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Teoria des Comics: Sema aia Rao 1/20 2) Bun = 75/15 5; Bas 75.000 [30 =2.500; ) 20k; 5) Baa =20/3=3.33; Baa = 20.004 / 100 = 100 a 20; 300) Desvio erm A: 18 tz; desvio en] 8:72 iz; desvioem —e) 20K C:72 kr: frequéncia da portadoraefm A, B.C: 22575 f)_ = 2(20e1) ie = 42k Iz, 90.3 Mite ©9633 Mite 301) BW = 2x(10 + 1)}« 5 / (2m) « 17/5 He. 302) 3) 10M; bya; 4: Ruido Térmico 4.1 Introducao (a? =4xk Este capitulo aborda o efeito dq ruido térmico nos D \ Seta xTxBxR sistemas de telecomunicagdes| considerando as Equasao 139: Tensao de ruido méc sadratica caracteristicas das linhas de transmissao, filtros e / Em que: amplifcadores. 1 ruido térmico esta SEMPRE prefente em TODOS os sistemas de telecomunicagdes. A origem do ruide térmico & © movimento aleatério dos | elétrons devido & temperatura, Veremas a see 19 avaliar © nivel de cor ruido em um sisterna e qual a degrafiacio decorrente, em sistemas analogicos, 4.2 Poténcia de ruido térmico faualquer condutor torna-se uma fdpte de rulde quando submetido acima de O° K (- 2738 C}| Neste caso, a tensdoy de rvido média quadrética expressa dm volt? ¢ dada por: Tao ison Maria Di tensio de rulde médio quadritica,v ak em K (graus kelvin); (ie: constante de Boltzmann, dada por 1,38 x10) [Denver abst den das estages terrenas de satelite de grande capacidade, Torta das Comuncaoes: Sistemas al tose Rudo 0 resistor R pode ser modetado, ruido, como uma fonte de tensio| aida em aberto, Voc, €a impednci mostra a figura a seguir. ra fins de andlise de ideal, cuja tensdo de de saida R, conforme Voe 5k, Figura 86: Ruido térmico - Onde vac € dada por: (Moe Equacdo 140: Tenséo. A pior situagéo, em termos de ruido térmico, ocorre quando 0 ruido térmico @ transterida do re || carga. Esta situacio & mostreds situago ocorre quando o resistor f apresentam 0 mesmo valor Bhmie como maxima transferéncia de pot Fstamos considerando 0 caso de | fonte puramente resistivas como mesmo conceito © equactes pod immpedéncias complexas. No figura 9 seguietemos 0 por cas casada com a carga, de modo que de ruido disponivel na fonte ¢ trans a Fesistor fonte en aberto radaca0 do sinal pelo timo da poténcia de stor fonte para_uma Figura seguinte. Este nte € 0 resistor carga no que & conhecido ncla ou carga casado. wpedancia de carga & ‘uma simplificagio. 0 1m ser api dos pare A fonte de ruido est’ ‘maximo da potencia rida para a carga R a ¥ Figura 87: Carga casada -ruido Porque considerar a carga casada com a fonte de rvido? Porque se nosso sistema apresentar um bom desempenho te6rico nessa situagio desfavorével espera-se que tenha ‘um bom desempenho na situagBo real onde no ocorra tal casamento de ruido. ‘A tensiio na carga na situagSo de carga casada & a metade da tensio de cicuito aberto e é dada por: Vege = | eam Mec = V&o_ = JX TXBXR 2° 2 Equagao 141: Tensdo de ruido - carga casada_ Em que: (kc constante de Boltzmann, dada por 1,38 x10" J/k; | T:temperatura absoluta de ruido, em K (graus kelvin); 4 t Exerciclo 303: Determine @ tensio de ruido média largura de banda de ruido, em He; valor dhmico da resistencia do condutor, em ohms. quadrética produzida por um resistor de 100 ohms, 2 302 C | fem 30kéz de largura de banda Exercicio 308: Determine a tensio de ruido em aberto, vax, (Figura 18) produzida por um resistor de 100 ohms, a 302 C ‘em 30 kHz de largura de banda Tanna Gibson Mara Dns Navan Teor dot Comuncades: Sutemas Analfgicor © Raid p32 100 ohms, a 30® Cem 30 ktiz de larg Exercicio 305: Determine a tengo de ruido média disponivel sobre uma carga casada devida a um resistor de ra de banda. Estamos interessados na poténcia|de ruido entregue & carga na situagdo de carga casada, ou seja, de maxima transferéncia de ruido da fonte par} a carga que é 0 pior caso para a degradac30 do sinal pelojruido. A poténcla de ruido térmico entregue & carga é dada por: 2 — Vers HhkT x By, eqvago 42; Pottala de do opmica corp asada Paw fetid dao, was ke constante de Boltzmann, dada pot 1,38 x10 J/x; ry-temperatura able de nd, wk graus kb: ru de bande de id, em He von tea een sobre ores pm vols Re resisténcia do resistor, em ohms. | | Exercicio 306 Um sistema opbra na temperatura ‘equivalent de ruido de S000 K com uma largura de banda dia de ruido térmico 1093 de 1,2 MHz, Determine a poténcia para essas condigdes, em dBm. ia de ruido médio na Exercicio 307: Determine 2 poténg condiso de room temperature, para um sistema cuja largura de banda de operacio € ieu a 200 kee. Exercicio 308: Determine a potdncia de ruido média lisponivel devido um resistor de 100 ohms, a 30° Cem | 30 kHe , expressa em dBm. | Se 0 ruido € prejudicial degradando a qualidade do servico de telecomunicacdes, como fazer entdo para reduti-se o nivel de ruido em uma carga? Podemos adotar uma ou mais das seguintesalternativas + descasar a fonte de ruido da carge; ‘+ reduziea temperatura de ruido + reduir a largura de banda de operagdo A primeira situagdo @ @ mais Facil, Basta que sabamos a Impedincia da fonte de ruido e entio 6 s6 escolher uma Impedancia de carga que pelo descasamento néo acople tanto ruido, mas ainda acople 0 sinal desejado. © problema é consequente atenuacio do sinal, devido & perda por descasamento. [A segunda alternative requer componentes com baa temperatura de ruido de operac3o ou entéo devemos reduzir a temperatura do equipamento. Isto € feito em receptores de satélite com alta capacidade de dados. Os receptores s8o lteralmente mergulhados em um ambiente ‘euja temperatura é extremamente baixa. Nao € possivel adot se tal solugdo em um receptor de satélte domictliar. © conceito adotado na area de projetos € usar 2 menor lorgura de banda possivel que permita 0 trafego da informagio dentro da taxa de erros especificada para uma dada relagso sinal ruido e confiabilidade, para uma dada modulacso. Em aplicacées préticas @ poténcia de ruido térmico € lexpressa em dim (dB em relagio 20 millwatt). A conversio dada pela equagéo abaixo: Pa, dam = 10 X 1Ogio(Pamw) = 10 x logyolk x Ty By.) + 30 dB ~ Equa¢io 143: Poténcia de ruido térmico, dBm Em que: kc constante de Boltzmann, dada por 1,38 x10" J/K; anol Gin aria Din Navas “Teor das Comune: Sumas Anaiics ¢ ido par zy: temperatura absoluta de ruido, ent K (graus kelvin); ‘By? largura de banda de ruido, em Hy | equago anterior pode ser expressp em unidades usuais de engenharia por: Pp, dam =~ 168,6 + 10% logio(Tk) + +10 x logiolBy ta) Equagao 144: Poténcia média de rjido térmico - geral Em que: Pea’ potencia de rufdo, em dBm; ry: temperatura absoluta de ruido, efn K (graus kelvin); ja largura de banda de ruido, em KHz No se assuste com © valor de otencia negativo. Na verdade 0 dBm é uma unidade relttiva de poténcia. Um hivel de -137,84 dm significa um nivel de poténcia 137.84 ove 8 abaixo de 0 d8m ou 1 6410" watts Caso a temperatura seja a temptratura de referéncia, também denominada room temperature, ou seja 300K, 2 lequagiio acima torna-se Pa, dim, 300K = -144 + 10 logio(Ben) Equagdo 145: Potdncla média de mido térmico @ 300K 43 Densidade espectral de poténcia de ruido Qtermo KT é a densidade espectrgl de poténcia de vido térmico, representada pelo simolo No, expresso em potncia por argura de bands, We Assi No=kxT w/Hz quagio 146: Donsidadeespectra de poténcia de ruido térmico 1k densidade espectral de poténcia de ruldo térmico & muito utizada na especiieagSo do nivel dos sistemas igtas, na forma de uma relacio, E,/No. Para uma dada técnica de modulacio digital ¢ possivelestimar-se a taxa de erros para uma dada relagdo E,/No de recepcio. ‘Da equacdo anterior observa-se que 2 poténcia médio de ruido térmico e a densidade espectral de poténcia de ruido térmico relacionam-se por: Paw = No,wi/te * BW He) Equagdo 147: Poténcia de rui térmico versus densidade cespectral Exercicio 309; Determine a densidade espectral de ruido térmico na temperatura de 308 C: picrazie (Diyziak 0 Exercicio 310: Um resistor de $0 ohms ligado @ uma 70) fonte de ruido com 100 ohms de impedancia de saide & ‘com tensio de ruido térmico disponivel de/112 nV. A medida é realizada sobre uma largura de banda de 200 at. Determine a densidade espectral de poténcia de ruldo | térmico sobre o resistor de carga de 50 ohms. fem sistemas comerciais de telecomunicasbes, mais nportante do que o nivel do sinal recebido ou do nivel de ruido presente & a relogdo sinal ruido, definida como a relagdo entre a poténcia do sinal desejado, 5, expressa em watts ou muliplos ou submiltiplos do watt © @ poténcia total de ruido presente, N, também em watts, miltiplos fou submuitiplos do watt, escrita abreviadamente S / N. A relacio S/N éadimensional Taal itn Mara Din Navas Teoria das Comunicaree: Sistemas Analogic ldo 225/200 1A equacio a seguir apresenta a defiqicso da relacdo sinal ruldo, S _ Poténcia do N_ Poténcia do Ruido,W Equacio 148: Relagio sinal -ruido. Em que: ': poténcia do sinal desejado, em watts; (NW: poténcia de ruido, em wattts. Quanto MAIOR 3 S/N, para uma largura de banda, MELHOR a qualidade de audio, da yesma modulacio © imagem € a Integridade dos dados ¢, portanto, menor a BER. A relagdio sinal ruido pode ser ekpressa como relacao se ensbes e poténcias, porém de modo consistente, Na pritiea a relago sinal ruido, $ / N, € expressa em dB, ‘em relagdes de poténcia. Conforme inostram as equades ababo. JE SNR gp = 10 x logo = 10 logslSw) = 10 « IN)= 220(N i) = = Saew — Nico Equagdo 149: RelagGo sinal ruido - njveis de poténcia em watts Em sistemas de telecomunicagdes a|relac3o sinal ruido & particularmente empregada na recetic30, quando 0s niveis de sinal e de ruido sBo expressos em 18m. Assim tem-se: SNR es = Siem — N,cem Equago 150: Relacio sinal ruido ~ pivets de poténcia em dBm Em que: ‘S.enn: nivel de poténcia do sinal desejado, em dBm; nivel de poténcia do ruido, em|d8n. Exercicio 311: Em um determinado sistema de recepgao 8 poténcia do sinal recebido desejado @ igual 2 9,210" watts e 2 poténcia de ruido € de 3,710" watts Determine a relagao sinal ruido. Exercicio 312: Em um determinado sistema de