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OYSAGOUINI'T Yavavanooawvavsansvoo viaywoorisid “ut ‘mmamnsuaTanavanaccnoye ae tem suincaary a ouney mn mee “ee TOMIND it SVE vay ag OYSVULTIER Ovo WLAE st pe rrrnterete some Segundo a FAO, érgio das Nagdes Unidas que se dedica& gscultura eA produgao de alimentos, hi mais de 240 espécies de ‘martes send pescidas comercialmente no mundo todo. Dessay 110 espécies pertencem @ uma mesma familia (Penasidae) © respondem por aproximadamente 80% da preducio pesqueira de -eamaries. 'A produso de camaroes através de culivos vem erescendo em ro celerado (700.000 Toa/99). Estima-se que em povcos| fos, a produgdo de camaes culvados id superar a produgio foriunda da pesca (1.800.000 Ton). Nem todas as espécies de ‘amarbes so adequadas para cultivo em eatveiro, Estima que 8 espécies (Laifialepenaene chinensis, Penaeus monodon, Litopenaeus vannamel, Farfantepenaeus merguiensis, mnaeus indicus, Marsupenaeus japonicus, Litopenaens splits, Metapenceus ensi) espondam por cerea de 90% da prodogo de camardes cultivados, ‘No Brasil, histria da cariniultura pode ser diviida em dois perodos: antes e depois da introdugzo do eamarso branco do Pheiico, 2 rannamei, oque aconteceu durante a década de 80. 1L varsamei é uma espécie que originalmente se distibut do leste do Patfco, de Sonora (México) até Tumbes, no nore flo Peru. Apresenta grande rustiidade e tem possibilitado & ‘btengio das melhores indices 2ootécnicos alcangados no Hemisévio Ocidental Tanto que, em 1999, L. vannamei foi Fesponsivel por 20% da produyio mundial de eamardes, com fproximadamente 140 mil tones produzias. AMAROIS MARINI eee rg ari LL. Inevrirteagio Taxonomies po Cananio BRANCO DO. Pactrico Raropoda ‘Croticen —_ Maucosraca ‘Superordem ‘Orem ‘Subordem Super Fania (Genero Tikoperaan Espiele Lilpenaens vant FE relativamente comam haver ume confusio no momento dese identifica camardes marinhose de dgua doce. Cumarbes de fgua doce estio agrupadas em uma subordem diferente dos Iarnhos (Pleceyemata), Os camarSes de gua doce de importincia comercial costumam perincerhinfra-ordem Cards, destaando- ‘2 08 camardes do gener Macrobrachium (WM. rosenbergié- 0 inte da Malin M,acamhuras -0 camaro pit) Este grupo nfo serrata neste livro, mas, apenas aula itustrative, & bastante fil dferenciar um camaro peneideo de tum caridco. Nos pene(deos, a placa do_primeiro segmento sdominal rcobre a segunda qu recobre a tereira, Nos cadens, ‘segunda placa ecobee a primeira ea tereeta Figura). Aes et tt, ee ——C Mae carts ® 2. MORFOLOGIA "ems egies sina cabega(amibém charada de céfslon), yt ees 2A, Divisoxs vo Conro, © carpe das eames peneldeos € comprimido(achstado) mente ecobertoporum excesgucetocalcfcado,constituido quite proteias, arculado por meio de memibranas aticulares. cartes postucm um capo slongado,segmentado, dividido ‘6a (péreion) eo abdémen (pléon). Ceda uma desss egies é {pomposta por somites, onde estioinseridos os apéndices dos | “camardes. Figura 2. Vita nel de um camaria Ligpenensyananel macho. A tien Aa ata, At raat Aw amour ‘Mo tereio maul: pereldpode (pats wats pr cami Ph peso pt nad prs mar) PL, peso: Ry rest T, tons anpdo. fi ‘A caboga eo térax dos penedeos esto fundies em uma ‘estrtura Gnict,chamada de cefalotérax, localizada na porgio anterior do animal, onde, morfologicament, rs estates se [eee] (Cipsules de dlo de figado de cali ag (Came de ay Farinha de = 208 Fi de pele [Leteem ps [Ovos = remix mineral Premix vain 35 gus doce 0 ni Mado de prepa: 1+ buter tudo no liqudiieador por 10 minutos, colocar a mistura em uma forma de bolo: ‘+ esquentara forma de bolo como canted embanto-maria, ‘durante 20a 30 minutos. A mistra deve atingir um porto fem que, 20 se colocar uma colher, ela saiapraticamente + deixaresfrar, prtirem porgSes equivalenes is doses que serio uilizadas emcadaalimentasi0; + as doses a serem uslizadas nas pr6ximas 24h poder ser orn ‘no dia dautilizago da rao, ela deve ser pessada por una smalha proporcioal ao tamanho da larvs, com gua sem sit press. 