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Teoria das Comunicasdes: Processah mento de sinais em banda base 171/200 €) a largura de bands minima para fransmissi0 em banda base com um fo de roll off igual 30%; 4) a palavea digital transmitisa; ¢} otipo de sina s40)volts bus 0 Exerciclo 408: Um sistema opera na um sinal polar RZ, excursionando de! a -y cycle 6 de 60%. Determine a la » de um filtro para a transmis banda base com um roll~ off igual a 6: Probabi 6.1 _Introdugéo Este capitulo apresenta os pri distribuiggo utiizados na andlise de telecomunicagées: distribuiggo Poisson e Rayleigh Ao passar pelo canal a informa danoses do rvido. Como resultadt chega 20 receptor ndo & mais coriginalmente transmitide. Em si afastamento @ caracterzado_ pe avaliarmos os efeitos do ruldo inte ' 1234567 89 1idiziziais axa de 68 kbps com Lasva1sv.o ura de banda Jo deste sinal ern lox. dade Aplicada Icipais_ modelos de ros em sistemas de fio sofre os efeitos 8 mensagem que Ima réplica do sinal temas digtals esse eto. & fim de yduzidos pelo canal & Respostas dos exercicios complementares 397) 398) 399) 400) 401) 402) 403) 404) 405) 406) 407) 408) costume modelar-se a distribuicao de erros no canal por ‘modelos matemticos. 5.1 Canal Bindrio Simétrico Iniciaremos nosso estudo pelo canal binério simético, ‘que é uma boa aproximac3o do mundo real e simples 0 bastante para recur 0 esforso computacional © canal bindrio simétrico & definido pelas seguintes coracteristieas: + 05 inicos simbolos introduzidos no canal s3o 0 € 1 (bit oe bit a}; ‘Manoel Gibson Maria Diniz Navas Teoria das Comunicagies: Processap © a fonte gera apenas um simbolg a cada intervalo de tempo, de modo que s6 ocorre jim sfmbolo a cada Intervalo de tempo de amostragem; ‘+a ocorréncia de erro nos simbolos & estatisticamente independente, de modo que 2 ocorrgncia de erro em um bolo (bit) no afeta a probabiliddde de ocorréncia no préximo simbolo (bit) nem é afetada pela ocorréncia de erro no bit anterior; ‘+ © simbolo ou ¢ detectado corretamente ou com erro ‘¢ probabilidade de erro independe}do simbolo; ‘+ as probabilidades de erro de| bit 0 € bit 1 S30 equiprovavels. 0 diagrame abaixo ilustra o canal birério simétrico. ot} ,0 eee Q 1 P31 1p. Figura 115: Canal Bini Simétrico Em que p. = P(0/1) = PI1 /0) = BER = probabilidade de 0 /0)= PA/2}=1~ Py Logo, (0 /3)+P(L/3) = (4/0) + PI0 0) probabilidade de acerto; P(0 / 1): probabilidade de recebet 0 bit 0 tendo sido transmitidoo bit 1. Ocorreu erro; P(a / 0}: probabilidade de receber o bit 1 tendo sido transmitide 0 bit 0. Ocorreu err0; PIO / 0}: probabitidade de receber o bit 0 tendo sido transmitido 0 bit 0. Recepeao sem efro; PCa / a} probabilidade de recebet 0 bit 1 tendo sido transmitido 0 bit 1. Recepsio sem efro; [A probabilidade de erro de bit, definida por: R, Bit Error Rate & Manoel Gibson Maria Diniz Navas to de sinais em banda base 172/200 i i recebidos ‘pep mero de bits errados recebi niimero total de bits recebidos Equagdo 202: taxa de bits errados 6.2. Tridngulo de Pascal No estudo da probabilidade de erro em sinals digitais, podemos aplicar a distribuiggo binomial para avaliarmos. a probabilidade de ocorréncla de um determinado numero de erros em uma palavra digital e a BER do Iniciaremos apresentando 0 Triangulo de Pascal, que nos fornece os termas do polindmio de n-ésima ordem e a combinagio de “N" elementos “n an” 1 | ee ees tte EA Gera 1 5 10 10 1 1 6 15S 20 15 6 1 Figura 116: Tridngulo de Pascal Compare com os termos dos seguintes polindmios (a+b)? =3? + 2ab+ 6° (linha 3) (a+b)'=a + 3a’b + 3ab" +b" (linha a) (a+ bjt =a + 4a'b + 6a? + dab? +b" (linha 5) Observe que os termos do polinémio s30 dados pelos termos do triingulo de Pascal. Teoria das Comunieagies: Processamento de sinais em banda base 6.3 Combinagao Seja Cyn a combinagao de "N” elementos dispostos em "a posigées. Tem-se enkio que: (*)- NI in)! n) mV quagS0 202: Combinagio Em que INE = (Nea) (N= 2) > (M3) ..282 (0s termos da linha 3 do polindmio ge Pascal equivalem respectivamente 6.4 Distribuigao binomial de erros (0 modelo de gistribuigio binomial descreve uma varidvel aleatoria discreta com valores intdiros, ssociada com tentativas.epetigas de um expprimento. Caso. um experimento seja repetido “n” verks © seja contedo 0 niimero de vezes que um certordvento A ocorte, fl implcitamente definida um “varidve aleatéria binomial”, |, cujos possiveis valores si0 08 intfiros i= 0, 1, ..n. © modelo binomial apica-se 3 transmiksBo digital, quando | representa o nlmera de ercos em uina mensagem de “ni” dlgitos. A dstribuicdo binomial de frro em uma palevra lonsidera um canal lidade de erro debit it. ou conjunto de palavras clgitas bindrio simétrco, onde: p,= probeb} e1~pee probabilidade de acerto d [A probabilidade de erro do bit 0 € jaual & probabilidade de erro do bit 1. Os erros sp independentes. & probabilidade de e170, pu € a BER , bit error rote, expressa como uma relagdo do nujnero de bits errados ‘Manoel Gikson Maria Diniz 173/200 pela quantidade total de bits recebidos. Assim uma BER igual a 2 10° significa dois bits errados em um milhio de bits recebidos. A BER é um valor médio esperado. Néo informa sobre 2 distribuig3o dos erros nem quando ocorrerd 0 préximo bit errado. Considere uma palavra digital de trés bits. Veremos como 0s erros se distribuem na palavra ¢ a respectiva probabilidade de ocorréncia, corretamente identficado com a letra “C". 