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Algebra A) Produtos especiais (ou notaveis) C) Expoentes fraciondrios (radicuis) 1 (a+b)? =a? + 2ab+ 1 Va-Ve=Vab 2 (a—b)'= a= 2ab+ 2% fe ney 3 (a+b) la~b) =a? Bt Von 4 (at b)(at—ab+ bt) =a +B 3 Varah : 5 (ab) (a? +ab+ 6%) e 6 (a+b)? = a? + 30% + 3ab? +o Soe 7 (a~ 6) =a! 30% + 30h? — 1 lesaht NT halt lone 2 tog, (M4) = tog, M ~ tog, N B) Expoentes inteiros es 3. loge M* = P log, M a) kam ate E) Férmula quadratica (equagio do 2.° grau) (ab)" "b* 2 e 1 Seax?+bx+e~0,a #0, entio ay" _ at mee 4 (fy -% oxo be VB me s Daam-* (ax) @ Trigomometria ¢veja também pigs. 35, 36 ¢ 37) F) Identidades fundamentais G) Formulas para o dobro do angulo 1 sen? r+ cost ¢=1 1 sen2¢ =2senccos ¢ 2 1+ tant r= sec’ 2 cos 2r=2 cost 1-1 = 1~2sen* ¢ 3 1+ cot r=cscty . = cos! 1 sen? s 3 costs =4(1 + cos 24} 4 sentz =4(1 ~ cos 2r) 5 cor 6 tanreotr H) Formulas envolvendo 0 produto de funges 7 sent csc i= 1 sens cos r= ¢[sen(s +r) +sen is—1)] B cost secs -2 cos s cos t= 4[cos (s +1) + C08 is 1] 3 senssens= $[cos (s—1) — cos (s+1)] oroocee Geometria (is pac. 18) mn Calculo 1) Férmulas basicas de diferenciagio I 2 Sea aw 10 n dD 1 s a ° Det" = nu! Dat Dz (ut) =Diu+D,o Di (ur) = uD,» +0D, (2) tee tet Dz senu=cos uw D.u Dy cos u=—~senu Dew Dy tan w= sec? w Deu Dz cotu=~cset u Dou Dz sec u= sec wtan a Du Dy csc u=~cse ucotu Dw Det D,ser'y = ta Formulas bisicas da integrago for au=2 40 @e-1 nat [t-w ful #O Ps fren udu=—cos uc feos w du—senw+€ | seotu du tan w+ [eset udu=—cot +c so wtan w de see utc Jose w cot w du = esc ut C Janu du= In [cos ue) + C pia pz [sy d= fu)D.u Dou 18 Dz Inu=—= 19 Dee" =e Diu 10 [cot du=in sera) +c 11 f secu du= In see w+ tan ul + R fecramt kee orate 13, [sent udu du —4 senda tc 14 f cos? u duu + 4 sendu+ 16 [atarawe ite a Ww i Fs 18 f seam du~ cosh w+ € meer! Hee 1 Vesna ec a 20 Dza*=a* Ina Du Du 2 De log w= 22 D,senhu=cosh u Du 23D, cosh u= senhu Dew 24 D, tanh w= sech* u Dew 25 Dz coth u=—cscht u D,w 2% Dy sech u=~sech u tanh u Dzu 27D, csch u=—csch w coth u Du 19 f cosh u da=sennu +c 20 | sect? udu tanh u +6 a1 f eseht wdu= comm wt 2 f sech tant wd = sech w+ C 23 {fesoh w coth u aie= esch u + C % fude-w-[odurc e+e as fed % fod H+ Calculo a iniFOA Centro Universitario de Volta Redonda BIBLIOTECA CENTRAL Tipo de ac sigdo: ' Boader: ee E 2G Lc aaa Osta; 22 74g : 43446| Obra: * wee Mp s % § % VA Cy:.2O “Imo 30 Lei 9.610 de 1970288 , inl ws Fon aa BPDEA CALCULO Mustafa A. Munem Macomb County Community College David J. Foulis University of Massachusetts ‘Traduzido por André Lima Cordeiro André Vidal Pessoa Evandro Henrique Magalhaes de Almeida José Miranda Formigli Sob a supervisio de Mario Ferreira Sobrinho Todos do Instituto Militar de Engenharia Volume 1 No interesse de difusdo da cultura ¢ do conhecimento, os uutows ¢ os editores eavidaram 0 maximo esforgo pura localizar os detentores dax direi Js audexais de qualquer maverial Uilizato,dispondo-se a possfveis acertos posteriores caso, inadvertidamente, a ndentitieacio de algum deles tenba sido omitida. Cateutus with Analytic Geometry Copyright © 1978 by Worth Publishers, Ine. 44a Park Avenue South New York, New York 10016 — USA, Direitos exciusives para a lingua portuguesa Copyright © 1982 by LTC — Livros Técnicos ¢ Cientificos Editor ‘Travessa do Ouvidor, 12 Rio de Janeiro, RJ — CEP 2004-040 Tele: 21-2221-9621 Fax: 21-2291-3202 Revervadios todos os ditsitos. E proibida a