85. Renovacio va Aus Estidio “Tava de Renovagio Naxpiio. Semrenovaes Prozoéat 30a Prosozoéa IT 50% Procozoéa I 30d [Miss 1o0sbis ([Posdava [Tinea dria 100% com ftuxo cominno de 15 Dero Ent case We oar Baca align OER deve-te realizar duas trocas de ua didrias, ‘Tabola 11. Abertura de alba das tls pa enovagto de gua Esto Abertura de Matha ‘Naupli Protoooga 200 um ‘Protoaoda Tl 25 wm Procozoda IL 300 ym ‘Misi 400 ym PIX, 300 um AO1ANOES MARIOS Rega Ng Lar 86, AmosraAGEM & Concent ‘As amostagens das arvasnostanques de aviultradevem ser divis envolverpraticament todas as fase de culiv, desde séuplio até pos-larva, pois possibiltam avaliar a evolugio dos ¢stidios e subesidis lavais, bem como determina a qualidade 0 estado sanitria dos animals. ‘As amostrgens devem ser feitas logo pela manhi, em Giferentes poatos do tangue. As larvas amosiradas devem st sriteriosamenteavaliadss, tanto aolho a quanto em microscOpia, importante que pelo menos 15-20 larvas sejam avaliadas iariamente em cada tanque [Em primeio lugar, avaio-se a forma de natagio © 0 nivel fe stividade das Tarvas. Depois, determine-se 0 estédho ¢ 0 subestidio em que se encontra cada uma das larvas amosiruds, [Bses dads devem ser registrados em planithas de monioraments decal. A estimativa do nimero de também € feta por amostragens * Com um recpiente de 2 lis, retram-se 5 amostras de Aierentes pont do tanque ese conta orimero de lavas presenta, Depo, o valor médio obtide¢ uilizado em uma reg de ‘es simples, para estimr o ndtmera deltas exstenies no tangue de larvicultura, tomando-se como base o volume total de gua existence nese tanque, vas presenes no tanque (Caso 0 nimero de larvas presents em cada mostra vie ‘muito, deve-se aumentaro nimero de amostascoetaas, ama iE a 8.7. Quatimane as Lawyas © verdadero teste de qualidade das tarvas ser o seu esempento durante a engorda em viveiros. No entanto, esse troceato de definigao da qualidade ds lavas nfo €enem pode ser Bhearade como uma loteria, Hi diversos indicadores ¢ provedimentos que podem ser uilizdos em ea eto lav: 7.1. Nauplio? 1 Pexcentagem de néuplios mors em uma amos ‘+ Percentagem de nupios deteituosos: + Resposta 8 luz. (caloular a percentagem de nfuplios que io se desloca em direglo i Tv. + Limpeca das seas sétlast + Uniformidade do Jte (percentagem de faves no mesr00 subestidio sauplisn + Grau de conteminagio por protoznério ou outros corganismes. 8.7.2. Protozoéa e misis [A maioria dos critérios apresentados para avaiagto da qualidade dos niuplos pode ser empregada pra a avliago dos demain estidios lars. Soma-se, ainda, a presenga ou no de limentos no trata digestivo. "psa el amano sits: Repti ines Lavine 473, Péslerva ‘A avaliago da qualidade das p6sTaras, asim como a dos uplios, também merece deslague, pois esse €o produto que © labortio colocaré no mereado, Ure ps-arva de mi qualidade epor conta o proprio laboratéro que a produ, Coma jf fot explicado anteriormente, um dos melhores indices para avaliago da qualidade das posJarvs € a tax inal de sobrevivncia bt nos cltivesem vivetos. No se pode esperar fue cultivos larvais que apresemtaram péssrmas taxa fins de febrevivencia na larvicultara, dbem origem a pés-larvas de ‘excelente quaidode ‘Mas exstem outrs evidéncias du qualidade das pOs-arvas produzidas © que podem ser checadas por seus eventuais amprores, Em gerl, ar pe arva poderio ser considerads aps para serem comercializadas se atendarem a uma sétie de prt requisites. Anise visual/microsc6pica P's de boa qualidade