0 bit © bit detectado detectado incorretamente é identificado com a letra “E” Tabela 28: Distribuigao de erro -palavra binsria NP] Palavras | W'de | Probabiidade de de | recebidas | palavras ocorténcia eros 0 | ce | a | Geddtabtip)= apa ee 1 | ae | 3 ce | cee ere eee 2 | ee 3 3x(T- pa eee a) ee 7 : A probabilidade de ocorréncia de exotamente “n” erros ‘em uma palavea de "N” bits € dada pela distibuig30 binomial e é igual a N " x p." x (I= Pe) P. Non (Nn) n quag%0 204: Probabidade de erro distibuico binomiat Teoria das ComunicaBes: Processamento de sinais em banda base Se N=4 (palavra de 4 bits) e BE erro de bit no canal) teremos 0 Pan) 0,996 3,98%10° o tf 2 Figura 117: Distribuigdo Binomial, n= 4, BER = 10” 5,988%10° 0} (probabilidade de 174/200 seguitte grafico de P.(n): Podernos agora montar um quadro com 2 probabilidade de 3,9964 10° ae 3[ 4 distribuigdo de “n” ou menos erros em uma palavra de "N" bits. Este quadro & mostrado a seguir. ‘Tabelo 29: Distribuigo binomial de erros Numero de erros na palavra ‘amanho da © 1 2 3 4 5 palavra, Nbits b | L 1 (pd Pe - : Z : | 2 a-py 2h ad Pe pe - - - | [ 3 (Gp) | 3-pd’pe 31. pad Pe Pe | 4 (pat 411 — pal Pe (1 pal Pe At pal pe pe L 5 (eps | Sth-pa pe ro1-paPp? | 1012p p? | S(2- Pad Pe Observe que a probabilidade de ocprréncia de 1 erro maior do que @ probabllidade de pcorréncia de 2 ov mais erros e que a probabil idade He ocorréncia de 2 cerros é maior do que a probabilidaffe de ocorréncia de 3 ou mais erros e que a probabilidae de ocorréncia de 3 erros & maior do que a probabilfdade de ocorréncia de 4 ou mais erros. Esta propriedage ¢ empregada nos codigos corretores de ert0. “Manoel Gibson Maria Diniz Navas [Na pritica, em sistemas comerciais podemos esperar probabilidades de erro de bit na faixa de 10° (crcuitos de baixa qualidade © baixa velocidade) até 10" ov melhor (crcuitos de alta qualidade e alta velocidade). |A funcio de distribuicSo cumulativa da distribuicso Binomial & dada por: Teoria das ComunicagBes: Processamento de sinais em banda base ‘ F(Q)= LPO Equago 205: Fun¢ao de distribuigio cumulativa discreta - binomial |A probabilidade de ocorréncia de exgtamente dois bits errades em uma palavra = de 8 bits, considerando-se que © canal & bingrio simétrico © @ probabilidade de erro de bit é igual a/10° & dada por: 8) aon? xa—10-* Poy (5]xao P x(1-10)* Sot 46 S19 <(-10 ext ee 8x40 x(1-10)* =2,798«10" [A probsbilidade de ocorréncia de mais de dois erros em uma palavra bindria de & bits, congiderando-se que a probabilidade de erro de bit ¢ igual b 10 e jé que PIO) + P(a) + P(2) + (3) + PLA) + PLS) + PLB) + POT) + PLB @ dada por. P(n>2} = P(3) + PLA) + P(S) + P(6) + PY7) + P(8) = 1—[P(0} + P(t) + P(2j] = 1 —[(1- 1074)° + 8 420" x (1 - 10)" + 28% (10°) (1-107))] 1as medias estatisticas de distribyicso binomial s80 dadas por: Quadro 3: Distribuigio binomial -média e varidncia mécia vatiéncia oo” = Nx BER x (1~ BER) m=NxBER (BER) Em que “m’, é a média, “N” é 0 tpmanho da amostra (patavra), BER & a probabilidade de prro de bit e“o""é a varidncia e“o” é 0 desvio padréo. “Manoel Gibson Maria Diniz Navas 175/200 6.5 Distribuiggo de Poisson {A distrbuigdo binomial torna-se trabalhosa quando “N” muito grande e @ BER muito pequena, No entanto, se © produto N x BER permanecer finito, @ Equacio 178 pode ser aproximada por: x P(i)=e Equaeo 206: Distribuigso de Poisson |As médias estatisticas da dstribuigo de Poisson s80 ‘dadas no quadro a seguir: Quadro 4: DistribuigSo de Poison - média e va média variincia m=NxBER | oh =mx(1-BER)=m (© modelo de Poisson aplica-se @ qualquer evento A, com probsbilidade de ocorréncia P(A) = AT << 1, em ‘um pequeno intervalo de tempo AT. aso as méltiplas ocorréncias sejam estatisticamente independentes, a probabilidade que A ocorra “i” veres no tempo T 6 dada por: aut eo PO Equagdo 207: Distribuigio. de Poisson ocorréncias multiptas (Onde m =p xAT. | expressio acima descreve fendmenos aleatorios tals como decaimento radioativo, ruido tipo “shot” em dispostivos eletranicose tréfego telefonico. Teoria das Comunicasdes: Processamento de sinais em banda base 176/200 Em um sistema telefénico com 4 danais disponiveis existem 20 usvirios, cada um gera Ym trifego de 0,2 Evlangs. A probabilidade de no dsponibdade de canals (06 quatro canals on & obtida determinando-se inicialmente o tréfego gerado total: E 01 x 20 = 2, Assim, o grau ge servigo, ou 2 isponibilidade ¢ igual a Gl4;2) = 2* k e* / 4! = 0,09 = 9% 6.6 Distribuigdo Gaussiana Uma varlivel aleatéria gaussiana| é ume variével aleatérla cuja fungo densidade dt probabilidade 6 dada por: quacdo 208: Distribuigs) Normal Onde “m" e “a io respectivampnte a média e 2 |A. distribuigao gaussiana tambéh & denomineds distribuigdo normal jé que ¢ adequdda para descrever, com razoével grau de preciso, divefsos fendmenos em cengenharia, fsicae estatistica. Conhecendo-se a média e a variéngia de uma variével aleatéria gaussianapodemos| determiner a probabilidade do evento X > m +|ko, empregando a Integral abaixo, P(X >m+x0)= afer a ae Equa¢o 209: