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184 Curso de andlise estrutural CAPITULO IV ESTUDO DAS TRELICAS ISOSTATICAS 1 — INTRODUGAO Séjn a estrutura da Figc V1, submetida a caregamento apenas nos i. B.C Como as barras CD), @ © GQ) que a constituem sio barra ret € regidas, portanto, pelas equardes diferencais (IL) e (112) instituidas no Cap. I, levandose em conta que y = 0 € que sias exttemilades sio rotuladas, clas nfo ferdo momentos fltores nem esforgos cortantes,existindo apenss ts esforgos noms el Fig, WA ® As grandecas a determinar para sua resolugio sio, entdo, as eagies de apoio Hy, Vy, Vp eos esengos nomais atuantes nas baras (D). ©). @) ae podem set obtidos, no caso, pela andlse sucesiva do equilibrio dos 16s C, Be A, 0 equittrio de cada um deles nos fornecendo duas equagoes sum miimero total de seis, sendo o problema, entfo, isostatic (igual nimero de equagGes € de incdgnitas a determina). 186 Curso de andlise estrutural Por outto lado, desprezando-se as pequenas deformagdes eldsticas (estas ltormagoes listicas serdo objeto de estuda detalhado no Vol. Il deste Curso) que terdo as barras @, @ © @), devidas aos esforgos normals ‘elas atuantes, podemos dizer que o sistema estrutural da Fig. IV-1 constitu uma cadeiarigha (isto, indeformavel), pois, sendo 0 trecho AB indeformével (por se tratar, isoladamente, de uma viga bispoiada), se lhe acrescentamos as chiss barras @® © @) concortentes em C, conforme indica a Fig. IV-1, este sitimo ponto C fica também indeslocivel, por estar preso a dois pontos indeslociveis A € B e, com isto, todo 0 conjunto ABC ¢ indeformével ‘Seja, agora, o sistema reticulado da Fig. IV-2, submetido a0 catregamento nodal indicado. a Fig. 1-2 As grandezas a determinar para sua resoluglo so as esforgos normais nas suas quatro barras componentes ¢ as trés reagies de apoio, num niimero total de sete, O mimero de equagbes de equilibrio (Correspondendo a0 equilibrio de cada um dos nés) sendo igual a0 dobro do mimero de nds, € igual a oito, no caso, €, portanto, superior ao mimero de incdgnitas, 0 que caracteriza a hipostaticidade da estrutura. Por outro lado, é féci! verse que 0 reticulado dado constitui uma cadeia deformavel, pois os pontos Ce D ndo estdo ligados, cada um deles, a dois pontos indeslocéveis do reticulado (no caso, apenas Ae 8). A forma de deformagdo da cadeia estd indicada na Fig. IV-2 e prosseguird até a queda da estrutura, [As conclustes deste dltimo caso podem ser extrapoladas podemos, ‘entéo, afimar que todo sistema reticulado deformével& instével(hipostdtico). Como corolirio, podemos afirmar que todo sistema reticulado indeformével € cestivel (podendo ser isostéticy ou hiperestitico, conforme veremos no Préximo t6pico deste capitulo). Estudo das treligas isostiticas 187 Os sistemas reticulados indeformavets isostiticos serao estudados cuidado- samente neste capitulo, ficando 0 estudo dos sistemas hiperestéticos para 0 Vol. II deste Curso. Ghamaremos treliga ideal a0 sistema reticulado cujas barras tém todas as extremidades rotuladas e cujas cargas esto aplicadas apenas em seus nés. Observagaes: 4) 0s casos das treligasisostéticas com cargas fora dos nés,por ndo atenderem 4s condigbes da definigio anterior, nfo podem sor classificadas como treligas ideais, mas serdo também estudadas no item 7 deste capitulo b) E fécil concluirse, por generalizagio dos dois exemplos jf abordados, que qualquer sistema reticulado constituido por um poligono fechado rotulado em seus vértices é deformavel (e, portanto, hipostitico), exce- tuando-se 0 caso do triingulo. 6) As treligas surgiram como um sistema estrutural mais econdmico que a vigas para vencer vdos maiores ou suportar cargas mais pesadas. E claro que 1 palavra economia engloba comparacdo entre materiais, mdo-de-obra, equips mentos de execugio, etc., usados nos dots casos, podendo astumir, por esta cazgo, facets diversas de tegito para regido e de época para época, 4) Devemos, desde jd, fazer uma critica, no sentido de alertar o leitor para © cardter aproximado (se bem que de aproximagao excelente) da teoria que vamos desenvolver, a seguir, pata as treligas. Imaginamos as barras rotuladas em suas extremidades (isto 6, sendo livre sa rotagfo relativa nos n6s) por pinos sem atrito, conforme indica a Fig. 1V-3. SS Iye— < S \ Fig. 1V-3 Nfo é freqiente, no entanto, 2 unigo desta forma (e, mesmo quando adotada, é dificil garantir a condigéo de atrito nulo no pino), sendo m comum gar as barras nos nés através de chapas auxiliares, nas quais rebitamos, soklamos ou parafusamos at barras neles concorrentes, conforme indica 4 Fig. IV~4. Estas ligagdes criarto sempre pequenas restrigoes a live rotagdo relativa das barras nos n6s, com o aparecimento, entio, de pequenos 188 Curso de antlise estrutu momentos nas barras, de reduzido significado, entretanto, de acordo com vs estudos ¢ calculus rigorosos feitos levando em conta sua influéncia. = ip V4 Estes estudos demonstraram que, desde que todas as barras tenham seus sixos no mesmo plano € que estes eixos se encontrem num Gnico ponto em cada nd, 08 resultados reais pouguissimo diferem dos resultados obtidos pela teoria que vamos desenvolver, sendo ela, portanto, vilida sob 0 ponto de vista pratico. €) Pode parecer ao leitor,a principio, muito restritiva a condigao de definigéo de treliga ideal do carregamento atuar somente nos nds; no entanto, ¢ 0 que ocorre comumente na prética, pois as cargas chegam as trelias através de outras pegas estruturais, que nelas se apéiam nos nds (para que s6 provoquem esforgos normais), conforme ilustram os exemplos das Figs. 1V-5 € IV-6. A primeira representa uma ponte ferrovidria com duas treligas, extremas, que recebem, nos nds, as cargas através das vigas transversais T (Por isto chamadas transversinas), que a elas chegaram através das vigas longitudinais 1, sobre as quais caminha o trem. A segunda representa uma cobertura constituida por diversas treligas paralelas, que recebem, nos nds, a carga das telhas, vindas através das tergas 7. Estudo das treligas isostiticas 189 Fm todos 0s casos retis existrfo, entretanto, pequenas Mlexdes nas barras, devidas seu peso proprio, cujo céleulo serd estudado no item 7 deste capitule. Estas flexdes devidas a peso proprio costumam ter, nos casos Usuais, diminuta influgncia no dimensionamento das pegas, prevalecendo como dimensionantes seus esforgos normais. 