costumam apresenar: + pigmentagto caracterstica; 1 cromatsforos nos urépodos; + sistema branquial completamente formado; romatéforas bem éefinidos (em expansio); 1+ aliments no trato digestivo; ito bento; + sna de organismos epiiontesaderds; musculature transparent (no opaca): yc + 0 sexto segmento mais curto que 0 comprimento dt carapaga, ‘+ relago inestino-misculo no sextosomito abdominal de 14 (ou seja, 0 intestno, na porgdo terminal do thima omit, deve ter uma espessura aproximada de 25% da espestura tol do prépio somo): + auséncia ou baixaincidéncia de erosdes externas; + mmusculatura abdominal transparente limp, devends também estar bem junto a0 exoesqueleta, pois 40 4 ‘musculatura apresenarespago ence ela e o excesqucet ‘sso pode significar a ocorténcia de alguma doenga 08 problemas nuticionalss + elevado teor de lipfdios: 0 tor de lipidios deve ser cobservado no hepatopincteas, através de microscépia, NNormalmente, quanto menores forem as gotasdelpiios no hepatopincreas, maior sed aquanidade de cies graxot, Insaturados © polinsaturados -disponiveis. ¢, conseqientemente, melhor sade e msioraesistnciad animal Teste de estresse Outro detalhe importante a ser observado & o resultad apresentado pelas PI's nos testes de esiresse, que podem set realizados da seguinte manera ‘Transfers 100 P's para um reciente contendo 1 Ide égua doce (zero pil) em presenga de ners; * Esperar 1 hora eretorlas um reipiente contend gua com aslinidase original, + Esperar por 30 minutos e anotar © némero de larvas sobreviventes AG1ANOES MARINHOS pide Mar avr + Opcionalmente, teste também pode sr feito com ago deform 8 goa doce, em uma concentragio de 100 pom Terpreagto dos resultados obi nas ste de atesies Casoasobrevivncia sea superiora 75%, pode-se considerar ca larvas como de boa qualidade. Se a sobrevivéncia fear abaixo deste niiner, pode-setentaraltrarascondigdes de ultivo adicionando nduplio de artémia durante 24 h, reperindo-se 0 teste no dia sequin, Trparante™ Nise dave bazar @ temperatura da agua durante o reste de estrese, pos esse pracedimento provoca ‘una diminulgdo do metabolismo das PI's, poendo mascarar 25 resultados fnais. Outro cuidado ¢ Pealizaro teste de tress sempre com dua flrada sem a presenca de clro. 88, Desensca Tnicialmente, deve-se drenar o tanque de lavicultura, Aeixando apenas 50% do volume inicial sob um regime de intens ‘serago. Depois, com auxiio de um pugs, com milha apropriads (1.000 jm, faze despesca das P's, que devem ser tinsteridas ara um unque de conager, ‘Quando o ndmero de Y's eapturadas com o pur passer a fer reduzido,o restane da. despesca dever ser feito staves da renagem total do tanque, Para iso, deve-se ulizar um recipient paca filuar @ gua e reter as P's (Figura 39). que deverto ser Poscrormentetranseridas para oanque de contage spc en bs 9. Coxracem, Para acontagem das P's, deve-se: CConcentri-las em um tangue com capacidade para 300 1 sob um regime de aeragaointenss; ‘Depois, dss ou mais pessoas promovem, com as prépias Imios, uma agitagio inensa e continua da égua, par hhomogencizago das PI's nacaixa. Uma outa pessoa retire lua amostta em um béquer de 110 ml Realiza-se a contagem do nimero de Iarvaspresentes no ques Repete-e toda o procedimento por S vezes; © nimero médio obiido deve ser dividido por 100 © ‘multiplicada pelo volume final do tanque, para se obler © rnimero total de PI's existent 8.10. Teaxsronre, [Em sacosplsticos de 30 lit, contend 12ftos de gua ‘eorestane peenchido com oxigtnio puro; Densidade durante oranspore: B00 ~ 1500 PIs ‘Alimento: nduplio de antémia em densidade de 251 80N’ k “Temperatura da gua: 24 (para transports curtos, de af 4), de 22°C (para transporte com duragfo de até 12 horas) (04 20€ (para ransportes com durages superiors a 12 hy