duplicagio ou represlucao deste volume, ne tode ou em parte, sob quaisquer Zormas ou por quaisquer meios (Glotrénico, mecanie», sravacio, foicedpia, cistribuiedo na Web ou outros), sem permissdio expressa da Editor. opreTIvo PRE-REQUISITOS eRsETIVOS ASPECTOS ESPECIALS PREFACIO Este livro-texto destina-se aos cursos de graduagio normais em calculo, ¢ oferece 0 fundamento indispensivel em calculo ¢ geometria analitica para os estudantes de matemdtica, engenharia, fisica, quimica, economia e cién- cias biokégicas Os estudantes usuirios deste livre devem ter conhecimento dos princi- pios basicos de dlgebra, de geometria ¢ de trigonometria apresentados nos Cursos usuais de formagao em matematica. Nao é necessério o estudo prévio de geometria analitica, que € introduzida, a medida do conveniente, durante o curso. Olivrofoi escrito tendo-em vistadois objetivos principais: primeiro. ode expor todas as explicagdes com a clareza ¢ acessibilidade apropriadas, de modo que os alunos nao tivessem qualquer dificuldade na leitura © no apren- dizado do livro; segundo, o de possibilitar que os estudantes aplicassem os principios apreendidos 4 resolugao de problemas praticos, gracas a facilidade adquirida mediante 0 estudo do livro. Para conseguir estes objetivos, foram introduzidos novos tépicos, em linguagem informal ¢ quotidiana, com ilus- ‘iragdes de exemplos simples e familiares. As definig6es formais ¢ 05 teore- .os foram intcoduzidos somente depois de os alunos terein tido a ‘oportunidade de compreender os novos conceitos e apreciar a respectiva utilidade. Alguns teoremas séo provados rigorosamente, mas arazoabilidace de outros aparece mediante apeloA intuicdo geométrica. Algumas definicoes. teoremas ¢ provas formais, que se julgam estar dentro do alcance dos estu- dantes motivados, mas que podem desencaminhar ou confundir 0 aluno, séo introduzidas em subsecdes separadas, no final de cada segio, ou entio sic relegadas @ uma se¢do separada, no termina do capitulo. Com esta disposi- 40, 0 professor pode introduzic ou omitir certas demonstragoes, sem inter- Tomper © fluxo da matéria que é critico em cada capitulo, Sao especialmente relevantes us seguintes caracteristicas do livra” {A matéria é desenvolvida sistematicamente por intermédio de exe plos resolvidos e questoes geométricus, sepuidos por definigdes CONTEUDO fas, por demonstragées seqtienciadas, pelo enunciado preciso dos teoremas € pelas demonstragdes geruls. O livro tem cerca de 950 exemplos resolvidos e mais de 850 figuras ¢ graficos. Os procedi mentos detalhados dus demonstragoes ajudam o aluno a compreender técnicas importantes que causam, com freqiiéncia, bastante dificu- dade (por exemplo, tragude de gréficos, mudanga de variaveis © integragao por partes), 2. Em virtude de o aprendizado de boa parte do ciilculo se fazer por intermédio da resolucdo de problemas, dedicou-se especial atencao a0s conjuntas de problemas no final de catla sega e aos conjuntos de problemas de revisdo no final de cada capituio. Existem para mais de 6.300 problemas, incluindo aplicagées a uma grande diversidade de campos ¢ que estéo cuidadosamente organizados, de modo que o aluno poss avangar dos problemas mais simples para os problemas mais dificultosos. Os problemas de mimero fmpar sio, em geral, do tipo *‘repctigdo” € visam a consolidar o nivel de entendimento dese- Jado pela maior parte dos ususicios. Os problemas resolvidos no texto