recepcio a poténcia do sinal é de ~ 85 dBm e a poténcia de ruido & de 117 dBm. Determine a relagSo sinal ruido. Exercicio 313: Para um determinado sistema de transmissio de video, a relacio sinal_ ruido minima especticada é de 55 dB. Considerando-se uma poténcia de sinal recebida igual 2-76 dBm, determine a poténcia maxima de ruido para atenderse 0 grau de qualidade cespecificado. Exercicio 314: Para um determinado sistema de transmiss8o de video, a relagio sinal_ ruide minima ‘especificada é de 55 48. Considerando-se uma poténcia de ruido recebida igual 3 -126 dim, determine a poténcia rinima de sinal para atender-se 0 grau de qualidade especificado. Exercicio 315: Em um determinado sistema o nivel do sinal recebido desejado € de 2.5 UV e © nivel de ruido & de 23 nV. Determine a relacio entre a tensdo do sinal e a tenso de ruido. Exercicio 316: Em um determinado sistema o nivel do sinal recebido desejado € de 2,5 uV e 0 nivel de ruido ¢ de 23, AV, Determine a relagso sinal ruido Exercicio 317: Em um determinado sistema 2 impedanci de entrada é 50 ohms com 2,5 uv de sinal de entrada e 23) nV de ruido de entrada. Determine: Teoria das Comuicogdes: Sistemas Analiicos¢Ruldo [srapoténcio do sina de ervade em dBm: ic} a relacio sinal ruido de entrada b) a poténcia do rudo de entrada em|dBm; erh dB. eee 318: Para © circuito abaiko Sin € 0 nivel de poténcla do sinal na entrada do dispositivo, Nin é o nivel de poténcia do ruldo na entrada do|dispositivo, Sout é 0 nivel de potencia do sinal na saida dp dispositivo e Nout € Jo nivel de poténcia do ruido na ‘valores so: S,in,dBm = Determine: |a) oganho do dispositive, em dB b) a relagio sinal ruido de entrada; ) rela sina ruido de sida. Sin N) Vee salda do dispositive. Os 35 dBm; Njin,d8m 3-70 d8m S,out,dam =~ 25 dBm; Nout,dBm =~ 58 dBm out lout vveremos em seguida 0 Fator dq Rudo e como esse parametro caracteriza 2 sensi receptores de telecomunicagses. {45 Fator de Ruido fade dos. sistemas [A figura a seguir apresenta o modplo de um amplificador real, constituido por um somadof, uma fonte de rvido intrinseca € um amplifeador ideal,|que no contribu com ruido. Woe ion aria Dns Navas 126/200 Amplificador real geil ‘Amplificador i ideal Ss © Me 6 Figura 88: Modelo de dispositive ruidoso Em que: 5; poténcia de entrada do sinal desejado, em watts; ne densidad espectral de ruido térmico da fonte, em ‘w/e, dada por k*Ty ng. densidade espectral de ruido térmico intrinseca do ispositivo amplfiador, em Wi, dada por kx Ts; 6: ganno do ampiticador, adimensional, NSo é em dB; 5 poténcia de seide do sinal desejado, em watts; 1g: poténcia de aida de ruido térmico, em watts; Tz tempersturs equivalente de ruido da fonte, em K: Tz temperatura equivalente de ruido do dispositive, em K © ampliicador ideal no iatroduz ruide, apenas ganho © opera na regi linear, 0 uido do dispositive € modelade pela dersidade espectrl de poténda de ido do Jispostiv, na. 0 sinal desejado 6 5, @ 0 ruldo.externo ¢ rmodelado pela densidade espectral de poténcia de ruldo da fonte de ruldo, ns Nia sida obtém-se um sinal composto pelo sina desejado, 5, € pelo ruido de saida, caracteritado pela poténcia de ‘uido, Ny, ou seja S(t) + Nt). Ambos estes sinais ocupam ‘2-mesma largura de bande, de modo que no & possivel separé.los por meio de fitragem em frequéncia ou amostragem no tempo. ‘A potencia de ruido térmico da fonte, Ns, € dada por: Ns, wats = Ms * BW =k x Ts x BW Teoria das Comune StomasAnalics Rado Equacio 151: Poténcia de uid fm que: i: constante de Boltzman, 1,38 x10 ‘BW: largura de banda 20 longo considerado, em He. Em sistemas considerada como @ largure de Intermedia; Te temperature de ruido térmico absolutos, kelvin. térmico -fonte ark; \da qual 0 ruido é receptores pode ser dB da Frequénda a fonte, em graus [A poténcia de ruido intrinseca do dispositive, Na & dada por Ng, watts = Ns * BW = xTgx BW. Equagdo 152: Poténcia de ruido té}mica do dispositive w» que Ts € a temperatura de rul dispostiva, em graus kelvin, A poténcia de ruido de saida térmico intrinseca do véximo_na saida do ispositivo, Ng na candigae de carga{casada, & dada por: No = Gx (Ns + la) = =Gxkx BWx (Ts +Ty) Equacdo 153: £m que: G: ganho do amplificador, adimensi 1g: paténcia de ruido térmico da for Ne: poténela de ruido térmico do di -k-constante de Boltzman, 1,38 x10 Bw: largura de banda de ruido, He Te temperatura de ruido térmic absolutos, kelvin Ta temperatura de ruido térmico absolutos, kelvin, oténcia de ruidg térmico de saida nal. N3o é em dB; fe, em watts; positivo, em watts; parks dda fonte, em graus dispositive, em graus p70 |A temperatura de ruido térmico total equivalente na entrada do dispositivo, Tusa, € dada por: 3 Troan = Te * Tax Equacio 154: Temperatura de ruido total equivalente Exercicio 319: Em um determinado sistema de recepgo de imicroondas a temperatura de ruido da fonte ¢ igual a 750K 2 temperatura de ruldo do dispositive ampliicador (LNA ~ low noise amplifier) € de A7K. Determine a temperatura de ruido total equivalente referida a entrada. (a [[Exerciio 320: Em um determinado sistema de recepea0 | ‘em microondas 0 valor maximo da temperatura de ruido ‘equivalente total referida a entrada € de 800K. Considerando-se que a temperatura de ruido da fonte é de ‘500K determine a temperatura de ruido méxima do ‘lspositivo amplificador. { Exercicio 321: A densidade espectral de poténcia de ruido: térmico de uma determinada fonte é igual 1,2 « 10 Witz. Determine @ poténcia de ruido maxima disponivel para uma largura de banda de ru‘do igual e 200 kHz Exercicio 33 poténcla de ruido térmico de uma fonte & igual 2 0,24 pW. Determine @ temperatura de ruido cequivalente dessa fonte. Considere a largura de banda de ruido igual @ 200 ke fxercicio 323: Um amplificador de alta frequéncia| apresenta uma temperatura de ruido térmico equivalente igual a S4K, Determine: a) a densidade espectral de poténcia de ruido térmico; lb) a poténcia a poténcia de ruido térmico intrinseca do| ispositivo ao longo de uma banda de 6 Miz Wao Gio Maria Dini Novas Teoria das Commicoptes: temas Anaicas Rio ‘Exercicio 324; Um amplificador cujo térmico equivalente € igual @ 301 K. b) a temperatura de ruido térmic entrada do dispositive. janho é igual a 8 dB e| cuja temperatura intrinseca de ruido férmico € igual a 54 K' |6 atimentado por uma fonte cuja temperatura de ruido jetermine: a) @poténcia de ruido de saida, em sm; total equivalente na| |cispositiv; rela snl rid de sada, em Amp. | s; s | BW | Th , s:-90¢em; BWM; |c:s048T« 1000 Exercicio 325: Para o sistema a seguif determine: 2) a temperatura de ruido total equivatente na entrada do| 28°C; Exercicio 326: Pore 0 sistema sensibildade ov 0 menor snal sce Amp. Ss, BW ™tG Ty onde Ts €3 temperatura equivalent aw:imnr, — Ty28¢; |e: 10.687, = 1.000% A celacio sinal-ruide de saida SUN, € dada por: seguir determine a do dispositive. ferenciada 2 entrada, px/200 GxS, Sizer hex BW * Toso S, 'N, GxkxBWx(T,+T;) Equago 155: Relagaosinal- ruldo Em que: Se: poténcia do sinal de salda, em watts; Is poténcia do ruido de saida, em wats; 1G: ganho do dispostvo, adimensional ‘5; poténcia do sinal de entrada, er watts; ke constante de Boltzman, 1,38 * 10-23 1/K; ‘BW: Iargura de bande de medicSo do ruido, hertz; Te temperature equivalente de ruido da fonte, em K; T¢ temperatura equivalente de ruido do dispositivo, em K. ‘Observe que a relag3o sinal ruido independe do ganho © é fungdo da largura de banda e da temperature total de uldo do sistema. Define-se a Sensibiidade ou 0 Menor Sina! Discernivel como @ intensidade do sinal aplicado 8 entrada que leve @ ‘uma relag30 sinal-ruido de salda igual a 0 dB (S/N = 1 ov ‘SNR, 68 = 0 8). Da equacio anterior obtém-se que a sensibilidade ou 0 menor sina discernivel de um dispositive é dado por: Susodem = 1OxlOgio(k*TroxaXBW) + 30 dB Equa¢do 156: Sensibilidade, dBm Em que: sk constante de Boltzman, 1,38 x10 **3/K; Tre: temperatura de ruido total, em graus absolutes, kelvin; ‘AW: largura de banda de ruido, Ha; 30 dB: correo de watts para miliwatts (dBW para dBm). Define-se 0 Fator de Ruldo, F, como a carlo entre @ poténcia de ruido total disponivel na saida do dispositive, Tawoel Gio Mara Dini Navas Teoria as Comurcones Sistemas Analicos Rado devido ao dispositive e a fonte, por Ynidade de largura de banda e a fracie disso devido apenas fonte. Assim: nol f) GP) x51) Equagao 157: Fator dé Ruido Em que: Taff: densidade espectral de poféncia de ruido total lisponivel na safda, em W/Ha; Madff: densidade espectral de poténtia de ruido disponivel na saida, devido apenas & fonte, em W/Hz; Gif: ganho do amplficador na frequéncia central na qual 0 vido € medido, adimensional ra 2 mesma largura de banda de njedida do ruido tem-se que _ Gxkx Tx BW Gxkx GxkxT, x BW. [, x BW Equacio 158: Fator de ruido Em que: Ing: poténcia do ruido de saida, em watts; [Ng:potencia do ruldo da fonte, em watts 1G: ganho do dispostivo, adimensioral 23K; vido, hertz; A: constante de Boltzman, 1,38 x 1 Bw: largura de banda de mediclo 6 Te temperatura eauivalente de ruidp da fonte, em K; Te temperatura de ruido térmico 49 dispositivo, em k ‘Assim, na condicao de carga casadaltem-se que: we s Equagao 159: Fator| pRovr mo F le ruido 29/20 Podemos agora expressar a temperature equivalente do dispositivo em func do Fator de Ruido por: s*(F—1) Equagio 160: Temperatura equivalente de ruido do ispositive [Apoténcia de saida de rvido do dispositive ¢ dada por: N,=G x Fx Ns Equagdo 161: Poténcia de ruido de saida Podemos agora expressar o Fator de Ruldo em funglo das poténcias dos sinais na entrada e na safda do dispasitiv. pp GEEXNg _S/XGXPXNs GXN, S,xGXN, S.xN,__ S\XN, N,xGxS, NsxS, Equagio 162: Fator de ruido Caso consideremos que o ruido de entrada do amplificador, N., € 0 ruido da fonte, N, (N ). podemos, definir 0 Fator de Ruldo, F, (noise factor) como a relagao dimensional entre a relagdo sinal-ruido de entrada © 2 relacio sinal-ruido de saida na forma de relagses de potiincia. Assim: (SIN )saita Equagdo 163: Fator de ruido Em que: (5/ Nero: *019¢30 