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402 DIARIO DA REPUBLICA Seguros 23.1 De companhiasnacionss: Apélice de seguros, sobre a soma dos pémios do seguro, do custo da apicee de quaisquer outs impor ‘ncias que consti recela des empcesas Seguradoas,cobradasjuntaente; com ese prémio ou em | 9g document separado: 03 23.1.1 Segura do amo Caugdo 23 | 23.1.2 Seguro do amo Maritimo e fluviais que inclu transporte, embatcactese responsabilidad civil a 23.1.3 Seguro do ramo Aéreo que inclu aeronave,responsbilidade civil mercadoias e pessoa transpor- ia 02 23.1.4 Sogur doramo Mercadorias tansporadas no revista no ramos Maritimes efuviis eAéreos. a 23.1.5 Seguros de quaisquer outros ramos. ene : a 23.2. Comissbes cobradas pels atividade de mediagao, sobre o respective valor. a Titulos de exéita % 24.1 Letras - sobre o respective valor, com 0 minimo de Kz 100, ou 24.2 Liangas- sobre o respective valoe com minim de Kz 10 ot 24 [243 Ordense esertos de qualquer natureza, com exclusto dos cheques, n0s quas se determine pagsmento ‘ou enrega de dinheir com clausulas& order ou a disposi, ainda que sb a forma de crrespondéncia| 9,1 ~ sobre o respectivo valor, cam © minim de Kz: 100 ia 24.4 Recibos de quitado emitdos peo fective recebimento de eréites dos comercantes, em dnheiro ou 45. | Tiles da vid pilin esis por govemos sxtangis, quando enisents ov posts vendnotes | % sitéro nacional - sobre 0 valor nominal os “Transferencia oncrsas de actividades ou de explorapto de servigos: % ag _| 261 Tretpaste de exaeleciment, ndestial ou agricola sobre ose valor. oa 26.2 SabconcessBese trespasses de concessiesfeitos plo estado e pela provincia para exploragio de temresas ou de servigos de qualquer natureza tenka ou nfo prneipiado a exploragS0- sobre seu valor 02 - | Decreto Legislative Presidencial n° 7/11 ‘de 30de Dezembro (© Regulamento do Imposto de Consumo, aprovado pelo Deereto n° 41/99, de 10 de Dezembro, ¢ que agora se altera, Daseava-se essencialn rte na tributaggo de bens aquando da sua entrada no processo produtivo ou de consumo, designa- damente aquando da sua produso ou importa; Paralelamente, decid c, na altura, excluir da tributae ‘fo em sede deste imposto 0 consumo de quaisquer servigos com a particular excepedo de servigos hoteleiros ¢ similares ce de abastecimento de gua e fomecimento de electricidade. Ficaram assim fora do ambito da tributagdo indivecta quais- {quer outros servigos prestados no mercado angolano; Tendo em conta os designios increntes A Reforma Teibutéria em curso, nomeadamente os da modemizagio do sistema fiscal angolano, aumento da receita fiscal nifo petro lifera, aumento da justisa e equidade fiscal e prestagto de servigos de maior qualidade ao contribuinte, pretendew-se, 1 SERIE —N/ 252 — DE 30 DE DEZEMBRO DE 2011 ‘com esta revisto, alargar o ambito de incidéncia objectiva «do imposto por forma a incluir a prestagdo de servigos tipi camente tributados € que até hoje se encontravam fora do AAmbito de incidéncia do imposto; : Para além do alargamento da incidéncia do imposio foram ainda corrigidos detalhes relativamente a0 conceito de sujeito passivo e obrigagdes que sobre ele recaem, clarifi- cando-s20 facto de que o sujito passivo nfo éo consumidor dos bens ou servigos mas sim o seu fomecedor ou prestader, sendo que é sobre este que recaem as obrigagdes declarati- vas ede pagamento inerentes a este impost; Finalmente, na senda da radigdoinerente tributagio do consumo ¢ aribuindo eonsagragHo expressa a uma pritica hoje correte,inelui-se a