Fungo densidade He probabilidade Gaussiana [A integral acima no possui solug3o fechada, No fentanto métodos numéricos so. empregados para gerarse tabelas e gréficos da integral normalizada ababeo x)= m fre*? aa Equago 210: Fungo Q(x) ‘Onde aplicando a mudanga de variével x = (2 — mi/o ‘obtemos que Q{x) = P(X> m+ x6) de modo que Q(x) &2 rea sob a “cauda * da curva gaussiana. Assim tem-se: P(X> m+ xa) = PIXSm xo) = Ole) Plm x0) Geraimente toma-se mt 6 como a faine de valores mais provavels de ocorrerem, j8 que P(IX ~ ml <0) = 068. ‘fungi Qlx) pera x> 3 pode ser aproximada por: Q(x) EquagSo 211: Fungo Q\x) -aproximagio [A fFigura a seguir, €0 grafico de Qlx) versus x ‘Manoel Gibson Maria Diniz Navas Teoria das Comunicaydes: Processamento de sinais em banda base 177/200 Para x = 4,0 tem-se que Qlx) ¢ igual Para x = 2,5 tem-se que Ql) € igual Para x =5,5 tem-se que Q(x) & igual Para x =5,8 terse que Q(x) é igual Para Q(x) = 3 « 10" tem-se que x= Se Q(x) = 910 tem-se que x= 4, Outra distribuigo aplicavel telecomunicagdes, particularmente} a cistribuigo Rayleigh, apresentas 3x10 6x10”. 2x10". 4x10", 9 jm sistemas de [ambiente mével, € lem seguida Figura 119 6.7 Distribuigdo Rayleigh (© modelo Rayleigh descreve uma varidvel alestéria continua produzida por duas variéveis aleatorias soussianas, Xe ¥, com me= my= 02 6% = y= 0. A funcao de densidade cumulativa Rayleigh & dada por: Fy(r)=P(RSr)=1-e" EquacSo 212: Fungio densidade de probabilidade - reves Manoel Gibson Maria Diniz Navas Teoria das Comunicagdes: Processamento de sinais em banda base 178/200 Observe que #/26" pode ser consitierada a rela¢ao sinal - ruido de recepca0. ste modelo & pparticularmente adequado para p ambiente de comunicagdes méveis, quando |podem ocorrer desvanecimentos répidos profundos. 6.8 Matriz do canal ‘Amatris do canal 6 uma forma ee os erros que ocorrem em um canal. A figura abaixo é 0 cexemplo de uma matriz de canal bingrio simétrico. | oro) ray L P(o/s) —P(L/a) Figura 120: Matriz do fanal © somatario de qualquer linh 6 igual a1 xercicio 409: Ourante o recebiimeto de um trem de 100.000 bits constatou-se que 5 bits “0” e 35 bits “2 foram detectados erradamente. Defermine: 42) 2 probabilidade de erro de bit b) a BER do canal, )_ © riimero medio esperado de gros no canal para uum IMbitsrecebidos. 4) © nimero médio esperado de gros no canal para ‘um IMB recebidos. Exercicio 410: Um sistema transite na taxa de 155 Mbps. Durante duas horas de bperacio continua ‘ocorreram 155.000 erros. Determire: Manvel Gibson Maria Diniz Navas| a) a probabilidade de erro de bit; b) avariéncia; ©) ataxa de erros para um desvio padrio; 6) 2 taxa de erros para dois desvios padres, Exerciclo 411: Um sistema transmite 10 kbps. Medidas no canal indicam uma BER igual a 5 10°. Determine: 2) probabilidade de ocorréncia de zero erros nesse bioco ‘em 1 segundo de transmissio continua; b) 2 probabilidade de ocorréncia de exatamente 1 erro nesse bloco; ©) a probabilidade de ocorréncia de exatamente 2 erros esse bloco; d) A probabilidade de ocorréncia de até 2 erros nesse bloco. Exercicio 412: Um sistema opera em um canal El (taxa de 2,088 Mbps). Medidas no canal indicam que a BER é igual 2 10”. Determine a probabilidade de ocorréncia de mais {de 4 erros em operagao continus durante § minutos. Exercicio 413: Para o clculo das taxas de erros médias dos sistemas de telecomunicacSes empregam-se modelos erivadas da estatistica para modelagem do canal. Dentre (05 modelos empregados tem-se a cistribuigSo normal, a binomial e Poisson. Cada uma € aplicada 2 uma determinads situagdo. Um sistema transmite na taxa de 2,048 Mbps, Medidas no canal ingicam uma BER de 2,5 * 10°. Determine a probabilidade de ocorréncia de até dois ‘erros em 10 minutos de operacso continua. Exercicio 414: probabilidade de erro de bit é dada por P, Em um determinado sistema ays), ‘onde (S/N), & a relagao sinal de recepcao. Determine a probabilidade de erro de bit quando a relagdo sinal ruido de recepcBo € igual a 12 dB. Teoria das Comunicasdes: Processamnto de sinais em banda base 179/200 Exerciclo 415: Em um determingdo sistema a probabilidade de erro de bit € Jada por P. QL(2xE./Na}2), onde (EVN), @ a [relacio entre a cenergia de bit recebido © a densidpde de poténcia ‘spectral de ruldo. Determine a probpbilidade de erro de bit quando a relacbo E,/No € igual 8 6B, exercicio 41 probabilidade de erro de bit @ |dada por P, = U(5/N},.), onde (S/N), € a relago dinal de recepséo, Em um determijado sistema a igual a 12 dB, Determine o numero dsperado de erros ‘em operaco continua durante 200 horas na taxa de 54 kbps xercicio 417; Em um determipado sistema a probabilidade de erro de bit 6| dada por P, QI{2¥FL/NG]], onde (EN), € a| relacdo entre & cenesgia de bit recebido e a densifade de poténcis spectral de ruido, Determine o niimero esperado de cerros durante 200 horas de operagp continua na taxa de 64 kbps, para Ex/No= 8 4B Exerciclo 418: Um determinado sistema apresenta na recep¢ao uma relagao energia espectral de poténcia de ruido, & / Ny, igual a 6,53 d®. Para este sistema 2 ocorréncia de|erro ao longo do tempo segue uma distribuic3o nortnal dada por P. l(2 % E, / Ne)""]. Determine a propabilidade de erro de bit esperada do sistema Exercicio 419: A probabilidade dp erro de bit ne cla x &, / Ne!