You are on page 1of 38
NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 13231 Terceira edigao 04.2014 Valida a partir de ‘90.05.2014 Protegao contra incéndio em subestagées elétricas Fite protection in electrical substations ASSOCIAGAO Numero de referéncia We BrAsiLena ABNT NBR 12231:2016 TeeNicas 31 paginas @ABNT 2014 ABNT NBR 13231:2014 @ABNT 2014 ‘Todos os direitos reservados. A menos que especiticado de outro modo, nenuma parte desta pubicayao pada ser reproduzida ou utlizada por qualquer meta, elatrénico ou mectnico,incluindo fotocspia © microlilme, sem permiesio por escrito da ABNT. ABNT ‘Av Treze de Maio, 13-28" andar 20031-901 ~ Flo Ge Janeiro - RU Tol: + 5 21 3974-2300 Fax. + 55 21 3974-2346 abate@abnt.org br woivrabnt.org.br ii (© ABNT 2014 Todos os ctitos reservados ABNT NBR 13231:2014 Sumario Pagina 44a 412 42 43 44 45 46 54 52 5.2.1 522 5.2.3 53 54 55 56 57 6 61 62 63 64 65 66 67 68 69 6.10 6.10.1 6.10.2 6.10.3 Referénci: Termos @ definigdes. Riscos de Incéndio. Riscos de incéndio~ Oleo mineral. Generalidades. Redu¢éo de risco de incéne combustao ou classe K). Riscos de incéndio — Liquidos e gases inflamaveis e combustiveis. Riscos de exposi¢ao ao fogo. Riscos em subestacao interna Perda de ativos criticos Manutengao e construgao. = Requisitos de selegao e projeto de subestacées elétricas para protegao contra céndio. Requisitos gerais Exposigao extema. Areas de tloresta e pastagem .. Induistrias ou atividades perigosas ... Edificages combustivels..... Nivelamento do terreno .. Ventos predominantes. Capacidade de resposta 4 emergéncia de incéndio Disponibilidade de fomecimento de égua para combate ao incéndio.. Vias e acessos para atendimento a emergéncias na subestacao. Requisitos de protegao contra incéndio para edificagées. Arranjo fisico da subestagao. Requisitos construtivos.. Instalagées elétricas Cabos, eletrodutos ¢ bandejas Aberturas para passagem de cabos. Canaletas de cabo: Galerias, salas e tuneis de cabos . Aberturas em edificacées.. Sistemas de climatizacao.. Edificagées de controle e apoio operacional Sala de controle. Area de instalagao de baterias Escritério, almoxarifado e copa... idos isolantes alternativos (alto ponto de esses ese AR 13, © ABNT 2014 Todoa ce drive reservados F ABNT NBR 13231:2014 6.10.4 Casa do grupo motogerador de emergéncia...... 6.10.5 Casa de bombas. 6.10.6 — Casa de compensador sincrono.. 6.10.7 Outras instalagoes «0. 7 Requisitos de protegao contra incéndio para equipamentos e instalagoes. de patio. TA Cubiculos. 72 Transformadores, reatores ¢ reguladores de tensa 7.2.1 Transformadores — Instalagao extern: 7.2.2 Transformadores — Instalagdo interna, 73 Parede tipo corta-togo. TA Material de recobrimento do patio da subestagao. 75 Sistemas de contengao de liquido isolante 7.5.1 Sistema de contengao de liquido isolante ~ Instalagao externa 7.5.2 Dispositivos de supressao de chama 7.5.3. Sistema de contengao de liquide isolante - instalagao intern 8 Sistemas e equipamentos de protegao contra incéndio a4 Extintores de Incéndio sobre roda: a2 Extintores de incéndio portatel a3 Sistema de hidrantes . 84 Sistema de deteceio e alarme de incéndio 85 Sistemas fixos automdticos para protego contra Incéndios... 85.1 Sistemas de protege contra incéndio por chuveiros autométicos (sprinklers)... 85.2 Sistema fixo automatico por agua nebulizada ... 85.3 Sistema fixo automatico por gas pelo método de inundagao total 85.4 Conjunto hidrante e liquido gerador de espuma sintética 85.5 Sistema fixo automatico por agua nebulizada sob alta pressdo (water mist).. 85.6 Sistema flxo automatico de prevengao contra explosdes e incéndios por despressurizagéo, drenagem e agitagao de éleo.. 86 Comunicagées para emergéncias .... Figuras Figura 1 - Exemplo de vedagao de abertura para passagem de cabos entre ambientes compartimentados. 5 Figura 2 Exemplo de vedagao em canaletas de cabos. 15 Figura 3 - Exemplo de barreira de cabos posicionados em bandejas dentro de galerias, salas ou tunes... a 16 Figura 4~ Distancia de separagao minima entre transformador Imerso om liquido isolante instalado externamente e edificagao. _— Figura 5 ~ Separagao por parede tipo corta-fogo entre equipamentos ¢ editicagao, Figura 6 ~ Exemplos de bacia coletora e de contengdo. iv © ABNT 2014- Todos os draitos reservados ABNT NBR 13231:2014 Tabelas Tabela 1 - Exemplos de fluidos diolétricos de alto ponto de combustao (classe K).... Tabela 2 - Distncias minimas de separagao entre transformadores e edificacses (vor Figura 4). Tabela 3 - Distncias minimas de separagao entre transformadores e equipamentos adjacentes nnn. Tabela 4~ Recomendagées minimas para transformadores em instalagées internas. (ver notas 1 2)... CABNT 2014. Todos 0° drcios reservados ABNT NBR 13231:2014 Pretacio A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ¢ 0 Foro Nacional de Normalizagéo. As Normas Brasileiras, cujo contelido € de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/GB), dos Organismos de Normalizagdo Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), 80 elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvides, delas fazendo parte: produtores, consumicores @ neutros (universicades, laboratorios @ outros). (Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citagéo em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Orgaos responséveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncia dos requisitos desta Norma, independente de sua data de entrada em vigor. A ABNT NBR 13231 foi elaborada no Comité Brasileiro de Seguranga Contra Incéndio (ABNTICB-24), pela Comissdo de Estudo de Protegdo Contra Incéndio em instalagao, Geragao @ Transmissao de Energia Eistrica (CE-24:301.04) . 0 Projeto circulou em Consulta Nacional contorme Egital n® 11, de 27.11.2013 a 25.01.2014, com o nmero de Projeto ABNT NBR 13231. Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 13859:1997, Esta terceita edi¢ao cancela e substitui a edigdo anterior (ABNT NBR 13231:2005), a qual toi tecnicamente revisada, © Escopo desta Norma Brasileira em inglés 6 o seguinte Scope This Standard provides requirements to determine the design, equioment and practices deemed necessary for the fire protection of electrical substations, of generation, transmission and distribution power systems. The type of substations can be outdoor or indoor, conventional or compact design. This Standard does not apply tor 4) gas insulated compact substation; ») mobile substation or mobile transformer. vi © ABNT 2014. Todos os oles reservados ABNT NBR 13231:2014 Introdugao A ultima revisto da ABNT NBR 13231 foi realizada pelo ABNT/CB-24 em 2005 e teve como intuito Identiticar ¢ adequar praticas ¢ tecnologias ce seguranga contra incéndio em subestacoes eltricas, além de consolida-ta junto a normas de Ambito internacional espacificas sobre o assunto. A reviséio atual inclui mudangas de formatagao segundo os novos padrdes da ABNT e atualiza as prdticas de protedo contra incéndio em subestagées eletricas, aprimorando procedimentos € incorporando tecnologias seguras de prevengao e combate ao incéndio, incluindo também aspectos relacionados ao risco ambiental na protecdo contra incéndio. Asalterag6es incluldas nesta Norma foram baseadas na pesquisa de Comités Técnicos especializados, experiéncias de campo adquiridas do incéndio de subestagOes elétricas, avangos na engonharia de protegao contra incéndio e em normas internacionais aqui referenciadas. ABNT 2014 Todos 08 drotes resenvadoa vi NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 13231:2014 Protegao contra incéndio em subestacées elétricas 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos minimos exigiveis para protegdo contra incéndio em subestages elétricas, de sistemas de geraco, transmissao e distribuigao de energia. As subestagées podem ser Go tipo externa ou interna, convencional ou compacta. Esta Norma ndo se aplica a: ) subestagao compacta blindada; b) subestagao ou transformadores méveis. 2. Referéncias normativas Qs documentos relacionados a seguir sdo indispensaveis A aplicagéio deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBA 5410, Instalapdes elétricas de baixa tenséo ABNT NBA 5956-2, Transformadores de poténcia - Parte 2: Aquecimento ABNT NBR 6478, Portas @ vedadores - Determinagao da resistencia ao fogo ABNT NBR 7821, Tanques soldados para armazenamenio de petréleo e derivados ~ Procedimento ABNT NBR 9077, Saidas de emergéncia em editicios ABNT NBR 9442, Materiais de construgao ~ Determinagéo do indice de propagacéo superficial de chama pelo métado do paine! radiante — Método de ensaio ABNT NBR 10896, Paredes divisérias sem fungdo estrutural ~ Determinagéo da resisténcia ao fogo ~ Método de ensaio ABNT NBR 10897, Sistemas de protecdo contra incéndio por chuveiras automdticos ~ Requisitos ABNT NBR 10898, Sistema de ikuminagao de emergéncia ABNT NBR 11341, Derivados de petréleo — Determinagdo dos pontes de fulgor @ de combustio em vaso aberto Cleveland ABNT NBR 11711, Portas e vedadores corta-fogo com niicleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais e industriais ABNT NBR 11742, Porta corta-fogo para saida de emergéncia ABNT NBR 12232, Execugao de sistemas fixos automdticos de protegao contra incéndio com gas carbénico (CO2) em transformadores e reatores de poténcia contendo dleo isolante EABNT 2014- Todos os direitos reservados 1 ABNT NBR 13231:2014 ABNT NBR 12615, Sistema de combate a incéndio por espuma - Procedimento ABNT NBR 12693, Sistemas de protecdo por extintores de incénaio ABNT NBR 18714, Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incéndio ABNT NBR 14039, Instalagées elétricas de média tensdo de 1,0 kV a 36,2 kV ABNT NBR 14432, Exigéncias de resisténcia ao fogo de elementos construtivos de edificacdes ~ Procedimento