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Mensagem da Presidência
Em 2009, a REDE ENERGIA fortaleceu seu compromisso com a distribuição de energia no Brasil
aumentando em 5,9% o número de consumidores atendidos. Em 2008, as nove distribuidoras da
holding atendiam de 4,2 milhões de unidades consumidoras. Esse número passou para quase 4,5
milhões em 2009. As empresas do grupo levaram energia elétrica para 211 mil novos
consumidores por ano. O que dá em média 578 novas unidades consumidoras por dia. O resultado
é que a REDE ENERGIA fornece luz para 16,5 milhões de brasileiros do Pará, Tocantins, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais e São Paulo.
De 2005 a 2009, o mercado consolidado da REDE ENERGIA cresceu a uma média anual de
12,2%. Nos 578 municípios, a classe residencial, que é responsável por 34,7% do total da energia
fornecida e 80,9% do número total de consumidores, apresentou um crescimento de 18,5%. Houve
um expressivo crescimento de 26,1% da classe rural, impulsionado pelo Programa Luz Para
Todos. A classe comercial cresceu 18,8% e a industrial 3,3% devido à crise econômico-financeira
mundial que atingiu o desempenho desse setor.
Mesmo com a crise mundial, todas as empresas da REDE ENERGIA apresentaram resultado
positivo. O lucro das distribuidoras somados representa o montante de R$ 466,6 milhões. Em
2009, a empresa realizou operações importantes: fez a recompra parcial dos bônus perpétuos com
deságio de 47,1% e, no final do ano, emitiu debêntures simples no valor de R$ 370 milhões. Desse
total, R$ 320 milhões foram utilizados para liquidação de notas promissórias e o restante usado
para composição do capital de giro da companhia.
Os prêmios ganhos pelas empresas da REDE ENERGIA demonstram que o grupo tem algumas
das melhores distribuidoras do setor energético brasileiro. A Vale Paranapanema ganhou três
prêmios da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE): melhor
empresa nacional, melhor empresa na avaliação do cliente e em evolução de desempenho. A
CEMAT recebeu o prêmio de melhor empresa da região Norte e Centro-Oeste. E a CELTINS foi a
vencedora da pesquisa Índice da Agência Nacional de Energia Elétrica de Satisfação do
Consumidor (IASC) na categoria Regional pela região Norte.
A REDE ENERGIA iniciou em 2009 uma série de projetos para estar alinhada às mais modernas
práticas de gestão empresarial e ficar um passo a frente em qualidade e eficiência. O centro de
serviços compartilhados uniformizou os processos contábeis, fiscais e financeiros das nove
distribuidoras que formam o grupo. O processo de cobrança será corporativo; a operação e a
engenharia estão sendo reestruturadas; o manual de controle patrimonial do setor elétrico vai
atualizar o cadastro técnico, operacional e patrimonial dos ativos das empresas; o call center foi
reorganizado para melhor atender os clientes; os procedimentos de distribuição de energia elétrica
estão sendo adequados ao sistema elétrico nacional e o SAP ajudará na gestão empresarial.
Em 2009, foi realizado o 1º Rodeio dos Eletricistas da REDE ENERGIA valorizando seu
colaborador e aperfeiçoando a segurança no trabalho. A empresa intensificou seu projeto de
desativação das usinas termelétricas colaborando para a formação de uma matriz energética mais
limpa. Acelerou seu projeto de troca gratuita de geladeiras para adequar o consumo de energia ao
orçamento familiar. E fez uma parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Educação
(UNICEF), no projeto Agenda Criança Amazônia, para ajudar as nove milhões de crianças da
Amazônia Legal do Brasil. A REDE ENERGIA é o segundo maior Luz Para Todos (LPT), programa
do Governo Federal, tendo investido R$ 374,8 milhões para fornecer energia a populações
urbanas e rurais de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
A REDE ENERGIA S.A. ("REDE ENERGIA") é uma empresa holding onde são consolidadas as
informações financeiras das companhias do Grupo. A empresa encerrou o exercício de 2009
controlando direta e indiretamente doze empresas operacionais: nove distribuidoras de energia
elétrica, uma geradora, uma comercializadora e uma prestadora de serviços.
Distribuição
As nove distribuidoras controladas pela REDE ENERGIA, juntas, atendem a uma área de
concessão de 2.787.107 km2, que representa cerca de 34% do território nacional e abrange 578
municípios, proporcionando atendimento a 4,5 milhões de unidades consumidoras, cadastradas
até 31 de dezembro de 2009. Juntas, essas distribuidoras somaram um lucro líquido de R$ 466,6
milhões.
