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Exmos, Seahores e Senhonas Aqui chegado peraa ‘nos, cont todas as expectativas Ind alguns meses, falando inglés, ow pelo menos tentando fa- 2blo, comedado, n30, membro oficial da institu publica americana que vos convocou a escutar-me, aqui chegado perante vés, dizi, sou acometido da sensasio de que a vida 6 feita da mesma matéia dos sonhos", Tudo parece tio es- ‘tanho, to pouco credivel, to inesperado, im primo hy 12 que tenho, porém, demonstrado afigura-se-me 108 como prov da miaha pa ‘© génio da vida tem tido em uma geaga para com a mink ia paciéncia vital da que relagio a mim — um fav pessoa. Ba gages € sempre surprendent insert {Quem pr ela bad, ua etar son 7A ivi cto dee econ aga et se contin com em ono pi f Nao é ne- para o sentir desta algums coisa de mal nisto. Nio, pelo contitio, & tums situagdo que tem a minha total aprovagio — quis estno que as coisas sucedessem desta forma, Dado 0 acuat tstado do mundo, creio que a minha germanicidade esti em ‘0 universo hospitaleiro e cosmopo- for nome de Amética. Antes ‘UM PERCURSO POLITICO. us 6 porque o tema & muito complexo, intrincado e inesgoti- vel, mas também devido 8s fortes emogdes deque se fz x0 dea, Sin ia er suds, ata 0 tern de um ponto de vista pu samente psioldgico, poderia quase parecer imoral, face 40 indiaivel ue este povo desditoso causow em toda o mundo. ‘Deveria um alemdo evita este tema no momento presente? por outro, Ihe impor una e outea vez oF designios mais bru ts € fatidicos. Oestino terrvel da Alemanha, a wemenda catistrofe em que culmina agora a sua histria recent, des- pera forgosamente 0 nosto interest, ainda que sea um in sentido de despertar compaido, de defender ou desculpar a Alemanha, sera certamente um gesto muito pouco apro- ‘Alemanba. Quem é alemio, std impliado no destino ales na culpa alemd. A dstinca erica no deve ser entendida como deslealdade. Quando se formulam verdades sobre © seu prOprio povo, elas derivam necessariamente de um exa- me de conscicia, me arrastou até aqui e que constitu o primeico enquadra mento da minha exstencia: a antiga cidade de Libeck, pero cdo Mar Bakico, outrorslimiar da Liga Hanseitica, ndada imeita metade do século xs € que Barbarossa el ‘no século seguir cengunado 1 este respeit, jf que foi uma experiéa~ sei muito cedo. A Viagem gue fz do Rut até rmuralhas, 08 frescos da igreja dS. Danca Macabta eos arepios divertidos chigubres que pro- 2 wocavam, a pitorescas casas burguests 0 a8 vel escusas tortuosas que ainda ostenfvam, de antgos grémios ou guidas do passado, a aves neiros ea dos cariceios. Nao, a verdade é que na pipe, atmosfera da cidade se havi impregnado algo do estudo de alma dos habitanes, digamos, das iltimas décadas do sécu lo xv, uma espécie de histeria de Fnais da Made Média algo aque lembeava uma epidemia espiciual latene, Pode parccer cstranho afrmar-se tl cits a respeito de wma cidade racio fale sdbsia, uma cidade moderna e comercial, mas, nates fj parsicularmente to temoto da Alemanka de onde a tl onda migica da vida | 1 encontravam, figuras excéntieas¢ semis 1 que viva dentro dos seus muros e que 1m tanto parte ds agus era bruxa; um velhote ceformado, de poucos recursos, 10 natiz€ certo tque nervos0, de diculas, como, por exemplo, um chiltcio de pissaro; ema mulher com um penteado bi za70,vestido de cauda fora de moda que, acompanhada de ico supersticioso, se ua direcso, En priprio nfo saberia explicar por que eazio evaco, hoje, ests minhas recordages ado, Seri pelo aha primeira experigacia, visual e animica, acAlemanhas se ter produzido sob a gem, simuancamente barca e vena Sex pelo facto ‘ACPERCURSO POLITICO . ‘que audaz pulsio pelo conhecimento e pela magia. Q dbo tesoma no ponto de unio entre a srroginciaigflectul