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UM i. # ploidy ol I Svobalpamme ftrcpnio bli, Pennten eng oe Sergio II OS FiSICOS MODERNOS ESTAO JOGANDO A “CABRA-CEGA” O ocuLttsmo propée agora a Ciéncia a seguinte questio: Ea luz um corpo, ou no? Seja qual for a resposta, esté'o primeira apto a demons- trat que, até o presente, os fisicos mais eminentes nfo. possuem verdadeiro conhecimento a tespeito deste assumo. Para saber o que é a luz, ¢ se € uma substincia real ou uma simples ondulagao do “meio etéreo", é preciso que a Cincia saiba, primeiramente, 0 que sio, na realidade, a Matéria, 0 Atomo, © Biter ea Fores. Ora, a verdade & que ela nada sabe acerca de tudo isso, € reconhece # prdpria jynordncia. Nem mesmo se pos ainda de acordo quanto a0 que deve acieditar, pois que hipéteses. as dizias, sobre o mesmo assunto, elaboradas por varios ¢ ilusttes cientistas, se opdem unas: as outras © freqiientemente se contradizem, —Suas doutas’especulagées podem, com tum esforgo de boa vontade, ser accitas como “campos de hipéteses"”, ‘numa acepgio secundiria, como diz Stallo. Mas, sendo radicalmente incompa- tiveis entre si, acabaro por se destruir mutuamente, Conforme declara 0 autor de Concepts of Modern Physics: ung ago cus que dives ano da Cinienlo ream de divides asbitrviag da Gigncia, em yeral. “Nesses divers rames, 0-meano ‘objeto. fisico ieromliane ob dina ages: Rul ots aaa gue dae silifes, © © quimice deterainar ‘ua qunstitugio.atémies, "Mas, quando ambos. se fecupam do meso elemento ou agente, naa € admissivel_ que este posann uma séric de propiedides em fisicn outta sere ce proprisdades opestas em quimice, Se 0 fisico © © quimico pressupiem, ambos, 4 exinencia de ones primontais absohus mente invariveis em volume ¢ peso, nio pode o stomo ser um cub ou um esferdide achatado pace w necesidades da fsics, « uma esfern para as necessalades da guia Ue are dc fms onus io ode um aca emus oie bs tamente inertes © impenetriveis em um cadioho ov em ua tetorta, © un eistema, de imeins centres de forgas como parte de um imi ou de ume pilha de Clanond. 0 & universal néo pode str plistico & mével para agradar’ 40 quimico, e ripuloclntica para fatisiver 0 fico; mio pode ser continue scb 0 comando’ de Sit William Thomson, € escoatinu em vrtude dss ieay de Cauehw ¢ de Fresael,”? Podemos citar igualmente o eminente ffsico G. A. Him, que diz a mesma coisa no volume 43 das Mémotres de Académie Royale de Belgique, que tradurimos do francés, a saber: (1) Concepts of Modern Pbysies, Inttodusio & segunda edigio, pp. XI, XU. se ana com que hoje se expéem doutrinas que atribyem a inal doh fefnchos eaisiamens aoe tne femes 0 diteto de esperar que a mesa undnimidade Se veilaque ps wate ae dads atrbuidas » este ser nico, base © fundariento de tad g gue ening, Gy deals © primeieo evame dos sistemas especiais ue 0, proposton, epesionetauie a Cae cairanha decepeéo, vendo que o dtomo da quimie, oitomo de He fisko € 0 do matemstiro "exceio'@ fone! © esultado:neviavel €-«-subiviavo.atual de: nossa ictcus, cada uma das: quire eonstet “eam sus estrita.conchas um tomo que santa as necessidales doe ue ‘esd, vem se preocupar hem de deve, comay necersidades dos fendaiesos tee ‘passamona concha’ vizinhk. OQ metatisien aes como. ilusérios, os principles. da aii © a repulsiey 0 mutemitico,-que alist at eis ‘dn. chhsteddade eae de dia 1a, aceitwes implictamente, sera nomeslos sequer,. gulag uae splicar 0. agrupamenio, dos dtomos em moléculas, freqilenteiénte. complicadas, sei atribuu aguces ceopecificas distinuvas; pare 0. fivico ¢ 0 metdlisice, partidariox'des doutrinas modernas, o-dtomo.