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2a Curse de anélise estrutural 9.18 ~ Além dos esforgos normais da figura seguinte, a barra horizontal supe- ros possui 0s disgramas suplementares indicados & parte: 9.19 ~ Oreticuladotrabalha exclusivamente a0 esforgo normal, &excesio da barra Ag (coma carga de 41), submetida aos diagramas suplementares indica. dos a parte 9.20 ~ a8 bares inclinadas tém N= —— a8 4 situadas no plano hort zontal tam y= +f CAPITULO V ESTUDO DAS ESTRUTURAS {SOSTATICAS NO ESPACO 1 — ESTUDO DAS GRELHAS ISOSTATICAS 1.1 ~ Introdugio J4 sabemos que um sistema de forgas no espago, referidas a um sistema de eixos x, y, 2, & regido pelas seit equagdes universais da Extética ExX=0, EY=0, ZZ=0, EMy=0, EMy=0, EM; =0, indicando as trés primeiras que a resultante das forgas 6 mula e as trés ‘iltimas que seu momento resultante também € nulo. sistema de forgas no espago, todas elas paralelas entre si, conforma indica Fig. V1. Sendo todas as forgas paralelas 20 eixo Os, verificamos que as equagbes da Bstética LX = 0,20 = 00 Titz =0 se transformam em meras identidades, ois, se todas as Forgas s80 paralelas 480 eixo Or, elas nfo terfo componentes, nas diregbes dos eixos Ox € Oy nem fornecerio momentos em relagfo a0 eixo Oz, por the serem paralelas. Per- manecerao vétidas como equagces 0 nas as trés restantes, isto 6, EZ = Seja, agora, 0 caso particular de um, 276 Curso de andlise estrutural Podemos afirmar, entdo, que um sistema de forgas paralelas no espaco é regido por trés equagdes da Estitica, sendo duas de momentos mulos em telagdo a dois eixos situados num plano perpendicular a0 das forsas © 2 ferceira da soma das projegdes de todas as forcas igual a zero, segundo um cixo que the seja paralelo." 1.2 — Detinigdo Definiremos como uma grelha a uma estrutura plana submetida a carregs mento perpendicular « sex plano. Tendo em vista esta definigso © introdugio dada no item anterior, supondo que o plano da grelha seja 0 plano xp, ela serd regida pelas tr8s equagdes da Estatica DZ = 0, YM, = Oe EMy = 0. 4 i | i i \ ' Ve 4 va Fig. V2 "Conforme vimos no Cap. I deste volume, poderiam ser empregadus também trés cquagies de semelério de momentos nulo emt Felagho a trét einos stuadot no plano x) € ndo concortentes, 05 tr, mum mesmo ponto (ver Cap.U, item 3.1.2), Estudo das estruturas isostiticas no espepo a Uma gretha seré entio isostética quando tivermos apenas trés incégnitas 4 determina, Os tipos mais comuns de grelhas itostéticas sf0 os indicados nas Figs. V-2.1 ¢ V-22. No primeiro caso, temos uma grelha engastada e livre, cujas reagoes de apoio Tp. Mp € Vp No engaste sio obtides, respectivamente, petas equagdes EM, = 0, EMy = 0 € EZ = 0. No segundo caso, temos uma grelha triapoiada, cujas reagdes de apoio poxtem ser determinadas por equag6es independentes uma da outra, obede- eendose 4 sequéncia a seguir. Tomando, iniciaimente ZMreaac = 0, obtemos Vp (jé que Va e Ve interceptam a reta BC); a seguir, 8 condigéo EMea co = 0 0s forneve Vp ¢, finalmente, por EZ = 0, calculamos Vo, ficando de posse de todas as reagoes de apoio. Conhecendo as reagdes de apoio, passemos 3 determinaggo dos esforgos solicitantes atuantes numa seg genérica $ de uma gretha. Reduzindo as forcas atuantes num dos lados desta segdo genérica $ a0 seu centro ie gravidade, obtemos a forga Q (perpendicular ao plano P da gelha) €0 momento it (situado no plana P da grelha, pois 0 momento resultante de um sistema de forcas paralelas em relagdo a um ponto qual- «quer se situa num plano perpendicular 20 das forgas) indicados na Fig. V2. Este momento fi pode ser decom- posto numa componente 7, tendo a isegto do eixo da barce (que é, con- forme vimos no Cap.1, 0 momento torgor atuante na seg) e numa com- ponente M, situada