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DEFINIGHO © CONCEITOS FONDAMENTAIS TOPOGRAFIA Capitulo I Definicao e conceitos fundamentais TECNICOS DE DESENHO DE CONSTRUCAO CIVIL] rorocraria =r - 1 DSFINIGHO E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DEFINIGAO E CONCEITOS FUNDAMENTAIS A topografia E considerada, como a ciéncia que cstuda © aplica métodos ¢ técnicas de determinagao da posigae planimétrica © akimétrica, com 0 objectivo de fazer a representagZo € descriggo grafica de uma porgio do terreno suficientemente pequena, ‘em que se pode desprezar a curvatura da Terra Etimologicamente do grego "1ono", lugar € "ypoumetv", descrever, a palevre Topografia quer dizer a descrigo e representagéo grifica de um lugar. Tendo sido considerada uma arte, na parte respeitante ao desenho no papel de todos os acidentes da superficie terrestre. A representagio gréfica do terreno, é dado o nome de levantamento topografico € é uitilizado no estudo © preparagao de trabalhos miltiplos, tais como, estradas, obras particulares, aproveitamentos hidréulicos, exploragdes mineiras, planos de ordenamento, ete Desta forma, 2 topografia desempenha um papel importante no sector da construcao, desde a fase inicial do estudo do projecto passando pelo projecto de ‘execugdo, até 4 implantago e controlo da obra A geodesia Para a exccugdo de levantamentos de grandes regides, os métodos topograficos ‘correntes ndo esto de acordo com a torma efectiva da superficie da Terra, considerada ‘como um gedide ¢ definida por um clipséide de revolugao ‘Os métodos utilizados para representar a superficie da Terra, ou partes dela, tendo em conta a sua curvatura, so objecto de estudo da geodesia, que tem como finalidade 0 estudo da figura ¢ campo gravitacionel da Terra e dos planetas do Sistema Solar, a determinago de coordenadas dos pontos da rede geodésica do pais num sistema tinico de coordenadas, que serve de base 20 levantamento do territorio; determing as caracteristicas quantitativas dos diferentes mavimentos da crosta terrestre Concluindo, a geodesia é a ciéncia que estuda a forma, ¢ dimensdes da Terra, assim como 2 elaboracio dos mais mademos métodos de utilizagao de instrumentos para a execuicio de medigaes e observagdes de alta precisao. TOPOGRAFIA. I - 2 DEFINIGRO & CONCEITOS FONDAMBNTATS Elementos geograficos Eixo da Terra Considera-se como sendo a recta imaginiria em torno da qual a Terra executa © scu movimento de rotagiio, Este eixo mantém-se paralelo 2 si mesmo durante 0 movimento de translaggo da Terra sobre a eliptica em toro do Sol. Embora a Terra tenha outros movimentos, estes slo to lentos que 0 eixo terrestre parece apontar sempre para um ponto fixo do céu, que no hemisfério norte se encontra porto da Estrela Polar. |, wounescopenoricto Polos So 08 pontos de intersecgio do eixo da Terra com © gedide, identificando-se assim 05 pélos Norte e Sul Meridianos k Sio definidos p ego dos \ planos que contém o cixo da Terra com a sua superficie, originando _circulos maximos que passam pelos pélos Equador definido pela intersoegio do plano perpendicular ao eixo da Terra com a superficie de mesma, no ponto em que a divide em duas calotes semelhantes. Desta divisio a Terra encontra-se dividida em duas partes, denominadas hemisfério Norte e hemisfério Sul TOPOGRAFIA I - 3 DEFINIGKO E CONCEITOS FONDAMENTATS Paralelos Sio definidos pela intersecgaio de planos paralelos ao equador com a superficie da Terra. Vertical do lugar E definida