é, pelo covtrinw, sempre e em toda parte, @ merio. Que: digo? Nem sequet exisie acondo Em ura, mestaa cléncia. cuamee, Propridades do. stoma. Cauhe-qualfatrica-o-aitomo-que:conuém asin feitann, pare explicaro-fendmeno: que the interessapurticularmente™” 2 © que precede ¢ 0 retrato ‘fiel, qual imagen forogriticn, da citneia da fisica modemes. © “requisito prévio deste ineessante labor da “imei nagio cientified, que tio amitide deparamos nos eloguientes discursos do Professor Tindall. € decero inspressionante, conforme 0 mostea Stalle;_e, ro que respeita a variedade contraditicia, deixa muito. para ins: todas as ““fantasias” do Ocultismoe- Como quer que sejs, se-se admite que a8 tearias fisicas sao. "'meros artificies explicmtivos, diditices”, e se, paca nos servimos das palavias de um dos criticos de Satalls, “o-atomismo mio-€ sendo. um sistema. gréfico-simbélico” ?, -entio dificilmente se podeed arguit que 0 Oaultismo vai deimasiado Jonge quando ele caleca, ao lado desses “artificios” “sistemas simbslicos"os sfmbolos-e os artficios dos ensinamentos.areaicos. “AN LUMEN SIT CORPUS, NEC-NON?”” "Ea Lux um Corpo, ow néo?” Dizem:nos, em termos peremptérios, que a luz nio € um corpo, As cléncias fisicas afirmam que a hi é uma forga, uma vibracio, a ondulagao do Bter. E propriedade ou qualidade da matéria, ou até mesmo um aci- dente desta — jazais um corpo! Assim é. Esta deseoberta, seja qual seja 0 seu mérito, isto é, 0 saber-se que a luz ou o ealético nio € um movimento de particulas materials, Giéncia a deve principalmente, sendo por completo, a Sir William Grove Foi ele © primeiro a demonstrar, em uma conferéncia no Instituto de Lan clres em 1842, que “o-calor-¢ a, luz,* podem. sex considerados, como, afeccoes (2) “Recherches expérimentales (sur ln relation’ qui existe entee ta efsitance de lair ot sa température", p, 68, traduzido a eitagio de Stallo, Introduce, p. 12 (3) Da critica de Concepts of Modern Phyvici em Nature.’ Vejase a obra de Sulla, p. XVI da Tntedunio, "(Nota da Taliio de Ayer de 1938: A ftiea aludida womsta dor Nation, de New York, ¢ nid do. Nature ) (4) © St. Robert Ward, diseusindo a4 questécs do Calor © da Luz no Journal ‘of Science de novembro de 1881, tmostts até unde val 6 Innominde de Cie de do. prépria maiéria, ¢ néo. como um fluido distinto, etéreo © imponderdvel Choye, um estado da matéria), que-a, "®, B passivel, contudo, que para alguns fisicos (como Oersted, homens de ciéncia dos ‘mais emi entes) Forga € as Porras fossem, tacitamente, “o Espirito (e portanto Espiritos) da Natureza". que varios cientistas:algo-misticos ensinavam era que ayluz, o'calor, o magnetismo, a eletricidade, a gravidade, ete, nio constituiam as, Gausasfinais dos fendmenos visiveis, inclusive do movi- mento planetitio, mas os efeitos secundérios de outras: Causes, a. rexpeito das quiais mui, pouco se preocupa a, Ciénciasde nossos dias, nelas. acreditando, porém, © Ocultisme; pois. os-ocultistas em todas as. énocas deram: provas da valider de suas teses. FE qual a época em que nio houve ovultistas ¢ Adeptos? Sir Isaac Newton sustentava a teoria corpuscular dos pitagéricos, © também propendia para admitirlhe as conseqiiéneias, o que, em certo mo- memo, fez o