral neutral lae er relaga0 aos concetios de ojo e de alse conse ett as one sos ona que wear 9 tate, Rant nels ‘Be raiment ofa de que todo coaheemesto Hoses wn sus Tinea expresso ns Lnguagem, 230 ms Kamu © nos nbmerox" ‘Ua tal conceito de coahecimento, tansformac pela fle sore a sua esse ingusca, deve nls areligo, se bem a exigencs que fazemon 3 filosoiavindoora pore resume sobre 2 base do stem Kanto, dominat m conceit de ecimeato a que conesponie 0 conceta de uma a onhcimenid oj ¢ dona. Ow edo es Mlosotla ef etna ela ppl, om sus pate geal, como eo, ou cla Sebrepast 4 tologs ny meds qe cla pose contr lemen- histri-lescon" © No apendice de seu ens, Benin roms ess weaco, lis ete slo e Mesos, He fel de um “nidade i: tte wna «ots, anni pl ermo doujrina, No ensio be a linguagem, Beniamin nto hesow, segundo Sea pond de Tosiico, em cong 0 erainuseno eo 4 i de tomo octets Ele prope aq etgrar Alcoa concent toa rego, segundo um prcedmento que kena ode le sca coi, ante a iparici do tema Kaatano na interior tuna “dowtena’ metatsics refer, 20 mesmo tempo, sobre a ngage ¢ sobre a base de uma concep de experénca {qve the astegurara unidade ¢ coninuidade por rio da dives, ‘que lembra, aqu mbém, o conceto hegslano de expo ‘Opondo 0 conceito kaniano de experigncia, fundamensado ote 38 clneias Fisico-matomstieas, um concete de expert baseado na Hinguagem e na religho, procurande, manter# tpt ‘lo kantisna em lisa, ética © wma tercira esr, eapécle de ter ‘endutiea destinada a compreender, 20 mesmo tempo, 2 are, 0a ‘eit, 2 hissria, qua disciphnas alnda”:* Benjani tem consclén- ca de que val defronzarse com problemas de coeréncia dos quals {st long de entever a solugao: ele recein “oe, coum a descober- 1a do conceito de experitncia que formecena 8 metafisica um lugar gio, a diferenca desaparecerla walmente entre dominios nnaturera eda liberdade’,” © que cle desea evinr a qualquer pres. [Na realidade, 2 siese prowsetida pelo “Programs da Flonofa vine sours" revela-se imealzivel ¢ Benjamin no tntars em abanonar todo projeto de sistema teoria da tradugao eedto em 1921, pura tnuoduslr 2 wadugto de Tablas parisons de Baudelaire © publicado em 1923, "A tarela do tmdtor” 0 primeir enssio no qual Benjamin di ao palin ssa Mlosatis da lingsger, wna ver que os ensaios “Sobre 3 lingusges’ ¢ 2 “Progeama da filosofia vindoura’, permaneceram ineditos enquanto ‘autor er vivo. Fm "A tare do tradutor”, a tea da ngage & Indssocvel tnt da linguagem como deta concep messin ‘eda hist, assuntos aos quals Benjamin consigra seu primeit I ‘10, O comevio de erica de arte mo Romurtsmo akoma (esto tm 19181919, publicado em 1920) e os ensaios “Dratina e eatite” © “Camis da violencia" (publiendos em 1921) © enslo sobre a traduglo retoma @ fda do citer nie. ‘comunicatvo da inguager, desenvolva no ensalo de 1916, des ta vee, apllcada & are Fr neni co, dante de wna ola de ate des for de ane, 3ffenca a0 rceplor revels futtoa pat 0 cin Speer | 4.1, p06 angus i to dest ob odes fora Jae. adopresupde seo ae nc conor e epitva do homem em senha cba ea Supoe 4 atng20 que © homem Ihe arecenarh. Porguc feu onstage 2 lc, neioma imagem. £0 conempldo. 2- ‘hace snes, os owttes™ [Na caso, Benjamin retoma, por sua conta, um eredo funds Ida moxiernidade aristica desde 0 séeulo XVI “Se quando sum quadro, supomos os espectadores ~ escreve Diderot sti perdido. © pintor sat da ela como 0 ator que fla om tla sl da cena" Benjamin apne, aq na ratafsca m0 a arc pela ane que tenta exclu ante de qualquer funeio de representacio. © papel da obra de ane no €.0 de ext Palavrs que antccipa ¢ suscita a respasta € a deci of nio nos contexios priticos. F isso que Benjamia (0 “Sobre alinguagen” dizendo que a lingwagem jecom Deus’ Da mesina forma, cle pergunta aqul sl feta para os lefores que no compreendem 0 0 de uma obea de ane esperar de seu publico nao ‘A radugto como forma panicular~ modo de expresso ie~ ele insubsituvel ~ adem, ponanio, desta “legiilidade abso- 5 sm destinairio, que caracterza 2 linguagers em feral, © ¢ ‘e arte em particular. Benjamin nao admite que os elementos unt obra de arte que mado sao da erdem do conteido ou ds i jceonotagdo, a coeréncia de uma visdo subacente aq “50, BENLAMIN, W. La Hehe dor teadecue AMY p26 dose al “cud comple) 1 Dhden, corespondance, 1, 37, cdo et FRED, Mt pac di = ler Fah ta re a tn a Ae 52 ay. 2. 0 doseneantament date Jo que € de ou mastrado, ou ainda, segundo a expresso de Hum bole, a “forma interna da linguagem ~ enttem numa reiacio ene {4 cbra ¢ 0 pablico profano. Ele pensa que esa dimensio da lingua [gem oo se cominica genio com Deus, ela significa exprime ab Fhnamente,fazendo absragio de qualquer “ecepelo™ He perthane ‘ce comvencido de que a lnguagem nie tem, no fundo,fun;30 peo faa peagmitica e de que a *concepeio burgues da linguagem ~ aquela que admute o carter convencional do nigno ¢ eta fungao de ‘omunicagio que Benjamin consider como puramene isirunental ao tem nads de verdade 0 que € novo éom relsg30 30 emiso “Sobre a linguagem” é apenas a precsto acrescetadla ao aspecto ds nguagem que exeapa 3 comunicagio. ‘A tridigio — que era, no enmaio sobre a Hnguagom, 2 rela ‘lo fondamental entre 3 Laguagem homana ea linguagem das cot {he @ considers aqul apenas de ponto de vista da transom. de uma obra Merit -que ‘e" um obs Meri? © que cemeilca! Mako poco, prs quem a compreende. O que eh tes de eset no € com. GAL ep ek Coal el pe rt ‘mune 96 podeea wanamar a comunicic ~ ing, quale eos ‘io eacne reise a tambom, im don age pes ci ee #2 onhece a ma taduao. Mat qu conn om poms fora da o- fmonerto meen © a ado! cons que meni —n0 G wniveraimeste enendido como o inconcetvel © mission, © pot" Agu que o toto nto pode aarti Sond fzend, le mesma, a abe do poeta? Toca4e, au, am segundo send ct Inctenaicn da mi taduian, que © conqienement, define ‘ome a trinemieso nesta de um eanetdo nin een Fs reo es quando a mado obrgrae a srt leon” A boa tadusio ate aqui ¢ defini de forma nati: ela to procua Servi leltor, ca renuncia a comunicar urn sentido; ela m0 {emia rializar com 0 poeta par taduzit 0 inapreensivel poetico FRecisando a obra de ate qualquer fungi dle comunicagho — que deve necessamenterebaiar © que els tem de essenclal ou © (que, nea, “comunicase com Deus" = Benjamin visa, desta vez, 2 una, Fungo de ate que se destaca a flosfia ci histria. En cada lingua, ‘por meio de Av, em alemto e pat, em Francés, “o vsido ¢ sue 58M,» 261 es 40 Jo mesmo, mas mo a manei de visto." Ow sea, as conote= 20 to diferentes que as cuts palavias mo So infercambiveis cunt qué 3 mina devs em em opie nee dtp Ine ea se cope, tas dias Ung Jas qu proven Nas. de fin, comple mania de kar para cont Vado, Na (gem (ormdss uma 4 uma, logo lncomplcas, 0 que eos sum nip pode ser alcanéado por meio de uma rea Suionomls, como ras feline on nds fms tomadae ome ¢ ome, mes apreendo or rete dea constante mudenga st quo sea em esd de bee {Sir como lingnsgem pt, da harmon de tas ees modos te ‘ur Att ento,permance oclado mas lingss a une re ‘em sto eran mossarico de ous Hina, € a trac gue et aos chuma ds clea sobveisensia das cas do Fnac {ectinio ds ngs, que deve cloca de fo80 & pova este sae ‘Gece das lingua pats sera que dena da eels fo mawero que das ocukam. quann ee cresemento pode Yomrae - frcente ser dea dena” A teducao ¢, pois, 0 sasrumento de medida que permite, de Toma, determina 0 lapso de tempo que ainda nos separ do ‘memnico no qual 0 mesmo tempo que © pecado erin, 30 de Babel tera chao 39 fi “Toda tains € ura or asin cer, presi dle mest aqua que toma a Hrgvas ss ms 3 outa [.} © erescimento ca regs fiz ashe fas lingua, a semente latent de uma lnguagem superior" Para que a imuigio justa de uma tal eonceppo mistica possa [enim contexte prfuno, € precio tentarreandzia. O qv 1 39 mixino a iferenga ent a gas € 0 aber de Inco feihtente enue os membros de una mesma comurishile aismo devo a0 fato de que a mesmss paras podem 4s “formas interiors’, visbes e sgnficagdes totalmente dife- ‘Asim como cada lingua Incul dispstivas que peamliem ul- fais cbstculos, da mesma forma cads uma esth aber pars ages ¢ visdes aniculadas em outaslinguas, por meio de wna 80 a extensio de inespreacdo © inclsio dimiads de novas de sgniicar que condur a ess alargamento continuo dos -- ‘odemencantarenta date limites ~ que Benjamin denomina “crescmento” de egies de hn igias —€ wn proce de tocas © esforgos hermenturicas ene 35 C furas, que debs intact a difereneas enue a5 linguas, salplcand ‘s pontes © 3 inflates, permite a cack uma dela abwise pars ‘a optra” Fests, aver, 0 sonidasprofano do que Henjamin deno ‘mina “a harmonka de toxos exes modos de vis", barmonla que 130 ‘completa as linguas pura consuls via lingagem por, mas «ie hist cada ngs a uma outa, 2 4m mimero potoncalmente nt do sentido na uaducio helenvanie de Holderlin, ele escreve: fo deseocantaent dae 14 onde o text, sem tetermediagao de um seaido, a ltcalade da Linguagem verdadeira, penence a verdade ou a doutring, cle ¢ab- ‘Samet tracirivel”* Segundo Benjamin, poranto, conforme sun teora da lings ‘gem como legbilidave absoluw, independentemente de toda com picaglo de um sentido, um texto dentinal raramite a verdade por fein deus pure leraidade Essa € 2 Wogica da comsnigo Benj ‘iniaa, prxima da interpretacio, juan em gerle cablistica em ppanjcular, da Je, ela aprons 3 revelagdo da qual a nguagem do texto sagrado € portsdor ¢ aque ingoagess, nai esta, Gas shin es obras poeticas. Mas a palevra“revelagio" tem aqui um sent ambigoo: 0 que uma obra lferita nog revelu no € a vendade no) sentido que una doutrins pore enuncar seo, todas a obras em ‘32 infin diversdade, ever coavergir pata tsi nica veedace Cdouirnal por que apconima verbo sagrad e verbo podtico, um c ‘outro destcando-se da nominag20 adimica, que Benjamio pode f Jar enfatcamente do “canted verdade” das obras de ane, con fndind asin valor extrcn © valor cognitvo. Poném, © que con re “wadutildade” 3s grandes obras lteririas no € aus verdade ex sonido cate, € aia quallade ler de intense cm sents famplo ede cocrtneiasigificane, de ta fr ie mesma ma tr duslo redutom alnds preserva parte das conotges. Eat Intens- dade iiométcs, a metafocidide constiutva, que € difill de radar ‘2r, mo-a verde discurdva do texto dostnnal eqte 30 est ligac> a qualquer qualidade esta expectic. A Merlidade do texto si sala, sactalzigio de sus fora & ndo de seu espitto, nfo coincide com 2 hteralidade esética, sua “Ieradedide” Eidenificando-ss conmdo, que se completa © ensaio que ass traduiiidae te rrla e traduabilldade bral do texto sagrado. “Em um ponto qu: ‘quer, todos os grandes textes —¢ no mais allo pont Rscrtt Sé rads — contém, entre 25 lias, sua taducto vieual. A verso intr linear do texto sagrado € 0 modelo ou o ideal de toda uaducio™™ Isso & nepligeaciar uma diferenciacio 2 qual 0 texto ltesino deve ‘sm lberdade em relagio a toda douuina, todo o sagrado, liberda le 2 qual A deina comédia deve seu carter blasfemo e que oma, pre csamente, na origem da singulardade Kdlomdsca dos textos post os: daquilo que, eles, esse 8 tuo, , 7. Ih p27 to mond i me, al, parece inbusiio da especulagdo lngasica fs pelos peosadores do scculo XVM, especialmente por fe Hamane. “A linguagem fgurada fo a primeira a nascet, co Basaio sobre a origem das lingua, 0 sentido encontrado po ultimo. |. No inicio, faldvamnos apenas $5 possttos a ricionalizar muito tempo depois" Trata- Te tenis profancn, de expressio autonoma ¢ desprovidos fstrumeetal.£ Hamann que, intdvzindo temas eabalse jdehatesalemaes das Luzes, confere a ess Iingus original ide um texo sgrao> segundo el, “alr é traduzi de uma gles par a nguagem humana” ¢ "a poesia” assim st Me a lingsa matera do gener humano’™ Coowa uma ra {QUE Tompe com a t3dic20 religiosa ¢ metifisics para ‘oie fasfica pela pertnéncla do argumento, Ben- reservar ler da tadiglo, expressdo absoluta de ia de slgnificar que deve scr preservade para o tempo de un recompesigio da lingua original. Em 1938, ele uc ele renunciow A verdade pars mao enfrauecer a 0 Sem chegir a slenficar 2 verdade, Benjamin ransmtindo soa lterlidade. ‘losofa da linguagem e worla da ate, por meio da dein absoluta. A lingwagem das grandes ebrisftecias Jecer una continuidade entre Hinguagem, em gel, fe dowtrinal, a obra de ane © a flosols, Origem do alemao € 4 apresentago de conjunio mais explicto desta primeira filosolia de Benjamin 3 J-} Fat sr Pole es langue. pat) Srobins aa ose, 160 9.58. AN, JG. Aue in ce, precede de Senate Deiat N19. 