pela linha de acgao da forga da gravidade no lugar e materializada pela direcgio do fio de prumo. A todo o plano perpendicular & vertical de um lugar ¢ dado o nome de plano horizontal do lugar. Azimute geografico Considerando dois pontos Ae B sobre o clipsoide, chama-se azimute geogréfico do lado AB, ao Angulo formado pelo plano meridiano de A e a direcgo (AB), medido no sentido dos ponteiros do ‘ relogio a partir do meridiano Coordenadas geograficas A posic¢ao de um ponto sobre o clipsdide é definida pela intersecgio do meridiano ¢ do paralelo que passam pelo ponto, sendo as suas coordenadas geogrificas a longitude ¢ a latitude. Latitude de um ponto E 0 angulo formado pelo plano do equador ea direcco da normal aoelipséide que passa pelo ponto. A latitude & medida 2 partir do equador e sobre 0 meridiano do lugar, de O° a 90° para norte. ¢ de 0" a 90° para sul, conforme o ponto considerado se encontre num ou noutro hemisfério. Longitude de um ponto E © angulo formado pelo meridiano desse ponto com o meridiano de referencia. O meridiano de referéncia é 0 do Observatorio de Greenwich, medindo @ longitude de 0° a 180° para a direita ou Este, e esquerda ou Oeste TOPOGRAFIA «o£ ~ 4 DEFINICRO F CONCEYTOS FUNDAMBNTAIS Gebide Superficie equipotencial gravitica do campo de atracco da terra, semelhante & do nivel médio das aguas do mar supostamente prolongado debaixo dos continentes. O gedide é a superficie de referéncia para a determinagio de altitudes. Horizontal de um lugar Direcgio normal & vertical no lugar. Nadir Ponto imagindrio: da esfera celeste que se encontra sob a vertical descendente do lugar de observagio. Lénite E © ponto imaginario da esfera celeste que se encontra sobre a vertical ascendente do lugar de observagio. A forma da Terra Em primeira aproximagao é considerada esférica, na realidade a forma irregular da Terra toma o nome de gedide e é associado & superficie do nivel médio das aguas do mar supostamente prolongada debaixo dos continentes. ‘A partir de muites medigdes foi-se descabrindo que a forma deste gedide & muito irregular, quando comparado com um elipsdide, estas irregulandades foram descritas pelas distincias entre o gedide e um elipsbide. A estas distincias compreendidas entre eles dé-se o nome de alturas geoidais O dificil tratamento matemitico do gedide levou a adopcao de uma superficie definida matematicamente, que se aproxima 0 mais possivel a realidade A essa superficie gerada por um elipsdide de revolugto € dado o nome de elipséide de referéncia. epee sha daters hy Dosieds wate \ verve \\y ste \\ ens =e ea eee ae Figura do Elipséide com aproximagio ao Geotde worockAFIA| r= 5 DSFINIGRO & CONCEITOS FUNDAMENTAIS O elipsdide nao se adapta correctamente & globalidade da Terra mas a porgdes da mesma, ou seja, 0 elipsdide que contem a América do Norte ¢ Centro, ndo se adapta correctamente 2 Europa, e vice-versa. Desta forma, distinguem-se trés superficies: a topogrifica, a geoidal ¢ a elipsoidal As cartas topograficas fornecem as elevagdes acima do nivel médio das aguas do mar (gedide). As cartas geoidais fornecem 2s alturas geoidais em relagao ao clipsoide. Ambas 2s cartas fornecem a altura total da topografia acima do elipsdide, em qualquer ponto. Sea direccao da forca da gravidade for diferente da normal ao elipsdide, designa-se esta diferenga por desvio.da vertical, e 6 medida em segundos de arco, O desvio da vertical-€:0:angulo entre -2'direceao da vertical obtida com o fio de prumo €a normal