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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 15645 Primeira edigso 08.12.2008 \Valida a partir de (08.01.2009 Execugao de obras de esgoto sanitario e drenagem de aguas pluviais utilizando-se tubos e aduelas de concreto Sanitary sewer and pluvial drainage construction using concrete pipe and concrete culvert Palavras-chave: Vidro. Espelho. Descriptors: Precast. Sanitary sewer. Pluvial water (Storm sewer). Sewerage. Concrete pipe. Ics 81.040 ISBN 978-85-07-01173-6 Nimero de referencia Beastie, CRY} #8 9 NORMAS ABNT NBR 15645:2008 33 paginas © ABNT 2008 ABNT NBR 15645:2008 Sumario Prefécio.. 1 Escopo. 2 Referéncias normativas nem “A 3 Termos e definigses. 1 4 Requisitos .. 44 42 a 43 44 44.1 Incumbéncia pela contratagao da obr: 44.2 Incumbéncia pela execucao da obra. 44.3 Incumbéncia pela fiscalizagao da obré 44.4 —Incumbéncia pelo projeto 4.4.5 Incumbéncia pela fat Anexo B (infomativo Anexo C (informativo) Figuras com detalhes de reposicao de pavimentagao asfiltica. C4 Enchimento ©2 — Compactagao C3 Fases de Exect C31 Marcagao (© ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados iti ABNT NBR 15645:2008 Prefacio A Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 0 Foro Nacional de Normalizacéo. As Normas Brasileras, Cujo conteudo é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNTICEE), so elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores @ neutros (Universidade, laboratério e outros). Os Documentos Técni ’S ABNT so elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenc&o para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificagdo de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 15645 foi elaborada no Comite Brasileiro da Construgao Civil (ABNT/CB-02), pela Comisséo de Estudo de Tubos de Concreto (CE-02.107.02). 0 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 09, de 29.08.2008 a 27.10.2008, com o numero de Projeto 02.107.02-001 © Escopo desta Norma Brasileira em inglés 6 o seguinte: Scope This Standard sets the required conditions for sanitary sewerage and pluvial drainage construction with pre-cast pipes, according to the ABNT NBR 8890 specification, and pre-cast culverts, according to the ABNT NBR 15396 specification This Standard is applicable to pluvial drainage nets; sanitary sewerage collectors, interceptors and emissaries that work with no internal pressure and whose flow liquid is pluvial water, domestic sewers or industrial effluents. iv © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15645:2008 Execugao de obras de esgoto sanitario e drenagem de aguas pluviais ando-se tubos e aduelas de concreto 1 Escopo 1.1 Esta Norma estabelece os requisites exigiveis para a execugao de obras de esgotamento sanitarios drenagem de aguas pluviais com tubos pré-fabricados de concreto, conforme especificagao da ABNT NBR 8890 @ aduelas (galerias celulares) pré-fabricadas de concreto, conforme especificagao da ABNT NBR 15396. 1.2 Esta Norma ¢ aplicavel as redes de drenagem pluvial, coletores, interceptores © emissarios de esgoto sanitério, que trabalhem sem pressao interna e cujo liquide conduzido seja agua de chuva, esgotos domésticos ou efluentes industrais. 2 Referéncias normativas Os documentos apresentados a seguir sao indispensdveis a aplicagaio deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias néo datadas, aplicam-se as edicdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). NR 6 do Ministério do Trabalho, Portaria n° 3.214 de 08/06/1978 NR 18 do Ministério do trabalho, Condigdes @ Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construgéo ABNT NBR 8890:2007, Tubo de concreto de segao circular para éguas plu métodos de ensaios is @ esgotos sanitérios ~ Requisitos © ABNT NBR 9061:1985, Seguranga da escavagdo a céu aberto ABNT NBR 9649:1986, Projeto de redes coletoras de esgoto sanitério ABNT NBR 12207:1992, Projeto de interceptores de esgoto sanitério ABNT NBR 12266:1992, Projeto ¢ execugo de valas para assentamento de tubulagéo de agua, esgoto ou drenagem urbana ABNT NBR 15396:2006, Aduelas (galerias celulares) de concreto armado pré-fabricadas ~ Requisitos e métodos de ensaios. EN 1610:1997, Construction and testing of drains and sewers 3. Termos e definigées Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e defnigies. 3A administragao contratante entidade a quem cabe administrar a execugdo de sistemas de esgoto sanitério e drenagem de Aguas pluviais (© ABNT 2008 - Todos os aretos reservados 1 ABNT NBR 15645:2008 32 anel de borracha para vedagao acessério circular de borracha flexivel, integrado ao tubo ou aplicavel no momento da instalagao do tubo em seu local de servigo 33 bergo camada de solo situada entre o fundo da vala e a geratriz inferior da tubulagao 34 classe designacao dada aos tubos de acordo com as exigéncias das cargas de fissura e ruptura 35 cobrimento da tubulagao diferenga de nivel entre a superficie do terreno e a geratriz superior externa da tubulagao 36 coletor-tronco tubulagdo da rede coletora que recebe apenas contribuig&o de esgotos de outros coletores: 37 construtor também chamado executor, constitui o conjunto de pessoas fisicas ou juridicas, habilitadas e contratadas pela administracao contratante para os servicos de assentamento das tubulagdes conforme projeto, tendo como base esta Norma 3, diémetro nominal (DN) nimero que serve para classificar o tubo quanto @ sua dimenso e que corresponde aproximadamente ao seu diametro interno, em milimetros 39 didmetro interno (DI) valor da distancia, em milimetros, entre dois pontos quaisquer diametralmente opostos, da superficie interna, de uma segao transversal do tubo 3.10 diametro externo (DE) valor da distancia, em milimetros, entre dois pontos quaisquer diametraimente opostos, da superficie externa, de uma segdo transversal do tubo 3.44 efiuente agressive efluentes que contém substancias ou esto em temperatura capaz de diminuir a durabilidade do tubo ou seus acessérios 3.42 emissario tubulagao que recebe esgoto exclusivamente na extremidade de montante 3.13 escavacao remogao de solo, desde a superficie natural do terreno até a cota especificada no projeto 3.44 ‘escoramento toda a estrutura destinada a manter estéveis os taludes das escavagoes 2 (@ ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 15645:2008 3.15 esgotamento ‘operagao que tem por finalidade a retirada da agua da vala, de modo a permitir 0 desenvolvimento dos trabalhos em seu interior 3.16 faixa de dominio aquela propriedade do poder piiblico, adquirida mediante compra, incorporagao, permuta, desapropriago, doago u usucapiao, destinada a obra ou servigo publico ou utilidade publica 3.17 faixa de servidio aquela sobre a qual pesa 0 encargo de servir de passagem, escoamento, realizado e conservacéo de obras Servigos