Conde De Maistre esperar que.Newton. haveria. finalmente de coneiuie~es Giincevennberercie sor incense Connes Celestes eram ) ampulstonados dirigtdlos por Inteligéncias *, laistre ni contava com a sua legifo, As:idéias ees. pensamentos mais. ntimos. de» Newton» foram detitpades, ede sua’ profunda-ciéncia:matemiética-aproveitouse ape~ nasa erosta fisica, = Sern um ideas ae, © Dr. Lewins, Se o pobre Sir Isaac houvesse previsto uso que seus sucessores € discipulos iam dar @ sua “gravidade", aquele homem piedoso e crente teria certamente preferido comer trangilamente 4 maga, sem jamais dizer palavra sobre si idéias mecinicas sugeridas pela sua quedn. Manifestam os homens de ciéncia um grande desprezo pela metafisica em geral, ¢ pela metafisica ontoldgica em particular, Mas, sempre que as ‘umn dow (aioe mais comuns da Natureza: calor do Sol. Diz ele: “A. questio de Termperarura. do sel. tem sido objeto. de investigagio por mites cientistas” Newion, usm “dos primeiros.investigadores deste problema, procurou tesolvélo, , depois dele, toxtos ox cientiss que se ecupatam de calorumettia The sexuiram © exemplo. Cad ‘qual screditou ‘ayer encontrado x solugio, tendo exposto com toda a. confiangt os espectivos resukadns. Eis aqui, seguindo 1 ordem cronokipiea da dieilgagio de. tals resultados, 28 temperatures (em praus_centigradon) ‘que cada um deles apresentou Newion, | 699307; Pouillr, 11.461; Tollacr, 102 200%; Secchi, 5344 840"; Ericsson, 2726 10; Fuzcan, 7 5007; Waterston, 9000 000"; Spoeren, 271000"; Deville, 9 500", Soret, 5 801 846%; Viewize, 1.500"; Roserti, 200001, Os cflculos varia enite 1400" © 9 000000"; ou sei, com uma diferenga gue chepa a clevurse a 8998 600°! Prova- vellmente jo. existe; na-ciéncia 0. mais pasmpesa. que-a-revelada por esses lesson” No rant, se algun “vista ousase formulatt estnativn, tds -scohores, tem divide alguma, crim. protestado energicamemte, em. nomerdn ‘Given. "Sat" nei do admit see nsultadopartsar (5) Vejese: Correlation of tbe Physical Forces, Preficio, p. XIL (6) Soirées, vol. TH (p, 317 © nota dx p. 355). 194 cocultistas se mostram bastante corajosos para sltear a vor, observamas que a cigncia fisica materialista esta ict, e que os seus mais fundamentais prineiyios, embors inseparivelmente-ligados” ao” transcenden- talismo, sio torturadas © muitas’ vezes ignorados-no-labirinto: das: teorias hipoteses. ied a de mostrar que a. Ciénciay:maderna nada tem-em-comum 7 0 temos uma excelente confirmacio no verse obrigada a Ciencia a accitar, com accita,_o, “hi tético Eter” © a tentar expliciclo sem sair do terreno. materialis ets dtomo-mecanicas, Essa tentativa tem diretamente conduzido as mais fatais contradigées © as mais radicais inconseqiiéncias entre a suposta naturcea do Exer ¢ seu comportamento fisico, Outra prova nés a deparamos nas, milti- plas afirmagées antindmicas concernentes ao Atomo, © mais metafisico dos ‘objetos da criagao. ‘Que sabe a Fisien moderna sobre o Eter, cuja primeira concepgao per: tence, incontestavelmente, aos filésofos antigos, sendo que os gregos foram huscé-la junto aos atianos, encontrando-se a -origemca..E1er moderna-no~ Akishadesfigurada? Pretende se que esta destiguragio € uma modificagio € um aperfeigoamento da idéia de Lucrécio, Examinemos, pois, 0 conceito moderno, extraido de virias obtas cientifieas que encerram as opinices dos proptios fisicos. Demonstra Stallo que a existéncia do Bier € aceita pela Astronomia Fisica, pela Fisica conmum « pela Quire 17) A oben de Stallo que citamnis mis acima, Concepts of Motern Phyicr, livro que sustitou eriteas @ protesios es mais veementes, & recomensdada rules quan os venham a duvidat desta afirmativa, 10> antagonism: declarado.