Centrais Elétricas do Pará S.A. ("CELPA") é a única distribuidora de energia elétrica do Estado do
Pará, o segundo maior estado do Brasil em área, cobrindo aproximadamente 14,7% do território
nacional, o que equivale a 1.247.690 km2. Em 31 de dezembro de 2009, a REDE ENERGIA
detinha direta e indiretamente 61,37% do capital total e 65,18% do capital votante da
concessionária.
Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. (“ENERSUL”) é a mais nova distribuidora de
energia elétrica da REDE ENERGIA. A área de concessão da ENERSUL abrange 73 no Estado de
Mato Grosso do Sul, distribuídos em uma área de 328.316 km2. A REDE ENERGIA passou a
controlar a ENERSUL a partir de setembro de 2008 e, em 31 de dezembro de 2009, detinha direta
e indiretamente 99,92% do capital total e votante da concessionária.
Rede Sul / Sudeste (“REDE SUL/SE”) é a denominação da unidade de negócio composta pelo
grupo das cinco concessionárias, controladas pela REDE ENERGIA, que atuam nas Regiões Sul e
Sudeste do país, cobrindo uma área de 30.122 km 2. Juntas, as cinco distribuidoras que compõem
a REDE SUL/SE somaram um lucro líquido de R$ 49,2 milhões.
• Caiuá Distribuição de Energia S.A. ("CAIUÁ") atende a 24 municípios no interior do Estado
de São Paulo. Em 31 de dezembro de 2009, a REDE ENERGIA detinha 100,00% do
capital total e votante da concessionária.
• Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. ("EDEVP") atende a 27
municípios no Oeste do Estado de São Paulo. Em 31 de dezembro de 2009, a REDE
ENERGIA detinha 100,00% do capital total e votante da concessionária.
• Empresa Elétrica Bragantina S.A. ("EEB") atende 15 municípios no interior dos Estados de
São Paulo e Minas Gerais. Em 31 de dezembro de 2009, a REDE ENERGIA detinha
91,45% do capital total e 96,42% do capital votante da concessionária.
• Companhia Nacional de Energia Elétrica ("CNEE") atende a 15 municípios no interior do
Estado de São Paulo. Em 31 de dezembro de 2009, a REDE ENERGIA detinha 98,69% do
capital total e 100,00% do capital votante da concessionária.
• Companhia Força e Luz do Oeste ("CFLO") atende o município de Guarapuava no interior
do Estado do Paraná. Em 31 de dezembro de 2009, a REDE ENERGIA detinha 97,70% do
capital total e 97,65 do capital votante da concessionária.
Geração
Tangará Energia S.A. ("TANGARÁ") é uma sociedade que tem por objetivo a construção e
exploração da Usina Hidrelétrica Guaporé ("UHE GUAPORÉ"), nos termos do Contrato de
Concessão nº 15/2000 - ANEEL. A usina está localizada nos municípios de Vale de São Domingos
e Pontes e Lacerda, no Estado do Mato Grosso e é composta por três turbinas, cada uma com
potência de 41,4 MW, representando uma capacidade total instalada de 124,2 MW. Em 31 de
dezembro de 2009, a REDE ENERGIA detinha diretamente 61,67% do capital total e 100,00% do
capital votante da TANGARÁ.
Comercialização e Serviços
Eventos Relevantes
• Em julho de 2009 a REDE ENERGIA anunciou o resultado da tender offer para recompra
dos seus Bônus Perpétuos (“Perpetual Bonds”). O montante comprado foi de US$ 78,4
milhões, equivalente à 13,64% dos US$575 milhões, valor total das emissões desses
Bônus.
• Entre junho e julho de 2009, a REDE ENERGIA captou recursos no valor total de R$ 320
milhões por meio da emissão de Notas Promissórias. Parte desses recursos foram
utilizados para recompra dos bônus perpétuos.
Desempenho Operacional
Mercado Consumidor
O mercado consumidor da REDE ENERGIA CONSOLIDADO apresentou um expressivo
crescimento de 15,1% passando de 15.995 GWh em 2008 para 18.405 GWh em 2009. Esse
resultado foi impulsionado pelo bom desempenho das vendas das distribuidoras da REDE, e pala
aquisição da ENERSUL, em setembro de 2008, ocasião em que passou a ser consolidada no
balanço da REDE ENERGIA. As classes residencial e comercial tiveram expressivos crescimentos
em razão do acréscimo do número de consumidores, temperaturas mais elevadas, chegada de
redes de varejo no Norte e Centro-Oeste, e pelos programas de transferências de renda também
nas regiões Norte e Centro-Oeste do país. O crescimento da classe industrial foi afetado pela crise
mundial, que impactou intensamente as atividades do Pará, cuja dinâmica industrial é voltada para
exportação de matérias-primas, limitando a capacidade de expansão do consumo elétrico. Vale
destacar o expressivo crescimento de 26,1% na classe rural, impulsionado pela implantação do
Programa Luz Para Todos. De 2005 a 2009, o mercado consolidado da REDE ENERGIA cresceu
a uma média anual de 12,2%.