pblicos ou de utiidade publica, podendo ser utllizada pelo proprietario, com as restrigdes decorrentes da servidao 3. ficha parte vertical do escoramento, cravada abaixo do fundo da vala 3.19 fiscalizagao Conjunto constituido por elementos técnicos de nivel superior e médio, e/ou empresas de consultoria € assessoramento, designados pela administracdo contratante para exercer as atividades de gerenciamento, supervisdo e acompanhamento da execugao da obra 3.20 fundo da vala parte inferior da vala, sobre a qual a tubulagao é apoiada diretamente ou através de um bergo adequado 3.21 junta eléstica Conjunto formado pela ponta de um tubo e a bolsa do tubo contiguo, ou por duas pontas e uma luva, unidas com © auxilio de um anel de borracha para vedagao na instalagao dos tubos em seu lacal de servigo 3.22 leito carrogavel ‘espaco compreendido entre dois meios-fios 3.23, pogo de visita cAmara visitavel através de abertura existente em sua parte superior, destinada & reuniao de dois ou mais trechos de coletor e a execugdo de trabalhos de manutengao 3.24 profundidade da vala diferenga de nivel entre o fundo da vala e a superficie do terreno 3.25 reaterro final trecho do aterro compreendido entre o aterro superior e o nivel do terreno 3.26 reaterro lateral trecho do aterro situado de cada lado da tubulago, limitado inferiormente pelo bergo e superiormente pelo plano tangente a geratriz superior da tubulacao (© ABNT 2008 - Todos os diretos reservados 3 ABNT NBR 15645:2008 3.27 reaterro superior trecho de aterro situado acima do plano tangente & geratriz superior da tubulacdo e outro plano paralelo a este, ‘com espessura de 0,30 m 3.28 reaterro da vala recomposigao de solo desde o fundo da vala até a superficie do terreno 3.29 rebaixamento de lengol operagao. que tem por finalidade eliminar ou diminuir © fluxo de agua do lengol fredtico para o interior da vala, através de sistema apropriado 3.30 vala abertura feita no solo, por proceso mecénico ou manual, com determinada segao transversal, destinada a receber tubulagdes 331 via piblica ou rua espago compreendido entre dois alinhamentos e que abrange o leito carrogavel e os passeios laterais 3.32 trecho segmento de coletor, coletor-tronco, interceptor ou emissério, compreendido entre singularidades sucessivas; entende-se por singularidade qualquer érgao acessério, mudanga de diregao variagbes de seco, de deciividade e de vazo, quando significativa 3.33 tubo rigido tubo que, quando submetido a compressao diametral, pode sofrer deformagdes de até 0,1 % no diémetro, medidas no sentido da aplicagao da carga, sem que apresente fissuras prejudiciais. Como exemplo: tubos de concreto simples e armado, tubo ceramico etc. itos 4 Req 4.1 Projeto 4.1.1 _ As obras de execucao do sistema de drenagem pluvial e esgoto sanitario devem obedecer rigorosamente 4s plantas, desenhos e detalhes de projeto, as recomendacdes especificas das fabricantes dos materiais a serem ‘empregados e aos demais elementos que a fiscalizago venha a fomecer. 41.2 O projeto do sistema de esgoto sanitério deve ser elaborado segundo a ABNT NBR 9649 ou ABNT NBR 12207. 44.3 Os projetos dos sistemas de esgoto sanitério, drenagem pluvial e outros que utllizem tubos ¢ aduelas de concreto devem incluir, além dos célculos e desenhos, o memorial descritivo, tipo de envolvimento a ser dado tubulago com indicagao das caracteristicas do solo de base e reaterro, assim como detalhes executivos de passagens notaveis e base de apoio das tubulacdes 44.4 As plantas e perfis do projeto devem conter no minimo diémetro ou seg’o nominal, tipos de juntas previstas, declividade e posicionamento da tubulagao, profundidades, cobrimentos minimos; pontos de passagem obrigatérios; interfer€ncias de qualquer natureza; tipo de pavimento; tipo da base de apoio da tubulagao; tipo de rebaixamento do lengol freatico e tipo do escoramento. Adicionalmente, no caso de tubos de concreto deve ser especificada a classe de resisténcia e no caso de aduelas de concreto a altura de aterro e a carga mével, se existente, 4 [© ABNT 2008 - Todos os aretos reservados ABNT NBR 15645:2008 4.41.5 Eventuais modificages no projeto devem ser efetuadas ou aprovadas pelo projetista, 4.1.6 Em caso de divergéncias entre elementos do projeto, devem ser adotados os seguintes critérios: a) divergéncias entre as cotas assinaladas e as suas dimensdes medidas em escala: prevalecerao as primeiras; b) divergéncias entre os desenhos de escalas diferentes: prevalecerao os de maior escala; ©) divergéncias entre elementos no incluidos nos dois casos anteriores: prevalecerao 0 critério © a interpretagao da fiscalizagao, para cada caso. 4.1.7 Todos os aspectos particulares de projeto, os omissos e ainda os de obra complementares ‘nao consideradas no projeto devem, em ocasiao oportuna, ser especificados e detalhados pela fiscalizagao. 42 Execugao 4.2.4 A construgio deve ser acompanhada pela fiscalizaco, 42.2 _O material a ser fornecido e aplicado deve obedecer & ABNT NBR 8890 e/ou ABNT NBR 15396, 4.2.3 Deve ser respeitada a legislacao ambiental vigente. 4.2.4 A demarcagao e 0 acompanhamento dos servigos a executar devem ser efetuados por equipe de topografia. 4.2.5 Qualquer servigo que nao seja projetado e especificado ndo pode ser executado sem autorizagdo da fiscalizago da obra, exceto os eventuais de emergéncia, necessérios a estabilidade e seguranga da obra e do pessoal envolvido. 42.8 0 construtor deve manter no escritério da obra as plantas, perfis ¢ especificagdes de projeto para consulta de seu preposto e da fiscalizacao, 42.7 _ As frentes de trabalho devem ser programadas em comum acordo com a entidade a quem cabe autorizacdo para a abertura de valas ¢ remanejamento do trafego. 42.8 Nao é permitido 0 bloqueio, obstrugao ou eliminagao de canalizagbes existentes, salvo nos casos em que © interessado apresentar projeto para analise do responsavel pela interferéncia, que fornecera a aprovagao, mediante termo circunstanciado. 4.3 Seguranga, higiene e medicina do trabalho 4.3.1 construtor deve observar a legislag4o do Ministério do Trabalho que determina obrigagées no campo da seguranca, higiene e medicina do trabalho. 4.3.2 _O construtor é responsavel quanto a0 uso obrigatério e correto pelos operarios dos equipamentos de protego individual de acordo com as Normas de Servigo de Seguranca, Higiene e Medicina do Trabalho. 4.3.3 construtor deve promover, por sua conta, 0 seguro de prevengao de acidentes de trabalho, dano de propriedade, fogo, acidente de veiculos, transporte de materiais e outro tipo de seguro que achar conveniente. 