76) Sega Hoc. 1995. p57 8 np 251 cana» Sem de 12d ano de 938. a inredugto desve livna, cle apresenta aus coftepgn0 da Tnguagem como uma teona das idélas © objeto da investigasao flosslica,esceve, “sto as Idélas. Se a upresentago quer Se a ‘mar como 6 verdadeiro méiodo de mato flosficn, & preciso ‘He ca Sef apresentaga0 de ideas’ ~ Como © nome, tal como cle © efinia na ensaio “Sobre a Hinguagem®, avidsia earaceriza-se elo fato de que ela & “indlsponivel” para o homem. Ela nio é Simplesmente im objeto de conhecimeno, porque “conheces” & “eer dspor. Bla € correatva » uma teora da verdade que a de- fine como uma masifestagte ov wma revelaga0, transcendente 2 limensio coletiva da linguagem. E 0 que expla estaturo da ‘verdade em “A tarefa do trcitor « verdade, “manifestada no ci Clo das ideas apresentadas, esconde-se, de qualquer forma, de tora projeslo no dominio do conlgelmento’= Como demonstrs ‘enatlo sobre a adus3o, ese ciculo de sdias & consciida pelas fobnis exeupanes ds hteratura [Em ver de ser spropriada polo conheciment, a verte iio pode seato “spresentinse”. Como em Heddegger, "ela nio adem fo concelto, mas do ser "A verdad, unidade do sere mo do con- ‘celts, etl acima de toda questo. Eaquarta 0 conceit procede da stivklade expontinea do entendimento, as idélas sto dadas 2 con- Teniplagto. As deias 40 um dado prévio. Asim, ditinguindo aver dade © ar conexdes prdpdas de conbecimento, podese defini a dela como ser™ Benin remete, ay, a Pasa, mas, dese © In clo do texto, ele afirma que, segundo ele, a yerdade io pode sex ‘pensaca seih 2 teologin” Teologia aqul quer dizer, como no en ee 81 nine 26, : 5 mss thi FCF NEIDEGGER Mt fire emp ra F. Yen. Pa: Clima, 15 $4, 36k "Senedd de or com ser wma ees © on fal roost, eno o reno Sa vende eis mis puagers spc (ids oslo hdres as concep da vere “como 22 Oe ‘Rin eset ie demons (p71) apse darament, gy See ‘Stila de ead snaundo quale up Yok #0 snc ‘Sco piginena) ip ‘Orn, 28a 2 tal, p24 fe 1916, subsanctaade no subpats & nto formal indspo- fae da verdad pars o omer e i comunicao. a verdede sae comunica com Des E ex mena Coneepeto He tena exnir da dtngao clans ene conc © ica ‘be diseca © conhecimento ea verdad, € porque ele per c= imurino da deiicio do conhcmeno pel relaao ce cho objeo © po una rucoaldade inert ~ 9 comm em wma concep de conhecmento deine pe da nasera. Quando nto se fa dingo entre betas ues descsos ald, 0 verdaelo pone ser conce po ober de propriacko. Tl mio , conto, algo fu ‘oma verdad A verdae fem uma ester propoicic- icsocivl de uma jusieao ponte, em easo de A were so pe sr pens sem vin mame frente com tim intefocute,engaiamento que ¢ necessrio, (rata medida em que esa dens neue io (ou da pretne 3 vada) © ce pie poo pode ser cance nos termes de vn rela ent Benjamin € levado a slur a verdade em uma dinen- rents 3 cw elie, & ic qv ele chan de carter da verdil, on sn es eat otopeo.Na verdad, nt uma dfinigao em termos patie ¢ uma abo: ome as Hwa ds lngsagem. Ais, on Beni, vr incr mis qe vadade cogntivs € uma parte Je etl Bade cde lubildade do mundo a aberrs de un baxeonte fio; €&, como no perme metafeico, ura Stems el verdadews vce. Ha romeo doutrina om qc cla ide vewade de una ea de ate € uma acco Lar inspraco tologes sobre patois. lms cara a, Scholem = ea importnea de sua Corres. fesie, ene ous, no gnero de presides 120 ull a enjamin decree 32 inrodueao metodo 30 © Bamaco como uma espécie de andl ¢ dis ele, “uma Seyunda moenda [1 do antigo tabatho sobre a lingua et conlcce, maguiade om wera das dea” NE sl Bo ol colocaca 2 questo quant 30 que sis tl ma STUGENDIIAY BD Fabris let Her und Heeger Be de Gren, 1367 5 1p $40 (cra de 19 de ferro de 1505, gos a). (qulagem. Fi uma canta anterior a Scholem, o toma ji ers tata: Nese wabulho que deve ter uma fachada tagamente plida,é d- {cl pora mien ormular eflexdesHilosicas, em pareula aquelas tetas teovta do conhecimento. Seta main fel ao longo da ex posigio, quando 6 asminto, por st mesmo, demandars perspectivas flossfcas; mas, nso permanece desagradive ma lntroduss0 que e= tou compondo, na qual devo asinalar ponsamentos mais pessoal, ‘sem poner me dssinular inteiramente nos lates fades pelo as Shunt ~A taato evidente de dissimulag30 € o context universtis ‘Ho no ual Benjamin conta apresentar seu tabatho a fim de obter Su hails" que Ihe ser, alias, recusuda. O que ele deixa en: fender € que a Universidade nao avelas sua filoofa,especialmen- te sua filowola da linguagem, se ela n30 ester maquiada om t20- tia das dela, ito & em platonsimo tal como € upresentado af Tosofia Univemtina nedkantana. Esta filesofia da lingua seria inacitivel, segundo ele, na medida ex que inspii-e na trag30 hebrica. © que Benjamin maguia em teors dus ilias € sus toon “Ga nomlnagao adie. “IE a tee sabre O concrite de cntica de aro no Romario lemao~ ovina vo sobre a idea ~ empregasa a mesma enica de ‘Gasimlagio,® para nto fer abertamente, do assunio que imeres ‘va, pariclarmente, a Benjamin, a saber, © messianic. Resumin- ‘do, em seus esctitosuniversirios Benjamin esforcs-se para mio dat ‘0 lsnco ao aateseatime rm tma ous ca, endoweeada a lorens Gridan Rang. Bene Jamin exprine mais carumente sua verladeia concep de "dela" “A flosofa deve nomesr as leis como AdDo A nararera, afi de dominilis, elas que sto 1m rtorna da natures. Fa coaceps30, de deta como advinda cle uma natureza (pag) qus precisa ser dom minal pela nomeasio diuague o ponaamento de Renjain do pl toniamo, Ente a tcigto heb © o pesamento grego, Bealamin ~fazendo uso do concede kia -instayra uma elagio de oper Sto da teologia ao paganismo mic. Na cata a Rang, que € um primoir Gogo de invoduedo a COngem do drama baroco aldo, Benji intwoduz 0 trio ia 92 id p31 on de 19 eto de 108; rion m9. 94 Rid, p16 191 as de 8 de erento de 19M 7 de, 19192 9 ip 296 a de 9 ee dese de 28 Bos re fe a tnguager searacttizat “a relacto das obras de arte com vi histrica"* que nao se revel sendo pela tterpretacao, em at conta, espns de npertincs tn, AS ees per eee reteset ee se temporal sob un mds capac ewensh0 sae no ner {6 to wisi vchbmbe (6 se da aren ds Ss a) ab mess ier ‘So as “leis Hla eonsttueen uns forma orginal de cone 0 enzre 0 homem © 0 universe, enqiante tis, poder t= re ao longo da histéla. Flas manfestam-se nas abras de arte munifestcbes da verdadelrs inguagem, ainda obscurs ¢ car- 5 de wm elemento cosa do qual a crtica ea tmerpretlo de- liberti-ts. Este , especialmente, o caso das formas como 2. ae {2 0 drama barraca que Benjamin queria tornaraceles entre elas’ cua totalidade rs ret a verdad As tetas to a8 tres em Oporto 20 sol da revelran. Hs ‘ne bam por ogre ks it, clas nao ata nel fa de manos invite se 6am na mae a nates. Son doom, seca ce deine se como madelon des oat Tisai caperan nenlur da pronase caper 0 ds 4 jlgamento, como modelos de uma raters gue ni € 4 cena thy hiss nem o higar em que © homer reside, Are sl, A ‘ene, enti, vinclads + ext males de ver iscsi (em que la € ais 9 ntepreta eo coil de todos ox mods ha Daina de contemplrs obra de ane) & apresenagao de uma in ‘So inna rts a carat die wee coun b= nada, Dow uma define: a crtica €a moctiiagSo daa bras No ties acacia da consienia els ont), mas © extabelect meno, ncn, do suber. A flows deve momear as tsi como ‘doo saute [1.4 wets dn lnerpecagy das bras 6a er ‘gna id,» a de rian Be maneira mais deren, inroxkuedo de Ongem dr & mes ‘xisa, opondo claramente Patio © Adio: 2 desencantaneto a ate a contemplate floc dla destacise do prpeo Sago da _actvade ey saquat pairs, rehndics se del 3 denominao, asa filer, no m9 stud de Po, masa de Abo, 0 pul dae borers, ie captor cst opal de loafers [nig sinks es Bo Longe dear ica ow ara qe Fo epoca. qe eh con lo ena parsdico moos fno'er nowesero ee com 0 vlor de comnts pals 1s mca forma qu ela seco erm ene, na donomaaese ‘daar dovem eucrarso na contcmpbca Mba. Neos tenons ‘Go, €s pewepeao erginal dis palnas que se wesabelece.™ Come Heidegger, Benjamin revindica uma alitude particule do fafa, a “percep cigiaal” (Livernebmen por meio da qual ‘eas © palavras reencoomam seu valor ances de nome eta € agua ua que se destaca da ngage, as pres samenteo tmomenio, na esta dap, em due ex € soho Ia percepcdo empincs, em que a prs io sb deradads, ls td um senilo profano maateso, so ldo de seu aspects sink. ‘ils ou menor exci fancio do feo reeabelecer em a fms pls apes, o carder sila da paws no ul 3 Het trme itil sd mewna,o que &0 opare de ts topo fie de comunicaao vulinds pos © exeot Eko mio € poste tata va qe 3 Blows ma pode mae apr ao abe de reve [Alot ser pelo remo de emis 3 peep orga Em reisSo a0 emsaio “Sobre linguagen’, a inlenio mais sensivel sede no fata de que "a flosoia mio pode mais asprst 30 scum dt reveligao” © nas conseqUéncas que Benjamin retira dis ‘© paras flonofa dl inguagem. Ocoee que ee aunca define de que Trangia flowoli acede a essa spemepeso original em qe a8 pals- ‘ras posavem 0 nobre prio de nomeur, sem to perdido na sg- hifleag20 que etd Igada a0 conkcelmento” ™ Dizer que as dfs de ‘vem enovar-se em ume contemplio flosifca em que a percep ‘oiginal dss pawns se restabeloce nao ¢ suikente, Camo & preciso proceder para que em il eontemplacto se resabelora na percep- (Glo original Como um fl resabelecmento pode ser cuntrotado? Em ‘ais isemolas, Benjamin prendese a uma linguagem migica que lem- ‘br as prtessocs anilogss também pouco fundamentadas, de Mar 58 Origin, p38 digo mnie) Bi, 33 eg 100, id, p33 ge, Seria melo voaro-nos para o exerci dessa “con p flosotca” em sev tbalho de inerpretagao efetva, Ais, Je Heniamin sinha, ra tala cata de 15 de juno de 192, Ge formar rellendes losicas gers © sa maior fa Je de express “no curso da exposico, quando 0 proprio jp requerest perspectivas Md". Dh mudancs de penpectiva desde o ensaio “Sobre a lin permite compreender o estattn da cbr de ante © la too ids ane no pensamento de Benjamin. E por meio da interpre ide obras de arte © de formas de arte que Benjamin peatica a miplagso fascia” pela qual ele espera cncontar a forca on- sdenominasio que se perdcv, segundo ele, no conjunto pela signficacio abstata, © eonhechmento posessivo © ‘acl ‘sistema, tratado, doutrina | Em relaglo ao ansaio “Solve a Lnguagem, a lnuodugie a do drama barroco alemzo agua a percep histérica do Mlesofs."Sexadivida, sob sua fgura acabada, ela seré dou- fo ests no poder do simples pensamonto dare ease ex ede compute. A donitina filowsica fndamenta-se sobre uma jeado de ordem histérica.™" Como 4 uadugio, a floss portant, © afastmento que nos separa da doutina 6, assim, J miesinicn cs nnn. tse ponque ela ¢ essenciatmente da verdade, no sentido que Benjamin di este ero: Tustificagosisemstca de argumentos, mas evocacio das fem-virtude de uma percepeio original da Unguagem. Em r= 8 douteina imcessive), ¢ em tear 20 exerccio floscico Pela linguagem - 0 sistema, na sentido do século XIX, pare ‘uma aberraglo: cle vé af um siacretismo que busca captar ‘em uns tela de aranba extendida entre 08 conhecimentos 0 5 cla viesse do exterior Mas esse universasmo aprendido Monge de aleangar a mitoidade cicada doutrina” © Benjamin vies a0 modelo autemitico do conbccitemta, ca ‘eterizado pela “liminasio wal do problema da apresentacd0" ‘Apovando-se em uma obra de Meyerson, cle penss, de thincia ge fal, em um conberimmento cinco calcado sobre © modelo ds daneias exams e que acredita pocerprescndl de tds conserasao bpermenéutia e ingosen A speentac da vedi como undue «como unicdde nto cexig wm conju continuo e comente dv doug 3 mance de ‘Since, E\tootad, ema contnldode 6 prsiuente es fo tna a ql a igs dosnt cfereae iil de vrais en ‘Ahusurment do sites nao tom mas Nada em coin ma ver fade do que quaker outa apeesenacae que rocirs sear da veka pelo conhciment «por cemjnios costes de cone ‘amore. Quan mais 2 tera do conhecimenth cece pes parse As dferemesdsciplnas ats wa nesters mets hapresntaie como etc. Cad tm desires Som \eicos fa parecer novos pressuposog nde,» eda ver os problemas pretninares sb corsdcrads come renin com 9 ‘ctu isis com que aan, ls, que so laolvel Fm regio a tal siuaeo lnsivel da eitncta, que comespon: de 20 prneipis da flibiidade madera, 0 que carsctriza x abort gem de Benjamin & querer tesaver as probiemas do pensamento loséfico abandonando o terreno do canhecimenio contoléve, das deduces, das provas de argunentacio, para substiutlo, por uma ‘nermenéusica de “interpreacto objetva", de acordo cam wir me ro lmitado de ilets-ndnadas, ioterpreacdo que ele emnfica comm uma “aprescatagto da verdad sea inerpretyo adgulre forma de “etal, tens meio- val que Benjamin tenta reatalizar. Plane da impossiblidade de al cangar a dovtrina, a flosoia verdadeia, no sentido em que Benga- min a entende, & condenada a exercer-se no “enslo eso1e0",pro- pedduica que ele designa “sab o temo escostico de tate Por ‘no deter uma verdade doutriaal, 0 Unico clement de autordide € 4 citagio, pela qual © autor remete a uma palivra co estat & ais defintivo que a sua. A ciagio, tematic wirias vezes por ce 104. i 15d. p29 va. dust madi, i 4 propiaito de Ka! Kraus ou ainda no contexto da “mens ide tages que dovera sero Isto sobre Passagons parson dos modelos tno de tum repeticao da origem na ling exerccio de nominaci. ‘Benjamin, a verdade transcendeate, inapreensivel pars 0 0 € que mio pode ser pensida sem a "eologia™ €, eto mo de wn Jusifeag2o, mas de uma “apreseatasso", eke de Hie Haider © cuon a al ata cerned tnt Bejy op acm hc cat ck Fl ero amp: 0 fo de ue ome dr eel a Verda Bootes wrueih oa aglee Aamo eroprerixte coco jac pve de con o> apronscio ca vedave, expats dav, 3 vei Bis sosshet Racin tc rlects oe dan od vente por met daca € “patho en fs ec nda do qu “cis” em Kam, aque ia em “paar pie a wo e palo sea Se apescaacto com mitts € win torn inane as finns 3 prin oka Tomato considera Wh 6 € I apie ce Mere ra de ey ee aetna oop sascha corona tet mor Nowe pecun, Thc W A v3 I ea chi pig a Be aces cr cepa ee copes a Baar com © penn Se barn ft ls oes Gretel ee re ee ee sets corcesamenic nc nse Seay ais pf cn agoticn histone. aprender © lo vera dears abun pecoee peloe 408 CL TUGENDNST, B.Der Water bet ts und Het | Bain wake? de Gaye 57, 908-4, p05, M0, gee p26 AM i,» 25. 12 ABORNO, TW Cher a Benjamin. fi secde ot compe once Slnlanp. 