1) Conforme veriticamos, a partir do exemplo da Fig. IV-1, uma treliga biapoiada, constituida por trés barras formando um tringulo, ¢ isostética, Se, a partir desta configuiagdo bésica, formamos novas trelias, acrescentando 4 existente duas a duas novas barras, concorrentes cada duas delas num novo 1nd, a nova treliga serd também isositica, pois a cada duas novas incégnitas (esfosgos normais nas duas novas barras) cortespondem duas novas equagbes de equilibrio (equilibrio do novo nd). Os exemplos das Figs. IV-7 e IV-8 ilustram esta lei de formagio de treligas isostdticas. 5 Curso de andlise estrutural ig. 8 Nestes exemplos, partindo da treliga biapoinda_ ABC, chegamos ao 16 D pels baer @) eG), a0 6 pels barras @) © QD, a0 n6 F pelas bavtas @) © ) ¢, tinaimente, ao n6 ¢ pels bars GD e Qs apoios do precisam, € claro, estar no triéngulo a partir do qual iniciamos @ lei de formagdo, pois, onde quer que estejam, fornecem as mesmas trés incdgnitas. Falando sob o ponto de vista de cadeia rigida, luma treliga que tem esta lei de formagdo das barras € internamente rigida ¢, tendo apoios extemnos que impecam todos os movimentos possiveis (para © caso de treliga plana, duas translagdes ¢ uma sotagéo), serd também externamente cigita, sendo, pois, rigida em conjunto, Por esta razdo xo, também, isostiticas as treligas das Figs. IV-9 e IV-10. A rigs A Fig. 1v-10 Estudo das treligas isostéticas 191 (Dizemos que estas treligas sfo internamente isostdticas, por terem a lei de formagdo que acabamos de definir e que sf0, também, externamente isosté ‘icas, por terem apoios no nimero estritamente necessirio para impedir todos 0s movimentos no plano, sendo 0 conjunto, pois, isostdtico,) (0 exemplo da Fig. 1V-10 serve para lembrat que uma estrutura plana, apoiada sobre trés apoios do 19 género, é estével desde que as reagdes estes apoios nao sejam paralelas entre si nem concorrentes, todas elas, ‘no mesmo ponto.) Outro tipo de treliga isostética 6 a treliga triarticulada da Fig. 1V-11, para a qual temos seis incdgnitas (quatro reagdes de apoio ¢ esforgos rormais em duas barras) € seis equarbes de equilibrio (equilibrio dos nés A, B, C). Partindo desta nova configuragio bésica, podemos também formar tweligas isostdticas, da mesma fortaa com que as formamos a pattir de configuragdo da Fig. 1V-1. A B Chamamos treligas simples as trelicas ixostéticas, obtidas a partic das configuragbes fundamentals das Figs. V-1 e IV-11, pela adigio de duas a duas barras, partindo de n6s j6 existentes para novos nés (um novo nd para cada duas novas barras), Seus métodos de resoluglo sergo tratados nos itens 3 € 4 deste capitulo. 8) As treligas, por terem esforgos normais de tragio e de compressio, 550 geralmente de madeira ov de ago, gor setem materiais que suportam bem estes dois" tipos de esforgos. Ovorrem, também, embora com menos fre aquéncia, treligas de concreto, porque, como tabemos, 0 concreto néo trabalha bem 4 tragdo, além de sermos obrigados a executé-las de uma 36 vez (ao passo que as demais podem ser montadas peca a pera). 1h) Queremos chamar a atengto do leitor para 0 fato de que, 20 contzério do casp dos quadros. - que ocorrem, em sua grande maioria, hiperestaticos, sendo 0 estudo dos quadros isostéticos base para o estudo daqueles, conforme veremos no Vol. II deste Curso - & grande maioria das treligas da prdtica & isostdtica, 192 Curso de anilise estrutural AAs treligas hiperestéticas serdo tratadas no Vol. II deste Curso ') As trelias isostéticas possuem dois grandes métodos de resolugio: um, analitico, que € 0 método de Ritter e, outro, gréfico, que € 0 método de Cremona, Existem ainda outros métodos de resoluggo, de menor importancia, € que nao serio, portanta, abordados neste Curso. }) As treligas comportam ainda um processo espontineo de resolugéo, que consiste no estudo,um a um, do equilibrio de seus nés,iniciado e prosseguido pelos nds que s6 possuam duas incdgnitas a determinar, até termos abrangido todos 0s nds da treliga. No caso de treligas com geometsis bem simples, este processo pode se tomar até aconselhavel. 2 ~ CLASSIFICAGAO DAS TRELICAS 21 Quanto & estaticidade Quanto a estaticidade, uma treliga (assim como qualquer outra esteutura) pode ser hipostitica, isostitica ou hiperestétia. ‘As incdgnitas do problema sio em numero de (r + h), sendo r © nimeso dle reagdes de apoio a doterminar € & o niimeso de barras (e, portanto, 0 nimero de eslurgos normais a deteminar) as equagdes de equilibrio em niimero igual a 21, sendo n 0 niimero total de nds, incluindo os nos de apoio da estrutura (pois cada n6 nos Ja duas equagbes da Estética, corres- pondentes ao equilibrio de um ponte material). Tiés casos podem ocorrer 19) r+ b-<2n,ov seje, 0 mimero de incégnitas ¢ inferior ao de equagdes; poderemos afirmar, entdo, que a treliga é hipostética; 20) 4b = 21, o que mugere tratar-se de uma treliga isostética. Esta simples igualdade nao nos permite, entietanto, afirmar que a treliga seja isostatica, pois podemos ter a associagao, internamente, de trechos hiperestaticos com trechos hipostiticos, conduzindo a uma isostaticidade interna aparente, bem come pode ocorter a associagao de hipertstaticidade interna com hipostatci dade externa (ou vice-versa), conduzindo também a uma isostaticidade aparenté para conjunto. O diagndstico final s6 poderd ser dado apis @ andlise dos apoios externos ¢ da lei de formagdo interna da teeliga em questo: 30) r+ b> 2n,0 que sugere tratar-se de ama treliga hiperestética (maior niimero de tacdgnitas que de equagdes). Nao podemos, entretanto, afirmar que a trcliga seja hiperestdtica, pois g associaggo de um trecho hiperestitico om outro hipostitico (sendo o grau hiperestatico de um trecho superior 20 grau hipostatico do outro) pode conduzir a uma hiperestaticidade aparente Extudo das troligas isostiticas 193 para 0 conjunto, Analogamente a0 caso anterior, o diagnéstico final s6 poderé ser dado apés a anlise dé cada caso. Se a trelica for, de fato, hiperestatica, seu grau hiperestético serd igual, evidentemente, a (7 +b ~ 2n). Em resumo, podemos afirmar que: a)r +b < 2m & condigdo necesséria e suficiente para que uma treliga seja hipostatica; b)r FO = In er +b > In sfo condigbes apenas necessarias (mas nao suficientes) para que uma treliga seja isostética ou hiperestética, respectiva- mente. A paiavea final serd dada apés 0 exame especifico de cada caso. Os exemplos seguintes esclarecerdo, Ex. IV.) ~ Trata-se