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sobre os langamentos © os dirs Campus/El Consute também nosso completo ettimes langomentos ‘worw.campus.com.br CEDOCHE Renato Baumann Otaviano Canuto Reinaldo Gongalves ECONOMIA INTERNACIONAL Teoria e Experiéncia Brasileira 3? Tiragem CEDOCHE i) CAMPUS (22004, chr Eben. Telos dts maar «pe pla 850. 002008, ‘Nene pe t,o sono pe sco de dr, ows or trotunn vrata cn eos ere ‘tensaemectns, agus, greys ae cae rape Beene tise Cartan ‘hee acute eva ea SypCaren en res ‘aes cr ne Fuso de sun =16 ade 2oti0204 Nanny Ala “ate 27307 9060 FAK) 287-101 Ene mune ‘Eu sin ue rr 8 ar try sree Isonssonesassa Sane canons ‘nan cadre epic bates ‘eg iaumann, Gara Cans Rae gees, |. Rate conti ite 2 Cont lngracina 3S” ote coro eres "Sinan Gevna Gonos Rar ts Meas ie ee tence tam smoot edo tobe ‘tas ede cere oe igri mormon bi cana Encniet erga ees rancoateen a Seaton nse scmen a anni Sere ‘Simo rn gear cn snout pe a capinu.o a Sumario Siglas mais importantes, © objeto, a metodologia e a importancia da Economia Internacional........664444 © objeto da Economia lnernacional . (© método de analse da Economia Internacional ‘A imporeincia da Economia Internacional Referdncias bbliogtias ‘Ateora “pura” do coméroio internacional mercantilismo .. A visio clisica ‘Aseoria do Velor-Teabaiho | Vantagens absolutas. ‘Vantagens compatativas. Questionamento da nocio de vantagens comparativas Teoria neocléssica pane TTeorema de Heckscher Ohlin | © ganhos com o comércio no models nevclisico » ‘Teorema de equalizagio de presos.... ‘Teorema de Stolper Samuelson Equiltioineernacional. ‘Testes empircos . Explicages alternativas para os fuxos de cométca, Enfoque da ‘disponibildade’ ...~.... ‘Modelos baseados na demanda interna “Modelos baseados na tecnologia de produgio capiruto 4 Palavraschave Bxetcicios 2... fence 33 Refertncias bibiograicas. laa Economias de escala © concorréncia mpertetta ...... 37 Beonomias de escala vee 38 Concorréneiaimperteta 45 Diferenciagio de produros. 248 (Comérciointr-setorial 48 Comércioineafiers 5 fie Palaveaschave e222 co ss Exercicios -.. a : ess Referéncis bibliogifics —— a7 A teoria da protecao . Equilibrio externa e intervengées comercais ‘Teoria postva da provesio “A andlise em equilrio parcial ~0 aso do als peqeno” Ne Medigia dos efeitos de uma eta 6 Equivaléncia entre tifa e subsidi 8 exporasio D6 Equivalencia entre tafe ¢ quota a 66 -cazo do “pals ndo-pequeno” acco 68 Pequeno glossirio em rlacio is tarifas 27 ‘Teoria normativa da protegdo «+... 0 +++ as A cconomia police da prov eee Palaveaschave wo 81 Exerccios oo a1 Referencias bibliogeticas. : a1 Crescimento econémico e comércio internacional Coméscioe cresimento "eit do eresimento econdmico sabre ‘© perfil de expecilizagio comercial de wi pals eocect) (Crescimento va aumento na doragia de fatores~ (0 Teorema de Rybezynski ‘Aumento no estoque de ambos os fares. é 8 CCuescimento via progreso ténico.- co Acconomia “nio-pequena” ea possibldade Se crescimento “empobreceder”. veces 9s Comércio e desenvolvimento, 298 stratgias de substiuigao deimportagaes © promesto de exporeagies.- IntervengBes Stimase vids da politica comercial eterna Palavras-chave ses eeeee eee ceseeseeteens Exerccios Referencias bibliogeicas. +105 106 Avaliagio de um esquema de ntegragio 2... e.eee02 ccc. IO ‘A andlise bisica~ criagio e desvio de coméscio « ary Consideragées sobre os ganhos a2 Argumentos para a relagio entre ineegracio e desenvolvimento ~ consideragGes sobre a América Latina us ‘A economia politica da integsasio. 