e« ‘daalma. E 0 dabo, 0 dbo de Lutero ou 10, parece ser, « meus olhos, uma figura oo a alianga com 0 deméaio, a entrega erir todas a8 riquezas € 0 poder deste mundo por um determinado pesiodo de vempo ‘salvar a alma para a etemidade, me parece sex algo muito um filbsofo ou tedlogo na sua cela ‘que, ao seu desea de fuigio e de dominio do mundo, veo de sua alms ac diabo — nio teré chegado o momento apropriado de entender a Alemanha i luz desta representa ‘a, no momento em que o diabo ver cobrar iterakmente sobre a Aleman? Iacuna da lenda e do poem conagem Fausto aio ter side associada & mii. ide no fae ‘ terst6rio do deménio — Soren Kierkegsaed, um grande explicouo da forma mais convincente no seu en meio pungent, meio entusistico, sobre 0 De Ju de are eft de ma ayicio. Bordem ¢ al plena de ele micntos espectais¢ encant mais dstante da realidade ea mals pa po, abstrucgio e misticismo. Por ser sgunda. A Europa semps suas consequéacias mor ne savent pas jouer des lela Liberté, savent jouer naruellement uments de musiques. Teat-se de uma ob- servacio bastante perapica e diferencia, 40 sendo 2 tini- ca constatago certeira que o grande somancista fez sobre 0 ‘n0580 povo. Em Le Cows Pans, Balzac escreve 0 seguinte sobre Schmucke, misico alemo e personagem fabulose: «Schmacke era muito forte na harmonia, imagem de todos (os slemies, Dedicava-se #iastumentagio das paniuras, 20 paso que a Pons cabia« parte vocal» E tna razio: os ale nes so, acima de tudo, misicos verdcais eno horizon- tai, mestres mais quafcados na harmonia, na qual Balzue ‘contraponto, do que na melodia, mais ns- do que admiradores dt vor hum 0 lado erudito ¢ esptitual da misica do que 40 seu lado vocal ou popular. Os alemies ofereceram a0 jn mais bela e mais faclitadora dos lagos sors, pelo menos a misica mais profunda e notivel, cident, se no ‘0 que thes valeu fama e reconhecimento em toda a pate Contudo, @ Ocidente também sentin — e sente, hoje mais do que preso bastante elevado em ot nea — que essa sa essénca alemd simples Ja contra a Igreia Ln PERCURSO poLinico romana, coatea a Europa numa palavr,¢ algo que me causa ‘mesmo se, com isso, Latero tivesse ‘em mente fundar a iberdade evangtlica » emancipacio es Jeara, 0 vitupéxo e « combinadas com uma certa profundidade e delicaeza da alma e com a crenga mais veementee supersticiosa em de a, Se Lutero me sentido muito bern, 0 te me tivesse sentido como em casa de um ogre. Es do de que me teria dado muito melhor com o papa Lede X, bbém nio reconhego a necessidade de um contraponto feito de populisno ede evilidade, nem sequer #antitese de Lute ro € do fino pedantismo de Exasmo. Goethe conseguit su perare concilar este contraponto, Ele representa © pleno populismo cislqade, 0 demonismo utbano, 0 esptito © 0 Quem pode, port, negat ro foi um homem notivel, aotivel we PHOMAS MAK © pais que mais levou o crstanisme a sério. Com a Sigua lem de Luteo, o cristiano foi levado tio 2 séso, na soa versio puedl erica, como j enum pas fara na ale 1, A revolusio luterana preservou 0 cxstanismo, mais ov dla mesma forma que 0 Now Deal ventou eonservar 0 nto modelo econdmico — ainda que so no o queira entender dessa mancirs Com isto alo quero, porém, colocar em causa gran ddeaa de Martinho Lutero! Lutero 0 $6 € 0 verdadero fun- ddador da lingua adem mediante a sua avassaladora traducio ha Biblia lingua que, mais tarde, Goethe e Nietasche aper iberdade da investiga sofiea,graas 4 desteui sno também © decisivo impulsionador da a ertica, da especul dos grilhdes excolisticos e fo da consciéncia, Na medida em que a relagio imediata entre homem e Deus, Lutero promoveu a democracia europe, jd que ransformar «todo individvo em seu priprio sacerdote» & um gest verd o aperfeigoumento da psicologa através do exam pitsta da consciéncia, bem