de uma treliga externamente isostética ¢, tendo a lei de formagao de uma treliga simples (sendo, portanto, internamente jsostética), € entdo isostética, 0 que € confirmado pela relagio r +b = 3+ 15 = 18 = 2a. Vig. WV-12 Ex. 1V.2 ~ A treliga tem a mesma quantidade de nds, barras © apoios que 4 da Fig. 1V-12, sendo, portanto, satisfeita a relagga r+ b = 2m, A trcliga & também externamente isostitica (biapoiada), mas, como seu tiecho CDEF € deformavel (ver observagéo do tépico anterior), ela ¢ hipostética internamente, sendo 0 conjunto, portento, hipostético. E FE S 4 Fig. 1V-13 194 Curso de anélise estrutural Ex IV3 - A tieliga tem r+ b= 4+ 14 = 18 ¢ tem 2n= 16,0 que sugere que ela seja duas vezes hiperestatica, 0 que de fato é, pois nfo hi, ‘no caso, hipostaticidade interna nem externa, Fig. V-14 Poderiamos chegar, também, a esta concluséo da forma seguinte. Extemamente a trliga € uma vez hiperesttica (quatro incdgnitas,reagio de apoio contra tr8s equagdes universais da Estitica); internamente, partindo do ttidngulo hachurado, n6s percorremos todos os nds da trliga ¢ todas as suas barras, exceto uma, quando propagamos a lei de formagio de treliga simples, © que indica existir uma inedgnita (uma barra) além das que podem ser determinadas pelas equagdes de equilibrio de nbs, caracterizando o grau hiperestatico interno da treliga igual a um, Seu grau hiperestatico total serd, portanto, igual a dois (hd um apoio a mais e uma barra a mais em relagdo 4A quantidade que tornaria isostética a treliga). Observagio: C conceito utilizado neste ultimo exemplo, de igualar 0 rau hiperestitico de uma treliga 4 soma de seus graus hiperestaticos externos € internos, € perfeitamente licto, pois 0 grau hiperestético externo indica 2 quantidade de apoios superabundantes ¢ © grau hiperestdtico interno a quantidade de barras superabundantes, cuja soma nos fornece 0 niimero de inedgnitas (° + 6 - 2n) que nao podemos determinar com 0 auxitio das equagdes de equilrio estético igual, por definigio, a0 grau hiperestatico da treliga Ex. IVA ~ A treliga tem r+ b= 4 +19 = 236 2m = 20,0 que sugere aque seja tds yezes hiperesttica, No entanto, uma andl sue nos mostra que se trata de uma treliga hipostatica, pois, tanto externamente (todos os apoios do 12 género paralelos, com o que mio est impedido o movimento ta diego horizontal) como intenamente (painel ABCD € deformivel) 3 treliga € hipostatica Estudo das treligas isostéticas 195, Fig. VAIS 2.2 — Quanto & lei de formagio Quanto a sua lei de formagdo, as treligas sZ0 classificadas em simples, compostas e complena. A lei de formagdo das treligas simples jé foi estudada no t6pico anterior deste capitulo; a das tres compostas e complenas serd estudada nos tépicos 5 ¢ 6 do mesmo. 3 — METODO DE RITTER 3.1 — As bases do método Seja a treliga isostdtica da Fig. IV-16, submetida ao carregamento indicado, para o qual as reagdes de apoio, calculadas com o emprego das equagies universais da Estética, sfo as indicadas na Fig. IV-16. Fig 1V.16 196 Curso de andlise estrutural ‘Suponhamos querer determinar, por exemplo, es esforgos normais atuantes nus banas 3), UD € Kompendo 2 weliga nestas barras através da segdo S-S indicada na Fig. 1V=17, nada se alterard sob 0 ponto de vista estatico se substituirmos as barras rompidas pelos esforgos normais nelas atuantes, que serd0 deter- rnimadss. como sendo as forgas tais que promovam o equilibrio do trecho assim secionado da trliga, jé que ele deve estar em equilibrio, por pertencer 4 uina pega em equilibrio, Fig VAT E evidentemente indiferente analisarse o equilbrio da parte da esquerda, indicada na Fig. IV-17 ou da parte da diceita, indicada na Fig. 1V-18. Estudo das treligas isostéticas 197 Excolheremos, de preferéncia, aquela que acarretar menor trabalho numé- rico na obtengdo dos ésforgos normais desejados. Como observagao de cardter conceitual, queremos frisar que, na Fig, TV-17, as forgas Ny, Nyy & Na sepresentam as ages da parte da direita da tceliga sobre a parte da esquerda; na Fig.1V-18 representam as agbes da parte da esquerda sobre a parte da diteita Podemos, entao, passar A determinagéo de Ny, Vis @ No, que sera feita 4 patti dar equagoes universal da Estdtica no plano, devendo ser escolhidas ¢ usadas numa ordem tal que permita a detenminagio direta de cada uma dias incdgnitas, a fim de simplificar © trabalho algébrico do problema. No caso (usandose © esquema da Fig. IV-17 ou IV-18), a partir de Me = 0 obiemos Nsi por EMp = 0, obiemios Ny e, finalmente, por EY'= 0 obtemos Wy [As forgas obtidas com sinal positive confirmarao os sentidos arbitrados nas Figs. IV=17 e IV-I8 (¢ serdo de tragi0, portanto, no aso), invertendo-os, £250 contriio (Sendo, entéo, no caso, de compressio). Este método, embora obedecendo apenas as idéias gerais da Estitica, lewou o nome de Ritter por ter sido ele o seu langador. As segdes S-S usadas para a obienglo dos esfargos normals desejados levam também o seu nome, sendo denominadas segoes de Ritter Observagoes: a) Devemos escolher segdes de Ritter que interceptem trés barras nao paralelas nem concorrentes no mesmo ponto, a fim de que possamos determinar seus estorgos normais pels equagdes universais da Estitica. Podem, enixetanto, ocorver segdes dé Ritter que interceptem mais de trés barras e a partir das quais consigamos determinar os esforgos normais em alguma (s) das batras, conforme ilustra 0 exemple (V-7. b) As segdes de Ritter podem ter formas quaisquer (ndo precisando ser retas), desde que sejam cont inuas, pois sua nica obrigagao ¢ atravessar toda a treliga ©) Quando, apés dada a segdo de Ritter, formos arbitrar os sentidos dos esforgos normais incdgnitos, no caso de nossa sensibilidade estdtica nao nos fazer antevex seu sentido correto, aconselhamos sejam todos colocados no sentido de tragdo, pois, asim, ox sinais obtidos jd ser0 0s sinais dos esforgos atuantes. (O sinal positivo, confirmando 0 sentido arbitrado, indicard tragao € 0 negativo, negando-, indicard @ compressio.) 