Salinidade: apsoximadamente a mesma dos viveiros de ego $SIANOES NARIIOS gre. trac Lar + Uillzarcarviativado'em propaga de 03 gi microalgas «em proporgao de 80.000 cel; Se possivel,levar sempre s2cos plisticos adicionais, contend gua do laboratério, sem lavas, para ajudar no procesto de aclimatapa na fazenc Diese + Seadistincia for nferionas horas e o traetopuder ser {eto por via terrestre, é prefervel ansportar as PI's em tangues abertos, com aeragdo, em uma vacdo de 180.000 PIs por tangue de 2001 Ness caso, dese wtilizar de 20 30Nariimial e checar essa densdade alimentar a cada 4 horas. Caso a densidade de nduplis de artmia se baa, deve-se complemeniar a alimentagio com Frippak #3, em reco de 15 g por tangue. + Aredupao da temperatura para o transporte de PIs deve seguir une relagdo de 1°C a cada 15 minutos. * Ouira substineia que pade ser colocada nos socos de transporte, para evitar a variagdo de pH, é 0 Tris (Hycroximerit Amino-Metano}, em concentragio de 1,0 af * No transporte das Pls em enixas de isopar, por petodos nperires 12 h deve-secolocar 23 kg de geloem sacos plstios¢ acondiciond-tos juntos aos sacosconteno lavas, nas caixas de isopor VEQLINOIANY'T V GEINVUAG SAQUVINVO Wa SVDNAOG 4d VIONTAXODO V aAGOS SVOISY SAQSON ‘6 ee ‘oma sonsrava sigayaiyg-—————— > — A satide dos camarses cultivados 6 fruto direto da sua com o ambiente e da presenga de agentes patognicos. teterminada populacto, sempre haveréindividuos mais 8 pelas condigiles ambicntais estressantes. Se esses entram em conato com agentes patogénicos bactrss, ios, fungor otc.) € provivel que fiquem doentes. Por fem um sitsagio considerada normal, é aceitive e até | que cerca de 3% dos individvos de uma determinada jugo apresentem slgum problema saritiio, | Esse problema passa a ser preocupante quando a de camares doentes passa superar este patamar de ‘unos cas0s em ques doenga dagnostcada apresene clevado ial infeccioso, mesmo se a pereentagem de organismes for inferior 23%. Em geral as deengas ocorrem quando o tripé eamarto~ fe patogénicos-ambiente ena cm desequilibrio. Algumas nbs relacionadas aessepossvel desequirio dizer respeito: em relagio ao camaro: tespécie culivada, fase de vida, ‘0 sexo dos snimsis, 8 densidade de cutivo, a0 estado ‘utrcional, as caracessticnscomportamentase soci, 3 ‘opacidade imunolépice,& qualidade das lrvase/ou dos reprocttores, te. ‘em relagio ao agente patogéntco:&viulénis, dressers, ‘a densidade do agente patogénico no meio, & presenga de ‘tore, abiidad para sobreviver (mutagdes adepativas) ‘©) em relagio ao ambiente: & temperatura, a0 pH, 2 lealiniade, salinidade, a0 cxigtnio dssolvido,& presenga ‘de composts ntrogenados,& intensidade luminosa, 20 fotoperiodo ct. {01RD NARINIOS Rem, Mane Las Para se identficar a presenga de camaresdoentes em um plantel de larvas ou de reprodutores, 0 careinicultor deve inicialmenteprestarateno & alguns imponantessinaselnicos, tas como alteragestnatdmicas mocTo!gicas eu comportaments, Noenlanto, para confirmags0 de qualquer suspeits,amostas esses ssimais deverto ser submedidasandise microscopicae,emcasos ‘speciais, poder ser necessira eliza de andes istolégeas até de bioensioslaboraorias. Important também que oprodutor possua um banco de dads atualizado sobre 0 histérco de seu Plante Ambiente agentes jeatogénicos Camere igure 1, ges qe tari 9 zone de dons em 9.1. Rernooutores” Produtores menos experientes poderio encontrar siffculdades par identificare até para agotar medidas india para acorrsto dos problemas santos exstentes com pant, Mas, em qualquer caso, a rapidee na tomada de decisto € fundamental. pois os eventos relacionados 2 ocosténcia de enfermiades podem ocasionar a pra completa de lavas ew de reprodutores em questiodealgumas horas, prncipalmente no caso «ds