ABNT NBR 15422, Oleo vegetal isolante para equipamentos elétricos ABNT NBR 15808, Extinfores de incéndio portateis ABNT NBR 15809, Extinfores de incéndio sobre sodas, ABNT NBR 16126, Projeto mecdnico de transformadores e reatores para sistemas de poténcia ABNT NBR 17240, Sistemas de detec¢do e alarme de incéndio— Projeto, instala¢o, comissionamento e manutengao de sistemas de deteccao e alarme de incéndio ~ Requisitos ABNT NBR IEC 60079-10-2, Atmosteras explosivas, Parte 10-2: Classiticagao de areas - Atmosteras de posiras combustiveis ABNT NBR IEC 60079-14, Aimosferas explosivas, Parte 14: Projeto, selecao @ montagem de instalagées eléiricas ABNT NBR NN-IEC 60392-3-10, Métodos de ensaios para cabos elétricos submetidos ao fogo ~ Parte 3-10: Ensaio de propagagao vertical da chama de cabos em feixes na posicéo vertical — Equipamento de ensaio ABNT NBR NM-IEC 60332-3-21, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condigoes de fogo - Parte 3-21: Ensaio de propagagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente - Categoria A F/R ABNT NBR NM-IEC 60332-3-22, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condigSes de fogo - Parte 3-22: Ensaio de propagagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados vorticaimente - Categoria A ABNT NBR NM-IEC 60302-3-29, Mélodos de ensaios para cabos elétricos sob condigdes de fogo - Parte 3-23: Ensaio de propagagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticaimente - Categoria 8 ABNT NBR NM-IEC 60392-3-24, Melodos do ensaios para cabos elétricos sob condigies de fogo - Parte 3-24: Ensaio de propagagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente — Categoria C ABNT NBR NM-IEC 60392-3-25, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condigies de fogo ~ Parte 3-26: Ensaio de propagagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticaimente — Categoria D IEC 61936, Power installations exceeding 1 kV a.c — Part 1: Common rules 2 © ABNT 2014 - Todos 08 cratnsraservacos ABNT NBR 13231:2014 ISO 1182, Reaction to fire tests for products -- Non-combustibilty test ANSVIEEE 979, Guide for substation fire protection ASTM E84, Standard Test Method for Surface Burning Characteristics of Building Materials ASTM E814, Standard test method for fire tests of through-penetration firestops EPA OPPTS 835.3100, Environmental Protection Agency (EPA), Office of Prevention, Pesticides and Toxic Substances (OPPTS); Fate, transport & iransformation test guidelines; Aerobic aquatic biodegradation EPA OPPTS 835.3110, Environmental Protection Agency (EPA). Office of Prevention, Pesticides and Toxic Substances(OPPTS): Fate, transport transformation test guidelines: Ready biodegradability FM Data Sheet 5-4, Factory Mutual (FM); Property loos prevention data sheets - Transformers FM Data Sheet 5-19, Factory Mutual (FM); Loss Prevention, Switchgear and Circuit Breakers FM Data Sheet 5-31, Factory Mutual (FIM); Loss Prevention, Cable and Bus Bar NFPA 12, Standard on carbon dioxide extinguishing systems NFPA 15, Standard for water spray fixed systems for fire protection NFPA 37, Standard for the installation and use of stationary combustion engines and gas turbines NFPA 50A, Standard for gaseous hydrogen systems at consumer sites NFPA 80A, Recommended practice for protection of buildings from exterior fire exposures NFPA 90, Standard for the installation of air-conditioning and ventilating systems NFPA 90B, Standard for the installation of warm air heating and air-conditioning Systems NFPA 750, Standard on water mist fire protection systems NFPA 851, Recommended practice for fire protection for hydroelectric generating plants NFPA 2001, Standard on clean agent fire extinguishing systems OECD 201, Organization for Economic Co-operation and Development (OECD): Guidelines for testing of chemicals; freshwater alga and cyanobacteria, growth inhibition test OECD 203, Organization for Economic Co-operation and Development (OECD); Guidelines for testing of chemicals; fish, acute toxicity test OECD 301, Organization for Economic Co-operation and Development (OECD); Guidelines for testing of chemicals; ready biodegradability UL 585, Standard for fire dampers ABNT 2014- Todos os drciles reservados 3 ABNT NBR 132312014 3 Termos e definigdes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e dafinicdes. 34 edificagao ou material resistente ao fogo material de construgdo com propriedades de resistir & aco do fogo por determinado period de tempo, mantendo sua seguranga estrutural, estanqueidade e isolamento, onde aplicavet 32 tempo requerido de resisténcia ao fogo (TRRF) tempo minimo de resisténcia ao fogo, preconizade por esta Norma, de um elemento construtivo quando sujeito ao incéndio-padrao 3.3 via de acesso artuamento trafe gavel para aproximagéo e operagao dos veiculos e equipamentos de emergéncia, junto as edificagdes ou dreas de risco 34 subestacdo externa instalagdo cujos equipamentos estdo expostos ao tempo e sujeitos a acao das intempéries 35 subestagao interna instalago cujos equipamentos esto ao abrigo das intempéries, podendo tal abrigo consistir em uma ediiticagao ou cémara subterranea 36 subestagao ou camara subterranea instalagao situada abaixo do nivel do solo 37 ‘subestagao convencional instalagao isolada a ar cujos equipamentos estao distantes de qualquer construgao limitrofe 38 subestagéo compacta convencional instalagao isolada a ar cujos equipamentos so montados em compartimentos metaicos (como por exemplo, eletrocentro) 3.9 subestagdo compacta blindada instatagao isolada a gas cujos equipamentos s%io montados em compartimentos metalicos blindados 3.10 subestacao assistida instalagao operada localmente e que dispde de pessoas permanentes ou estacionadas 341 subestagao teleassistida instalagao supervisionada e operada a distancia, a partir de um centro de operagéo ou por outra instalagdo, independentemente de contar com pessoas habilitadas para a operagao local 4 (© ABNT 2014 - Todos os cites reservados ABNT NBR 13231:2014 s de protegao para isolamento de riscos de Incéndio dispositivos que evilam a passagem de gases, chamas ou calor de um local ou instalagao para outro vizinho 3.13 separacéo de riscos de ineéndio recursos que visam soparar fisicamente edificagdes ou eguipamentos. Podem ser areas livres, barreiras de protegao, anteparos e/ou paredes de material incombustivel, com resist&ncia minima A exposieao ao fogo de 2h 3.14 sistema de contenco de liquido isolante sistema capaz de prover, em um eventual vazamento, a coleta do dleo de cada equipamento, a drenagem do 6leo e/ou agua, a separagdo Agua-Sleo, a contengdo de todo dleo derramado @ drenagem da agua separada para fora do sistema 3.15 bacia coletora de liquido isolante dispositivo ou sistema com finalidade de coletar e drenar para a bacia ou caixa de contencao o dleo do equipamento em eventual vazamento 3.16 bacla de contengao de liquido isolante dispositive ou sistema aberto com a finalidade de conter o liquido isolante do equipamento em eventual vazamento € que, caso receba aguas da chuva ou do sistema de supressao de incéndios, é interligado a.um dispositivo de separagao de 4gua-dleo de liquido isolante dispositivo ou sistema fechado com tampa, com a mesma finalidade da bacia de contengao 3.18 dique de liquido isolante construgo de concreto, alvenaria ou outro material quimicamente compativel com agua e liquido isolante, com a finalidade de represar 0 dleo do equipamento em eventual vazamento 3.19 dispositivo ou calxa de separagéio Agua-6leo dispositivo ou sistema com a tinalidade de separar e drenar a aqua do éleo emulsionado proveniente das bacias coletoras ou de contencao 3.20 Parede tipo corta-fogo disposttivo aplicado na separagéo de riscos, que serve para impedir a propagagao de incéndios de um equipamento ou ambiente e que, se houver necessidade de seguranga contra exploséo, 6 projetado para tal 3.21 sistema automético de deteccao conjunto de dispositives destinados a detectar calor, chama ou fumaga, e a ativar dispositivos de sinalizacao, alarme e equipamentos de protegéo (GABNT 2014- Todos os direitos reservados 5 ABNT NBR 13231:2014 3.22 distancia elétrica disténcia minima em linha reta entre partes energizadas expostas de um equipamento e partes metalicas da instalagao 3.23 alarme de incéndio dispositive de acionamento automdtico e desligamento manual, destinado a alertar a existéncia de um incéndio 3.24 fluidos de alto ponto de combustao ou classe K liquidos isolantes para uso em transformadores ou outros equipamentos, que possuem ponto de combustéo minimo de 300 °C pelo método de ensaio “vaso aberto Cleveland’. Anteriormente eram denominados “Iluidos resistentes ao fogo” 3.25 6leo vegetal isolante éster natural liquido isolante de alto ponto de combustéo, formulado a partir de dleo extraido de sementes/graos @ aditivos para melnoria de desempenho 3.26 prevengao de incéndio meios pata evitar que o inc&ndio venha a ocorter 3.27 extingdo de incéndio apagar um incéndio com 0 uso apropriado de meios adequadamente dimensionados 3.28 protegéo contra exposic: meios para minimizar, durante certo periodo de tempo, a influéncia e danos consequentes de um incéndio, de um determinado equipamento, sobre outros equinamentos e instalacdes 3.29 controle de propagagao de incéndio meios para controlar, durante certo periodo de tempo, a intensidade do incéndio 3.90 Parede ou piso de compartimentacdo parede ou piso compropriedade corta-fogopor um determinado periodo de tempo, utilzacoparaimpedir ‘a propagacao do fogo em ambientes contiguos, vedando-os do piso ao teto. Caracteriza-se por possuir establlidade e resistencia mecanica e proporcionar estanqueidade e isolamento térmico, impedindo a propagagao de gases quentes, {umaga, chamas e calor. Para