You are on page 1of 436
co M PEN DI MICOLOGIA NB) (@r\ Clarisse Zaitz Iphis Campbell Silvio Alencar Marques Ligia Rangel Barbosa Ruiz Valéria Maria de Souza Framil Sb co UN DA ED 2A 0, cunssiendl Koos * Gn Conteudo 1. Introdugao ao Estudo da Micologia Médica, 1 Clarisse Zaitz Introdugdo, 1 Micologia Médica, 1 Fungos, 2 Actinomicetos, 2 Algas, 2 Do Género Prototheca, 2 Do Género Chlorella, 2 Protista Aquatico — Rhinosporidium seeberi, 2 Bibliografia, 2 PARTE A— DIAGNOSTICO 2. Técnicas Laboratoriais Utilizadas em Micologia Médica, 7 Valéria Maria de Souza Framil Introducao, 7 Principais Técnicas para Diagnéstico em Micologia Médica, 9 Exame Micolégico, 9 Novos Métodos Diagnésticos para Fungos, 10 Exame Histopatolégico, 10 Exame Direto Corado com Caleofitior White, 10 Cultura, 10 Cultivo em Lamina, 11 Testes Biolégicos para Diferenciagao Entre Alguns Dermatéfitos: Teste de Perfuragao do Pelo in Vitro, 11 Teste de Pigmentacdo em Agar-batata, 11 Prova da Urease, 11 Anatomopatolégico, 12 Inoculacao em Animais, 12 Lampada de Wood, 12 Intradermorreagio, 13 Sorologia, 13 Hemocultura, 13 Viabilidade, 13 Isolamento e Identificacao das Espécies de Leveduras do Género Malassezia, 13 Provas Bioquimicas para Identificagdo de Bspécies de Malassezia, 14 Reacao da Catalase, 14 Teste Tween 20, 40, 60, 80, 14 Prova da Esculina, 15 Estudo Morfolégico, 15 Bibliografia, 15 . Técnicas para Diagnéstico Precoce das Infecg6es por Leveduras do Género Candida, 16 Claudete Rodrigues Paula e Luciana da Silva Ruiz ‘Métodos Convencionais para Tdentificagdio de Leveduras do Género Candida, 16 Métodos Comerciais, Meios Cromogénicos e Pesquisa de Antigenos, 19 ‘Técnicas Moleculares no Diagnéstico das Infeecdes por Leveduras, 21 Bibliografia, 23 xi 4. Resposta Inflamatéria nas Infeccdes Faces: cent ae do atame em Corte Histolégico na Micologia Médica, 25 Cristiano Luiz Horta de Lima Junior e ‘Mariangela Esther Alencar Marques Introdugao, 25, Identificagao do Agente em Corte Histolégico nas Infecgdes Fiingicas, 26 Resposta Inflamatéria, 27 Grupo I: Processo Inflamatério Crénico Granulomatoso, 28 Blastomicose Norte- americana, 28 Paracoccidioidomicose, 29 Coccidioidomicose, 30 Esporotricose, 30 Doenga de Jorge Lobo (Lacaziose), 31 Cromomicose, 81 Criptococose (Granulomatosa), 32 Grupo TI: Predominio de Supuracao Combinada a Infiltrado Inflamatério com Macrofagos, Células Gigantes Multinucleadas e Fibrose, 32 Grupo III: A Supuragéio Geralmente Esta Ausente, Restando Entao Macrofagos, Células Gigantes, Necrose ¢ Fibrose, 35 Histoplasmose, 35 Criptococose (Gelatinosa), 35 Grupo IV: Inflamagao Aguda e Necrose, 36 Zigomicose, 36 Hialo-hifomicose, 36 Feo-hifomicose, 37 Grupo V: Auséncia de Reag&io Inflamatoria, 37 Métodos Auxiliares para Identificagdo de Fungos em ‘Teeido, 37 Histoquimica, 37 Imunofluorescéneia Direta, 39 Imuno-histoquimica, 39 Bibliografia, 39 Contetido 5. Histopatologia das Principais Doencas Estudadas em Miter Médica, 42 Helena Muller e Rute Facchini Lellis Introdugio, 42 Micoses Superficiais, 43 Pitirfase Versicolor, 43 Dermatofitose, 44 Candidiase, 44 Micoses Profundas, 44 Paracoceidioidomicose, 45 Coccidividomicose, 45 Esporotricose, 45 Histoplasmose, 46 Criptococose, 46 Zigomicose, 47 “Mucormicose, 47 Entomoftoromicose, 47 Lacaziose, 47 Cromoblastomicose, 48 Feo-hifomicose, 48 Rinosporidiose, 48 Prototecose, 49 Bibliografia, 49 