43.4 Caso seja necessario 0 uso de explosives, 0 construtor deve obedecer as normas especificas de seguranga @ controle para armazenamento de explosives e inflamdveis, estabelecidas pelas autoridades ‘competentes. O uso de explosivos deve ser executado por profissional devidamente habilitado e autorizado Previamente pelas autoridades competentes, cabendo ao construtor tomar as providéncias para eliminar possibilidade de danos fisicos e materiais. (© ABNT 2008 - Todos o8 direitos reservados 5 ABNT NBR 15645:2008 4.4 Atribuigdes de incumbéncia 4.44 Incumbéncia pela contratagéo da obra (0 encargo pela contratagao da obra ¢ do proprietario da obra, no caso de obra privada, ou do administrador contratante, no caso de obra publica, A contratagao da obra deve cumprir as especificagées desta Norma. ‘A documentaco comprobatoria do cumprimento desta Norma (projeto, relatérios de ensaio, laudos e outros) deve ‘estar disponivel no canteiro de obra, durante toda a construgdo, @ deve ser arquivada € preservada pelo prazo previsto na legislagao vigente. 4.4.2 Incumbéncia pela execugao da obra Cabe ao encarregado pela execugao as seguit ites responsabilidades, a serem explicitadas nos contratos: a) atendimento a todos os requisitos de projeto, inclusive quanto escolha dos materiais a serem empregados, devendo qualquer alteragao ser submetida previamente & aprovacao da fiscalizacao; b) aceitagdo dos tubos e aduelas de concreto, com base em inspegao visual e recebimento de laudos. de inspegao dos lotes fornecidos, conforme as ABNT NBR 8890 e ABNT NBR 15396, e apresentagao de projeto estrutural especifica, elaborado por responsdvel técnico e acompanhado da respectiva ART; ©) cuidados requeridos pelo proceso construtivo de todas as etapas da obra; 4) cumprimento das especificagbes. das normas de seguranca, com fornecimento e fiscalizagao da utliza¢ao de EPI por parte de todos envolvidos na execugdo da obra; €) sinalizagdo das obras conforme projeto e autorizag&o especifica do poder piblico competente; f)_apresentagao de projeto executivo final da obra (as-built) ‘A documentagao relativa ao cumprimento das especificagées de projeto e das Normas Brasileiras deve ser disponibilizada no canteiro de obras durante o prazo de execugdo da obra. 4.4.3. Incumbéncia pela fiscalizagao da obra a) Cabem a fiscalizagdo os seguintes encargos, a serem explicitados nos contratos: b) acompanhar a execugde da obra com base no projeto; ©) verificar se 0 recebimento dos tubos ¢ aduelas de concreto esta de acordo com as especificagoes das ABNT NBR 8890 e ABNT NBR 15396; d) _interromper a execugao da obra quando do no cumprimento das especificagées de projeto, normas técnicas ou outras situagdes que comprometam a qualidade e seguranga da obra; fe) verificar a necessidade de testes para avaliagdo das etapas da obra antes da liberagao dos trechos para ‘operacao; f) _ emitir parecer referente ao recebimento definitivo da obra. 6 {© ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 15645:2008 444 Incumbéncia pelo projeto Cabem ao projetista os seguintes encargos, a serem explicitados nos contratos e em todos os desenhos @ memoriais descritivos a) cumprir as especificagdes das Normas Brasileiras na execugdo de projetos de redes coletoras de esgoto sanitario, interceptores, galerias de éguas pluviais, canalizagoes de cdregos e afins. No caso de uso de especiticagdes. do érga0 contratante, estas devem atender no minimo aos requisites desta Norma; b) especificar 0 diametro nominal, tipos de junta © classe de resisténcia dos tubos de concreto, conforme @ ABNT NBR 8890. No caso de aduelas de concreto, o projeto deve atender a ABNT NBR 15396 e especificar a segao transversal interna, a altura de aterro e a carga mével, se existente; ©) especificar 0 tipo de envolvimento a ser dado & tubulagdo, com indicagao das caracteristicas do solo de base € reaterro, assim como detalhes executivos de passagens notaveis e base de apoio das tubulagdes; d) especificar declividade e posicionamento da tubulagdo, profundidades, cobrimentos minimos; pontos de passagem obrigatérios, interferéncias de qualquer natureza; tipo de pavimento; tipo da base de apoio da tubulagao; tipo de rebaixamento do lengol freatico; e) detalhar 0 projeto de escoramento das valas, quando necessério. 44.5 Incumbéncia pela fabricacao de tubos e/ou aduelas de concreto © fabricante de tubos e/ou aduelas de concreto tem 0 encargo pela qualidade dos produtos por ele fornecidos a obra, Estes produtos devem cumprir as especificagdes das ABNT NBR 8890 e ABNT NBR 15396, conforme 0 caso. ‘Adocumentacao relativa ao cumprimento das especificagdes das Normas Brasileiras deve ser disponibilizada para © responsavel pela obra e também arquivada na empresa fabricante de tubos e/ou aduelas de concreto durante © prazo previsto na legislagdo vigente. 4.5 Canteiro de obras 4.5.1 A contratada, antes de iniciar qualquer trabalho, deve providenciar, para aprovagao da fiscalizagao, a planta geral do canteiro, indicando: localizagao do terreno; acessos; redes de Agua, esgoto, energia elétrica, telefone e outros; localizagao e dimensao de todas as edificacdes. 4.5.2 A seguranga, a guarda e a conservacdo de todo 0 mat @ instalagdes da obras sao de responsabilidade da contratada |, equipamentos, ferramentas, utensilios 4.5.3 A contratada deve manter livre 0 acesso aos extintores, mangueiras e demais equipamentos situados no canteiro, a fim de combater eficientemente 0 fogo no caso de inc&ndio, ficando proibida a queima de qualquer ‘espécie de material no local da obra. 45.4 Os equipamentos de protegao individual (EPI) devem ser armazenados de forma adequada e ser de uso obrigatério na obra, conforme norma regulamentadora NR 6 da Portaria n° 3.214 de 08/06/1978 do Ministério do Trabalho, 45.5 Recepgao e estocagem do material 4.5.5.1 Recepcaio Por ocasio da entrega dos tubos e aduelas de concreto a fiscalizagéo deve estar presente na obra para verificar ‘material e supervisionar sua descarga e estocagem. (© ABNT 2008 - Todos os acetos reservados: 7 ABNT NBR 15645:2008 Os tubos, aduelas de concreto e seus acessérios devem ser entregues na obra, preferencialmente acompanhados dos relatérios de inspecao. Os tubos e aduelas de concreto que, através de verificagdo visual, apresentarem danos além dos limites estabelecidos pela ABNT NBR 8890 ou ABNT NBR 15396, no momento de sua utllizagdo, devem ser rejeitados pela fiscalizacao. Caso o construtor receba e aplique tubos, aduelas de concreto e seus acessérios danificados ou sem exigéncia de inspegde, conforme ABNT NBR 6890 ou ABNT NBR 15396, a responsabilidade por qualquer problema executivo decorrente do material aplicado ou sinistro na obra, serA de seu inteiro encargo. 