sao semelhantes aos problemas impares, ¢ as respostas a estes ro- blemas aparecem no final do livro. Alguns dos problemas pares, especialmente os que estdo no final dos conjuntes de problemas, exigem compreensdo consideravelmente maior e constituem material suficiente para atender as exizéncias dos professores mais dedicados e dos estuctantes com a maior motivacdo. Com esta disposigao do Conjunto de problemas fica simplificada a tarefi de se organizarem listas de exereicios. ‘Os conjuntos de problemas de revis4o, ne final de cada capitulo, focalizam 0 material essencial do capitulo. Estes problemas adicio- nais ajudam o aluno a conquistar confianga sobre a compreensio da matéria exposta e indicam-Ihe as dreas onde talvez seja preciso um estado udicional. 3, Opoderea elegincia do cdiculo sao umplamente demonstrados pelas eplicagées abundantes, ndo apenas da geometria, da engenharia, da fisica e da quimica, mas também da economia, de finangas, de bioio- gia, ecologia, sociologia e medicina. 4. Os conceitos ¢ os instrumentos necessirios aos estudantes de enge- niharia ¢ de ciéneia — de detivadas, de integrais e as equagées dife- renciais — séo desenvolvidos no inicio da exposigao do texto. 5. Nao é um pré-requisito para o estudo o acesso a uma calculadora manual. No entanto, se este acesso tor vidvel, é possivel resolver ¢ verilicar, com maior facilidade, muitos exemplos e problemas numé- ricos. 6. Para realear diterencas, usa-se cor diferente — para acentuar defini- ‘96cs, teoremas. propriedules, regras, procedimentos priticos, enun- ciados importantes e partes de figuras. 7. Afim de oferecer comodidade aos estudantes, as formulas da dlgebra, dagcometria, da trigonometria e do cdiculo estio listadas nas contra capas do liveo, 8. Tode o manuserito foi usado em classe, diversas vezes, dorante um periodo de dois anos, pelo autor ou por alguns colegas Olivro € apresentado em um volume tinico ou dividido em duas partes: a parte | vai de Capitulo 0 até 0 13. ea parte 2 do Capitulo 12 a0 17. Embora o Indice dé indicagéo adequada da ordem em que o material € apresentadv, os seguintes comentarios podem sertitels para o usuarie poten- cial do livre, © Capitulo 0 fornece uma reviséo da matemnitica basica que precede o catculo, incluindo desigualdades, eoordenadas caresianas, trigonometria ¢ fungoes. O material sobre as fungdes compostas eas funcoes inversus esti no final do Capitulo 0, para facifitar as referéncius. O calculo propriamente dito principia no Capitulo 1, com 08 limites ea Nesta edie brasileira optonnse peta divisao da obraemt dois volumes. O volume i compbe-se dos x(oux x (oux <3) denominada desiguaidade e pode ser geometricamente interpretada como significando que. na escala numérica, 0 ponto P cuja coordenada é x esta situado & esquerda do ponto Q, cuja coordenada é y (Fig. 4), Intuitivamente. dados dois pontos na escala numérica, ou cles sao iguais ou um deles esta situado a esquerda do outro. Isto pode ser expresso simbolicamente da seguinte form Principio da tricotomia Sex ey sdo quaisquer niimeres reais, entao uma e somente uma das afirmativas abaixo 6 verdadeira: Se fixamos y = 0 no principio da tricotomia, observamos que uma € somente uma das condicdes abaixo € yerdadeira: 1 x <0, e neste caso nds dizemos que x ¢ um niimera real negaiivo; 2x > 0. neste caso cizemas que x é um numero real positera; ou 3 x = 0, neste caso x nio & nem positivo nem negativo