enfermidades ambientals(isieas ou quimicas), ‘Quando os reprodutores transferdos para o laboratério ‘presentarem algum sinal de "lack-spot” enfermidade cus sinus apetitee nethora a digesibilidade. A falta de vitamina C quase sempre & trginads pela auséncia de miroalgasdurame os cltvos ou devieo a utlizagdo de alimentos velhos. A vitamina C evita gue as moléculasorginicas se degenerem, Nos camarGes,estimula as fungoes de defesa do organismo (atividade fagocitérin dos leudcios, sistema reticuo endotlile femagio de aticorps). Arravés do seu increment, & possivel se reduzir a produgho ou a avidade dos horménos estessantes, eduzindo seus efeitos ¢ aumentando a resistEncia dos eamardes ts infecgdes. O écido aseitico pode ser uslizado durante a lrvicutura, patie eZ, em concentrapses de até 2 ppm. Carotendides (precursores da vitamina A): Sio compostosani- ‘onidantes, encontrados principalmente em algas. Os principais ‘arotendides So: - caroteno (pigmento laranja, ataxantina (Gigmentoazu,xantfilas(igmentoamarelo)efucoxantinas. Os “uolendidesatlam como medida profilsice quando presenes em foses adequaas nas ra58es. Por exemplo, pode-seadicionar 100 Imgde ataxantna em 100 g de cagdo para reprodutorese oferecer sos camtdes durant dois meses, ‘umbém sfoutlzados para moiicarem acooragio dos cama, gregando-Ihes valor de mercado, {Keldos Graxos: Os écidos graxos polinsaturados a3 (Omega ts) so componentesessencais na formaso de memibranas (como as inguas), na osmoregulagto, na sintese da prostglandina na sys tae, ativagdo do sistema imunoldgco. Assim como as vtaminas, os cid praxos deve ser ferecidos via alimentapio, aque s6refoge tv importinia dese oferecer uma diets halanceada aos camer cultivados nas mais variada etapas do seu process produivo. 8 porisso gue se recomenda a ulizgio do deido graxo Omega 3a. labora daapdo cscira, nas ragJes comerciasutilizadssma Tarviculura esse ¢ um composto rotineiramenteuizado, 9.3, Axrimsoricos Antibi6icos sto substincis quimicas, produzidas por ‘microorgrismos ou sintetizadas em laboratGro, que podem tanto desirir-quantoinfbir o erescimento de outros microorganismes (0s snibsticos podem ser clasificados como de lang expect (que slo ativos para vim grande nimero de microorganisms), o de curt especteo (questo especifics para um detertinad grupo de microorganismos, interferindo dirtamente nos seu processoe retabslcos Em fungio da ocorréncia de um grande ndmero de cnfermidades, nto durante larvicultra quanto ns engorda de ‘camares, 0 u%0indiseriminado de antbiicos se populrizou em ‘rae rogides do mundo, com séias e negativas consequéncas, ambient também econdmicas. Por esse motivo, proposta dese capitulo é abordar, da forma mais diditica possvel, © asunto “nibiteos” uma vezque oconhecimento nico éaforma mas eficiente de se evitar que 08 exros jf cometides em outros Jaboratériosvoltem a se epetit. Z OO EAatAROES MAINS Reet Mtr are 9.3.1 Principios geraisdeterapa antinierobiana HG uma grande multiplicidade de nomes para a8 drogas Antimicrobianas, noentanto, 6 existe, na realidad alguns poucos dente 05 muitos produtos que slo comecializados ‘énecessrio estar familiarizada com, pelo mends, ‘els drogas de cada uma das principais classes de anibiicos: ‘Sulfonamides e suas mistaras ‘+ Eritromicinas¢ macrolideos + Peniilinasecefalosporinas ‘+ Aminogliseidos ou Aminosideos + Cloranfnicol + Tetmcictnas 1 Amtsgpsicos uringsios (nitrfurans, etc) 93.2. Mecanismos de ago das drogas antimlerobianas A principal caractristica de uma droga antimicrobiana 6a tua torcidade sletiva, Esse aspecto diferencia esse tipo de drogas os desinfetantes. Toxicidad seletiva significa que uma droga & ‘mas tGxica para microorgunismos que para as clas do animal hospedeico, Uma asio seletiva leva, portanto,& vantagem de peritir a diferenciagio estrutural efou funcional entte 08 Icroorganismnos eas clas do hospedeiro. 