7 ‘Un tema associado— integracio monetivia 1 Palaveas-chave 130 Bxerccios : — 130 Referénciasbibliograficas. Bn) cB Negociagées internacionals..... (© centtio de regulagéo internacional, OGATT “134 As rodadas de negociagio maltlaterais |... s..vo.ss.ce0.s BS A criagio da OMC, 30) “Temas controversos na OMC, da perspeciva dos palses em desenvolvimento 140 ‘Arial, - pera] Produtos textes evesustio ha Servigos err) TRIPS os TRDUS et haz Solugio de controvérsis » fas Sabsidivs as expartagées hao isco de geaduagio = 150 ‘A agenda de Doha 133 Palavras-chave 253 Exerccios - 1st Refertnciasbibliogrtiss s1s4 A experiéncia brasileira com comércio internacional ¢ com politica comercial externa . eecemties 407) Bvolugio do comércio internacional do pais». 157 CCrescimento ¢ composicio dos fuxos de comércio «os... 0.158 Distribuigao geogrifica das exporagées brasileira. 160 Os sess de omposo fori da pasa de coméco 161 Caracteristicas da setorexportador 1682 ‘TransagSes inra-setorias, 1163 A politica comercial externa : fe 163 Perspectva histica. oe 153 As reformas recentes Beenie ‘economia politica da politica de importgies 0.1... 168 ‘Os mecanismos de defess comercial 170 [mw ‘eapiruvo 13, ccapiruto 12 Experiéncia com integragio regional 170 (© Brasil eo GATT/OMC. 176 Experiéncia recente. 7 xetelcios 179 Referencias bibliogrfias 9 Fluxos de capitals e reservas internacionais .. ‘Movimento incenacional de fatores ‘i ros morasons de capi «Bln de agamentn «184 Reservas internacionaiseflxos de capitis. 189 ‘Nivel imo de reservas-. his9 ‘Tipos de capitals... 192 Investmento internacional e capital de cureo prazo 193, Palaveaschave ae 136 Exerceios «= 196 Refesénciasbibliogrfias. 197 ‘Teorias do investimento internacional Investimenro de porto Irv ‘Teoria da intermacionaliagio da proto Problema da transferéncia .....-. Impacto do IED e das empresas transnacionais Palaveaechave woe Globalzagto nanceia e globaizagéo broautva Globalizagio finanesira Definigto 224 Determinants Cha Globalizgio produtiva 226 Volasildade e vulnerabilidade 28 Riscose voatldade do investimento internacional 2238 Valnerabilidede das economias nacionais....- Volatilidade wulnerabilidade: diferentes vibes. Palaveas-chave Exerecios .... Referencias biblogrticas © Brasil e © investimento internacional... 237 Brasil: urna economia internacionalizada 237 Empresas ransoacionais no Brasil eeeeeer Instablidade macroecondmica e invesimento internacional... 246 Globalizagho produtiva efinancera da economia brasileira... 248 ‘capiruLo 15, DDesnacionalizagio econémica:antgos problemas 249) Desnacionalizagio econdmica: novos problemas . 2253 Palaveaschave. 2258 Exerccios 2285; Referencias bibliogrfics, 2285 0 Balango de Pagamentos e 0 mercado cambial . (© Balango de Pagamentos “Transages Corzentes, passvo extern liguido © absorgio ‘Ataxa de cimbio. (© mercado cambial e a cabertura do isco cambia Fundamentos da taxa de cimbio: uma primeira aproximacio Movimento de apis «pride no-obert dat tae de juros . Apia do pr compra”. 2 274 Palavraschave 1.276 Bxerecios e276) Referéncis bibliogetcas. 277 Politicas de ajustamento macroeconémico .........279 Balanga Comercial taxa de cimbio e determinacio de renda: ‘© modelo keynesiano simples aberto ‘© enfoque pela elasicdades ea curva em J © enfoque pela absorsio “Mobildade de capital esjustamento macroeconémico ‘© modelo Mundel Fleming Ascurvas IS-LM e a curva BP. ‘Taxas fxas de cimbio ‘Taxasflexiveis de cimbio. ‘Ajusamento macroecondmico com pregos flexes. Palaveaschave Bxereicios oo. Referéncias bibliogticas, ‘Mercados financeiros e macroeconomia aberta...... 