6. Aplicagdo de Métodos de Biologia Molecular em Micologia Médica, 50 Marcia de Souza Carvalho Melhem, Maria José Soares Mendes Giannini e Ana Marisa Fusco Almeida Infecedes Fiingicas Cutneas, 53 Pitiriase Versicolor, 54 Candidiase e Aspergilose, 56 Criptococose, 59 Paracoveidioidomicose, 61 Histoplasmose, 62 Rinosporidiose, 65 Consideragies Finais, 66 Bibliografia, 67 7. Sorologia das Micoses, 75 ‘Ménica Scarpelli Martinelli Vidal Paracoccidioidomicose, 77 Histoplasmose, 79 Aspergilose, 79 Candidiases, 80 Criptococose, 81 Referéncias Bibliografieas, 82 Contetido PARTE B — REINO FUNGI SECAO 1 — AsPECTOs GERAIS 8. Morfologia, Reprodugdo e Taxonomia dos Fungos, 89 Walderez Gambale Célula Fingiea, 89 Parede Celular, 89 Membrana Plasmatica, 90 Citoplasma, 90 Nticleo, 90 Cépsula, 99 Morfologia dos Fungos, 90 Leveduras, 90 Bolores, 91 Micélio Vegetativo, 92 Micélio Reprodutivo, 92 Esporos de Origem Assexuada, 93 Esporos de Origem Sexuada, 94 Ectosporos de Origem Sexuada, 94 Variagdes Morfolégicas, 94 Ciclo Parassexual, 95 ‘Taxonomia, 95 Bibliogratia, 98 9. Fungos Contaminantes, 99 Walderez Gambale Ecologia dos Fungos, 99 Fungos Contaminantes, 100 Isolamento de Fungos Contaminantes, 102 Ar Atmosférico, 103 Outras Vias de Dispersio e Substratos, 104 Inibi¢ao do Isolamento de Fungos Contaminantes, 105 Caracteristicas Morfolégicas Resumidas de Alguns Géneros de Fungos Contaminantes, 106 Bibliografia, 107 10. Imunologia das Micoses, 108 Eva Burger Apresentacao, 108 Introdugao, 108 Interagao Hospedeiro-Fungo do Ponto de Vista Imunolégico, 108, Micoses e Déficit Imunolégico, 109 Alergias Causadas por Fungos, 109 ‘Mecanismos Efetores da Imunidade Inata em Micoses, 110 Barreiras Naturais, 110 Reconhecimento na Imunidade Inata, 110 Subverséo da Imunidade Inata pelos Fungos, 111 Papel de Diversas Populacdes Celulares na Imunidade Inata, 111 Interagao Entre Mecanismos de Imunidade Natural e Adquirida em Micoses — Indugio da Resposta Adquirida, 112 Mecanismos Bfetores da Imunidade Adquirida em Micoses, 113 Papel Relativo da Imunidade Celular eda Imunidade Humoral, 113 Mecanismos da Imunidade Humoral; Papel de Anticorpos Especificos, 113 Mecanismos da Imunidade Celular; Papel de Citocinas, 114 Respostas Imunes Protetoras Importantes em Cada Micose, 115 Aspergillus fumigatus, 115 Candida albicans, 116 Cryptococcus neoformans, 117 Cocvidioides immitis, 118 Paracoccidioides brasiliensis, 119 Visdo Geral dos Prineipais Meeanismos Imunolégicos Protetores que Atuam em Micoses, 121 Bibliografia, 122 11. Micologia Médica Molecular: Impacto na Epidemiologia e Ecologia dos Fungos, 123 Eduardo Bagaglle Silvio Alencar Marques Introdugao, 123 Origem e Evolugao dos Fungos e Seus Grandes Grupos Naturais, 124 Genes Ribossomais, 124 Genes Codificadores de Proteinas (Mitocondriais e Nucleares), 125 12. 13. Arvores Filogenéticas Temporais Obtidas Aplicando-se 0 Principio dos Relégios Moleculares, 126 Origem dos Fungos, 127 Irradiagao Evolutiva dos Fungos Terrestres, 128 Relogio Molecular de Fungo com Genes Codifieadores de Proteinas, 128 Prineipais Grupos de Fungos Verdadeiros e Falsos Fungos, 130 Espécies Cripticas em Fungos Patogénicos, 130 Detecciio e Identificagao Molecular ~ Aplicacao no Diagnéstico Clinico e Ambiental, 132 Bibliografia, 135 Micoses: Classificagao Clinica, 138 Ligia Rangel Barboza Ruiz Introdugao, 138 Infeceses por Fungos — Reino