455.2 Descarga Deve ser executada adotando-se todos os cuidados necessérios 4 seguranca dos operarios e de modo a evitar danos aos tubos, aduelas de concreto e seus acessérios, devendo-se observar o seguinte: a) © construtor deve providenciar em tempo habil o local, os dispositives e os equipamentos eventualmente necessérios para descarga e armazenamento do material; b) a descarga deve ser feita, com os equipamentos adequados em fungao do diametro ou seo e peso do ‘material, preferencialmente 0 mais préximo possivel do local de aplicagao, de maneira a evitar sucessivas ‘manipulagdes; ©) 08 tubos nao devem ser rolados do caminhao em direc3o ao solo, seja utiizando-se pranchas de madeira ou langados diretamente, e nao devem ser arrastados, para que ndo sejam danificados; 4) 08 tubos de concreto devem ser descarregados com equipamentos apropriados, tais como cabo de ago, fita de nailon, tesouras, ganchos etc., evitando-se danos mecanicos e dimensionais por choque, sendo que nao se deve, em nenhuma hipotese, lagar os tubos pelo diémetro interno; ©) as aduelas de concreto devem ser descarregadas com equipamentos apropriados, respeitando-se os pontos de igamento determinados em projeto; f) _estando os tubos e aduelas de concreto suspensos, devem ser tomados todos os culdados necessarios para evitar golpes entre as pecas ou contra o terreno; 9) 08 anéis de borracha devem ser descarregados devidamente embalados. 45.5.3 Estocagem © construtor deve designar locais planos, limpos, livres ce pedras ou objetos salientes, apropriado para ‘a estocagem dos tubos e aduelas de concreto, © material deve ser estocado de maneira a ser mantido limpo e de forma que seja evitada a sua contaminagao ou degradacao, principalmente dos anéis de borracha, que devem ser estocados protegidos do calor, raios solares, leo e graxas. Os tubos devem ser estocados preferencialmente na posigdo vertical. Quando houver necessidade de estocagem ‘na posigao horizontal, os tubos devem ser apoiados sobre pontos isolados nas extremidades, obedecendo-se as recomendagées da ABNT NBR 8890, sendo que a altura maxima de empilhamento ndo deve exceder os valores indicados na Tabela 8 (© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 15645:2008 Tabela 1 — Altura maxima de empilhamento Altura maxima de empilhamento Diametro nominal | Numero de piihas (mm) de tubos 300 - 400 4 500 ~ 600 a 700-1000 a > 1000 1 Quando 0s tubos forem estocados de forma empilhada, eles devem ser obrigatoriamente calgados, por motivo de seguranca. (Os tubos nao devem ser armazenados préximo ao local de abertura das valas. No caso dos tubos serem descarregados alinhados ao longo da lateral da vala, eles devem ser colocados no lado ‘posto ao local de colocagao do material oriundo da escavacao. As aduelas de concreto ndo deve ser empilhadas. 45.6 Locagao 4.5.6.1 A demarcagéo e 0 acompanhamento dos servigos a executar devem ser efetuados por equipe de topografia. 45.62 A fiscalizaco deve fornecer as indicagbes de todas as inter‘eréncias oxi tontes. 4.5.6.3 construtor, tendo em maos 0 projeto, deve visitar o local das obras e reconhecer o local de implantago da locagao, providenciando o seguinte: 2) implantagao de RN (referencia de nivel) secundarios © PS (pontos de seguranga) em quantidades ‘compativeis com a obra em pontos notéveis, no sujeitos a interferéncias na obra. Recomenda-se, para obras. urbanas, locar os PS sobre o passeio, preferencialmente a distdncia de até 0,30 m do alinhamento predial, numerados seqienciaimente e materializados em campo; b) restabelecer a locagdo original reconstituindo os piquetes do eixo da vala e do centro dos PV (pocos de visita); ©) demarcar no terreno as canalizagies, dutos, caixas etc. subterréneos, que interferem com a execugéo da ‘obra. Existindo servicos publicos situados nos limites das areas de delimitacdo das valas, ficara sob responsabilidade do construtor a no interrupgao daqueles servigos, até que os remanejamentos sejam autorizados; 4) 0 construtor deve providenciar os remanejamentos de instalagbes que interferem nos servicos a serem ‘executados. Os remanejamentos devem ser programados pelo construtor com a devida antecedéncia e em ‘comum acordo com a fiscalizagao, proprietarios e/ou concessionarias dos services cujas instalagdes precise ser remanejadas. ) 05 danos que porventura sejam causados as instalagSes existentes durante o remanejamento sdo de incumbéncia exclusiva do construtor. (© ABNT 2008 - Todos os dritos reservados 9 ABNT NBR 15645:2008 4.5.6.4 © nivelamento deve ser geométrico e & obrigatério 0 contranivelamento passando pelos mesmos Pontos. © erro maximo admissivel é de 5 mm/km, devendo subordinar-se ao erro maximo para fechamento de 6 = 10 raiz quadrada de L em milimetros, onde L a extensao nivelada em quilémetros do percurso a nivelar, ‘num 86 sentido. 4.5.6.5 © nivelamento € contranivelamento devem ser efetuados sobre os centros dos tampées, os quais n&o devem ser utilizados como pontos de mudanga do nivelamento e contranivelamento, 45.7 Desmatamento e limpeza E de incumbéncia do construtor a obtengao das licengas ambientais pertinentes junto aos érgéios competentes. 45.8 Sinalizagdo O construtor deve seguir as especificagbes da NR 18 e/ou regulamentagées da administragdo contratante 45.9 Posi ionamento da tubulagéo © posicionamento da tubulagao deve ser executado de acordo com o projeto. Quando o posicionamento ndo estiver bem definido ou for inexeqiiivel, cabe a fiscalizagao determinar a solucdo a ser adotada. 4.5.10 Levantamento ou rompimento do pavimento A remogao do pavimento deve ser executada de acordo com as normas, regulamentos e instrugées adotadas pela administragao contratante, 45.10.41 Na inexisténcia destas exigéncias, deve-se: a) remover a pavimentagao na largura da vala acrescida de no minimo: 15 om para cada lado no lelto da rua; 10 cm para cada lado, no passeio; b) no caso de pavimento asfiltico, © corte deve ser executado, preferencialmente, com marteletes pneumditicos @ discos de corte. Apés 0 corte, o material deve ser removido e imediatamente transportado para um descarte. ©) no caso de paralelepipedos ou blocos, a remogao deve ser feita, preferencialmente, com alavancas ou com picaretas. Apés a retirada do pavimento deve-se estocar convenientemente e a uma distancia segura da vala os elementos removidos, para posterior recolocagao; 4) m0 caso de passeios, a remogao deve ser feita por processos compativeis com 0 tipo de revestimento. 4.5.11 Escavagao 4.5114 A abertura das valas e travessias em vias e logradouros piblicos so pode ser iniciada apés @ comunicagao e aprovagao do érgao competente. 4.5.11.2 As escavagées sob ferrovias, rodovias, portos e aeroportos, ou em faixa de dominio de concessionarias de servigos publics, s6 podem ser iniciadas depois de cumpridas as exigéncias e autorizadas pelos érgdo competente, 4.5.11.3 A abertura da vala somente deve ser iniciada quando forem confirmadas as posicdes de outras obras. subterrdneas interferentes e quando o material para a execucdo da rede estiver disponivel no local da obra. Deve também seguir as orientagdes da ABNT NBR 9061 10 (© ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 15645:2008 4.5.1.4 As valas devem ser escavadas segundo a linha de eixo, sendo respeitados o alinhamento e as cotas indicadas no projeto. 