|. Medidas realizadag indicaram uma probabilidade de erro de bit na refepgo de 3 x 10°. recep¢o em um dado sistema @ d4do por P, Determine a relago E,/No do canal, Exercicio 420; Sabemos que 0 canal afeta os sinals que ele se propagam. Ruido, interfgréncia, retardo © ‘atenuacio s80 alguns desses efeitos perturbadores. O resultado quase sempre € a ocorréncia de erros na rmensagem, ou seja, 0 bit € incorretamente detectado na recepio, Vejamos um exemplo. O sistema acima opera ‘com pacotes de 4 bits, Medidas no canal indicaram que @ cada 10° bits transmitidas tem-se em média 100 bits ferrados. Determine @ probabilidade de ocorréncia de exatamente 1 bit errado na palavre e a probabilidade de cocorréncia de 2.0u mais erros na palavea Exercicio 421: Um determinado sistema transmite um cédigo formado por palavras de quatro bits, dos quais 3 bits de informagio e um bit de paridade par. A velocidade de transmissio € igual @ 64kbps. O bit de paridade & obtido pela operagéo EX-OR dos tr@s bits de informacéo. [A probabilidade de erro de bit no canal € igual 104 Determine: a) as palavras cédigo do sistema; ) as palavras que podem ser recebidas; ©) aprobabilidade de recepeBo sem erro nos quatro bits; 4) @ probabilidade de recepe3o de pelo menos um bit cerrado na palavra; €) a probabilidade de recepcio de menos de dois erros 1a palavra; f) © niimero esperado de erros em operacio continua durante 24 horas, sem interrupglo entre as palavras. Exercicio 422: Sabemos que 0 canal afeta os sinais que rele se propagam. Ruido, interferéncia, retardo © ‘atenuae3o s30 alguns desses efeltos perturbadores. 0 resultado quase sempre € a ocorréncia de erros na rmensagem, ou seja, 0 bit é incorretamente detectado na recepgo. Vejemos um exemplo. Um sistema acima opera ‘com pacotes de & bits. Medidas no canal indicaram que a cada 10° bits transmitidas tem-se em média 1000 bits errados. Determine 2 probabilidade de ocorréncia de ‘exatamente 1 bit errado na palavra e 2 probabilidade de ocorréncia de 2 ou mais erros na palavra “Manoel Gibson Maria Diniz Navas Teoria das ComunicagBes: Processamnto de sinais em banda base 180/200 |) a probabilidade de receprdo de pelo menos trés bits Exercicio 423: Em um sistema dightal a palavra é errados composta de 3 bits, dois bits de infofmago e um bit j)_@ probabilidade de detecgao sem erro; de paridade impar. Caso a probabilidde de erro de bit k) aprobabilidade de deteceo errada. seja 10%, Determine. a) as palavras do cédigo; Exercicio 425: Em um sistema digital a palavra é composta by as palavras que podem ser recebiqas; de 7 bits, quatro bits de informacio e trés bits de ©) a probabilidade de recepeao de efatamente um bit redundancia. Cas0 a probabilidade de erro de bit seja 10 cerrado; Determine. «d) 9 probabilidade de recepsao de exatamente dois 1) as palavras do cédligo; bits errados; b) a probabilidade de ocorréncia de dois bits errados; ©) a probabilidade de recepclo de| exatamente trés ©) aprobabilidade de ocorréncia de até dois bits errados. bits errados: 1). 2 probabilidade de recepso de pelo menos um bit Exercicio 426: Um sistema opera com cédigo de repeticao cerrado; ‘em um canal cuja probabilidade de erro é de 10%. 2) @ probabilidade de recepcio de! pelo menos dois Determine a probsbilidade de err0s para grupos de 225 bits errados; bits. Determine a probabilidade de erro na palavre hi) @ probabilidade de deteccdo semlerro; |) a probabilidade de deteccao errata, Exercicio 424: Um determinado sistema transmite um (cio) eaapesstag dou Enercon cédigo de 4 bits, sendo trés de irfformacéo © 1 de paridade par. A probabilidade de erfo de bit é de 10%. Determine: 409) - a) total de erros =5 + 15 = 20; total de bits transmitidos 0/ 4) as palavras do cédige = 100.000 bits, probabilidade de ocorréncia de er by aspalavras que podem ser recebjéas; ©) aprobabilidade de recepcBo de ¢xatamente um bit 100.000 = 2 «10"* bb) BER = 2x 10%. ©) Niimero médio de erros = 1.000.000 x 2 x 10° = 200 cerrado; 4) a probabilidade de recepclo de exatamente dois bits errados; erros. ©) a probabilidade de recepcio dp exatamente trés 48) Nimero médio de eros = 8.000.000 x 2 « 10 bits errados; ertes, 1) @probabilidade de recepedo de fatamente quatro bits errados; 410) 1) a probabilidade de recepgio defpelo menos ur bit cerrado; 3) Aprobabilidade de ero, BER, & dada por 195,000 / (255 h) @ probabilidade de recep¢io dp pelo menos dois x 10° x2 « 60 x 60) = 1,389 x10" bits erradosi “Manoel Gibson Maria Diniz Teoria das Comunicagées: Processamtnto de sinais em banda base 181/200 b) A variincia, o, & dada por 155.000 x (1 = 1,3889 x 107). 0 desvio padrao € 6; ) A faixa esperada de erros para |io: de 154.606 (255.00 - 0) bits errados a 155.394 (155.000 + o} bits cerrados; d) A faixa esperada de erros para 20: de 154.212 (155.00 - 20) bits errados a 155.787 (155.000 + 20) bits errados. au) a) Caleulo da média m = N x BER = 0.000% 5x 10° = 0.5. Portanto a probabilidade de oforréncia de zero cerros no bloco = P[0) = e-°* 0,5" / 9! =0,60653; b) A probabilidade de ocorréncia de exatamente um 2) ©) Aprobabilidade de ocorréncia d@ exatamente dois, 07582 4) A probabilidade de ocorréncid de até 2 eros erro no bloco 5 «0,54 / 14 0,30326 eros no bloco = P,(2)= e* 0,5" / esse bloco em 1 segundo de transtniss3o continua € ddada por P.