Fungi, 138 Micoses Superficiais, 139 Coneeito, 139 Micoses Superficiais Propriamente Ditas, 139 Micoses Superficiais Cutdneas, 139 Micoses Profundas, 139 Coneeito, 139 Micoses Profundas Subcutaneas, 139 Micoses Profundas Sistémicas, 139 Infeecgées por Actinomicetos - Reino ‘Monera, 140 Infecedes por Algas ou Protozoarios — Reino Protista, 140 Infeccdes por Algas, 140 Infecgses por Rhinosporidium seeberi, 140 Micetismos, 140 Micotoxicoses, 140 Bibliografia, 140 Micotoxicoses Humanas e Micetismos, 141 Benedito Corréa Micotoxinas e Micotoxicoses, 141 Introdugdo, 141 contecido Aspectos Hist6ricos e Contemporaneos, 142 (Lt. Ul Micetismo Faloidiano, 145 Micetismo Orleano, 146 Micetismo Nervoso ou Micetismo Muscarinico, 146 Micetismo Gastrointestinal, 146 Micetismo Cerebral, 146 Bibliografia, 146 14. Micoses em Imunodeprimidos, 148 Sinésio Talhari e Carolina Chrusciak Cortez Talhari Introdugao, 148 Micoses Superficiais, 148 ‘Micoses Superficiais Propriamente Ditas, 148, Dermatofitoses e Onicomicoses, 148 Candidiase, 150 Micoses Subcutaneas e Profundas, 152 Histoplasmose, 152 Criptococose, 155 Bibliografia, 156 SECAO 2 — FUNGOS FILAMENTOSOS SEPTADOS HIALINOS 15. Dermatofitoses, 157 Clarisse Zaitz Conceito, 157 Introdugao, 157 Beologia, 157 Epidemiologia, 158 Btiologia, 158 Patogénese, 158 Fatores Inerentes ao Dermatéfito, 158 Fatores Inerentes ao Hospedeiro, 158 Imunologia, 159 Manifestacées Clinicas, 159 Tinha do Couro Cabeludo, 159 Tinha da Barba, 160 Tinha do Corpo, 160 ‘Tinha Inguinocrural, 161 ‘Tinha da Unha, 161 ‘Tinha do Pé, 162 Tinha da Mao, 162 Tinha do Ouvido, 162 Conteuido 16. 17. Tinha Imbricada, 162 Dermatofitide, 162 Diagnéstico Laboratorial, 163 Exame Micolégico, 163 Lampada de Wood, 166 Histopatologia, 166 Provas Imunolégicas, 166 ‘Tratamento e Prognéstico, 166 Referéncias Bibliograficas, 167 Dermatomicoses por Fungos Filamentosos Septados Hialinos, 168 Clarisse Zaitz Dermatomicoses, 168 Dermatomicoses por Fungos Filamentosos Septados Hialinos, 169 Variantes Clinicas, 169 Onicomicose, 169 ‘Dermatomicose dos Pés e Maos, 171 Dermatomicose Quérion- simile, 172 Dermatomicose da Pele Glabra, 172 Referéncias Bibliograficas, 172 Hialo-hifomicoses, 173 Clarisse Zaitz Fungos Filamentosos Septados Hialinos, 173 Hialo-hifomicoses, 173 Introdugao, 173 Epidemiologia e Patogénese, 174 Etiologia, 174 Classificagaio Clinica, 174 Hialo-hifomicoses Subeutineas, 174 Manifestagoes Clinicas, 174 Diagnéstico Laboratorial, 175 Exame Micolégico Direto, 175 Anatomopatolégico, 176 Cultura e Microcultivo, 176 ‘Tratamento, 177 Hialo-hifomicoses Alérgicas, 177 Hialo-hifomicoses Invasivas Sistémicas, 178 Aspergiloses ou Hialo-hifomicose Invasiva por Aspergillus spp., 178 Introdugdo, 178 Hpidemiologia e Patogénese, 178 Etiologia, 178 Manifestagdes Clinicas, 178 Diagnéstico Laboratorial, 178 ‘Tratamento, 178 Hialo-hifomicose Invasiva por Fusarium spp., 179 Referéncias Bibliograficas, 179 Bibliografia, 179 ‘SEGAO 3 — FUNGOS FILAMENTOSOS SEPTADOS DemAcios 18. Dermatomicoses por Fungos Filamentosos Septados Demdcios, 180 Clarisse Zaitz Dermatomicoses por Fungos Filamentosos Septados Demécios, 180 Variantes Clinicas, 181 Tinha Negra, 181 Piedra Preta, 182 Onicomicose, 183 Dermatomicose dos Pés e Maos, 185 Dermatomicose Quérion-simile, 185 Dermatomicose da Pele Glabra, 185 Referéncias Bibliogréficas, 185 19. Feo-hifomicoses, 187 Clarisse