no plano de grelha Fig V3 pemendicular a0 eixo da barra em questio (que € 0 momento Mletor atuante na segdo e que produziré uma flexto da barra no plano perpendicular ao da gretha). Podemos afitmas entio que, nme sevia genérica de uma gretha, podem. atuar trés esforgos simples: um esforgo cortante Q, perpendicular ao plano da gretha, um momento fletor M, produzindo flexio num plano perpendé- cular ao da gretha e um momento. torpor 7. Isto posto, a obtengio dos diagramas solicitantes muma gretha serd imediata, conforme esclarecerto os exemplos do item seguinte. 278 Curso de anstize estrutural Observagoes: 4) No caso de uma grelha triapoiada, estes apoios ndo devem estar situados sobre uma mesma reta; caso isto ocorra, ela serd evidentemente hipostitica. b) Ainda sobre © caso de uma grelhe triapoiada, ela deve ter, além dos 2s apoios perpendiculares a seu plano (que garantem sua estabilidade como grelha, isto é, para cartegamentos perpendiculares a0 plano da estrutura), pelo menos, mais trés apoios no préprio plano, que garantam sua estabilidade para carregamentos nele atuantes. £ o que indica a Fig. V-4, tia qual 05 apoins do 19 género B, Ce E, normais ao plano P, funcionaréo para carregamentos perpendiculares ao plano P e os apoios A ¢ D, perten centes a P serdo solicitados apenas para carregamentos atuantes no préprio plano P. Fig V4 Como estes siltimos apoios nfo funcionardo para carregamento perpendi- cular a0 plano (caso que estamos estudando), nés nfo os desenharemos, em geral, para as grelhas triapoiadas, a fim de simplificar sua representagio. Foi o que fizemos, por exemplo, no caso da Fig. V-2.2. ) A resolugdo de uma estrutura plana submetida a um carregamento 0 mais geral possivel, isto é, obliquo a seu plano, se far da seguinte maneira: decompondo © carregamento obliquo em componentes perpendiculares 20 plano € em componentes pertencentes ao plano, o estudo das primeiras serd ‘o de uma gretha (estrutura plana carregada perpendicularmente a seu piano) © 0 das siltimas seré o de uma estrutura plana com carregamento atuante no propria plano (estudo este jf feito, para os diversos tipos estruturals isosté- ticos, nos capitulos anteriores). Supondo xy o plano da estrutura, para uma segfo S de uma barra paralela 4 diregzo y, por exemplo, o primeiro caso (gretha) nos fornecerd um esforgo cortante Q;, um momento torgor T ¢ um momento fletor My; 0 segundo «aso (estrutura plana propriamente dita) nos forneceré um esforgo normal N, ‘um esforgo cortante Qe € um momento fletor Mz, conforme indicam as Figs. V-5.1 € V-5.2. Estudo dos estruturas iostitice: no espego 279. ' oy “\,— Ze v.51 ~ Geena V-82 — Estrotura plana Fig. v5 Todos estes esforgos Q:, T, Ms, Me, V € Ox So finais, pois nfo hi esforgas de mesmas naturezas ¢ mesmas ditegdes nos casos das Figs. V-5.1 e V-5.2. Desta forma, para se obter diagramas solicitantes numa esteutura plana submetida @ um carregamento qualquer, resolvemos separadamente os dois casos em que este carregamento se decompoe (grelha e estrutura plana propriamente dita) e os diagramas solicitantes de cada um destes dois casos de carregamento so 0s finas, 1.3 — Aplicagoes Ex. V.1 — Obter os diagramas solicitantes para a grelha dz Fig. V6, cujas. barras formam, em todos os nds, angulos de 90° 76 mK to Em se tratando de uma gretha engastada e livre, nfo & necessério fazermos © efleulo prévio das reagdes de apoio, pois os diagramas solicitantes podem ser obtidos entrando-se com as forgas do lado do balango. Faremos’ sempre a andlise das grethas barra por barra”, iniciando, no caso, pela barra AB, que funcionaré como uma viga engastada em B e livre 7 andlse pode ser feta part a estrutura em conjunto, isto é, ealeulandose 05 exforgos simples numa se;4o, entrando