Este documento discute a dinâmica da troca de líquidos entre o plasma e o líquido intersticial através da membrana capilar. Explica que a difusão equilibrada de água e moléculas mantém os volumes plasmáticos e do líquido intersticial constantes, mas que sob certas circunstâncias a intensidade da difusão pode ficar desequilibrada, alterando os volumes. Também descreve as pressões envolvidas no sistema capilar, incluindo a pressão capilar, a pressão do líquido intersticial
Original Description:
Danimica da Membrana Capilar, Liquidos Corporais e Sistema Linfático
Este documento discute a dinâmica da troca de líquidos entre o plasma e o líquido intersticial através da membrana capilar. Explica que a difusão equilibrada de água e moléculas mantém os volumes plasmáticos e do líquido intersticial constantes, mas que sob certas circunstâncias a intensidade da difusão pode ficar desequilibrada, alterando os volumes. Também descreve as pressões envolvidas no sistema capilar, incluindo a pressão capilar, a pressão do líquido intersticial
Este documento discute a dinâmica da troca de líquidos entre o plasma e o líquido intersticial através da membrana capilar. Explica que a difusão equilibrada de água e moléculas mantém os volumes plasmáticos e do líquido intersticial constantes, mas que sob certas circunstâncias a intensidade da difusão pode ficar desequilibrada, alterando os volumes. Também descreve as pressões envolvidas no sistema capilar, incluindo a pressão capilar, a pressão do líquido intersticial
Dinmica Membrana Capilar- Troca de liquido entre o plasma e o liquido
intersticial (Pablo Oliveira)
Todo o propsito da circulao do sangue o de transportar substancias
para e dos tecidos. Portanto, importante tanto para a gua quanto para as substancias em soluo que posam passar do plasma para o liquido intersticial, nos dois sentidos, e que possam, tambm, banhar as clulas. Isso realizado, principalmente, pela difuso da gua e das molculas dissolvidas, nos dois sentidos, atravs da membrana capilar. Em geral, esse processo de difuso to eficiente que qualquer nutriente que atinja o sangue ser distribudo de forma equnime por todos os lquidos intersticiais dentro de 10 a 30 minutos.
Felizmente, as intensidades da difuso de lquidos nos dois sentidos so
praticamente iguais, de modo que os volumes plasmticos e do lquido intersticial permanecem, em termos essenciais, constantes. Contudo, sob circunstncias especiais, a intensidade da difuso em uma das direes pode ficar bem maior do que na outra, quando os volumes plasmticos e do liquido intersticial vo ficar diferentes, muitas vezes ficando muito anormais. Portanto, importante que se considere a dinmica desse sistema de troca entre o plasma e o lquido intersticial, bem como os mecanismos que mantm normais esses volumes, nas condies usuais.
Sistema Capilar e presso capilar
Com o sangue chegando aos capilares pela arterola, passando pela
matarterola, em seguida pelos capilares e finalmente pela vnula. A arterola tem capa muscular que permite sua contrao ou seu relaxamento em resposta a estmulos que a atingem, principalmente, por meio dos nervos simpticos. A matarterola tem poucas fibras musculares, enquanto que o ponto de origem dos capilares verdadeiros marcado por pequenas esfncteres musculares pr- capilares, que podem franquear ou impedir o acesso a esse capilares.
Os msculos das metarterolas e dos esfncteres pr-capilares so
controlados, principalmente, em resposta s condies locais dos tecidos. Por exemplo, a falta de oxignio faz com que esses msculos relaxem, o que aumenta o fluxo de sangue pelo leito capilar e, como resultado, aumenta a quantidade de oxignio disponvel para os tecidos. Presses no sistema Capilar
Embora a presso na extremidade arterial de um capilar varie de forma
extrema, dependendo do estado de contrao ou de relaxamento da arterola, da metarterola e dos esfncteres pr-capilares. Essas presses foram medidas em diferentes pontos da extenso dos capilares, por meio de pipetas diminutas introduzidas no lmen capilar e ligados a micromanmetros especiais para registro de presses.
Presso do Lquido intersticial
A presso do liquido intersticial a presso exercida pelo liquido situado
nos espaos entre as clulas por fora dos capilares. O valor dessa presso intersticial tem sido muito difcil de ser medido, devido ao fato de que os espaos intersticiais tem largura de menos de 1 mcron e a introduo de qualquer agulha ou pipeta para medir sua presso pode dar origem a valores anormais.
Diferena de Presso
Essa diferena entre duas faces da membrana faz com que o
liquido tenda a sair dos capilares para os espaos teciduais. Felizmente, contudo, a presso coloidosmotica outra fora que atua sobre a membrana capilar, ope a essa tendncia para que a lquida saia do capilar.
Presso coloidosmotica na membrana capilar
Se duas solues so colocadas nas duas faces da membrana
semipermevel, de modo que as molculas de gua podem passar pelos poros da membrana enquanto as do soluto no podem fazer, a gua passara por osmose, da soluo diluda para mais concentrada. Entretanto se aplicado a presso a soluo mais concentrada, esse movimento osmtico da gua poder lentificado ou interrompido. A quantidade de presso que deve ser aplicada de modo a fazer cessar de forma completa o processo de osmose chamada de presso osmtica.
Equilbrio das presses na membrana capilar- A lei dos capilares.
Esse equilbrio entre duas foras explicam como possvel que a
circulao mantenha o volume constante de sangue, mesmo quando a presso capilar bem maior que presso do liquido intersticial. Se no fosse pelas presses coloidosmotica haveria perda continua de liquido da circulao at que eventualmente o volume sanguneo seria insuficiente para manter o debito cardaco. O estado normal de equilbrio entre as presses que tendem a promover a sada e a entrada de lquidos nos capilares chamado de leis dos capilares.
Efeito desequilbrio na membrana capilar
Ocasionalmente, as presses a nvel da membrana capilar deixam
de estar em equilbrio, por que uma ou mais de uma delas, passa a ter novo valor. Quando isso ocorre o liquido transuda atravs da membrana capilar com muita rapidez at que se estabelea um novo estado de equilbrio.
Fluxo de lquido pelos espaos teciduais
Alm da difuso muito rpida de gua e de substancias dissolvida
atravs da membrana capilar existe pequena quantidade de fluxo de liquido atravs da membrana capilar e os espaos teciduais. A distino entre difuso e fluxo a seguinte: a difuso define o movimento de cada molcula ao longo de seu percurso como resultado de seu movimento cintico sem considerar as outras molculas, enquanto que fluxo define o movimento a um s tempo e numa mesma direo de grande numero de molculas.