Sinal-tuido de entrada; (5/N)ss£012630 sinal-ruido de saida, adimensional. Waves Thon Nar Di Teor he Comunicogdes Sitemas Analigcos Rado Em sistemas reais 0 Fator de Rudo em cispositivos anal6gicos € SEMPRE maior do que }, ou seja, TODOS os ago sinal~ ruido de Aispositivos analégios degradam ae entrada, Para sistemas digitais a cola & diferente. © bit corteto pode ser recuperado pelos cifcuitos regeneradores caso ndo tenha sido degradado |abelxo do nivel de identi -¢80. Na pratica emprega-se o termo Figura de Ruido, NF (noise figure), exp¢esso em dB, dado por NF,dB = 10 x logio(F) Equagio 164: Figura de ruido | Figura de Ruido também & dada pdr: NF, dB = SNR, in,dB + SNR, out, dB Equagdo 165: Figura de ruido e relagio sinal -ruido Podemos agora resumir os conceltgs acima nas equagbes abaixo, expressos em dB e dm: S.out.aem = Sinden + Gas, Nous,28m = Nincom + 6.40 + NF os SNR yas = Sinatin | Non SNR garae = 5 outtm|— Nout NF 4p = SNRin.ds ~ SNR outa = 130720 = 10 « logio(F) Equagio 166: SNR, G e NF, em dB Podemos também expressar es conceitos com unidades de poténcia€ relagSes de poténcia S.outimw = Sinmw * G Noutmw = Ninmw % G XF (S/N)in = Sinsmw / Ninn {S/N)our = Spourmw / N outnw F = (S/N)in / (S/NJost Equosio 167: S/N, GeF Exercicio 327: A expecificacio de temperatura de ruido de Lum LNB (low noise block) € de 47%..Determine 0 Fator de ruido equivalente deste dispositivo. ————_______________ Txercicio 328: A especificaglo de Fator de ruido de urn LNB de 1,2 48, Determine a temperatura de ruido ‘equivalente, referida a entrada [ Exercicio 329: A especificaco de Fator de ruido de um LNB & de 1,5 dB, Determine a temperatura de ruido equivalente, referida a entrada. [A Tabela a seguir apresenta 0 valor da figura de ruido, NF, fe outros parametros, de alguns modelos de amplificadores disponiveis comercialmente. ela 21: Pardmetros caracteristicos de amplificadores Voorn Dine Nas Teoria ax Comrade: Sistemas Anais ido p12 Modelo scaoos-201 | scano1e- 201 | 1cao012~303 | JcA0118~- 303 Frequencyrange(Gh) | 000180 | o01100 | 001-120 0,18,0 Gain (48) min Fy cy 30 20 Gain flatness (8) 20 20 25 25 INF (48) Max. s s = 35. 37 1p typ (dBm) 10 10 20 wv 1.48 Comp? (68) ° ° 10 7 VSWR in/out max 208 20: 202 201 De current, (mA) 175 5 350 350 Facimg de 300 Miz; Exercicio 330; A relagio sinal ruidg na entrada de um ispositive € de 43,6 dB. Considerpndo-se a Figura de | ido deste posite igual a 83 48 determine a relago sinal ruido de saida. ‘especificagao de eplaglo sinalruido de [pace 33 | saids minima de um determined | Considerando-se uma rlarao sinal jstema € 45,2 48. ruido de entrada no ispositivo igual a 49,3 dB determine a Figura de ruido | maxima do dispositive. “Temperatura de ruido da fonte: 290 Ki JGanho do dispostivo: 10 48; Fator de ruido do dspositivo: 6 48 Determine: a) relagio sina ruido de entrada; 1b) relagdo sinalruido de said, Exercicio 332: A relaglo sinal-ruilo de saida de um determinado dispositive € igual a|37,5 dB e a relagio sinal-tuido de entrada é igual a 46,2 dB. Determine figura de ruido do dispasitiv. [ Exercicio 333: Em um determine jo sistema a relag3o sinab-ruido de entrada 6 de 20 08 ¢ 2 relacio sinal-ruido de salda & de 15 dB. Determine 4 Figura de Ruido do — |e} onivel de ruido de saida em mW em uW Exerccio 335: Pare o disposito abaixo determine: 2) ornivel do sinal de salda em dim; b) nivel do snal de saida em mW e em uw Jo) @ relacio snalruido de entrade, em dB; 1d) 0 nivel do sinal de ruido na saida, ern dBm; 1) 2 relaglo sina ruido de salda, em dB. dines | a ‘cake AF Eat aes No Now Farce Soe Pre 6 dopo duplicator moms ana ge ado: Se 2=45 dim; N= ~65 dm; 6=1048,nF=5 08 Poténcia do sinal de entrada (desejpdo): 1 pW: Largura de banda: 1 MHz; aoe Gon Mara Di Teoria das Comunieagdes: Processan [Exercicio 236: Pare o ampiticador abixo, determine a) oganho linear, ) © ganho em dB; (0) a relago sinalruido de entrads, am dB; 1d) arelagdo sinal ruido de said, em|a8; €) ofator de rude; 4) a figura de cuido, emo. Dados: S,= 20 BV; N= 2,5 nV; Su. = 320 LV N= 200 HV. Sia | Nin lout | | Podemos agora definir a Sensibilidade ou 0 Menor Sino! Discernive,! como de um dispositive] como o menor sinal plieado & entrada de um dispositive que resultaré em uma relacio sinal ruido na safda|igual a zero d8 em Fungo da figura de ruido por: kxToxBW) + | Pesceso 700,48 + aa 30dB ! Em que ke constante de Bolternan, 1,38 x20)" 1/K: Ty: temperatura de ruido de refertrfia, 300 K; ‘BW: lacgura de banda de ruido, He Prcennsre:poténcia de ruido em excesso(acima) de 7.8, em dBm; \NF.dB: figura de ruido do dispositvp, em JB; 30 dB: corregio de watts para miliWatts (dBW para dBm). \K4.6 Temperatura equivalente de ruido Em sistemas de microondas 6 ustal trabalhar-se com 0 pardmetro Temperatura Equivalente de Ruido, a0 inves Manoel Gibson Maria Diniz Navas smo de sinais em banda base 132/200 dda Figura de Ruido. Assim podem ser encontrados amplticadores de 45K ou 53 K. Quanto menor esse valor menor a contribuigée de ruido do amplificacer, ou sea, maior a sensibilidade, ou seja, 2 capacidade de operar com sinais de baixaintensidade. Quanto menor @ figura de ruido total menor a degradaco no sinal e menores as amplitudes dos sinals que podem ser detectados. Por isso que nas instalacbes de satélte, banda C e banda Ku, primero termos 0 amplifcador de balxo ruido (0 LNA ou LNB) e depois 0 cabo até 0 decodiicador dentro de casa. Inverta a ordem e simplesmente o sistema no funcional {Em telecomunicagdes 2 ordem dos fatores altera e muito resultado final. 1k Temperatura Equivalente de Ruido, expressa em graus kelvin, K, & mais apropriads devido a0 maior grav de ‘efinamento dado por este pardmetro erelaciona-se com ‘ fator de ruido pela equagio abaixo: a x 5 i x Equagio 168: Temperatura Equiv Em que: Teg temperatura equivalente de ruido, em K; F fator de ruido, adimensional; Tos temperatura de referéncia, 290K. ov 700 |~ Observe nos exemplos acima que ume variagdo de 0,1 €B {pouco expressiva) na figura de ruido levou @ uma vvariago de 107.3 K na temperatura equivalente de ruldo. ‘A temperatura de ruido € 0 fator de ruido relacionam-se por: f te F=l+ T, guacho 169: Temperatara de ru emaue Teoria das Comunicasdes: Processamento de sinais em banda base 133/200 F fator de ruido, adimensional; Ty: temperatura equivalente de ruido| em K; To: temperatura de referencia, 290K Pode-se obter a figura de ruido de|um dispositivo, Ns, dada sua temperatura equivalente d¢ ruido por: T, NE yy =10xlogy¢||—£ +1 Ty quaySo 170 Fgura df ruido fm que Te temperatura equivalente de ruidp do dispostivo, em grou absolutos, K: Ty: temperatura de referencia, en} grous absolutes, K (geralmente 290K ou 300 X}; |kserdko 337; Um determinado depostive apresent ma figura druid iqula 1248. bftermine a} Fator de rid; b) a Temperatura Equivalente de Rujdo. Exercicio 338: Um determinado ispositivo apresenta Juma figura de ruido igual 2 12,1 dB, Determine para esse Gispositive: a) 0 Fator de ruido; b) a temperatura Equivalente de Ru} 4.7 Amplificadores em cascata /L202" Nos sistemas de telecomunicagies reais 0s nivels dos sinais de recepco podem ser extremamente baixos, da order de pW (pico watt = 10 W), requerendo o uso de amplificadores, geralmente na configuracio em cascata onde a saida do ampiiicador precedente € 0 sinal de entrada para 0 préximo amplificador, conforme mostrado na figura a seguir. A questo da operasio dentro dos limites especificados deve ser obedecida. ‘assim, a saida de cada amplificador apresenta um nivel apropriado para 0 estégio seguinte, a fim de manter a distorgéo em valores minimos especificados. Amp1 Amp'n" Amp2 Amp3 Para obtermos a Figura de Ruido Total de dispositives ligados em cascata adotaremos, inicalmente, 0 modelo mostrado na figura a seguir. Exereicio 339: A temperatura de ryido de um sistema é {de S000K. Determine o fator de ruido. Exercicio 340: A temperatura de chido de um sistema é ‘de 6000K. Determine o fator de ruido. resenta temperatura Exercicio 341: Um dispositivo at ‘equivalente de ruido igual a 53 K. Determine a figura de seseeiseeseessaael| ruido desse dispositive. NebT ABW p wo OIHKTSAT BWP Now on a 1 n Figura 90: Amplificadores em cascata em que: [Ne: poténcia de ruido térmico de fonte, em watts; kc constante de Boltzman, 1,38 *10°/K; Ty: temperatura de ruido térmico da fonte, em graus absolutos, kelvin. Manoel Gibson Maria Diniz Navas} Teoria das Comunicaydes: Processar snto de sinais em banda base 134/200 ‘BW: largura de banda a0 longo da qual o ruido & considerado, em Hz. Em sistemas rgceptores pode ser considerada como a largura de 3/d8 da Freauéncia Intermedisr Mioe: poténcia de ruido térmico disponivel na saida do amplificador 1, em watts; x: ganho do amplifcador 1; Tx: temperatura de ruido térmico do amplifcador, em aus absolutes, kelvin. Nas: potencia de ruldo térmico disponivel na salde do _amplfcador em cascata, em watts A poténcia de ruldo térmico disppnivel na saida da configuracio de amplifcadores em cscata dada por: Nout = Gi X G x k x BW x (T, + Ti) +6 xk xT, x BW= = G1x G2x kx BW x (Tst T+ 12/61) Equagdo 171: Potancla de rude de saida disponivel ba equagio acima podemos definr una Temperature Equivalente de Ruido Total Referendiada& Entrode, Tas dad por T, as + Gq Equacdo 172: Temperatura de ruigo total equivalente Tr fotal.k =Tse +N Considerando-se que: Tequwene |= To * (F - 1) substituindo na equacdo acima, ten} se que: . (A -)xT, F -1)xTy =(F,-)x Tt (F-I)T, =(F -YxTy Gl Simplificando-se 0 termo T. em| ambos os lados da equacio obtém-se a seguinte equagso: Wanoel Gibson Maria Diniz Navas F- Gl Equago 173: Fator de ruido total equivalente Fog = V+ ‘otal 1A expresso acima é o Fator de Ruido total equivalente para dois amplificadores ligados na configuracdo em ccascata. Podemos também obter a equaco acima com 2 ‘topologia mostrada na figura a seguir. Ny gai"G1XE LX, Gl G2 FL F2 Figura 91: Topologia em cascata a topologia acima, tem-se que: G.xF1xN)— GN; = GyxNix(Fy- 1) |A poténcia de rvido térmico disponivel na saida do “amplficador 1 & dada por: N, = G1 Ni + G, x Nx (Fy 1) Podemos agora estabelecer um modelo no qual fiquem estacados 0 ruido da fonte e a contibuigso de ruido do disposttivo referenciade 3 entrada do dispositive {orimeiro amplificador), conforme mostrado na figura @ seguir. Observe no modelo, que estamos considerando amplfcador sem ruido. A contebuigo para 0 ruido do dispositivo ests referenciada & entrada, Ni-GyxN 4G, xN XCF 1) NAF ,-L) Gl Fel Figura 92: Ruide do amplificador 1 Teoria das Comunicagdes: Processam Podemos agora, repetir © raciocinip para o segundo amplificador. N+ GoNe(F-D) ——> Figura 93: Ruido do ampliicador 2 Considerando que o Fator de ruldo| 6 defnido como a relagio entre a poténcia total de fuldo na saida pela poténcia de ruido considerando 4 amplifcador sem ruido, podemos obter a expresséo a 4eeuir: N,+G, N,xG,* NXP Equagao 174: Fator de ruido total equivalente icando-se a expresso anterior, tem-se que: simpl F, iotahequivatene =F, Equago 175: Fator de ruido total qquivalente -cascata 1A equagao acima é a expresso pala 20 Fator de Ruido total equivalente para uma cohfiguracso de dois amplificadores ligados na configuraySo em cascata. Esta espresso pode ser extrapolada para “n” estégios. € assim, para amplificadores ligados| na configuracio em cascata o Fator de Ruido total, F, é\dado por: Equagio 176: Fator de Rut Jo em cascata “Manoel Gibson Maria Diniz Novas ento de sinals em banda base 135/200 [ATENCAO: Na Equaco acima os F's e G's NAO SAO EM capt140 (0 problema é que quase sempre os valores que vocé vai encontrar na prética_(manuais, catdlogos € especiticarées) $80 G,dB (em dB) e NF.dB (figuras de ruido em dB). € assim que os fabricantes, projetistas, € todos da rea falam: em dB. Sempre. Mas na equacio ‘acima voce tem que desconverter os valores em dB para ‘0s valores lineares, Como? f facil Basta lembrar que: F1=10"%"48/20) G1 =10'8/2) Equagdo 177; Conversio NF,dB em Fe G,dB em G Para 0 célculo da temperatura de ruido equivalente de amplificadores igados na configurag3o em cascata utilzaremos a figura a seguir. Amp.1 Amp.2 T, Figura 94: Topologia em cascata ‘A poténcia de ruido na seida do amplificador 2, NI, & dada por: Ny =G, xk x (T,+T)) x BW Equacdo 178: Poténcia de ruide~ sida do arplificador Em que: kc constante de Boltzman, 1,38 x10" J/K; 66x: ganho do amplificador 1. N20 é em cB; Tz: temperatura de ruido térmico de fonte, em graus absolutes, K: Torta das Comunicay@es: Processan Te temperatura de ruido térmko intrinseca do amplificador 1, em graus absolutos, ‘BW: largura de banda de ruido. Er H A poténcia de ruido térmico totpl, referenciada & entrada, Ny € dada por: Noywats = Gi % Gp Xk x +G)* kxT) x BW Gy x Gx k x BW (Ts + Ti + T/ Gi) Equagdo 179; Poténcia de rude referenciada & entrada T, + Ta) + Em que: -: constante de Boltzman, 1,38 »10°7 1/k; 6: ganho do amplificador 3. Nao ¢ efn a8; Gx ganho do ampificador 2. NBo ¢ ef dB; Te temperatura de ruido térmico Ha fonte, em graus bsolutos, K; Te temperatura de ride térrhico intrinseca do amplificador 1, em graus absolutos, k; Te temperatura de ruido térpico intsinseca do amplificador 2, em graus absolutos, ‘BW. larguca de banda de ruido, Em A temperatura de ruido térmica {otal, referenciads & entrads, Ti, da topologia aprpsentada na figura anterior 6 dada por: Trotaix = Tsx + Ta + Tox/ Gr Equacdo 180; Temperatura deruido referenciada & entrada Em que: ;: ganho do amplficador 1. N3o é fm dB; Te: temperatura de ruido térmico] da fonte, em graus absolutos,K; Ty: temperatura de ruldo téfnico intrinseca do _amplificador 1, em graus absolutos,K; nto de sinais em banda base 136/200 Tx temperatura de ruido térmico intrinseca do amplificador 2, em graus absolutos, K A Temperatura de Ruido Térmico Tota! equivalente da configuracio em cascata da figura anterior, referenciada ‘entrada, Toy € dada por uxt Taf Gr Equago 181: Temperatura de ruido térmico total Teax Podemos obter uma equacio geral para a temperatura equivalente de rui térmico para a topologia de amplificadores em cascata mostrada na figura a seguir. Sia PS S > be Sout Nin Nout Gl GG Ga TI m 13 Figura 95: Amplificador em cascata A Temperatura de Ruido Equivalente de uma estruture ‘em cascata é dada pela equacSo a seguir: t, Tx G,xG, Equagao 182: Temperatura de ruido equivalente total iE to1al,K Txt Na equago acima os ganhos NAO so em dB!!! Exercicio 342: Para a configuragdo abaivo tem-se que: G1 = 6 8, NFL = 3 dB, G2 = 12 08 © NF2 = 10 8, ‘Considerando-se apenas 0 ruido térmico, determine: 8) a poténcia de ruido térmico de entrada, em dm; b) a poténcia de ruide térmico de entrada, em Wi |e) apoténcla do sinal de entrada em mW; Manoel Gibson Maria Diniz Navas| Teoria das Comunicaedes: Processanento de sinais em banda base 137/200 [| regio sinal rude de entrada, en 8; Ganho, 6.48 | 668 wae | 648 'e) onivel de poténcia do sinal de salda, em dBm; rps de [2b joes | eas 1) fator de ruido total do sistema; | uid, NFB ‘ fe) figura de rude total do sistema, bm a8; . i) a degradagdo da relagSo sinal-rujdo de entrada em relagio 8 saiéa, em dB; 1) onivel de poténcia do ruido na sata, em dBm; |) 2 relagé0 sinalruido na saide, em $8. | Dados: Sin = -65 d8m; BW = 2 MHz, Ampl — Amp2 Gi G | FI F. ‘Exercicio 343: Um determinado receptor radio (wireless) de telecomunicagdes emprega uma tppologia de entrada ‘que pode ser modelada por um amplificador de entrada, | para compensar as perdas de filtlagens e cabos de: Jontena, um misturador para real de (he far 0 processo de| conversso. frequéncia {heferodinagem) que |geraimente introduz perdas ¢ um amplifcador para [eompensar tals perdas, conformé a figura abaixo. ‘Considerando apenas 0 ruido térmicd, determine: 30; 1m dB; | a) © ganho total em dB da configur |b) 2 relagio sinal ruido de entrada, (¢) figura de ruldo total, em 48; ) @relagio sinal ruldo de said, em. Amp1 Mixt | Amp2 Gt G2 Ft F2 FB Dados: Si,d8m = -90 dBm; BW = 200 kHz vaca [anpi [hm | Mirador ‘Manoel Gibson Maria Diniz Navas [Exercicio 348: Para @ topologia em cascata da figura abalko tem-se: G; = 8 dB; G, = 15 dB; T, = 53K eT; = 102 K. Determine a temperatura equivalente total do circuit. Sout Now Ga Tl @ 12 [Exercielo 345: Para a configuragao em cascata mostrada na figura a seguir, determine: a) @ poténcia do sinal de saida; b) a temperatura de ruldo total equivalente na entrada do dispositivo; c)_arelagSo sinal ruido de safda; 1d) © menor sinal discernivel. Amp.1 Amp.2 Dados: Ty=301K; BW=1MHz; 5,=-90d8m; G,=1008; G)=20dB; T= 800K; 4.8 _Linhas de transmissio Teoria das Comunicagdes: Proces Para a andlise do efeito do ruidd térmico, devido as linhas de transmissio (par metdlicd, par trangado, cabo ‘coaxial, guia de onda ou atenuator), utilizaremos 0 modelo de duas portas mostrado nalfigura a seguir, onde G < 1.0 dispositive introduz atenuafzo no sinal aplicado lem sua porta de entrada em relago porta de saida). ° N, N, 18s portas Em que: G: ganho do dispositive (menor do que 1). No é em dB; Ni: poténcia de ruido na entrada ldo dispositive, em watts; ‘Ne: poténcia de ruido na sada do disfositivo, em watts A contribuiggo das linhas de transrtissio na figura de ruido € devido as perdas introdutidas. Dois efeitos + osinal é atenuado pela linha de trpnsmiss80 (cabo), ¢ como consequéncia a relago sinalfuldo € degradada (reduzide. +a linha de transmisso & um condutor, com elétrons ‘em movimento, gerando ruido elétriqo térmico. Ou seja, 2 linha de transmisso 56 atenua o final, no atenus o ruido térmico. A potencia de ruido térmico de entradp, N, € dada por: Nok xT; xB Equagdo 183: Poténcia de ruidg de entrada Em que: se constante de Bolteman, 1,38 «10 7k; Tz temperatura de ruido térmico dq fonte, em graus absolutes, K; Manoel Gibson Maria Diniz Navas Yen de sinais em banda base 138/200 ‘BW: largura de banda de ruido. Em He, AA poténcia de ruido térmico na said, No, & dada por: N= G x kx Ts xBW + (1—G) x k x X Tomb * BW = * kx BW x [Ts + (1/G — 1) x Tomo) Equagdo 184: Poténcia de ruido na saida Em que: ‘k:constante de Boltzman, 1,38 «10 yk; Te temperature de ruido térmico da fonte, em graus absolutos, K; ‘BW: largura de banda de ruido, Em Hz. 6: ganho do dispositivo (menor do que 1). N50 é em dB; Toms: @ temperatura ambiente da linha de transmissio, ‘em graus absolutos, K. ‘A temperatura de ruido térmico equivalente da linha de transmissB0, Tay, 6 dada por: 1 cok =| 1 Tana Equagdo 185: Temperatura de ruido térmico equivalente Em que: 4: perda da linha (inverso do ganho), adimensional. N30 erm 11 N00 Tans temperatura ambiente de operagio da linha de ‘ransmisséo, em graus absolutos, k; Observa-se que 0 efeito da atenuagio de uma linha de transmisso € de aumentar a temperatura de ruido da linha, degradando mais ainda a relacao sinal ~ ruido de saida. 