(i-52) = PaO) + Plt) + Pel Logo Pali 2) = 0,50653 + 0,30326 4 0,07582 =0,9856 ou 98,56 % de probabilidade de ogorréncia de até 2 certos em um bloco de 10.000 bits refebidos. 4412) A probabilidade de ocorréncia de mais de 4 erros ‘em operacio continua durante 5 miqutos ¢ dada por Pahz5) =1—[P,(0) + Pot) + Pe(2) + (3) + Pel), com N=2,048 x 10° 5 x 60 = 614,4 « 10F bits, BER =107 & m= Nx BER = 61,44. Assim: Probabilidade de ocorréncia de exatpmente 0 erros no bloco: PO) = 2,07 « 10” Probabilidade de ocorréncia de exatmente 1 errono bloco: P,(1)= 1,275 10. Probabilidade de ocorréncia de exatamente 2 err0s no, bloco: P:(2)= 3,910 Probabilidade de ocorréncia de exafamente 3 erros no bloco: P(3)=8,0* 10. Manoel Gibson Maria Diniz Navas Probabilidade de ocorréncia de exatamente 4 erros no Logo Pali 5) = 1~{Pe(O) + Pet) + Pel) + Pe(3) + Pld] = 1,31 10 ~1 ou cerca de 100% de probabiidade de de mais de 4 erros em um periodo de 5 ‘minutos na taxa especticada, 413) A probablidade de ocorréncia de até dois erros 6 caleulada obtendo-se inicielmente a média, m = 2,088 x 40° x60 x10» 25 «10° = 3072. Em seguida clculamas a probablidade de ocorréncia de 0,100 2err0s no trem de bits: Pao) =e” a) = 699" x3,072 = 0.18232. P42) = &7°"x(3,072} /2=0,21860. 04633. ‘A probabilidade de ocorréncia de até dois erros em 10 minutos de operago continua é igual a P,(0) + Pa(1) + P4(2) = 0,04633 + 0,14232 + 0,21860 = 40,725%, 414) (S/N), = 10" = 15,85. A probabilidade de erro de y(35,85)""] = 3.98) = 415) (EyfNo] = 20°” = 6,31. A probabiidade de erro de bit dada por P, = Ql(2xE,/No}’7] = (26,31) ay(a2,62)!") = a3,55] = 2.2% 19%. 416) (S/N), = 10°"? = 15,85. Da Curva Q(x) a pprobabilidade de erro de bit & dada por P. = QU(5/N), a35,85)"") = 22,98 ‘em 200 horas de operacio continua sero transmitidos 62 « 10°, Na taxa de 64 kbps 4608 x 10" bits. ‘O numero esperado de erros & dado por: N = 4,608 10"° 3,62 x 10 = 1.668.096 _erros. 417) Iniciaimente convertemos a relaco (Ex/Ns}d8 oe =6,31. A probabilidade de erro de bit & dada por Py = expressa em dB para relagio de poténcia. (E/Na) = Teoria das Comunicagdes: Processamento de sinais em banda base QUE Nh?) = Af(2%6,31)""} = O(}.2,62)"] 13,55] = 2,2 « 10%, Na taxa de 64 kbps em 200 horas de operaco continua serdo transmitidos 5,5296 x 10° bits. © ndmero esperado de erros & dado por: N= 5,5296 x 10° x 2,2 x 10° = 1.165.120 prros. 418) Para determinarmos a probabilldade de erro de bit para este sistema iniialmente defconvertamos 3 relagdo (Ej /Nq)d8, ou Sela, Ey / No= £m seguida substituimos este valor em P, = Ql(2 4,498)°") = Q(3) = 1.5 x10”, 419) Para caleularmos a relagdo (E, / NeJoB de ‘ecepeo determinemosinicialmenté o valor de k para 3 10", Da Figura $8 vemos que este valor 64. Logo (2% 6, / No"? = 4. A relag3o E, / No igual 2 8 ov vvalentemente (Ey / Ns)dB = 10°! 220) aay) ‘4) 0000, 0011, 0101, 0110, 1002, 1920, 1100, 1111 'b) 0000, 0001, 0010, 0012, 0100, 0401, 0210, 0111, 1000, 1002, 1010, 1011, 1100, 1102] 1110, 1111 a a a 422) 423) al ») 9 4) a 4 182/200 ® h a 424) a) ») Qo 4) a 0 8) iD) a Ky 425) 426) 6: Erro em Transmissao Digital em Banda Base 6.1 Introdugo. “Manoel Gibson Maria Diniz Navas ‘Teoria das Comunicagses: Process ste capitulo aborda os efeitos do de telecomunicagbes em ba rhido nos sistemas base. Seré esenvalvido um modelo para oT da taxa de erro em fungao da relacao sinal-u energia do bit ~ densidade espects ruido de recepcao. Jo ou da relago I de poténcia de (© ruido esta presente em todos, os sistemas de telecomunicagdes, independente do meio de transmissio ser 0 ar, cabo metdlico|ou fibra éptica. E junto com 0 ruido ver 0 erro. A} fontes de ruido elétrico incluem motores, a elétricos, Circuitos comutadores, equipamer 10s com contato elétrico por escovas, equipamentds que produzam centelhamento, méquinas de rab x, méquinas de solda, outros sistemas de telecomuicacdes, 0 sol, as strelas, @ solo, 0 proprio telecomunicagées, diodes, transi squipamento de tores © outros. Veremos a seguir como podpmos avaliar probabilidade de erro em sistemas 6.2 Sinais Digitais PAM O sinal PAM (Pulse Amplitude Modi um trem de pulsos modulado} representado por: im banda base, lation) consiste ern em amplitude, x(t) = Ya, x plttkxo) r Equas0 233: Sinal ‘onde "a," € a amplitude do k ~ és} Intervato de durago pulso— a — pul A fonte gera um alfabeto com| diferentes, com ums taxa de trans jam yno pulso e “o” €0 M 2 2 simbolos frisso de simbolos jenio de sinais em banda base 183/200 igual aF", dada em simbolos por segundo (bauds) por: sps / bauds. Equagdo 214: Taxa de transmissio de simbolos - PAM. Em que Tog toxa de transmisslo de simbolos ou velocidade de modulagio, expressa em bauds; «: duragéo total da janela do pulso, em segundos. Para um sinal em banda base binério (M = 2) unipolar, com duty ole de 100%, como = T,, tem-se que ty 1 /Ts bits por segundo, Observe que neste sinal a durago do pulso & a mesma que a dureglo da jonela (duty cycle de 109%). Veja a figura a seguir. sv A, ls a tetar Ste Figure 121: Sinal Unipolar NRZ Suponha que o sinal da figura acima seja um trem de ppulsos NRZ na taxa de 