198 p35 | ‘odosneantament date deratnes de’ vin conte enteral)" Como Nietzsche, Benjarnin ‘escaa,tranqualamente a tradi “sstemsca” da sofa acide fal, pra woltar a urna radio ocula, aul, a Jo “ensalo esotésico™ as esta einpresa subveriva nto df conta nem da legiimidade de suis petprias iiuigdes,Snsueentemente expliiadas pela refertn (Ga a um “percepyo orginal", nem de empretadan paralcas, mm Daccs masexplicts © mais raclonas. Desde 1911, G, Likes ele também em ruptusa com o pens mento neokanlano, apreseaiou, na lauwoduca de seu live A alma fas formas, uma concepean de ens muito présima da de Ben: ‘min. © que Benjamin chama de douttina ainda tem em Lukes 0 foe de sistema, mas com conctaydes comparivels: 9 ensasa € 21 tum Sao Joao Batata “que parte pura pregar no deseno e anunciar a vinda daquee de quem no & digno de amarrar os corddes"?"O sis- (wina tmbém tem af conctses messinicas que Hicaio mals eve ‘dente ainda eat Teoria do romance, de 1916, 00 ual Lukes desen- ‘ove sma flosofa di historia que apresenta numerosas analogias ‘com a de Benjamin, Nos dois pensadores, rca esuca ceupa un Jar priviepido na leon. Nessa cortente nescica as vespenis 0 longo da Primeira Guera Mundial, « subwerao nleuschlana as Socia-se una Mosofa da hist de insplragao messin, arte e verdade Se Benjamin “maguiou” sua flosofla da lingagem em teors das ideas, a referéncia a Plato no & apesar de tado, totalmente omits. Na tadkao bili, nao existe elo dreto entre 3 denominix (80 adlimica © a edera estctica, Por outo lado, a teoria das ideas ‘desde sua origem patna, intro conceta do blo. Fm Ber Jamin, a importincia do belo e da ane julie se pelo fate de que a ‘outing es fra de alcance: apenas 2 ate apresenta, em ead €po- ‘2, uma imagesn “defiutiva” do mundo. A flosofia €, aqui um exe 13. Org, 9.25, 1146 his Sete ou iin Un: els Brie = rela Romi datgue m1 edad 1 Emo ey ‘ongom do arm recy ab Wenrinks, nan vr ed ¢ Sera, se read ge soem 0 ea vbr 2g 115, LIKACS, 6, Lime tb Srmen Th G, Hance, Par: Gala, ep 08 arte: aquém de toda revelacto, ela também “apeesen lade no medium das ideas. Semunde 0 precedente dos on de lena © de Nietzsche, ea analogs coms ae alata > ft aca € de seu culdado de jusiica, para sproxima1o | a propdsto de Kant, Benjamin haviaresatado, em se a Mlosofla viedour’.o fay de que toda profundidade nel, 80 rigor da useage, le fia aqul que fo tavigaor caaciza © suspdo pura dipesido po domino da ies viedo, sername, em concte, © porto comm com | pis €o increase que ele en cen appa a ead epics, Doe spr ost Rs © rel ds apresntagao, Tem Bete. eqocrtercnt, em a forma yulg.Paece ce nce Taga fl consgnado 9 apresemtaszo a aca do fase = | -Aquém do discurso douttinal autontino"™ que sena a dou 4 prose floc, caracterzada por sua “sobriedade", se reco- go no seu “estilo “sare do econtinn, por opera # cadets uses; 0 ciminho paciente e obstinado do tatado por oposi- jyesto de fgnento, a repetigio dos mctivas por oposklo a smo acatado; a penitcle «la positvidade concisa por a polémica negaiva’™ Dedugio € universlsmo prem 4 uma concep “centiea" da Mos; reews ds nega ‘polemic € a oposigio 20 geste fragmentisiodstingvem 0 Benjin daquecle que ssociamos, freqientemcnt, 2 estr- ‘que ele peacaes 20 aago das anas 1930 © 20 fag. m0 romeo. $e Benjamin recor a Plato ¢ porque encontr nee esse elo $6 venladiro eo helo midds que € conststva de sua teors ‘O bela €, para ele ~ assim como para Kant © nn idealism Bo face acess de uma verdade conelderada trascenden- ‘ics da are & por est razio, um exceico pulleghdo de mace 4 verdade. Do Banquet, Benjamin retém duas teses erdade Io 6,0 reino das ius ~ 6 0 suporte eencial ca be- “16 Orns, p29 wasugto mond) Inconseume degte sm “Mane sia loses como “crayao de ence compara 8 clr Seed ene. em DILELZE Gy GUATIAM, BQuiarcs ue apc? Mu, 99 tba, 25 cade moda) Wd. 9 29 0 devencaruamento da ane teat ¢ A verdide € chamads bela” De um lado, portanto, a be fez nlo € independente da verdade ~ coisa que Benjamin sublines ‘em seu nso "AF afindades elas de Goethe” mas, de Out, 2 enlade nao € mais independente da helers “0 helo pertonce & or ‘dem do Farecere, poranto, yulnerivel, tanto quanto cle se cones ‘st francamente como tal”! Inversamente, "na verdade, € e880 mo- ‘mento de apresentagse que se toenow 6 sefigin da beleas em ge ral" A primeira afirmacio fornece & erica eséica © eéeio que tence 3 dexsparecer com ox romantics, em proveits de wim arte ds feligit; a segunda torna a teaia da ane indispensivel a filosoha. (© mundo dus ideas ¢ fundamenulmente descontinuo, E 0 ‘que sevelam as grandes aticulcBes do tipo “loge, dies, ees" {i reivindkcadis no “Programa dh filesofa vindour’, mas ¢ eam, ‘que caraceriza as ferent dela, tedutivels mas as outa: “AS ‘is So uma mulidaoiereduWel Flas sto dadas 4 cantemplag30 come urea multisNo enumerada ~ eas, propriamente fila, 00° ‘meada”. Essa phuralade qualita tem conseqdncias para 0 ‘eonceli de verdade. Fn ver de revelas enunctados suscesivels de ‘nica €jusficaedo argumentac, a verde tormase, em Benjamin, usa “harmonia das esfers’, relaco viral entre eur sgrifc ‘antes iecutels “Cada wma das ides, eacreue ee, € ain sol, © ‘maniém com as outra ils 2 mesma relasio que os sls entre cls. A relacio musical desss essEncis €a verdade”.™ lacie musical ~ tal relacio € difclmente determinavel, © ‘que conta sabremaneia, aos olhos de Benjamin, po que conceene & verdade, €, 20 mesino fempo, seu easter absolut de revelagio in ‘dependctac do conbcrimenio hurtard ssa dependéncia quanto 2 plurlidade imedutivel das idélsformas ou de “minadis', preven tando cada vez wera visto complet do mundo. Cada idea ~ ts Tame {21 Td CE GADAMIR, 3.6, vr mth Te. (paca ES ari Sud A976, p 48 “os Pls sara puocan tts ct sted “omega Jo els Jos mance pce, ms ‘nese er se sce pen 12 Bap 125 toe pit 2A ed, pt anoco, conto — presenta uma ‘parte de verdad que integra a0 concerto de sua toulkdade nunerdve. Fin Ben Fe nluade das ideas © un conjunte descontinun de “constels- ivalunts op de “ménadas” que escapam ap conhecimento fisco-mutemico € no se revelamn senio 3 coatempla- Toque determina, acu, a fungto dos conceit. Estes er um ntcimedirio entre as és eos endmenos empiric, Hes mos fendmencs em seus elementos, segundo uma ordem que rescitapola contemplacio das iias: 0s feoetee no ertra integralmente 90 mundo ds wes, em sect cl capo bt nds asc com o parecer ms 266 ‘fas o cade Ue clement shor Les despopim se de bu vai “de faction prs porn ut vev lon, runic aunts i venladeSfiendo ea dvs, ler rubmetemse ace concen. “So sles que opera cam Gass ds coas om clomenton 5 © qunado cia tem por tela colar os fenmenon ap avg max Iidos —o ve gesronera cukiw de Patio = xs erenciagso emt _coacenosescapa 3 quakocr sup de leva desta, Ro se opel de means os conection pete aos Fennec parc: pt ose das tee F 2 ewe ppl qe os toma apton pars ents 0 fs tases, Ge pins, Ga Feat apcsenngso da as C1 fons tem que ar esas 0 apresentm eas unieamenic Por Ain Syenciancrta, oo conceto, Se elfpenion ue erence oe dein is cos. Haro fae como eoeigurgao de coneates 0s conceites tendo apenss uma fungio auxilr, Benjamin 2s grands estturaysmbdlicas~ asides um estatuto de oe As bein so, pats at coins, 0 quo as constclagoes sho pars as ‘etrelae [| Fine nae so aem concetos nem kes Hs m0 sem So concerto dix fendnenos LI As ieias 20 comseicoes temas «aii que or elemenns 20 apreenios cone pontcs no Totror dees conselagbes, of Fenércios so, 20 mesmo EPO, didi © salvos = sas iia origina que Benjamin chama constelagdes «tr 1 ipurtigio da loot e dis formas asics tals como a ta ka ou Tranersplel~ no sto independentes da bisa. Femi 1. p. 0 ts tnadicdo moc. 12. it. p51 signe medica wees 6 desencomtamento da. are de ¢ histons no sto, pars ele, contmadodas. £ por ino que cle pode quesionar "se o wigico é una fomma atalmente ralizivel ou, Eo contri, ligada 3 histvta= Fo elo ente a ctemidade dis wean ‘eu bistore\dade das formas que di senido ap concelio benjamin fo de ongert. ver coma gece dacs A org to degra 9 det do aldo, mat anil que ex nase no dee Po dei A ‘igen €m mths fsa do dese mend eden ‘ng defines ana ra 6a no cs de conte ‘Se de moa host conten, onigen no emerge de ts ‘omttadon mas ch tnt Pre eps * Eu &, por intermédio dos avatares da iden, 0 signo de sua auenicidade. A bisdria desasiddias, embora comandada por su “ser essential’, nao ¢, enttanio, “una histna pura, mas uma Ins teria natural A vila dis obras € das formas que nao se desdlrs sendo peotegia, em'uma cridade que 0 humano nao perurba, € uma vida aatural.” Natural quer des, aqui, como em "A eels Jo tradutor, que se trata da vida pura © simples dos fendmencs no Tiberados pelo verbo; esta vide, por meio chi qual se desdobra a "to taldide” de sua histora, deve, em consequgnca, ser "consumida pele flosofs, em wis sentide que, aq, alas faz pensae em Hege A filosola rene os fendmenos na perspectiva de seu terme mes ‘ianco. essa toulidade que confere 2 ideia seu carter de "msdn a" conceto que garante a permanéncia do iealismo expeculat- vo de Benjani até em sew thimo texto, “Sabre 0 concelto de historia" Mats precisameate, 0 conceito de mbaada apice-se ape- ‘nas a Ideas" “A ida © monada ~ e-em Origen do drama ba aco alemdo =, a representacio dos fendmenns reside osso,prees- 936 28 bid, at 129. id, 4; Benamla ete aqua se emo Sobre “Awe dos 159. p46 1.1 BEYAMIN. Tes wr eens he TM. de Ca em ep 7 2. 2. 62 enquanto ¢ sua interpretas2o objedva™. Ba suas ese fa conceito de listeria", ele @ aplicar 20 objeto da histor gal desde «ue consiin toma “iia” decisive, uma “ongem® presente de histonador faplicasso desse mézodo 3 realidade histrea — ¢ nto s0- ‘bras de ate - € sugerida desde a inuoxluelo a Origem do ‘arreco alemdo: “O mundo real podera se objet de uma ‘cmp ttarse-ia de penetrar tio profundamente 10 teal Interpretaco objetwa do nando sera ai dessert. realidade hisrica de toda uma época construodo sua ila pics « revelanco seu valor de “orig” para 0 presente, esse rofeto dewnedido de Passagens igem como ldade mimética periodo abertamente eoiulo, os uacos carscteisicos ‘segundo Benjamin, sSo: ua naturesa no insures mmunieag20 com Deus por meio do poder humane de deno- © messinimo incrente 3 oclem da linguagem, onentada jsupergdo da matuzeza mesmo ss ordem humana; 9 cater co da verdad, inacessvel ao coabecimento fsco-matemi- eatiter cognitive do belo. No peviodo materaliss, Reni 1 ters, em reer a i texminoogia eolg melo do conceit de mimese: ‘A cotta cla semelhangas Que se pens, apenas, 90 mime “Mas € 0 oem que se encom amas ala apo para pom ‘dite semelnnogas 0 dom qe le pots de ver 8 semallangs & Ds nie da aig pon ei de fc co deaennstament ate Produrir wemelhancas, Init, parece ser uma Faculdade pro ‘ima da de denominar, enquante que o mimetisma mio é sena0 um ‘outro nme ds inguagem das colsas natura Como o poder de no- tear, no easaio de 1916, 0 poder de mito € encarado, por Ben. Jamin, pants do exterior, como uma masifesigao da especie, m0 do porto de vista de ilar uns aon outos; sso the tena parecido instmumentalizae a lngeagem, E, come cnt sea piano enssio, Ben Jamin, aqul, ecusa ainda consierur a lingvagem como um "ssiema convenctonal de signos”.* Mgs, em vez de comer 2 nocts de pa fenesco entre paves e cols ent vimide de seu Citador conus, Benksmin introdua, desta Vez, ue Leola da oxigen “onowatopéica™ da linguugein, Se cle excapa 0s cricosvoltadas para est concep- ‘ho da linguager'™ € 2 medida que da a onomainpeta — imitacio Sensivel de tum som pow outro ~ um senido particular por meio do conceto de uma “semelhanea io seit” TE por ewe concet, expécie de "intigto soteleeual", que ele tent explise a8 madangas qe o poder de imitaed0 sore so lon- ‘go di historia ‘A orentagdo dessa mudanna parece set ceterminada pela crescents fraglidacle do poder de imitario. Ponve destas cor respondencias © analoglas magia, freqnentes nos POXOs ais, 0 ‘mundo aml nao consera, € evidente, mas que fTigels requ cow Desa vez, no se tata mals de wm “peso cxginal" bi fr de uma decadéncia, Benjtnia observa wm itansformast0 do poder do imizagao. A astologia, determinagdo do recém-nasco por ‘uma consiclagio, fomece o primeiro exemplo de uma “semelhangs ‘o-sensve’ as, segundo um esquema a desenvalvido no ensiio de 1916, priacipal “einove" dso € a linguagem: *Onlenando as pals das divers linguas que sgpticam a mesma cola em vol- 1a de seu sigicacs como de seu cento, poder sea investigar om {gut esses palzas— que podem nto wer entre si nenbuma semen (2 — sto todas centralmente semelhantes a um sllicado™' 0 que fas 15. i, p51 156, CF BCMLER,K Yonomatpse ta fnin eps nae (oad PARENTS, Joc (FA) iat Surde angie Pars: Mel, 169. pins 157 BR poets 238, 159 Ini, 95 busvamene,desgrado como wma semetings — pore Tomtnia + pomat que arlagso ene algae reac fen messin os hiacria~ 6, de Tuo, una resto de dense tm Se teria cls lnguageas de Benjamin permancce tbean J, € porque ea he ports, sbreda, pare alors set 9 de ete ede historador Meso om su perono matali, enfin dia oda rls yifcante sentido miso de semelhanrs © de “comespos F, Maso que the interest, ness tent sobre © poder mime Nex conespondinca eae ocx & 2 mend dos conte "A grog enano a recone, a esc, me sque receptan 0 Inconceate do eseoc. Poses ada ue py mimetico, due ve exprne des mane a atvidade do que ver de terapew mute anigs como ‘seu fo de de importinia para o escrever. Assim a esc tomouse, 20 a ngeayen, um asquvo de semehaneas mio sendvca de cas no senses Benjamin magna uma analogia Bnconsente que se revela 3 grfoigis e um mimetismo a rane que actin pasado na ea. Con 0 srafo- uc, als, le cr ~ Benjamin esa poser descr aa esc ize, uns JelafA6 de signtiesa0 que acompanha, na aspect semiotic da inguin do qual ea a0 indepen “Como a chama, que € mimeo na lingidgem a0 pode serio po meio de um especie de supone. Esse spot & ic. A concugto senda da pals © das francs formu, o suport por meio do qu, coma ¥elekdade de um Binpago a semelhancs aparce” A seinehanga é aqut a elo de sigaicasao incnsiene que acomponss una signiagd0 feyelse tstantanesment c, segundo a Yeo do conc oh uagaoes de ard. Menace. Sines peqacine Chambon p35 wage, pr epee deve ruin sD ele ile por, resi, anni ra Se sme € sack eabelocet a regan ruins Se eeseac. A seman M6 & Tce par 3 frie are alo pose Yet prs qe 0 es. agen ue rpresets boo a pa eae torso om ms punt, dence A Stag © 9 i epee nape somal I BEMAIN, Sire pour Caton CaP 651 co ‘o desencamtamento da arte “imento de Benjamin, deve ser captaca com 9 mpider de um lar, ‘ou come 0 sco de desaparecer para sempre. Esse po de leit, Tiaireta 6 antes de tudo a propenita de obras de ate, depos, peo ponito da hist, que Benjamin busca paveae Em sua flosofia da linguagem, Benin privleia os aypec- tos que advém de significagio induets, destacada da comunieasio, {fe ado considera nem 3s ftenges expresivas, nem a dimensio se _mintca ou a representa do emado dae coimis, nem as anges de pelo ou de relagbes incesubjetivas, segundo os ués