Zaitz Fungos Demacios, 187 Feo-hifomicoses, 187 Introdugao, 187 Epidemiologia e Patogénese, 188 Etiologia, 188 Classificagao Cliniea, 188 Feo-hifomicoses Subeutaneas, 189 Manifestagoes Clinicas, 189 Diagnéstico Laboratorial, 189 Tratamento, 190 Feo-hifomicoses Alérgicas, 191 Feo-hifomicoses Invasivas e Sistémicas, 192 Referéncias Bibliogréficas, 192 Bibliografia, 192 SECAO 4 — FUNGOS FILAMENTOSOS CENociTICOS ficomeoss) 20. Mucormicose, 193 Ligia Rangel Barboza Ruiz Introdugao, 193 Mucormicose, 194 Coneeito, 194 Ecologia, 194 Patogénese, 194 Etiologia, 194 Manifestacées Clinicas, 195 Diagnéstieo Laboratorial, 195 Anatomopatolégico, 195 Exame Micolégico Direto, 195 Cultura, 195 Rhizopus spp., 195 Mucor spp., 196 Diagnéstico Radiol6gico, 196 ‘Tratamento, 196 Referéncias Bibliogréficas, 197 21. Entomoftoromicoses, 199 Ligia Rangel Barboza Ruiz e iphis Campbell Introdugao, 199 Entomoftoromicoses, 200 Introdugao, 200 Condiobolomicose, 200 Conceito, 200 Ecologia, 200 ‘Manifestagdes Clinicas, 200 Diagnéstico Laboratorial, 200 ‘Tratamento, 202 Basidiobolomicose, 202 Coneeito, 202 Ecologia, 202 Manifestagdes Clinicas, 202 Diagnéstico Laboratorial, 203 ‘Tratamento, 204 Referéneias Bibliogréficas, 205 SECAO 5 — FUNGOS COM CARACTERISTICAS PARTICULARES 22. Micetomas Eumicéticos, 206 Ligia Rangel Barboza Ruiz Introducao, 206 Histérico, 206 contetido Ecologia, 206 Etiologia, 207 ‘Agentes Btiolégicos k Eumicotomas, 207 Graos de Coloragao Preta, 207 Graos de Coloragao Branca, 207 Morfologia da Cultura e Microcultura dos Agentes Etiolégicos Mais Frequentes, 207 Acremonium recifei, 207 Madurella mycetomatis, 208 Madureila grisea, 208 Pseudallescheria boydii, 208 Quadro Clinico, 209 Diagnéstico Laboratorial, 209 Histopatologia, 210 Diagnéstico Radiol6gico, 210 ‘Tratamento, 210 Referéncias Bibliogréficas, 211 23. Cromoblastomicose, 212 Iphis Campbell Coneeito, 212 Etiologia, 212 Ecologia, 212 Manifestagoes Clinicas, 212 Diagnéstico Laboratorial, 213 Exame Micol6gico Direto, 213 Cultura, 214 Cultivo em Lémina, 214 Frutificagao Tipo Cladosporium, 214 Frutificagao Tipo Phialophora, 214 Fratifieacdo Tipo Rinocladiella, 214 Anatomopatolégico, 215 Prognéstico, 215 Tratamento, 215 Referéneias Bibliogréficas, 218 24. Lacaziose (Doenca de Jorge Lobo), 219 Arival C. de Brito Introdugao, 219 Aspectos Histéricos, 219 Etiologia, 220 Ecoepidemiologia, 220 Lacaziose em Nao Humanos, 221 Contetido Patogénese, 222 Imunopatologia, 222 Quadro Clinico, 227 Complicagies, 228 Coinfecgdes, 228 Diagnéstico Diferencial, 229 Diagnéstico Laboratorial, 229 ‘Terapéutica, 229 Bibliografia, 230 25. Pneumocistose, 232 Maria Irma Seixas Duarte e Amaro Nunes Duarte Neto Introdugao, 232 Histérico, 232 Epidemiologia, 233 Caracteristicas Biolégicas de Pneumocystis sp., 235 A Interagiio Hospedeiro-Pneumocystis ea Resposta Imune, 236 Aspectos Anatomopatol6gicos, 238 Quadro Clinico e Diagnéstico, 243, Profilaxia e ‘Tratamento, 245 Bibliografia, 247 SECAO 6 — FUNGOS LEVEDURIFORMES 26. Importancia das Leveduras nas Infeccdes Nosocomiais: Marcadores Fenotipicos e Genotipicos, 248 Claudete Rodrigues Paula e Luciana da Silva Ruiz Infecgées Nosocomiais e Espécies de Leveduras, 249 Marcadores Epidemiolégicos em Infeccties Nosocomiais, 251 Marcadores Fenotipicos, 251 Morfotipagem, 251 Produgao de Exoenzimas, 262 Sensibilidade as Toxinas Killer, 254 Marcadores Genotipicos, 255 