308 ‘O enfoque mouetirio do Balango de Pagamentos eda taxs de cambio 310 “Taxas fas de cimbio ¢ Balange de Pazamenc o310 “Taxas flexives de clmbio, . Pei3) © enfoque pelo equilfstio de portsios. fee 3Ed Dindmica do endividameno,rsco cabal e rico pals 2327 Palavraschave costes £330 Execicios 331 Referencias bibliogrficas 2-331 (oe capituto 18 Regimes monetarios e crises cambials . CcaPiTULo 18 A experiéncia européia com unificagdo monetaria Expectativase fandamentos dos tivo... ea evolucao recente do Sistema Monetario Expectasvas cambials de infagio de taxa de juros 34 Internacional . 387 Especulagi, ultrapasagem (overshooting, bolhas Acexpetiéncia européia 387 ‘especulativas e heterogencidade de comporeamentos ..... 337 ‘Owe. 392 Ancoras nominais regimes monetiria-cambiais 341 Principasearaceisica S394 ‘Regimes de metas eambiais, Bat Efeitos do euro sobre 0 mercado Finanesvo europe 23s Regimes de metas monetirias. bas © atl eegime incemacional de taxas de cambio £396 Regimes de metas de intlagio (oflation targeting) 2347 Volatldade e acesso ao capital ( taxa Tobin). 396 Cites gens ages expects con. 348 ‘Meta monetiia global: a proposta MeKinnon, 397 Crises geen. 349 Proposta de Srea-objecvo para as taxas decir 397 Gest macroeconsmics¢ ataques epecslaivos 350 Novas tenatvas de coordenagio. 398 Contigioe pinico finanesio. vs 1383 A percepsto dos pases em desenvolvimento 400 Regimes cambias crises ghmeas no Brasil 335 ‘Aexpansio ea imtegraio dos mercados finance Palavear-chave 361 internacionais.. : 401 Exeeicios "361 © periodo recente 2 404 Referénciasbibliogefices. 36 A discuss sobee a nova argitenta finances internacional». 408, Palaveas-chave 42 cAPiTuLo 47. Do Padrao-Ouro a Bretton Woods. Exeretcios « a Sistemas monetirios iteenacionais . p Referencias ibis a Os fundamentos da moeda inreenaional 364 questo bisiea da confanga ‘caPiruto 19 0 Brasil e o sistema monetério internacional........ 415 ‘© problema da consiséncia (0 Bras no Padrio-Ouro.... eee eis 0 Padeio-Ouro fs (© Bras no sistema de Bretton Woods 416 Origens do Padéo Ouro As relagdes do Brasil com as insiuiges mullaterais 2418 Funcionamento do modelo hisico: a versio de Hume 368 ‘Adivide externa a2 Aspectoscontroversos«. 369 ‘haga de capitis, a Aentativa de retorno a0 Padréo-Ouro nos anos 20, 369 © Brasil eo mercado financero internacional ns aos 90 1... 426 O sistema de Bretton Woods 371 Obese. 9 ‘Acta bilateral: 1945-49... 1372 ‘A Unido Earopéia como fone de investinenos 430 Converibilidadee aan: 1958-71 373 A Unido Eucoptia como parceira comercial. a1 A insitucioalidadecriada em Bretton Woods 374 ‘atratividade do mercado de capita da Unido Monetiria ‘0 Fundo MonetcioInernacional 374 Furopéia 433 © Banco Mundial « 1376 Bxeecicis .. ‘Ba ocarr 376 Referénciasbibliogrticas, 234 Relagéesinstucionais 37 (0s problemas no sistema de Bretton Woods 378 ‘A falta de mecaniamos de ajuste adequados S378 biased eee Problemas com a liqudez internacional: 0 "dilema de ‘Tif’ 378 0s autores. ‘Os anos 60: a criagio dos Diretos Especiis de Saque 380 A aquest des reservasinternacionais. 382 (0 fim do sinema de Bretton Woods 383 Palavras (PyPy)4 prego relativo de X é maior no mercado internacional. Iso leva o pals & aumentar a produgio es exportagso de X. Si- ‘ponhamos que o setor produtor de X empregue relativamente mais 0 fator tra- balho (X€intensivo em trabalho). Nesse caso, aumento na produgio de X vai £ vireualmente impossvel no ambito deste liv reproduair toda a liceratw ra que se seguiu a0 experimento de Leontief. Talvez a apreciagio mais concer- nente a respeito sea a ele Bhagwati (1965, pg 177): *..enquanto oexercicio de Leontef levou a maioria dos tedricos a um reexame das condi6es suficientes