A classe residencial, responsável por 34,7% do total da energia fornecida e 80,9% do número total
de consumidores, apresentou um crescimento de 18,5%, passando de 5.384 GWh em 2008 para
6.383 GWh em 2009. Esse resultado foi influenciado principalmente pelo crescimento vegetativo,
expansão do número de ligações, aumento do consumo nas áreas da CEMAT e REDE SUL/SE
(com 7,4% e 5,7%, respectivamente), e pelo aumento da renda nas regiões Norte e Centro–Oeste.
A classe industrial, responsável por 21,9% do total da energia fornecida e 0,9% do número total de
consumidores, apresentou um crescimento de 3,3%, passando de 3.898 GWh em 2008 para 4.025
GWh em 2009, influenciado pelos setores de abates de animais e cimento, na área de concessão
da CELTINS, além da consolidação da ENERSUL a partir de setembro de 2008.
A classe comercial, responsável por 21,0% do total da energia fornecida e 7,8% do número total de
consumidores, apresentou um crescimento de 18,8%, passando de 3.248 GWh em 2008 para
3.858 GWh em 2009, principalmente devido a expansão das redes de varejo na região Centro-
Oeste e Norte.
A classe rural, responsável por 8,1% do total da energia fornecida e 9,3% do número total de
consumidores, apresentou um expressivo crescimento de 26,1% passando de 1.182 GWh em
2008 para 1.490 GWh em 2009, influenciado principalmente pela implantação dos projetos ligados
ao Programa Luz Para Todos.
8,1%
R esidencial
Industrial
C omercial
R ural
21,0% Outros
21,9%
Consumidores
1,2%
9,3%
R esidencial
Industrial
C omercial
7,8% R ural
Outros
0,9% 80,9%
De 2005 a 2009, o número de consumidores das subsidiárias da empresa cresceu a uma média
anual de 12,1%.
Indice de Perdas
O índice consolidado das perdas globais, medido a partir dos mercados faturados das subsidiárias
da empresa, elevou-se em 1,1 ponto percentual entre dezembro de 2008 e dezembro de 2009 (o
índice reflete as medições dos últimos doze meses acumulados). Esse acréscimo foi influenciado
principalmente pelos índices da subsidiária CELPA, que registrou uma variação de 3,0 pontos
percentuais.
Histórico de Perdas
23,2%
20,7% 20,9%
19,1% 19,7% 19,8%
17,3% 16,4% 17,0%
16,2% 15,3% 16,0%
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2.008 2.009
Com relação ao aumento de 3,0 pontos percentuais da CELPA, a concessionária está realizando
investimentos e implementando diversas ações com o propósito de reduzir esse índice:
• Rede PSH: associada à medição eletrônica centralizada, esse novo sistema foi implantado
para a medição de 96 mil clientes. A utilização desse novo sistema foi homologada em 1º
de julho de 2009, de forma que, os efeitos serão percebidos nos próximos anos;
• Medição Eletrônica: retirada, substituição e instalação dos novos medidores, pela
Landis+Gyr, após liberação do INMETRO, totalizando 25.239 clientes faturados pelo novo
sistema;
• Combate aos Clientes sem Medição: este projeto iniciado em outubro de 2009, tem como
objetivo o atendimento, até maio de 2010, de 86.093 unidades consumidoras, sem
medição, por meio da instalação de medidores em padrão convencional. O projeto abrange
a área metropolitana de Belém e interior do Estado do Pará. Até dezembro de 2009 foram
instalados 30.285 equipamentos de medição;
Desempenho Econômico-Financeiro
O custo do serviço de energia elétrica, composto de energia elétrica comprada para revenda e
encargo do uso do sistema de transmissão e distribuição foi de R$ 2.864,1 milhões em 2009 e
R$ 1.956,8 milhões em 2008, representando um crescimento de 46,4%. Esse resultado foi
influenciado pelo aumento da demanda; pelo aumento da tarifa média de compra; e pela entrada
da ENERSUL a partir de 1º de setembro de 2008, em troca da companhia de geração LAJEADO.