-da-ciénea pars = adn dn-toveslgatargtice tem done Suporaue- os: ve 09 resultados das investigagies sejam le ‘ondentes do dominio das leis do pensamento, Ou eles ignotam e. passam ex siléicio a5 mais comezinhas regets'd Mica, inclusive as leis de nao-contraigao, ca ab sepudia abetiamente; ¢..mosttam-se profundamente agistados toda ver que’ algitm aplica fel de conseaiéncias «suns hipsteses © teoriss- cujo exame 2 Wiz destas les cons drum wma inipertinente inrusio de “pine(pios e¢ métodos prior? 0 sdaiaio da icin empiriea, As pessoas-com-est no sentem @ menor embaraco ‘in sustentar-que on dtomos sia absolutamente inertes, € atirmat ao mesma tempo que i -elisticor; ou «mm pretender que-o; univers fis, cm lume andlise, ems matéria: morta ¢.-emmuvimento, negindo, pore, que toda enerxin fisea seja, nu realidade, cinética, ou em pmoclamar que todas as diferenges fencmenais ‘0 mundo. obejtivo-sio,-finalmente, devidas. 20s. vitics.smovimentos de unidsdestate- ‘as absolutamente simples; waa admitindo, apesar-disto, a peoposigio de que tis scam iguais” (P. XIX). A. cegscita de certos-(sicor_sainenies, wo que lunget-algumas: dav conseqiéncias mais bvias. de suas prSpins teosiny,-€ te causar pase, "Quando @ Profesor Tat, secutlndy 0 Prafeur Stew. ca ue ‘utéria,.é. meramente.passiva (The Unseen Universe, sogio 104), © a set et, sontordando com Sir William Thomson, que_w-aatéia.tem. uta poder, .ue-lhe€ ion pane tener ein (Treat on Net Pi ol en 216), do serd mpertinente perguntarthe como. €:possivel-coneiliar essas afirmagies. Quand) 9 Professor Du Bais Reyriond... insste sobre 1 necetsidade. de. dedusit todos 0s peocessos. da. Natwreana0s-movimentos dem substancial e.indiferente substraury des frouide nteramente de qualidade (Ucher die Greneen det hauredy devlarac poco nate, 0s tiekmaconferéncs 4 Ktanstormayies. que se prodiem so -mando material, easionados. por suas forces cendrais comtentes, 1s ox, vemos. imersos em perplevidade, ela' qual temos 0 direito de nos. libettar (Pref. XLII) Naturerkennens, p. 5). ‘exolugao se. vod A 7e) Sal “Os astrOnomos consideravam o Eicr, « principio, como um fluido de temsidade a pitta eames, ce ois cen sean uke is caeacan ae ees Celentes, ¢ 4 questio de sua cotinuidide ou dexontioudade no eta eacarada ach ‘mente Son principal fuoqio ta esttoninia modctoa tent silo a de servir de base Ac Aeorias hidsodinioncas. da gravitagio. Ey fica, esse Dido esteve por algum teropo dese shando. vétios papéis, relacionades com os “imponderiveis” [tdo eruelmente ‘zcrudos por sir ‘Wale aoe chen sets Hor 0 pom. de iene Observa depois Stallo as modificagSes causadas pelas teorias cinéticas; © como, partir da tcotia dintmics, foto Lice adocado em ice’ cone ‘substratum das ondulagdes-luminosas.' Depois, a’fim:de explicar a:dispersio ¢ 9 polarizagio da luz, tiveram os ffsicos, uma vez mais, que recoret a “imaginacio cientifica”, dotaram o Eter, sucessivamente: (4) de uma estr ura arémien ou molecular; ¢ (b) de uma-elasticidade enorme, “de modo que sua resisténcia i deformagio excedesse em muito # dos coxpos rigidos mais elisticos”. Isso fee necessitia a teoria-da-descontinuidade -essencial da Matéria e, por conseguinte, do Eter. Apis haverem aoeitora:descontinuix dade para: explicar-a: dispersio e-a-polarizagio, descobritam. impossibilidades. Aedrieas--nessandispersio. A “imaginagio cientifiea" de Cauchy vin nos ‘éromos “pontos-materiais sem extensio!’, Propds cle, eam o fim de obviar 8 mais tremendos obsticulos que se epunham a teoria ondulatéria (entre outros, alguns teoremas de mecinica bem conhecidos, que harravam 0 amni- nho), admitirse que 0 meio etéreo de propagesao, em vee de ser continuo, consistisse em particulas separadas por distancias considetiveis. Fresnel Prestou o mesmo servigo aos fendmenos da polarizagio. Mas E. B, Hunt as-teorias de imbes® — Atualmente- hit homens” de citncia que as proclamam.*‘materialmente lusérias"'y-enquanto-outros;-0s- mecano-atomi- cistas, a. elas se-afersam:com tenacidade> A’ suposigio de uma constituigao atémica ou molecular do Eter €, alids, destruida pela seemodi- nittnica, pois Clerk Maxwell demonsirow que semelhante meio. seria. simples- mente un gas, Ficou, assim, provado que a hipatese dos ““intervalos finitos" nao serve como suplemento a teotia ondulatéria. Demais, 0s eclipses no revelam nenhuma das variagdes de cor imaginadas por Cauchy, ra presungao de que os raios crométicos se propagam com velocidades dife- Fentes. A Astronomia pds cm evidéncia mais de um fendineny em complero desacordo com essa dovitina Desse modo, enquaato,em.um dos ramos da: Fisica se-admite-a.consti- tuigio stomo-molecular do ter, com o-fim de explicar certa ordem. de , em-outro”rame seve que semelhunte constituigio esté. cin. com peta contradigio..com.-numerosos faros bem comprovados, o que justifica as objesées levantadas por Him. A Quimica considera “impossivel aceitar a clasticidade enorme do éter, sem privilo daguelas proprie ddudes de que dependia, ‘sobretude quanta a sus wtlidnde ns elaboraggo, das’ teorias Hoe. cit, p. IX, (9) Sillimen’s Journal, wl. VIN, pp. 364 € &, (10) | Vejane: Treatise ‘on Electricity ste Clech Maxwell © comparese com Me moire sur la Dispersion de ta Lumidre ihe Canchy. 796 Lt. quien." Com isso, operou-se uma transformagio radical do Fter. AS cxnénias da tcora omomecinicy, tm cordisido mation som de omeada. tcnicacem. subsituir-os tomer adicionals morimento yume ute mara rivera, hamayene, moms eccantinua (0 Fer A autora desta obra — que igo tem a veleidade de possuir grande io entifica, ta SY a idéiageral das. teorias modemas, ¢ um conhecimento melhor das Itas. — recolhe suas armas, ‘contra os detratores da Dicla oaRe Peco arsenal da Ciéncia Moderna As contradighes.manifesias,-as- hipdteses que-se- destroem_reciprocamente, “formuladas. pot cieatisias..que.gozam-de-renome universal, svas-disputas, suas: acusagies e-lemincias. miiuas,-demonstram.claramente-que-as-teorias ‘ocultas,-sejam.ou-nio-aceitas,-tém.o. diteito de. ser-ouvidas-c.estudadas, tanta: quanto. qualquer. das_hipéteses: tidas-como cientificas © académicas, Pouco importa, .consegiientemente, que os. di da Sociedade Resi Hiniianih BROS NLS RSIS anne GE ele ttite para 0 nosso objetive atual, Prova ti-somente que tuma coisa & certa: a Gidneia. oficial nada. sabe,. até 0. presente, sobre a-constituicao do Bter Que a Ciéncia o chame materia, se Ihe apraz; mas nem como Akasha, nem como o Ether sagrado dos gregos, pode ser encontrado em nenhum dos cain da, matéris conecidor, pela Fica moderns widely plano, inteiramente