93.3, Aedo antinieroblana das drogas Inibicio do erescimento por antagonismo competitive: As rogas que exereem seuefeito por antagenisma competitive ofazem ves dos seguintes meconismos geras: Enaimas bactrianas liza apenas uma dnica reagao, Isso ocorre quando wma ula de substrato se liga am sto ativo n encima, o substrata tivado, metabolzadoe liberado. Uma droga competiva, nibe sings ao os combine com crime uo ubigio da sintese da parede celular: Algumas drogas imnerobianas blogueinm efetivamente sfntese da parede da tla baterans, Bactéraegram-posiivas, que mn usta pessio| fextema de 3.45 vezss maior que 0s orgaismos gram-negative, Tmiséra m u pared cela muito mais grossa. Bactécas pram Dosiivas sto geralmente mais suscepiveis a dropas que inibes Fintere ds pared celular que us bactrias gram negatas. Inibisio da fungio da membrana plasmética eotular: A ‘nembrana citoplasmatica serve como uma importante barrels feletiva no contol da composigo intera da célule, A membrana feller de determinados microorganismos € mais rapidamente estuida por certos agentes quimicos do que as membranas des las do horpedeiro, Isto constitu o fundamento da toxicidade "yeetiva de certostipos de drogasantmicrobianas. " Inibigio da sintese das proteinas: As proteinas celular slo sinetizadas nos ribossomos, que sio estrturas localizadas 12s "pris céluls. Os ibossomos das acti sto estratrakmente | | ierentes daqueles presentes em organismos superiores. Muios ‘omposiosanibiticascombinar-se com ribossomes bacteria Imai rapiamente que comos ibassomos de organisms superiors, ‘esse € 0 fondamento da sua toxicidadeseletva AO1ANOES MAMISIOS- Rep Marge Lanes 9.3.4 Aedo bacteriosética vs ao bactervida nas drogas ‘Uma droga que tem ume seo bacterosttca impede & nultpieagio do organism alvo. Uma droga hactericida mata ow ‘és os microorganismosreduzindoonimero total dapopalao. Baceroattica = Boao malipioagit Bacteria Bactercida = Mata os célulasbacterianas 935 Resistencia @ drogas antinicrobianas A tesisiéncia a drogas antimicrobianas tem sido um problema frequente nos laboratérios de camardes marinhos, paricularmente em sistemas de cultivo em que certos tipas de omponenes, por exemplo,anibiicos, so aplicados roinera © indiscriminadamente, Em muitos casos, 0 tratamento com amibisticos acontece mesmo na auséncia de um trabalho de Aiagnose, on sea, de identifica do problema que est afetando as larviculturas. Em outros casos, anibisticos sBoaplicados em Iaixas concentagses como “medida preventiva” para o controle das acti, Apesar dessus estatégias de manejo costumarem funcionar em primeira instncia, elas acahum levando consigo um enorme potencil par o desenvolvimento de ingculs bactrianos esistntes F no sistema de cullivo. Geralmente, as probubilidades de que ricroorganismos resitentes a droga edeseavolvam é muito maior om uso de drogs do tipo antibistico, Po outro lado, io bastante rmduzidas a posibilidades dessa resist2ncia vir a ser gerade pelo [so de quimicos, como sulfato de cobree formaina seen Es ‘A origem da esisténcia a dropas pode ser gendtica oun, Exemplos de mecanismos nio-genéicos de resistencia «droga incluem: a) ausEaia de muliplicapio;b) pera da estuturaobjetva specifica. Exemplosderesistéeia genética adogas: 4) resiséncia ‘romossomtica;b) esstncia exra-cromossonsias (plasmic) ‘Temsio descrits diferentes mecansmos, através dos quis ‘0 mieroorganismos demonstram forts resisténcia a droga: ' Surgimento de novas enzimas microbiana, + Mudanga de permesbitdade celular; + Alteragio da estruura celular 4 Alterago de trilhas metabslies; + Alteragio quimica ou funcional das enzimas dos rmicroorganismos. 