4) No caso de barras proximas as extremidades da treliga (por exemplo, a8, barras (1) e @) no exemplo da Fig. IV-16), pode ocorrer que a segio de Ritter inaginada para atravessé-las 56 intercepte duas barras, isto quererd ives, apenas, que seus esforgos nommais podem ser obtidos diretamente por 198 Curso da anélise estrutural analise do equilbio dos ns extremos (no caso, do n6 A para a bara @ edo nd B para barra G)). Neste caso, o metodo de Ritter teré degen faa na andlie do equilrio de um nd da treliga ©) 0 método de Ritter presta admiravelmente a0 célculo das treligas de altura constante, fazendo-o recair até no cileulo de uma viga de substtuigso, conforme veremos em 3.3, quando 0 cartegamento é vertical F também 0 método adotado quando s6 desejamos conhecer os esforgos hnosmais em algumas das barras da trelig. (Por esta razdo, serd fundamental to inigio do estudo das treligas compostas, conforme veremos no item 5 sleste capitulo.) Para tecligas de geometsia mais complicada, seré preferivel o método guifico de Cremona, que estudaremos no item 4 deste capitulo, 3.2 = Exemplos de aplicagao Obter, para as treligas isostaticas seguintes, os esforgos niormais nas barras indicadas, Ex.1V.5 F iE wat is i t 1 tow pomp Fig. 1-19 Sendo as reagoes de apoio as indicadas na dos esforgos normais pedidos. ig. IV-19, passemos 4 obtengio Estudo das treligas isostéticas 199 Pela segdo $1-S,, podemos obter os esforgos normais em Oz, Va «, também, na barra infeiior CD (que nao € pedido neste exemplo), a partir do esquema da Fig. IV-20, obtendo: Por EMp = 20; +6X245X4=0 +. Oy =-16t (compressio) Por Z¥ =0 Wa +6-5=0 . Vy =-It (compressio) Caso desejdssemos 0 valor de U;, poderiamos obté-lo, ou a partir de ZMy = 0 ou de EX = 0, chegando a0 valor U; = +161. Fig. W221 A partir da segao S;-S2, obteremos Us que ¢ dado, conforme o esquema da Fig. 1V-21, por: EMy=0 6X 24+SX6-6X2-2Uy =O % Uy = +154 (tragdo). : rs Fig. IV-22 A. pitts da segdo Sy-5S,, oblemot Dy, dado conforms 0 exquims de “Fig. 1V-22 por: ae -5V2t (compressio) ry =o) D. +5202 D, Para a obtengfo do esforgo normal na barra Vs, nfo conseguimos nenhuma 200 Curso de anilise estrutural seco de Ritter que, juntamente com Vs, atravesse t1és barras ndo com: currentes no mesmo ponto, E ficil ver, no cas0, que a forma mais simples de obtengio de Vy € a partir do equilibrio do no # da teeliga, obtendose, conforme o esquema da Fig. IV-23, o valor Vs = +41, por ZY = 0. Analogamente, por consideragio do equilibrio do né B, obtemos, por ZY =0: S21 (compresséo) ig WV-24 Fig WV23 Ex.IV.6 A partir da segéo $y-S, indicada na Fig. 1V-26, temos: Por XMy=0 4X 6+4X344Ny =0 94 (compressio} Por YMp=0 — 4X3-4Ng=0 2 Ne = #31 (tragio) Yor BH 20 MXE-840 2 Me #101 cag) Nig. tv-28 Estudo das treligas izostéticas 201 A pattir d2 segdo S,-S, indicada na Fig. IV-27, obtemos, por ¥. Ng = -81 (compressio) Fig. 1V-27 Observag No caso deste exemplo, ndo foi necessério calcular as reagdes de apoio, pois ficaram no lado da treliga nao utilizado para os célculos. Ex.IV.7 ~ a) A partir da segd0 5)-5,,, temos, conforme o esquema da Fig. 1V-29 tf Te fe Fig 1-29 bitte Fp v.28 202 Curso de andlise estrutural Por SMp=0 + 4X2-3Ny =0 1 Ny = 42,67t (tragh0) Por XY =O : Mig = -2.674 (compressio) Por esta segdo $,-$,, ndo podemos obter os esforgos normals N; € Na; cles $8 serdo obtidos a partir de outras sepdes adequadas, ) A partir da sepdo 54-5, temos, confome 0 esquema da Fig. IV-30, levandoae sm conta que as bars (O) ¢ (QD) tém esforgos normals dé meso mOJulo€ de naturezas oposas (por Yoga da condigao EY - 0} Ey =0 Wig X 3/5 -8=0 2 Mo = Ny = 6671, © que quer dizer, confonme_a Fig. 1V-30, que a barra (post uma iagdo de 6671-0 2 bara (C) uma compressio de means valor, Fig. 1V-30 3.3 — Resolugdo das treligas de altura constante em fungio da vigo de substituigao 3.3.1 ~ Tretia com uma diagonal por painel ‘Seja a treliga da Fig. IV-31, de altura constante h, submetida ao carrega- mento vertical superior indicado nesta figura, Estudo das treligas isostiticas 203 Determinemos os estgos atuantes nas barras O,,Dy € Us (simbolizando elas as barsas superior, inferior e diagonal genéricas da treliga). preppy f. k Fig 1V-32 [A partir da seg4o vertical -S temos, conforme indica a Fig. IV-33, que: Fig. 1V-53 a) 0 valor de Us serd obtido por EMg = 0. Notando que as forgas que nos dio momento em relagdo a G sio, além de Us, as forcas verticais V4, P, Pa, Py € que 0 momento destas ditimas em relaggo a G se confunde com o momento fletor atuante na secdo g da viga de substituicgo da Fig. IV-32 (de mesmo véo ¢ submetide a0 mesmo carregamento que a teliga), temos: My ~ Uy X h Us = +M,/h 1. Por analogia com o caso anterior, =Mjjh, sendo My 0 momento fletor, ') O valor de 0, serd obtido por EMy teremos: Oy Xh +My =O 2. Oy em f, na viga de substituigdo. ©) 0 valor de Ds seré obtido por ZY = 0. Notando que as forcas que contribuem para esta condiglo sio, além da componente vertical de Ds, as forgas verticais V4, Py, Ps, Py, temos: Va ~ Pr ~ Py ~ Py + Dyseny = 0. 204 Curso de andlise estrutural © tune Uy ~ Py ~ Py 0) pode ser imediatamente identiticado como seindo w sstongo cortante na vga de substtuigdo no techo fe interceptado pela sopte de Ritter femos entae gue De Oe Cons pote que Pastaia a diagonal Dy ter sua instnagao conta taste 6 bastaria que ela osse parle a.) para o sina da altima elagio sr traci, Para terms, entao, uma expresao que res0lva 0 ca80 de aqnlguer diagonal, essreveemos que : Conelnimes,entdo, ype Os esforgos normais atuantes nas barras horizontais (superior ¢ inferior) sto iguais, afetados do fator I/h, aos momentos fletores na viga de substituigio no ponto onde as 2 outras barras interceptadas pela sesa0 de Ritter se encontram. Os sinais dos esforgos normais em barras, inferiores acompanham os sinais desses momentos fletores; ja as barras superiores tém seus esforgos normais com sinais opostos aos deles. (No caso de treligas biapoiadas com carga de cima para baixo, as barras superiores estarae sempre comprimidas e as inferiores tracionadas, ccor- tendo 0 inverso para as treligas emt balango.) Os esforgos normais nas diagonais so, em médulo, iguais, afetados do fator [sen ¥," aos esforgos cortantes na viga de substituig3o no trecho interceptado pela segdo de Ritter. Seus sinais, obtidos por analise do equilibrio do trecho intereeptado pela segio de Ritter, deverio ser ‘estudados em cada caso. Observacdu: Os esforgos normais nas barras horizontais e nas diagonais, slo 0s mesmos, quer seja 0 carregamento superior quer seja inferior, o que pode ser constatado a partir da andlise da Fig. 1V-33. Passemos, agora, 4 anilise das bacras verticais. Elas sto resolvidas, em geral, por segdes de Ritter como aS~Sy indicada na Fig. 1V-31 (segdes inctinadas, interceptando a barra vertical e mais duas horizontals). No caso, obtemos, a