45.11.5 As valas devem ser abertas no sentido de jusante para montante, a partir dos pantos de langamento, exceto em casos excepcionais, mediante a autorizacao da fiscalizacao, 4.5.12 Largura de vala 4.5121 Para tubos de concreto, a largura da vala deve ser fixada em fungao das caracteristicas do solo, 4a profundidade, do tipo de escoramento © do processo de escavagdo, conforme ABNT NBR 12266:1892, 45.122 Para aduelas, a largura da vala deve ser fixada em fungao das seguintes caracteristicas: a) classificagao do solo; b) profundidade da vala; ©) tipo de escoramento, quando necessétio; 4) grau de inclinagao das paredes da vala; ©) processo de escavagao: f)_ eficiencia de compactagao do reaterro especificada em projeto. 48.123 As cavas para os pocos de visita terdo dimensdo interna livre no minimo igual a medida externa da cémara de trabalho ou balao, acrescida de 0,60 m. 45.124 Qualquer excesso de escavagao ou depressao no fundo da vala deve ser preenchido com material granular fino compactado. 4842.5 0 material escavado deve ser depositado, sempre que possivel, de um sé lado da vala, afastado No minimo em 1,00 m da borda de escavagao. Em casos especiais a fiscaliza¢ao pode determinar a retirada total do material escavado, 45.2.6 As escavacdes em rocha e pedras soltas devem ser feitas até abaixo do nivel inferior da tubulacéo, para que seja possivel a execugdo de um bergo de material granular de no minimo 15 cm. 4.5.13 Escoramento 4.5.13.1 _ & obrigatério o escoramento de valas com profundidade superior a 1,25 m, conforme determina a NR 18 do Ministério do Trabalho. 45.132 O escoramento deve ser executado obedecendo-se ao projeto espacifico. 4.5.13.3 As damas somente podem ser utilizadas em terrenos firmes ¢ intercaladas de 3 m a5 me podem ter no maximo, 1,00 m de comprimento. 45.134 — Recomendam-se como dimens6es minimas das pegas os espacamentos maximos usuais dos ‘escoramentos mais comuns, conforme a ABNT NBR 12266. 45.135 Caso, na localidade em que sera executada a obra, as bitolas comercials de tébuas, pranchas e vigas ‘no coincidam com as indicadas, devem ser utiizadas pecas com o médulo de resisténcia equivalentes ‘ou com dimensées imediatamente superiores. (© ABNT 2008 - Todos 0s direitos reservados "1 ABNT NBR 15645:2008 4.5.3.6 Dependendo dos tipos de solos e profundidades das valas, podem ser usados outros tipos de ‘contengao lateral, ais como estacas pranchas metélicas de encaixe, caixées deslizantes etc. 45.13.7 A ficha do escoramento deve ser de pelo menos 7/10 da largura da vala, com um minimo de 0,50 m, 4.2.43.8 Na execugdo do escoramento devem ser utlizadas madeiras duras como peroba, canafistula, sucupira etc,, podendo as estroncas ser de eucalipto, 4243.9 © escoramento nao deve ser retirado antes do reenchimento atingir 0,60 m acima da tubulagao ‘ou 1,50 m abaixo da superficie natural do terreno, desde que seja de boa qualidade. Caso contratio, ‘© escoramento somente deve ser retirado quando a vala estiver totalmente reaterrada. 45.13.10 Nos escoramentos metalico-madeira, os vazios entre a escavagao (parede da vala) e @ prancha de madeira devem ser preenchidos com material granular fino. 4.5.13.11 Nos escoramentos metélico-madeira, 0 contraventamento de longarinas deve ser retirado quando © aterro atingir o nivel dos quadros e as estacas metalicas devem ser retiradas quando a vala estiver totalmente reaterrada. O vazio deixado pelo arrancamento dos perfis e estacas metélicas deve ser preenchido com material ‘granular fino, 4.5.13.12 As estacas-prancha e tébuas podem ser cravadas por bate-estacas ou por marreta, sendo que o topo da pega a cravar deve ser protegido para evitar lascamento. 45.13.13 Para evitar sobrecarga no escoramento, o material escavado deve ser colocado a uma distancia minima de 1,00 m da borda da vala, ou conforme determinado em projeto. 45.13.14 Quando a vala for aberta em solos saturados, as fendas entre tabuas e pranchas do escoramento devem ser calafetadas, a fim de impedir que o material do solo seja carreado para dentro da vala, evitando-se ‘© solapamento desta e-ou abatimento da via publica. 45.43.15 Na travessia de faixas de servidao ou de dominio, 0 escoramento deve ser projetado de acordo ‘com as exigéncias do érgo competente. 4.5.14 Esgotamento do lengol freatico 4.5.14.1 Quando a escavagao atingir 0 lengol dégua, deve-se manter o terreno permanentemente drenado. 4.5.14.2 _ O esgotamento deve ser obtido por meio de bombas, executando-se no fundo da vala drenos junto ‘a0 escoramento, fora da faixa de assentamento da tubulagdo, para que a Agua seja coletada pelas bombas ‘em pogos de sucg2o, protegidos por cascalho ou pedra britada, a fim de evitar erosdo por carreamento do solo. 45.14.3 Em casos excepcionais, o rebaixamento do lengol deve ser feito por meio de ponteiras filtrantes, pogos profundos ou injetores. 45.144 © construtor e a fiscalizagao devem estar atentos quanto & possibilidade de abatimento das faixas laterais vala, que pode provocar danos em tubulagées, galerias e dutos diversos, ou ainda recalque das fundagdes dos prédios vizinhos, para que possam adotar em tempo habil as medidas necessérias de prote¢ao. 45.145 Nao havendo especificagao no projeto deve ser dada preferéncia as bombas para esgotamento do tipo auto-escorvante ou submersa 12 (© ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 15645:2008 4.5.15 Assentamento 4.5.15.1 Disposicées gerals Para as operagées de transporte e instalagao, os tubos @ aduelas de concreto devem ser manuseados com Cuidado, evitando-se danifica-los, devendo ser observadas as exigéncias das Normas ABNT NBR 8890 @ ABNT NBR 15396 e as recomendagées do fabricante, ‘As tubulagdes, antes de serem assentadas, devem ser limpas © examinadas, no podendo ser assentadas as pecas danificadas, constatadas através de exame visual ou as que estejam em desacordo com as ABNT NBR 8890 e ABNT NBR 15396. ‘A medida que forem sendo concluidos a escavagao e o escoramento, devem ser feitos a regularizagao, preparo do fundo da vala e assentamento no sentido de jusante para montante, com as bolsas voltadas para montante. Para as pegas com sistemas de encaixe tipo macho e fémea, considera-se que a fémea é equivalente a bolsa Durante 0 assentamento das tubulagdes, as mudancas de diregdo, diametro ou declividade devem ser obrigatoriamente feitas nos pogos de visita © nivelamento da rede deve ser realizado por meio de equipamentos topograficos adequados com a preciso das deciividades exigidas em projeto. 