zo elipsdide. Unidades de medida Comprimentos A unidade de medida de comprimento é 0 metro, que € definido pela distincia percorrida pela luz no vacuo durante um intervalo de 1/299792458 segundos, € materializado por uma régua de platina iridiada. Esta régua é denominada de metro padrao. Com 0 fim de proporcionar nismeros Maneaveis, 0 metro é multiplicado ou dividido Por poténcias de dez, obtendo-se assim os seus miltiplos e submilltipios. Miltiplos: Quiiémetro (Km) . ikm=i03m =1000m Hectometro (hm). Thm = 102m = 100m Decimetro (dam) : 1dam=10m = 10m Submiltiplos: Decimetro (dm) : idm =10-lm= 0.1m Centimetro (em) + lcm =10-2m= 0.01 m Milimetro (mm) 0.001 m TopocraFIA x - ¢ DEPINIGAO E CONCETTOS FONDAMENTAIS Superficie A unidade de medida de areas no Sistema Internacional é 0 metro quadrado (m2), Miitiplos: Quilémetro quadrado (Km?) : 1 Km? = 10%m2= 1000000 m2 Hectémetro quadrado(hm2) 1 hm?_= 104m2 10000 m2. Decimetro quadrado (dam?): 1 dam@= 102m@= 100. m2 Submiiltiptos: Decimetro quadrado (dm?) : 1 dm? 0.01 m2 Centimetro quadrado. (em?) : Lem? 0.0001 m2 Milimetro quadrado «(mm2) : | mm2 = 10-m? = 0.000001 m2 Medidas agririas Hectare (ha) - | ha= 104m? = 10000 m2 Are (@) -ta =102m2= 100 m2 Centiar (ca) © 1 ca= 1m? Volume A unidade de volume é 0 metro ciibico, m3, utilizado para calculo de movimento de terras, medigo de betFo, etc. Capacidade A.unidade de capacidade é 0 litra 1 Unidades angulares Podemos considerar trés sistemas fundamentais para a avaliaclo de angulos - Sistema sexagesimal. ~ Sistema centesimal. - Sistema circular. Sistema sexagesimal Neste sistema, a unidade e seus submiltiplos so respectivamente, grau, = grr @) = minuto (’) ~ segundo ("") 1? = 60' = 3600" TOPOGRAFIA| 7 DEFINIGIO # CoNcErTOS FUNDAMSWrATS © minuto, O grau obtém-se dividindo 0 angulo recto em 90 partes igual / divindo um grau em sessenta partes iguais, O segundo, dividindo 0 minuto em sessenta partes iguais Sistema centesimal Neste sistema, a unidade € seus submilltiplos sio respectivamente, 0 grado, minuio centesimal e segundo centesimal Simbolos = grado @ oo (g) ~ minuto centesimal () ou © ~ segundo centesimal (“) ou (cc) jonn0ce Ig= 100° = 10000" ou 1 g=100¢ O grado € obtide dividindo o angulo recto em cem partes iguais. O minuto centesimal, dividindo um grado em cem partes iguais. O segundo centesimal, dividindo 9 minuto centesimal em ccm partes iguais Presentemente, devido & sua maior facilidade operativa usa-se este sistema em topografia tema cireular No sistema circular a unidade de medida € 0 radiano. , Simbalo: - radiano (rad), ‘ Para r=are AB a= lrad 5 Unt radiano é 0 angulo tal que qualquer circunferénoia descrita com centro no seu vértice, é interceptado pelos lados do referido angulo segundo um arco que, depois de rectificado é igual ao raio com que foi descrito Relacao entre sistemas Angulares Atendendo a que, um radiano esta para o arco de circunferéncia, assim como a medida de um angulo giro esta para o verimetro da circunferéncia rad _areAR ang.givo — perinewo Vem: oe WO = Wired Enzo. & 360° abe Ce= 400g ahr $360" 36, Tine relagéo que permite passar de um sistema de unidades para outro. TOPOGRAFIA. oI - 8 DEFINI¢AO 5 CONCEITOS FUNDAMSNIAIS Exemplos de conversio Exercicio: Converter em grados o Angulo de 98? 37' 40" Graus decimais 98° 0.616567" O01 98.027778" c= 400, 5, 360° C8 = 109. 