Um dos efeitos dessa permuta foi a migração dos custos operacionais da geradora para a rubrica
de custo do serviço de energia elétrica.
O custo da operação passou de R$ 950,4 milhões em 2008 para R$ 882,3 milhões em 2009,
representando uma redução de 7,2%. As despesas operacionais, compostas de despesas com
vendas, gerais e administrativas passaram de R$ 432,1 milhões em 2008 para R$ 509,0 milhões
em 2009, representando um aumento de 17,8%, percentual esse, inferior aos 26,2% de
crescimento da receita operacional líquida.
EBITDA
O EBITDA da REDE ENERGIA CONSOLIDADO, que representa o resultado operacional calculado
a partir do resultado do serviço das demonstrações do resultado, acrescido da depreciação e
amortização dos fluxos de caixa, foi de R$ 1.187,6 milhões em 2009 e R$ 994,0 milhões em 2008,
o que representa um crescimento de 19,5% (ou R$ 193,6 milhões), devido ao aumento de 26,2%
da receita operacional líquida, influenciado principalmente pela evolução de 15,1% no mercado
consumidor e pelo aumento de 8,5% na tarifa média anual. De 2005 a 2009, o EBITDA
CONSOLIDADO cresceu em média 9,6% ao ano.
Lucro Líquido
EBITDA (R$ m
O lucro líquido CONSOLIDADO do exercício passou de R$ 179,2 milhões em 2008 para R$ 20,3
milhões em 2009. Embora o resultado operacional da companhia tenha melhorado
significativamente e os efeitos financeiros da variação monetária em moeda estrangeira tenham
sido favoráveis, os efeitos da marcação a mercado – Lei nº 11.638/2007 – colaboraram para a
contenção do crescimento do lucro líquido.
Os efeitos da variação cambial e marcação a mercado dos bônus perpétuos são apenas contábeis,
uma vez que não haverá liquidação do principal. Portanto, o resultado líquido consolidado sem o
efeito da variação cambial líquida dos bônus perpétuos (R$ 328,2 milhões) e sem o efeito de sua
marcação a mercado (R$ 599,5 milhões) é de R$ 291,6 milhões.
Endividamento Financeiro
824
Companhia
0,7%
12,3%
25,7%
B ndes
P erpetual B o nds
D ívida banc ária
D ebêntures
O utro s
46,1%
15,2%
9,7%
C urto prazo
Lo ngo prazo
90,3%
Consolidado
13,1% 5,7%
14,0%
7,3% B ndes
E letro brás
2,1% D ívida banc ária
C apex
10,6% Unit no tes
B ID
1,3% T es o uro nac io nal
D ebêntures
5,0% 40,9%
B ônus perpétuo s
22,6%
Curto prazo
Longo prazo
77,4%
As principais variações que influenciaram a mutação dos saldos das contas empréstimos,
financiamentos, debêntures e encargos de dívida estão destacados a seguir:
• Bônus Perpétuos: embora o saldo devedor tenha reduzido 35,7%, passando de R$ 1.343,8
milhões em 2008 para R$ 864,7 milhões em 2009, o efeito da marcação a mercado alterou
essa tendência, de forma que, líquido desse efeito, o saldo passou de R$ 540,9 milhões
em 2008 para R$ 661,5 milhões em 2009, representando um aumento de 22,3%.
• Variação cambial: contribuiu para uma redução de R$ 837,7 milhões no saldo devedor em
moeda estrangeira, embora o efeito da marcação a mercado dos Bônus Perpétuos tenha
compensado negativamente esse ganho de forma que, descontando-se esse efeito, o
saldo em moeda estrangeira foi reduzido em R$ 237,5 milhões de 2008 para 2009.
Indicadores
A produtividade da REDE ENERGIA CONSOLIDADO pode ser avaliada pelos indicadores abaixo:
* Para fins de comparatibilidade, os valores da receita bruta e do consumo (MWh), em 2008, estão contemplando 12 meses de
consolidação da ENERSUL.
Investimentos
O quadro abaixo destaca os índices de reajustes tarifários homologados pela ANEEL em 2009, às
distribuidoras controladas pela REDE ENERGIA. Vale ressaltar que todas as suas subsidiárias
passaram pelo processo de Reajuste Tarifário Anual.