45.152 Preparo do fundo da vala (© fundo da vala deve ser regular e uniforme, obedecendo a deciividade prevista em projeto, ¢ isento de saliéncias @ reentrancias. As eventuais reentrancias devem ser preenchidas com material adequado, convenientemente ‘compactado, de modo a se obter as mesmas condigdes de suporte do fundo da vala normal Em terreros fimes © secos, com capacidade de suporte satisfatéria, 0 apoio do tubo pode ser feito diretamente sobre 0 solo (Apolo direto), conforme Figura A.1 Em terrenos firmes, com capacidade de suporte satisfatério, porém situado abaixo do nivel do leno! fredtico, apés © necessario rebaixamento do fundo da vala, deve ser preparado um lasiro de brita 3 e 4 ou cascalho grosso com a espessura variands de 10 cm a 15 cm, com uma camada adicional de 5 cm de material granular fino conforme Figura A.2. NOTA Nos casos anteriores, uma vez coneluldos 0 nivelamento @ o adensamento do material, deve-se preparar uma cava para 0 alojamento da bolsa do tubo, abrangendo no minimo um setor de 90° da seco transversal Em terrenos compressiveis e instaveis (por exemplo, argila saturada ou lodo), sem condigées mecanicas minimas ara o assentamento dos tubos, o apoio da tubulacdo 6 feito sobre laje de concreto simples ou armado, executado sobre um dos tipos de fundacao: lastro de brita 3 e 4, ou cascalho grosso com espessura minima de 15 om, conforme Figuras A.3 @ A.4, ‘embasamento de pedra de mao (rachéo), com espessura maxima de 1,00 m, conforme Figuras A.3 € A.S. estacas com diametro minimo de 0,20m e comprimento minimo de 2,00 m, conforme Figuras A.3.@ A.6. NOTA Para o perfeito apoio dos tubos sobre @ la) de 1/3 a 1/2 diametro do tubo, . deve ser executado um bergo continuo de concreto com altura Em terrenos rochosos, a escavagao que fo! aprofundada, de pelo menos 15 cm, deve ser preenchida com material granular fino para garantir um perfeito apoio a tubulacdo conforme Figuras A7, A.8 e A. Posiconar a ponta do tubo junto @ bolsa do tubo subseqilente jé assentado, proceder a0 alinhamento da tubulagdo e realizar 0 encaixe, empurrando-o manualmente (alavancas) ou através de equipamentos (trfor Tomar 0 devido cuidado para néo danificar 0 tubo na operagéo de encaixe © no provocar esforgos no anel, tais como trago, torgao ou compressao. (© ABNT 2008 - Todos 0s dlretos reservados 13 ABNT NBR 15645:2008 45.153 Execugdo das juntas, ‘Antes da execugao das juntas, deve ser verificado se as extremidades dos tubos esto perfeitamente limpas. a) Juntas elasticas: A execugo das juntas eldsticas deve obedecer a seguinte seqdéncia: ‘Verificar se os anéis correspondem ao especificado pela ABNT NBR 8890 e se esto em bom estado e livre de sujeiras, principalmente, dleos e graxas; impar as faces externas das pontas dos tubos e as internas das bolsas e, principalmente, a regio de encaixe do anel. Verificar se o chanfro da ponta do tubo nao foi danificado; ‘colocar_o anel no chanfro situado na ponta do tubo, observando-se que ele nao deve sofrer movimento de toreo, durante 0 seu posicionamento; posicionar a ponta do tubo junto @ bolsa do tubo subseqliente j4 assentado, proceder ao alinhamento da tubulagao e realizar o encaixe, empurrando-o manualmente (alavancas) ou através de equipamentos \(irfor). Tomar 0 devido cuidado para nao danificar o tubo na operagao de encaixe e nao provocar esforcos no anel, tais camo trago, torgao ou compressao. erificar se o anel de borracha permaneceu no seu alojamento, NOTA Nao utilizar, em hipétese alguma, lubrifcante nos anéis, que possa afetar as caracteristicas da borracha, tais como {graxas ou dleos minerais. b) Juntas rigidas: A execugao das juntas rigidas deve obedecer a seguinte seqiiénoia: lernas das bolsas e verificar se 0 tubo no fot limpar as faces externas das pontas dos tubos e as danificado; apés 0 correto posicionamento da ponta do tubo junto a bolsa do tubo ja assentado, proceder ao alinhamento da tubulagdo e realizar 0 encaixe. Tomar o devido cuidado para no danificar o tubo na operag&o de encaixe. ‘executar a junta com argamassa de cimento e areia no trago 1:3, com aditivo que evite a sua retragao, respaldadas com uma inclinago de 45° sobre a superficie externa do tubo; nos casos de diametros até 600 mm, o rejuntamento deve ser feito, obrigatoriamente, pelo lado extemo. Nos didmetros superiores, o rejuntamento deve ser, obrigatoriamente, executade pelo lado interno e externo; ‘erificar se a argamassa foi colocada em todo o perimetro do tubo, principalmente na base da geratriz inferior. ©) Juntas para aduelas de concreto A execugao das juntas das aduelas de concreto deve obedecer seguinte seqiiéncia: limpar as faces dos encaixes e verificar se elas no estao danificadas; ‘apés a execucao do encaixe, proceder ao alinhamento da rede, obedecendo-se ao tragado previsto ‘em projet executar a junta com argamassa de cimento e areia no trago 1:3, com aditivo que evite a sua retragao, ‘em sua face externa e interna, exceto na laje inferior externa; 14 © ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 15645:2008 as faces externas das aduelas, apés rejuntadas, devem ser cobeitas com manta geotéxtil com no minimo 0,30 m de largura. 4) Conexao do tubo no pogo de visita ‘A execugao da conex4o do tubo ao poco de visita deve ser realizada por métodos que garantam a perfeita estanqueidade, principalmente nas redes de esgotos, de forma a evitar infiltragdes no pogo de visita. 4.5.16 Aterro, reaterro e compactagao do solo O aterro ou reaterro de tubos e aduelas tem influéncia direta na qualidade final da obra e deve ser executado ‘com os mesmos parametros estabelecidos para toda a obra. ‘Amé qualidade do aterro ou reaterro pode acarretar os seguintes problemas: recalque diferencial na camada final; desalinhamento da linha tubo-aduela com prejuizos para o sistema de encaixe-vedagao das pecas; problemas estruturais interferindo diretamente na classe de resisténcia das pecas. ‘A compactagao do solo pode ser manual ou mecanica e realizada de trés formas diferentes: por presséio, impacto ou vibragdo. Os equipamentos utilizados devem ser compativeis com as classes de resisténcia mecanica das cas, evitando-se problemas estruturais, Os aterros e reaterros devem ser executados obedecendo-se as seguintes exigéncias de 4.5.16.1 a 4.5.16.3: 4.5.16.1 Antes de se iniciar os servicos deve-se retirar todos os materiais estranhos, tais como pedagos de concreto, asfalto, raizes, madeiras etc. 45.16.2 Para execugao do reaterro, utilizar, preferencialmente, 0 mesmo solo escavado, desde que ‘apresentem as propriedades adequadas (umidade adequada, caracteristicas fisicas etc.). Quando 0 solo for de ma qualidade, utilizar solo de jazida apropriada. Nao so aceitaveis como material do reaterro argilas plasticas e solos orgénicos, ou qualquer outro material que possa ser prejudicial fisica ou quimicamente para o concreto e armadura dos tubos, material este aprovado pela fiscalizagAo, 45.163 0 reaterro © a compactagdo devem ser feitos concomitantemente com a retirada do escoramento, quando adotado. Para isso devem ser adotados os seguintes procedimentos: a) numa primeira fase é mantido 0 escoramento e executado o reaterro até 0 nivel da 1* estronca, Retiram-se entdo a estronca e a longarina (se for o caso) @ o travamento fica garantido pelo préprio solo do reaterro; b) prossegue-se com o reaterro até o nivel da 2* estronca, retiram-se a estronca e a longarina (se for 0 caso) € assim sucessivamente até o nivel desejado; ©) As pranchas verticais e os perfis metalicos (quando 0 escoramento for metélico madeira) sé devem ser Fetirados no final do reaterro. Para isso utllizam-se guindastes, retroescavadelras ou outros dispositivos apropriados. 