aspects clin |Buidos por Buhler" apesar de seu materialism assumido, ele de simtcresa-se de tk funeao pragma da iggegemn, mestno 2 ve sustenia os vinculos cods; esses aspects ligumse, segundo ele, 3 ‘uma concep estetamente instrumental cls fingwagem. O que Ihe Import anda, a dlmensto nao instamental da finguagen, su f ceuldade de revelaco, sua carga de mem6ria, su qualidade de vei ‘cular potdnclas odaiaais do eapirto humano, ido o que se refere& transmissto de imolos. assim, ele conch se apsinltado de 195, sobre as woras da linguagem, com uma citaglo de Kurt Goldsein ‘que ele retom como sus: "Desde que © hemem usa 2 lnguageo: para eatubelecer unas relagio viva Consiga mesmo ou COM SeUS rmelhantes, a lingvagem nao & mats um insrramento, no € mais um. melo; ela € uma manifessagto, ima revelagio de nossa essénca mals fixima © do vinculo pelcoldgco que nos liga 4 nds mesmo © 20s esses semilhantes. Em Seu enstio sobre “A obea de ane aa era de sua repro dnbiidade tenes”, quando privilega 0 receptor descarado em ‘seus prlmelros escriios sobre arte, Benjamin parece romper com, ‘50a concepeio de Uingvagem como expresdo absolut ou “eomu- nlcagao com Deus’, Mas seré que ele faz algo além de inverter 2 relagao entte linguagem ¢ seu destinatrio? No inicio, a linguager ‘comunicavs-se com Deus, eu verdadeiro receptor; no ensalo 50 1 aR Gates Rea it hese Se ea emg oat acinar eae nee et etc So ec ane fare ca GR ee sees tes MS tid, p12 erg 66 ra se ate", 60 receptor (profane) que & Devs ee fa da de oo € mal sgradae m0 € mais poradora de qualquct Boe abeotu, o que bers quer Ess aversto 6 pose ape ‘enjmin nto dapoe de um conceit sulentemente pata fear "horiontalmente” a obra de ale em ua reago ecient illingngem © mene, cle prvdepa as fangs de expres ve so iredutvels a qualquer etegao expeesva,destacand> ce + expres da nanrera do home ena setae pire + exprewdo ara, sneonscieme, por melo i 36 re fs decjs, 28 ups, 2 experéncase 48 sgifeagdes e& hs humanidade A dootin definiiva snd incest, € coo ents» eres ou @ tad ea aa de an, depos an ohstrado eo smemas de uma Gpocs que be temas gr prio da rvelag2, aque em que» faculdae Ma ominar ¢reeibecida © tevada a um n¥velsuperio. Bejan nose dicot dod ques pst fe da lnguagem na are ma reveapto ado auspere 2 com 0 moo recepor. Quand cle esceve, em "A da trator, que nenhim poems eget, ele sh [apenas aspeo da suspensio da comuniasdo pragnstica, Bees de que we ttaues sma otra relay flervao abe renigtacas de coense penn, pels gual a ob de ane como, de um polo receptor da comnicaio, polo eu bs fazeese no propio itor da elagao, Dea ae pina tceia ds inguagem 1a aicida da tarts de eica Que part 8 Sia, suspendendo as ingSea“insrumentais da mck no vba uma iaunéoca pura € slays da forma ou atta, evinces oma a ia ists sb aqua oa 0 destin da humana = Barmesina inca, ele vec eis cra a uma advidae 1 orean prunes ete: ela rere em um processo pelo Ane € apenas im mci de evapo ‘Asi com Renedeo Groce aby camino pars a obra de te foncres e Snguse aruinando a dvtrins dss formas de ans. Sot os mee efron, saa, tener ae caminh Para 4 ob de ate, avunando 2 Joovina da arte como donkla espe iio. Sua inten programa €3 de ratmular © proceso Se fegracso da cane que, cia Yee a, der 9 ga separa is dacplns,cesctrisies do concede sencia do sels par Sedo, graces + srilbe ds ob de ae que resonbece Peta ae odesecantamento date ‘press complet de tends religisas, nets, pica © ‘ERindater de unis epoca que nia ae dees ecu de Forms ‘Quando esereveu esse texto, enfin ft encara em su fase ‘materlalss" © 0s temas teolGyices passa 20 yegundo plano. O quneo religioso de ua floania da Inguagem, a aproximayao ents OVerbo eriador eo verbo posieo, a concepeto simbolista de exch ‘Slo do receptor da. ba, permlcam preserva, cm lag mecha, 3 Autonoma ettics, Desde a de mao smica, 0 contesto voce 0 da “Data” eniniae Keoligcavorna a autonoana da obra mais ulnerive. Em todas as grands estas flscfias, a are tende 0 lulsapassar a= efinighes que quereriam confert he um dominio paricular. Existe uma diiculdade especial em maner fechuds em si tesina a xfer exica, Por shas dimensbes cogaitas, ética, pol tas, exc, a ate romcte a forks a5 dimensoes ch vida. Suas exit (as lo expeciici © advem de una logica que slicks une diner so cferente daquela reclamads por outro tipo de fendmencs, mas 2 sigaiicqao de ms obra de ae importante munca € puramente Cede leitura dos esertos de Benjamin sobre a ane devers mos taar em que medica a inegivel fora de sua critica devese as for- ddamentos sstematicos de seu pensamcnto ¢ até que panto cle con segue respeitar a Logica esttea,vsando 3 funco transcendente di arte no processo histsrico. Te in en to pb Fk ee eee rei Hou, 1950p je Capitulo 2 teoria da arte a fenaadh sun cone Sods pr a wet eg ‘ut lingoagem ainda colsal 4 una linguagem superior, ra € mais defini, fim de aproximd-la da doutrina ou dt dea flosofla, Mas, sobreto, a ete’ é a principal azo de Tums filosofia de Unguagem, nines deseavalvida como tal, fe algumasteses clementaes. linguager da ate ¢, para Ben fs, a que tis sutemticamente Viacolase 3 rerdade, Visto que ems faculdace humana cle omer, no estigi histrico pos eoatfase na dependéaca da ane sempre “aval ele 6, pos, lev adaprar sua teona as tendénclas que Ihe parecem se as mais 40 periodo holWerliniano e bartoco sucede-se uma sie no, Proust, Kens, Kata, Brech) que, no iatenor da segunda ‘constituer momenion insidtes. fase vanggardsia encontra Tormulagao definiiva no ensalo sobre “A obra de ane’, Ao lon- fesse period, wma teoria politica ¢, depois, a loslia da hiso- it Substituem pregressiamente a flosofa da linguagem, como a> ee da esttica. © timo esto de Benjamin, as teses “Sobre 0 con- IO de histris", sed, para seus Wabalhos da teres fane, sobre ns passenses”¢ sobre Haudelaie,o equivalent epistern>- 0 de seu ensaio de vente sobre a igguagem A despesto das reflexes sobre o “poder mimetic, 2 Hloso- Ta da linguagem de Benjamin es, antes de tudo, igada 2 seu po- e060", a0 passo que sua Moana da historia ertence, 90 sence da ate ‘Benjamin conhece 1r8s ¢pocas nlidamente disintas. A estética do Jablime do primero periodo, colocads sob o algno do desencanta meni, messiinico da bela aparéncia (19141928), sucede, em vin segindo tempo, Uma eszexica polities de Itervengao revohicionics fa sociedade, Ea visa, 20 mesino tempo, a econstitie as freas hu. tmanas ra embrliguez Iicida de uma presenca de expt totale 2 compensito declinio e mesmo o sacri da aura eda ate no sen- fio tradicional (2925-1935). Quanto ao terceta period, cle avals 2 porda iremediével, sem contrapanid, do clemenio da aura que fe vincula 4 nguagem como revelag, pura lasts sabre 3 impor: ca vital da memoria no conte de uma modcenidade descr. cantada (19361940) Por meio dessas tres orlenaghies, Benlamin lo cessa deo dar em tomo da queso fundamental da esigtica pés-kantna ‘come delinir 0 ceo que permite dizer, com raz30, qe wa ob de are € bem realizada cu ‘bela’, 0 que no significa, simplesmen- te, que ela not agrada. Desde o ieallamo aleman, a “verdade” é ua as espostas clisicas a exsa queso, El tem 0 inconveniente de ‘misurar 2 quest geral de verdade, 3 qual a ante supostameate ofe rece Um acesso privlesiado, ea questio da validade ds arte. No pri tociro period, a valdade extctich confunde-se com a revelagso cls verdade teoldgis, comunicada “2 Deus” pelo artsy n0 segundo, ‘la subordinase a verdad politca, comonicada os receptores inte resus pela revolucio; no tercei),enfi, cla &eatevista por mcio ‘das exigincias da obea modema, girafajogsida ao mar que m0 se ‘inge nem a Deus nem aos recepores. estética do sublime A ters re 0 domino ave rad em deve tees ene Se ane & put Serhinin, ura el fect do pope hao de sory ~ de eer pu ger foo rte te esc mr Gant oe ten 0 sone 9 su ems pry despre da ngge es han A fs iS porcine ves «tne ap fens pure ole dt To a a, de Re piscine ps do vem Aste ts dois nc com el Se ge po moncnn cn, a Pena Goo Mandal cape 0 fp oaélonaliss de seus drigenes.B sufcieme dizer que 05 en- hve Haein sobre O udlota de Dowtoievst 1917), asian ental “Sobre a Tiiguagen” e 0 liza sobre o Romansisme, ‘num trabalho de relleco que, eenunciand 20 mov id el vente, ents reconstrlr as buses univers do pens fem face dessa corente que se inspieava nas mesaus Fontes fe, contudo, socobrara na Weologia pangermnica, Em 1939. (quiedo Henjrnin rewindicars conceitos teokigles conn 30 dos partidos da poe, to ter, exatamente, omestio Ob feconiulstar una base nomtaiva universal que the parece Pensamento“progressst” a Epoca bo signo de Hélderlin Ee Bena rads Cro tae fr = cms geek et chosen ie a Bs vee cane + pec gos pee vane os toeatics sb os qa se casos © pense ica Bae ge otic sepicnidens ce ce paper pempines aeeclpt per scien oon de Pacdach Holdin, de 19141915, 0 princi em I aes ewe rier on tt og ante = ¢ se metodo do “comentario eaico”" Ewe metodo em flolgco nem biogrifico; ele também ao se interesa pela Se mundo” de um suit. Tatase de uma especie de “eins > de grande rigor, sem principios hladon da etic, Poem, °o que Goethe definis como teor (Gobal)™) A prime. 2, e88e“oor’— que se tonal Jogo "teor de verdade” 6d de una “visto de mundo"; Benjamin fala da ‘esraurs, apreendla pelo espisto, do mundo do qual 0 poems am 15429 BENJAMIN, W. Deus pots de Fondich Molden Trad M de Gam Ip 51, o desencantamento date <¢ wsternunha’ Man, o que separa esta esruurt le wna visio propa ‘ees ou bevels crstrs € ua exigénciaobjetia que Ihe 6 nererte {gue Benjmin denomina de “acta” do poeta do prio pocma que se Inert acs & prec erendé 1a Phone de poe, come 4 esrutura, nultarine cattle capt, do msn do ual 0 poem & teens Pee ic pressupot a > entendemos como © dime Fis ‘Senta ge pode hepa wa Por meto des “rea, Benjamin procura defini 0 erterio de uma anise imanente para a qual sua estes se onenia. E em nome da concelto enitco de rerdade que ele isola a “eer” por eatar de cada poczaa e a designa come 0 ‘poemattzado” (das Ge~ Ulchiste), 8 agate que tomer Forma objetiva ex wm poem: “Nels fevelarsccd 0 dominio eamcteraica que contém a verdade da por Tinea verde, que os atetas mas sco sue, com tana in Sintencla, a suas exlaptes, crt entendkt come objeualidae! (Ge oven de seu to cake, como 0 realzagao-acabas de Mialquer tare area’ Benjamin cola “verdad” entre asp, SMgerndo tum emprese metaforico do temo, mas, por rates i in thendan, ee vé aca, de ato forma rls attics de verdade ave fos € dado conhecer ‘Como Novalis, de quem Renjomin rexomasd ainda a ase aq cada, em “Ocmceto de erica de arte” (Toda obra de ate poss fem sium idet a prion, tna neceasdade de sn presenga), ele so ‘bate com uma diicldace propia a esttica pos-kantiana: 2 de de fini uma exigéncla ov um modo de necesidade que the so pr fpnoe que alo se conf com 0 senso de verdade em semido c= tana, Bin qué uma obra de at, impoese 2 nds, em qué ela exe foo reconeiment? Benamin tenta arancar a ate da aia ade da expresso subjliva, descobrindo af ima fei rigoxosa. Pat tego, cle preci reconsreo deal do poem e, portato, “fazer abs- teio de certas detenminactes, o que tem por efeio suminar 2.16 fapte Iniena, a unidade funcional dos outs elementos’? i 5. 6b p id, pS “Tratase de dara ua configuragio de vida a necessidade de Sie natural. Como os romnticos alemaes, Benjamin procura fea necousidace por melo do termo “mito” como equi- io pocinalizado, Pata que haps obra, € preciso que a vida, spenas 0 “fundamento™ 60 poema, ja Wanspost park uh Jesotencise de grinseza dos elementos que constituens 05 de su apeeciacao, O “mito” iavocado por Benjamin pode fesilizacio, no “poemattzado" ou no Gonteado Mosofca- decftvel do poems ~ de uma vida verdadeira, de uma vida segundo condicoes hisiricas ¢ individuais determinads ez, He se opoe A "mtologla” como a coerenca da forma Ze una coerenes emprestada e que peemancce no aivel do Fim sua anilise dos dois poems de Hderlin* Benjamin, precisamente em mostrar como @ poeta passa de uma intolbgca’, marcada por referencias 4 mftologia greg, 3 “rica” ni qual cle labora seu préprio mito, sua pro cia realzida ¢, por m0 dso, a necessidade a obra Segue ‘étado, 0 igamento sobre poesia lca deve ses seni Je, 40 men0s Fundsmnentado”” Renunciando ao rigor de uma ‘dentfica em maléra deexaca eséica, Benjamin pro- 5 esabelecer st bates sobre as qua um jlgamento G> pode ser fundamentade, Em Rua de mado vnica, ee [lark Braque, “com raz, chamamos belo. Contratamente 30 que indicat & eles Kantana, o fato de qualiicar uma obra de bela pore, sexundo ele, ser justiicade. Visto que a avi fica de Heniamin sepoues sobre ease pancipl, formalado Ppamciro easao,¢ interessante seg seu desemvolvimen- 9 de sa cbea ever em que media seu trabalho erilco sua fore. IN, W Sons gw Tad. J aco ana, ure So 1978, 1968 p18, al ‘odesencmtamento date 50 que com 12220, chamamos, Belo" x pode dever saa lade a aes estas, por exemplo, a uma verdade que poeta ser formulida, bem ou mal ci temo téecos.E por isso que Benjamin cescreve “Verdade” entre aypas.