64 kbps. A duragao do pulso é igual J n=1/ 64.000 sinais NRZ a taxa em bps & numericamente igual & w = 15,625 us. Observe que pare velocidade de modulago em bauds, 8 que a duraglo da jonela € igual a durag3o total do pulso © do bit de informagio correspondente. Suponha que o sinal da figura acima apresente como intervalo minimo entre transigées alternadas (0 pars 1 e vice versa) 488,28125 ns. A taxa de transmissao ¢ dada ‘Manoel Gibson Maria Di Navas Teoria das Comunicaces: Process 1emto de sinais em banda base 186/200 1 /488,28125 «10° port Mbps. (© mesmo conceito aplica-se a sl Vejamos alguns exemplos 089 10 bp als polares: NRZ. Para um sinal em banda base bindtio (M = 2) polar, ‘com duty cycle de 100%, com « = T,| terse que / T, bits por segundo. Veja a figu 19 abaixo. Observe que neste sinal a duracao do puiso| the mesma que @ duragio da janela (duty ~cycle de 1 ) ea amplitude pico — pico € a mesma do sinal da fighra acima. s(tyV AS i Us 0 — 2T, -A,/2- Ly Figura 122: Sinal Polar NRZ ‘Suponna que 0 sinal da figura acimp seja um trem de pulsos NRZ na taxa de 64 kbps. A igual T. = 1 / ts=1/ 64.000 = 156 luracio do pulso & 5 us. Observe que para sinais NR2 a taxa em bps & nulnericamente igual ’ velocidade de modulac3o em simpolos por segundo ‘ou bauds, jd que a draco da jane Jp € igual a durac3o total do pulso e do bit de informagap correspondente. Suponha que o sinal da figura acinja apresente como intervalo minimo entre transicbes afternadas (0 para 1 fe vice versa) 488,28125 ns. A tax dada por: r= 1/ 488,28125 x 10" 2,048 Mbps, de transmiss30 € - 2,088 « 10° bps = 6.3 Probabilidade de erro de bit Em todos os sistemas de telecor recebido esté contaminado pelo situagBes @ contaminago ou de “Manoel Gibson Maria Diniz unicagbes © sinal ido. Em algumas radacbo & de to pequena monta que é desprezivel ou imperceptivel. Em cutras situagdes 0 ruido pode simplesmente interromper © enlace pela elevads degradagio do sinal e pelo excessive aumento da taxa de erros. 0 parémetro de Interesse € 2 relagio sinal ruido. Na figura a seguir a mensagem, x(t), €somada a0 ruido no canal. 0 sinal corrompido pelo ruido & trensportado pelo canal onde softe 05 efeitos jd vistos anteriormente como retardo e atenuagio, dentre outros. Esse sinal degradado chega 20 receptor e sofre um processo de fltragem para uma limpeza do ruido. Infelizmente os fitros analégicos nada podem fazer com 0 ruido dentro da banda de passagem, que passa incélume. Se queremos retirar esse ruido devernos trabalhar com processamento digital do sinal, como 0 ftros digits ou casados ou 2 chamada soft decision. Apés fitragem o sinal y(t) passa por um circuito regenerador, constituido por um circuito de ‘amostragem e retencio (sample ond hold) eum ‘comparador ~ decisor de nives. 0 circuito S/M detecta a energia do pulso que saiv do fitro. Por isso a importéncia do sincronismo. 0 pulso deve ser amostrado exatamente ra sua janela de ocorrénela. Nao queremos misturar um pulso com o seu antecessor ou com 0 seu sucessor. Essa mistura de sinas,aintereréncia inter simbético € » maior restri¢io & taxa de dados em sistemas méveis. xt) x ita ov LEE LS (monsagem) RPI — Figura 123: Detecgieo binsria ‘Agora com 0 nivel e energia detectados 0 sina ¢ aplicado a um comparador — decisor que vai decidir que pulso foi recebido, 0 ov 1. Se © bit (pulse) foi detectado corretamente, ou seja, 0 sistema decidiu pela opc30 correta, parabéns! Se 0 ruido e a interferéncia foram Teoria das Comunicasbes: Processamento de sinais em banda base sufcientemente elevados para contndirem 0 circuito decisore obit foi detectado incorretpmente, parabens também! Bem vindo 30 mundo real, com erros. Se o codigo de corregdo de erros vai konseguir corrigir essels} erro (s)é assunto de uma préxima conversa. Na figura @ seguir observa-se 0 efeito do ruido na amplitude do sinal. Nesta figura 9s niveis de sinal esperados so 0s correspondentes, 20s niveis “0” e “1. Nos sistemas r © inal chegaria corrompido pelo ruido, conforme observa-se nalfigura cima, Se 0 nivel de ruido leva que o bit “0” sefa detectado como ~ ou se 0 bit "1" seja detectado Jomo “O° ocorre 0 ‘Amplitude ‘inal + yuo peo aq sine Sinal® euide ma Freon) Tb Figura 128: Efeito do ruido AWGN em sinal binario Vamos considerarinicialmente que|0 ruido no canal é do tipo branco aditive gaussiano| AWGN - additive white gaussian noise. Significando + Branco: 0 ruide distribui-se iguplmente por todo o spectra. Ou seja, pode corrompet qualquer sinal de qualquer sistema em qualquer ffequéncia. Ni hd uma regiso preferencial no especttb, a distribuigso do ruido ao longo do espectro é unifofme. Por isso nio é possivel filtrar-se esse ruido do sihal, jé que ambos, ‘vido esinal, ocupam a mesma banfia de frequéncias; + Aditivo: © ruido soma-se em|tensio 20 sinal. & ‘como se 0 ruido colasse no sinal efn amplitude. Nio é 185/200 possivel passaro sinal por um limitador porque o nivel de ruido pode ir “para cima ou para bao”. OU sea, a cenergia do ruido alters tanto os niveis altos quanto os ives baixos do sina + Gaussiano: isto significa que 0 logaritmo da amplitude do rvido segue uma dstribuigo normal. Ou seja: se medirmos 3 amplitude do ruido durante algum tempo e aplicarmos a fungio logaritmica