para a hipétese de Heckscher-Ohlin, as proposigées de Heckscher-Ohlin sio tao plausiveis que as esforgostém sido para resgaté-las dos resultados de Leon tief,preservando a hipdtese e redefinindo os contextos a ela aplicéveis” (radu si live). Nore que orentade de Minas também compronset aelevincia cmprica do worema deegua- laagio depres de ators, baseado na velago univoca ene pegs de fators intesidade de so de Fores ‘Osrumos tomados por essa literatura, que busca explicar os fluxos de comércio internacional, foram peovavelmente mais influenciados pela constatagio empirica de que a maior parte do comércio internacional acontece entre paises industrializa dos (logo, io muito diferentes em termos das dotagées de fatores) e esse comércio€ predominantemente de produtos manufaturados, duas condigdes comprometedo- ras para a utlizagio de Heckscher-Ohlin como fonte de explicacio. Explicagées alternativas para os fluxos de comércio Osesforgosde explicar os flaxos de comércio internacional de produtos manufa- turados podem ser clasificados em quatro grupos de modelos: a) “disponibilida- de’;b) baseados na demanda interna; c) modelos que enfatizam diferengas tecno- lgicas entte 0s processos produtivos de paises dstintos; c,d) modelos que enfa- tizam a existéncia de ganhos de escala e diferenciagio de produtos. Enfoque da ‘disponibilidade’ No mesmo perfodo em que a discussdo sobre os resultados de Leontief era mais intensa, Kravis (1956) langou como hipstese alternativa a determinasao da com- pposigio do comércio de bens acima de tudo peladisponibilidade’. Ocomércio é, pportanto, relativamente limitado aos produtos nio-disponiveis originalmente no pats [Essa nogio de disponibilidade comporta um duplo significado: isico ~apli- cavela, por exemplo, estoque de algum tipo de minério~e econdmico, no senti- do de um produto cua oferta interna s6 se poderia concretizar a custos excessi- vvamente elevados. ‘A explicagio bisica para considerar a disponibilidade como 0 attibutobisico de definigéo dos fluxos €, segundo Kravis, o fato de ds barreiras comerciais, os ceustos de transporte, as politicas das grandes empresas etc. tenderem a elimina clo comércio-os produtos que podem set produzidos nos diversos paises. (Os problemas com essa formulacéo derivam, entze outros, de sua dificil ave riguagio empicica edo fato de seu enunciado refleticum contexto tipico da déca- ‘dade 1950, em que efetivamente asbarreiraseram bern mais expressivas e expli- citas do que cingiienta anos depois, Modelos baseados na demanda interna primeiro esforco de compreensio das transag6es de manufanurasé freqiiente- ‘mente attibuido a Dréze (1960). Analisando-o comércio entze a Bélgica ¢ seus parceiros na Comunidade Eucopéia, Dréze avangou a hipdtese de as economias deeseala dependerem menos do tamanho da firma ow da indisttia do que do mi ‘mero de produtos elaborados. Para ele, a diferenciagio relevante é 2 existente para os consumidores nos pafsesimportadores; portato, é mais expressiva entre 29] produtores do que em um mesmo grupo de produtos. Por conseguinte, os pafses com grande mercado interno podem se especiali- var na produgio e na exportagio de produtos que se beneficiam de rendimentos ‘rescentes de escaa, enqquanto patses pequenos tém mais chance de competis em produtos padronizados. Uma formulagio mais elaborada do peso da demanda interna encontra-se no modelo de Linder (1961) De modo oposto ao modelo de Heckscher-Obfin, segundo 0 qual quanto maiores as disparidades de fatores, mais intenso 0 comércio entre paises, para Linder 0s tipos e caracteristicas dos produtos manufaturados consumidos