fins de compartimentagao horizontal, pode possuir aberturas protegidas por porta ou outros elementos corta-fogo, nao necessitando quo ultrapasse o telhado ou a cobertura 3.31 painel corta-togo sistema de placas de ago galvanizado permitindo a asfixia do fogo dentro do sistema de contencéo de dleo isolante 6 © ABNT 2014 Todos os rites resorvacos ABNT NBR 13231:2014 4 Riscos de incéndio Olimpacto do risco de incéndio na satide, seguranca, continuidade de servico e preservacéo patrimonial 6 a 1azdo para promover a prevengao, protegao € outras medidas de seguranga contra incéndio, Riscos de inc&ndio so condigées que criam 0 potencial para um incéndio e possuem no minimo os seguintes atributos: a) importancia de um possivel incéndio; b) consequéncia da perda em potencial: ©) probabilidade de ocorréncia em algum momento, O proceso de andlise ¢ identificagao dos riscos de incéndio deve ser usado em subestagdes novas e existentes para determinar o nivel apropriado de protecao contra incéndio para mitigar as consequéncias do incéndio. A andlise dos riscos de incéndio deve ser realizada por um time constituido de projetistas da subestagdo, especialistas na protegdo contra incéndio e pessoal de operacao, de forma que todas as perspectivas estejam incluidas no processo. A probabilidade de incéndio e potencial magnitude de suas consequéncias devem ser quantificadas para ajudar a justificar a necessidade de protegao conta incéndio. Os registros histéricos de incéndios em subestagdes também ajudam na andlise dos riscos de incéndio. A andllise dos riscos de incéndio deve ser documentada e estar disponivel junto ao projeto executivo da subestagao. Os itens a seguir apresentam riscos de incéndio conhecidos, encontrados em subestagdes. Para informagdes adicionais, consulta‘ NFPA 851 e folhas de dados da Faclory Mutual: FM Data Sheets 5-4, 5-19 € 5-31. 4.1. Riscos de incéndio - Oleo mineral 4.1.1, Generalidades Oleo mineral é 0 liquide isolante de uso predominante em transformadores @ outros equipamentos: elétricos, que constitui um dos principais riscos de inc&ndio em uma subestagao. Consequentemente, muito desta Norma trata de riscos e meios de protegao com base em incéndios de dleo mineral. Com base na massa e potencial de liberacao de energia, um equipamento isolado em dleo mineral 6 normaimente a maior fonte de combustivel presente na maioria das subesta¢es, incluindo: a) _transformadores ¢ reatores: tanques principais, buchas, radiadotes, conservadores, cormutadores de derivagao em carga e bombas de resfriamento; b) _transformadores de instrumentos; ©) reguladores de tensao ©) disjuntores; ©) cabos: isolados a dleo, tubulares, caixas e juntas de transigao; 1) capacitores; CABNT 2014- Todos 0s direitos reservados 7 ABNT NBR 13231:2014 9) sistemas de dleo lubrificantes (por exemplo, para compensadores sincronos); h) casas de bomba ¢ plantas processadoras de dleo. 4.1.2 Redugao deriscode incéndios - Liquidos isolantes alternativos (alto ponto de combustao ou classe K) Existem varios liquids isolantes alternativos com melhores propriedades de seguranga contra incéndio, deservolvides com pontos de fulgor e combustao mais altos, que so reconhecides como fluidos dielétricos que reduzem os riscos de incéndios em relagdo ao leo mineral. Esses fluidos 40 classificades como fluidos de alto ponto de combustio ou classe K , e so um meio eficaz de reduzir 0 risco de inc&ndio em uma subestagao, Fluidos de alto ponto de combustao ou classe K sao liquidos isolantes para uso em transformadores ou outros equipamentos, que passuem ponto de combustao minimo de 300 °C pelo método de ensaio ‘vaso aberto Cleveland’, conforme ABNT NBR 11341. A designacao “classe K" é estabelecida pela ABNT NBR 5356-2". Anteriormente exam denominados “fluidos resistentes a0 fogo” A Tabela 1 apresenta exemplos de fuidos dielétricos de alto ponto de combustao (classe K) e seus respectivos valores de ponto de fulgor, combustao € nivel maximo de contaminagao com dieo mineral, para atender a classificagao de fluidos de alto ponto de combustao (classe K). Para comparacao, 6le0 mineral isolante possui ponto de fulgor de 145 °C e ponto de combustao de 160 °C. Tabela 1 - Exemplos de fluidos dielétricos de alto ponto de combustao (classe K) 1 1 Fluide dietétrico | at” | Ponto de | Nivel méximo de contaminagiio de 6leo mineral tuigor | COmbustéo | para assegurar ponto de combustao >300 °C : - | leo vegetal isolante 343°C 360% <7% (éster natural) Ester sintético 275°C 322°C <7% | Hidrocarbonetos | de alto peso 285°C 308°C <3% molecular a a Produto nao é totalmente miscivel | Silicone | g00°e | s30°c eee teal Oleo vegetal Isolante (éster natural) ¢ um liquide isolante formulado a partir de dleo extraido de sementesigraos ¢ aditivos para melhoria de desempenho, conforme ABNT NBR 15422, classificado como fluido de alto ponto de combustao (classe K), nao t6xico, conforme OECD 201 ou 203; € facilmente biodegradavel, conforme OECD 301 método B, C ou F; ou conforme EPA OPPTS 835.3100 e EPA OPPTS 835.3110. 4.2 Riscos de incéndio — Liquidos e gases inflamaveis e combustiveis Outras fontes de combustivel que podem ser encontradas em subestacdes incluem: a) compensadores sincronos refrigerados a hidrogénio; 8 (© ABNT 2014 - Todos os sates reservanis ABNT NBR 13231-2014 b) _oxiacetileno para fins de manutengo e construgao: ¢) casa de baterias: d) gas hidrognio gerado no carregamento de baterias; @) aquecimento geraco por curtos-circuitos ou avalanches térmicas 1) geradores a diesel ou gas, @ células combustiveis para energia elétrica de emergéncia; 9) células de aquecimento a gas; h) armazenamento, manuseio ¢ distribuigdo de liquidos inflamaveis e combustiveis. 4.3. Riscos de exposigao ao togo Equipamentos de subestacao e outros ativas criticos também podem ficar comprometidos devido 4 exposigo ao fogo proveniente de outras fontes, como, por exemplo: a) estruturas auxiliares: areas de escritorio, armazenamento, lojas, edificagdes para grupos geradores, area de armazenamento de materiais perigosos; b) qualquer edificagao, sala ou estrutura de suporte de construggo combustivel; ©) armazenamento de materiais combustiveis; d) vegetaco (llorestas, cercas vivas e arbustos préximos). 4.4 Riscos em subestagao interna SubestagSes internas apresentam um conjunto unico de riscos que requetem um nivel maior de protegao ao fogo devido as seguintes razdes: a) quaiquer furaca e outros subprodutos de combustéo encerrados na edificagao podem criar um risco de exposigéo aos ocupantes do edificio, pessoal de emergéncia e possivelmente uma exposicao corrosiva aos equipamentos criticos da subestagao; ») calor (incidéncia de chama, exposig6es radiativas e convectivas) € rajadas de pressao provenientes de fogo © explosdes contides dentro da estrutura podem expor ao dano a estrutura e/ou 0 equipamento; ©) a saida dos ocupantes da edificacdo, acesso ao pessoal de emergéncia para combate manual ao incéndio e operagées de resgate podem ficar comprometidos devido & fumaga, calor, dano estrutural e distancias de percurso. 4.5. Perda de ativos criticos Os seguintes componentes sao elementos criticos que, se destruidos ou danificados, podem impactar O funcionamento da subestacao’ a) _salas ¢ equipamentos de controle, protegao, comunicagao, automacao e chaveamento; b) reas de distribuigéo de cabos, canaletas, galerias e tineis; GABNT 2014- Tados os datos reservados 9 ABNT NBR 13231:2014 ©) geradores a diesel ou gas, e células combustiveis para energia elétrica de emergéncia; 4) _baterias e sistemas de carregamento: @) estapdes de servico de transformadores (seco e a éleo); f) _transformadores e reatores de poténcia: 9} disjuntores; h)compensadores; ')estruturas de bartamento ¢ equipamento auxiiar. 4.6 Manutengo e construgao Atividades de manuten¢ao e construgéo podem criar condigdes adicionais de risco em uma subestaco. (Os sequintes equipamentos e atividades podem apresentar condigdes de alto risco: a) equipamentos de processamento de dieo; b) _transformadores e subestacdo méveis; ¢) obras @ reformas da subestagdo o/ou equipamentos; 4d) _pintuta, trabalho a quente (operagies de corte e soida); €) atwvidades de manuteneao; 1) maior exposigao ac fogo e a cargas de combustivel como: construgao temporaria ou permanente, cargas combustiveis e inflamaveis provisérias (tambores de combustivel, trapos, madeiras), atmazenamento de materiais e equipamentos, escril6rios méveis e veiculos estacionados 5 Requisitos de selegao e projeto de subestagées elétricas para protegao contra incéndio A aplicagdo desta Norma em subestagdes elétricas deve ser precedida de uma andlise de risco de incéndio da subestacdo. conforme Secao 4, a fim de se verificar sua adequacao. Também devem ser obrigatoriamente observados os aspectos técnicos legais exigidos pela NR 10, NR 23, pelo Codigo de Obras Municipais ¢ pelo Corpo de Bombelros. Em fungaio da andlise de risco de incéndio, cédigos aplicdvels e da importancia da subestacao no sistema de energia, as diretrizes de prevengao e protegao contra incéndio desta Norma podem ser avaliadas levando em consideracao aspectos especificos dos requisitos de projeto, arranjo fisico e modo de operagao da subestacao. Podem ainda exigit sistemas de protegao contra incéndios complementares para a protecao da subestagao. As caracteristicas, requisitos @ ensalos dos sistemas cobertos por esta Norma tém como propésito controlar ou eliminar fontes de igni¢ao, prevenir incéndios, extinguir incéndios, proteger contra exposicao e controlar a propagacao de incéndio, conforme definido na Segao 3. 10 (© ABNT 2014 - Todos 09 ctitos reservados ABNT NBR 13231:2014 As distancias elétricas entre as partes do sistema e partes eneigizadas ndo podem ser menores que as especificadas nas ABNT NBR 14039 e IEC 61936, Para casos nao cobertos por esta Norma, consultar a ANSI/IEEE 979. 