Bibliografia, 257 27. Dermatoses Relacionadas as Leveduras do Género Malassezia, 259 Valéria Maria de Souza Framil Introdugao, 259 Dermatoses Decorrentes da Forma Patogénica das Leveduras do Genero Malassezia, 259 Pitiriase Versicolor, 259 Coneeito, 259 Patogénese, 260 ‘Manifestagoes Clinicas, 260 Diagnéstico Laboratorial, 261 Tratamento e Prognéstico, 262 Malasseziose, 262 Dermatoses Decorrentes de Metabilitos das Leveduras do Género Malassezia, 263, Foliculite Pitirosporica, 263 Dermatite Seborreica, 263 Dermatite Atépica, 263 Papilomatose Confluente ¢ Reticulada de Gougerot ¢ Carteaud, 263 Pustulose Neonatal por Malassezia furfur, 264 Bibliografia, 265, 28, Micoses Causadas por Leveduras do Género Trichosporon, 266 Valéria Maria de Souza Framil Introdugao, 266 Piedra Branca, 266 Coneeito, 266 Btiologia e Bpidemiologia, 267 Manifestagdes Clinicas, 267 Diagnéstico Laboratorial, 267 Exame Micolégico, 267 ‘Tratamento, 268 Onicomicose, 268 Tricosporonose, 268 Bibliografia, 269 29. Micoses Causadas por Leveduras do Género Candida, 271 Valéria Maria de Souza Framil Introdugao, 271 Ecologia, 271 Patogénese, 271 Manifestagdes Clinicas, 272 ‘Tratamento, 275 Bibliografia, 275 30. Criptococose, 276 in Alencar = e oT M. Pires de Camargo Introdugao, 276 Hist6rico, 276 Epidemiologia e Ecologia, 277 Patogénese, 27 Clinica, 278 Meningoencefalite, 278 Pneumonia, 278 Lesves Cutneas, 278 Outras Manifestacdes, 279 Diagnéstico, 279 Infeccaio Experimental, 280 Doenga Animal, 281 Tratamento, 281 Referéncias Bibliogréficas, 281 31. Outras Leveduroses de Importancia em Micologia Médica, 283 Valéria Maria de Souza Framil Geotrichum candidum, 283 Rhodotorula spp., 283 Bibliografia, 284 SECGAO 7 — FUNGOs DimORFICOS 32. Viruléncia e Resistencia nas Infeccées por Fungos Dimérficos, 285 Silvio Alencar Marques Introdugao, 285 Paracoccidioidomicose, 286 Viruléncia, 286 Resistencia, 288, Histoplasmose, 289 Volume de Inéculo, 289 Viruléncia, 289 Resisténcia, 290 Esporotricose, 291 Viruléncia, 291 Infectividade, 291 Referéncias Bibliogréficas, 292 33. Paracoccidioidomicose, 294 ‘Silvio Alencar Marques: Introdugao, 294 Historico, 294 contetido Epidemiologia, 295 Sexo e Idade, 296 Profssto, SMA Contagio e Tempo de Laténcia, 296 Inquérito Epidemiolégico, 297 Etiologia, 297 Patogénese, 299 Manifestagdes Clinicas, 302 Paracoccidioidomicose Infecgao, 302 Paracoceidioidomicose Doenga, 302 Forma Aguda-subaguda (FASA), 302 Forma Crénica, 304 Paracoccidioidomicose Associada a Imunoseupressao, 306 Paracoccidioidomicose Sequelar, 306 Sequela Pulmonar, 306 Microstomia, 306 Insuficiéncia da Suprarrenal, 306 Tnsuficiéncia Renal, 306 Ginecomastia e Diminuigao da Libido, 306 Diagnéstico Laboratorial, 307 Exame Micolégico Direto, 307 Cultura, 307 Exame Citopatolégico, 307 Exame Histopatologico, 307 Sorologia, 308 Diagnéstico Diferencial, 308 Tratamento, 309 Sulfonamidas, 309 Anfotericina B, 309 Derivados Azélicos, 310 Critérios de Cura, 310 Referéncias Bibliograficas, 310 34. Histoplasmose, 313 Silvio Alencar Marques e Rosangela M. Pires de Camargo Introdugio, 313 Histérico, 313 Epidemiologia e Ecologia, 314 Patogénese, 315 Clinica, 316 Diagnéstico, 318 Infeeesio Experimental, 320 Doenga Animal, 320 Histoplasmose Africana, 320 Contedido ‘Tratamento, 320 Referéncias Bibliogréficas, 321 35. Blastomicose, 323 Silvio Alencar Marques Introdugao, 323 Histérico, 323 