em tum pais sio espectficos a prdpriaestrutura industial eao nivel de renda percapi- 12 do pais, A medida que a renda sumenta, 08 consumidores demandam uma variedade maior de produtos. Do lado da oferta, os produtores ofertam mais daqueles bens para os quais existe comprovadamente demands (demanda interna; em quase to- dos os paises éa demanda interna que absorve amaior parte do que ¢ prodazido). Conclui-se, assim, que como os padbes de demanda sao semelhantes em pai ses com mesmo nfvel de renda per capita, o comércio tende a ser mais intenso en- tre paises de mesmo nivel de renda. Como conseqligncia, a expecializacio a pro- dusio ena exportagio de produtos teréascaracteristicas demandadas pelo esta to de renda em que se concentra a maior parte da popullago. (© problema é que se paises com proporgées semelhantes de capital etraba~ ‘tho produzem bens semelhantes, nao fica claro qual € a fonte de vantagens com pparativas que determina o comércio, Além disso, em patses em desenvolvimento ‘om estruturas regressivas de distribuicio de renda o padrao de consumo flete o padcao do estrato de renda correspondente& maior parte da popula Modelos baseados na tecnologia de produg: Outro conjunto de esforcos para explicar os determinantes do comércio de pro- duos manufaturados enfatiza diferengas na tecnologia de produgio entre paises dlstintos. (© primeico modelo aenfatizar esse aspecto foi o de Posner (1961). Seu obje to de anise foi o comércio de manufaturas entre pafses desenvolvides. Segundo sua hipétese basica, o comércio internacional € causado por mudancas técnicas que afetam apenas algumas indistrias ‘Supondo que todos os fatores de produto existam em proporgdesiguais em todos 0s paises (descartando:se, porranto, um enfoque de tipo Hecksher-Ohlin), que existam diferentes tipos de miquinas e de operagées em paises distintos, que «eda pais rem (inicialmente) a mesma taxa de sali, mesma taxa de lucro.e mes ‘ma renda da terra, que todasas indistrias existam em todos os paises e que exista possibilidade de vantagem temporéria especifica de uma indistria, Posner pro- Ge dois conceitos centrais para o seu argumento, O primeiro conceito é 0 de “economias dindmicas de escala”, segundo o qual, quando ocorre progresso téenico, os custos unitirios de produgio da empresa cae |st 20 ongo do tempo. O segundo é0 de “hato de resposta externa”, 0 perfodode tem po ent a utilizagio de uma inovacio por uma empresa no exterior eo momento ‘em que 0 novo produto torna-se competitivo com os produtos nacionas. [Nessecontexto, as vantagens comparativaspassam a ser definidas nfo mais por dferengas nos eszoquesde fates, como no modelo de Heckscher-Ohlin, mas por di- {etengas na distribuigio do investimento entre indisteias eo “gap” teenoldgico. Entre outras limitagdes do modelo de Posner, est ofaro de que ele enfatiza em ‘excess oprocesso de imitagio,edesconsidera, por exemplo, os efeitos da mobildade do capital so torna o modelo incapaz de prever a diresi0 ¢ o ritmo do comércio. Outro modelo baseado nas diferengas na tecnologia de producio é o de R.Vemnon (1966). O modelo de Vernon (conhecido como modelo do ‘ciclo do produto’) se diferencia do modelo de Posner porque esse ltimo enfatiza 0 tem- po levado para uma inovacéo representar uma vantagem comparativa que bene- ficia um pats no mercado internacional, enquanto Vernon destaca 0 processo de transicao de um produto diferenciado para um produto padronizado. (© argumento pode serapresentado como um horizonte de fempocem quatto momentos. Em um primeiro momento, to pals desenvolvido A é inicialmente exporta- dor de um novo produto com posivio