586428 © angulo em grados € de 109.586428 ou 1098 58° 64.2°¢ Inclinagao e declive de uma recta Chama-se inclinagao de uma recta, a0 menor angulo alpha (a) que ela forma com o plano horizontal. O declive da recta sera a tangente trigonométrica do Angulo de inclinacao, igual ao quociente da diferenga de nivel entre dois pontos da recta pela distancia horizontal entre eles a TOPOGRAFTA I - 9 7 oe / Escalas Para reduzir uniformemente as dimensdes naturals do terreno a representar numa planta, torna-se necessirio obedecer a um factor de redugdo que permita assegurar uma razo constante entre uma dimensio no terreno ¢ a sua homéloga na planta. A esta relago constante é dado 0 nome de escala ¢ apresentada em forma de um quociente. A escala pode ser uma qualquer, se bem que paca maior comodidade se utilizem sempre escalas cujo numerador é a unidade e o denominador é um multiplo de dez Carta Escal fp T Terreno A escala pode ser apresentada sob forma numérica ou grafica De acoréo com a NP 717 - 1968, as escalas usadas em topografia si 1: 200 1300 1: 100 1: 2000 1: S000 1: 1900 1225000 150000 1: 10000 1: 100000 As escalas 1: 100 ¢ I : 200 utilizam-se em zonas limitadas de terreno onde se implantardo obras de grande envergadura (aproveitamentos hidroeléctticos, etc.) A escala 1 : $00 ¢ utilizada no levantamento de zonas urbanizadas (cartas de Lisboa e Porto). A escala I : 1000 ¢ utilizada na meioria das redes do Concelho do Pais, A escala 1 : 2000 ¢ utilizada nos anteprojectos de urbanizagao (Plano Director da Cidade do Porto). Nas plantas de fomento utilizam-se geralmente a escala 1 : $000 ¢ 1 = 10000. As cartas militares sao a escala | : 25000, As escalas 1 : $0000 ¢ I : 100000 sio as utilizadas pelo Instituto Geografico Cadastral e pelos Servigos Geologicos de Portugal. Escala numérica Apresentada sob a forma de fraccio em que o denominador indica quantas vezes as distancia medidas no terreno siio maiores que as suas homélogas na planta Da relacao anterior tira-se que MT Com esta relagdo podem-se resolver todos os problemas que possam surgi em relagao 20 uso de escalas numéricas. TOPOGRAFIA © = 10 DBFINIGKO £ CONCSITOS FUKDAMEWTAIS 1° Problema: Sendo conhecida a escala e uma distancia horizontal no terreno, pretende- se determinar a sua equivalente na planta, Desenvolvendo a relagio em fungao de incdgnita, que sera a distancia na carta (P), temos pot M Exemplo: Para uma escala de 1/20000, que representaca comprimento de 1150 metros medidas no terreno. dew 5,T5cm 20000 tem na carta um 0575) 2° Problema Conhecida a escala e dada uma distancia na carta, determinar a distancia correspondente no terreno. Desenvolvendo a relagdo em funcdo da incdgnita, que sera 2 distancia no terreno (7), temos T=P-M Exemplo: Na escala 1/500, que distancia horizontal representa no terreno, a sua correspondente de 5 centimetros medidos na carta. T= 5-500 = 2500cm 3° Problema: Conhecida a distancia no terreno e a sua homéloge na carta, determinar @ escala da mesma. Desenvolvendo a relago em fizneio da inedgnita, que seré o denominador da escala (M), temos: Exemplo: Sabendo que uma distancia horizontal no terreno de 425 metros tem uma Topresentagdo na carta de 4.25 metros, determinar a escala da mesma TOPOcRAFIA. |r - 11 DEFINIGAO B CONCET70S FUXDAMENTAIS Escala grafica Uma escala grifica é a representacio geométrica de uma escala numérica Sao desenhadas na propria planta topogrifica ¢ tém por finalidade obter directamente a razo de escala sem necessidade de executar operagdes aritméticas, assim como para evitar erros nas medigdes de distdncias efectuadas sobre a mesma quando, por