Epidemiologia e Ecologia, 323 Patogénese, 324 Clinica, 324 Blastomicose Pulmonar, 325 Blastomicose Cutanea, 325 Blastomicose Osteoarticular, 325 Outros Orgaos, 325 Blastomicose Associada a Imunossupressio, 325 Diagnéstico, 326 Diagnstico Diferencial, 327 ‘Tratamento, 327 Referéncias Bibliogréficas, 327 36. Coccidioidomicose, 329 Maria José N. Didgenes, José Jillio C. Sidrim e ‘Maria Auxiliadora B. Fechine Aspectos Histéricos, 329 Agentes Etiolégicos: Caracteristicas Gerais e Ecolégicas, 330 Aspectos Epidemiolégicos, 330 Manifestagdes Clinicas, 332 Diagnéstico Laboratorial, 333 Diagnéstico Micolégico, 333 Diagnéstico Imunolégico, 334 Diagnéstico Molecular, 335 Diagnéstico Histopatolégico, 336 ‘Tratamento, 336 Bibliografia, 337 37. Esporotricose, 339 Iphis Campbell e Tania Maria Valente Pacheco Conceito, 339 Etiologia, 339 Epidemiologia, 339 Imunologia, 340 Manifestacdes Clinicas, 341 Esporotricose Cuténea, 341 Forma Cutaneolinfatica, 341 Forma Cutanea Localizada, 344 Esporotricose Invasiva, 345 Forma Cutanea Disseminada, 345 Esporotricose Sistémica, 346 Diagnéstico Laboratorial, 347 Exame Micolégico Direto, 347 Cultura, 347 Cultivo em Lamina, 348 ‘Tratamento, 349 Referéncias Bibliogréficas, 350 38. Peniciliose, 352 Clarisse Zaitz Introdugdo, 352 Peniciliose, 352 Btiologia, 352 Epidemiologia, 353 Patogénese e Clinica, 353 Diagndstico, 353 Exame Micolégico, 353 Anatomopatolégico, 354 Sorologia, 355 ‘Tratamento, 355 Referéncias Bibliogréficas, 355 PARTE C — REINO MONERA 39. Actinomicetos: Micetomas Actinomicéticos e Outras Doencas Causadas por Actinomicetos, 359 Liga Rangel Barboza Ruiz Actinomicetos, 359 Definigdo, 359 Actinomicetos Patogénicos ao Homem, 359 Outras Doengas Causadas por Actinomicetos, 360 Micetomas Actinomicéticos, 360 Micetoma Actinomiestico Endégeno ou Actinomicose Endégena, 360 Definigao, 360 Distribuicao Geografica, 360 Etiologia, 360 ‘Manifestagoes Clinicas, 360 Diagnéstico Laboratorial, 361 ‘Tratamento, 361 Micotoma Actinomiestico Exégeno (Actinomicose Exégena, Nocardiose), 361 Definigao, 361 Distribuigdo Geogréfica, 362 Etiologia, 362 Manifestagdes Clinicas, 362 Diagnéstico Laboratorial, 362 Nocardia brasiliensis, 363 ‘Tratamento, 363 Outras Doengas Causadas por Actinomicetos, 363 Eritrasma, 363 Definigao, 363 Distribuigao Geograifica, 364 Etiologia, 364 Manifestagoes Clinicas, 364 Diagnéstico Laboratorial, 364 ‘Tratamento, 364 Tricomicose Axilar, 364 Definigao, 364 Distribuicdo Geografica, 365 Etiologia, 365 Manifestagbes Clinicas, 365 Diagnéstico Laboratorial, 365 ‘Tratamento, 365 Queratélise Plantar, 365 Definigao, 365 Etiologia, 365 Manifestagies Clinicas, 365 Diagnéstico Laboratorial, 366 Tratamento, 366 Dermatofilose, 366 Referéncias Bibliogréficas, 366 PARTE D — REINO PROTOZOA 40. Rinosporidiose, 369 Iphis Campbell Conceito, 369 Ecologia, 369 Etiologia, 369 Manifestagies Clinicas, 370 Histopatologia, 371 ‘Tratamento, 372 Referéncias Bibliogréficas, 372 41. Prototecose, 373 Ligia Rangel B. Ruiz Introdugao, 373 Histérico, 373 conteddo Etiologia, 373 Caracteristicas Morfoldgicas Saatichees den Kalle i P. zopfii (Kruger, 1894), 374 P. wickerhamii (Tubaki e Soneda, 1959), 374 P. stagnora (Cooke, 1918), 874 Ecologia e Distribuigao, 374 Patogénese, 375 Quadro Clinico, 375 Diagnéstico Laboratorial, 375 ‘Tratamento, 376 Referéneias Bibliogréficas, 376 PARTE E— TERAPEUTICA 42. Terapéutica em Micologia