0 Fator de Ruido, F, relaciona-se com a perds da linho, L, por: ME ap Teoria das ComunicasBes: Processajrento de sinais em banda base 2 SHR ygy= Slat 8 139/200 «LR ig 1 + -1)x7,, L —+1 290 Equaso 186: Fator de ruido de linha de transmissso Em que: {Fj fator de ruido da linha de transmitsao (adimensional}; {: perda da linha (inverso do ganho) em ABH LNINIININ, dimensional. Nao Ton temperatura ambiente da linha, Observe que quando = 290K tem-sq que Fe=1/ Vejamos 3 equacdo de definigo del fator de ruido, um Indicador da qualidade do sina s, (IW pea Neve STM Sot N Equagio 187: Fator delruido Percebeu? © ganho & cancelado np numerador © no denominador. Néo adianta “dar jnais ganho” para melhorar 2 relagSo sinal-ruido erp um sistema. Na verdade aumentar o nivel de saida pdée ser desastroso jd que poderemos estar operando na fegido no linear do ampliicador e assim além do ruidolestaremos também Introduzindo a distorgo produzida pelo amplificador Exercicio 346: O cabo coaxial tip AGC — 58, cujo impedincia caracteristica € 50 ois, apresenta uma atenuagio caracterstca de 23 B / 400 ft na frequéncio de 1000 MHz, na temperatura de 25° C. Determine a temperatura equivalente de ruido d um segmento de 5 metros deste cabo na temperatura pmbiente de 25° C, na frequencla de 1 GHz. Exercicio 347: Um segmento de um determinado cabo ‘coaxial introduz uma atenuagio de 2 dB na temperatura de 27° C, Determine a figura de ruido desta linha de transmissio nessa temperatura. Exercicio 348: © cabo coaxial tipo RGC — 58, cua impedancia caracteristica 6 50 ohms e velocidade de fase| 182%, apresenta uma atenuacio caracteristica de 23 dB /| 100 ft na frequéncia de 1000 M2, na temperatura de 258 C. Determine: 8) retardo introduzido por um segmento de 20 metros; esse cabo; b) 2 tensdo de entrada no cabo quando a poténcia| aplicada é de 100 watts; |) tenséo na salda do cabo quando a poténcia aplicada ina entrada € de 100 watts, para um segmento de 20) metros, na frequéncia de 1 GHz, na temperatura de 25°| ic * 1d) a figura de ruido para um segmento de 20 metros; idesse cabo, na frequéncia de 1 GHz, na temperatura de| 2sec; le) @ relaco sinal-ruido de saida nessas. condicbes| [quando a relacio sinalruido na entrada é de 45 48. E 0 que acontece se invertermos a ordem dos ispositives? Seré que muda alguma coisa usarmos exatamente os mesmos componentes do exemplo anterior, mas invertendo a ordem, ou seia, primeieo 0 cabo coaxial e depois 0 amplificador? Exerciclo 349: Um segmento de 20 metros de cabo coaxial RGC ~ 58 é ligado na saida de um amplificador| cujo ganho € 12 08 e figura de ruido 6 08. Determine a figure de euido total na temperature de 35° (Crna frequéncia de 1 GH Manoel Gibson Maria Diniz Navas L253 * hk D4 Teoria das Comunicacdes: Processajnento de sinals em banda base 140/200 ‘Amplificador J) parametro G/r, expresso em dB. cabo coaxial Entrada ———- Saida 6 a A Mix { ES * [fina x Exercclo 350: Um segmento de 20 fetros decaboRGC-] | Gy Ty = Tay STs 58 € igado na entrada de um amplifcador culo ganho é| | Tan Ginn Gax Gp BW 12 dB ea figura de ruido 6 48. [Determine a figura de ruido total Ho conjunte cabo ~| amplifcador (nesta order) na temperatura de 35°C e| |pados: em 16H 5-90.48; Gy! Ampllificador 50 K: Tua: 51 Ks cabo coaxial Entrada, Saida Gy 23 8; Ty 500 Ki | Gun ~6 68; Tye 3.000 K; Gye 38 48; BW: 1M Comprova-se assim que a ordem Hos fators altera 0 produto, ou melhor, a figura de fulde € portanto 3 billdade. A topologia do Ehercicio 264 6 2 referencia Os sistemas de telecomunicacdes| so formados por blocos, com fungées distintas, Cad} um desses blocos afeta 0 desempenho geral do sistenja. Uma baixa figura de ruido € desejavel © necessériq em sistemas que ‘operam com sinais de baixa amplitude, como sistemas de satélite, por exemplo. Para sistemas que operam com canals adjacentes requer-se uma ¢levada rejelgio de canal adjacente, obtida pele filtro dalprimeica frequéncia Jéncia ¢ obtida pelo pelo uso de dupla intermedisra. A estabidade de freq corteto projeto do oscitador local conversio. Fontes estabiltadas © bgm desacoplamento AAC so também requisitos nos modrnos receptores de telecomunicagdes. Exercicio 352: Pare o sistema representado na figura @ seguir determine: 3) a temperatura de uid térmico equivalente dé sistema referenciado 3 entrada do guia de ond; b) a temperatura de ruido térmico total do sistema referenclado a entrada do guia de onda; Jc) 2 relagSo sinal ruido des 3 To Tae % & T. i [Exercicio 351: Para o sistema mobtvado na figura a} seguir, determine: a) a temperatura de ruido térmigo total do sistema receptor referenciada & entrada; 'b) a relagio sinal ruldo de saida: Exercicio 353: A figura ebaixo lustra © esquema simplificado de uma estacio terrena receptora de sinais ‘oriundos de um satélite geoestacionario. Manoel Gibson Maria Dints Navas Teoria das Comunicagdes: Processa| ‘A tabela a seguir apresenta as ‘componentes da estacdo terrena m Na tabela, a temperatura de ruido dada por Toll ~ 1), em que Ty ambiente e /@ a perda do fitro a b Com base nas informagBes acima e \jemodulador, a temperatura de ru receptora apresentada, na entrada baixo ruido, igual a caracteristicas. dos trad acima, filtro passa-al é K 6 a temperatura wa de passagem. sconsiderando-se 0 da estacdo terrena 60 amplificador de A) a0 K (3) 55 K.(C) 56K. (oy10% x. (en0"*K, [indice | Deserigao Ganhp | Temperatura e ruldo, K 1 | Antenade — | recepeio 2 | Filtropassabawa | Odi Ta=1) 3 | Amplificadorde | 40d§ | 15 | baixo ruido 4 | Misturador 5 ‘Oscilador =10ds | 10.000 © | Filtropassabana | 7 Demodulador ag minimo de operagio © «inal minimo de recepco depen fatores: a relagdo_sinal-ruido esp fe de uma série de cificada_para_uma Inento de sinais em banda base 141/200 eterminada qualidade de detecgio ou taxa de erros minima ern Fungo da modulagao empregada, do euido térmico, do ruido em excesso a0 ruido térmico, do local e 40 proprio sistema e da margem de confabilidade cespecficada ou prevista para o sistema, Este valor é um Valor esperedo, estatistic, sujito a lutuagées lentas € rapidas, profundas ou de pequena amplitude. E impossvel afirmar-se 0 nivel minimo necessario de recep¢do exato em um determinado instante ou local Podemos apenas trabalhar com distibuigdes estat € previsdes baseadas nesses modelos. Se vocé acha que revervariagdes @algo simples gostara de embré-lo que 0s maiores e mais poderosos computadores do mundo 80 empregados basicamente para duas coisas: previsso de efeitos de arrebentamento nuclear (isso mesmo, bbombas atémicas) © 0 prosaico (e extremamente completo} servigo de meteorologia, Ambos eventos com srande numero de varisveis. Grande parte do seu celular { decicada ao processamento do sinal para torna-lo mals resistente aos efeitos do canal e assegurar margens mminimas de confiabilidade e qualidade. Mas basta entrar ‘em uma loja ou elevador ela se vai sua ligarSo e sua taxa de dados. ‘A equacdo da poténcia do sinal minimo de recepeao € dada por: Smindem = Pryasm + Nex.os + NF as + SNR mince + M0 quagSo 288: Sina minimo de receps50 Emaue Sia’ Poténcia minima do sinal de recep¢80, em dm; Paw poténcia de ruido térmico na temperatura de referéncia, 300k, room temperature) ~~ 148 + 20 = logcl8Wa) em dBm; Manoel Gihson Maria Diniz Navas Teoria das Comunicagdes: Processah Nexcas: Tid em excesso a0 ruido térmico, em dB. Fungo do local de recepelo; [NF a figura de ruido do sistema de fecep¢io, em dB; SNR mins relag3o sinal ruido minima de operagio. Fungo da qualidade do sinal oy da taxa de erros cespecificada para um determinado tipo de modulacso; ‘M,e: margem de confiabilidade. Ogstina-se a assegurar uma margem de confiabilidade superior a 50%. € funcio do canal (desvanecimento) e custos. No existe um sistema de telecomunicagées | com 100% de confiabilidade. a) Potdncla de ruido térmico Sobrea poténcia de ruido térmicd J conversamos. & Usual nos referirmos ao ruido KTeA. Este € 0 valor do ruido para uma determinada tar ia le 300K. A poténcia de ruido térmico, para a largura de ura de banda na ‘temperatura de ruido de referér banda expressa em kia, € dada por: P,, dBi = 168.6 +10 lag, y(T,)) +10 log Bip) Equacdo 189: Poténcia de ruid Em que térmico - geral Ty: temperatura de ruido, em K; By: largura de banda, em ki. Na temperatura de referéncia 6 300K a equacio anterior torna-se: dBm 144 dBm +}0%log, (Bux) Frain Equacdo 190: Poténcta de ruldo térmico, dBm e kHz b) Ruido em excesso 8 TSB Em determinadas situages 0 ruido| ambiente pode ser lum fator de degradacio. Neste |caso @ necessirio considerar-se 0 ruido local, acima oulem excesso 8 KT,B. ~ Manoel Gibson Maria Diniz Navas mento de sinais em banda base 142/200 [Um exemplo € 0 ruido elétrico provocado pelos sistemas de ignicdo dos veiculos que fluem em uma regio. O tréfego mais intenso leva niveis mais elevados de ruido. Isto pode ser mostrado na tabela a seguir, que fornece o ruido em excesso 8 kTyB, ou seja, que deve ser adicionado & KT.B, para uma determinada regio com um certo fhxo de veiculos, na faixa de frequéncia de 800 Miz, ‘Tabela 22: Ruido em excesso & KT,B - canal mével Nivelacimade | Densidade de trafego, veculs / 7.8, 68 hora L. 56 30 70 50 80 100 100 200 20 500 200 1000 ©) Figura de ruido figura de ruido de um amplificador ou de um cicuito com ampiifcadores ligados em cascata ja foi abordada Podemos também trabalhar com a figura de ruido de Componentes isolados. isto € mais comum na fase de projeto do equipamento 4) Relacdo Sinal-ruido minima Cada sistema, para cada tipo de modulacio, para cada tipo de qualidade de servigo requer uma relacio sinal ‘uido minima. ©) Margem de confabilidade ‘A margem de confisidade & um nivel screscido & poténcia caleulada para SO% de confiabilidade a fim de ‘aumentar a conflabildade do. sistema. A margem depende do sistema, do greu de contlabilidade desejado, Teoria das Comunicacdes: Processaqnento de sinais em banda base 143/200 restrigdes técnicas, restrigdes legais,|restrigées de custo e —[[(p)ruido balanceado e ruldo sonoro, do modelo de canal (atenuacSo e depvanecimento). A figura a seguir apresenta a seques patamar de ruido térmico até Respostas dos Exercicios operacao. ~ 10x fe4, 303) T=273 + 30 = 303 K; B= 30x10" Hr e R= 1000. “ Sinal minimo de operagao, dBm Assim, da Equacio 40 tem-se: 304) vex (5,040 24 x10? = 224 nv. 305) v.= voe/2= 224 nV/2= 112 nV. (S/N) os ) v= voc [291 ‘ 306) Pa gy *-168,6 + 10 logue) +20 ogc) = ~168,6 + 10 «log,(5000) + 10 x 1og200) = -168,6 + 37 NE x +308 102 F APan, 307) Ps soe = 148 + 10 x log ilB yu) = “144 + 10x | Menor sinal discernivel,dBr Patamar de ruido térmico, dm | logss(200) «146 + 23 «121 dBm. Nabitonaa 308) Px, em = 10 *10gie{Pama) * 10% logyg(k xT x8) + 30 Poténcia de ruido térmico @ BOOK, dBm 48 = 10 logae(2,38*10 = 303 x 3010") + 3068 = P,=KXxT,xB -129 dm, 38x10" x 303 = 4,18 x 107" W/ He 50 9, 50 Figura 97: Sinal minimo d@ operasao te Bag THRO SE 74.7 a Paw we /50= (74,7 «107/50 =2,116% 10 watts. A [ Exercicio 354: Um sistema de trdnsmissio de dados densidade espectral de poténcia de wireless opera na frequéncia de 3,9 GHz na taxa de 34 111610" /200«10" «55 POT: No= Pray / BW Mbps (canal £3), com largura de Handa de 20 MHz € x10 w/t. figura de ruido de 12 48. Para a opdrago nas condigbes |, de BER especiicada (10%, minime) p relagdo smal ruido | 515) syp.ag = 95 dm— (117 dBm) = 328 ‘minima @ de 18 dB. A margem de donfiabldede € de 6 | 515) Name 7655 «131 dam 48. Na regio de operagl0 0 ruldo Fm excesso 8 KTS € | 14) cam «gud + Nem = S548 ~126 dBm = -72 am. 315) S/N de 8 dB. Determine 0 sinal minimo He operacio para as condigées especifcadas de projeto. 