efeito da humidade, do calor, etc, 0 papel em que se encontra desenhada 2 carta tenha sofrido alteragdes, ja que a escala desenhada no mesmo papel sofre 2s mesmas alteracdes A escala grafica consta de um segmento de recta graduado de acordo com a escala numérica, permitindo uma rapida leitura da distancia entre dois pontos da planta. As cscalas. gréficas.podem classificar-se. em escalas grafices simples ou compostas, Escala gréfica simples A escala gréfica simples consiste num segmento de recta sobre qual existe um ponto origem, ¢ a partir deste e para a direita 0 segmento encontra-se dividido em espagos iguais, representando um numero simples de metros no terreno, Para a esquerda da orjgem existe um segmento igual aos segmentos cxistentes a direita da origem, divididos em dez partes iguais, em que cada uma dessas divisies representa a décima parte da divisao principal Esta parte da escala denomina-se de ‘aldo. Exemplo de medigao. Dados deis pontos na carta, determinar a distancia correspondente no terreno. Com um-compasso transporter para a escala grafica 0 afastamento entre esses pontos; apoiar uma das ponias do compasso numa divisto exacta da escala de forma que a outra ponta fique dentro do talzo A primeira ponta indica o numero de divisdes completas, ¢ a segunda Ponta as fracgSes da unidade principal, sendo 0 resto por estimativa. M00 Distancia AB~ 6.6 m TOPOGRAFIA I ~ 12 DEFINIGHO 5 CONCEITOS FONDAMENTATS Escala grifica composta Se ¢ necessirio maior precisio na determinagzo do valor no talio, pode-se recorrer & escala grafica composta, também conhecida por escala de transversais. ‘Com uma forma idéntica a da escala grafica simples, esta escala & constituida por um conjunto de escalas graficas simples sobrepostas, sendo 0 talfo constituido por linhas obliquas que intersectam as paralcles a base nos diferentes niveis Exemplo de medigao: Para se efectuar uma medigdo basta transportar a distancia a medir com o auxilio de um compasso de pontas secas, colocando uma ponta do compasso sobre uma divisio inteira da escala, de forma que a outra fique situada dentro do talc, Finalmente procurar @ intersecpa0 com as linhas transversais da escala segundo paralelas & base Distencia AD = 35.5 mn TOPOGRAFIA I ~ 13 DESINIGAO E CONCETTOS FONDAMENTAIS Nestas condigdes, podemos afirmar que a um par ordenado de semi-rectas (OA, OB) corresponde uma infinidade de angulos orientados, todos com o mesmo lado origem ¢ 0 mesmo lado / — exttemidade / Sendo assim podemos concluir que: ~ Designando por a a amplitude do angulo (AOB), descrito no sentido positive (fig. 4), ou negativo (fig. 5), a amplitude de qualquer Angulo positivo ou -B (Asrnovendo 4 cirounferéacia de centro O, pode ig de terp loo. arco AB acrescido de uma, duas, eins, pod tacdo ser efectuada quer no sentido oa vo vgs gy Nestas condigSes, podemos concluir que: - Aum par ordenado de pontos (A, B), marcadas sobre uma circunfersncia, corresponde uma infinidade de arcos orientados, com a mesma origem e a mesma extremidade, € num € noutro sentido (positivo ou negativo). Senda assim as suas amplitudes so dadas pela expresso: a+K-360° A Kez TOPOGRAFIA za - 2 DEFINICKO E CONCEITOS FUNDANENTATS Fungdes trigonométricas, fungées circulares directas ou fungdes goniométricas. Circulo trigonométrico Chama-se circulo trigonométrico ao circulo orientado, de raio igual a unidade de comprimento, ‘A orientagao do circulo trigonométrico é dada no sentido contririo 20 movimento de rolacio dos