45.16.40 reaterro da vala deve ser executado seguindo os critérios abaixo: Iniciaimente executa-se o enchimento lateral da vala, com material de boa qualidade isento de pedras e outros corpos estranhos, proveniente da escavacao ou importagao a critério da fiscalizagdo. O reaterra da vala deve ser executado alternadamente nas regides laterais dos tubos e/ou aduelas, mecAnica ou manualmente, em camadas de até no maximo 20 cm, compactadas com energia especificada em projeto elou aprovada pela fiscalizacao. © ABNT 2008 - Todos o8 direitos reservados 15 ABNT NBR 15645:2008 Este procedimento deve ser executado até no minimo 60 cm acima da geratriz superior do tubo e/ou aduela. Em seguida o reaterro deve ser feito em camadas com espessuras de 20 cm (material soto), compactado através de compactadores manuals ou mecanicos. Deve'se fazer 0 conirole de compactacao, de maneira que sejam atingidas as exigéncias de projeto. A compactacdo em camadas de pequena espessura (maximo de 20 cm) visa evitar bolsdes sem compactacéo. Quando © solo for muito arenoso, 0 adensamento deve ser mais eficiente através de proceso vibratério ou hidraulico, De maneira geral, deve-se iniciar 2 compactagao a partir da regigo central da vala para as laterais, tomando-se 0s devidos cuidados para nao provocar danos estruturais e/ou desalinhamento das redes, evitando-se assim danos no sistema de encaixe/vedagao das pecas. 45.165 — Pocos de visita Os pogos de visita podem ser pré-moldados ou moddados in loco (Anexo B), executados em alvenaria ou concreto armado, devendo seguir a ABNT NBR 9649 e/ou as especiicacSes do contratante. 4.5.17 Reposig&o do pavimento 45.1741 — Disposigdes gerais ‘A reposigao do pavimento deve ser iniciada logo apés a conclustic do reatorro compactado e regularizado, sendo que 0 executor deve providenciar as diversas reposigdas, reconstrugdes ou reparos de qualquer natureza, de modo a tomar 0 executado igual ao que foi removido, demolido ou rompido. Na reposigao de qualquer pavimento, seja no passeio ou no leito cerrogavel, devem ser obedecidos 0 tipo, as dimensées © a qualidade do pavimento encontrado. A reconstrugao do pavimento implica a execugao de todos os trabalhos correlatos e afins, tals como recolocagao de meio-fios, bocas de lobo e outros, eventuaimente demolidos ou removidos para execugao dos servigos. © pavimento, depois de concluido, deve estar perfeltamente conformado ao greide e segao transversal do pavimento existente, néo sendo admiidas irregularidades ou saliéncias a pretexto de compensar futuros abatimentos. ‘As emendas do pavimento reposto com o pavimento existente devem apresentar perfeito aspecto de continuidade, ‘Apos a execucao da pavimentaggo, toda a area afetaca pela execugao da obra deve ser limpa e varrida, removendo-se da via publica, quando for o caso, toda terra soa, entulho e demais materiais nao utlizados, deixados ao longo das ruas onde foram executadas as redes. A regularizagao em ruas de terra deve ser executada com motoniveladoras, 4.5.17.2 Pavimentagao em paralelepipedo ou bloco ‘As pegas devem ser assentadas sobre lastro de areia de 5 cm de espessura, para blocos articulados e 10 om de espessura, para blocos sextavacos ou paralelepipedos. Eventualmente, para melhorar as condigées de suporte do solo, deve ser exacutado lastro de brita ou concreto magro. Os paralelepipedos ou blocos devem ser assentados das bordas da faixa para o centro e, quando em rampa, de baixo para cima, No caso de rampas ingremes, 0 assentamento deve ser feito sobre lastro de concreto magro, com consumo minimo de cimento de 210 kg/m’, © rejuntamento deve ser felto com pedrisco ou areia, seguido do preenchimento das juntas com asfalto, 16 (© ABNT 2008 - Todos os iretos ABNT NBR 15645:2008 4.5.17.3 Passeios cimentados © concreto deve ter espessura e acabamento igual ao do piso existente, no devendo, no entanto, ser inferior 5,0 cme deve ser executado sobre lastro de brita de 5,0 om de espessura devidamente compactado. © consumo minimo de cimento por metro cibico de concreto deve ser de 210 kgim*, As juntas de dilatagao devem ser do mesmo tipo e ter o mesmo espagamento do pavimento existente. 4,517.4 — Pavimentacao asféitica AA reposigao da pavimentagdo asfaltica deve obedecer as exigéncias dos érgdos competentes e/ou as mesmas caracteristicas do pavimento existente. Na falta de exigéncias dos 6rgaos competente, a reposi¢do da pavimentacao asféltica deve obedecer a0 especificado em projeto ou determinages do coniratante e tipo de trafego, conforme recomendagoes do Anexo C. 4.5.18 Cadastro (“as built”) Na conclusdo da obra, 0 executor deve apresentar ao contratante os desenhos das redes, em planta e perfil, contendo todos os elementos do sistema. O levantamento de todos os dados (cotas, distancias, profundidades etc.) a serem utiizados no cadastramento das redes deve ser felto durante o andamento das obras e representar de forma fiel o executado. (© ABNT 2008 - Todos 08 drat reservados 7 ABNT NBR 15645:2008 Anexo A (normativo) Figuras com detalhes de assentamento, apoio, envolvimento e reenchimento Material de Boa Qualidade jemente Apiloado Figura A.1 — Apoio direto 18 (© ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 15645:2008 Var 0,20m Material de Boa Qualidade Compactado 0,20m Material de Boa Qualidade Levemente Apiloado baixo do Fundo da Vala ‘A2a) Apolo sobre lastro material granular fino ‘A.2b) Apolo sobre lastro de brita (exigncia minima) Figura A.2 — Apoio sobre o lastro e detalhe (© ABNT 2008 - Todos os aretos reservados 19 ABNT NBR 15645:2008 Qualidade 0,20 m ‘Compactado aw ‘Material de Boa Qualidade Levemente Apiloado 0,30 m 0,10 m (0,10 m min Fundaggo RebaiodoFundo_/ da Vala Figura A.3 — Apoio sobre laje e berco de concreto com fundagdo (ver Figuras A.5, A.6 e A.7) laje 0,05 m laje 015m Figura A.5 — Laje sobre embasamento de pedra de mao (fundagao) 20 © ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 15645:2008 Figura A.6 — Laje sobre estaca (fundacao) loco min, 015m Figura A.7 — Bloco sobre lastro de brita (fundacao) Figura A.8 ~ Blocos sobre