Numa escala numérica horizontal, os ntimeros positives sao coorden: das de pontos situados i direita da origem, e os ntimeros negatives sao coordenadas de pontos situades a esquerda da origem (Fig. 5). a i f esses 3 3 oa ae Fig. § Ntimeros negativos ‘Nuimeras positivos As seguintes regras para se trabalhar com desigualdades devem ser familiares ao leitor. Regras para se trabalhar com desigualdades Suponha que @. b,c e d sejam niimeras reais. [Se aOemioaebe ¢ ach e b He, ou seja 4a < ~ se. As vezes torna-se necessario trabalhar com afirmativas que asseguram a nao-validade de certas desigualdades, Assim, pelo principio da tricotomia, se a desigualdade a b ova = b. Neste caso, dizemos que a é maior ov igual ab e escrevemos a = b. Por definigado b sa significa 0 mesmo quea =b. Seb 3. emdox x, ontiny > 0 2 Prove que sex ¢ Oentaox? > 0. (Sugestdo: Pelo principio da tricotomia, sex #0, enilo x > O.eu x <0, Considere os dois easos x > 0 ex < 0 separadamente), 3 Mostre que “as < */as0 4 Prove que se 0 <<, entio If > 1. 5 (a) Sob que condigdes “x > 0? Explique (b) Sob que condigoes —« <0? Explique. (c} Sob que condigoes —r = 0) Explique 6 Suponha quea > 0,5 > 0,c > 0ed > 0. Prove emtao que sea 0, entao I/r > 0 16 Prove que sex > I, entao 0 < Ir <1 2 EXEMPLO Solucao de Inequacoes, Intervalos e Valor Absoluto Se alguém é requisitado para resolver uma equacao, geralmente é pedido que se ache o valor (ou os valores) da varidvel (ou variaveis) que tornem a equagio verdadeira. Analogamente, para resolver uma inequagdo é necessi- rio determinar todos os valores da variavel (ou variaveis) que tornam verda- deira a desigualdade, Este conjunto de valores € denominado conjunto-solu- cao da inequagio. Resolva a inequacio x + 3-< Sx —1 SOLUGAO, x4+3<5x-1 3< 4x — 1 somando-se —x a ambos os tados 4<4x adicionando-se | a ambos os lados l perence Fig. 3 sotnteralo so intervalo @ ‘ ee —————— «a pencence 4 mio pertence Fig. 4 saterralo to merle « > tt 4 nko pertence » pertence Fig, 5 do intervals solntervalo Intetvalos nao-timitados Os intervalos nao-limitados so representados com 0 auxilio dos simbo- los +> e —%, denominado infinite positive e infinito negativo, respectiva- mente, Sejaa um ntimero real 1 Ofntersalo aberto dea até +», denotado (a,+), 6 0 conjunto de todos 0s niimeros reais x tal que x > a (Fig. 6). 2 Onntervalo aberio de =* até a, denotada (—z,a), €0 conjunto de todos os niimeros reais x tal que x 0 ocorre se ¢ somente se x + 12 x + 2.1m 0 mesmo sinal algébrico, Primeiro, eonsideremos a situagdo em que x + 1 ¢.x + 2sa0 ambos positivos, ou seja, x > -1e x > -2. Note que se x > —1, entdo x > —2 ocorre automaticamente; portanto x + lex +2 sersio ambos positives precisamente quando x > 1 Finalmente, consideremos a situagio em que x + Le x + 2 so ambos negativos, ou seja,.x< —le x< 2. Observe que sex < —2, entio x <—1 ocorre automaticamente; portanto x + | ¢ x + 2 scrao ambos negativos precisamente quando x < —2. ‘As consideragdes acima mostram que xP43x+22>0 acontece precisamente quand x = —2 ou x = —1. Portanta, os dois interva- los (~%,-2] e [—1,%) constituem o conjunto-solugao (Fig. 10). Fig, 10 ge 3x +5 Bap SoLugao A inequagio serd verdadeira se o numerador 3x + 5 ¢ 0 denominador x — 5 apresentarem sinais algebricos opostos. Primeiro. consideremos a situacdo em que 3x + 5 € positivo e x — 5€ negalivo, ou seja, r > Hse x< 5. Esta situagio é obtida precisamente quando x