5.1 Requisitos gerais Os seguintes fatores devem ser considerados durante a selegdo de dreas novas ou na andlise de dteas existentes a) exnosigdo externa; b) _nivalamento do terreno; ©) disponibilidade de fornecimento de agua para combate ao incéndio: d) vias acessos para atendimento a emergéncias na subestagao; €) capacidade de resposta A emergéncia de incéndio; f) _ ventos predominantes; 9) consideragdes ambientais. 5.2 Exposigao externa Este topico refere-se aos riscos de incéndio externas a subestagaa. Um incéndio envolvendo esses riscos externos tem 0 potencial de impactar negativamente a operagao da subestagao © pode propagar-se pela sudestagao com consequéncias bastante significativas. Uma analise da exposi¢ao a0 fogo da area deve considerar todos os fatores a seguir: 1) tipo de exposigao e possiveis mecanismos de propagacao; b) nivel de protegao existente na exposigao externa; ©) tiscos envolvidos; ¢) _caracteristicas adicionais de protegao contra incéndio, exigidas para minimizar o risco de incéndio. Em 52.1, 5.2.2 @ 5.2.3 sao discutidos alguns riscos externos tipicos. A NFFA 80A prové um método para a andlise e mitigagdo de ameagas exlemas de calor radiante provenientes desses tipos de exposiges. 5.2.1. Areas de floresta e pastagem Incéndios de florestas, bosques ou pastagem podem expor a subestagao a fumaga, calor radiante € fuligem. De forma geral, jardins, arvores e vegetacao nao planejadas devem ser removidas por no minimo 9 m de edificagoes, estruturas e equipamentos.criticos. Alm disso, a altura da vegetagao vertical (por exemplo, arvores) deve ser verificada para minimizar quedas potenciais dentro da area de 9 mde edificagdes e equipamentos operacionais criticos. © ABNT 2014 Teds os dreitos resewados: 1" 014 5.2.2 Industrias ou atividades perigosas Indistrias quimicas, refinarias de petréleo, indiistrias de 94s natural liquefeito @ instalagées com tanques de gas comprimido sao exemplos de instalagGes vizinhas que podem representar uma ameaca externa operagdo da subestagdo, se uma emergéncia ou incéndio ocorrer nas areas vizinhas. Distancias de separagdo,cuoutrométododeprote¢aocontraincéndio, devemserutiizadosparaproteger ‘a subestagao desses tipos de ameaca externa. 5.2.3 Edificagdes combustiveis EditicagSes combustiveis e armazéns préximos a area da subestagéo representam frequentemente uma substancial carga de combustivel que pode expor a subestagao a fumaga, calor radiante e fuligem. Distdncias de separagao, ou outro método de protegao contra incéndio, devem ser utlizados para proteger a subestagao desses tipos de ameaga. Areas de trabalho tempordrio (por exemplo, canteiro de obras) constituidas de materiais combustiveis, devem estar isoladas do trabalho a quente. Sempre que possivel, edificagdes usadas no suporte 4 operagao de uma subestagdo (por exemplo, escritérios, almoxarifados, etc.) devem ser localizados do lado de fora da area energizada da subestacao. 5.3. Nivelamento do terreno Incéndios de dleo mineral podem se propagar por longas distanclas @ por uma extensa area, podendo expor ao fogo elementos criticos da subestagao. Além disso, 0 dleo pode causar impactos ambientais, se absorvido pelo solo ou se alcangar areas vizinhas ambientalmente sensiveis, como riachos ou rios, Um dos fatores mais criticos que podem impactar a protecao contra incéndio dos equipamentos: e edificagdes da subestagdo ¢ 0 nivelamento do terreno, Aten¢ao especial deve ser dada as condicdes de declive e elevacao do terreno, separacao fisica e arranjo fisico da subestagao para minimizar o grau @ diregdo do derrame de dleo. 5.4 Ventos predominantes ‘A ditegdo dos ventos predominantes deve ser levada em consideragao quando estiver sendo determinado 0 local dos equipamentos isolados a éleo mineral. Os ventos predominantes podem criar um aumento no risco de incéndios envolvendo equipamentos isolados a dleo mineral ¢ estruturas combustiveis. Em uma situagao de incéndio, 0 vento pode causar a inclinagdo da chama e fumaca, resultando erm um maior fluxo de calor, concentragao de tumos ¢ niveis de fuligem as edificagdes ou ‘equipamentos na direcao do vento. O arranjo fisico da subestagao e meios adicionais de prote¢ao contra inc&ndio devem ser considetados quando 0 vento for um fator de aumento no risco de incéndio. 5.5 Capacidade de resposta a emergéncia de incéndio Os recursos de resposta ao incéndio e tempo de chegada tanto das brigadas internas quanto do Corpo de Bombeiros local so um fator importante na determinagao do nivel requerido de prote¢ao contra incéndio. O projetista da subestaco deve considerar esses fatores na selego dos meios de mitigagao e protecao contra inc8ndio no projeto da subestagao. 12 © ABNT 2014 - Todos os ets reservados ABNT NBR 13231:2014 5.6 Disponibilidade de fornecimento de agua para combate ao incéndio No caso de um inc&ndio nas edificagdes ou equipamentos isolados a dleo mineral da subestagao, a dgua ¢ o agente de combate ao incéndio mais comumente utiizado. Assim, a disponibilidade de égua para combate ao incéndio deve ser verificada durante 0 desenvolvimento do projeto da subestagao. A disponibilidade do fornecimento de agua é um atributo de projeto importante tanto para os sistemas de protegao fixo automatico, que possam estar sendo considerados, quanto paraa respostaaoincéndio do Corpo de Bombeiros ou brigadas. O controle de nivel da agua deve ser realizado periodicamente para garantir sua disponibilidade. 5.7 Vias e acessos para atendimento a emergéncias na subestagao As areas ou locais definidos para passagem de pessoas, em casos de abandono de emergéncia, e/ou para transporte de equipamento ou materiais para extingao de incéndios, devem estar conforme a ABNT NBR 9077. As vias de acesso devem ser projetadas de forma a permitir a manobra de veiculos de emergéncia, e, quando aplicavel, 0 arruamento interno deve permitir 0 acesso @ area de risco por duas vias diferentes. Onde vidvel, portées de entrada de veiculos: a) nao podem estar localizados dabaixo de linhas aéreas de energia; b) no podem estar préximos a riscos de incéndio (como transformadores isolados a dleo mineral) que possam causar 0 bloqueio dos vaiculos durante um incidente 6 Requisitos de protegao contra incéndio para edificagées 6.1. Arranjo fisico da subestagao Deve ser prevista a separacao fisica entre equipamentos e edificacdes, e entre equipamentos que apresentem consideravel risco de inc&ndio e explosdo, atendendo as condigoes de isolamento (ver 3.12) e separagdo de riscos de incéndio (ver 3.13). Todas as edificagdes de apoio operacional devem ser previstas em areas separadas fisicamenle da casa de controle e das instalades de patio ou de instalacdes que apresentem risco de explosao ou incéndio. Devem ser previstas vias livres para acesso de equipamentos e viaturas para combate a inoéndio, conforme 5.7 6.2 Requisitos construtivos Todas as edificagées devem possuir as seguintes caracteristicas: 8) estrutura de concreto armado ou de ago protegido com alvenaria ou materiais refratérios; b) _teto e piso em laje de concreto macigo ou pré-tabricado; c)_ paredes de alvenaria ou em concreto armado com acabamento em material incombustivel; ©) cobertura, forro de teto e pisos falsos @ respectivas estruturas, em material incombustivel, ©) acabamentos internos devem ser previstos de materiais classe 8, definidos na ABNT NBR 9442. CABNT 2018-Todos os dieios reservados 13 Material incombustivel € todo material de construgao, incluindo revestimento, forros, coberturas, subcoberturas @ isolantes termo-acisticos que, nas condigées esperadas de uso, néo auxiliam a combusiao nem adicionam calor a um ambiente em caso de sinistro e que, quando ensaiado conforme a ISO 1182, 6 considerado nao combustivel. 6.3 Instalagées elétricas As instalagées elétricas dever sor de acordo com as ABNT NBR 410, ABNT NBR 14039, ABNT NBR IEC 60079-14 e NR 10. 6.4 Cabos, eletrodutos e bandejas (Os cabosde forgae os cabosde controle devem estar fisicamente separados, com suatun¢aoidentificada € ser do tipo autoextinguivel, livres de halogénio, com baixa emissao de tumaca ¢ gases toxicos. ‘Qs cabos devem atender as ABNT NBR NN-IEC 60332-3-10, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-21, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-22, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-23, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-24 @ ABNT NBR NMIEC 60332-3-25. Qs cabos devem ser posicionados de maneira unilome e ordenada, evitando cruzamentos e superposigdes, distantes de riscos de incéndios (principais equipamentos de manobra, fontes de liquidos combustiveis e inflamaveis) ou providos de meios de protegao contra incéndio adequado para ‘compensar o risco. Quando a andlise de risco de incéndio da instalagao indicar a necassidade de tratamento adicional dos cabos para evita’ a propagacao de chamas, deve ser empregado tralamento certificado conforme ASTM E84, que nao pode influenciar na temperatura e ampacidade dos cabos nas condi¢ées normais, Quando utilizado revestimento de protegao contra fogo do tipo pintura, o comprimento do revestimento deve ser no minimo de 1 m na horizontal ou 1,5 m na vertical. O afastamento entre revestimentos deve ser dafinido pelo projeto da instalagao. Eletrodutos, bandejas e outros suportes devem ser de material incombustivel, protegides da ago ‘daumidade, ndoapresentarcantos vives quepossamdanificaracobertura de protegaodoscaboseltricos @ estar separado por uma distAncia suficiente para minimizar a propagagao de foge de uma bandeja a outa, A instalagio desses componentes deve estar de acordo com a ABNT NBR 5410 ¢ ABNT NBR 14039. 