monopolistica no mercado, No momento t, aaprodugio de alguns pases desloca as exportagies do pais Aem alguns mercados. "No momento fa produgio externa passa a ser comperiiva em terceiras merca: ds, reduzindo ainda mais asexportagées de A. Finalmente, no momento ta pro- ducio de terceros paises passa a ser competiiva no préprio tiercado de A* Esse enfoque nao apenas torna desnecessérias as considerages sobre esto- ques de fatores de produgio, como traz & consideragio aspectos implicitos no modelo, como o grau de protegio ao inovador e outros ~ que serio considerados enna detaes no Capitalo 3 somo o pape da diferencias de produrose concorréncia imperfeita nos mezcados de produtos. ‘0 modelo do Ciclo do Produto permite ressaltar algumas earacterstias do processo produtivo eda estutura da demands, por tipa de produtos, como ress: rmido a segue. CCaractristoas do Cole do Produto Caracterstcas __Produto Novo Prodato Patronizado Produgso ‘srodugio em pequens escala_produgio em wande quadade Twonoiega tWenicas seo oucas varagses cadastadoptadas “po de Mav-de-obra lent eengenhiros _—_rabaaores poco qualcados “po de Mercado mercado de vendedores mercado de compares Infomegéo fmtada Infragiofacente disprtet *O exenplo mais comumentereleido& presenga marcante de foroecedores asco de produ: ‘0s ¢ components de informa no mereado dos Estados Unidos. Esse modelo pode ser ilustrado graficamente como se vé na Figura 2.10, \ Entre tp ety, temosa etapa de novo produto. Entre t € ty, 0 periodo de ama- urecimento do produto. E, a partir deta fase em que 0 produto atinge a etapa deprodugio padtonizada, quando parte do consumo interno €satiseita com i- portagoes. Palavras-chave cca du de 8 ‘© Vantagem Comparativa fo es «Heckscher-Ohlin ee ee ‘* Pais pequeno wre (edo * Espeilizagéo complea * Mercaniismo = ¢ Moselo 24232 dotege Os ecto + Frontcica de posbilidades de produsio ps AA BEST ‘Curva de iniferenga social - + Texmos de troca wpe DL poss * Equalzago de pregos de fatores : * Ciclo do produto + Cemmiahes Be fie be eG Exercicios 1. Questo vantagens comparativas de um sistema econBmico? Hust e disci 1 as immplicagbes para aandlsee o desenko de poltcaseconémiczs. 2. Expliqu o significado, iustre em termos grficos e dscuta os concitos de intensidade de uso de foxes e de abundancia relativa de fatoes eo 3. O.queéo chamado *Paradoxo de Leonie"? Que explicagées ttm sido da- das para esses resultados? 4. Por que razdes a equalizagso de pregos de fatores€ to rara na petica? 5. O que éochamado “ciclo do produto”? Desereva sua formlagio e ilusere com exemplos. Como essa formulacio se compara com a de histo tenol6- sico, como explicages para o comércio de produtos manufaturados? Referéncias bibliograficas APDLEVARD, D.e FIELD, A. Intemational Economie Trade Theory and Policy. Cingse pa: McGraw Hil, 1998 BHAGWAT, J. “The pure theory of international wade: survey". In: AMERICAN ECONOMIC ASSOCIATION & THE ROYAL ECONOMIC SOCIETY. Survey of economic theory: growth and development, voll, Londres: St. Martin's Press, 1972. v2. BLINDER, B. An esay on trade and transformation, Nova York: Wiley, 1961. DREZE, J. *Quelqueseflexions sereines sue'adaptaton de "industri Belge au Marché ‘Commun’. Comptes rendu de rede la Societe Royale d'Economie Politique de Belgique, n2275, dexembro, 1960. ETHIER, W. Modern intentional economics. Nova York: W. Norton 8 Company, 195. : HABERLER, G. Tesheory of international rade, Londres: W. Hodge and Co 1936. UHECKSHER, E. "The effect of foreign radeon the dstabution of income”. ne ELLIS, HLS. 8 METZLER, LA, (orgs). 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