partir do esquema da Fig. IV-34, por RY 20: V4 -P)- Pr ~Py- Py - Vy =O. Sendo (I'4 ~ Py = Pa ~ Py ~ Pa) igual ao esforgo cortante na viga de substituigéo no trecho gh, temos: Hy = Oen Estudo das treligas isostéticas 205 Fig. WV-34 Convém notar que bastariam as diagonais dos painéis adjacentes terem sua inclinagdo contréria 4 inclinagao do caso abordado (seria, por exemplo, (© caso da barra ¥',) para que o sinal da Gitima relagdo se invertesse Esereveremos, entdo: |V/| = |Q no trecho interceptadol, para as barras verticais ue podem ser interceptals por sepdes de Ritter do tipo da S,~S. Quando n4o for possivel se conseguir tal segdo para uma barra vertical (caso de interceptar mais, ou menos, de teés baras), 0 caso seré ainda mais simples ¢ 0 problema se resolverd por meio de um simples equilibrio de nds, conforme veremos a seguir. (E 0 ca80, para a treliga da Fig. IV-31, das barras Voy Vay Vs ¥>)- O esforgo normal em Vo, a partir do equiibrio do nd A, seré de com: pressio ¢ igual a 43 0 esforgo normal em 1's. a partir do equiibrio do 1S F, secé de compressio igual a Py; para a barra Vs ocorreré compressio ¢ igual a Vp, por andlise do né # ¢, finakente, em V seré de compressfo igual a Py, por analise do n6 XK, conforme indica a Fig. 1V-35. oem L ov LL. | Fig. W-35 Para simplificagao do trabalho algébrico escolheremos sempre nestes liltimos casos de barras verticais (casos da Fig. 1V-35), para andlise de seu equilibrio, os nés.com menor niimero de barras neles concorrentes. 206 Curso de anilise estrutural Concluimos, entao, que: Para barras verticais tais que thes possamos dar uma segdo de Ritter que as atravesse ea mais duas barras horizontais somente, seus esforgos normais io iguais, em médulo, 20s esforgos cortantes na viga de substituicio no trecho, onde 0 carregamento esté definido, interceptado pela sega de Ritter. Seus sinais, obtidas por analise do equilibrio do trecho interceptado pela seedo de Ritter, deverio ser estudados em cada caso. Para as barras verticais nio abrangidas anteriormente, os esforgos normais io obtidos por simples consideragao de equilibrio de nd, Observagdo: Os estorgos normais nas barras verticais variam couforme ‘© carregamento seja superior ou inferior, © que pode ser constatado a partir da anilise da Fig. 1V-34. (Notar que, se 0 cartegamento fosse inferior, 38 estariam aplicadas, no echo interceptado, as forgas V4, Py, Py € Py € 0 cortante seria, entéo, 0 do trecho fg, a0 invés do echo gh.) Os exemplos seguintes esclareeerdo, Ex. 1V.8 Obter os esfnrgos normais nas barras da treliga da Fig. 1V-36, cartegada superiormente | ' I! | i te 9 — 1 9 Fig. 1-36, Sendo a viga de substituigao e seus diagramas os indicados na Fig. IV-37, passemos a detemminagdo dos esforgos normais. a) Barras 0, U, D Serdo cesolvidas por segdes de Ritter verticais, uma em cada painel, Estudo das traligas isostiticas 207 Fig. 1-37 i Assim, teremos: Or -3,0t; O4 “Mah “Mgjh -30t 43,01, Uy = Mefh = +40 4; Us = Myfh = +308 = barras D Sabemos que 9s médulos de seus esforgos normais aio of dos esforgos cortantes atuantes na viga de substitui¢do em seus respectivos painéis, mnuliplicados por i/sen¢ = V7, no caso Para obtengo de seus sins, bastard aralisar uma das diagonais. Seja, por exemplo a diagonal D, exjoesforgo normal & obtido da seo de Ritter 5-5 indicada na Fig IV-38. Como o esforgo cortante atuante no trecho cd € voltado para cima (positiva), 0 esforgo normal em D, deve tstar vltado para baixo, a fin de que possa haver equilbrio, sendo, 208 portanto, de compressio. Para a diago. nal Dz, a situagdo é a mesma que a de Dy, pois cla € paraleta a primeira e 0 sinal do esforgu cortante no trecho de ainda € positivo; ela esté, pois. compri ida. Para as diagonais Ds € Ds, in vertese 0 sinal do esforgo cortante, ‘mas, como também se inverteu a sua inclinagdo, elas estardo comprimidas. Os esforgos normais atuantes nas dia- gonais so, pois: Di = V3; Dy =-VTG Dy =-VIH Dy = -3VT b) Barras 1” Os estorgos nonmais nas barras V, € Vs so obtidos a partir das segdes de Ritter $,-5, @ S:-Sy indicadas e valem, conforme os esquemas das Figs. 'V-39 ¢ IV-40, a partir da condiggo EY = 0: rob kb of ® “fs Fig. 1V-39 Fig. 1V-40 Os esforgos nonmais nas barras Vo, Va, Ve S40 obtidos & partir do equilbrio dos nés C, E*e G ¢ valem Vou Ve=-2t ee Vi=0 Os esforgos normais encontrados estéo resumidos na Fig. {V-41 e si0 evidentemente simétricos, por se tratar de uma treliga simétrica submetida 4 um carregamento simétric. Fig vat Estudo das troligas isostiticas 208 Ex. IV.9 = Qbter 06 esforgos normais para as barras da treliga-marquise da Fig. 1V-42. Fig. 1V-43, 210 Curso de anlise estrutural Sendo a viga de substituigéo ¢ seus diagramas solicitantes os indicados ra Fig. IV-43, obtemos a partir deles: -Majh a | ‘externo aplicado, aX, = |e a X; 1 (Figs. 1V-102.2, IV-102.3 ¢ IV- 102.4) Como os esforgos normais finais devem ser nulos nas barras CF e DH, everos ter NSF + NEFX, + NEPXq = 0 (esforgo final em CF & nulo) Ne" + NPHX, + NPHX, = 0 (esforgo final em DH & nulo) A resolugdo deste sistema de equagdes nos fomnece os valores de X1 € 2X, desejados (que representam os esforgos normais verdadeiros atuantes nas barras AH ¢ BF), sendo os esforgos nas demais barras dados, a partir do esquema da Fig. 1V-102, por V = No + .N,X, + NoXa. Extudo das trelicas isostiticas 243 Sendo A 0 determinante das incbgnitas do sistema anterios, a treliga complexa serd, de fato, isostitica se ele for diferente de zero, not nS As np pl Se 0 determinante for nulo, isto indicard que a tieliga complexa é uma forma critica (instével) Generalizando, podemos enunciar o seguinte roteito para resolucio de treligas complexas pelo método de Henneberg: 19) rompemos barras (0 menor niimero possivel) na treliga complexa dada, substituindo-as por igual nimero de barra, de tal modo a obter uma treliga simples de substituigao; 29) obtemos os esforgos normais na treliga simples de substituigdo devidos a) a0 carregamento externo aplicado (No) ») a pares de cargas unitirias, de sentidos opostos, colocadas nos nds extre- mos ¢ na diresdo de cada uma das barras rompldas na treliga complexa dada (M1, Nay Nn) 39) calculemos os valores das forgas X; tas que fagam com que os esforgos normais, na trelica de substituigdo, nas barras criadas no lugar das rompidas, sejam nulos, a partir de um sistema de equagdes da forma: NP Or, +. AP rt. Pe = 0 CExforgo normal final 