6.5 Aberturas para passagem de cabos As aberturas para passagem de cabos em pisos, paredes e tetos de compartimentacdo devem ser seladas de forma a promover a veda¢ao total corta-fogo, visando evitar a transteréncia de gases, calor e chamas de um ambiente para outro. O sistema empregado deve apresentar resisténcia ao fogo igual ou maior a0 meio onde for instalado, Porém nunca menor que 2 h, comprovado através de ensaios para caracterizagéo de resisténcia 0 fogo, segundo procedimentos da ABNT NBR 6479 ou ASTM E814. 0 sistema empregado também. deve ser compativel com o meio onde for instalado, ser moldavel a trio € de facil remogao, isolante térmico e dielétrico, e nao deteriorar quando em contato com material isolante dos cabos elétricos, ‘A Figura 1 mostra exemplo de vedagéo de abertura para passagem de cabos entre ambientes compartimentados. 14 (© ABNT 2014 - Todos os lieitos eservados ABNT NBR 13231:2014 Cabos Sistema de vedacao eeniecado 7 Wing Yr Piso ou parade de compartimentacao Figura 1 - Exemplo de vedacao de abertura para passagem de cabos entre ambientes compartimentados 6.6 Canaletas de cabos As canaletas devem estar preferencialmente afastadas de equipamentos importantes imersos em liquid isolante, ser providas de meios de isolamento para evitar a penetragao de liquidos ou dettitos ¢ possuir tampas e suporte de cabos em material incombustivel. Canaletas distintas devem ser previstas para abrigar cabos @ tubulagdes. As saidas dos cabos elétricos dos equipamentos imersos em liquido isolante devem ser por meio de eletrodutos e sua interligagao com a canaleta provida de bameiras de protegao, conforme 6.5, para evitar 0 alastramento de fogo proveniente de cabos e dieo. Exemplo de barreiras de protecao ¢ mostrado nas Figuras 2 @ 3. svat oe scunasn ~vedagao Sttomade certficado {EGP Sete Se Bas vedagac Sistema cortficado Parece contengao do \ c0ta4090 Goo, Ee Jurgi0 Eloy roduto cabos x canaletas: de Figura 2 - Exemplo de vedagao em canaletas de cabos ARNT 2014 Texos 08 dretos reservados 15 ABNT NBR 13231:2014 Distancia d Comprimento Barteira de protegao .0 m horizontal m vertical Barreiras contra propagacao de fogo Distancia 0 = datinida de acordo com andiise de risco de incéndio da instalagao Figura 3 — Exemplo de barreira de cabos posicionados em bandojas dentro de galerias, salas ou taneis, 6.7 Galerias, salas e tuneis de cabos © pé-diteito das galerias, salas e tUneis deve ter no minimo 2 m, considerado entre 0 piso € 0 telo, © arranjo fisico deve permitir o acesso de um homem eauipade com aparelho de respiragao auténoma, a desocupacéo imediata e a extingao de incéndio com a utilizagao de extintores portateis. Deve ser prevista ventilagao natural ou, quando necessario, ventilagao forgada, de acordo com 08 requisitos da NFPA 30A. As salas, galerias e tuneis devem possuir sistemas de iluminagao de emergéncia de acordo com os requisitos da ABNT NBR 10898. 6.8 Aberturas em edificagdes As aberturas em paredes de compartimentagao devem ser devidamente protegidas por elementos Corta-fogo, de forma a nao comprometer suas caracteristicas de resisténcia ao fogo. Janelas devem ser evitadas em paredes de compartimentagao. Portas podem apresentar tempo Fequerido de resisténcia ao fogo (TRRF) 30 min menor que a resisténcia das paredes, porém nunca inferior a 60 min, e devem ser posicionadas para abrir no sentido de saida @ rota de fuga ou para o exterior, Todas as portas devem ser equipadas com barra antipanico e dispositivos de fechamento automatico e devemn atender 4s ABNT NBR 11742 ¢ ABNT NBR 11711 Orientagao na instalagdo e manutencao de conjuntos e dispositivos usados na protegao de aberturas em paredes, pisos e forros, contra a propagagao de fogo e fumnaga em edificagdes, pode ser encontrada na NFPA 80A e no Codigo de Obras Locais. 16 © ABNT 2014 - Todas os ets reservados ABNT NBR 13231:2014 6.9 Sistemas de climatizagao O projeto dos sistemas de climatizagao (ar-condicionado, ventilagéo, aquecimento e exaustdo) deve levar em consideragao os riscos de incéndio nas areas especificas servidas pelos sistemas de climatizagao. Os sistemas devem ser projetados de forma a serem desiigados automaticamente pela presenga de fumaga em um evento de incéndio, para prevenir a propagagao de fumaga pela edlificagao. As entradas de ar fresco para os sistemas de climatizagao devem estar localizadas de forma a minimizar a possibilidade de entrada de fumaga dentro do sistema. Onde no for possivel, a entrada de ar deve ser provida de registros (dampers) corta-fumaca automaticos, Todos os dutos do sistema de climatizacdo devem ser de material incombustivel e. quando atravessarem pisos ou paredes de compartimentagao, devem possuir revestimento € registros corta-fogo com temo de resistencia ao fogo maior ou igual ao meio sendo atravessado. Registros e selos corta-fumaga devem ser instalados quando o sistema de climatizagao cruzar areas onde a fumaca pode criar problemas para a seguranga e protegao contra incéndio. Quando previsto 0 uso de registros corta-fogo (dampers), os sistemas de climatizagao devem atender aos requisitos da NFPA 90 B e UL 555, € 0 sistema de deteccao automatica de fumaga deve atender a ABNT NBR 17240, 6.10 Edificag6es de controle e apoio operacional (Os ambientes da casa de controle e das edifica¢ées de apoio operacional devem ser protegidos contra inc&ndio por sistema de extintores de inc&ndio, nos termos defindos na ABNT NBR 12693 e conter iluminagao de emergéncia, de acordo com a ABNT NBR 10898. Em fungao da andlise de risco de incéndio e da importéncia da subestago, esta pode vir a ter sistemas de protege contra inc&ndios compiementares, 6.10.1 Sala de controle Assala de controle deve ser reservada para equipamentos de controle, medig&o, superviséo, telemetria © comunicagao, equipamentos de distribuicéo de baixa tensdo (< 1 kV), cubiculos de manobra “metal-enciosed’ (sem leo) e relés associados, e um minimo de area de escritério e trabalho necessdria para facilitar essas operagées. O uso para outros fins deve ser evitado. ‘Sé devem ser empregados méveis e utensilios fabricados com materiais incombustiveis ou no minimo autoextinguiveis. Deve ser evitado 0 armazenamento na sala de controle de papéis (desenhos, relatérios e manuais de instiuga0), fluidos de limpeza e outros suprimentos combustiveis. Se armazenados na sala de controle, eles devem estar alojados segaradamente em armarios resistentes ao fogo, para impedir que 0 fogo se espalhe as areas de relés ou controle principal. Liquidos inflamaveis, gases de soldas e outros gases inflamaveis nunca podem ser armazenados na sala de controle. Os quadros de supervisao e comando dos sistemas fixos de protege contra incéndio da subestagao, evem estar localizados em area de supervisdo continue ouna sala de controle. A sinalizacdo luminosa e sonora de funcionamento dos quadros deve ser diferente de outras existentes no local. @ ABNT 2014 Teds os dreios reservados 7 ABNT NBR 13231 014 Devem ser previstos os meios de comunicagao entre a sala de controle e 0 patti, ben como para oulras subestagdes préximas, centrais de Corpos de Bombeiras ou outras entidades de atendimento. Quando 0 risco de incéndio existente na instalagao orientar para a necessidade da utilizago de sistema fixo de protegao por gases, este sistema deve ser de acordio com a NFPA 12 ou NFPA 2001. 6.10.2 Area de instalacao de baterias Durante a carga, retengio e sobrecarga de baterias, sio gerados gases que vazam de todas as células de baterias. Estes ocortem devido a eletrdlise de aqua através da corrente de sobrecarga. Os gases se compdem de hidrogénio € oxigénio, e uma mistura maior do que 4 % de hidrogénio ‘aumenta substancialmente 0 risco de explosao da instalagao. A rea de instalacao de baterias deve ser ventilada por um sistema de ventilagao mecanica para prevenir 0 acimulo de hidrogénio. O sistema de ventilaco deve limitar o actimulo de hidrogénio a menos de 1 % do volume total da dtea de bateria. A taxa maxima de evolugao de hidrogénio € de 0,127 mUs por corrente de carga (A) por célula, & temperatura de 25 °C e pressao-padrao de 760 mm Hg. A pior condigéo existe quando se forca a corrente maxima em uma bateria totalmente carregada. ‘A maior parte do volume de ar deve ser garantido através de ventilacao mecanica, de funcionamento ininterrupto e intertravado com 0 processo de carga e descarga das baterias, de forma que 0 volume minimo de ar seja sempre garantido durante a operagSo de carga e estado operacional da bateria. A ventilacao deve ser dimensionada pela corrente maxima possivel do carregador. Dispositivos do seguranca para prevenir falhas de funcionamenio do carregador devern ser utllizados, para evitar situagdes onde a falha de funcionamento do caregadior acarrete a geracao de um volume de gases maior do que 0 previsto no dimensionamento da ventilagao. ‘As aberturas para entrada e saida de ar devem estar bem posicionadas, em local apropriado, para garantir as methores condigées de troca de ar, considerando que: a) as aberturas devem estar localizadas preferencialmente em paredes oposias; b) distncia de sepatagao de no minimo de 2 m, quando as aberturas estiverem localizadas, a mesma parede; ¢) a exaustdo deve estar no ponto mais alto da instalago, de maneira a evitar pontos de acimulo de hidrogénio, 4) © ar transportado da area de instalagao das baterias deve ser emitido para a parte externa do edificio a0 ar livre. A instalagdo elétrica na drea de instalagéo de baleria deve atender aos requisites da ABNT NBR IEC 6079-14. A area de instalagéo de baterias que atende aos requisites de ventiagao acima, mantendo ‘a concentragao de hidrogénio abaixo dos limites de seguranca, é considerada sem risco de explosao, 6.10.3 Escritério, almoxarifado e copa ‘As paredes limitrofes destes ambientes devem ser de alvenaria, sendo o mobilidrio de fabricagéo em material incombustivel. O uso de mobilidrio em materiais combustiveis deve ser evitado; se utilizado, 08 respectivos valores devem ser inclufdos no calculo de carga de incéndio do ambiente. 