2 «10% / 23 x 10° = 108,7, __ 316) (S/N}dB = 20 x logyf2,5 x10 / 23 x 107) ta num sistema de) og, (108,7) = 40,72 8. comunicagies € constituido por: 317) Exercicio 355: 0 ruido que se apres (A) ruido branco e ruide rosa a) Pa Sav? /R (2,5 x10") / 5 1125 10") (8) ruido de intermodulago e ruldo fesidual. > logil0,125 x 10) + 30.48 =— 99 dBm; (C)ruldo de fundo e rulde de supertitie. Manoel Gibson Maria Diniz Navas Teoria das Comunicages: Processamento de sinais em banda base 1441200 b)N= (23x 10°)" /50=10,58x10"F W=NdBm=10% 326) Tul = Ts + Te ogyo(1,58 x 10) + 30 dB = ~ 139,7 dBm. Srna * 10% logsa(k * Troi X BW) + 301 SNR sat Sim ~ Nucam = ~ 99 0B 139,748) Nogso( 1.38 x 107 x 1301 x 10°) + 30 dB = ~137,5 +30=— 40,7 68. 1107,5 dBm. Este € o valor do sinal de entrada que leva a ‘Alternativamente: (S/N}dB = 20 x log|o(2,SuV/23nV) = uma relaglo sinal ruido de saida igual a 1, ou 0 d8. 40,7 68, 327) 318) 328) 329) n= (- 70dBm)=35 330) SNRaxrso = SNRnes ~ NFse = 43,6 48 ~ 8,3 0B = 35,38. 18m~(-$8.68m)= 331) 332) NFdB = 46,2 48-37,5 d8 =8,7 dB. 333) NF a. 334) 0 dB ~ 15 6 321) Apotencia de ruldo é dada flor: Nj= 1,210"! a) Cleulo da poténcia de ruido de entrada: Ny =k xT * 200 *10° =0,24 pw. BW = 1,38 107 x 290 x 10° = 4,002 « 10°" Ww 322) Atemperatura equivalente de ruido dessa fonte céleulo da relacio sinal ruido de entrada: S,/ Ny = 10-12 € igual a Ts = 240 = 10% / (1,38 x10" x 200 « 10°) = 14,002 x 10°" = 249,88 = 23,98 dB; 86.956,52 K, 1) Célculo da relagdo sinal ruido de saida: (S/Nhout = 323) 23,98 dB - 6 dB = 17,98 68; a XT. 21,38 10 x5q= 7,452 «107 Alternativamente: XG = 1 pW 10= 10" w; w/e; Sout {A densidade de potencia de ruldo térmico do dispositivo Nay 38 10? « 290% 108 10 «4 = 1,6 «10; igual 27,452 « 107” w/z, Sou/Now = (S/N)o = 62,47 = 17,96 48, confirmando 0 being 10 x54%6%10° —céleulo anterior. = 4.8712 x10" watts. A poténcia de Fuido térmico 335) intrinseca do dispositive € igual a 44712 x10 watts. a). Saaetm = Saat + 6,dB = ~45d8m+10dB= ~35 dBm; 324) Sexe man = 10°" mW = 10°" mW = 0,3262 x 10 12) A poténcia de ruido de saida € dala por: N,=Gxkx mW ou 0,3162 AW; BW x (Ty +7.) = 6,31 1,38 x10 x (B01+54)=3,1% ——C) SNRinen = Saar Nam =~ 45 dBm ~ (~ 65 dB) 165,1 d8m; a; b) Atemperatura de ruldo térmico tptal equivalente nad) Naatm = Neon Gan + NFea =~ 65 dBm + 1008 + 5 ‘entrada do dispositive & igual a Twauy=Tec#Tue= 3014 dB=-S0dBm; 07 aw 54 "355K. €) Noam 0! mW ou 0,1 uW 325) $= =12008W= 10! W; T+ 28+ 373= 301K SNRawas = SNRuag~ NFag = 2008-5 08 = 25 dB. 301K; 336) 2) Tau = Te #Te= 301 K + 1.000 K by (SUN) = 107 / (1,38 1071391 108) «55,72 a) 216, 320 x 10 / 20 x 10* = 16 (ganho de tensdo igual Teoria das Comunicacdes: Processamento de sinais em banda base 145/200 b) 6,8 = 20 x logo 16) logio? &tensio! A) (S/N}q= 2010 /2,5% 10° 8,06 dB; 4,08 dB og :c(8000) percebeu 0 20% 9) {5/N}qe = 320% 10° / 200 x 10 1600 20 x Jogso(1600) = 64,08 de; ©) F= (S/N / (S/N) nx = 8000 / 16% f)NF,dB = 20 x logie(S) = 24 08. 337) a)F= 10"? = 15,86. by Te,k = (15,85 ~1) x 290 = 4306,5 K, 0 x ogsal3 +5000 / 3 10 logiolt + 6000 / 30 0 vlog l(53/290) +2] = 144 dBm + 10 x logel (este € 0 N.in,d8m ja que estamos c oruldo térmico); 09 7.94 10" rmudanga de dim para W?); ©) Sin, = 10°84) ») Pin.w. 16 «107 mW rmudanga de d8m para mW?); )_ SNR,in,d8 = -65 dBm — ©) Sout.dam dB +12 48 = -47 dam; f) Ft=2+(10-1)/4= 4,25; 8) NF.t,4B =10>logia(4,25) = 6,3 a8 111 dB} hy 6.3.68 (¢ a propria figura de ruid 1) N.out.d8m = N,in,d8m + 61,08 + 111 dBm + 6 dB + 12.48 +6,3.48. |) SNR,out,dB = SNR, n.d — NF, 39,7 48. 343) by Gt.e8 = 61,48 + 62,48 + 63,48 =| 25.48; “Manoel Gibson Maria Diniz Navas ) = 12,47 dB. ) = 13,22 dB, 73 a8. 111 68m siderando apenas (percebeua percebeu a 46 48; in,d8m + 61,08 + 6,48 =~ 65 dBm +6 total; 46 dB 6,3 48 = oaa-6ea+25 a8 ©) Nin,dBm = Pn dBm = ~144 dBm + 10 x log.(200) 121 dBm. Logo: SNR.in,dB = -90 dBm - (-121 dBm) = 31 68 4) Convertendo os parémetros temos: G1 = 10 - 10/9" - 3.98; 10 98; G2 = 10° 0,25; Observe que o ganho em dB negativo (atenuaglo) levou ‘um ganho menor do que 1. Fa =10™e0 ome F = 1,58 + (3,98 - 1) /3,98 + (10-1) /(3,98 0,25) =1,58 40,75 + 9,04 = 11,37. Logo: NF,,dB = 10 « logc{11,37) = 10,6 48. €) _SNR,out,d8 = SNR,in,dB — NF,dB = 31 d8 10,6 dB = 20,448. 344) G,= 10" =6,31;6,=10"""= 31,6, 33+ 102 / 6,31 = 69,2 K. 10" x10 x 100 = 1 nW; 101 + 800 + 2000/20 = 1301 k; 10"? / (1,88 10° 51301 « 104) = 55,7 = ) Seinen * 10 * l0gsclk * Tr x BW) + 30 dB = 10 Fogio(1,38* 10° * 1301 x 10°) + 30 dB =~ 137,5 + 3 107,5 dBm. Este € 0 valor do sinal de entrada que leva a Luma relagiosinal~euido de said igual a1, ou 0.48 346) A atenvagdo de um segmento de 5 metros de cabo coaxial RG ~ 58 na frequéncia de 1 GHz, na temperatura de 350, ¢ igual a 4.1 08. = 104" 20,39; Taye =35 +273 = 308K, Tea 1/0,39 ~ 1) x 308 = 481,7K. 347) Atenuagio= 2 6B = L= 10°?!" = 10°? =0,63 (reparou ne sinal negativo? E no valor final menor do que a9) Teoria das Comunicagies: Processajnento de sinais em banda base 146/200 NFy= 10 * logie1,6) =2,05 48. isténcia / velocidade / (0,82 «3 « 10") = 81,3 ns; xR)! = (200 50}**) b) tenséo 20/ (0,82 x) 70,71 vols; ©) 20 metros equivalem a 20 / 0,3048 = 65,52 ft Atenuagao de 65,62 ft =23 dB / 100 Le 10" 0,031 (aten¢ao para atenuagéo!) Poténcia de saida = 100 watts x 0,03 perdal) Logo: Tenséo 0) Te=273 +35 = 308K 10 * togio(33,2 %65,62=15,1 68 losinal negativo de 1 watts (que P = 12,45 volts; $6345) 1.273435 308K, é: F1=6¢B- 10-10" =3,98, L 2.48 = 10° 10! = 15,85 blofoanee 62 (linha} = 0,032 (ver exemplo entero, 2 (linha) 3,2 (ver exemplo anterk Aplicando a equacao do fator de ru Frou = FL (F2=1)/ G1 = 3,98 + (33, Logo NF,.dB = 10> logys(6,01) = 7.8 350) Doexemplo anterior: G1 3,2. Fre Do amplifcador: 62 = Gangincc * 10 2 0 *" = 3,98. Aplicando a equag30 do fator de rui Fg) = FL+ (F2—2)/ G1 = 33,2 + (3.9 129,33. Logo NF,,dB = 10 xlog,o(129) Uma degradacio de 13,3 dB em rela ‘exemplo anterior para a figura de rul 351) 8) Toy) = 50K +51K + 500K 4 200 * 300 nA ny = 15,85. = 19/0033 3) = 21,1 08, 103 topologia do 0 total A = 1935K 0.25 0° / (1,38 « 107% «123,510 = 586; 1445, 200 3.000 0955 *0,955x10 * 0955%10x100 =2122K by Tena = 35K + 212,2K = 247,2K; a(8) wy), 353) OpsBo (Ch. 354) Clelo da poténcia de ride térmico de ‘eferéncia (room temperature, Ty 300 K): Psy = B44 + 10 logio(8W ya) =~ 144 + 20 « og,o(20.000) 1101 dm. Clculo do patamar de ruido térmico do sistema: Pr, Pract + Nev Céleulo do menor sinal discernivel do sistema: MDS = 93 dBm + 12 dk Prsonn + Nex + NF, 81 dam, Cleulo do sinal minimo de opera¢l0: P, xoxo + Nesa + Fan (S/N}dB + M,d8 Bm. 81.dBm +1848 +648 ‘Assim, 0 sinal minmo de operacio para atender as ‘especiticagdes de projeto ¢ igual a~57 dBm, cerca de 2 WW. 355) Op¢ao (8). Lamento informar, mas 0 ruido branco no existe. Pelo menos no na natureza. O tuldo branco é um MODELO, que define uma distribuicdo espectral de poténcia de ruido constante e independente da faixa de frequéncia considerada. Na prética, alguns ruidos fencontrados na natureza podem, sob certas condicbes, ser modelados pelo ruido branco. Todo sistema de telecomunicagdes presenta circuitos néo-lineares, ¢, SEMPRE que dois sinais s50 aplicados @ um dispositive nao linear surgem os produtos de intermodulac3o. A Marvel Gibson Maria Diniz Navas Teoria das Comunica;des: Processajnento de sinais em banda base meta do projetista & manter esse} sinais indesejéveis dentro de certos limites tolerdvelf, mas sem JAMAIS conseguir eliminé-los totalmente. 0 ruido rosa é um MODELO de ryido cuja densidede spectral de poténcia ¢ inversamgnte proporcional a frequéncia (F, © ruldo de fundo é simplesmente o|somatério de todos (0 rufdos que sao detectados. Ruido residual € 0 ruido (sinal) quq permanece apés a retirada do sinal desejado. Ruido de superficie talvez seja a algatarra que as criancas fazem na piscina ou na praia... uido balanceado esté igado a circuifos balanceados, By / 5: Sinais Digitais em Banda Base 5.1 Introdugaio 0 sinais em banda base so utiidades nas linhas de {dados e controles dos computadored ou em transmisséo de dados 8 curta distancia (até ajeumas dezenas de metros) e geralmente s30 um dps primeiros_sinais gerados em sistemas de | telecomunicagbes. Caracterizam-se pela forma digital (pimero discreto de niveis) e pela nio ocorréncia de modhlagso. © termo modem de bonda boje € tecnicamente Incorreto. Um modem de banda |base no modula, ‘apenas conforma (modifica, di fprma) o sinal_em Manoel Gibson Maria Diniz Navas 147/200 amplitude, nivel DC ou impedincia para adequagso do sinal 8 linha de transmissio. Este capitulo aborda os seguintes conceitos: pulso e bit, larguras de pulso e de bit, janela de amostragem, duty oyde, sinais NRZ, RZ, AMI e Manchester, velocidades de modulagio e de transmissSo, roll~ off largura de banda ‘minima de transmisso em banda base (largura de banda ‘minima de Nyquist), 5.2 Bit e pulso © bit & a unidade elementar de informacéo e também o elemento bisico de sinal de informagéo, 0 que pode tornar-se algo confuso, js que costumamos confundir © bit, elemento de informacio, com a posiglo ou mesmo 0 pulso em um trem de dados. Um trem de dados & uma sequéncia de dados, ou uma forma de onda constituida por pulsos, representando tuma sequéncia de bits. O que desenhamos no caderno fou vemos na tela do osciloscépio € © pulso ou a sequéncia de pulsos do sinal, ao qual assocamos uma quantidade de informacéo, exoressa em bits. Voce também ndo vé © metro, mas atribui 8 uma distincia ou ‘comprimento uma quantidade ou fragdes da unidade de ‘comprimento, © metro, Voc® nunca viu um metro, assim ‘como vocé nunca viu um bit. 0 que veros sao distancia € representacbes de puos as quats arlbuimos unidades meio edit, de comprimento © informacéo, respectivamente. [A teoria da informagio, base de