6 nnulo na barra C1) de Miecagaay wr Wx,+.. + Pry 1 NyXn =O (Esforgo nonmal final & nulo na barra @ de substituigo) ms x, + (Exforgo normal final 6 nul na bares @ de substituigdo) 49) 08 esforgos normais corretos atuantes na treliga complexa sfo dados, em cada barra, por: N= Not NX, +... + NXG+ + NpXm, Sendo No, Ni, (8 esforgos definidos na 28 fase do método. Observagaes: ) Quando forem estudadas as estruturas hiperestiticas (no Vol. Il deste Curso), 0 leitor notard a grande semelhanga de concepedo existente entre 0 244 Curso de antlise estrutural método geral de resolugdo das estruturas hiperestéticas (método das forgas) © 0 método geral de resolugao das trelicas complexas (método de Hennieberg).. ‘A nica diferenga & que, no caso do método das forgas, as equagoes S40 de compatibilidade elistica e, no método de Henneberg, de compatibilidade estitica b) A resolugdo das treligas complexas é, evidentemente, muito mais traba- thosa que a das demais treligas isostiticas, dav 0 seu nome. ©) A condigio de forma critica (treliga instavel) para ume trelige compiexa € que 0 determinante das incdgnitas X do sistema de equagdes seja nulo. 4) Na grande maioria dos casos comuns de treligas complexas, basta se fazer a substituigGo de uma de suas barras para transforméla numa treliga simples. Server como exemplos as treligas complexas das Figs. IV-103.1 a 1V-107.1, cujas treligas simples de substituigdo estio indicadas nas Figs. 1V- 103.2 a 1V-107.2, (As barras de substituiggo, para melhor identificagdo, ‘estio indicadas em tracejado.) PN ~ W103. Fig. 1-104 Wy-104.1 Fig. tv-105 iP W105. Estudo des troligas inostiticas 245 ig. 1V-106 w-107.1 w-107.2 bx Bn Fig. 1-107 ) Em alguns casos de simetria da treliga complexa ¢ do carregamento atuante, podemos resolvé-la sem ter que empregar o método de Henneberg, conforme ilustra 0 caso da treliga simétrica da Fig, IV-108 submetida 20 carregamento indicado. (Esta treliga & uma treliga cléssica, denominada treliga, Wichert, muito usada em pontes.) 246 Curso de anilise estrutural Devido & simetria existente, podemos afirmar que as reagdes em A ¢ B so iguais, sendo as reagies de apoio, entdo, as indicadas na Fig. 1V-108, A partir da sogdo de Ritter S-§, temos, conforme indica a Fig. 1V-109, por he Lily = 0: Wilh th) +z Zep Pla = 0 @ (0 valor do esforgo normal na barra FD foi obtido pela andlise do equilibrio dono) A condigdo de equilibrio © ¥ = 0 das forgas da Fig. 1V-108, nos permite escrever: 2+ Vy 2P 20 ® he ‘As equagdes (Pe (2) formam um sistema que, resalvido, nos Fomece os valores das reaydes de apoio, a partir dos quais podemos tragar o cremona para a teliga, desta forma, resolvendo- NY 6.3 — Aplicagoes Ex. IV.17 — Resolver a treliga complexa da Fig. 1-110. 1 | 1 iudeeae pee eres Fig. £V-110 Estudo das trelicas isostéticas 207 Adotando-se a mesma numeragio adotada na exposigao tebrica, temos: 19) Treliga de substituigao Substituindo'se na treliga dada, a barta AF pelg barea EC; obtemos a weliga de substituiggo indicada na Fig. IV-111 Fig. v-tt 20) Esforgos normais na treliga de substituigio a) Para 0 carregamento externo (Ny) Estando as barras com esforgo nulo indicadas em pontithado, temos, a antic do cremona da Fig. 1V-112.2, 05 esforgos normais, indicados em tonela- das na Fig. 1V-112.1 ad Escala do cremona : tom +18 wernt wentze Fig. 1V-112 248 Curso de anilise estrutural by Para Ny = 1 (8) Yemos, a partir do cremona da Fig. 1V-113.2, os esforgos normais, tdicados em toneladas na Fig. IV-113.1 yr OO Fig WV b als Escala do eremona : tom —- 0,4¢ Fig. 1V-113, Observagdo: No tragado do cremona, supusemas a existéncia de uma rotula no cruzamento das barras CG ¢ BE, a fim de néo haver ambiguidade na notagio de Bow. (Isto nio alters a estaticidade da trelica, pois equivale & fntrodugdo de um novo né ¢ de duas novas barras.) Exudo das troligas isdstiticas 249 Resumindo, temos: Barra wo) | Me N= Not MX roa ee =06 a DE zi -05 =i FF 0 =16 +24 FG eee +15 | ce] oo =10 +15 BC =13 +32 CA 0 -08 +12 cD +18 | +06 +09 cE | -09 =06 0 | cc 0 +09 =13 BE ~7 | 416 = 41 39) Céleulo de X; Impondo a condigio de ser nulo o esforgo normal na barra CE, temos: vSF+ WEE xX, = 0 + -0.9-06X,= 0 X= -15 49) Esforgos finais Os esforgos finais nas barras valerdo, entio: V= Mo - 15M, Fig 114 250 Curso de andlise estrutural Seu cileuly esta feito na tabela anterior € 05 resultados indicados, em toneladas, oa Fig. 1V-134 Ex. IV.I8 Mostrar que a treliga complexa da Fig. 1V-115 é uma forma critica Estudo das treligas isostéticas 251 7 — TRELICAS COM CARGAS FORA DOS NOS 7.1 — Método de resolugao Seja a treliga da Fig. IV-117, submetida a0 carregamento indicado. Fig. IV-115 Bastard mostrar que o determinante das incdgnitas no método de Henneberg é nulo Sendo a weliga de substituigz0 a da Fig. 1V-116, obtida pela substituigz0 da barra EF pela barra FZ, tems, fazendo Kes afte Fig. 1V-116 Sendo este valor, no caso, 0 determinante da incégnita (Gnica) X,, con: cluimos que a treliga dada é uma forma critica, sendo entdo instavel. Fig. 1V-117 ‘A barra FG tem carregamento diretamente nela aplicado, carregamento este indicado tm separado na Fig, IV-118.1 e que pode ser encarado como 8 superposigao dos carregamentos das Figs. IV-118.2 ¢ IV-118.3,em que as forgas Fy ¢ F;, na Fig, IV-118.2, sio duas forgas tais que equilibrem 0 carregamento atuante na barra, S wis. Ww-1182 W-1183 Fig WV-118 (Notar que uma das forgas pode ter ditegdo inteiramente arbitrdria, sendo 4 da outra determinada de tal forma que as suas diregBes se interceptem com 4 da resultante das cargas atuantes sobre a barra num mesmo ponto.) A partir da Fig. 1V-118, podemos dizer imediatamente que a resolugéo da treliga dada € a soma dos dois casos indicados nas Figs. IV-119.2 ¢ IV-1193. 