°S6 depots do Romantismo, di Ben jamin em cana Scholem, em 1918, impoese a ila de que ums ‘ba de are podria ser apreendia em sua verdes nature de “de que a contemplexnon cms nesms, independentemente de Sor tego com 2 teria ov « morale que © conemplador psa, asin sendtlhe fusiga A reutiva autonomic abt em rolag2o a ate Ov fntes, sua dependéncia de ipo unicamente wanscendenta fente 2 ‘ate fot condicdo prt da fica romAatia. O wabalo consists em demons que 2 crea ramsatica peesupoc, como essence fia eatica de Kant" A ambico sera, pos, coofede 3 uma estes ‘cenimids no mais sare concelio de gost mas sobre 9 de obra rigor de una fundamentagio tanscendental do tipo katiano. ‘A cescolha de Hilder, nesse conten, no € gratis, visto © que‘esse poeta denenvolven, em se esos ecco € em Su poe ‘a, uma das relents mais rigoroeas sobre as conseqlncias das tétlca Kandana, Esa escolha & 20 mesmo tempo, sinfomstca da forientagao que Benjamin prvlegia,ente on pensadores pdskah os A figure de Holcerin seri dominant, tao em °A eta do terdlor” como no enssio sobre “AS afnklades clevas de Goeth Holder € 0 autor que, como Nietsche depois dele e, em cera en- tido, © préprio Benjamin, fez do estauto ds belo em Critic da fa ‘dade de jut ~ eal sensivel da Wea 29 de. Abaca, incest ‘eis a0 conheimentsacional - um destin pesseal que © feven a deaf morte © 4 loucies, Poe melo de se gn", 0 poeta en ‘carregado de dar forma a semido timo. © préipro Deus, no ial das conias, deve “seri 9 canto’ ® Desa fora, a smantncla da for mma ea “vercade” ds obra termina por condi, exatamente porque a ambigio da poets € Hsia. He &o hero do mundi na media fern que the garante a ueidade- “a sas ima identdade ent 0 poe tw.e 0 mundo, dentdade da qual afer, nes poesia, todas a ken tidades ent 0 intulivo € espinal. Tal é 0 fundamento em que de novo, 2 fouma singular desuparcce na orem espagotempora, ‘onde el € supeimida come sem forma, onforma, proces € presen i 12-Gar 1p 186 ead meat) i _pistic temporal foro espacial. Na more, que & seu univero, todas as relagbes conhecidas"*Trta-e de uma more qe, TEmpeslocles, 0 pocts aceta enpaunto berdi ds bumanidade st supreasto da forma, do lie, ¢ interpreta — como no sobre Goethe que evocari 4 “essa” da tragedia® ~ no sen- (Gh jarupcio de um “inexpressivo" ou de um info propio 40 ment “orienta, qe perder so fudsfina tal coma 9 com Benjamin: “Eo principio onental e mistco, aquele que vl as frontelas”e que sempre “abole o principio argo de et "Hi ensalo sobre Moldedin remete a esta “casura. A pro- sdos versos evocando o porta que “incorpora® um deus, Ben- la escieve “A inset cesur destes versos demoostra a disie- ibe 0 poets deve manter em relagdo a toda forma © ao mundo, Piedad de quets the dS unidile"® Send a unitade do mun {pela qual cle nao cess de se cries, poeta €sepuaco dele, que 6 simiolizada por sua mone exemplar. Essa cosun ¢ a "sacra sobriedade”revindicada pelo poets em nome de uptura com 3 principio da imantacia pass Benjamin colica esta esica sob 0 signo do sublime, A so- antes no sie alm deo vag Est vi € a ado elensmo” Hh nio ¢ ras que vids de uma praca de are que fo pe mais er a dem pow, nope sr 3 de Um leh tem rualqier msn cosa senso eis elemento pie que ene. fines no) poenatzado Eta wh guna na fora do mi {fe ms i 9 pote deciso ~ ne sxoce sl as Kors, [fetmcre, nlm vendo, o elements ogo ¢ aol cee > Fees om cto, aque qa momentos} deer cretal= © subline do fucfam ~ do Deus monote ta ~ é para Beng ‘0 antidote pox exeléncia do mito de toda ideclog paniculata 0 ensai solne a estica romsntica tert explictar a re ‘lonifica de uma arte fondaentada sobre exe pies 0 desmenntamen dacete modelo romantico © elo ente a floss da inguagem do vem Benjamin saa Investigacio sobre © concetto de critica de arte no Romanitsn falemao € sssegurado pelo fate de que esta flosoia da linguagem inspin-se, el propria, cm expoclagSes romdnticas. E a postica de aldetin & determinate, 0 mesmo tempo, para a teora benjam- ‘lana da linguagem e de trad, e pars sua teora da literatura (0 canceito cential do primeira bo de Benjamin, © de ree no, parece, de inkio, distancacse das preocupapier centais de ‘ua losfia da inguatem, mas ele a etoma rapidamente-O conce {0 6, aqui desdobrado segundo uma tplice sniieacto: 0 conte to fllxifco de reflexdo, tal como 6 desenvelvido por Fichtec sein terpretado pelos romincan 0 conceit exec de reflexao enquan- to principio da critica rominilcas € 9 concelo anGtice de rellexto, ‘no sentido de uma solvieddde poesia oposta a0 éxtase cxaden, 2 pecialmente em Heiderin. Em um apéadice, Penjamin enfoc 0s I- ‘ites da crc omnis, baseadla no eancelta de reflex, nih indo a idéia yootina de coateddo arquetpico da are do qual alc ‘dedusts seu coaceito de conte de rerdade, os fundamentos filoséficos (0 tema do trabalho fol defini 20 fim de uns processo mito Jango, no cone co qual Benjamin primero pens, ea scence seu “Programa da flosofta vindouss’, em um estudo sobee “Kant © 2 stor’, No encontiaads mater suficiente pa obra kamsana, 2c abandona esse assump elabors, em seguida, um tabulio sobne a ‘ogo de “tatefa infin” ex Kat, etaclonada com. peoblemstca do “imeslanima” que ¢ sis preocupacio ceneal. 0 que carcierzari 0 Romano em rela a Kare € que ‘alndonou-se a Mela de ms humanidade perfeits evo ideal encontraria sua ealizaa a ifito No presente, 0 rina de Deus é, de prefertnda,exigldo no tempo sobne tema” fe 8, aqua recs da pogo de am progress con 19, BEMADEN, WZ comp ecg tp sla Rant a na coms de rue eau ad Iacoue Lar © 5 Tang. Pana Fumie, Rp. 3: rs de uma hig do > GEERSGOUD, Chatte: Grima er debe Di Ship Staten. Greter& Peer 131 © 4 exigtncks de uma vansformacao indantines do. mundo, {que peemanscerto dominates ste as tess “Sale o conc) eta". Ea ul perspectva, obra de are ocupa um hig cent modelo de uma realzagio mediate da “area ifita’, Ex aa 6, sob o nome de belo, a antecipagio sible dessa fu erfsta que, como Fino dos fins, deve realzarse por me um processo infin de aproximasa. Por melo do signo que ana: Sire, co belo, faz 2 nossasfacldaces subjetvas de conbeces, Kant hava dado 3 reflerio um estarro quase ontlogea. En a ptie= yo do hel, ttansferido 2 ats, Benumin eenconima sus Kea segun- {qual o asa conser uma parte do poder de nomeatsnerate ‘ humana. feveressindo-se apenas pel verdade“ubsolve, faz astra de toda a teona kant do conhecimento, eabors da par fondamentar a cinciae seu concen de verdade objet, ‘As bases filoséllas da esiéca omBaulca sto, porn, mulo cada de uma Hilosofa ontologies ds lnguagem. Ess tem st ye na toona da consciéneta des desenvolvia pelo idealism ale *O pensamento refletindo se na eonsciéncts de sal € 0 ato mental do qual procedem todis as consldera;des groscokig as de Fricrich Sele, e também, em grande parte, de Novalis (do do pensumenioconsigo mesmo, tl como se apresenta ma = io, & vista como a relacao mals prima do pensamento ex ge i todas as emis io sa emteneio’ Para Kant, esta promimiga- pensamento consigo mesmo na refledio ~ tema desenvolido I siesta, pcg can, oe Se el conereto cue © pensamento eve integra € de oat, a olea Mique ele nio pode conhecer totalmente; © pensamento reilex- se 0 ceticuo ch “intigao"-» Fntade da experiéncia i= ‘ekclot“a intigto itcleena. Os romances, coaudo, 980 i 3 resignagao de Kant a muwera rena do pensunem, 0 omnes vem, ate, emo des tra Ain Pave Hat Shi epaiegele se aperinan payee eg Aampo expevacia, vise surrem mips mciesasoes de Ainedorg ererens par oat ee conceto 3 Roms, core Slade uss pcre an, cforea veo, npc Ig de Fiche, de Schicgeh de Novas cde Scbcing* Ve cone de cig ocho, p 7 BLA, pet eq nado moses. Shas 0 desencantamet date ara a Dowarina ta cic de Fichte, pensamento reflexive © conhecimento iediatoCntatvo) 80 dades um pelo OUto: no Pen- ‘sumento cheyamos,iatkivamentec imediatimente a0 contetdo do permamenta "A imediata consciencia de pensar cxreve Henimin identi & consciéncla de st Por casa de sa metnicidide, ns a chamamos de ina, Nessa conseiéncin desi em qu eoinciden pensamente €intuigo, sujeto e objeto, a reflec € Axa, capors 48 ¢, som scr anulada, € despojads de sa simiagio™* Ora, ca ‘deride do aujeto ¢ do objeto, no pensamento, debuarla © mun {do impensado se n20 foe o proprio mundo que se pensa quando ensamos: “Os romintcos partem do simples fato de pensar 2 si mesmo enquanto fendmeno, iso € propre de mado pois tudo € 5 mesmo’, Pata Fiche, 0'Si micamo! apenas ecoa 20 Tu [1 Baa Fieh- 1, consciéncia €0 Tr, pata cs tomanticns 1S mesmo" ov, em ‘outs palzvras em Fiche 4 rfleto repora-se 30 Fu, nos roma 08, a0 simples pensar" ‘enjamin encom aqul um equivalente de sua filosofa ds linguagem «relent gencralzada—nidn endo Si mesmo — comes onde) “Tinguagem ds coisas", “tadurila” pela Hguagean una ‘ma Todo conhedento objelvo € “subordinado” ao autoconhec tmeno do objeto, € nese endo que Noval xceve "a percep Side, wna tego Kem pe Henan len ids {D3 «prod dy conespondencas dina emo ee sinc da aura” us meura conepyio iis que se exprime (2 ets ecb Oo cia wats res te jnminnns da engiger como “mein de comics. Nos dls (Gon tne de un expeno sem destino, de um leg dite absohia do mind Como ee india, em eu “Progra da lost inour ‘Benjamin paris com es omicon sano de uma flo io procs mos afc 0 cso dae cine meer se ts espestok! bem ms ampla deals fds pKa ¢ por Fete “0 qve se dew desc ém Prurna da efce, 20 is que «imagem do nando das ciencas poctives, Ors, ei sl emonate Sy cies 24, BENJAMIN, WC debe Ope bra ape tale brs Baar. Te tact. Paks Pe, 178.20 ev be ‘do mundo, grisas seu mctodo, os romdnucos a disiolvem goveino absohito; ©, no absolute, 0. que len banca & om diferente so da cikncia" Pisin reflento, 0 abot ascen- poténcla”cuperis, 8 medida que temonta a sua propria 66 com a rlexio surge o pensar sobre © qual hi refle- BDe fato, na conten do Klealsme transcendental, oda teal dente do pensainento ni € senio 4 reficaga0 de wm exo crpial. Ariouindo a linguagem 0 verdadewo poder de flo muni, sti ds linger de Waker Berar per ut variante dese idealism, a Fiche, 0 ponto conta da reflexdo, 0 absolw, ¢ 0 Eu. ant, u-se de encontrar uma garanta, una cenera so- pols, 20 mesmo tempo, © conhesimenio postive das {ext selagao com outrem que € 0 econhecimento mon € eo Por ono ico," semdo em que se enende 0 primero no, 0 ents da feflexdo é a ate, ndo o Eu" Se Fiche in- fr teors kanans do conheciaente 3 panic ds Orica da 100 Sf 8 pare da ag20 eno a pate de uma relagao 19 mundo, 06 omfticos interpret imediaumente por (Crica da faculdade de ulgar a pace dew nature ro- belo que fa sinal a0 homer Hles abstracm, ais, 0 esa- ‘em Kant , preciamente, 0 “julamente releavo" sobre 0 © que desaparcce ni “reflexio” romindc) sobre a arte € 0 Ge" da reflndo kantana: “Por ese concelto, representase a ‘como se um entendmento contvesse 0 prlacipio de unida- ade de suse kis empiricas:= A refles3o romantica é de tm lac, ela Fav da relexto wm processo ontlégico, de oF melo di reflex dessa reexto, ele pres asceader absolura. No ¢, poranto, necesiio elaborar uma teotia do eto para as ciéacias da nalureza, posto que “todo conbe- 9 € auicconhecimento de um ser pensando, 0 qual ado tem ide do ser ur Eu Para os romdndcos, factescents Beni cng de fc de er, To A, Pleo, Par: in es ‘oesencantamento da ate hums maturezt no sentido de um ser que mo s€ tomari sims Mor A aanwcza romania é um sc fatemal para © homer, © ee, a reflexio desea natufeza sobre al mesa, sem que qualqver bican separe css dole universos. De forma viral, sob a reserva Sew limites do conhecimento humano, eis af o que suger a metas ‘o implicta de Critica da faculdade de ulga. “Separado do Eu, e taeve Benjamin a propdsto dos romantics, a refexdo € uma rfl Sao po absolut da ane" Esa relleto no madam Ja urte no € o fra send a even etetica, al como a Concebem os momeos Teveaida ‘de ums siguicagao mighca aa sequéncla das CGrticas kantanas, 2 tema’, no peasamento ds romintens tl Simo 4 expte Benjani, & de nics, um conceito misc “wn 0 txemplar de terminokogia misica” Ignorando o hiato que separa a Coneléncis homena da absolut, segundo a exc Kantana, © pet Cotes de Fledech Schlegel ndo € uma concepso stems do ab Solu, ela procuraconctber 0 sistema de fri absoluta™ por mein So fragments ¢, mais ainda, da tenminolopa. He busea compacta terlo seu pensamento em um ergo de espieto (Wz), “tentativa de ‘nomeat 0 sera com ut Hrico nome, i é,aprcendé4o um con ‘eltn miso inca” Benjamin reconhece al um pensamenio Inuico de Hnguagem, diferente, cavetanto, do se, que respeits 2 {cia antize de um limite rapasto a nossa facullade de moment Se ‘Romanians €o timo torimento que mais uma vez, salva a ea ‘digdo no presente trti-e de uma "entativa prematurt nessa épo- tse nesie dominio”, iberagio insensata e ortistica de tous 28 fon ted scretas da traigto que dewa submerge toda hmanidade”* “Grice lgnfca qu uma aitude puramente apreciatv ‘Em matéria dé ele, eve percurso quer dizer, antes de tudo que, dante de obras de anc, o csico abandons a atte de “uz” ox rmulando suas sentengas em nome de normas preconcebidas, “es fas ou tilias™, Ao mesmo tempo, os remnnicos de lena reetam a ee Le concede erin eae. p98 so. mid. 673 3 Bid. m7. 