Médica, 381 Rosane Orofino-Costa, igor Brum Cursi e Maria de Lourdes Palermo Fernandes Neves Generalidades, 381 Mecanismo de Acdo, 381 Alvos, 381 Sistema Enzimatico, 381 Grupos Farmacolégicos, Mecanismo de Acido, Apresentagao e Principais Eventos Adversos, 382 ‘Medicamentos de Uso Tépico, 382 Macrolideos Poliénicos, 382 Azdlicos, 383 Alilaminas, 383 Benzilaminas, 383 Morfolinicos, 383 Hidrosipiridona, 383 Inespecificos, 383 Associados a Corticosteroides, 383 Medicamentos de Uso Sistémico, 383 Macrolideos Poliénicos, 383 Griseofulvina, 384 Derivados Azdlicos, 384 Alilaminas, 385 Pirimidina Fluorada, 385 Equinocandinas, 385 Inespecificos, 385 Novos Antifiingicos, 385 Interagdes Medicamentosas, 386 ‘Uso em Situagdes Especiais, 386 Gravidez, 386 Infancia, 389 Contetido Idosos, 390 Imunossuprimidos, 390 Bibliografia, 390 43. Resisténcia a Antifingicos Utilizados em Micologia Médica, 392 Arlete Emily Cury Introdugao, 392 Infeccdes Fringieas: Cenario Atual, 392 Resisténcia a Antifiingicos. Conceitos, 393 Mecanismos de Resisténcia a Antifiingicos, 394 Principais Antifiingicos Utilizados em Micologia Médica: Mecanismos de Agao e de Resisténcia, 394 Compostos Ativos Contra a Parede Celular, 395 Equinocandinas, 395 Compostos que Intervém na Funcdo da Membrana Citoplasmatica, 396 Polienos, 396 Az6is, 397 Morfolinas, 399 Alilaminas e Tiocarbamatos, 399 Compostos Ativos Contra Acidos Nucleicos, 401 Pirimidina, 401 Compostos que Inibem a Mitose, 402 Benzofurano, 402 Conclusdes e Perspectivas, 403 Bibliografia, 403, 44. Testes de Suscetibilidade a Drogas Antifungicas, 406 Marcia de Souza Carvalho Melhem e Maria Walderez Szeszs Resisténcia a Antifiingicos, 407 Aplicagiio dos Testes de Sensibilidade, 407 Determinacao da Suscetibilidade a Antifiingicos em Amostras de Leveduras, 408 Métodos de Referéncia para Leveduras, 410 Métodos Comerciais, 413 Determinagao da Suscetibilidade a Antifiingicos em Amostras de Fungos Filamentosos, 414 Métodos de Referéncia para Fungos Filamentosos, 415 Consideragdes Finais, 418 Bibliografia, 418 indice Alfabético, 423 COMPENDIO DE MICOLOGIA MEDICA Introdugdo ao Estudo da Micologia Médica Clarisse Zaitz INTRODUCAO, Conscientes da importaneia do campo da mi- cologia médica, em rapida expanso, nosso ob- jetivo foi elaborar um livro-texto de referén- cia, atual, completo e bem ilustrado, voltado para profissionais médicos e pesquisadores de cadeiras basicas, bem como para alunos da graduagio e pés-graduagéo. Dessa forma, convidamos colaboradores com experiéncia pessoal nos capitulos de sua responsabilidade. Com os recentes e constantes avangos na rea de biologia molecular, mudancas taxoné micas ocorrem muito rapidamente. A divi dos temas e sua forma de agrupamento tém também um significado especial: manter 0 Compéndio atual, apesar das mudaneas taxo- némicas que, com certeza, estao por acontecer em futuro préximo, Dividimos 0 Compéndio de Micologia Mé- dica em cinco partes, procurando atingir me- Ihor compreensiio didatica: 1, Diagnéstico 2, Reino Fungi a. Aspectos Gerais b. Fungos Filamentosos Septados Hia- linos c. Fungos Filamentosos Septados Dema- cios 4. Fungos Filamentosos Cenociticos e. Fungos com Caraeteristicas Particu- lares £ Fungos Leveduriformes g. Fungos Dimérficos 3, Reino Monera 4, Reino Protozoa 5. Terapeutica MICOLOGIA MEDICA A expresso micologia parece ter sido utili- zada pela primeira vez pelo reverendo Miles Joseph Berkeley (1803-1889), em 1836. 