diferente; da percepeio'e'do Ser, ¢.ndo pode. ser anali- ado. por_nenhum » cientifico, nem-apreciada ou. sequer concebido pela “is -cientifiga””, 3 menos que os possuidores desta imaginagio escudem as ciéncias ocultas, O que se segue comprova esta afirmativa, Esti claramente demonstrado por Stallo, no que conceme aos prinei- pais problemas da Fisica moderna, como igualmente o fo por De Quatre {ages e outros em relacio aos da Antropologia, da Biologia, etc., que, esfor- candose por defender suas hipsteses ¢ sistemas individuais, a maiot parte dos eminemes-e.sibios maverialistas. proclamnam, com muita freqiéncia;- os maisclamorosos-ertos. Vejainos este caso por exemplo, A maioria deles tejeita a actio in distans — um dos principios fundamentais na questo do Zxher ou Akisha no Ocultismo —; ¢ no entanto, segundo observa judicio- samente Stallo, miovexiste-agioslisica- “que, examinada-atentamente; no se” resolvaiem actioninedistans” © cle 0 prova, Ora, segundo 0 Professor Lodge, os-argumentos:-metatisiens so “ape- los inconscientes. i experiéncia”; acrescentando ele que, se tal experiéneia nao é conceblvel, entio nao existe, Ris suas palavsas cextuais: pit um grupo de inteligéncias altamente desenvolvidas entende sbyolaare eae ee muse eee oe tue, grows Ye = que eves ea i Bial, foe. city p. jure, vol XXVIT, p, 304, E entio, quase 1o final do seu trabalho, mostra Professor que a explicagio da coesio, assim como a da gravidade, “ha de buscar-se na teoria dos atomos.vértices de Sir William Thomson” FE indtil determo-nos aqui para indagar se também serd essa teotia dos de vida que um meteoro ou um cometa, de passagem, deixou cair sobre a vomosvértices a que nos hi de livrar de apuros quanto a0 primeito germe ‘Terra (hipétese de Sir William Thomson), Mas podemos recordar ao Professor Lodge a judiciosa critica que de sua conferéncia fez Stallo em Concepts of Modern Physics. Aludindo citada declaragio do Professor, petgunta 0 autor: vos elementos da teorie dos étomas-virtices so fatos resultantes de expe rineias corcentes ou mesmo possiveic? Parque, se nia a x0, cata teorin evidentemente fncide na mesma critica que passa por invalidar a suposicao da wetio. an distans.” 1 ‘A seguir demonstra 0 hibil critico, de maneira bem clara, 0 que o Eter niio € nem poderi ser jamais, a despeito de todas as afirmagées da ciéneta em sentido contrério. E, desse modo, abre ele de par em par, embora talver inconscientemente, as portas que conduzem aos ensinamentos ocultos. Pos diz “O melo em gue, nascem os movimemos-vértices *, segunda 4 iri decla- aga0 do Professor Lodge (Nature, vol. XXVIE, p. 305), Sim corpo ‘perfeitamente homogéneo, incompressivel, continuo, incapaz de’ resolveese em elemento simples ou tomes, ¢, em sums, um inicio continua © nfo molecular”. Ea essa declaragaa acres, centa o Professor Lodge: "Nic exiite nenbum outro corpa do qual possamos dizer isto, © fortanto ay propricdudes do érer devem ser algo. dijerentes das da maltria ordiniria" Donde se v8 que toda a-teoria dos dtosnos-v6rtices, oletecida ein substi tuigio a "teoria metalisica” de actio in-distans, assenta. sobre a hipdtese da cxisténcia Se jum aaciomatcrial que a experitacia sbuolutamente desconhece, gue TEM prop cdades elgo diferentes #* dasa matéria ordindria, Essa teoria, por conseguinte, onge dde fer, como nos querem fazcr_scteditar, a tausforugio de um fat ettanbo. A expe éncia em um fax