nesse valores, cencontraremos uma nova série de valores que segue uma distrbuigio normal, também conhecida como curva do sino por que sua forma lembra um sino. A relacSo sinal ruido, S/'N é na verdade a relagSo entre a ppoténcia do sinal recebido e a variéncia do ruido. a N Equago 215: Relacio sinal-ruido a] AI {A probabilidade de erro de bit em sinais binarios é fung0 da relagio E, / No, energia de bit / densidade espectral de poténcia de ruido ov da relagSo sinal ruido como veremos ‘A densidade espectral de poténcia de ruido expressa em \W/tiz & dada por: N,=kxT Equacdo 216: Densidade Espectral de Poténcia de Ruido Termico w/t Em que: kc constante de Boltzmann, 1,38 « 10" W/ Hex K; ‘Tetemperatura equivalente de ruido, em K. [A temperatura de ruldotrro! Indicador no definido. de referencia € 300K. Manoel Gibson Maria Diniz Navas| Teorta das Comunicagdes: Processa jem de sinais em banda base 186/200 6.3.1 Sinal Unipolar A probabilidade de erro de bit par dada por: of bG)) Equacio 217: Probabilidade de e} 1 sxe 2 unipolar Onde (S/N) € a relagéo sinal ruido d A poténcia de ruido para sistemas i dada por: N=N,xBW = N, Us sinal Unipolar & (ES) ro de bit, sinal T, 2, -Ay2 Figura 125: Sinal binério NRZ polar 4 S N [A probabilidade de erro de bit para sinal Polar, como © ‘mostrado na figura acima é dada por: 2 (%)) Equagao 219: Probabilidade de erro de bitsinal polar recepcio. itados em banda 6.3.3. Sinal M-drio Equagao 218: Poténcia de ruldo Onde “Ns” € 2 densidade espectr ruido, expressa em W/Hz € "BW", e largura de banda de operacio er sistema, Quando no especificado 10° «300 6.3.2. Sinal Polar Considere 0 sinal binario NRZ pola Observe que a excurso do sinal A/2 volts, uma excursio de “AY v daty eyele € 100%. [A fim de ceduzir-se 2 largura de banda necesséria para transmissio do sinal pode-se usar a modulago M-éria, 1 de poténcia de a : No sinal M-Srio abaixo o intervalo entre os niveis é igual a pressa em Hz, €3 A" e035 nivels de decisdo s80 ~ A/2, 0€ A/2 s(t) banda base do ymamos No = 1,38 mostrado abaixo. de -A/2 volts até Its plea a pico. 0 £ el Figura 126: Sinal M - rio [A probobilidade de erro em sistemas M-arios € dada por: “Co Manoel Gibson Maria Diniz Navas Teoria das Comunicacdes: Processamento de sinais em banda base Equa¢o 220: Probabilidade de ¢rro~ m= drio 6.4 Filtragem Casada Todo ¢ qualquer receptor digital, quer na receps30 final ou parte de um receptor regenerative deve incluir um filtro passa baka, projetado para remover 0 excesso de ruido, sem, no enfanto, introdutir significative interferéncia inter simbélica, IS). Para 0 caso de pulsos limitados no tempo, come os que estamos analisando aqui, © fitro |étimo para este propésito, considerando.se 0 sinal degradado pelo ruido branco & 0 filtro casado, matched filter. Considere uma transmissB0 binérip com taxa “ry”, poténcia média do sinal recebido |," e densidade spectral de ruido no canal igual 2 Ny. Podemos caractericar este sistema em termos do parametro / Ny energia de bit recebido / densitiade espectral de poténcia de ruido. S,=E,Xt,. | watts Equago 221: Energia de bit versus poténcia de sinal Onde 5, €a poténcia média do sinal fecebido, expressa em watts, Ey é a energia média pof bit, expressa em joules e ry 6a taxa de transmissao efn bps ou simbotos por segundo. Podemos agora obter uma equaglo que relacione a relacdo sinal ruido e a relagdo jenergia de bit / densidade espectral de poténcia cofn a taxa de dados ea largura de banda de operacso ‘Manoel Gibson Maria Diniz Navas 187/200 Em que: S/W: eelagio entre a poténcia de sinal desejado © a poténcia de ruido, Adimensional; Ey: energia de cecepsio do bit (puls), em joules: ‘Ne: densidade espectral de poténcia de ruido, em joules; ‘taxa de dados, em bps; BBW. largura de banda de operacdo (recepsao), em hertz. Na situacdo de fitragem casada as probabilidades de erro de bit de sinais unipolares e polares em canal submetido 20 ruldo branco sio dadas pelas equasées a seguir. 6.5 Exercicios propostos Exercicio 427: Suponha que um computador produza pulsos unipolares segundo a taxa r, = 10° bps = 1 Mbps, transmitidos por um canal ruidoso com Ny = 4* 10" W/ Hz. A taxa de erros especificada € de no méximo 1 bit cerrado por hora, Determine a potncia minima de recepcSo. Exercicio 428: Um sistema opera em banda base binéria na tata de 64 kbps com um sinal polar RZ, excursionando de -15 Va 15 V. 0 duty cycle & de 60% € 0 roll~ off do filtro de saida & igual 20%. Determine a largura de banda minima de transmissio em banda base deste sinal. Exercicio 429: Na recepea0 um sistema opera em banda ‘base bindria na taxa de 480 kbps com um sinal polar NRZ, ‘excursionando de ~ 212,13 nV 9 212,13 nV. Determine o ‘Teoria das Comunicagdes: Processamento de sinais em banda base 188/200 ndmera esperade de eros em operacio continua durante 400 horas. Exerciclo 430: Um sistema opera na faxa Et, com sinal NRZ. A amplitude do sinal na recepsfio € de 424,6 nV. Determine © niimero esperado de eros em 400 horas de operagao continua. Exerciclo 431: Considere um sisten}a operando com 256 niveis com 26 mV de amplitude cada um, cujo sinal recebido € de ~ 115 dm, opérando na taxa de (64 kbps. © canal de operacio € do tipo AWGN. A temperatura de ruido € a temperatura de referencia (oom temperoture). 