0 desenvolvimento de resiséncia a antibiicos tem sda ‘encarado como um grande problema em laboratris de camaro. Se uma tera com antibisticos € aplicada em um laboratri, Provavelmente © com o tempo, aconteceréalgums reisténca ‘droga utiizada. Contedo, & possivel minimizar ou moderar& resisténcia aos antbiticosapicando as seguintes esta *-Manter sempre as pritcassanitiris recomendadas como pate da roina em um laboratério de produgao de ares de “+ Somente usar uma terapia ase de antibitico quando for realmente necessirioe somente apr sdaformulado ue lagnésico de infeeg8o microbisna para um determinato Droblema stnitiio (medida metafiatien ou pontual, que ‘tequer grande conhecimento das doengas por parte d ‘éenico responsével). No devemos vilizar 0 mesma antibitico por de és dis seguidos, 9.3.6, Determinacao do tipo de tratamento a ser seguido Preventivo: de ficil aplicaeio, pois es antibistcos so ullizados mesmo sem a identficarao de una enfermidade no laboratio Apesar dessa pritca ser adotade por alguns profisionas, € tolalmente desaconselhada, pois apresenta grandes desvantagens, {umno® cust elevado; mascaramento da doenga;rsca de dosagem ‘sess; desenvolvimento de resisténci. Metafiltico: Exige experigncia ¢ conhecimento por parte do tonic responsive, pois u droga 36 6 uilizada quando realmente neces, presenta as seguines vantagens: a) diminai a chance de desenvolverresiséncia (pois s6 se medics quando « doenga omega a aparecer); ) minimiza a mortalidade. Desvantagens 8) deve-se conhecer previamente © padrio da doenga; b)requer sMuagio imediata, sineronisma e monitoranento constant, ‘Terapia curativa: Tratumento aplicado quundo a doengejé est cstabelecida, ou sea, necesita de diagndslico positiv, Vantagens limita a resistencia também préprio uso da drogs Para se apicar esse tipo de terapla, é preciso ‘+ Usat um antibisico em uma dose suticientemente alt € ot um perfodoe intervalosespecificos (ususlmente 2— 5 fis ea cad oitohores, espectivamente) pars contolar 0 problema * Quando tratamento ester completo, retraa droga no continsar administrando a mesma, ainda que em balxas conceatrages, por um novo period Se for necessrio repetir ratamentos com anibistios, as {rogas utlizadas devem ser alternadase com spends ina “ica droga sendo uilizada em um dado momento, x com ‘uso concomitante de quimicos do tipo io-antibiico (ex fuifato de cob, formalina iodo, et) + Monitorar periodicamente o8 padres de sensibilidade anibistia das bactérias, no sistema que as drogas esto Sendo aplicndas, para defini das concenrasGes minimas inibitérias (MIC). ‘Se a resistncia bacteiana vier a se. converter em um problema, deverdo ser tomadas medidas de Himpeza © Gesinfeogbes periddias dos instalagbes, para enadicageo das populagdes microbianas e eliminagdo dos focos (pockets) de bactéras resistetes. 1+ Subst, sempre que possve, 0 uso de antbiticos por probicticos. Com iso, reduzem-se custos e se difiuta © {esenvolviment de bactéias resistentes (ver item 9.4). 19417 Principais grupos de antibidtcos ou composts mierobianas suLroNaMnDAs spectro da tvidade: Amp espectro. + Modo de ago: Bactriosttico: antagonism competitive ‘em sintese esencial para bactria necessidade pura para a ntese do deido nucsico. + Potencia par o desenvolvimento de resisténeia bacteria: ‘Moderato. + Solubitidade na égua: Variével dependendo do tipo. ‘Sulfamerazina, Sulfadiazine Sulfasoxazol(gantricna), so lasiicadas como altamentesoliveis. + Influéncia do pl: Pode ser mas alivo em pH aealino —evnesnors ania npn tie Larne "Dose: Doragem adequada varia de 10.2100 ppm gi) + Compostos relacionados: Exisem muita drogas base de sullas, As mais importantes e com potencial para uso em gua foram istadasacima, Trimetropina 6 um tipo similar

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