18 © ABNT 2014 - Todos os ctelos reservados ABNT NBR 13231:2014 Os materiais e produtos inflamaveis devem ser mantidos em locais especificos, isolados, protegides e sinalizados com rolulagao especilica, conforme NR 26 Nao pode ser utilizado qualquer tipo de utensilio domestic que use gas intiamavel (GLP) ou outro material combustivel. 6.10.4 Casa do grupo motogerador de emergéncia ‘A casa do grupo gerador deve atender aos requisites construtivos de 6.2 Devem ser previstas, proximas.ao grupo gerador, canaletas para coleta edrenagem de dleo combustivel, que devem encaminhar os residuos para a caixa coletora. Deve ser prevista ventilagdo natural, podendo ser completada por ventilagao foreada, de acordo com 05 requisitos da NFPA 90A, de modo a impedir que a temperatura atinja valores elevados e que haja ‘© acumulo de vapores combustiveis, A necessidade de classificagéo de drea com atmosfera__expiosiva, _conforme a ABNT NBR IEC 60079-10-2, nas salas de geradores e nas casas de bombas com motogeradores , deve ser avaliada levando-se em consideragao as condigdes do local (drenagem, ventilagao natural ou forgada etc.). Quando classificado como drea com atmosfera explosiva, a instalacao elétrica deve ser do tipo prova de explosio, conorme ABNT NBR IEC 60079-14; e os paingis de controle devem ser instalados de forma a constituirem riscos de incéndio independentes (ver 3.13. A instalagao de descarga de gases de motor do gerador deve possuir protegao térmica, e a descarga de gases deve ser realizada para area externa da edificacao. banco de baterias do conjunto motogerador deve ser instalado em local protegido e ventilado, Podendo estar situado no prdprio compartimento do gerador (ver 3.13). O tanque de dteo combustivel, para alimentagao do motogerador, deve ser instalado em local externo da edificagdo, sinalizado, protegido contra intempéries e provido de drenagem, suspiro, aterramento @ meios de coleta de residuos ou vazamento, de acordo com os requisites da ABNT NBR 7821 e da NFPA 37. 6.10.5 Casa de bombes A casa de bombas, contendo bombas de incéndio acionadas por motores de combustao interna com caracteristicas semelhantes a motogeradores, deve atender aos requisitos de 6.10.4 ‘As bombas de incéndio e respectivos painéis de controle devem ser projetados e instalados conforme ABNT NBR 13714 ou ABNT NBR 10897. Os paingis de contmple e comando das bombas de incéndio devem ser independentes, situados em locais ventilados e de facil acesso. 6.10.6 Casa de compensador sincrono A edificagao deve ser a prova de expiosao, quando necessario. Qs paingis de controle e comando dos compensadores sincronos, quanto a sua localizagao, devem atender ao disposto em 3.13, ABNT 2014 Todos os deciles resewados 19 ABNT NBR 13231:2014 © arranjo fisico deve prever as possibilidades de entrada de um homem equipado com aparelho de respiragao aulénoma, a desocupagao imediata e a extingdo de incéndio com a utilizagaio de extintores portateis. (Q local de armazenamento de cilindros de hidrogénio deve ser protegido contra intempéries, ventilado adequadamente e sinalizado, alertando-se sobre o risco de explosao, Quando os compensadores sincronos farem do tipo resfriados a hidrogénio (H3), os ambientes onde estiverem instalados os recipientes de H2 e aqueles onde existem equipamentos ou passagem de tubulagies de gés devem ser providos de meios para detecgao de vazamentos. As instalagdes devem atender aos requisitos da NFPA SOA. 6.10.7 Outras instalagées Todas as demais edificagdes, como oficina eletromecdnica, almoxarifado e depésitos, entre outros, constituem riscos de incéndio independentes e devem ser compartimentadas, conforme 3.13. 7 Requisitos de protecéo contra incéndio para equipamentos e instalagoes de patio ‘As consequéncias de incéndios e explosdes em equipamentos causados por arcos elétricos internos so frequentemente severas, devido & grande quantidade de energia envolvida e as sobrepressdes decorrentes. Deve ser considerada a possibilidade de que oleo em chamas e partes sdidas sejam artemessados a certa distancia curante uma expiosao. Deve ser dada atengao ao uso de equipamentos com protegao adequada ¢ ao projeto das obras civis, para qua 0 local da eventual evacuagao de 160 @ gases em chamas nao esteja localizado de forma tal que realimente 0 fogo. Os equipamentos considerados crilicos na andlise de risco de incéndio, conforme Segao 4, deve atender as condigdes de isolamento (ver 3.12) e separacao de riscos de incéndio (ver 3.13), de modo a prevenir que a fala de um equipamento provoque incéndio as edificages ou equipamentos. adjacentes. 7.1 Cubiculos Os cub/culos devem atender aos requisitos de seguranca contra explosdo e incéndio, conforme a NF 10. As muflas de cabos devem ser isoladas @ seco por fita ou massa para alta-tensio, de material incombustivel e isolante dielétrico. Quando existirem equipamentos retrigerados ou isolados a dleo no ambiente interno dos cubiculos, eventuais vazamentos devem ficar retidos de forma segura, As aberturas para passagem de cabos devem ser vedadas conforme 6.5. 7.2 Transtormadores, reatores e reguladores de tensao NOTA _ 0 termo transformadores se refere a transformadores, reatores, reguladores de tensao outros ‘equipamentos, onde aplicavel. Qs transformadores dever ser instalados, de preferéncia, externamente as edificagdes, sobre sistemas de conteng&o (ver 7.5), alendendo &s condigdes de separa¢o de riscos de incéndio (ver 3.13) @ projeto mecAnico, conforme ABNT NBR 16126, de modo a mitigar risco de inc&ndio as edificagdes ou equipamentos acjacentes. Para instalacao interna, ver 7.2.2. 20 © ABNT 2014 - Todos os cirsilosraservaces ABNT NBR 13231:2014 Os tiscos de incéndio associados com transformadores sdo dependentes de sua poténcia e tensdo ‘nominal, tipo e volume do liquido isolante, e também da praximidace, exposicao.e tipo de equipamentos @ estruturas adjacentes Os transtormadores sao classificados em fungao do liquide isolante em contato com 0 enrolamento € 0 método de refrigeragao utiizado. Para os transformadores imersos em liquido isolante, a classiticagao do liquide isolante é definida conforme seu ponto de combustao (ver 4.1.2), enquanto que aciassificagao dos transtormadores do tipo seco ¢ detinida segundo seu comportamento quando expostos ao fogo, conforme estabelecido na ABNT NBR 5356-2. 7.2.1 Transformadores - Instalagao externa Os seguintes meios de protegéio contra incéndio devem ser considerados nas instalagdes externas de transformadores: a) distancias de separagao minimas de transformadores a edificagdes ou outros equipamentos conforme Figura 4 e Tabelas 2 e 3. A passagem de estruturas sobre transiormadores deve se restringir as essenciais; b) caso nao seja possivel aplicar as distdncias de separacao minimas indicadas nas Tabelas 2 ¢ 3, deve ser providenciado 0 uso de paredes tipo corta-fogo, conforme 7.3; ©) para transformadores imersos em Gleo mineral isolante, se indicado como necessério pela analise de isco de inc&ndio, conforme Segao 4, deve ainda ser providenciado a protegao adicional por sistemas fixos automaticos, instalados conforme 8.5. Parede da edificagéo Eaiticagaio importante Eatficagao importante x Te certo Vista superior Vista da elevagao Distincia de separagéo minima (ver Tabela 2) X= leo mineral => distancia a partir da borda interna do sistama de contencao = Fluido de alto ponto de combustao (classe K) => disténcia a partir dos companentes do transformador que podem ser pressurizados devido a uma falha elétrica, incluindo buchas, tanque conservador do liquido isolante, vaivulas de alivio de pressao, radiadores @ tanque do comutador. Figura 4 — Distancia de separagao minima entre transformador imerso em liquido isolante instalado externamente e edificagao @ABNT 2014 Todos 0s dekos reservados 21 ABNT NBR 13231:2014 Tabela 2 - Distancias minimas de separago entre transformadores e edificacdes (ver Figura 4) | T ] Distancia horizontal minima (Dimensao X ou K da Figura 4) Tipo do liquido Volume de ae Isotante do liquido isotante ove Edificagao | Edificagao transformador L Fesistente a0 fogo incombusaivel combustivel | | por2h m m m —s 4 < 2.000 15 [46 76 | leo mineral > 2 000 < 20000 48 76 162. | > 20000 78 15,2 Fluido de alto ponto | < 38000 15 1 de combustéo ~ _ ~ 7 — (classe K) > 38 000 48 152 NOTA1 Detahes construtivos sobre edificagao resistente ao fogo ou incombustivel sao apreseniados na ABNT NBR 14432 ¢ legisla¢éo do Corpo de Bombeiros local. NOTA2 A Seco 3 apresenta as definicdes para edificagao resistente ao fogo e edilicagao incombustivel Tabela 3 — Distancias minimas de separacio entre transformadores e equipamentos adjacentes Volume de liquide : Tipo do liquido Isolante do transtormador isolante Distancia L «2.000 18 Oleo mineral 22000e<20000 76 > 20000, 152 < 38 000 15 Fluido de alto ponto de combustao (classe K} > 38 000 76 7.2.2 Transtormadores ~ Instalagao interna Se os transformadotes nao puderem ser instalados externamente, conforme 7.2.1, 08 sequintes meios de protecao contra incéndio devem ser considerados na instalagao de transformadores internos A edificacao @) providenciar edificagdo ou sala dedicada somente para transformadores, com meios de protegao contra incéndio conforme Tabela 4; b) © arranjo da sala ou edificagao deve considerar aberturas conforme 6.8, normalmente fechadas e com mesma classe de resisténcia ao fogo do restante da sala ou edificacdo; ¢} distncias de separagao minima de 0,9 m das paredes, ou maior, conforme necessario pelos Fequisitos de ventilagdo e acesso para manutengao. 