diretamente com as forgas atuantes num dos ludos. Preferimos, entrelanto, a anilse barra a barra, porque nela estaremos sempre lidando com viges retas(planas) cuja andlise € muito mais simples e menos passivel de eros. 280 Curso de antlise estruural ein A, segundo o esquema da Fig. V-7.2. A seguir, podemos estudar a barra BC, eliminando 2 barra AB da estrutura, desde que reduzamos 0 cartega- mento desta para 0 n6 B, 0 que estd feito na Fig. V-7.3. Ela funcionard, entdo, como uma viga engastada em Ce livre em B, tendo os diagramas de momentos fletores e esforgos cortantes dados pelo carregamento vertical € 0 de momentos torgores, constante, dado pela carga momento de 3 mt aplicada em B. Finalmente, reduzindo este cartegamento BC para o n6 C, podemos eliminar a barra BC ¢ restar-nos-4 para a viga CD o esquema da Fig. V-7.4, em que @ carga momento de 3mt (tracionando as fibras superiores, conforme indica a regra da m4o dirtita) a carga vertical de 7 s6o responséveis pelos diagramas de momentos fletores e esforeos cor- tantes © a carga de 12mt nos dd o diagrama, constante ¢ negativo, de momentos torgores na barra CD. Pela andlise do equilibrio desta ultima barra, do obtidas as reagbes de apoio da grelha em D, indicadas na Fig. V-7.4. Fig V7 A partir dos esquemas das Figs. V-7.2 V-7.4, podemos obter imediata- mente 0s diagramas solicitantes para » gretha, que estfo representados na Fig. V-8: Estudo das estruturas isostéticas no esparo 281 var v-83 Oma? Fy V8 Para tragado do diagrama Q, adotouse a mesma convengio de sinas que aquela das cestruturas planas (0 que sempre se fard). As barras (conforme 0 e380) foram olhadas de frente ou da direta para a esquerda, (E importante fixarmos, a priori, de que lado olhe- ‘remos as barras, pois, dependendo do lado escolhido, o tinal poders ser um ou outro. esta forma, o sinal do diagrama € fungio do sentido, arbitrério, com que olhamos c2- da barra.) 282 Curso de anélise estrutural Ex. V.2 ~ Obter of diagramas solicitantes para a grelha triapoiada de Fig. V-9 cujas barras formam, em todos os nds, éngulos de 90°. ia Fig V9 ‘As reagoes de apoio valem: Por EMusc=0 4¥ge = 1X44+3X444xX2 Por UMpuce=0 2¥g +3X2=4X241X2 Ve Por EZ=0 Yee Por meio de raciocinio inteiramente andlogo a0 do exemplo anterior, ‘studaremos barra a barra jsoladamente, com os carregamentos indicados na Fig. V-10, a partir da qual obtemos os diagramas solicitantes, represen- tados na Fig. V-11. No caso, o estudo das barrat foi feito na ordem DE, FE, EC, CB, AB. Fig. v.10 Estudo des estruturas isostéticas no espaga 283 fh Fig. VA Observagies' a) Para estudo da barra 4B, seria evidentemente mais simples entrar-se pelo 1n6 A, tratando-a como urna viga engastada em # e livre em A. Preferimos, entretanto, manter o mesmo sentido adotado no estudo das demais, a fire de podermos, pela andlise de seu equilibria, verificar a corregdo dos cilculos feitos (inclusive 0 das reagdes de apoio). ») Para os exemplos V.1 € V.2, a redugdo dos earregamentos atuantes para 05 diversos nds jd nos forneceu ditetamente os momentos fletor e torcor atuantes nestes nds, pois as barras formaram angulos de 90° nos nds. Caso tal ndo suceda, devemos decompor os momentos resultantes desta redugso a0 n6 nas diregoes tangencial (axial) e normal ao eixo da barra que se deseja estudar, obtendo, respectivamente, os momentos corgor ¢ Mletor no 16 da barra em estudo. © exemplo V.3 istra esta observagdo. Ex. V.3 — Obter os diagramas solicitantes para a grelha da Fig. V-12, em que a carga de 2t é perpendicular a0 plano ABC. Fig. V-12 © esquema para estudo de cada barra ée encontra na Fig. V-13 (notar ‘que o momento m = 8V2mt, resutante da redugio da carga de 2¢ de C para B, forma um angulo de 135° com a barra AB, no plano da gretha, “Ay