eo 1 8 superagio da moral cxstd através do maior « busea da verdade, como Nietesche se propés, se ficou a dever a Ea umm verdadeiro her da liberdude, mas a0 esto za verdade, alo percebia nada de lberdade. reste ponto, a iberdade do csisio, lca, &Uberdade do cidadio — este ta um dpo de iberdade com a qual Lutero nada inha que vex, melhor dizendo, os anscos etevindicagSes do cidadio, cram algo adverso & sins, Quateo sé da replica alr, um beleceu mente de Ln PeRCURSO PoLinico 1s do pecadow Kiso espisito laterano, cs verdadeleo exprito slemio, Por isso Lutero condenaya e reetavasem sexervas 1 sublevagio dos camponeses, de inspicagio evangélica, pois, se esta seabasse em vitéria, toda a histria da Alems ‘ha Soferia tma reviravolta inaudita, ums felr eviravolk ro sentido da liberdade, © que, pore Ibertagoespixtal colocatia em riseo def nitvo a sua propria obra. Por isso Lutero instigou ao abate dos camponeses, como se de cies rulvosos se tats, por Jss0 exorto os principes ao exterminio e dizimagio do ga. do, isto & dos camponeses, como via pata a conquista do no dos eéus, Latero, o homem do povo, &, em grande parte, exponsive, pelo tte desfecho desta primeira tent tiva de revolugio alema — a vitéra dos aobtes sobre os ‘camponeses com todas as consequéactas que dal advieram © que bem contecemos Por esse altura vi Later, ji gu na Alemanha um homem por «quem nto aioe das spats, Tian Riewmenschot de, um mest arice muito devoto rcltor em pea © sma, aplamente froso grain Bi expressva con Stn das sas obras As suas componigdes profusamente tices eas sus ecules efjoas fram mio spre € servium de lomo 1 mikiplos altars outos lates de Aevogdo cm toda a Aleman, Or, ste mest excltor go tava emubém de um fore presigjo, conto homer «ci dio, ene os seus amigos e cohecios da cidade de Wire bung, fzendoaté pare do constho monicpa Nada cava Joasamente mais distant da soa nararea simples © pe cifica, do seu amor i liberdade einva, do que wm possive envolvimento na politica nacional, nos conflits existentes ‘a0 mundo. Nio havia nada de nagowia na sua naturera lava, no entanto, pelos pores © reprimi- ender a causa dos camponeses, que 40s nobees perdendo a simpata eo apoio por parte des tes. lndlams grandes idais e contradigges da época, bandonou a sua esfera parame « pacifiea por uma causa que se lhe afigurava mais urgeate (0, Por sua influénca, a cidade de pal langasse as suas ratureza humana que define o clemento especificamenteale- verdadero carter aero, logo musical, na figura de utero comegou por citar as duasfaegBes, a dos nobres ea dos camponeses, o que © ‘obsigaa, por fim, ¢ com a fisia mais indomivel, a condenae rio, O elemento. representado na tro. Como homem poli do ctistanismo como religiio, ao passo que, no caso de Lu texo, apenas estava em jogo a autoridade eesidal reacio niria dos principes alemies. A sua submissio ant-politea, ‘sta mistura de interoridadeslema e musical ede alienagio perante © mundo, alo s6 cunhoa, durante alemi de sujeigio servi aos nobres ea toda a autoridade pi bea, como também favoreceu ou até produsiu o dualisme alemio situado entre & mais ousada especulgio e a menor: dade politica Mais do que redo, aattude loerana representa, ‘da forma mais monumental e obstinada, 0 desmoronamen- to alemio do impulso nasnal edo ideal de lberdade politica, pois nfo nos esquegamos de que a Reforms, como mas at de sucedeu também com a evolta contra Napoleio, foi um movimento nasionait em pol da liberdade \Voltemos agora a nosseatensio para o conctito de li berdade: a singular inversio de que este ttmo se revesiv © se everte até aos nossos dias, no seio de um povo t30 no tivel como é 0 alemio, di-nos mais do que motive para ‘eflesso, Como fol possivel que ate o ignobil Nacional lalismo se teaha apropriado ds ideia de «movimento rao pela iberdade» — se-oma abominagio como aquela, como & do conhccinento de todos nds, nunca podeda ter ada que ver cm 0 ideal de liber ‘lo #6 representa uma ousada provocasio, como, no f do, taca numa concepeio fanesta de iberdade, dizer, que sempre se er ‘ria da Alemanha, De um ponte de wi politico, a iberdad sitade cima de tudo, um conceito moral, sma idia de provesto e de tado sobre si mesmo e recusando tudo 0 que pudesse con 10 nacionalista, tado 0 que a domar ov colocat 20 servigo da comunidade, 20 Je uma forma empeder: te € 0 que o Nacional-Socialismo fez foi elevar 0 equivaco cde liberdade ‘do mundo pela mio de um povo que, no seu proprio pais, aio conhecia a liberdade — 0 povo Por que eazio tet a necessidade alemi de liberdade de sempre em submissio? Por que motivo tee cla de que 0 proprio Lot rencuRso poLinico comhecido no nossy pais. Pode- ‘mo julgarincorrecta 08 do apeidar 0 povo. (ho, quer sejam eles petipros, ou terecios, a fizé-o. O que mio de na completamente distinas. A nogio a cionalsta, an-europeia,stuando- ,combinado-com a dimen: ‘io estética, que jf contava com paladinos e partidos por altura das guezras pela independéncia — como testemu sham mente o caticterinfliz do nacionalismo ae é que Goethe 1 dstante da cultura popular, tendo J tio gensinars Jilingen ow Rinas ¢ Aforemfi. Contd, e pasa exasperacio de todos os pats de para com a guerra € Nepoledo foi de absolut frera — do s6 por lealdade para ‘como grande vavelmente, considerava rel tal sublevagio, Nunca ¢ demais ena o'na Alemanka ciberaby daguele tempo aquele homem ia grandeza e amplitude de sador, mas também porque, muito pro- o elemento sacionalista€ _germanicidade a Pata Goethe, ysis nado o resto girava. Quis © destino que ele Resse parte | do elemento polico sempre mui complexo perceber até que pont jguas se podem entender como personificagio ou imagem 10a que pertencem, O que se pode afiema & que « JM PERCURSO ‘que # politien€, na cealidade, uma esfera semelhante 3 esté ppensammos que ela, tal como ar sobre a sua pertenga 3 raga dos decentes, apenas par dia narureza, também a politica aio sth apenas confinada ao reino da perversdade, Nio pode sos afar que a politica degenera em algo de deménico © de desastroso. que se transforma ex inimiga da humanida de, pervertenco a sua cratvdade maie ov menos promisso ree co igndbil e A politica auaca se consegue dissociar totalmente da sua ‘componente ideal e intelectual, aunea nega por completo 0 lado moral ¢ bumano da sua natureza, aunca se reduz inte ramente a alge de infame efmoral, & mentra ou cia, Se assim fosse, dei perdendo a sua termédia ea sua fonga produtiva. Se assim fous, a politica a desumana, incapaz de fun usindo-a a 08 00 insintivos, a unidade politica que i enteconscigncia € acco, por um ldo, ¢espto & po- por outro. Para eles, a politica € uma arte da vida e do smpre subsiste um elemento perverso 08 4 sua verdadeira definiczo de politica e & por que a sua conduta para com 0 mundo e para con sgo mesmos. Ora, para os alemies, um principio do compromisso nla passa de para poctsia.O alemio, por nacureza, no sa ideale intelectual, o slemio o ‘4 ments e crime, fnude e violénca, algo de pursmente doe indecente, pelo que, quando a pra ‘sot forma de lidar com a polis a Para ele, a politica €sindnimo de perversidade, pelo que de poder ea sua ambicio de conquista sem ter recorsido democracia econdmica¢ luta por subit aa hierar (Os alemies chegam sempre tarde de mais. Sio tal como essa arte que Ihes & a ibsractos e mistioos até & crueldade. As atrocidades come tidae ao so necessariam De vez em quando, por exer i da Alemanha, temos a impressio de que o mun ‘mio de Deus, mas que houve foi apenas cade spa ao conttolo, 4 ‘Tomemos como exenp se tena transformado em algo de novo. Eos