pertence av intervalo aberto (43,5), Observe que a situagio oposta. na qual 3x + 56 negative ex —5¢é positivo, ndo pode ser obtida nunca, ji que isto obrigariaa x < fe x > Sao ‘mesmo tempo. Portanto o conjunto-solugao dainequagao Gx +5)/(x — 5) <0 € o intervalo aberto (—%3,5) (Fig. 11). Fig. 11 Hl 2.1 Valor absoluto A nogfo de valor absoluto desempenha um importante papel na geome- tria analitica e no caleulo, especialmente em expressoes que apresentem a distncia entre dois pontos numa reta. A definigio de valor absolute ¢ bem simples. Valor absoluto Sex ¢um ntimero real, entéo 0 valor absotuto dex, representade por [x € definido a seguir: | x sex20 l-x sex <0. Fig. 13 REVISAO Z Porexemplo, [7 porque ~3 < 0. Observe que o valor absolute de um numero real é sempre nao-ne Relembrando a definigao de raiz quadrada (principal), vimos que |x Evidentemente, |x|? — x?, Geometricamente, o valor absoluto de um nimero real x é a distancia entre 0 ponto P cuja coordenada éx ea origem O, nao importando se P esta a direita ou a esquerda de O (Fig. 12). Mais genericamente, se P ¢ Q sio dois pontos de reta numérica com coordenadas a eb, respectivamente, entio a distincia entre P e Q é dada por |a — 5) (Fig. 13). A titulo de simplificacao. nos referimos @ esta distincia como “a distancia entre dais mimeros.a eb", Por exemplo. adistancia entre 4e7€|4~7| =|—3)= 3,adistancia entre =2¢2 6 |-2 = 2) = |=4 = 4, e assim por diante 7 porque 7 =0, {0 Oporque 0 = 0e|-3) EXEMPLO TEOREMA 1 EXEMPLO. Fig. 12 q 5 - fgi_—j f- -la-s1_——+ iH é b e z & 3 F Muitas das propriedades do valor absoluto podem ser estabelecidas consideranda-se todos os casos possiveis nos quais as quatidades em ques- tao sao positivas, negativas ou iguais # zero. Mostre que ~|x| = x = |x| € verdadeiro para qualquer ntimero real x. SOLUGAO Se.x= 0, entao [xj = x, assim.xs |x| é verdadeiro, Também se x = Dentio —|x| =x 0.5.x, assim —x| sé verdadeiro. Logo. —|x| == |x] € verdadeiro sex 0 x<0<- Por outro lado, se x <0, entdo x] = —x, assim —fx portanto =le| < x = [xl € verdadero se x < 0 Uma das mais importantes propriedades do valor absoluto a desfgieal- dade triangular mostrada no seguinte teorema: ale Desigualdade triangular Sea e6 sao numeros 1 ais, entio Ja + bl = lal + [Al Prova Do exemplo imediatamente anterior, ~|al = a = © lb] = 6 = [b). Somando-se estas desigualdades, obtemos —(la| + |b]) -4-4x> - o2-4<3-y x x UL xt>d RD xts4 ths (ep pax? 15 3x? — 13x 210 16 2x 2 ax? — 16 ae Rei 5 xtti 1 4 Oe ben 3s 22 Mostre que se x 4 y, entaox! + dey < 2x + Nos problemas 23 8 28, resolva a equacdo em x. 23 |x—3/=2 24 [3x 42) =5 25 |x— 5] = [3x-1| 26 |x—2) =|3-5x| 27 |5x| ES 28 |av—7)=x+2 Nos problemas 29 a 35, determine todos os nimeros reais que satisfazem a desigualdade, expresse a solucio com a notagio de intervalos e represente-a na reta dos reais. 2 |2x-s[<1 30 4x —6| <3 aI [3x + 5/>2 32 |9 2x] = [7x] 33 [3x +5] < 2x41 M |x—2| 24x41 35 |S Wx) <2 36 Suponha quea eb siomimeros reais com a < b. Mostre que todo niimero realx que pertence ao intervalo [a,b] pode ser expresso soba forma x = fa + (1 ~ 1b, onde é lum mimero real que pertence ao intervalo (0,1 37 Se 0.