Responsabilidade Socioambiental
• Fundação Aquarela: destaca-se o projeto Rede Atletismo Novos Talentos, que apóia 50
adolescentes por meio de treinamento físico e educacional;
• Apoio ao Instituto Ethos e Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ONU);
• Projeto Luz em Conta: beneficia famílias de baixa renda com a troca gratuita de
geladeiras, bem como a substituição de lâmpadas de alto consumo por outras novas e
mais eficientes;
• Desativação de usinas térmicas com redução de emissão de gases poluentes;
• Distribuição de livros infanto-juvenis, inclusive versões em braile; e
• Palestras para promover o uso consciente da energia elétrica.
Governança Corporativa
Durante reunião do Conselho da Administração da REDE ENERGIA, ocorrida em fevereiro de
2009, foi aprovada a criação do Comitê de Gestão, bem como suas Diretrizes de Funcionamento.
O Comitê de Gestão é um órgão assessório do Conselho de Administração e seu escopo de
atuação abrange a REDE ENERGIA e suas Controladas. A finalidade desse comitê é prestar
assessoramento e orientação ao Conselho de Administração nos seguintes assuntos: 1. análise e
acompanhamento do planejamento estratégico; 2. planejamento financeiro; 3. orçamento anual; 4.
planejamento tributário; 5. desempenho do negócio; e 6. assuntos financeiros diversos.
Os benefícios oferecidos pela companhia e suas subsidiárias visam a qualidade de vida, bem estar
e a valorização de seus colaboradores. A companhia e suas subsidiárias oferecem assistência
médica e odontológica com ampla rede credenciada; vales alimentação e refeição; transporte;
auxilio creche; previdência privada; seguro de vida; reconhecimento por tempo de serviço; bolsa de
estudo; e programa de participação nos resultados, importante ferramenta de gestão estratégica. A
REDE ENERGIA respeita os direitos fundamentais de seus profissionais, propiciando excelente
condição de trabalho, dentro de um ambiente saudável, tornando-os altamente capacitados para
um mercado cada vez mais competitivo.
Auditores Independentes
Agradecimentos
Declaração da Diretoria
De acordo com o artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria declara que revisou, discutiu e
concorda com as Demonstrações Financeiras ora apresentadas, bem como com a opinião dos
auditores independentes expressa no parecer dessas demonstrações.
A Administração
BALANÇOS SOCIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Valores expressos em milhares de reais)
Consolidado
2009 2008
R$ R$
Ajustado
1. Base de Cálculo
5.044.5 3.99
Receita Líquida (RL) 54 5.756
64.2 39
Resultado Operacional (RO) 65 4.371
384. 403
Folha de Pagamento Bruta (FPB) 771 .000
% sobre % sobre
R$ FPB RL R$ FPB RL
2. Indicadores Sociais Internos
33.4 26
Alimentação 94 8,7 0,7 .066 6,5 0,7
80.8 6
Encargos sociais compulsórios 68 21,0 1,6 6.319 16,5 1,7
6.
Previdência privada 137 1,6 0,1 2.876 0,7 0,1
17.
Saúde 587 4,6 0,3 15.911 3,9 0,4
3.
Segurança e medicina no trabalho 122 0,8 0,1 4.268 1,1 0,1
781 10
Total de contribuições para a sociedade 502.303 ,6 ,0 715.021 181,3 17,9
2.407.9 1.95
Tributos (excluídos encargos sociais) 93 3.747,0 47,7 2.885 495,2 48,9
Total indicadores sociais externos 2.910.296 4.528,6 57,7 2.667.906 676,5 66,8
% sobre % sobre
R$ RO RL R$ RO RL
4. Indicadores Ambientais
1.9 3.0
Estação ecológica - Fauna/Flora 64 3,1 0,0 73 0,8 0,1
Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” ( x ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a ( x ) não possui metas ( )cumpre de 51 a 75%
para minimizar resíduos, o consumo em geral na 75% ( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 76 a 100%
produção/ operação e aumentar a eficácia na ( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 76 a
utilização de recursos naturais, a empresa 100%
em unidades em unidades
6.50 6.3
Nº de empregados no final do período 4 68
Escolaridade dos empregados:
1.5 1.
Superior e extensão universitária 62 972
4.20 3.7
2º grau 6 94
7 6
1º grau 36 02
7. Outras Informações
a) Nos dados referentes a reclamações e críticas "Na Empresa", foram considerados aqueles que entraram via ouvidoria e, no percentual de críticas atendidas ou
solucionadas, considerou-se aquelas que foram atendidas e respondidas ao consumidor.
b) Visando aprimorar a qualidade das informações apresentadas no Balanço Social, algumas informações adicionais foram incluídas e, quando aplicável, os
valores e dados de 2008 foram reclassificados para melhor comparabilidade, seguindo o padrão do IBASE sugerido pela ANEEL