barras foram olhadas, conforme o caso, de frente ou da dirita para a esquerda, 284 Curso de andlise estrutural ¢ fui entto decomposto nas componentes AF € 7, nonnal ¢ tangencial & bacta AB, respecivamente) |. nr wo tn Asie Fig. V3 A partir do esquema da Fig. V-13, obtemos os diagramas solicitantes, representados na Fig, V-14 3s @ Ah HID. Fig V-18 el As reagdes de apoio no engaste A estao representadas na Fig. V-13. Ex. V.4 — Obter of diagramas de momentos fletores para a grelha da Fig. V-15, cujas barras formam, em todos os nés, angulos de 90°. As bazras BCD ¢ ADF estdo submetidas um carregamento vertical de 1 t/m de cima baixo ¢ as demais estéo descarregadas. AAs incdgnitas do problema sao em nimero de oito, quais sejam, as quatro verticais de apoio (em 4, B, G, H) € a8 quatro forgas verticais s pelas rétulas em C, D, Ee F. Como a grelha pode sec decom- posta em quatro vigas independentes BCD, ADF, CEH e EFG, cada wria delas regida por duas equagdes de equilibrio (sistema de forgas paralelas no plano), temos um total de oito equagdes de equilibrio, através das quais, determinaremos as oito incdgnitas do problema que é, portanto, isostitico © cuja solugdo se fard a partir do esquema da Fig. V-16. pai ‘As barras foram olhadas, conforme o caso, de frente ou da direita para a exquerds. Estudo das estruturas isostiticas no espago 50 +5 ¥¢ = 10% 50 + S¥p = 10Vr = 10% SVE SVp 10 + Vo = Va + Vo 10 + Vp = Va + Ve Ve = Ve 0 Ve Vo + Vu Ve + Vo Fig. V-16 (Para a barra 1, por EMg = 0) (Para a barra 2, por Zit = 0) (Para a barra 3, por My = 0) (Para a barra 4, por EMG = 0) (Para a barra 1, por EZ = 0) / (Para a barra 2, por EZ = 0). (Para a barra 3, por EZ = 0) (Para a barra 4, por 2Z = 0) 286 Curso de anblise estrutural Resolvendo, inieialmente, 0 sistema formado pelas quatro primeiras equagdes, obtemos: Vo = 21, Vp = 6t, Ve = 4t e Vp = Bt. Introduzindo estes valores nas quatro Jltimas equagoes do sistema, obtemos as reagoes de apoio, que valem: Ya = 81, Va =6t, Vg =4t e My = 21 © problema esté, entdo, resolvido e 0 diagrama de momentos fletores, obtido a partir do esquema da Fig. V~16, estd representado na Fig. V-17. Fig. V-17 Nos exemplos estudados até aqui, lidamos sempre com grethas constituidas por barras retas. Se, a0 invés de termos barras retas, tivermos barras curvas, toda a teoria continua, € claro, vélida, sendo apenas mais trabalhosa a Estuda das estruturar irostiticas no espago 287 obtengio dos diagramas solicitantes, que serdo determinadas por equagdes, ‘no caso, de curvas matematicamente definidas, ou por pontos em caso contrério, As grelhas constituidas por bartas curvas s40 denominadas vigas baledo. Estudaremos, nos exemplos seguintes, as vigasbaledo circulares, para os €as05 mais usuais de carregamento. Ex. V.$. — Obter os diagramas solictantes para a viga-balcao semicircular Big. V-18 Os esforgos simples atuantes numa segZo genérica S, definida pelo Angulo a, conforme indica a Fig. V-19.1, s40 obtidos reduzindo-se a forge P 4 segG0 S, 0 que € mais simples fazer reduzindoa, inicialmente, a0 ponto C Gefinido na Fig. V-19.2, que representa a viga-baledo em verdadeira grandeza em planta), aparecendo entdo o momento fletor M (situado na normal 4 seco S) ¢, apés, do ponto C para 0 ponto S, aparecendo ai 0 momento torgor 7. No caso, 0 momento fletor Mf traciona as fibras superiores € 0 ‘momento torgor € positivo. ' AL / \ V1.1 A partir da Fig. V-19. M(a) = PX AC = PR ena, traionando as fibres supeiores PX C= PR(L~ cos) 288 Curso de anglise ostrusural Os diagramas solicitantes esto, ent4o, representados na Fig. V-20. ah Reena Thal Priva elas + Fig. V-20 Ex. V.6 — Resolver a vigh-baledo semicircular da Fig. V-21, submetida 4 um carregamento uniformemente distribudo 4. Fig V-21 Os esforgos