possibilidade do sujito passivo fazer repercutiro imposto no adquirente dos bens ou servigos sujeitos a imposto. Nfo encerrando qualquer novidede, esta norma vem dar respaldo a distinglo muito relevante na acca da tributagdo do consumo, entre a pessoa sujeitaaimposto e aquela que suporta 0 encargo econémico do impesto Em harmonia com os elementos ¢ orientagSes patentes nas Linhas Gerais para Reforma Tributéria, a publicagdo deste diploma nfo representa a viso final sobre a evolug0 Futura da wibutagdoindirectaem Angola, devendoo Imposto de Consumo ser revistoe actualizado de acordo com 0 novo quadeo econémico¢ legal. O Presidente da Repiblica decreta, no uso da autori- zagio legislatva concedida pela Assembleia Nacional 30 abrigo do artigo 1." da Lei n 35/11, de 16 de Dezembro e tos termos don 1 do artigo 102., do n° 1 do artigo 125., da alinea 0) do artigo 165. e dons 4 do artigo 1702, todos dda Constitigto da Republica de Angola, 0 seguinte: REVISAO AO REGULAMENTO DO IMPOSTO DE CONSUMO CAPITULO I Alteragdes Legistativas ARTIGO 1 (Alterasioao Regolamento de Imposto de Consume) Osartigos 1°,2°,84,9°, 11%, 12.°e 14.°do Regulamento do Imposto de Consumo, aprovado pelo Decreto n° 41/99, de 10 de Dezembro, passam a ter a seguinte redaceaio: «ARTI 1 (Facto gerard imposto) 1.0 Imposto de Consumo incide sobre: (ui Doo Do Doi od Dod 1g) locagao de areas especialmente prepa- radas para recolha ou estacionamento cotectivo de veioulos: 1) locagdo de maquinas ow outros equi- pamentos, bem como os trabalhos cefectuados sobre bens méveis compé- eos, excluindo a loeagdo de méquinas (ou outros equipamentos que, pels sua natureza, déem lugar ao pagamento de royalties conforme definido no ‘Cédigo do Imposto sobre a Aplicago, de Capitals; 1 locagao de areas preparadas para con- feréncias, coléquios, _exposigaes, publicidade ou outros eventos; J) servigos de consultoria, compreendendo esignadamente a consultoria juri- dica, fiscal, financeira, contablistica, informética, de engenaria, arquitee- tura, econom de auditoria, revisio de eon saci; ) servigos fotograficos, de revelaglo de filmes ¢ tratamento de imagens, ser- _ vigos de informatica e construglo de paginas de internet; 1) servigos portudrios e aeroportuirios © servigos de despachantes; ‘m) servigos de seguranga privada; 1) servigos de turismo e viagens promo- vidos por agéncias de viagens ou operadores turisticos equiparados; 0) servigos de gestio de cantinas, refei- tories, dormitérios, iméveis¢ condominios, 1p) acesso a especticulos ou eventos cultu- nals, artisticos ou desportivos; 4g Aluguet de viaturas,transportes marti mos ¢ aéreos de passageiros,cargas & imobiliria, servigos sseadvo- contentores, inclusive armazenagem relacionada com estes. transportes, desde que realizados exelusivaments ‘em territério nacional 2d) 3. Para efeitos do disposto na alinea n) do no 1 apenas se considera sujeito a Imposto de Consumo o valor cobrado pelo servigo de agen- ciamento ou intermediagio prestado pelas agéncias de_viagens ou operadores turisticos equiparados, excluindo-se valor de quaisquer passagens, reservas ou quaisquer outros bens ou servigos por eles vendidos, quer em seu nome quer em nome de terceiros, ARTIGO 2° (Seite pasivoy Gar DK Bd (od @) procedam so formecimento de igua e cenergias e) fornegam qualquer dos servigos pre- vistos nas alineas e) a q) don. 1 do artigo anterior, D (revogado}. ARTIGO 82 (Aplicngio da (oo bor Dodi Ook DL); «) nos servigs previstos nas alnease) a4) don 1 do artigo 1%, no momento da sua liguidasto: ‘Dlrevogado}. anrigo 9° (Base decile de impst) 1. Dor Dd _ Po @) No consumo de Agua ¢ cnergia © nas prestagbes de servigos referidas nas alineas ©) aq), 0 prego pago pelo consumo de agua ¢ cnergia ou pelo servigo prestado. 