cortente, & pelo conrévio, a convessio de win fato. perteitamente outente em it fato que ogo o €, ¢, mais ainda, que € inteiramente desconhecido, ‘io’ observado © impeasivel de observar preiendido movimento. yertiginoss do micia etére0, ou melhor, no meio. evéreo que se imagins, &.. impastivel, porque “a. movitmenta, em sim Hide. peefeitamente » incompresivel ¢, portanto, continvo, io € movimento sensivel". . £, pois, evidemte... que, aonde’ quer die nos. leve' a teoria dos stomos.vértices, nilo serA por certo A regito di fisica nem "ao dominio das vere cause ¥8 TE posso acrescentar que, como o meio hipotéico lo-dife. (13) Op. cit, p. XXIV. (1M) Algo dijerente! — excl Sully. “A. vrdadeen significa deste ‘algo! € que 0 meio de que se tiin nan # material em nenbum tentde intsoch por ip ue em nena du props matin" Ta a pres de a ie sino eesltado de difetngas e tanaermageer, © 6. eve io 6 € disprovido de difenge, ts intaper” de ierengat ¢:tadsformagécs = bo seatido tsco, ousumos screscentar. Isto prova que, se e Bter € maria, ni @ send seni coima algo wiivel,tangivel © nisente 46 pace seatides cphitaasy Gee & com ele, um Ser'— as nfo do now lane, Puce Jer ou" Ache, (13), Vow sour pare» Gina Pieny af cauten “onptvhoa™ ar Ganda pam 0 cult, © rice nera pas renciads 16 © niodiferenciivel visivelmente ama. resmereigia ‘iewohuntétia do antigo conceita-ontoligico. da. esténcia para, a teoria em discussie. podsul todas. as aparencias ‘Sev om fantasia metatisico umtangivel!? -€-0-Qcultismo, nio-hi mais-que-um paso, Os fisicos-que-julgam.a constinuigia.atdmica da Maté- ria. commpativel. com. sua ilidade-néo. precisam afastar-se. muito. de. tmateritis. sem, extensio’-de-Gauchy-sio-as:ménadasde*Leibnite, © 40 a0 ‘mesmo tempo os-materiais com que os "Deuses’” © outros: Poderes invisives formamos- seus corpes. A desintegragio € a reimtegragio de particulas “materials” sem extensio, coma fatores prineipais nas manifestagies de fend- menos, deveriam revelarse facilmente como uma clara possibilidade, pelo menos iqueles poucos espirites cientificos que aceitam as opinides de Caw chy. Porque, dispondo daquela propriedade da Matéria que se chama impenetrabilidade, © considerando os sitomos simplesmentte como “pontos materiais que exercem uns sobre os outros atragoes € repulsdes varidveis segundo as distincias que os separam", explica 6 testico francés: “Dai se rege que, se aprouvesse ao autor ca Natuteza: moificar tiosomiente as eld-apeatede os hai lector creer Ho se pam ama a, pee iimedinamenye. ver os corpos mate dros peneuandse entse si, a> wictove pariulis Je mates ixupando espags Inchon, 0 as motes asus teduxndove a voles so inex oncencrandsse, por asst dizer, eh um 30. ponte E esse.\ponto"*yanivisinel Gm nosso. planovdespercepcaoe de nratéria, € perfeitamente visivel para olho do Adept, que pode segui-lo ¢ verifi- canbe 9. presenga em outro: planoss Assim, para os ocultistas, que dizem ser o autor da Naturezs a propria Natureza, algo indistinto © insepardvel da Divindade, esta é a conclusio’ . leis ocuitas da Natureza, € sabem como pincer ~ mem so le cence mas--obter .os-mesmos.resulrados. operando em harmonia com essas. leis: imutiveis.» (6) Muito: “dilerenciado", pelo contritio, desde o dia cm que sai de sua ‘ondicko lava aa ah (17) OP. eit, pp. XXIV a ” (18) Sept Lecons de Physeque Générale, pp, 38 € 5, edigio Moigno.

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