0 sinal ¢ limitado em frequéncia por um filtro projetado para a lprgure de banda Iminiena de operagao em banda base e um roll~ off de 20% A banda de guarda entre os cgnais & de 33,33% «a largura de banda de 3d8 do filtro| Determine a taxa de transmissdo em simbolas por fegundo © a BER media. Jados na taxa de 2,088 Mbps (E1) determine © tempo minimo para medir-se 05 seguintes valores de BEA: 10°, 10°, 10° 10” Exercicio 433: Um transmissor |FSK opera com poténcia de saide de 1 watt na|taxa de 100.000 simbolos por segundo. © canal de transmissio0 introduz uma atenuagdo de 195 dB no. sina. Considerando - se que a probabilidatle de erro de cada simbolo de um sistema binério| FSK coerente equiprovavel dada por Paxman = ¥|x erfel(E/2No), que a densidade espectral de pgténcla de ruido & igual a 12,1 » 107 W/te determine} a} amatriz do cara; b) a nova matriz do canal se a faxa da fonte for reduzida em 25%. “Manoel Gibson Maria Diniz Navas Exercicio 4 1m sinal variante no tempo & limitado em banda em 4,0 kHz © amostrado em uma taxa igual a quatro veres 2 taxa de Nyquist. 0 sinal € entio quantizado e codificado em palavras de 8 bits. Na recepcio a relacdo sinal ruido & igual a 50 dB. Determine: a) 0 tempo entre as amostras do sinal; b} o1ntimero de niveis do sinal; ) a probabilidade de erro se o sinal quantizado & codificado em um sinal bindrio PCM e a probabilidade de erro & dada por: Pe = % erfc (S/N x Tx n}!"}, onde “S/N 6 2 relagio sinal- ruido, "1" & 0 tempo entre as amostras, en” 0 ndimero de bits por amostra, 6.6 Respostas dos Exercicios 427) Para caleularmos a poténcia minima do sinal de recep¢io inicialmente determinamos 2 probabilidade de erro de bit do sistema: 0 nuimero de bits transmitidos em 10° x 3600 = 3,6 = 10” bits em ‘hora ¢ igual ar, x 3600 ula hora. Um erro por hora na taxa considerada corresponde a uma probabilidade de erro de bit dada por: P. = 1/36 x 10° = 2,8 = 10°, Com este valor de Py ‘obtemos k (ou x) 2 2. Para o sinal Unipolar (S/N), = 2 * (6,2)°¢ tem —se que Nr2 Nox ry / 2, logo: Sr2 2 x (6.2)? x 4x 10" x 108 /2 1,54 pW. Odserva-se ento que qualquer sinal com uma poténcia razodvel assegura uma recepcie livre de erros. Pulsos esptrios e outros efeitos, ‘sero 0s fatores limitantes do desempenho final. 428) Para caleular-se a largura de banda minima de um filtro para a transmissZo deste sinal em bande base inicialmente determinamos a largura do pulso: Tp = 0,6 «| (1. / 64,000) = 9,375 = 10% s, Em seguida calcula-se @ Teoria das Comunicagdes: Processaemto de sinais em banda base 189/200 largura de banda minima de transiiss8o dest sinal or: BWig = / (2 % Ty) = 53,333 ke. A largura de banda do itr com roll-off de 0.24 dada por: BW = 153.333 x (1+ 0,2) = 64.000 Hz = 64 kifz, ‘Assim, a largura de banda minima dp transmiss3o em banda base deste sinal para um rol! ~ off de 20% & igual a 64 kHz 428) 0. nimero.esperado de errps em operacso continua durante 400 horas & obtido ealeulondo-se inicialmente a relogSo E/No ‘A excursto pico ~ a pico do sina é|dada por A 212,13 x 10° = 424,26 « 10° volts. 1 duragdo do pulso 6 obtida de, 4 1 / (480 x 10%) 2.0833 40" s {Em seguida a energia do pulso € obtie de: €,= A?=T, [459375 *10™) 1A densidade espectral de poténcia| é dada por No 1,38 10 ¥300= 4,14 x10) ‘A relagio Ey / No € igual aE, / No = 937510" / 4,14 x10 =22.64 A probabilidade de erro média de bit para um sinal (2 « Es / Na polar & dada por P 10", (6,73) = 2 (© némero esperado de erros em dperacio continua durante 400 horas na taxa de 64 kbps € dado por Erros = 480 x 10° x 3600 x 400 x 2 410 = 13,8 erros a cada 400 horas de operagio cont|nue, ou 138 erros fem 4000 horas de operacéo continup. 430) A taxa de dados em um carfal £1 & de 2,048 Mbps. ‘A energia do bit para 0 sinal NRZ uhipolar € dada por Eye APH Ty /2= AT / (2% Ry) = (426,26 x 10°} / (2 2,048 « 10") = 4,4 «10°. A relaglo E,/ No= 4,4 10/414 k 107" = 10,6. 1A probabilidade de erro média de stmbolos é dada por Pe= Q4(10,6)"") = Q{3,3] = 6x 10%. ‘© numero esperado de erros € dado 9° 8 10° »2600 »400 = 1 bilhao 769 N= 6x 107 x 2, rmilhdes € 472 errosilt No é de admirar que esta taxa de err0s seja inadmissivel fem sistemas de dados © apenas tolerada em sistemas de vor digitalizada 431) Fynun = 64.000 / 8 = 8.000 sp §, = ~ 85 dBm = 3,16 x 10 W. BW = (8000 / 2) « (1+ 0,2) = 4800 He; Ny = 4,14 10 % 4800 = 1,9872 « 10°” W. (S/N), = 3,16 x 1077 / 1,9872 » 10 = 159017,7. Aplicando-se a Equac3o 201, com M = 8 e (S/N) = 159017,7 terse: 25 256%8 PB 2 Q(2,7) =7,5*10 432) Para BER = 10"*tem-se 488,28 us; Para BER = 107° terse 488,28 ms; Para BER = 10” terse 8 minutos # 8,28 segundos; Para BER = 10 tem-se § dias, 15 horas, 38 minutos e 41,25 segundos. 433) daw ~ 105 dB 1) Poténcia recebida: 5 105 dBW = 3,16228 x10" Ww Energia do simbolo recebido: Es = S,/r, = 3,16228%10" / 100,000 = 3,16228 x 10°) Probabilidade de erro de simbolo: » x erfe((E,/2Ne)""1 = x erfe {(3,16228 « 10° / (2 12,1 x 10°9]!") = % erfe 03,07) ") =¥ erfel3,61] =% x3,42 «107 = 1,70”. ‘Amatiz do canal € ento: (17107) 17107 17107 (1=1,7«107) _[o999999829 1,710 17107 0,999999829, AY/X. ‘Manoel Gilson Maria Diniz Navas

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