ponteiros do relogio. Considerando um sistema de dois eixos coordenados rectangulares, de origem © (referencial cartesiano ortogonal). O plano fica dividido ein quatro partes, chamadas quadrantes, que se designam por I, If, I, TV, como a figura 8 in OA=1 ide do Angulo por elas Sejam OA = 9 definido (fig. 9). Isto 6, existe uma razdo constante entre 0 cateto oposto ao 2ngulo ¢ @ hipotenusa. TOPOGRAFIA IA - 3 DEFINICRO E CONCEITOS FUNDAMENTAIS i Esta razdo constante (cujo valor s6 depende do angulo &) denomina-se seno do dngulo a (simbolicamente, ser a) Consideremos a figura 10 x com Se OB =1, passamo: Fig. 11 son -a- vy (seno positive) (seno negativo) seny=2i=y, (seno negativo) oD TOPOGRAFIA IA ~ @ DEFINIGAO £ CONCETTOS FONDAMENTATS A definigdo de seno, permite-nos deduzir que [sen (a +K - 360") = sen & (Ke2)| Nota: A fungao é periddica de periodo 360° Por isso, observando a figura 12, No 1° Quadrante, 0 valor ‘A fimgio vena do seno aumenta de 0 até 1, a | crescente no 1* Quadrant, medida que 0 Angulo aumenta de 0" até 90”. TorocaarIA IA - 5 DEFINIGAO & CONCEITOS FUNDAMENTALS No 2° Quadrante, o valor do seno diminui de 1 até 0, & medida que 0 Angulo aumenta de 90" até 180° A fungio seno & decrescente no 2° Quadrante. No 3* Quadrante, o valor A funcao seno € do seno diminui de 0 até -1, 8 | decrescente no 3° Quadrante. No’ Quadrante, o valor A fungio seno é do geno aumenta de -I até 0, & erescente no 4° Quadrante Coseno de um Angulo. Scjam OA e OB d definido (fig. 13). Pp R Da semethanga de triingulos [OPP], [0QQ'] e [ORR], conclui-se: OP _ 0g _ OR OP 0G OR Isto ¢, existe uma razao constante entre o cateto adjacente ao Angulo e a hipotenusa, ey TOPOGRAFIA IA ~ 6 DEFINIGRO E CONCETTOS FUNDAMENTAIS Esta razio constante (cujo valor so depende do angulo a) denomina-se coseno do angalo a (simboticamente, cos ©). Consideremos a figura 10. y, (cosseno negativo) (cosseno negative) (cosseno positive) TOPOcRAFTA IA - 7 DEFINICGAO E CONCEITOS FONDAMENTAIS A definigio de coseno, permite-nos deduzir que: / (cos (a+ K-360)=cosa, (Ke 2)| Nota: A fungao € periddica de periodo 360° Por isso, observando a figura 16, Resumindo: 0 co: se pertencer a0 TI ou TI qt No 1* Quadrante, o valor A fungao coseno € do coseno diminui de 1 até 0, a | decrescente no 1° Quadrante. medida que 0 angulo aumenta de 0° até 90°. TOPOGRAFIA IA - 8 DBEIWIGKO E CONCELTOS FONDAMENTAIS No 2° Quadrante, 0 valor do coseno a medida que o angulo aumenta de 90? até 180° coseno € ji de 0 até -1, | decrescente no 2° Quadrante. No 3° Quadrante, o valor do coseno aumenta de -1 até 0, a medida que o angulo aumenta de 180? até 270°, coseno € erescente no 3? Quadrante, coseno é crescente no 4° Quadrante definido (ig. 17). Fig, 17 Da semelhanga de triangulos (OPP'], [0QQ\] « [ORR'], conclui-se: PP _ OG _ me OP' OG OR Isto 6, existe uma razo constante entre o cateto oposto ao 2ngulo € 0 cateto adjacente, TA-9 DEFINIGHO E CONCEYTOS FUNDAMENTALS Esta razdo constante (cujo valor so depende do angulo «) denomina-se tangente do anguto a (simbolicamente, fg a) Consideremos a figura 18: (tangente negativa) (tangente positiva) tey=22 (tangente negativa) TOPOGRAFTA IA — 10 DEFINICAO E CONCEITOS FONDAMENTAIS A definigfo de tangente, pormite-nos deduzir que g(atK- 180°)=a, KeZ) Nota: A fungao ¢ periddica de periodo 180° Por isso, observando a figura 20, Y > See ee Podenik Ses. =a om wt Ses", 180° 270" 0 = [020 < 90" Tg @épositiva | 90?

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