252 Curso de andlise estrutural W119. W193 Fig. IV-119 A resolugdo do caso da Fig. 1V-119.2 no apresenta dificuldades, pois tratase de uma treliga com cargas nos nos, problema este cuja solucdo jé foi estudada no item anterior; mais simples ainda € 0 caso da Fig. 1V-119.3, pois. como 0 carregamento aplicado é auto-equilibrado, nfo existitao reagdes de apoio nem esforgos normais nas outras barras da trelica que no FG ‘rabalhando, para ele, apenas esta ultima, segundo o esquema da Fig, IV- 118.2. Em resumo, os esforgos normais (definitivos) em todas as barras descarre- _g2das SerG0 05 obtidos pela resolugdo da treliga para o carregamento indicado na Fig. 1V-119.2; a barra carregada FG deverd ser estudada para a superposi- 40 dos dois casos da Fig. IV-119 (0 primeiro fornecendo um esforgo normal Ny € 0 segundo dado pela Fig. 1V-118.2), tendo, entio, o esquema de cargas, indicado na Fig. 1V-120, a partir do qual podemos tragar seus diagramas sol- cuanes, Mh é Partindo das conclusdes deste exemplo, podemos estabelecer 0 seguinte roteiro para a resolugdo de treligas com cargas fora dos nés: 1) substituimos as carges atuantes diretamente nas barras por duss forgas agindo nos nés que limitam estas barras, forgas estas que devem ter a mesma Estudo das trelicas isostiticas 253 resultante que a das cargas agindo sobre as barras (as cargas jf atuantes nos nds sZo evidentemente mantidas); 2) resolvemos a treliga para o carregamento assim obtido;, 3) 08 esforgos normais finais, atuantes nas barras primitivamente descarre- gadas, io 0s obtidos em 2; 4) as barras primitivamente carregadas ficardo sibmetidas a digramas solicitantes, obtidos destacando-as da treliga e aplicando-thes o carregamento sobre elas existente, acrescido das duas foreas mencionadas em 1, aplicadas com sentido inverso, ¢ de duas forgas axiais opostas, aplicadas em suas extremidades e iguais aos esforeos normais obtidos em’2 para estas barras. Obsemaydo: Quando todas as forgas aplicadas na treliga so paralclas, é muito mais comodo se utilizarem as forgas substitutas (a que se refere o item 1 do roteiro de resolugdo indicado), paralelas& dirego do carregamento atuante 7.2 — Aplicagdes Ex. IV.19 — Tragar os diggramas solicitantes para a treliga da Fig. [V-121. 5m 1 $0 i} 3 Fig. 1V-121 yee wt ‘As reagdes de apoio valem: Por 2M, = 0...4¥g Vg = 161 Por EY =0... V4 =2t, estando seus sentidos indicados na Fig. IV- 121. Temos duas barras com carregamento diretamente aplicado sobre elas (DE e DO, XB41XT#6OX444X 15K 5 254 Curso de andlise estrutural As forgas de substituigdo (Fc, Fp, Fe) estio indicadas nas Figs. 1V-122 ¢ 1V-123; aplicando-as na treliga em sentido inverso (aliadas as Forgas jé existentes nos nés), obtemos 0 esquema da Fig 1V-124, cujos esforgos hormais estdo indicados, em toneladas, na propria figura R ceo 20 4 16 {fo Ni Fig 1133 Feo7st — Fig 1V-126 Fig. V-125 Estudo das treligas isostéticas 256 Para as barras AB, EC ¢ AC (barras primitivamente descarregadas), estes esforgos normais jd serdofinais;s bartas DE e DC (primitivamente carregadas) ficardo submetidas a diagramas solictantes determinados a partir dos esque- mas de forgas indicados nas Figs. IV-125 e IV-126 (cepresentando a super- pposigo dos esquemas das Figs. IV-122 ¢ IV-123 com os esforgos normais ‘obtidos na Fig. IV-124). Os diagramas solicitantes finais so, entlo, os indieados na Fig. IV-127. @ mn Fig 1-127 256 Curso de anblise estrutural Observagdo: Notar que, para a barra CD (barra com carregamento per- pendicular a ela), o diagrama de esforgos nosmais ¢ dado dicetamente, a par- tir do esquema da Fig. 1V-124 e 0s diagramas de esforgos cortantes € de momentos fletores si0 obtidos a partir do esquema da Fig. 1V-123 (esquema de viya biapoiada). Ex. 1V.20 ~ Obter os esforgos normais atuantes nas barras (P) aS) da tucliga da Fig, (V-128. Conforme a observacio d contida no t6pico 5.2 deste capitulo, a treica dada resulta da substituigao das barras EF, FG ¢ GH da treliga da Fig. 1V-129 pelas treligas secundérias indicadas na Fig, 1-128. Pi J uid Pig 1v-129 Estudo das treligas isostéticas 27 Resalvendo 2 treliga da Fig. 1V-129, temos, devido as cargas de 2 t atuan- tes no meio das barras EF, FG e GH, forgas de substituigdo de 1 t atuantes nos seus extremos, conforme indica a Fig. 1V-130, conduzindo ao esquema de resolugao para a treliga dado na Fig. IV-131 ze n u Fig. tv-130 Fig 131 A partir do esquema da Fig. IV-131, obtemos na barra FG 0 esforgo normal -Me _ -4X6 Ne Got a rot (3s esforgos normals ns baras (D) a 3) sto, entdo, obtidos partindo do esquema da Fig. IV-132.1 ¢ seus valores, obtides do cremona da Fig. IV-132.2, sio: Ng = Ma = -808C © Me %@- N@ 258 Curso de andlise estrutural Wa. e d Escala do eremona ‘tem—> 1t ig. 1¥-132 8 — INTRODUGAO AO ESTUDO DAS TRELICAS ESPACIAIS a) Seja a treliga da Fig. 1V-133, cujas barras AD, BD e CD no sfo, todas as trés,coplanares. Fig. 1V-133 Bm se tatendo, pois, de wina extrature no espaco, 2 anélise do equiliorio de cada 1 serd repida pelas trés equagdes ZX = 0, ZY = 0 ¢ EZ = 0, que segem © equiibsio de um ponto material no espago. O nimero de incOgnitas do problema é igual a (3 X 2 reagdes de apoio + 3 esforgos nor- Estudo das treligas isostaticas — mais), num nimero total de 12. Sendo 4 0 nimero de nds, 0 némero de equagbes para determinagio dessas incdgnitas é também 3 X 4 = 12, tratando- se, pois, de uma treliga isostética ¢ indeformével. A partir deste exemplo, podemos dizer também que um ponto fica fixo no espaco se estiver ligado, através de trés barras nfo-coplanares todas as trés, a trés outros pontos fixos. Seja, agora, a treliga da Fig. 1V-134, constitu(da internamente por um tetraedro ABCD ¢ sendo apoiada externamente sobre seis barras-apoios do 19 genero, apoios externos esses qué sio inostiticos (possuitmos a8 seis equa 0es universais da Estética no espaco para determinar estas 6 reagdes de apoio), desde que seus eixos nfo possam ser interceptados, todos, por uma ‘mesma reta ou desde que nfo Sejam, todos eles, paralelos entre si, Temos, en- io, no caso, 12 incbgnitas (esforgos notmais nas 6 barras do tetraedro ¢ 6 reagdes de apoio) e 12 equagbes de equilibrio (nds 4, 8, C, D) sendo ela ‘entdo jsostética. Fig. W134 b) A partir destes dois exemplos, podemos ettabelecer 2 lei das treigas simples ng espago que &, entdo, a seguinte. Se, partindo das duas configuragies fundamentais de trtligas isostdticas no espago, dadas pelas Figs. IV-133 ¢ IV-134, obtivemos novas treligas, cobtidas pela adie, a partir da treliga jé existente, de trés a trés novas barras, cada trés delas concortentes num novo né (e no sendo todas as trés copla-_ nnases), Yesesnos fosmadas novas treligas isostéticas, as quais chamaremos treligas simples. Os exemplos das Figs. 1V-135 e 1V-136 representam, passo a asso, a formagdo das treligas simples indicadas nas Figs. IV-135.3 ¢ IV-1363. je formagio 260 Curso de antlse estrutural 2 _c? as A 4 fs vasa wwassa v.35 vp Was A It ° a \ i\ \ . wv. wvas62 wise Fig v.36 Observagio: Para 0 exemplo da Fig. IV-136, no representamos os seis apoios do 19 género para