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Introdugao a EDO Teoria Exercicios 4 CLE EL mm Fala galera! Tudo bem ? Vamos comegar discutindo 9s principais conceitos sobre Equacoes Diferenciais Alguns Conceitos Importantes + Equacio Diferencial Primeiramente, vamos relembrar 0 que ¢ uma equagio diferencial. Equagao diferencial nada mais é do que uma equagao envolvendo derivadas . Sacou? Por exemplo: dy — =x dx ay dy & + 6y=0 de ax Chamamos y de variavel dependente e x de varidvel independente. + Equacao Diferencial Ordinaria (EDO): Quando a equacio diferencial envolve uma fungdo que depende de uma tinica variavel. Na pratica, a gente olha se temos apenas derivada com relag&o a uma variavel. Calma que eu vou mostrar alguns exemplos para ficar bem claro: dy dx £ uma equagao diferencial ordinaria pois envolve somente a derivada em relagdo ax dy dy s2 +6 de dx *™ Também é uma equagao diferencial pois sé tem derivadas em relagao ax. du qv 3 42 de tak Apesar de haver duas varidveis dependentes diferentes, ambas esto sendo derivadas em relagao a x. Portanto, é uma equagdo diferencial ordinaria. ro ox” Opa!!! Essa daqui é diferente. Essa equagao diferencial envolve tanto derivadas em relacao a.x como derivadas em relacdo a z. Logo ela nao é uma equagao diferencial ordinaria Observactio: Esse tipo de equagao diferencial chamamos de equagiio diferencial parcial. Ordem e Linearidade de uma equagao diferencial Ordem de uma equagao diferencial: A ordem de uma equagiio diferencial é dada pela derivada de maior ordem. Nao entendeu? Vou explicar melhor com os exemplos. dx Essa ¢ uma equagio diferencial ordindria de ordem 1 ou de 1* ordem, pois a derivada de maior ordem tem ordem 1. & dy 2 +6 dean t™ Essa ¢ uma equagio diferencial ordindria de ordem 2 ou de 2* ordem, pois a derivada de maior ordem (2 ) tem ordem 2. Essa é uma equacio diferencial ordinaria de ordem 7 ou de 7* ordem, pois a derivada de maior ay ordem (2 ) tem ordem 7. Agora ficou mais claro, né? Equacao diferencial linear: Vamos ver alguns exemplos de equagdes diferenciais lineares: Observamos duas coisas em comum nessas equagoes diferenciais: a) Tanto as derivadas de y quanto o préprio y nao estao elevados ao quadrado, ao culo oua ya qualquer outro expoente diferente de 1. Ou seja, ndo temos coisas do tipo (2 ) ou do tipo y2 b) Os coeficientes que aparecem multiplicando as derivadas de y e o proprio y dependem apenas dex. Portanto, nao temos equagdes do tipo: Saat ik 0 Generalizando: a) Uma equagao diferencial ¢ dita linear se a variavel dependente (y no caso) ¢ as suas derividas que aparecem na equagdo esto elevadas ao expoente 1. b) Os coeficientes que multiplicam a varidvel dependente (y no caso) e multiplicam as suas derivadas dependem apenas da variavel independente (no caso x) Observat : Caso ela ndo cumpra esses requisitos, a equacdo diferencial ¢ dita ndo-linear. EDO de 27 Ordem Homogénea e Nao Homogénea As EDO’s de 2" ordem tem a seguinte forma geral: By y d. oe POTS + q(x) ax +r@yaeg (s) Ou ainda’ PCy" +qQy’ + ry = g@) Onde p,q. € g sao funcdes dex e além disso p(x) # 0 Sao exemplos de EDO’s de 2° ordem: + Homogénea: EDO’s de 2* ordem sdo ditas homogéneas quando g (x) = 0. Exemplo: + Nao Homogénea: EDO’s de 2* ordem sao ditas nao homogeneas quando ¢(x) # 0. Por exemplo: Deu pra entender direitinho??? Solugdo de uma equacao diferencial Considere a seguinte equacdo diferencial: "—2y'+y Imagine que eu preciso verificar se y = xe", é uma solugdo dessa EDO. Como eu fago para verificar isso??? Primeiramente, vamos calcular as derivadas de y. y =e +xe" ys te\ xe" = 2 + xe" Se y realmente for uma solucao da EDO, entao ao substituir y, y’ ey” na EDO a equacao sera satisfeita. Portanto, temos: 2e* + xe" —2 (e* +xe") + xe" 2e* + xe* — 2e* — 2xe" + xe“ = 0 2e* — 2e* + 2xe* — Qxe* = 0 0=0 Como a equagdo foi satisfeita, y = xe" é realmente uma solucao daquela EDO. Generalizando, se y = f(x) é solugio de uma EDO, ao substituirmos y e suas derivadas a equagiio diferencial deve ser satisfeita. Problema de Valor Inicial (PVI) Considere o seguinte problema: "+y'—6y =0 ‘Além disso, o problema informa ainda que y (0) = 1 e y' (0) = Oe afirma que a solucdo geral dessa EDO éy = cje* +ere-™. Portanto, podemos encontrar os valores das constantes ¢) ¢ c2, a partir das informacoes y (0) = Le y’ (0) = 0. Temos, entao: yOro!t y(0) = ce" +e" = Logo temos: ata=l1@ Usando a outra informagao: y (0) =0 y’ = 2eye* — 3c Vamos ter: y' (0) = 2cye® — 3e2e° = 0 2¢1 -— 3c. = 0 Entao fica: Substituindo (ii) em (i) temos: Zatasl Encontramos: Portanto a solugao fica: Logo, um problema de valor inicial em EDO’s de ordem 2 acrescenta as informagoes y (xo y' (xo) = y;, permitindo-nos, assim, encontrar o valor das constantes que aparecem na solucdo geral da EDO. Veja que ele da duas informagoes para o mesmo valor de x. Problema de Valor de Contorno(PVC) E parecido com o PVI, porém fornece informacées do tipo y (xo. exemplo. = yo ey (x1) = y;. Vamos ver um Considere o seguinte problema: dy" 4y Além disso, 0 problema informa ainda que y (0) = 3 y (x) = —4e afirma que a solucdo geral dessa EDO 6 y = cy cos (3) + c2sen (4). Vamos tentar encontrar os valores das constantes ¢1 e c2, a partir das informacées y (0) = 3 e y (x) = —4. Temos entao: y(0) = y (0) = eycos(0) + ersen(O) Sabemos que: cos (0) = 1, sen (0) = 0 Entao: Ainda temos a seguinte informagao: yin =-4 Substituindo x por z temos: z z y(@) = 1008 (5) +easen (5) Usando ¢, temos: via) = 3008 (%) + caer (4) Porém sabemos que: wn(§)=0.00(5)- Entao fica: Logo encontramos Portanto, a solucao fica: Verificamos que um problema de valor de contorno em EDO’s de ordem 2 acrescenta as informacdes y (x0) = yo @Y @1) = yi, nos permitindo assim encontrar o valor das constantes que aparecem na solugdio geral da EDO, ou nao, pois nem sempre os problemas de valor de contorno irdo ter solucéio. A diferenga do PVC para o PVI é que no PVC ele da duas informagées para valores distintos de.x. Fechou?! Vamos pros exercicios! Irparaexercicios >

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