32. Bid, pa 3h bid, p85 34 Goo. p18 35 ba esis, una pose “erilca" para a coda eszica* Ocon- ee, com algunas reserva, “fot do concede romintico de ere {sv seu conesto moderno"™ ~ aquele de uma eres “ima % que desiaca, pelt refleco, 28 potencialidadés interas de fobia 0 que falta a esta concepeio & um enténo de “werd” 120 conteido das obrs.E por sso que Benjamin completa- fis anise co conceto romantic de critics por um resumo da peo goethiana da crc, que impoe um limite 8 espeeulacio © conhecimento no medium reflexivo sendo, 0 fando, 0 do objeto, 4 cites, pars os rominticos, € co- 1 da obra de ante por ela mesma, O conhecimento ¢, apenas intensiieaglo, “potencializagio da rellexto’ * 120 objcto. Mas, diferente do conhecimento da natureza, 2 Segundo os romantics, € ali, julgamento da obra por ela Sh obra de ute julgase por melo de seus proprios eérios *£ cen, acrescenta Benjamin, que deaominar juga autojulgamento ma reflerdo nio se pose Farer sem ime ‘Porqie nele ests tim momento neceasinia a todo fa 9, © momento negative que estd em completo defiakamen amentc, em cada reflexio, o esptito eleva-se acima de 1o- Iinus anteriores de reflex ¢, 0 fazer i680, negi-as ~ 6 0 que dé 3 eeflexio aa coloracio ena ~, mas © 0 Postins nessa Intensiencio da consciéncia ulrspassa io seu momento negaivo"* F por ai que o conceto roman erica dsingue-se de seu concelto maderno “que vé nela ‘erencontameto da aig ‘Quando. Benjamin defnir sua concepedo de cre, em Origen do drama barroco alemao, le sbinhatk esse aapect> nes ‘atlvo “A ctiea é morafiacan das obras LJ NAD se ata, poy up eopertar da consciéncia nae obras vivis ~ no sentido tomatic — mas da intavracao do saber, nessas obras, que estio morte" Nog doin e208, @tunl0 do estilo dominante de esica,poxtvn ot mor tieadora ~ potencallagae da reflex20 ou cotemplaedo da obra ‘comma nina ent etime de seu Condes de eentade = pare ving lace anes a uma visto de mundo dteminads do pe & wt ex ‘sinc inerente 8 critica, Nos dois casos, contudo, a rica apdi-se fem catéres imanentes 3 obra de arte = julgamento” interno ou “conteddo de verdade” — ctjo conceito send exphictado & props do ensaio sobre “Ae Afinidadeseletivas de Goethe". Eo que pee te compreender a propria possbilidade da woria romantica dt rete ‘So uma ees revindicando uth certo gray de objetividade oe tia pessivel sea ba no pretends, ela propia, um cere tipo de valldade, se ato exatsse, poss, qualquer ricionalidade no processc que val da criagio a obra de ane € da obra a receptor exo Bessa racionaiade imeromoa obra de an, cada em nome de citéros estabeecidos,conseientemente ou mio, peo ans, ue confee obra de arte um esttuto priviegade na tema da reflex traa-te de um “objeto” — de um ‘nae-Eu” em termes ihllanon~ que presenta as caricteriiess de um "bu", especialmente aqucle de emir exigincias ejuifcar-se por sua ricionalidade intrinseca. ich te escreve em seu Siem da dca que a ate “conser o pomio do vista anscendental om ponto de vista comunt |.) do ponto de Vis ta transcendental, 0 muado fo feito; do ponto de vista comutn, cle fol dado; do ponto de ist esto, cle foi daso mas, goes, sob © sspeco qe demons como cle fr feta * A ate reaponule, pi, sem resolv, 2 aporia da ilosoia da reflexdo, aqusla que se ceve 20 fata de que um suksto af "poe" ou “faa” um objeto supe como sujeto. Mas 0 suelo que se coloca e que s6 se toma suelo color cando-se deve jd ser um soo antes de "pies" dai wma crcl + “Origin, 95. 42. IT, JG, Zesmlome deg dre rcs de deci dela ice. Ted. Nasi, Fe: POR 1966 p33, 44. GLTUGENDIAT, Sete nd Sladen Sacha ‘ache Inrptatns irance. any IT of HENHIC, Da \comene de die, rw de maar emi p IS, Pp qual 35 cxapa 4 obra de arte, apresentando vin “aature- fente mokdads pcs “liherdad”Fazendo da obes de arte Je relerio por exceacia, os pensadores romdntcos evi- esolvé-los, o» problemas increntea 2 teodia Kdealista de ‘de si 3 problemas do conhecimento objeto € de in- desapurecem como por um toque de varia magi- aber a iléia de va exigencia de validade sacrente A asic « ue deve set posta om evidéncla, interpreada e ex2- pel critica Tea rics, 2 cflexio imanente obra kmitada 6, a0 mesmo e © tradusida em sev dominio 6 2 operagio central do Boman- fem ‘Dando |. 20 finite uina aparéncia de infinito, ©8 © fexcreve cle 0 lotor vewadeto deve sero autor am “E4 insincia superoe que tecolhe 2 cola fi prepara inferioe'~ °F ze larescenta Benjamin| que 2 obra ticular deve sordid no roedium da arte” ® Esta cise Toperada pela eles volts a ulimpassir” a are, tornaca ab {no sentido sesino da obra, ito ¢, em sua reexao J] Para : jc é hem menos 0 julgamenta de ims bea qe jo de seu acibamenta E nesse sentido que eles exigtam Mca postica, que cls suspenderam a ferenca ene crea € Slinandor "A porss wo poke at clada pela poesia Um p tre 4 ae que 130 se le memo um dba de ate flo fem o ie de ckiadania 10 rein date." Feepindo ext concepeio, 3 cic prolongs ampli, pot Bea pripiaatvidade artutica, De fata, a teflexto ou a racona- simanente as obras, tal como € radurica pela erica dos 10- em vex de serif de medaglo entra abea de arte © 2 ‘ou pura permite parilhar do sentido proposto sob fe fareatva -, permanece fora do aleance da razio comum: fcentua« hlato que separa a linguagem da ane da linguagem Hla pretende, lke, questionar ulrapassar a 1220, Nao se ‘ms de consiic wma reflewso absolut Te come ecg enti, p10 0 desencmtanent dt arte ‘bo ponte de visu da erica’ romtatcs, 3 obra, pole, “ican pada em eelagho 8 sua propa Ids absolut” Amtematando Soci, obra e ampllande sua preteasto a soberani, 2 catia evita dots ey colhos da critica trdional: © do dogmatism racionalita ue juga fem nome de cation preconcebidos e aquele da “olerinca ceca, “ql decomre, 0 flan das cons, de wm cute moderado da fac. dade era Feciurida& simples Facukdade de expresso do ciadog (J fsehlege caption, magicimente na propria aba, as leis do spe ‘i, em vex de Wats como skaples subproduo da subjetividade” = Pass io, le eRaelece “0 prncipn carta, desde © Ramantienn, ‘de toda avidade erica ~ 0 julgamento das obras segundo Aron imanentes"” Ble aseyurs, de parte do objew — ou da configuracly sistiea ~ “est autonomis que Kant confean em Critica a Tacs de de jugar * Por auronomla, Benjamin n30 entende apenas al baldades propsas que regem a esfers ese, em ger, © cada obra Se ite, em paricola le-ndo visa, apenas, 2 ma concepFa0 Pune ta di parulardade estéiea mas, prectamente, 2 eoberunia da ate o fun de que 0 sentido da obra nio pode ser resgatado sen or was erica que + aperfekoe poctcamente em lugar de tac. |a-em linguagem racional. quer seja a di flosots, quer a da cons ‘nc comum, Par catia da bea, € um pomto de vista iectat- Yel sobre 6 miinde que afm: “Pnconirar formlas para cbs viduals, esreve Schlegel, que sozinhas permitem compreendes ‘90 sentido priprn, ta € 8 figko Go cilco de art” Para os fominnicos, © que € precio aprender, na obrs. € 4 forma, Pars Besjnin, uc expord 38 2609 no apeadice wobec Ge the eo Remantsm, er, em aime insnci, © conte cle ser dade, mas, para ele, al conteiido no € disoclvel da forma, O co ceto de rma provém da Deusrina dat eSbcia de Fc, que vé "2 ‘eflexio macifestarse na simples forma do conhecimont' a forma | a, p38 sa itp M4 49, is ss i 5 ck MINKE, C.D Saran serKu anc: Athen, 1988 Sains, 195. 52 Lec de ete ei, p15. Skid 9117 draugze modi) tempo, a esratura “ranecendenta” do conbectmente, eso de Posablidade « o que limita ainda a teflexto que fclevtro objeto da refers 2 Segunds patina, Assi, para da yeeado revelase. para os romindeos, na apa muramente formal da obra de ate. A forms &, por conte Texpressio objetiva da reflex2o propa a obra Ll por que a obra de ate € um centro de refleio viva" Mas ‘particular da forma, est “permanece encaregada mio de contac." Fstx comingéncia € a rato do @ da obra: "Pars que a cries powsa sr |. levants pila lilacao ¢ preciso que a dba reps Soe 8 lim 4 autolimitacio da refledo". Em outros termos, sen que, na erica, adqurem um valor vinwalmente uni pa obra, encadeados a paricularidade da figura ou da e fra. Reeonhecendy na obra uma seflexteintinsec © parackone s cisa manent fel vex como uma oes poder ser creas quanto = suse cas Ira ums vr mas tendenessatelecs apeke iccrttive, 0 reloads c, empsniom30 0 Sam inputs de estiteever de many incomtete A ton is mance da cra e,conseqdentement,o can de sae nance sho rela na qual ce banat © de ial etme Ma verdade, conde, can ead0 nao tao o ion de mas fade de utr espace de eres P20 mca par gc ple eto esol mks att spe hs obra arcs mis na aprsenagio dens rela com 0 colon de obs efaente com sha ds ane” fe Schlege! nao sea ule 2 obva, mas compreend, cabs, stematizea, enfim, dgsolve-b no abcluto ds ‘0 paradox da eric nanente € ultrspastade la exch Sr julgamenio sobre a obra, pelo qua seta abstedo dat un manent. erica da obra € antes de tudo sua reflexio, 2 entendide, ado pode eunca desdoar send vy germe que hit acto mein tee 18 56 toe BF i. p.125crasio mais Wd, p25 0 se, ris mec) Para erica dos prmeicon romnlcws, 0 julgamento sabre a cba € reduzido a0 estabelecimento de sua “enticabiidade”,entésig segundo o qual se revel a preseng on auseneta, a obra, de Uma refleo digna desse nome. Ao mesmo tempo, nto poste haver, en treas obmas enicvels,escala de valor tok a8 obras poradoras de uma rellexdo do igualmente digas de considerasae: por out la, fo-que nao € enticivel¢, por defingdo, mau. Benjamin afirma que *s validade dos ulgamentos enti do Remantismo enconta-s¢ ample menue confiuc Eks detemninaram, at! gossos dias, apres Foowamental das obras histdcas de Dante, Hocaccio, Shakespeare Cervantes, Calderon, ssim como a dessefendmeno qu les fat con temporinco: Goethe” Nas no terme “apreciagao" ele nfo dsingue rie interpreta © fulgamento de valor Reconhecer 9 valor desicx suipres no result em descoéras:além do mals, wau-se de apre- ‘las por scu justo Valor, legims las em face de textos canéaicon {3 Antigua Por out Lc, alem ce Goethe, ox primis romn- ticos nd “descobriram” Holden, Schlegel confess, als, carder sctrospecto da cies rma. “Aponte 0 clasico © 0 ctoma pra simples: podem ser matéra da citca"®™ © que fcou € o esatuio ‘lssico das obras cicadas ou taduzidas pelos rominticon a arte roméntica: ironia, romance e prosa A meson preocupasao de abjetidade carsetnza 2 toda £0: rminuica da iron, fteqvertemente incerpreada como expresso. de puro subjetvismo. Cerament, “a abitasiedide do pocta it solr segundo Schlegel, neahua le! que 2 domaine" mas isso siguica {que 6 poeta no obedece a nenfuma cut lei que nao sea sa for sma aurdnoma. & apenas no quadko dessa forma, relavamente 10 conevdo da obra, ue nada the € pribido. © que caricteraa, contude, a arte Uo Romartisons aleindo € que final de conta, esi aeitravedadle excrce-se também 2a. pe ‘ea forma, uma ver que cla ¢ apenas im mam da teflesi0; 0 a>- soluo a ser atngido &a idea em si mesma. ane propdamente ro 4 59 al, p13, 60 mi, 6.17. 64 tal, pm srepousa na iia crc de “indesrubidade da obea.°A cifca totalmente a obs por amor 3 cocsio tnlea da ane” 1a ii de arte que 8 obra € feta em pedagos pela itonla Themis lndestrutve. Una sla mii € subpcente Ble tia de Romantsmo, “Inonizar a mancia de apeesena¢30 Tooma, a tempestade que Ievanta a coting da oem Gs are, deslando-2 ap mesma tempo que ela es bea que permancce na arte como um miss. [Ea epee Tentaiva paradoral de construe 3 obra demolindora: de- fa propria obea sua felag3o com a idea * fem nome des Ka, igulmente, que os remacoe exigem So, na iia de press, de Pgneros scparades da poesia" Dessa concepyp0 nasce a referencia mica da Wcraurs moderna, sobreudo depois de do U0 nko: “Todos os los da Inerarura complet, <= gel em dees (fragmento 95), devem ser apenas ur bie = Deses steams toma misiea decomem « ida da cred com da poesia” ¢ a tarefa aioli “poesia universal progres presenta 3 Lets da ante na obra weal.” Esa obra wal € so © romance, “0 eaipee mis seslvido da autoinia;30 € da je retne todas as formas, cis poests 2 naragd0 pica, passun- el ddlogo dramico, dolas todas apreseatando © continue. ‘prt dessa idee romdndia, Lukics, em 1914-1915, esere- Teoria do romance, publica emt revise, em 1916. Fle tam ‘aspecto da prosa romanesca, Segundo cle, na épo- _ quando o sentido nio pode mais ser aprendido, na Seen poss pode capiar, com intensidade, 0 sot Fé 0 allio, o combate © a gla, o repudio © a consagrayan; BI, p35 seo Bap 135 agen 16 de Fthenaa) Ii p19, & ma Tidy sa ductidade e sou rigor iberido Jo rtm podem exprimi 0 vin. ‘culos ea Ubersade, a densidade e a espontneidade de um mun, fue radia seu sentido imanente, doravamte descobero”* Ms, ey Benjamin, a sdeta da rosa acquire um senido ainda mas fore." la da poesia, esciene ele, €a pros” ‘Alem da fusto dos gener potieas no mmance, Benjain vista um sentido da palavra “eflexan que foi percebido por Hal ‘ertin, atrvés de sus Kdéia de sobredade na ame. “Ese principio, facreacents Benji, <2 kes fundamental da fsofia root da frie —idéia esencalmente ova © ainds stuante, hee, a malo Sp (a, tlvez, da locfia ocidental da arte leva sua marca” O elo Gn tue fellexio e prosa parecethe ser cstabeleido 4 partie do Uso lingua que asscla prose soled, ‘A Meratura € concebida como umn exerccio de lucider mesmo de cilclo, na venente oposta do sentimento € do entusiae ‘mo. Aqui, Beniamin itroduz uaia ausns2 que Ihe € propea © que tem elagdo com 0 desencaneamento da ane setpa fle de ued iron, ¢ apenas a sto que se desagrepe, ae neo da ba permanees srs poe cle mi ea (eno et, ie pode dsp, mos pas pit range. fog ponies Ll. Dus constugso ain de br lem as for frat tetnat © Bele segundo a spa (poten, no ene a 10), o romans € 0 prope. mlrente no har que ls conke= (ex cas beka formas e 3 bela om goa ie se mare 3 ro ‘asl tora com a concep dios da ees dae ‘forms rie € mais exprew da ele ny dae conceit Ine como Mia: Almal, 6 comecio dca qe dove des freer ds Hlwofia mda a ante LJ pry aban com obi (0 do “eonsertmento™, de pees de goa, aso pars conch Com a sobriedae esti qe segundo 2 nova concep, determi ties esencls daate™ is ai, segundo Ténjmi, a teria eats de Flaubert © dt poesia moderna Mas € sobre ss psa concepgto de ate, ba eee (@ WINGS 6. La tre ds rman. Ted} leroy, Pari alls Date 1983p 52 (all TAL) CL OCH, Ye one ace Paes P> yo 8 To. econ de cig exh 150 71 ip 158 72 ba. 9.0 58. sola cs guager: sea arta da critica €acabar 2 obea sew “nice prowico™ ou a ~eonsiténea etermamente Toba sso quer din transfone a inguagem da are ps "uma lingagem supcrior, mals dofinia, separada do toda no nivel desse verbo inespressvo © ctor que, 8 refs do tadutor,¢ visado em toda lingua estricto di iusto, da aparéncs, da emocto da be- Pome da pros, da sobredade, dt Idea © da relleado, € a ide uma esitica do sublime que sacriica a bela sparéae a verdad. Ela mudar Sempre de forma ao Jong da "Benfanin, antes de conbecer uma revivolts decisva na im sas primeiras formulages, ela dein intact, 00 5 0 carter esotéice da abea de ame. Coma a entica & 1 sobriedade da prosa anicica preenche Una fungio de no processo messnicn da hits, antes pela aio tse sua exisncls do-que por quilquer persuasto exetcls espiics. #0, a teoria romimica 6 fla da forma das obras n20 ssobee seu teor. A preocupacto dos romimlcas mo € a Ler- jobnss, mss sev acabamento puraimente estetico. £ o eset Tominticos que esti na arigem de sua “ibericho, sen de tnd as fortes scretas da unig. Ees tam beram 0 elemento moral com © qual al vida Ide Goe- N= Em tm apendice, Henjamin eeforga a necessade de fsa tori apoiando-se ne estetien de Goethe, critica por vir. a e fendmeno