ndo carregar a figura 0s esforgos normais, numa trea simples no espago, sero determinados pela andlise sucessiva do equilibrio de cada um de seus nés, que deve ser da evidentemente pelos nos em que s6 tenhamos trés esforgos normais a determinar, prosseguindo-se desta maneira até o fim. Estes esforgos normais podem ser determinados analiticamente (escrevendo-se as equagies EX = 0, EY = 0 e EZ =0 em celagéo a 3 eixos triortogonais), ou graficamente (utilizando-se a Geometria Descritiva). ©) Sendo n 0 niimero de nés da treliga, b 0 seu nimero de barras € r 0 mimero de reagbes de apoio a determinar, as condiges necessirias para que esta treliga seja hipostitica, isostética ou hiperestitica sfo, respectivamente: btr<3n, b+ r=3n, b+r>3n Por motivos inteiramente andlogos aos apontados para as trelicas planas ‘no item 2 deste capitulo, as condighes b+ r= 3ne b +r >3n so apenas necesstrias para que a treliga seja, respectivamente, isostética ou hiperestitica; apenas a condigio b +r <3n é necesséria e suficiente para que a trelica soja hipostitica. Estudo das treligas isostbticas 261 4) Analogamente também ao aso das treligas planas, as treligas isostiticas ‘no espago podem ser classificadas, quanto A sua lei de formaca0, em simples, compostas ¢ complexas. Observagdo: A lei de formagdo das treligas simples jé foi estudada no t6pi- co deste item. ¢) As treligas compostas resultario, como no caso-das treligas planas, da associagio de treligas simples por uma interligagao isostitica que, no caso de treliga espacial, & dada através de seis barras, ndo concortentes todas elas no mesmo eixo, nem paralelas, todas elas, entre si. © exemplo da Fig. IV-137 esclarece esta lei de formacio. ye Pig. 1V-137 No e280, temos as duas treligas simples tracejadas, unidas pelas barrar @ ©), ficando entdo constituido um todo internamente rigido, apois- do sobre 08 seis apoios do 19 género indicados, que dio rigidez externa a0 conjunto. Para resolver esta treliga composta, agimos como no caso des treligas planas, cortando as barras de ligagfo por uma sego de Ritter e obtendo seus esforgos normals a partir da andlise do equilibrio de um dos trechos em que a treliga ficou dividida por esta sego. Conhecidos os esfoxgos norms nas Darras de ligagflo, recai o estudo de treliga composta no das duas trelias simples que a constituem. £) As treligas complexas sf0 clasificadas, por exclusfo, como sendo as treligasisostéticas que nfo sfo simples nem compostas. Seu método geral de resolupfo 6 ainda o método de substituicSo de barras de Henneberg, obedecen- do a0 roteiro indicado no item 5 deste capitulo. Como exemplo de treliga 262 Curso. de andlise estrutural complexs, apresentamos a treliga auto-equilibrada da Fig. 1V-138.1, cuja andlise devers ser feita a partir da treliga simples de substituiggo da Fig. 1V-138.2, onde indicamos a barra de substituigio em tracejado. W381 1.1382 Fig. 1V-138 No caso das treligas complexas deverd ser feita sempre a verificagio de que ela no se trata de ustia forma critica, verificagdo esta feita a partir da condigo do determinante das incognitas do método de Henneberg ser diferente de zer0. Observagoes: 4) Em muitos casos (que alo crataremos nesta Introdupdo ao estudo das ‘reiigas no espaco), 0 estudo da treliga espacial pode ser muito simplificado a partir de consideragdes de simetria ou a partir da diviso da treliga espacial dada, em fungao do carregamento atuante, em treligas planas que a consti- wan. ») Recomendamos 20 leitor que desejar se aprofundar um pouco mais no estudo das treligas expaciais a leitura do capitulo correspondente no livra Theory of Structures de 8. Timoshenko ¢ D.H. Young. Estudo das wolicas inostéticas 9 — PROBLEMAS PROPOSTOS. 9.1 ~ Classificar, quanto & estaticidade, as treligas da Fig. 1V-139. W-1391 IV - 1394 W- 1392 WV 1395 V- 1393 V- 1396 Fig. 1V-139 9.2 — Classificar, quanto A lei de formagdo, as treligas isostéticas da Fig. SES “ Woe w- 1404 W102 Iv - 1405 V-u03 IV 1406 Fig 1V-140 heb ee oPl-al Bia wake nese f-—-—- WwW, ‘ObI-AI B14 ep dian eu soruEMrE steULZOU sod104s9 SO IOUNUIATEC ~ g°6 SbI-AL Bt ewe we fe fe he we fe Tid ‘opeaip sur o1udtuEBa:109 0 FsBd E2209 se SPPOY WO SIEULIOU soSs04S9 SO IIND}e9 (q opeaipin owiow -io1109 0 vied opsesn e wayleqen anb opow ap sieuodeip seise 10duip (wv 2s-9ped ‘SpI-Al Big ep cd “jan e raed SnynBurios outed epea esed euin “sieuodeip stvs were — yg peat fu + i a yi I é l | | tdtdtd dd PbI-AG Tig ep chan & eed wap] ~ 96 997 seongisos sedyon sop opnisy, errata A we we atte te fg te “EPI-AL Bia ep eSqan & ered wap] — $°6 trial a top tt < { r L “ThI-AL Bid ep ebyjan v exed “wopr ~ F6 terat 4 pe pt pt pe pe J i ! I ' | Sd I I | I ' t fofododto4to oat of AI-AL Big ep ebtan Bu soiueMe srews0U $0510359 so 32190 ~ £6 Jeamannnse esyjgue ap ossng p92 266 Curse de anilise estrutural 9.9 ~ Iom para s teliga da Fig. IV-147, Hig. W187 Fig. 1-148, Fig. W149 Escudo das teligas isostéticas 287 9.12 — Idem para a treliga da Fig. 1V-150. (Sugerese verificar previamente que barras tém esforgo normal nulo,) ig. 1-150 9.13 ~ Idem para a treliga da Fig. IV-151, cujas barras 4B, BC, CD, DE, EF e PG constituem um semi-oct6gono regular. © Fig. 1v-151 268 Curso de anilise estrutural Estudo das treligas isostéticns 269 9.18 Idem para a trliga da Fig. 1V-153, 9.19 — Idem para o retioulado da Fig. 1V-157. oe . SZ | ! ( : { ' 9.16 Idem para a treliga do Fig, 1V-254. | of} 9 tte tt Nin + Fig 1V-157 [Pe tase & + 9.20 — Determinar os esforgot normais atuantes nas barras da treliga do ~ L Fig. IV-158. Sugeresse levar em conta a simetria existente. pt 9.17 ~ Demonstrar que as treligas complexas da Fig. IV-155 sio formas eriticas. Reb eeg fo Rehab } + + fi + t is i ; Wass. Waiss2 1¥158.. Fig 1V-155 9.18 ~ Obter os diagramas soliitantes para o reticulado da Fig, IV-156. 2m fl OT 2 N Z \ Fig 1V-156, i T t th tn ta pt 270 Curso de anilise estrutural Estudo das treligas isostéticas an 10 — SOLUCAO DOS PROBLEMAS PROPOSTOS > 9.1 — a) 2 veres hiperestitica; b) isostatica; ¢) hipostética; d) isostética; ) isostitica; f) 3 vezes hiperestitica 9.2 ~ a) simples; b) simples; c) complexa; d} simples; €) complexa; 1) composta 93 Asarras de treliga desenhadas em pontilhado nas respostastém esforgo normal ‘uo nfo trabatham) para o carregamento indicado. 9.12 Curso dp andliso estrutural Estado des treligas isostéticas 9.13 273

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