< K <1; resolva a inequagao |(1/s) ~ I] < Kem. 38 Prove que sex ey sia niimeros reais: (@) |x| - |v] s|x—y! (b) II ~ Wil Nos problemas 39 a 41, use a desigualdade triangular para mostrar que as desi- gualdades se verificam sob as condigoes dadas: =i 39 se|x—2| <4 © |y—2| ep dyad a Ort — todos 1 — todos (9) com 9) com, Fig. 5 eetyed z>oye Agora, seja P um ponto genético ao plano. Trace perpendiculares por P aos eixos "x" € 'y"" (Fig. 4). Sejamos pontos Pe, aqueles em que estas perpendiculares encontram oseixos 'x"’ e'"y’" respectivamente. A coordenada x deP no eixo horizontal € denominada abscissa de P, enquanto que a coordenada y de P; no eixo vertical é denominada ardendda de P. Os miimeros reais * coordenadas do ponto P. Geralmente estas coordenadas sao representadas, por um par orderade (x,y) com a abscissa em primeiro lugar e a ordenada em segundo, entre parénteses. (Infelizmente esta €a mesma simbologia utilizada para denotar um intervalo aberto; contudo, ne contexte. em questo no havera possibilidade de dupla interpretagao. Um sistema de coordenadas cartesianas estabelece uma correspondén- cia binumeérica entre os pontos P no plano c os pares ordenados (x,y) de niimeros reais. Se 0 ponto geométrico P corresponde ao par ordenado(x,y), indicamos P - Assim, o conjunto de todos os pares ordenados de mimeros reais € denominado plana cartesiano, plano xy ou plano coorde rnacéo. e um par ordenado (t,y) é referido como um ponto. Os cixos x" e“y" dividem o plano em quatro regiGes disjuntas denominadas yucdrantes, denotadas por Q,, Qu Ome Qye denominadas de primeiro, segundo, terceiro e quart quadrantes, respectivamente (Fig. 5). 3.1 A formula da distancia ‘Uma das propriedades mais notéveis do sistema de coordenadas carte- sianas ¢ a facilidade com a qual a distancia entre dois pontos P, € P pode ser calculada em fungio de suas coordenadas. Simboliza-se o segmento de reta entre P, e P, por P,P; e utiliza-se a notagao [P,Pa| para e comprimento deste segmento, de tal modo que d = (F;P,|. Assim podemos enunciar 0 seguinte teorema 2 ‘TEOREMA 1 EXEMPLO CALCULO A formula da distancia SePs =Cenyd Pa= (a. ) sao Udis pontas no plano cartesian, enti, A formula da distancia é simplesmente conseqtiéncia do teorema de Pitégaras, o que pode ser comprovado pela Fig. 6. Fig. 6 Observe que PP; é a hipotenusa do tridngulo retinguloP ,QP2, onde Q = (ny), entio IPiQ|=|x:-x,| ¢ |OP2| = portanto, pelo teorema de Pitagoras, ya Ya) |x2— x2)? + |y2— vi? =ba- m+ (2 —ny. Considerando a raiz quadrada de ambos os membros da iltima equagao, obtemos a formula da distincia do Teorema 1. Determine adistanciad = (P(P;|seP = (-1,2)e P= (3,-2), RepresenteP,¢ P, no plano cartesiano. SoLucao d= J/B= (DP + (-2-2) = /F + (—4P = 2 = 472. Usa-se um sinal de igual estilizado ~, significando aproximadamente igual a; isto é, na Fig. 7 temos d = 4y/2 ~ 5,657 unidades de comprimento, Fig. 7 REVISAO B Conjunto de Problemas 3 Nos problemas 1 ¢2, represente 0 ponto M no plano cartesiano e dé as coordena- das N, Re S tais que: (2) O Segmento de reta MIN 6 perpendicular ao cixo x ¢ ¢ dividido ao meio por este. (b) 0 segmento de reta ATR & perpendicular ao e:xo y e € dividido ao meio por este. (6) O segmente de reta 15 6 dividido ao meio pela origem 1 M=(,2) 2 M=(—4,-3) Nos problemas 3 47, ache a distancia entre os dois pontos dudos. 