alema que sobre 0 seu coxmapeli- dado lugar 2 seu rival mais encarnicado, 0 nacionalismo ¢ © irmperalismo mais arogantes e mais perigosos. Ai chegu os, 0$ alemées derar por si mesmos, de que, sados, uma vez que também 0 tava ji fora de moda. Foi entio que se lem em sua substtuigio, algo mais modern0, nomeadamente a palava de ordem racial — 0 que os lev ém tomar como exemplo a qualidade -2 mas famosa do povo a sidades, um tes i ra ram sensibilidade e deicadezs, send, portant, algo de do, é evident que também por a andow cedet de am modo fatdico, endo possivelmente nado 0 sangee alemio com as suas pragas smsnsformando-o em algo mals cencontear na Made Média, Erasmo de Roterdlo, bumanist: céptico dorado de escassa Ego da Lower, petceteu correctamente ve conseuéncak caret sia a Reforma: Se, um dia, forestestemunha das mals srecordate de que Eeasmo idemias, alto do que ers comum Vida, sto &, conta-revolugio ro coe aa raconaliema do Século das considera, 20 mesmo tempo, forga e de pessmismo du probidade que se do mundo, Aqui se di a unido do tipo de realismo e maquiaveismo as sobre a Europa por mio do linico génio politica que a Alemanha alguma vez conheceu cde 1848, ainda que 0s ge leia Nacional de Frankfurt apresentassem cert inperasmo medieval e reminiscéncias camino alemio para + unificagio 2 P Pe readentemente de toca a modernidade ¢ de toda 2 sbbria infundir receio, uma mistura de medernidade so eficiente, por um lado, e nostalgia de a espécie de romantismo altamen lo mais extraordinirio, pars a superacio do abismo centre tazio e Histéria que volugio Francesa haviam exiado. A cone! promoveu entre © Racional ¢ 0 Real concedeu um fore im pulso ao pensimento histérico, dando orgem, em boa ver dad, & Histria enquanto eigncia, o que, até entio, ext pr ite desconhecido, Romanssmo & essencialmente ‘em especial, sufinersio no passado. Representa Romantismo & 4 lemismo virmoso havia aniquiludo, © Romantismo poe- io podemos negar que, mesmo cativanteseetéreas, mais pop ‘comporta © gérmen da Ln paRcuRso pounce m ‘na sequlncia precisamente da sua dedicagio & ieracionabia dee a0 passado. Foi na Alemanha, sus verdglia terra na mesmo tempo que a desconcertava, © deprimia e, por im, quando o yénio dex die a0 inp fm permanente desasossego, ara além de tudo passou de uma deslus saaciaha io unificado aio cultura Nunca mais @ Alemaaha, do a um aivel deplosi sismo alemi ‘convulsto de arrogin lester se em bat colapso fisicoe psiquico sem igu (© que tentei aqui apresentar-vos, meus senhores € se yo se torna to difell aur spi ve completo # ma Alemanha, a que easrega tanto cclpa sobre se dizer simplesmente «Eu represe ‘md para que a posts ciminae» Nada do que aqui vos splesmente refer de passagem, procede de esperincia ov conheci sistance, desinteressado, tudo 0 que aqui vos relatei eu sens em mim, na minha propria pele. Para conch o que aqui vos tate sucintamente retra- se sobre s Alemaaba, ov 9 me petits, foi um {que enveredindo precsamente por 1 autoerii, levada por americano afirmou dicectamente coisa bre 0 seu povo como alguns grandes alemles precisim de s todo 0 mundo come o assim se poders desens das overas nage, A boa substincia — ela existe, mas nio foi capa fazer cumprir no seio do modelo tradicional de Es ional. A disseminacio pelo resto do und desejava paca a Alemat pois desta guerra, 0 que Wer 8 sua boa substincia em prol Se expoctativas dems 8 esperanga de que depe ‘proporciogande & a na essénciaalemi melhores © mais polices, ao fundo, uma so da vida pablcs,o desperar da bumani- tomada de conseiéncia da sia unidade pri ideia de um Estado yumaniseo soca, confrontagio om -omo poderia todo OBRAS CITADAS a do urgentemente necesita a leméacla de que todos aés precsamos.

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