22 © ABNT 2014 Todos 08 clos reservados ABNT NBR 13231:2014 Tabela 4 ~ Recomendagées minimas para transformadores em instalagées internas, (ver notas 1€2) Volume de tiquido Tipo de transformador ou Isolate do maior , ' a tinaias olan Sateen Melos de protegao contra incéndio | L < 400 Eaiicagao resist 20 fogo por 1 h “Transformador inico: — edificagao resistente a0 fogo por 1 he sistema fixo de combate ao incéndlo por gua ou gases conforme 8.5, ou —_edificagéo resistente ao fogo por 3h > 400 < 20 000 noose re go . Transformadores multiplos: , (ver nota 3) ceo nara — edificagdo resistente ao fogo por 3h, subdivida para cada transtormador, ou — eeuificagdo resisterte a0 fogo por 3h e sistema fixo de combate ao incéndio por agua ou gases, conforme 8.5 en — edificagao resistente ao fogo por 3h @ sistema fixo de combate ao incéndio (ver nota 3) por dgua ou gases conforme item 8.5 | — edificagao resistente ao fogo por 1h, ou | Fido de ato panto de cuaieet — eiificagtio incombustivel @ sistema combustio (classe K) fixo de combate ao incéndio por agua ou gases, contorme 8.5 [ipo seco (sem qualquer acessorio imerso em oleo j ' _ ' como: buchas, comuutadores, ne eaicavso Incomeustvel | etc.) | NOTA1 Detalhes construtivos sobre ecificagdo resisiente ao fogo ou incombustivel so apresentados 1a ABNT NBR 14432 0 logislagao do Corpo do Bomboio6 local. | NOTA2 A seco 9 apresenta as detinigses para ediicagio resistente ao fogo e ediicagao incombustvel NOTA. Onde recomendado construcdo resistenta 0 fogo por 3h para transformadores imersos em cleo rmineral, também proteger o ago estrutural exoosto com protegao resistente ao fogo por 3 h 7.3. Parede tipo corta-fogo Quando as disténcias de separagao das Tabelas 2 3 ndo puderem ser atendidas (ver 7.2.1), deve ser providenciado 0 uso de paredes tipo corta-fogo para impedir a propagagao de incéndio de um equipamento a uma edificagao ou a outro equipamento adjacente. ‘A parede tipo corta-fogo deve ser resistente ao fogo por 2 he atender aos seguintes requisites: a) dimenséo estendida em 0.3 m (altura) ¢ 0.6 m (comprimento), além dos componentes do transformador, que podem ser pressurizados devido a uma falha elétrica, incluindo buchas, tanque conservador do liquido isolante, valvulas de alivio de pressao, radiadores e tanque do comutador, conforme indicado na Figura 5; © ABNT 2014 Teds os dieits resewacos 23 ABNT NBR 13231:2014 b) distancia livre minima de separagao fisica de 0,5 m entre a parede e o equipamento protegido; ©) ser capaz de suportar no menos que 25 % da carga de vento total de projeto & temperatura maxima de exoosi¢ao a0 fogo; usando velocidades de ventos de projeto (rajadas de vento de 3s), atuando concorrentemente com o pior caso de exposigao a0 fogo; 4) _construg3o em bioco de concreto ou concrete armado. As paredes tipo corta-fogo construidas em materiais diferentes de bloco de concreto ou concreto armado devem ser capazes de suportar 2 h de exposigao ao fogo de dleo mineral em ambos os lados, sem a penetragdo de chama 20 lado nao exposto, conforme ABNT NBR 10636; e) a parede sotrendo colapso estrutural e caindo, parcial ou totalmente, nao pode atingir edificagdes ou bloquear rotas de fuga: f) a parede nao pode permitir a passagem de calor e chamas para locais préximos. Preferencialmente, as paredes tipo corta-fogo ndo podem ser utilizadas como meio de suporte de equipamentos, como barramentos, isoladores, suportes, para-raios e outros. Dimensdes em milimetros Sistema de . Equipamenio £ contongan ae c6o ' . agen 050m 4 200m ‘val Parede song att 0 + gO) 30) 20) ’ Eig at: Vista superior Vista da clevacao Y12 0,3 m => Bucha em porcelana => distancia a partir do topo da bucha do tranctormador 22 0,3 m => Bucha polimarica => distancia a partir do conservador de oleo Figura 5 ~ Separagdo por parede tipo corta-fogo entre equipamentos e edificagao 7.4 Material de recobrimento do patio da subestacao © tipo de matetial a ser utilizado no recobrimento do patio da subestagao pode impactar o isco de incéndio criado pelo nivelamento do terreno. O uso de materiais duros ou asfaltos (supedicie impermedvel) pode permitir que a chama de 6leo mineral se alastre por grandes distancias (© uso de uma camada de pedra britada como recobrimento € uma pratica comum e pode ajudar a suprimir ou minimizar um incéndio (ver 7.5.2). A peda britada utilizada no patio da subestagao deve ter didmetro entre 18mm e 38 mm. A profundidade tipica da camada de brita usada no patio da subestagao varia entre 100 mm e 150 mm, e os seguintes fatores devem ser considerados no uso de pedras britadas como recobrimento do patio da subestacao: a) acamada de brita deve atender aos requisites do sistema de aterramento da subestagao quanto a tensdo de passo e de toque, conforme normas aplicavels; 24 (© ABNT 2014 - Todos os ctitos reservados ABNT NBR 13231:2014 b) a camada de brita deve receber manutencao periddica para remogao de materiais estranhos que reduzam sua efetividade, como materiais organicos, ervas daninhas etc. Outros materiais podem ser utiizados, desde que comprovada sua efetividade aos requisitos desta subse¢ao. 7.5 Sistemas de contengao de liquido isolante Os sistemas de contencao de liquido isolante fornecem beneficios tanto na protegao contra incéndio quanto na protegao ambiental. Os requisitos estabelecidos para sistemas de contengao de liquido isolante desta Norma consideram principalmente os aspectos de protegao e reducao do risco de inc€ndio. Com intuito de prevenir danos ambientais, o sistema de contengao deve atender as leis e regulamentos federais e locais e obter as aprovagées necessdtias, conforme aplicavel. Em uma situago tipica de fala em transformadores, arcos internos causam o aumento da pressao interna do tanque de dieo, padendo ocasionar o rompimento do tanque do equipamento 2, consequentemente a combustao e derrame do leo em chamas pela subestacao. O uso de sistema de contengéo em equipamentos imersos em oleo isolante permite reduzir a area de derrame e incandio e, consequentemente, a area de limpeza e restauragao apos o evento. ‘Tambem contribui na redugao da altura da chama ¢ fluxo de calor radiante, assim como na contengso do fogo, evitando que se alastre pela subestagao, No caso de equipamentos com fluidos de alto ponto de combustao (classe K), o risco de combustao incéndio do fluido durante uma falha do equipamento é bastante reduzido, assim, os sistemas de contengéo para esses fluidos podem ser projetados de forma mais simplificada. Os seguintes tfatores devem ser considerados no projeto e arranjo de um sistema de conten¢ao: 8) tipo e volume do liquido isolante contido no equipamento e na subestacéo como um todo; b) volume das aguas de chuva e dos sistemas fixos ou manuais de supressdo de incéndio; ©) rea disponivel, condig6es de solo e proximidade a cursos de agua 7.5.1. Sistema de contengao de liquido isolante — Instalagdo extema Sistemas de contengao para equipamentos imersos em liquido isolante, instalados externamente, deve ser providenciados para todos 05 equipamentos com volume de Ifquido isolante igual cu maior que 2.500 L para um Unico equipamento, ou quando 0 volume total de liquide isolante da subestagzo for maior que 5 000 L. 7.5.1.1 Sistemade contengao para equipamentos imersos em éleo mineral isolante, instalados externamente Deve atender aos seguintes requisitos: a) ser impermeavel \cluindo tubulagdo, dutos, interligagdes e caixas) b) ser projetado de forma que o fogo de um equipamento ndo se alastre pata outro; ©) ser constituido de materiais que suportem as altas temperaturas de igni¢do de élecs minerais em chamas, mantendo sua estanqueidade e seguranga estrutural, CABNT 2018- Todos os dieilos reservados 25 ABNT NBR 13231-2014 d) todo 0 conjunto deve estar dimensionado para conter no minimo 110 % do volume total de dieo do maior equipamento e crenar eventual contribuigéo das Aguas de chuva, de sistemas de supressao de incéndio ou de atividades manuais de combate ao incéndio, conforme aplicavel; €) O.arranjo fisico do sistema de contengao deve conter no minimo as sequintes fungdes, podendo esas funcées estar integradas em um Unico dispositive ou separadas tisicamenta para atender 0s critérios especificos de uma instalago: — coleta do dleo derramado através de bacias coletoras, integradas ou miiltiplas, com largua e comprimento cujas dimensdes excedam em 0.5 m no minimo a projecdo do equipamento. Dimensionado com volume util minimo para atender 20 % do volume de liquido isolante do equipamento e adequado para coletar e drenar para a bacia ou caixa de contengao 0 volume total de dleo do equipamento (ver Figura 6); — drenagem do dleo derramado, das aguas que aportam no sistema, da mistura Agua mais dle e da agua separada do dleo; — contengao do dieo derramado em bacia ou caixa de contengao, integrada a bacia coletora ou interligada a uma ou mais bacias coletoras, com possibilidade de inspegdo interna, Em caso de espacos continados, 0 projeto deve considerar os requisites da NR 33; — separagao do dleo da agua em dispositivo ou caixa separadora agua-dleo com resisténcia a corrosao pela agua ou liquide isolante, com possibiidade de inspegao interna. Em caso de espacos confinados, 0 projeto deve considerar os requisitos da NR 33; — dispositives de supressao de chamas, contorme 7.5.2. 