1. Revisamos as informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais (ITR),
individuais e consolidadas, da Rede Energia S.A. (“Companhia”) e empresas controladas, referentes ao trimestre e semestre findos em 30 de junho de 2010, compreendendo o balanço patrimonial e as demonstrações do resultado, dos fluxos de caixa e das mutações do patrimônio líquido, o relatório de desempenho e as notas explicativas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração.
2. Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas
pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), e consistiu, principalmente, em: (a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da Companhia e empresas controladas quanto aos principais critérios adotados na elaboração das Informações Trimestrais (ITR); e (b) revisão das informações e dos eventos subsequentes que tenham, ou possam vir a ter, efeitos relevantes sobre a posição financeira e as operações da Companhia e empresas controladas.
3. Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhuma modificação
relevante que deva ser feita nas informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais (ITR) acima referidas, para que estejam de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais.
4. Conforme mencionado na nota explicativa nº 4, durante o exercício de 2009,
foram aprovados pela CVM diversos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações Técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) com vigência para 2010, que alteraram as práticas contábeis adotadas no Brasil. Conforme facultado pela Deliberação CVM nº 603/09, a Administração da Companhia e empresas controladas optou por apresentar suas Informações Trimestrais (ITR) utilizando as normas contábeis adotadas no Brasil até 31 de dezembro de 2009, ou seja, não aplicou esses normativos com vigência para 2010. Conforme requerido pela citada Deliberação, a Companhia e empresas controladas divulgaram esse fato na nota explicativa nº 4 às ITR e a descrição das principais alterações que poderão ter impacto sobre as suas demonstrações contábeis do encerramento do exercício e os esclarecimentos das razões que impedem a apresentação da estimativa dos seus possíveis efeitos no patrimônio líquido e no resultado, como requerido pela Deliberação CVM nº 603/09. 5. As Informações Trimestrais - ITR possuem informações contábeis referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2010, as quais foram revisadas por nós, e o relatório de revisão dos auditores independentes, emitido em 13 de maio de 2010, não possuía ressalva. Adicionalmente, as demonstrações do resultado e dos fluxos de caixa, referentes ao trimestre e semestre findos em 30 de junho de 2009, apresentadas para fins de comparação, foram revisadas por nós, sobre as quais emitimos relatório de revisão, datado de 04 de agosto de 2009, com parágrafo de ênfase sobre recurso interposto pelas controladas Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. (CEMAT), Centrais Elétricas do Pará S.A. (CELPA), Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. (ENERSUL) e Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins (CELTINS) de informações relevantes que não foram consideradas no cálculo das Tarifas de Fornecimento de Energia Elétrica e de Uso do Sistema de Distribuição – TUSD, conforme apresentado pela ANEEL nas Resoluções Homologatórias nº 784 e 785 de 24 de março de 2009, nº 830 de 16 de junho de 2009, nº 849 de 21 de julho de 2009 e pela Resolução Homologatória nº 796, de 7 de abril de 2009, cujo entendimento dos especialistas e assessores jurídicos das controladas foi que os componentes financeiros apresentados (passivos regulatórios) nas Notas Técnicas nº 118 e 120 de 31 de março de 2009, nº 221 de 29 de junho de 2009 e nº 269 de 3 de agosto de 2009, homologadas pelas Resoluções Homologatórias nº 794, 796, 847 e 857, respectivamente, devem ser anulados e eram ajustes financeiros oriundos da segunda Revisão Tarifária Periódica para as controladas mencionadas. Os passivos regulatórios das controladas foram registrados e estão sendo devolvidos na tarifa dos consumidores durante a vigência dos reajustes.