3 (-2-4) © (-S-7) 9 4 (-14,7) © (11) 5 (1-1) © (7,3) 6 (0,4) © (-40) 7 (0,0) © (-8,-6) 8 Verifique a validade da férmula da distancia para o caso em que um ponte esti no terceiro € o outro ne segundo quadrante. ‘Nos problemas 9 até 12, utilize a formula da distancia e a aplicagfio do teorema de Pitagoras para mostrar que o tridngulocom os vertices dados € um (riingulo retngulo, 9 (LIS, @ 7) 10 (0,0). (-3.3, € (2.2) W (-1-2) &-2. @ [1-7 12 (—4,—4), (0.0), e (5,5) 1 pate qu a tntaneia outer os pontaN ela A RANE HMAC EAE ponto is; —s2 yy ~ 3) e4 origem, 14 Se P, P, c P, sio trés pontos no plano, entéo Py pertence ao segmento de reta estabelecido por, eP se, e somente se, (Ps) = (Ps + (PSPy. lustre geome camente este fato com diagramas. Nos problemas 15a 17 determing sé Py petencerd ao segmeato de ret catabele- BE cido em P, ¢ Ps, verificando se (PF) = PF] + FP;. (Vela o problema 14). 15 Py = (1.2). Py = (0.9) Py =(~ 1.3) 16 P) = (—$0), Py = (1,5), Py = (2,11) 17 Py = 2.3, Py = 8.34 Py =(— 1-1) Nos problemas 18 ¢ 19, use a formula da di ABC & ou nao isosceles. icla para determinar se o tridngulo 18 4=(-S1).B 19 4 = (6-13), B= (8, —2), C= 21,—5) 20 0 ponto P = (x,y) pertence & reta pasando por P, = (~3,5) ¢ Pz = (-1,2), € P salisfaz [PP — 4[P,P,|. Utilize a formula da disténcia para achar as coordenadas de P. (Hii duas solugées.) i 4 Retas e Coeficiente Angular As linhasretas, num plano, tém equacdes muito simples, relativamente a um sistema de coordenadas cartesianas. Estas equagdes podem ser deduzi- das utilizando-se 0 conceito de fitelinacao. Considere o segmento de reta inclinado AB na Fig. 1 A distancia horizontal entre ¢B é chamada pass, ca distancia vertical entre A eB & denominada elevacdo. A razdo entre a elevacio € 0 passo & chamada de inclinacdo ou coeficiente angular do segmento de reta ¢ a z BH 1” tragicionalmente denotado pelo simbolo m. Portanto, por defiicio evapo inclinagdo de AB = m = SEV8sa0 passe Spel Se girarmos o segmento de reta AB de modo que este se aproxime Sz 1 vertical, aumentaremos a inclinagao © consequentemente 0 passo diminu. Fig. aumentando-se indefinidamente a inclinagao. Quando o segmento de rete 14 ‘TEOREMA 1 EXEMPLO CALCULO, Hlewigto neestive i i a Fig. 2 torna vertical, a inclinago m = elevasaio/passo torna-se indefinida, j4 que 0 denominador € zero. Neste caso algumas vezes dizemos que o coeficiente angular € infiniyoe denota-se m = Se areta AB ¢ horizontal, sua clevagio-€ zero, ¢ assim a inclinaciio m = elevactio/passo ¢ zero, Se AB aponta para baixo e paraa direita, como na Fig. 2, sua elevacdo € considerada negativa, € portant sua inclinagio m = elevaciio/passo € negativa, (O passo € sempre considerado nao-negativo.) Agora seja um sistema de coordenadas cartesianas ¢ o segmento de reta AB, onde A = (x,,¥) © B = (*y.¥'y (Fig. 3). Nesse caso a clevacao€ y2 —y,.€ © passo € x; — x, © assim 0 Coeficiente angular m é dado por Jai Xp xy m E claro que a Fig, 3 representa uma situagao particular na qual B esta situado acima e® direita de A; contudo,o leitor pode veriticar vs outros casos possiveis e ver que a inclinacao m de AB ¢ sempre dada pela formula acima. Isso nos conduz ao seguinte teorema. Fig. 3 A formula da inclinagio SejamA = (r,.¥)) ¢ B = (vs,¥9) dois pontos do plano cariesiano. Entao, Visto que x, #3, 0 Coeficiente angular m do segmento de reta AB é dado por Yes XX Se.A = (8,-2) e B= (3,7) determine o coeficiente angular # de AB. SoLucao —8 5 Considerando 0s trifingulos semelhantes na Fig. 4, observa-se que dois segmentos de reta paralelos AB e CD tém o mesmo coeficiente angular. Analogamente. se dois segmentos de reta AB e CD estao sobre a mesma reta, TEOREMA 2 EXEMPLO REVISAO, 18 Fig. 5 como na Fig. 5, eles témo mesmo coeficiente angular. A inclinagao comum a todes