7.5.1.2 Sistema de contengao para equipamentos imersos em fluidos de alto ponto de combustao (classe K), instalados externamente Deve atender aos seguintes requisites: a) ser impermedvel (incluindo tubulagao, dutos, interligagdes e caixas); b) ser constituldo de materiais que suportem as temperaturas de trabalho de dleos vegetais, mantendo sua estanquaidade e sequranca estrutural; ¢) _tercoletae contengao do éleo derramado através de diques ou bacia de contencao com capacidade Suficiente para o volume de liquido isolante do maior transformador, mais aqua de chuva © mais 50 mm de altura, porém n&o menor que 100 mm de altura ou protundidade total; 4) ter sistema de drenagem para retirada da agua pluvial através de vaivulas manuais ou drenagem automatica, com disposigéo em caixa separadora agua-Sleo ou outros dispositivs que atendam a legislagao local, dependendo do local da instalagao, toxicidade e biodegradabilidade do liquido, isolante, volume de liquido isolante, proximidade a cursos de Agua, condigées de solo, forma de operacao da subestacdo (assistidas ou teleassistidas) etc. A toxicidade ¢ biodegradabilidade de um liquido isolante compreende os fiuidos de alto ponto de combustao (classe K) classificados como nao téxico, conforme OECD 201 ou 203, e facilmente biodegradavel, contorme OECD 301 metodo B, C ou F; ou conforme EPA OPPTS 835.3100 @ EPA OPPTS 835.3110. Em todos 03 casos as leis ¢ regulamentos federais e/ou locais devem ser observadas, @ as aprovagées necessarias obtidas, conforme aplicavel. 26 © ABNT 2014 -Todos os dsitos reservados ABNT NBR 13231:2014 “Topo da camata. oe pecra biiida x On | Bam s ’ Nivel maximo’a 5 / > das permite projeto da bag Dreno para dispositvo ou oe > Jcalxa separadora agua-cleo - jpomre pare ‘ i Dspostive do aoa ou ca eupeeees Same — suprefsae de Grama de contengae Bacia de contengo integrada & bacia Bacia celetore separada da bacia de ‘coletora comengio Figura 6 — Exemplos de bacia coletora e de contengao 7.5.2 Dispositivos de supressao de chama A pedra britada pode ser usada como dispositivo de supresséo de chama nos sistemas de contengao de dleo. Testes referenciados na IEEE 979 demonstram que uma camada de pedra britada com 150 mm de profundidade, utiizando britas de 18 mm de didmetro, pode suprimir a chama do dleo mineral pela diminuig&o da temperatura da chama e controle do ar de combustao. A combustio da chama pode ocorrer quando o nivel de dleo mineral estiver a 40 mm do topo da camada de brita. A pedra britada utiizada nos sistemas de contencdo deve ter didmetro entre 25 mm e 50 mm. ‘As bacias coletoras devem ser projetadas de forma que 0 nivel maximo de éleo (assumindo uma descarga total) fique no minimo 100 mm abaixo do topo da camada de pedra britada, e a profundidade da camada de pedra britada deve ser no minimo de 300 mm (ver Figura 6). indice de vazios da pedra britada deve ser considerado na determinagao do volume de conten¢3o (incluindo dleo, agua de chuva etc.) Para proporcionar um aumento do volume ittil das bacias, devem ser consideradas as seguintes alternativas de dispositivos de supressao de chamas: a) camada minima de 300 mm de pedra britada sobre um sistema de grelha; ou b) _painéis corta-fogo. Em locais sujeltos a incidéncia de pé de qualquer natureza, que possam vir a se acumular sobre 05 dispositives de supressao de chamas, as instalacoes devem ser periodicamente inspecionadas e limpas. 7.5.3 Sistema de conten¢do de liquido isolante — instalagao interna Sistemas de conteng&o para equipamentos imersos em liquido isolante, instalados internamente, devem ser providenciados para todos os equipamentos com volume de liquide isolante igual ou maior 400 L. @ABNT 2014 Todos 00 dieitos reserados a7 ABNT NBR 13231 014 7.8.3.1 Sistema de contengo para equipamentos imersos em dleo mineral isolante, instalados inter- namente, devem atender aos seguintes requisitos: a) Ser impermeavel (incluindo paredes, pisos, tubulago, dutos, intertigacoes e caixas); b] ser constituido de materiais que suportem as altas temperaturas de igni¢éo de éleos minerais ‘em chamas, mantendo sua estanqueidade seguranga estrutural; ©) ter coleta do dleo derramado através de diques ou bacias coletoras individuais, projetados de forma que 0 fogo de um equipamento nao se alastre para outro, dimensionados com volume itil minimo para atender a 20 % do volume de liquido isolante do equipamento e adequados para coletar e drenar para a bacia ou caixa de contengao o volume total de dieo do equipamento (ver Figura 6); d) ter drenagem do dleo derramado e agua do sistema de protegao fixo autométicos, se providos, para contengao fora da edificagao, em uma area reservada, sem colocar em risco outras areas da edificacao: e) ter contencao de todo liquido derramado em bacia ou caixa de contenciio, ou drenado para um dispositive ou caixa separadora agua-dleo, instalados fora da edificagao; 1) o-conjunto contengao + separadora agua-6leo (no incluibacia coletora) deve estar cimensionado para conter no minimo 110 % do volume total de Gleo do maior equipamento e drenar eventual Contribuigéo das aguas de sistemas de supressao de incéndio ou de atividades manuais de combate ao inc€ndio, conforme aplicavel; 9) ter separagao do dleo da agua em dispositive ou caixa separadora agua-dieo com resisténcia @ corrosae pela agua ou liquide isolante, com possibilidade de inspe¢ao interna, Em caso de espagos continados, 0 projeto deve considerar os requisitos da NR 33; h) ter disposttivos de supressdo de chamas conforme 7.5.2. 7.5.3.2 Sistema de contengo para equipamentos imersos em fluidos de alto panto de combustao (classe Kk), instalados internamente devem atendet aos seguintes requisites: a) © liquido isolante pode ser retido diretamente no interior do dique ou bacia de coleta (individuais: cu nao}, com capacidade para 110 % do volume de dleo do maior equipamentc e eventual ontribuigao das aguas de sistemas de supressdo de incéndio ou atividades manuais de combate 80 incéndic, contorme aplicavel; b) pode dispensar o dispositive de supressdo de chamas e a drenagem para fora da editicaco; ¢) _respeitar demais requisites exigidos para equipamentes imersos em éleo mineral isolante. 8 Sistemas e equipamentos de protegao contra incéndio 8.1. Extintores de incéndio sobre rodas Os extintores devem ser dimensionados conforme a ABNT NBR 12693, Os conjuntos de transtormadores, de reatores de poténcia e reguladores de tensdo, bem como unidades individuais destes equipamentos, devem ser protegidos com extintores de incéndio de pé com capacidade de 50 kg 28 SABNT 2014-- Todos os ritos reservados ABNT NBR 13231:2014 Osextintores devem ser instalados em locais de facil acesso, sinalizados, abrigados contra intempéries e identificados Os extintores davem ser equipados com todas especiais para o desiocamento sobre superticies irequiares, por exemplo, locais com brita, possuindo diémetro e largura dimensionados para esta finalidade e carga de po, contorme a ABNT NBR 15809, 8.2 Extintores de incéndio portatel As edificagdes de uma subestagao devem ser protegidas, de preferéncia, por extintores de incéndio portateis de gas carbénico (C02) e de pd, de acordo com as ABNT NBR 12693 e ABNT NBR 15808. 8.3 Sistema de hidrantes Quando previsto para protegao de instalap6es de patio ou edificagdes, o sistema de hidrantes deve ser de acordo com a ABNT NBR 13714. 84 Sistema de detecgdo e alarme de incéndio Quando previsto para a protecao de edificagdes, deve ser de acordo com a ABNT NBR 17240. 8.5 Sistemas fixos automaticos para protegao contra incéndios Os sistemas fixos de proteg4o contra incéndio, quando previstos, devem ser considerados fam equipamentos com deo mineral urtamente com pavedes corta-ogo, conforms recomendaes ‘Quando indicado pelo projeto ou legisiacao local, esses sistemas podem ser aplicados nas demais instalagdes da subesta¢do. Areas especificas deve ser previstas para instalagaio dos dispositivos de comando e acionamento dos sistemas fixos de protegao contra incéndios. A superviséo do sistema de controle deve estar disponivel preferencialmente na sala de controle ou em area supervisionada Exemplos de sistemas fixos automaticos so apresentados em 8.5.1, 8.5.2, 8.5.3, 8.5.4, 85.5 28.5.6. Outros sistemas nao apresentados podem ser utilizados, desde que estejam em conformidace com suas respectivas normas especificas. 8.5.1. Sistemas de prote¢ao contra incéndio por chuveiros autométicos (sprinklers) Quando previsto, deve atender a ABNT NBR 10897. 85.2. Sistema fixo automatico por 4gua nebulizada Quando previsto, deve ser de acordo com a NFPA 15. 8.5.3. Sistema fixo automatico por gas pelo método de inundagdo total Quando previsto com CO2, deve serde acordo com a ABNT NBR 12232 @ NFPA 12, conforms aplicavel. Quando previsto com gases limpos, deve ser de acordo com a NFPA 2001 , pelo método de inundagao total ARNT 2018- Todos os direitos reservados 29 ABNT NBR 13231:2014 8.5.4 Conjunto hidrante e liquido gerador de espuma sinté! ‘Quando previste, deve ser de acordo com a ABNT NBR 12615, 8.5.5 Sistema fixo automatico por 4gua nebulizada sob alta pressao (water mist) ‘Quando previsto, deve ser de acordo com a NFPA 750, 8.5.6 Sistemafixoautomaticodeprevencaocontra explosdese incéndios por despressurizacao, drenagem e agitacao de dleo Quando previsto, este sistema deve ser objeto de acordo entre 0 usuario € os fabricantes do sistema € do transtormador. 8.6 Comunicagées para emergéncias Meios de comunicagao para emergéncias devem ser previstos para garantir a comunicagao do evento as entidades previstas no plano de emergéncia da subestagdo, como brigadas de emergéncia, Corpo de Bombeiros e/ou subestagdes mais proximas. 30 © ARNT 2014 Tod 08 dritoerasenvecee (] ica (3) (4) 5] ABNT NBR 13231-2014 Bibliogratia NA 10— Norma Regulamentadora MTE ~ Instalagées e servigos em eletricidade NR 23 -— Norma Regulamentadora MTE — Prote¢ao contra incéndios NR 26 — Norma Regulamentadora MTE ~ Sinalizagao de Seguranca NR 33 — Norma Regulamentadora MTE - Seguranga e Satide nos Trabalhos em Espagos Confinados Resolugao CONAMA n° 480 de 13 de maio de 2011 - Dispie sobre as condigdes e padres de langamento de efluentes. © ABNT 2014- Todos ce drei reservados 3

You might also like