todas as formas de transmissio de informario pelas telecomunicacées, foi Sesenvolvida sem que houvesse uma unidade de informacio. © termo bit foi cunhado posteriormente, Teoria das ComuntcasBes: Processajnento de sinais em banda base ‘como uma contracéo de binary digkt (cigito binério), ow seja, 2 representacéo na forma bipéria (base dois) de numeros decimais (base den) 1s niimeros decimais s3o formados em fungio da base 10, de modo que os algarismos vlo/de 0 a 8. O numero 2357 € formado por: 7 x 10° +5 x19" +3 x10" +2 10° = 7 #145 »10 +3 x 100+ 2 x 100047 + 50 + 300 + 2000 =2357. Em binario tem-se 0 mesmo racioclnio, s6 que agora 2 bbase € 2. Assim a sequéncia 1011 cofresponde da direita para a esquerda ax 2°+1% 2° f0x2'41« 2% ou tor equivalentemente em decimal a 1+ © nero 9 em algarismos arébicos {base 10 ou decimel) © equivalente 8 sequéncta 1001 em|matemtice binéria © que pode ser ldo como um zer4 zero um. Cada um cesses digits, 0 ou 1, s30 denominpdos de bits porque representam uma unidade de inforshagso em funglo de posigéo. Outro exemplo, Se deslocarmos o bit 1 mais & direita (o bit como posigéo!) na palavra 1001 uma casa para a ‘esquerda teremos a sequencia 1029 em bindrio, 0 que corresponde a0 niimero 10. Portantp, puso, posiglo do pulso € bit so elementos distinted que, as vezes, sto tempregados como sinénimos. (0 quadro a seguir apresenta arepregentacio em decimal «© em binario equivalente dos nimpros de 0 a 15. Na coditicago Gray niimeros sucessivos variam de apenas 1 bit. A codificagdo Gray & regularhente utiizada em sistemas digtals de transmiss80, dt modo @ reduie © rimero de eros na deteccio. Quadro 1: Conversio decimal + bindrioe Gray “Manoel Gibson Maria Diniz Navas 148/200 Decimal | Binério Grey ° 0000 (0000 1 001 001 2 010 oot 3 oon oo10 4 0100 ono 5 ow oun 6 ouo o101 7 oun 0100 8 1000 1100 9 001 a0 10 1010 aun u ro ano 2 1100 1010 3 101 ton Po 110 1001 1s an 1000 0s sistemas lgtais converte a informacs0, aucio, Video, musica, ou dados, para um sinal equivalente digital, telecomunicacbes. © transporte da informacao ocorre que € tansmitido ateavés de canals de nos meios de transmissio, tis como: par metélico, cabo coaxial, fbra Spica, ar ou outros. Cada meio apresenta caracterstcas.distintas de ride, atenuagio com a ‘istancia e largura de banda disponivel. Cada uma dessas caracterstcas afeta dferentemente a informagio que trafega no canal ‘Suponha que em um determinado processo foi Podemos representar sequéncias de bits de informacs0 por sequencias de pulsos, que constituer um trem de pulsos ou uma forma de onda. Em sistemas digitals os pulsos apresentam um valor fnito © discreto de valores possivels. A informagio pode estar contida na amplitude, ‘na posigo ou na largura do pul. Observe os teens de pulsos mostradps na figura a seguir. ‘Ambos transmitem a mesma infornagdo: a série de bits 10011100, 8 bits no mesmo intefvalo de tempo, 16 inlissegundos. Ou seja, a mesma tofa de 0,5 kbps ou 500 bps ‘Mas existe uma diferenca entre ambos. Qual € e qual a aplicagao prética? Troma cena Aims 1fo ofi 1 flo om te eeaioas aaah Tito o fi} fi flo on Figura 98: Trem de pulsos- duty ey4leéro! Indicador ndo definido, Em ambos os trens de pulsos a jrfela disponivel para a ‘ocorréncia do pulso € de 2 ms, mps ha uma diferenca evidente entre os dois trens de pulsos: 9 largura do pulso No trem A 0s pultos O e 1 apresentam 2 mesma largura, cde 2 ms e ocupam portanto todala janela do pulso. A smaior duragao do pulso exige |meior poténcia de transmissio, no entanto leva a urip msiorfaciidade de deteccio na recepeio, porém presenta severas, ificuldades para a recuperagio dp clock (sincronismo) fem longas sequéncias de pulsop repetidos. Longas sequéncias de 1's introduzem um nivel OC indesejsve! pelo desperdicio de poténcla ¢/|pela difculdade ou mesmo perde de sincronismo sa recepeSo. Longes sequéncias de 0's podem levar 3|falsa expectative de auséncia de sinal ou perda de sincfonismo. O sinal & A é {do tipo banda base binério NRZ un}polar. Nos sinals NRZ WWon-Return Zero), enquanto for Manoel Gibson Maria Diniz Navas Jo 0 bit 10 Jrento de sinais em banda base 149/200 nivel do sinal permanecera em alto, sem retorno a zero. © bit 0 € codiicado como nivel zero. O duty cycle ¢ igual 2.100%. No trem B 0 sinal é do tipo RZ (Return-Zero) unipolar, ja que ap6s cada nivel alto o sinal retorna a zero. Os pulsos 1 sdo mais estreitos (50% da janela), durando apenas 1 ims. 0 percentual de ocupacdo da janela pelo pulso pode variar entre acima de 0% e abaixo de 100%. Requerem menos energia na transmiss5o e apresentam maior facilidade de recuperaglo do clock, mas so mais dificeis de detectar-se. Uma vantagem & que longas sequéncias de 1's reduzem 0 nivel DC do sinal, sempre dificil de transmitirse, Persiste 0 problema de longas sequéncias de 0's quanto 8 suposta auséncia de sinal e perda de sincronisme. Como bénus ternos um espaco de 1 ms em cada janela para alocarmos pulsos de 1 ms de outro sinal Isto € 2 multiplexogdo, mais de uma informagao em um ‘mesmo canal de transmiss3o. ‘Ambos os trens de pulses transmitem na velocidade de 500 bps. 5.3. Duty cycle ‘Veja que nlo ¢ possivel obter-se a taxa em bps do trem 8 apenas por inspecio do trem de pulkos, a menos que a forma do pulso “1” seja definida, ou ento que seja dado 0 duty ole. A razdo entre a largure do pulso e a durecéo da janela, expressa em porcentagem, define o duty eye ‘A equagaio do duty cycle & dada por: Largura do pulso, segundos Tergura da janea, segundos "1° Duty vce, Equagdo 191: Duty eyele No trem A da Figura 71, este valor & de 100%. No trem B 4 janela dura os mesmos 2 ms mas os pulsos 1's duram Teoria das Comunica:des: Processajnento de sinais em banda base apenas 1 ms. Logo 0 duty cycle do frem 6 dado por (1 ims / 2 ms) x 100% = 50%. Podemos calcular a taxa de dado (ou velocidade de transmissdo ou “signaling rate"), ep bps, para um sinal fem banda base, bindrio, em fungi do duty cycle e da Jargura do pulso a partir da seguinte|equacao: duty cycle bps = Pega ». Equago 192: Taxa de trgnsmissio Em que: jy taxa de transmissao, em bits pr segundo; px largura do pulso, em segundos. 5.4 Velocidade de Modulac3o, Quanto mais estreto 0 pulso, maior lo, Nao) ha excegio 2 esta 6 a largura de banda ecesséria para transi rege. Temos agora 2 seguinte situag3o: podemos transmitir ‘mesma informagéo em banda base|com pulos largos ou estteitos. Os pulsos estreitos dempndam maior largura de banda. € 0s pulsos largos, quangs largura de banda é 130/200 necesséria? O pardmetro que caracteriza essa largura de banda devido & largura do pulso € a velocidade de modulagzo, AA velocidade de modulago é expressa em simbolos por segundo, sps, ou bauds e ¢ dada por: ee Co, pamin,s Equa¢ao 193: Velocidade de modulago Onde dpans € & menor largure de pulso presente ou possivel no sinal, expresso em segundos. & a menor iferenga no tempo, entee duas transgBes consecutivas de sinal (de ako para baixo ou de bai para alto). & velocidade de modulago ¢ expressa em simbolos por segundo ou bouds. CGircuitos dlgitais geralmente requerem uma base de tempo, 0 clock do citcvito. A base de tempo é dada pela janeta do pulso. Assim, a base de tempo dos trens Ae B da Figure 1 € de 2ms. A cada 2 ms PODE ocorrer uma e apenas uma ou nenhuma transigSo. © quadro a seguic apresenta 2 comparaggo entre os dots trens de pulsos da Figura 101. Quadro 2: Parimetros do trem de pulso Parametro ] ‘Trem A (NRZ) ‘Trem B (RZ) Taxa de wansmisbo, bee | 500 30 Velocdade de modulasbo,sps | 500 1000 Largura do puso, ms 2 | 1 Base de tempo, ms 2 2 Duty ete, % 100 so Tipo de sna Bonde base binrio NRZ unipolar | Banda base bindro RZ unipolar ‘Manoel Gibson Maria Diniz Navas Teoria das Comunicacdes: Processamento de sinais em banda base \Vejamos agora os trens de puso da Figura 2, A, B eC, respectivamente NRZ unipolar, RZ upipolar com duty ‘cycle de 50% € RZ unipolar com duty cycle de 25 %. No'trem de pulsos B da Figura 72 exe espaco(alocacio de tempo) para outro trem de puso} de outro sinal. No trem C existe espago para inclirmos mais trés trens de pulsos de outros trens. Isto € a multiplexagdo. Usariamos o fnesmo canal para ‘ransmitirmos mais de uma sequen Fsta técnica € denominada multiples la pelo mesmo canal Jo no tempo. Trem A 0 0 wm PD ws I 0 0 wm hn aw We 131/200 Figura 99: Trem de pulsos 0s teés tens de pulsos mostrados acima transmitem a mesma quentidade de informacio, 8 bits, no mesmo intervalo de tempo, logo 8 taxa de transmissao € ientca A velocidade de madulacao ¢ funcao da largura do pulso €, portanto, quanto mais estrelto o pulso maior 2 sua respectiva velocidade de modulacéo. A largura do pulso & 0 fator determinante para eterminarse a largura de banda minima de transmiss30, contorme serd visto mais diane. (© trem A requer a maior energia de transmissio e ‘presenta a maior dificuldade de sincronismo dentre os tres pulss. © trem C requer a menor energia de transmissio € presenta uma maior dificuldade de recep¢io. A tabela 2 seguir € um sumério das caracteristicas dos trens vistos até aqui Trem C | als | sl _e | 0.0! l ll 0.0 w Todas ers On DMD Tabela 23: Pardmetros dos trens de pulsos Parametro Trema Trem 8 Trem Taxa de tranamissd0 bps 500 500 S00 Velocidade de modulacio, 500 1000 2000 ps Duty cycle 100% 50% 2596 Largura do pulso 2ms ims OS ms Base de tempo 2ms 2ms 2ms Bits por transiga0 1 1 1 Tipo de sinal Banda base bindrio NRZ_—_| Banda base bindrio | Banda base bindrio unipolar RZ unipolar RZ unipolar Manoel Gibson Maria Diniz Navas Teoria das Comunicagies: Processamento de sinais em banda base Resumindo: ‘+ quanto MAIOR a durago do pulso MAIOR a energia necesséria para a transmiss30, MAIOR a faciidade de detecgo e MENOR a velocidade de modulacéo; quanto MENOR a duracio do pulso MENOR 3 cenergia necesséria para a transmissio, MENOR a faciidade de detecr3o e MAIOR a velocidade de modula; + pulsos NRZ ocupam toda 2 jargla, logo tem maior dduracio. Longas sequencias de 0's pu de 1's produzem nivel DC e difculdade de sincronismg; ‘+ pulbos RZ ocupam