simples atuantes numa seo S sero obtidos a partir do esquema da Fig. V-22, que representa a viga-balcfo em planta, em verdadeira gandeza, sendo Mo ponto de aplicagio da resultahte do carregamento distribuido atuante no arco AS que é, evidentemente, o centro de gravidade da linha AS dado a partir do esquema da Fig. V-23, por s salt foe [2 RoR) Ron : fan maces IA [iw [ine ° Dat, temos: Q(@) = aka IM(@)I = 1Q(@)| X MC = qRa X OM X sen sen? ©, trainando a8 fra sapere T(@) = + 1Q(@)| X GS = +qR a (R - OM cos z © cos 2) = gR? (a - sena). Ey] Pea Estudo das estruturas isostéticas no espago 289 Fig 22 A partir destas expressdes, obtemos os diagramas solicitantes, represen- tados na Fig. V-24. Theta Fig. ¥-24 2 — ESTUDO DOS QUADROS ESPACIAIS ISOSTATICOS s quadros espaciais isostéticos, que ocorrem na prética com freqiéncia bastante inferior a das estruturas planas ¢ a das grelhas, tém seu equilbrio regido evidentemente pelas seis equacDes universais da Estética EX=0, EY=0, EZ=0, 2M; =0, EMy=0, EM, =0. So, entdo, isostéticos, o quadro engastado ¢ livre da Fig. V-25.1 ¢ 0 quadro hexaapoiado (cujos apoios impedem todas as translagdes possiveis, do conjunto e, também, todas as rotagdes, por no serem, todos les, concorrentes mum mesmo eixo) da Fig. V-25.2. Para cada um deles temos as sels reagves de apoio indicadas nas figuras a determinar, o que se fard a partir das seis equagdes universais da Estética, 290 vas Pig. V25 Calculates as reagdes de apoio, é imediata a obtenglo dos dtagramas solicitantes, partindo-se dos conceitos apresentados nos capitulos anteriores. 0 exemplo a seguir estlaecerd Ex. V.7 — Obter os diagramas solicitantes para o quadro espacial engas- lado ¢ lime da Fig. V-26, eujas barras formam, todas elas, entre si, dngulos de 90°, medindo, todas elas, 4 m. i + Estudo das estruturas jsottiticas no espago 201 S| Oe ay op —_/“ — oes x © mm Fig 026 ‘Analogamente ao caso das grelhas, o estudo da estrutura seré feito barra, por barra, a partir do esquema da Fig. V-27. Abode k a Pig V-27 ‘As reagbes de apoio no engaste , obtidas pela andlise do equilbrio dx barra DE, estdo indicadas na Fig. V-27 ¢ os diagramas solicitantes esto representados na Fig. V-28, onde dividimos a estrutura nas barras ABC, DFG ¢ CDE, a fim de facilitar a leitura dos mesmos. 292 Curso de andliso estrutural Observagoes: a) Os diagramas de momentos fletores esto desenhados do lado das fibras tracionadas € 05 sinais dos diagramas de momentos torgores, esforgos normais ¢ esforgos cortantes* obedecem as convengles apresentadas no Cap. I. b) Nao apresentaremos exemplificagdo mais extensa sobre quadros esp: ciais isostiticos, devido 4 baixa frequéncia com que ocorrem na pritica. 3 PROBLEMAS PROPOSTOS Obter os diagramas solicitantes para as grelhas e vigas-balcdo das Figs. V-29 a V-32. © As barras foram othadas, conforme o caso, de frente ou da dieita para a esquerda. Extudo das estruturas isostiticas no espego Fy V-32 294 Curso de anilise estrutural 35 ~ Obter as equagdes dos diagramas solicitantes para a viga-balcdo se- micircular triapoiada da Fig. V-33, submetida a um cartegamento uniforme- mente distributdo, q, de cima para baixo. 7 / a 7 / Fig V3 4— SOLUCAO DOS PROBLEMAS PROPOSTOS a 2 Bima ian Estudo das estruturas itostiticas no espago 295 ry Ow / Cr = 32 fi : — Gi ‘Nota: Para o tragado de Q, as barras foram ofhadas de frente ow da direita para a exquer 4a, conforme o caso. Igual procedimento sera adotado nos proximos problemas. Curso de antlise estrutural ~Vi ir=0 PR Extudo das estruturas isostiticas no espaco 207 3S 14 Temos: V=2gR ; V'="F- (n-2) M(e) = gR? (UF wena - 2sen? $) , a T(@) = qR* [a - sna - 2 (1 -cosa) ) a-2 O(a) = aR -a) ‘As equagdes slo validas part 0

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