0 Reino Fungi foi criado em 1959 por Robert Whittaker, que classificou os organismos em cinco Reinos: Monera, Fungi, Protista, Plan- tae e Animalia. Mais recentemente, em 1998, Cavalier-Smith classifieou os organismos em dois Impérios ou Dominios: Prokaryota e Eu- karyota, e em seis Reinos: Bactéria, Protozoa, Fungi, Plantae, Chromista e Animalia, sendo 0 Reino Bactéria o nico integrante do Impé- rio Procaryota. Atualmente, a micologia médica abran- ge 0 estudo de: 1. FUNGOS (macro e mi- croscépicos) pertencentes ao Reino Fung ACTINOMICETOS (Ray Fungi) aerdbios & anaerébios enquadrados no Reino Monera ou Reino Bactéria; 3. ALGAS dos géneros Proto- theca e Chlorella, pertencentes ao Reino Pro- tozoa; e 4. PROTISTA AQUATICO - Rhi- nosporidium seeberi, outro membro do Reino Protozoa Fungos Os fungos e seus metabélitos interessam & medicina sob varios aspectos, a saber: a, Como agentes de hipersensibilidade imediata ou tardia; b. Como agentes bem definidos de micoses — infeccées fiingicas; ¢. Como agentes de micetismo, por intoxi- cages por fungos macroseépicos; d. Como agentes de micotoxicoses, pela ingestdo continua ou prolongada de ali mentos contaminados por fungos produ- tores de micotoxinas. Actinomicetos Os actinomicetos patogénicos (denominados Ray Fungi pelos autores antigos) so, por tradigdo, estudados nos textos de micologia médica, Sao divididos em dois grandes gru- pos: aerébios, quase sempre isolados do solo, de restos organicos e de vegetais ¢ cultivados em agar Sabouraud, e os anaerébios, micro- aeréfilos ou anaerdbios facultativos, que fazem parte da microbiota endégena do ho- mem, crescendo a 37°C, em meios que contém substancias redutoras, criando condigdes de anaerobiose. Introdugio ao Estudo da Micologia Médica Algas Do género Prototheca As algas aclorofiladas pertencentes ao género Prototheca (Kruger, 1894) resultam de muta- cdo de algas aclorofiladas do género Chlorella. Alguns pesquisadores as incluem na ficologia ou algologia médica. Cultivam-se facilmente em agar Sabouraud, a temperatura ambiente, ¢ sio isoladas de létex de plantas, de agua, do solo, etc. Do género Chlorella Chlorella spp. (Beijerinek, 1890) sao algas clo- rofiladas nas quais, a microscopia eletronica, podem ser evidenciadas granulagdes de cloro- plastos e de amido. Sto agentes de infecgdes em animais e, raramente, no homem (Jones ¢ cols., 1993). Por mais de um século considerado fungo, estudos recentes com DNA 188 ribossomal isolado de “espordngios e endésporos” obtidos a partir de lesdes de rinosporidiose, tanto hu- mana como animal, classifiam 0 Rhinospo- ridium seeberi como um protista aquatico do Reino Protozoa. Junto com outros parasitas aquaticos que causam infecodes similares em anfibiose peixes, forma um grupo conhecido como DRIP, acréni- ‘mo para: Dermocystidium spp., Rosette agent, Icthiophonus spp., Psorospermium spp. ~ den- tro das Ordens Dermocystida e Ictiophonida. E © primeiro patégeno humano do grupo DRIP. BIBLIOGRAFIA Fredricks DN, Jolly JA, Lepp PW, Kosek JC, Rel- man DA. Rhinosporidium seeberi: a novel group of acquatie Protistan parasites. Emerg Infect Dis 2000; 6:273-82. Herr RA, Ajello L, Taylor JW, Arsecularatne SN, Mendoza L. Phylogenetic analysis of Rhinospo- rridium seeber?’s 18S small subunit ribosomal DNA

You might also like