embasamento de pedra de mao (fundagao) CASS SSSSS Figura A.9 — Bloco sobre estaca (funda¢ao) (© ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados 24 ABNT NBR 15645:2008 tabuas -0,027x0,30m estronca 4,00m. estronca aj fC o20m tabua ©) planta, Figura A.10 —Pontaleteamento (© ABNT 2008 - Todos os dritos reservados 22 ABNT NBR 15645:2008 ‘tébuas - 0,027%0,30m nivel do 4 @“ergarna a) corte AA, b) conte BB tabuas - 0 0,27%0,30m | 8 A 1 426m |. on 40m 1,35m J | | estronca 1 T] I \T 1 1 1 1 1 xp], ©) planta Figura A.11— Escoramento descontinuo (© ABNT 2008 - Todos o8 dvetos reservados 23 ABNT NBR 15645:2008 f nivel do terreno 24 2) cont ») corte 88 tabuas __ 8 1 1.36m | | com |a.40m 135m 435m * estronca: ' ' ae i WF 7 fongarina So ¥ ©) planta J Figura A.12— Escoramento continuo (© ABNT 2008 -Todes 08 direitos reservados ABNT NBR 15645:2008 oa macho e fémea jestrgnca BN estronca- 0 0,20m a) corte AA b) corte BB rancha - macho e fémea = 0.08% 0,06*0, 76m _if a| , |_wasasabasase ~~. SLGILS, apal ¥ Ta-1 1,35m 1,354 ©) planta Figura A.13 — Escoramento especial (© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 25 ABNT NBR 15645:2008 nivel do estaca terreno Vv chapa 8mm detalhe 1 SS detalhe 2 , i 30% de H "760 (nin) estronca 4 ~ calgo 0,06%0,18m longarina peroba) estaca planta ‘A14a) — Escoramento metalico 26 \‘@ABNT 2008 - Todos os dtetas reservados ABNT NBR 15645:2008 pranchéo a) INCORRETA: O pranchdo nao fica bem encostado no solo, pois se apdia diretamente no perfil conforme o diagrama de forgas abaixo: SS SS ‘cunha b) CORRETA: O pranchao fica bem encostato no solo, minimizando as deformagées laterais da massa do solo. Ver diagrama de forgas abaixo: ‘A.14b) — Detalhe do escoramento metélico Figura A.14 — Escoramento metalico e detalhe ‘© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 27 ABNT NBR 15645:2008 28 tampao padrao @ 600mm J aducla de conereto (maximo 1,00) 12100 com tem obrimento-2 6m superior laje superior argamassa cimento / areia’ alvenaria de bloco de ancreto ou tiolos macicos i 2 10,0nm com 100m abrimento - 20mm ‘uzados TUBULAGAO B | NoTAS 1. Executar chaminé somente quando H for maior que 2,50 m. D100 Fa 00 ro 4.0m | 2 Modidas em metros fek>20 MPa s00 mm a 800 mm 42m Figura A.15 — Pogo de visita em aduelas {© ABNT 2008 - Todos 08 dritos reservados A Tribe 7.00) ABNT NBR 15645:2008 lose] 210,0 com 19 on _cobrimenta -20 mm superior 401mm iter obstncdo om alvenata avenaria de totes macige 2:10,0mm com s08m Josefa. ® 500 mm a 800mm 12m TUBULAGEO [sako [5 |= [NOTAS 1) Basi ning oto quando H Fra 150mm a 800mm [10m [ism [asm |’ ecane 2.0m | 2,65m | 2 Medidas em metros fek>20 MPa F (© ABNT 2008 - Todos os drei reservados Figura A.16 — Poco de visita em alvenaria 29 ABNT NBR 15645:2008 Anexo B (infomativo) Devem ser construidos pocos de visita (PV), conforme Figuras 15 @ 16, nas posigdes indicadas em projeto, ‘em conformidade com a ABNT NBR 9649. Basicamente o PV compoe-se de: laje de fundo; camara de trabalho ou ballio; diametro interno da tubulagdo de 300 mm a 500 mm = ,00 m; diametro interno da tubulagdo de 600 mm a 800 mm = .20 m; pega de transig&o (laje); Amara de acesso ou chaminé; tampao. A laje de fundo deve ser em concreto armado e apoiada sobre lastro de brita ou cascalho grosso, executada apés a regularizago do fundo da cava. Quando o terreno assim o exigir, a laje deve ser apoiada sobre fundagao adequada, como estacas. Sobre a laje de fundo devem ser construidas as calhas ou canaletas, necessérias, em concordancia com 08 coletores de chegada e saida. A plataforma correspondente ao restante do fundo do pogo, também chamada banqueta ou almofada, deve ter inclinagao de 10 % em diregao as canaletas. As canaletas e a banqueta devem ser revestidas com argamassa de cimento e areia, no trago 1:3, alisada e queimada com colher, e devem ‘obedecer ao prescrito na ABNT NBR 9649. Quando possivel a camara de trabalho ou baldo deve ter uma altura livre, em relagdo a banqueta, de 2 m. Os pogos de pré-moldados. ita podem ser em alvenaria, concreto armado moldado na obra, ou anéis de concrete armado No caso de alvenaria, as paredes devem ser revestidas com argamassa de cimento e areia no trago 1:3, externa e intenamente alisada e queimada com colher. No caso de anéis de concreto e concreto armado moldado no local da obra, 0 contratante deve dar as especificagdes necessérias para ferragem, trago, resisténcia do concreto e acabamento das faces interna e externa. Uma vez terminada a camara de trabalho ou balao, sobre o respaldo de alvenaria, topo do ultimo anel de concreto ou parede de concreto, deve ser colocada uma peca de transicao (laje de concreto armado ou pega troncocénica), com abertura excéntrica ou nao de 0,60 m, voltada para montante, de modo que o seu centro fique localizado sobre 0 eixo do coletor principal Coincidindo com essa abertura, deve ser executada a cémara de acesso ou chaminé em alvenaria ou anéis de conereto, sendo que: ‘a chaminé deve ter 0,60 m de diametro e altura variavel de no maximo 1m, alcangando o nivel do logradouro com desconto para colocagao do tampa 30 © ABNT 2008 - Todos 0s direitos reservados ABNT NBR 15645:2008 @ chaminé somente existiré quando 0 greide da cava estiver a uma profundidade superior @ 2,50 m. Para profundidades menores, 0 pogo de visita se resume a cAmara de trabalho, ficando o tampao diretamente apoiado sobre a peca de transi¢ao, que deve ser dimensionada para suportar trafego. Sobre o respaldo da alvenaria, da parede de concreto ou ditimo anel da chaminé, deve ser colocado um tampo de ferro fundido, obedecendo as especificagdes do contratante e as Normas Brasileiras. Por motivos de seguranga, fica vedada a fixago de degraus de qualquer material, para acesso @ camara de trabalho do PV. Quando a tubulacdo de chegada e de saida apresentarem desnivel superior a 0,75 m, a chegada do PV deve ser feita. em pogo au tubo de queda. © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 4 ABNT NBR 15645:2008 Anexo C (informativo) Figuras com detalhes de reposi¢ao de pavimentagao asfaltica C.1 Enchimento © material usinado ¢ distribuido e regularizado com au; de rastelo em camadas de no maximo 7,0 om. A superficie da dltima camada de material solto deve ficar entre 1 e 2 cm acima do pavimento existente. Figura C.1 — Enchimento C.2 Compactagao A compactagao ¢ realizada camada a camada por um rolo vibratério pequeno ou por soquete manual. Em areas maiores podem ser utilizada o tolo tandem liso, C.3 Fases de Execucaéo €.3.1 Marcagao Demarcagao da area, adotando-se formato retangular, paralelo ao eixo da pista. 32 (© ABNT 2008 - Todos os dreitos reservados ABNT NBR 15645:2008 C.20a) Vista lateral €.20b) Vista frontal Figura C.2 — Marcagées retangulares @ ARNT 2008 - Tadns om etos eserves a

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