original apindice exctico sobre “a teria estética dos primis fede Goethe" Benjamin formula, pela primeira ver, Jerfies por vis Els advenn da dderencs fundamental entre <= etic. Os rminsicos 36 conkecem a“ da are como de sew métoda ce acabamento cre, cls no coe idea” da ere como um a prior do teor da obra: aqullo de deve tras © “estetelsmo" dos romantics reside, prec 0 desencantamgaio dang ment, a recus de exclu 0 que quer aye sea do dominio da ang, im none de qualquer norma éicaU Tebca. Part Goethe, 30 com fino, exite una "plualldade limkada de pros conteGdos™ ug ‘compe 0 Kdcal da Are. Por meio dessa voncepe30 Gcethe “jy se 405 Gregos. A parc da Hosoda da ate, ia das Muss, scp ‘ote de Apolo, ¢ interpreta como aq de pos Cont dia Arte em sa tote. Os gregos contavam nove de as cone. os" Diferente das formas relatviads pt dia da arte, ess come teil so dexcontinucs © nto se encoun coayo tls em neal ba. Goethe fala, a ese propdaito, de arqucipas inves, acens ‘ess apes “nfugao" e aos quas as obras, no melbor das casey, podem “asemelharse’” As que mais se aproximam, aos olbos dé Goethe, So as obeas preg, “arquétpos relatvos, models! ‘Os arguetipos no sto criados pela ane, eles “repousam, a tex de qlaguer produto de ae, nea efes em que ae no $ Cigar. Apevia oer de Sms i ‘ha pons sor um arpa (um puro contendo) 6 afal de cont 4 prenunacte de Gosh na ivesisicin dos fendmenes ig tab? No ge ns da ntorezs, objeto ca cl, mae Ga natireca ‘Nerds “apenas rans to oa manners do mundo vee der natures, acentvel A ie, onginalentefenomena, sna Vise por roped, a0 pac que mares do mad, lx tala presete, as scons ubmere sob o carbo da mane: (do! Este concelio de matress set oto dl elie cca Bre Goxthe que Benjamin peseguied em seu eal) be AS afinidades elvtivas. Benfamin compari da fenera de Goethe quanto spre ‘20 somites, a arte conno medium delet, de tra dc ‘dere real contngente eo absoto:"a ate, precamen- sieges i [7 te ¢» engem do conceo enim de ang i eal ds cpr 19392 propo de Bale quo Bea def tis belo camo “ates de expences wanda de semen ek Ca Tad p 8 7a Le concede rane, p88 2, hi, 16. jem que 0 Romaniismo esforava-se pars promover, de pica, 2 reconcilagio imedliata cntre © condicionad, ido" Para Goethe, tl reconeiiagan nao deve exis min, que red tandem essa exaltagao mas recon fas da eética romantica = wa teoria messnics, pobriedade modeema, sua concepsao de erica come te Pageleo reflenvo tmanente 2 obes ~, 0 problema colo forms: Irons da ane & wa de su forms, como @ Heal BUI te € 0 ea de su conde A ton sinc des cut da ane pod po ene ome a lah etre ac at ¢ Kes daa bse dome (he 2 presente Imentarto deve dcr I Hof alae f= Benjamin quem 1919, nao nha ainda repent fesado da nests sem ds ae, al coma a apreent. pot fe 1800, n2 erin de Gone © ox rmchon mops, ‘Como Goethe, oe romintos no resoheram, em Me) m ee problem m0 0s romanicos omittam a questa do contctdo, tem feria da forma suficientes “ele a interpreta como es im estilo Mstoricamente Aeteminaco,o dos Gre etl. Opostamente 3 dos primeias romincos, ate prope a questio da “crcabiklade da obra de arte” n matéva de losofa da arte, es do tabula dot soettioos pode sé sexi? 20 clos peocurarie demonsiee que, por principio, 2 abes ‘A teora goethiana da ante é, a0 contro, comandada, wigdo do cariter nto erickvel das obras" Aos olhos ‘no é possvel nest necessiria: “A rigor, pode ser e- tama indicario sobre @ que € bom ou, quanio aque & lum s¥iso ¢, quanto 20 atta que tem wma inicio do possiel emincar, some as obras, Um jlgamento apo A crsicaliidade", come momento essencial a abta de ‘odewncantamento da. are ane, Gosthe a recusa, De seu ponto de vist um rea mes, Taoe, neccasvia,€ imponsivel. Na ate romintica, a0 conti, 3 thea mo € somente possiel enecessara, ela contém, em ssa teora, f pandono de valet mais que a cbr" A kiéia de Benjamin € a soguinie: manter, contra Goethe, a possibildade © a necessidade da critics, sem exquecet a inferior Bae de principio do crflea em felagio ab poets; na apreciagio CGatiea da obra, dar coats da conto, procirando definir uma Cxigencia de validade que 08 romanticos 30 associa 2 forma. © Que impede Goethe de chegar 8 fdéia de wm contetido cnicie ES fain de que ele o identiion & naroreza verdadeira, 9 naTure7a Sravetipica dos fenémencs originals dos quals o poeta Cem int ho em vee de perceber af uma significacao histrica, O ave, & Spoce de sua teora estetica impede Selegel © Novalis de conce- ter um conteido crtivel é sua redueio do mundo, da natures eda hisria 4 umn provesso antstico que reduz todo cantetdo & formas e,afinal de conta, Kia da ane. A esta ida tnica, Ben fami subaituics, na Origent do drama barroco alemao, a5 18s foamae plurals, ivedutiveis, que cle prsprio designsrs como “os ‘eats de Goethe™ Sobre a obra ainda contingent, 1 crtca romnties Lanse 2 us sdbria” da Idéia que “faz ouviea plurlidade das obras’ Essa pluntidade imedutivel, Benjamin quer conservar © nomeas, 2350- Piamdo-a & dimemae nommativa iaerente ao contedide das obnis Sosctiels de serem validadas pela crics, Basa dimensto norm: thva descobre, na obea de ate, problemas de verdade e de juss ‘otando assim paras diflerenclasao eadical da arte, realzad pe Jos romances, para Benjamin, nio hi beleza sem verdade. & fel que Beajumin confere a se0 trabalho por vir € a de openit ‘oma aiotese entre @estétics de Goethe € aquela dos rominicos Ente eo programa tedrco de seus ensaios sobre Goethe ¢ sobre 9 ‘drama burro. fas 8 ti, p17. 86. Orgne p82 te ence ecto,» 77 oz critica exemplar _ autoridade e violéncia da critica Fctito entre 0 verte de 1921 6 0 més de feversin, 1922, dots ‘do estudo sobre © conceno de critica de arte no 9 ple conclr* "Eu devo redigh” escreve ele Scho- B de novembro de 1921, minha enca de As afmidades Jqve importa mute, a meu ver, tanto como erica exemplar @ como preparasio para ceros desenvolvimentos estitamen- nite estes dais objetivos site of que ten dizer de-sua sie sobre 0 conceito de cra, Benjamin certo nimero de textos de grande densidade: “Destino € actembro-newembro de 1919), “Vor uma entiea da vole 1921), “A tareta do. tadutor (mareo-novembro. de mento telco polio” (1920-1921), “Apresentario da Now (dezembro 1921-aneio 1922). apresentacio de Angelus Noos, Benjamin dstingue uma aniquila de uma erica posi, uma e outa tendo por as expectativas do pubico. Mas © que cartenza, Toco, ans cfinigio € seu carter autodano, O erica 6 ‘Adio nomeando © ctando a3 obeas segundo soa vents lo tum autordade soberana: “Convéin reconquist, ra ctics, ia Fores, duplamente. E preciso renovae 20 no, odo © 0 veredta"” A mane de um Karl Kraus tim Ane Breton, papus profanos das letras, Benfunla conce- como um execicio do “Tene” conta es “aliros det 0 nce de tm “guanlito de porta” intechando ses tomers € pesto conse, em dss, Origen do a sr "es a" gs Gir 1p 388 cmdgo most). GW, Araciuna dee Zetec Anh Nows. In. Ga 181 Reto Saab 197. tT 2 © eaeeantament da ate cennads a mediocridade. Frente 30 pablo da época, a eiea tem ‘ima responsabiidade ao mesmo tempo moral « etc 0 rio da vel atlade nto se enconea no public ‘ed revs deena ~ impacivl en Zen pensamien, impeiioa ‘elm su dine te prin sam oihar pars pablo atts 9 To que, werdadeimmente sa forma tesa 3 super lec So nove ou deem novidade sbeclua ej explora deverls coer ‘A vilénela aunt reivindicada por Benjamin corespon, de sua idéia estérica da “revelapio™ como esséacia da obra, de fre © também 4 sa teria, desenvolvida em “A tarefa do traduior Segundo a qual a obra de arte ni0 se destina ao receptor. Como & Clo justia saa proto 8 autoreade? Se ele 0 Bacsse polo ar [gimento, cle se colocira a0 lado do publica; ee $6 pode, porn (a, produsis imperatives. Benjamin sevladica, para aera, a ber dade tinics do arita que se usica £9 pela obra, no pelo are mento. Fa bende exerce-e sob duas formas. Quando ela ant ‘ila, procede coletwamente, apresentand) grandes conjuntos: ‘como paxderia ser diferente?” por outo lado, quando se tata de uma “erica posta’, € preclao que, mas do que no pasado, mals do que tetra, se omg os rico ctiase exer mundo brace ae SSIS Ne vera, «gre comes nto tm de nap uma ae ‘masa hins, nes de formar epi por compos nas pra cotter mula sou cop. Deve dhe cots Jo SS vesde ds obras que a.ane exige nte qunio a Moxa” EE neste expt que exerved “As fina altace Goethe. verdad, & ess 0 citélo perseguido ao conteido, comple mci do erro etétio da forma, Mas, no se wats da verdade em sentido opasto ao valor aristica. Verdade quer dizer, aq, liad fm sentido indferencado, validade absolula. Benjamin ree, et- ‘aetanto, (oda inerpresagao obseurantista de tl prtensio. A rexpeito cls attude filosdica subjacente a qualquer tomada de posigio da re, t 9 ts. Now” ee enuncia a seguimte regra “Para ca, a vale das marifewtages da vida do espn deve esta ligt pe saber se ets pretender um liga no quscro das or fm vias de formato. Nio que tis orders i possam ‘as pode-se prever que, sem elas, nests las — 05 pe tama nova época aquilo que se debate para ascend 9 manifesta" * Tal exercicio religono & contudo, incom 4 “obscurdade comoda do escreasmo"; Benin no 9 sobriedade” hededinana, mas ainda urn “raciona Jem concessio","o que quer dizer uma sobricdade, um ch gna exposicn do incondicionavel e do infundive ie carer infundivel que define, iqualmente, no plano Je jrtdico, 2 reacio entre “iolénca divien”e wnkencia do de Para ma crtica da violencia", Benfimin cons uma > 1a violencia divina € definida como 0 polo oposto do dt ‘le propo — violéneia fundadora do poder ou violencia te conservadora como 0 servigo militar) ~ € mie an Boece Dest pe ss eo ae fifi opse-s 4 woleneia dina. Em foros oe seis, ea Geonrana sea Woldnca maa finda do dae, 2 90 ‘vin ¢desiridor do eo, sc vna efins ne Ronee. in mo cesa de supa las se 3 olen ae type. 30 feo,» ak ca explaga a velenela dina (se expla se Pee Poni Jando, ela ¢ expiants por seu senso inato de jstics foea do ciclo miico da vida, do poder e da “igualdade os dlretos* Na traicio religiosa, 0 exemplo clissico da Tan ts Ht de or Stato ae pont” yp 1 oe Beja rasa demo penetra 3 ea ls eta que rls deo papa, ce no pode ua Kt Oa les uasscerece e asepivelda "okie dt violencia dvina ¢ fornecido pelo julgamento de Devs, tl como ele ‘= manilesta na bla, punino de impreisio; mas, acrescenta Ber- famin, part ressllar i allidade, "encontr-se também na vida presente, o menos por meio de uma manifestacaosseralizada. Uma ‘esis formas de expressin & 3 que, como violencia educador, so ‘su forma seabed, sti-se fora do dirito, O qe define, poy essa ioncta nao € que Deus 2 exerce nos malls, mas anes, ee ‘menos provenlentes de um processo mo sangrento que feree faz cxpiat. E,finalmente, a ausénca de todo fundamento do dirt ‘Benjamin vé bem que tal emensio da “violencia educidors", 40 aleance ds socicdade, nao ¢ senta de dsces “Semelhante exter ‘80 da woltneia pura, 08 diving, provoeara, ceramente, oe, Os mais veemenies ataques, e poder-s-a objetar em boa Kgs, que ela detxa 0 campo lite aos homens para exercerem, uns contra os ou tron, a wioncia da more. F 80 que nao admitimes’.™ A woken divina deta inracto 0 mandanento de nio malar. Dio Iso, ese ‘mandamento mao tem por funelo serie de crx Jo jlgumento fas, pura a pessoa ou a combnidade que age, deve senit “de fio Condutor de sta 3530, compete 20 individuo, em sua sole, medi- se com 0 mandamento ¢, em clgOs eacepcionas, assum a respon Sablidade de ignore" & ema responeabiidade 0 releyante da ‘vokéncia divin” e de sua jusiga scberana. Como a do educador, ela se excice aum content de sres menoves,fféns da violencia et 8, € ni por, segindo Henjin, fundamenurse no dio. Ean ‘utes paluvras, a violencia dvina assume uma éica que <5 presta contas de suas decides 3 Devs, 20 dlante dos homans Tal @a o- lene da greve geval, 2 violencia fevolucioniae anaequis, segun {do Georges Sorel" Tal 6 soerana do atta fnevadoe que ompe com uma define conaugrada da obea de ate Tl é, mbm, 2 cr 3 do eco que deafa jlgamento do public antecipando ente- fos estxcos ainda nao eaaeleidos. Si volenca € pure manies: tuo e proven do Geno da humanidade em sua opesie20 as foneas eas 100 td, pt 101 Did, pH. 102. 