2G) DIARIO DA REPUBLICA Bld ARTIGO 11 ‘(Comnpetéacia para liquidagio) LG a: BHD Dod 4) as entidades que fornegam os bens ou prestem os servigas previstos nas ali- nneas d) a q) do n° I do artigo 1.% ©) as entidades residentes em Angola e sujeitas a Imposto Industrial que con- tratem, a entidades niio residentes, os servigos referidos nas alineas g) a q) don.” | do artigo 1 DU. 2. Compete & administragdo fiscal homologar ou alterar as liquidagdes referidas nas aliness a) ad) do mimero anterior. ARTIGO 12 (Momento da liquids) 1A liquidagio deve ser feta: a) quando competir 20s produtores, for- necedores Ue bens ou prestadores de servigos, 10 acto do processamento das facturas ou documentos equiva- Dd I DO 2. O montante da imposto devide pode ser adicionado ao valor da factura ou documento equivalente, para efeitos da sua exigéncia aos adquirentes de bens ou servigos sujcitos a imposto, ARTIGO 14°) (@omento de liguidasaoy 1.0 pagamento do imposto ¢ efectuado pela entidade obrigada & liguidaga0, nos termos do artigo 11.*¢ realiza-se através do preenchimenta entrega na dependéncia bancéria ou entidade legalmente indicada para 0 feito, do Documenta de Arrecadagto de Receitas (DAR) e dos meios de pagamento adequados, nos termos do COdigo Geral Tributéro. 2.) I SERIE — N*252— DE 30 DE DEZEMBRO DE 2011 ANEXO II Tabela do Imposto de Consumo de Servigos 6405 Designacao ‘Seviges de Hetelariee Similars: Servigos de Telecomiicsdes: (Consumo de Agu Consama de Energia, Locaglo de res expcinkmente prepara para recola ou etaclonamentcolstiva de veouls: "Loca de mquinasow outs equipments, bem com os tabalhsefetuados sobre bons ves compos Loca de teas pregaradas para conferéacias,coldquis,expsies, publicidad bu otros eventos Servigos de consulta compreendendo designvdamente a constora jure, fsa nanecirs,conabilistiea, ‘informatica, de engentaria arutctre econ, mobili, servis de audiria, revish de cota eavocacia, Servigas fotogriicos, de evlardo de ies e ttamento de imagens, svgas de informatie e sansa de Ph nas de interes, ‘Serviges ptitios e eropertroseservigos de despchantes; Servgos de Seguang piv, Servigos de turismo viagesspromovidos por agécia de viagens ow operadores ustiosequiparaos servigon de gesiodecanins relies, dormir, imines econdominion; aceso a cipectetlos ou events curs, atistios oa despotven, Transportes redovario, maritima, feroviro © arco de cargas« comtenores, inclusive armazenagem rlaions di com estes tansportes, bem como ianspores de passageies, desde que realizadosexclsivamente em Leite | const agriGo (Principio da equiparacto das sense) Qualquer beneficio ou vantagem fiscal que tenha sido, ‘ou vemha a ser concedida em sede de Imposto de Consumo fis operagBes de importagao de bens determinados deve ser estendida a produgdo desses mesmos bens. ARTIGO 3 (Divides comisedes) As dividas © omissbes resultantes da interpretasaoe apl ‘cago do presente diploma sao resolvidas pelo Presidente da Repiiblica ARTIGO 4 (Eoteada em vigor) © presente Decreto Legislativo Presidencial entra em vigor no dia 1 de Janciro de 2012. Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 28 de Setembro de 2011 Publique-se. Luanda, aos 30 de,Dezembro de 2011 (© Presidente da Repiblica, José Ebuakpo pos Santos.

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