os segmentos de reta L é denominada de iclinacdo ou coeficiente angular deb. Como dois segmentos de reta paralelos gm © mesmo coeficiente angu- lar, conclui-se que duas retas paralelas tem o mesmo coeficiente angular. Consegiientemente, € facil ver que duas retas que posstem 0 mesmo coefi- ciente angular sao paralelas, © que conduz ao seguinte teorema: Condigao de paraletismo Duas retas nao-verticais, distintas, sao paralelas se, € somente se, pos- svem o mesmo coeficiente angular. Fig. 6 _ Consider uma reta L_nao-vertical, com inelinagae m e contendo um ponto A =(x,,¥4) (Fig, 6). Se P = (x,y) € um outro ponto em L, entao, pelo Teorema |, m = (y —yy)/O¢ ~ x4); portanto — yy = mlx x) Observe que a equacio é valida mesmo quando P = A, quando ela se Teduz a O = 0, De fato, afirma-se que esta ¢ a eqvacde da reta L, emtenden- do-se que tal equacdo é satisfeita pelos pontos (x,y) em Z. Reciprocamente, qualquer ponto(x,y) que satisfaca aessa equacdo pertence a retaL. (A dltima afirmagao é consequéncia do Teorema 2.) A equacao y= ys = m(e—x1) € chamada de forma do pontto coefiei ite angular para a equacao de L. Seja L a reta de coeficiente angular 5 contendo o ponto (3.4). Represente equacao de L sob a forma do ponto coeficiente angular. determine onde L intercepta o €ixa dos y, desenhe um grifico mostrando L € 0s eixos coordena- dos e décida se o ponto (4.9) pertence ou nao aL. SoLuGAO ‘A forma de ponto coeficiente angular da equagao da reta Lé y — 4 = St -3). Esta equacio pode ser colocada na tormay = Sx ~ 11. Se intercepta oeixoy no ponto (0,b), entiv b = 5(0) — 11 = ~I1. Visto que (.-1D ¢ Gd) pertencemaL, & facil tragar L unindo-se estes dois pontos por uma reta (Fig. 16 EXEMPLO. ‘CALCULO 7). Se fizermos x = 4¢ y = 9 na equacao para L, obteremos 9 = 5(4)— 11,0 que € verdadeiro. Logo (4.9) pertence a L. Suponha que Z seja uma reta genérica ndo-vertical com coeficiente angular. Visto que L nao € paralela 20 eixo '‘y’”, ela deve intercepta-to em algum ponto (0,b) (Fig. 8). A ordenadah deste ponto de intersegdo é denomi- nada ordenada d origem ou coeficiente linear. Visto que (0.b) pertence aL, pode-se representar a equacdo sob a forma ponto coeficiente angular como y — b= mix = 0) para Z, que simplificada da yomx+b, que é chamada deforma do ponio coeficiente angular da equagio para L. Ca Em 1977 Solar Electric Company obteve um lucro de Cr$ 3.17 por aco e se espera que este aumente de CrS 0.24 por ano por agao. Contando-se os anos, de modo que 1977 correspondaa v= Oe os sucessivosanosax= 1,23 eassim por diante. ache « equagao y = mx + hda linha reta que habilita a companhiaa predizer seus lucros nos proximos anos. Eshoce um grafico mastrando esta eta ¢ estime seu lucro por agao no ano de 1985. SoLucao Quando x = 0,y = 3,17: log03,17 = m(0) + b,eassim b = 3,17. Ora, entao y mx + 3,17. Quando x aumenta de I, y aumenta de 0,24, logo m = 0.24. A ‘equacdo portanto é y = 0,24x + 3,17, Em 1985, x= 8e y ~ (0,24)(8) + 3,17 = 5,09.'O lucro previsto por ago em 1985 é CrS 5,09 (Fig. 9), Uma reta horizontal tem inelinacdo zero: portanto tal reta tem a equacio y = 0(x) + 6, ou mais simplesmente y — h, na forma reduzida (Fig. 10). A equacdo y = b nao impde nenhuma restricao a abscissa x do ponto(x,») na Feta horizontal mas exige que todas as ordenadasy tenham o mesmo valor. 3 C186 crs4 183,17 crs2 CsI OMe + 3.17 Fig. 9 Fig. 10

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