108 ta, 17 csc Pann un modo anog, ex pba pov Uc ede pmrete exp mea cia Le fe as. Pe eayon, 3 p12 tel trod da ate 10 mito. Para Benjamin, nio existe, na suiedade, um potencal de Jpcionalade sobre o qual, do um indo, o erica se apoiaria © que ‘de-ouro, ele poder vaca, diglndo-se a0 pico, _Emnpresado de Isler esse concezo de genio designa a dade profes, divina, da husanidade, em vitade da qual ea spa ao destino para alingr a Uberdade. tsa faculdade et lati mente Iigata 9 cratividade potica. A ate © a poesia $20 o Igor legato de uma iter sahste cho curs fatal das cols oft no deka, mas a ata que o Gn, pla pei we, levantow 3 cabocs ima das sven Os fal gue a age 6 desi dmoninc € velo por uma bred-{-S Ra aged Ot thems pags se ds comes Be ve ob € cor toe teow dese, ma ‘See suber Ie pense a ngs ce perma Uae bal © a foo do nascincate db Gas, a nce Fume ngage a, fun sive intr de morale. cs sbi tage, Fa Evsegundo vorosalanes 0 fundamento a tblime mo. ual fle que Deus 0 Gano que se ane ™ ‘De modo ger a ate ea Mlsata surgem por oponko 20 ita nessa negacao que resi, para Beslan, « lasro comm da tr reg © cs tradgao bia, ainda que esta dima reporie-se, yer mals a primeiny como a uma heranca pag ands mics Para que a vordade instar, € peas, prime, que sxibames que Como, qveo contecames come reside aor itor auenticg corige a beleza 38 aparente pelo code sub __ me do inexpressiva; ‘um esquema histincn,baseado na vinclaco religios das re- agoes ene homens, a erties tendo por trea assegure, na smoxlemidade das Ics ~ faa emancipagao colocua so © signo do mato € a aparincka ~ a comtinuldade da wade, | Bhigas a0 conteddo de verdade que encefra 0 ato igurante da ae ‘ma barra separa 2 consciéncia modema, a0 mesmo tempo, da tags assim coma adage e 6 canceto nto vem imeriaty & verdade coke, téenca do aris. ao tem aces 2 fomma e ao reor de verdade da obs: assim como abe Sodom ¢ dssociads da verdade, a Ween moderns rompe 2 o denecantamento da ate sew vincul com 4 tradig20 © 0 ual. Para franques ly a ert do seripenhs pape dterminarte,E eta que deem 3 chive so eniga ‘Ses pela verdae cu pela Uberdade, pola are ou pela belrs,¢ cl ‘que € responstvel pelos valores fundadores da cult, Ese pelo deve-se a0 fo de ela serve de wagode-uniio cate a imagem © © concensus secindi a venlade took. A Faculdade trans fresco da erica etic exercese por meio da decifaeao do abso- |uto nas cbras de ure, Nos ermos do ensaio sobre a ing, 0 tic, mua epoca em que 8 vida 920 Ma se apstasobee Orta €.0 ada” que se esfora por namear em term Concetutis. © que 0 a tia nomoow, impertetamente,aravés das Bguas de tua obra Fm uma inirodugto metedoldca, Benjamin aborda & ques Bo do teor da obra de are, que ele incumbe 9 aitico de revel: “Bim uma obra de ate, 0 el procura 0 teor de verdade, 0 comen- ‘adsta,o tor cohal”" O comeatarsta ou © historiador a eratara aparra-se aos fensmenos anticos em sua imediatcldade ¢ sua dt versldad, a cea Mlascfica irerese-se por cles em rao de sua for de verdade © de reveligao, ¢ em razdo de wus uni Procurandy escape vo ewetioamo dos romantics, Benin define, pois, obm de ane por seu oor de verdad. Conn, r0 6 par um pensamenio do spo de Schelling © de Hegel quo cle se ‘orlenta, Nesses dole filles, a verdade da arte € 2 mesma da > sofia que # tadunin om termas conceltals, pois pam Benjamin, como para Kant, a“doutrna” est for de alcance. O-autético exer ceo flosofa hmiu-se a crtica e, mals paniularmente, em Ben Jam, 2 erica emia, na medida em que 3 Pguraeio do ae, pot dequacao de su finalidade imanente no senido da totalidade, & pontidora de wma parcela de “outing” Desde os primeltos escntos, 4 verdade & cometaiva dessa dou tcina Mosca, india da tologia; em slim instal, a verde 1colégica ¢ visada poe todo pensamento, coda erties, toda ae, ta tradugto. Malgrado a desconninuldade das formas, existe uma sole Aedade entre 0 verbo patio e o nome adimico dad 4 cates em ‘vinude de sua essncla. © ensaio sobre As afiladeseletwas, so tercoiae aims partes rvela o que existe sob casas cra “Texas 25, ‘obs attics tem es emacs emis no domino da flosoa. Sto 10, RENDAMIN We. tes fins lets de oxen; mL 9 5. ‘a iguras nas quate se manifeaa o Kea! de seu proble- Pele conceto de “deal do problema’, Benjamin tent sfor= fa idea goedana de umn ideal de ane, que no & senie eu anquetipico, se ele Cas de um Weal fo problema, & para ‘elo efize a verdad ca ane € a foi. im raran dk fa filemota en possiine carer onol6gce da verdade, 120 existe nema questo cmbarigaa neste quesionamente da | tide da oso. © deal do proba dein o conceit desc esto mexitonte bre 4 wncade da owt. Mas xe ssa fio € mais 0 ohco de inenogicio, exblem, contd, rode | foe. sem dvds em protinds snag como Mea probes Sho ae cbas dea A iia de Schein sobre a ate Como um Srganm da ios Porno, sujeta as reicoes fermuladas por Kant contr 4 Sclieling, Benjamin consklera a flosofi como eapa> deja de sun prSpla unidade Na ane, 0 deal do pro- ‘6 dissimutido sob a pluralidade das obras, 1.0 pape a cos ¢ lant io emerge No obese ao Bape (26 eat do problema por meso de uma de suas mands Porque cl consis els 3 pide de um formula30 sob0e ‘te da Yer peop aa de ate, enuany problems spr foo da flows, elo tc verdad crs de te pone desc Ir um miracle do ples Em outras palveas, toda verdana obra de ante permite 30 ko aboedar 0 problems cental da Howalis, < nig somente dat ‘que, de outro ponio de visa, iterosiam sos Alcsofos. Da de leiima de abordar, segndo © peacipio do “eraio’, problema flosfico a pare de uma obra de ane, Benjamin de 4 pretensio, seiao de resoer ~ a época parece tnterdi 0. de evocar 0 “peublema supremo da Hosoi" Redluzindo a pretensio sistemitca de Benjamin, poder-se-s, compreendes essa dé da seguinie maneia: tetera props de uma ob escothida por seu ilerese universal, abordar uh 109.30; 9. 225 61, p88 problems filoslica vital part a épnca © sila na stra inc ‘ena histna do pensimento) F 6 que Benjamin faz, quando e ‘reve sobre Goethe, sobre 0 drum Barroco, ou sobre Baudelaire ‘cone ae tal empreendimenio nao prova, enyuanio tal, que ous tris lnvestigagdes, mals sstemsucas, no slo posives em losis, fndependentemente da cites esta, Benjamin aunca dseute sou ‘conecko teokigion€ aitafiico de verdad confrontand0 com teas concepgaes E que a verdade, para ele, quer dizer: a vida con- siderada a hua da slvago messtinic, Nio se yaa de uma veidade ‘susceivel de justicacio angumentada, mas de ums qualidade da venladeira vida Qualguer queso a won, a formas accularizadas dessa “vor dase" sio, som dvids, indssocivels da Validade® etica, Anda ‘eri preciso, sem $50.6 ums atures ria, amescadoe que ela ene ef. (Coen Goethe, Benjamin exprime fries reservas quanto 2 uma Teviuna coma madiio, ele esquece que se 0 Fausto descre 00s extragos, ele tambem subliaha cou heroimo e seu eater tel. Benjamin ado €sensivel 208 eles subtendincas ene Goce ee Hegel, entre 0 cserior © 0 daléien de uma epoca revalucio- A propio do ensio sobre 4 afnldade eotiras ce Gort, menos que se pode dizer € que Besjimin ro destaca 2 ambigu= be que a modeenidade tom para Goethe, O tema das “afinudades 8, transposigo da floslia romdatca da natureza pari o ur 2 dat relagcs amorosis, no € compreendid como um alera ‘o obscunatismo rss 90 seio das kuzesalemas Benj = que-toma a ogiea da obra como prova de as tes — Ie af demoestsea0 digi mio somente conta una emancipasio 5. Prisoners de supersicoes © iexponsivel, mas, de exo ger, contra as usoes da iberdale moderna, costs valo- lalcos, advindos da Revoluclo Francesa. A emancipasio 120 |-mas a cadeia da tadia0, apesar dos esferos “omist- dos romantieos para ata, fos desastradamente rompids ars apreciar bem o apelo benjaniano dtmdigS0e 20 tal, 0 fer em conta © comtentoDiografico de seu enssie, alés ins 19 texto por mo da Uedeanea 2 ula Colin. A situagao do pat al do romance de Govthe éprSxima daquela de Benjamin e 9 fo casamento esava 3 panto de rompeese estando um 150. hap. 18, 7,» 38 dro modi. eelt 0 esencantameto date ‘unto apatronads por outras pesioas A tberdade qulmetica dos ‘moderos, denunclada por Benjamla, €2 que ele reeonhece em mesmo ¢ contra 4 qual ele mabliza a Fors da tdi. Aprende hebaico pari poder tetomar as Fontes € Um dos motvos canduton res de sua Correpondéncta desde 1920, na época em que escreve seu ensalo. A teoogia das primelres textos, depois © materialism histrico $29 dousinas entre at quais Benjamin espera reencontae ‘rere inabalvels que fazem fala tanto em an propria exis (quanto na soctedade moderna em que Wve “A aspiegaa 8 “aout, om Benjumin, por incerméio ds forma do “ratado”,cuko enssip sobre Goethe se quer um modelo, & ‘modlvada pela consttaqao de um vincuo entre um dectinio da te digio co fincasso da ihendise axodemna Sua posigio €a de est ‘ara tradisto colocando em evidénci, so mesmo tempo, 0s eft. esastosos da rupturs com 0 tual mligloso € fato de que conti- ‘aoaios tribution da tadigso, Tal tomada de consciéness. parece rnestraizar 0 retomo do mito © & perpetuagao do. destino ciclieo “Destino éo conjunto de relagdes que mergulham a vida a culpa” [io sera possirel, para Benjamin, exis moralidade sem Deus; cle ‘do admite a iia de uma moral profana, tl coma ela se desenvol vu, precisamente, desde a época das Luz (Quando desapatce, para @ homea, 2 vidasobsatwa mess se se no comete mesa aval, sa vila natural cane de fips Pore ea, aoe, est cava do simples ato de ies oq) ‘emo. 00 bomen. com culpa ‘Acobra de are sonra, ato do Génie amancand-se do cenex 1 do mito da culpa, permite endo romper 0 encadcamento fatal o que parece confrmar, antes de tudo, 2 relaed0 do prio ‘Goethe com 3 natorera, tal como a manifesta em seus estudos me (eigacos mes trots is cores, Se culo dt natures, ue inc sh teoria da arte baseada na ida dos fenémenos originals, € 0 ops do ato podico que se desprende das foreas micas, mas sem 0 & beg © ovo esto eatreltamente liga. Desde 0 ensaio sobre O conceito de erica esthica no Romantismo alemdo, Benjani. eal tu, a0 mesmo tempo, o carter mito clos arquipo naturas que 151 Bid, po PB so mca 12 i REL 110 upostanente na orlger da arte ¢ a Indferensa em relagd0 & fetes que resulta isso Como sus nosa0 de naturesa penance ambiges, cle desi fregdencimats do lentes sega com> srqucipo, prs = «les tater, to stn de um menco. Eas manta Ge ee 030 esa sho gts se Goethe tives si do equaco, eel ves _Sedacenido que o dominio da ane eo Unico em qu, # uo de exis 0° fendeeaceongins pode set iuhamerte apeen fe oF teprscri, se pode excrecer 9 objeto de peep, 950 oda mane raraformido em ito. Lange Je presi 3 2, | Sten iin ee ela Ppp, es no Prisioncio de seu conceit de natureva, Goethe ¢ refém do dato, de supersigaoe du angisiadecoetey Aangsis¢ 0 revo que 4 humanidade nities page por fre. as fogs demoniaca Fis tema que no cesar eg orga extensio na obra de Benjamin Longe de iar lta ‘Alemarha ronnie, cle se dedicaa hiséria em seu conhn- locas sob 0 sign do etemo ftom mic eds Fantasma. fda consciéncia moderna, Apicarse-d, especalmentc, 3 Pats do PATS, ul como deseita por Baudelaire © Bangui “A execu Geica de Bangui, screverd esjamin em 1939, “compora no de que a bumanidade Ficari efém de uma angisia isto que a fanssmaghria fri pte dela"* Des. angi, © sur do enssi 93 haved iberaco ma “redeneto os teins O matvalismo daletieo do kimo Benji nao mi muito ext profinda conviego, «nid ser no fab de que ee in ‘0 presente histrco, 0 “agoe” da acho, de todas as quali. da cermddade ccigioss | Semundo a impressionante anise de Benjamin, Goxthe con- as iimas obris aos poderes mics, senJo ro “a ta bid. p 19 #1 5 Iba, 19663, p Boe ac ocean Beant eres at BG PENGNI Pp A ic Tak J.J Pe Ct I hep. 20.67. p au co doeneantamerto date ‘do poets para escapar ao circulo no quia mitolog poderts oat [nor Coma Helden, le se toma excravo da Merits. Em S038, ‘kimas produgies, a caniepar por 4s Afinulader eens, eating ‘ auge de sa obra clave he €fornecila por uma novela cura Inserila no romance © que, por contrat, revels ox verdadeios Vs lores, ignorados pelas pesonagens romanescas.f, de novo. uma “violencia civina” que lestemunha al a autentiidade do verdad 9 amor, a= personagens da aogela sto oualmerte alheiss As Les mmodemas que afetum as personagens do romance; "De fat, exre ve Benjamin, quando 0 jovem escolhe mengulhar para salvar a moca, ‘see ex longe de obedecer Ns determinagdes de um destino, ele ‘plo cumpre mais wm alo verdadelramente livre No romance, a questo quimérica da lberdade consagra 9 hero pertlgao; as per fonagens ch novela samc além da berdade, além do destin: fa conajra decisio € sufkiente para romper 0 creulo de um des. {ino prestes a ceri-lo, asim como desmascars a Wherdade que os evo ao vizio dt escola". Ou, “em face dos temas miicos do c- mance, of motes corespondenies di novela deve ser cansier- doe coma temas redentores A vida de sins personages & a ver ‘adel ida, om oposigao a vida confusa e degradada do romance "Exe pressuposto conn a moderidade quase nto ¢ jstca- do. 0 que perdem as personagens é, realmente, a “kidiva gum a da Wherdade’, © vazio da escola” solver a rupnura com os ancestral, o ual ¢a vadicio? Nia sofa antes a indeciso, 0 meio Teno, 2 deseo Inconfessado © cevande des Qas a modernidude no tem o priileaio? Opodo a waco € a iléneia divin de urna “corajsa deci" a uma liberdide malcencebida, aplicada nl 9 vida pablica & ida amorosa ~ dlante da qual 0 dieito perde, ef ‘vamonte, su poder -, Benlamin purece invecivar contra ele proprio, hhomem modemo que ignon a wadilo, «, na Epoca, vitima de uma situaglo compurivel 2 dos pewsonagens do romance. Nada indi, contido, que o retoma a tndiedo ewtava a seu aleance, ou que e> 'eja 40 nosso; sada permite dizer que o prchlema mona evocako elas afimdades elias tenha sido elucdado de manera dec |Aredieng20" que agul €aanttese do mito mio pareve menos ir clonal que o compartamento daquees que, crendo-se livres, sop 1 id, p27, 159. hid, 9.22 Fp 85, 10. id, p22. 86, juz "oneirs do mito. A “decist0" abuts por melo da caste e do mi “Jase, por meio de um gesto de violéncia“soberna” a come & pre “conics em “Critica a iolEnca” ~ a sid tigi ov 0 fremedi {yl senda raga, vSrasweres, na ncnela =, seem come a aigi- que caracteriza 0 comportimento ds personagens romanestos ponders ser ids como exemplo ou regras uma ¢ outa condo ‘parte do mesmo univers instivel, scm tnzer respon vali ‘ples. Apresentando a redene4o como un milage, Besjamin a at de toe exemplar moral 0 belo, a aparéncia, 0 inexpressivo {Como sempre acontece quando s© encontra confrotado com orestainentricivel de wn univers mice," €, contudo, a rade na luidez incorupuvel, una sobwiedade resent a ods Sedu 1 que Benjamin iavocs sboxdand, a propésto de As afnidades {8 questo da belezs Pars encarta preciso um corto que, 20 abrigo de ums 1 ‘ao indefecve, pose sbandonar sea ua prodigal beter. Segundo Henjamia, € preciso esar convencido da beleza da ygem Oxta ~ beleza que sa da moldura da forma épiea para e do dominio ds platura~ para parcipar do romance de © “Com As afinadeseletias. os principio demoniacos da fencanatie irompem na prdpria obra Ierina. © que & evo- /920 Seno wna aparenla, esa Deleza encarpada em Ov ‘sepundo Benjamin, a beieza em “estado brute", apartneia ever 1 ch seOMN, W Porm cop dy SDP ele. Ted Je J Lace Par Co, 08) p73 “Deca on demicnem que apena 3 emir me BR ces.euert sbundincs Arana com 1 mina agopas da ako. © em har ooh 4 dons tom 3 cra ars So sUcuMb 30 aro aoe Ae tondo da res vigor ocr ese Toa 3s I de, Bet dead pts rao, ner Seeburg en pie do eo © Bogue ences fret ag pots nt do sak XI MEM, 9.285, E19. tg WB. 9.281 Fp 95 Mk ad, p28 1,996 al

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