apenas partd da Janela, logo tem menor duragSo, 0 nivel DC & mengr € as transigbes no meio da janetafacitam o sineronisnyo. Mas final, qual € @ largura de banda minima para ‘ransmiti-se sinais dgitals em banfa base, quer sejam RZ ou R2? €0 que veremos a segui 5.5 Banda minima de transmissao 0 espectro de frequencias ou faixa ie frequencias @ um recurso limitado e por isso deve| Ser empregado de maneira 0 mais eficiente possivel. Além disso, temos a limitago de banda inerente aos meips de transmiss3o. Aproveitar ao maximo a largura di banda disponivel é€ um dos objetivos basicos Hos sistemas de telecomunicagdes comercias ‘Mas como convertermos um sinal digital em bands base ara largure de banda ou frequéncid? A resposta esté na figura a seguir, bnde "0" € a largura do pulso © “T’ € 0 periodo da| onda senoidal que ‘acompanha a transigSo consecutivp de dois bits “1” "0". Logo T = 2 x0. Considerando-se que a frequéncia ¢ 0 “Manoel Gibson Maria Diniz Navas 152/200 Inverso do periodo tem-se que a menor frequéncia que (26. acompanha tais transigSes € dada por fran Essa frequéncia é também definida como a frequéncia fundamental do sinal ov frequéneia fundamental A -_ a io \ Ry A us Deis Frater periodo da fundamental Figura 100: Frequéncia fundamental ‘Assim para que ocorra um cielo completo da onda senoidal que reproduz transigbes consecutivas do sinal so necessarios dots pulsosalternados consecutivos. Esta a situagéo de maxima transiglo de sinal. Uma longa sucessio de 0's ¢ 1's de forma alternads. € 0 pior caso ‘quanto & largura de banda necessiria e 0 ciruito deve ser capaz de reproduair tal vaiaga0 com a devida largura de banda. A sendide que acompanha tal variagio presenta um ciclo equivalente & largura de dots pulsos. Podemos entdo agora calcvlar essa frequéncia, 2 frequéncia fundamental do sina 1 V, 2xo, 2 Fpandamert Equa¢de 194: Frequéncia fundamental Em que: ni: puso de duragio minima no trem de pulso, em segundos; Vqi velocidade de modulagio, em simbolos por segundo ou bauds. Teoria das Comunicagbes: Process Atenco! Para sinals bindrios em banda base NRZ (duty cycle igual 2 100% ov 0 pulso ocupa toda a janela}, € apenas neste caso, a frequéncia fungamental & dada por: 7 1 | tn fundamentd.Hz 2x Snin 2 2 Equac3o 195: Frequéncia fundamental - NRZ Em que: mn: Pulso de duracio ‘segundos; trem de pulso, em Vp: velocidade de modulago, em s$mbolos por segundo ‘ou hauds: ‘ape taxa de transmissio, em bps. Jrento de sinais em banda base 153/200 ‘Atengiolll A equacéo anterior s6 é vélida para sinais INRZ, A equacio geral (para todos os sinals bindrios, NRZ (ou RZ, polares ou unipolares), é a Equagdo 194, Para que 0 sistema possa reproduzir as transigbes do sinal_ 2 largura de banda deve estenderse de aproximadamente 2er0 (lembra do nivel DC?) até PELO IMENOS 2 frequéncia fundamental, por isso que essa frequéncia pode ser interpretada como o limite superior da largura de banda minima necesséria para a transmissio do sinal. Observe, largura minima. Esta largura de banda minima de transmiss3o também & denominada lorgura de banda unilateral de Nyquist. Podemos agora complementar a Tabela 22 ‘Tabela 2: Pardmetros dos trens de pulsos, A, Be C (Figura 72) oe / Pardmetro Trem A Trem treme | Taxa de transmisséo, bps 500 ‘500 500, Velocidad de modilaglo, ps so0 1000 2000 uty exe 100% so a | Base de tempo 2ms 2ms | ams Bits or tansiggo 1 1 1 To esi bandasseinra mez | ante tins 2 | Bada tase bin vnipolr unipolar fz unipolar (Os trés trens de pulsos da Figyra 102 transportam ‘exatamente a mesma informago np mesmo intervalo de tempo: 500 bits ern 1 segundo. © Trem A requer apenas 250 Hz de largura de banda minima para teansmitir essa informpeo, enquanto que o le banda, ou seja 500 Hz, € 0 tem C requer 4 vezes essa largura de bande, ou seja 1000 He de largura de banda minima ‘Afinal, qual € a melhor técnica de transmissio. O trem A © trem B ou o trem C? A resposta, como quase sempre na rea técnica, & depende. Teoria das Comunicagdes: Processqynento de sinais em banda base Se desejamos transmitir trem de fulkos de apenas uma fonte de sinal com a menor lgrgura de banda e serantindo uma maior intensidade de sina na recepséo 0 trem A é a escolha correta. Se estamos interessados em transmtir pelo mesmo canal 2 informagio de mais de uma fonte por meio de rmukiplexagio no tempo, a escolhd ¢ # ou C, conforme sejam dois ou quatro canais de dadds simultaneos. Observe que no existe uma simultpneidade. Cada pulso de cada fonte chega em um dpterminado e unico instant. 0 receptor tem que estar sineronado para saber que pulko de que fonte esté chegando. Podemos obter uma equagio para o célculo da largura de banda minima de transmissé0| para sinais binérios, NRZ ou RZ, com duty cycle menof ou igual a 100%. A lequacao é dada por: 1 2xTargura mining do pulso, se eee 2x duty evele x durafao da janela,s f, Vos aa Equagdo 196: Largura de banda minima, Nyquist ‘Mas haverd alguma técnica que permita reduzir a largura de banda minima necessaria para altransmissio de sinais digitais em banda base? Sim, existe. € 2 formatacio (modulaga0) multinive, vista a segur. 5.6 Modulagao multinivel Conforme pode ser observado |a tabela a seguir, Jarmos_uma_palavra odemos agregar bits para fort fanoel Gibson Marta Dintz Navas 154/200 igital, com a respectiva correspondéncia em decimal. A palavra 1012 em binério equivale a 11 em decimal. Com 1 bit podemos codificar duas palavras 0 € 1 (2%). Com dois bits temos quatro (2°) 00, 01, 10 1 11 respectivamente 0,1,2 @ 3 em decimal. Como trés bits teremos oito palavras (2°) ou 8 niveis (M = 8) e com quatro bits temos as 16 (2*) niveis (M = 16). ‘Tabela 25: Codificagdo dibite tribit aivit | edit | Codifieagdo de nivel 00 (000 ° o oo 1 10 010 2 u on 3 : 100 4 - 101 5 Z 0 6 an 7 Para isso varnos comegar com 0 trem A, da Figura 104, @ seguir. Agrupemos agora 05 bits do trem A de dois em dois, trem D, & de tres em trés, trem E, segundo 2 codificagso do Quadro 22. A letra M representa o niimero de niveis do sinal Talver voc® esteja se perguntando: mas o sinal digital rio € apenas 0 € 1? Sim, mas podemos codificar essa informacio binéris em niveis, agrupando os bits da informago, como veremos em seguida ‘Teoria das Comunicagdes: Processarento de sinais em banda base ere 00? ins Figura 101: Trens dé bits Para o trem A, tem-se que M =2 (tfansmissio em banda -ase 2 nivel, bindra). Para o trem D tem-se M = 4 (transnjissso em banda base 4 niveis, quaternéria). Para o trem E tem-se M=8 (transmisséo em banda base B niveis, octonsria) Para o inal (forma de onda) A tem{se apenas dois niveis discrotas, cadifiados em 0 volts e S\vos Para 0 sinal (forma de onda) O t¢m-se apenas quatro niveis discretos, Para o sinal (forma de onda) E tem|se apenas oito niveis discretos, 0 efeito do ruido ¢ aiterar o nivel rezebido em rela¢do 20 nivel transmitio. Resumindo ‘+ a duragio.dos pulsos do trem D § 0 dobro da duracio 40s pulsos do Trem A; + 2 duracSo dos pulsos do trem E4 tres vezes duraca0 os pulsos do trem A; 155/200 ‘© otrem D apresenta 4 nivels dstintos, M = 4. Observe que: logs) = 2; ‘+ cada simbolo do tem D equivale a 2 bits (2 bits por simbolo), ‘+ 05 pulsos do trem D foram agrupados em dibits, ‘grupos de 2 bits; a taxa de transmisso 6 2 mesma para os tréstrens 4e pulsos, 500 bps; ‘= avelocidade de modulagao do trem D & de 250 simbolos por segundo (1 / 4% 10° segundos); ‘© allargura de banda minima de transmissa0 do Trem D 6 de 125 Hz, metade da largura minima para o trem A; ‘= para a mesma excursio méxima de amplitude (nivel 3 gual aA) 0 trem D apresenta 3 faixas de decisio; ‘+ uma amplitude de ruido de 5/3 volts ndo afeta o trem ‘A mas provoca erro no trem D; ‘+ uma amplitude de ruido de 5/7 volts no afeta o trem ‘A mas provoca erro no trem E; ‘+ 05 pulsos do trem E foram agrupados em tribits, grupos de 3 bits; * trem € apresenta 8 niveis distintos, M = 8. Observe ue: logs(6) = 3; ‘cada simbolo do trem € equivale a ts bits (3 bits por simbolo); 1+ avelocidade de modulagso do trem E é de 166,67 simbolos por segundo (1/6 10” segundos); ‘+ alargura de banda minima de transmissa0 do Trem E 6 de 83,3 He, um terco da largura minima para o trem A; ‘= ottem E 6 mais susceptivel a0 ruido e ocupa a menor largura de banda ‘A Tabela a seguir & um resumo das caracteristicas dos trens de pulsos da Figura 104, ‘Manoel Gibson Teoria das Comunicagdes: Process ento de sinais em banda base 156/200 fabela 26: Pardimetros gerais -trem d Observe que: © quanto mais estreito 0 pulso mai minima necesséria para uma tra deste sinal ‘© quanto maior © numero de nivel bands minima necessria para tr Parameteo “Taxa de transmissso Velocidade de modulago, ps Largura de banda minima outy cycle Largura do pulso | ase de tempo Tipo de sinal Bits por transiglo, bps/H2 Numero de nivels (M) Taxa de simbolos Trem & Trem 0 Teme 500 bps 500 bps 500 bps 500 sps 250 ps 166,57 sps 25042 125 He 83,3 He 100% 100% 100% 2ms Ams ms 2ms ms ms Banda base bindrio NRZ | Banda base quaternério | Banda base octonsrio NRZ unipolar Nez, A 2 3 2 4 8 1 simbolo / 2ms 1 simbolo / 4ms 1 simbolo / 6ms Iinformagio sem erros; ‘+ quanto maior o numero de nivel de poténcie de transmiss30, maior sinal 20 ruido e portanto maior a taxa de erros esperada a largura de banda para sinal; smniss80 sem errs Mas serd possivel economizar mals banda? Sim, basta ‘aumentarmos 0 grupamento de bits. menor a largura de Quanto mais bits transmitimos por transigéo, menor é 2 Insmiti-se a mesma largura de banda minima ocupada © maior torna-se a sensibilidade a0 ruido, caso mantenhamos constante o , devido & restrigdes valor da excursao de amplitude do sinal |e vulnerabilidade do Vamos supor uma taxa de 64 kbps. Vejamos o que pode ser feito pela modulaco multinive. Tabela 27: Canal de 64kbps - modulage multinivel ms Fn Tiamat | mcrae | mwoaa vs | one | cea | bps/ttz ba bait banda base 22) 1 64 32 64.000 100% 1 dibit a2) 2 64 16 32.000 100% 2 ‘tribit 82) 3 oo 10,667, 21.333 100% 3 quadribit 16 (24) 4 64 8 16.000 100% 4 “Manoel Gibson Maria Diniz Navas Teoria das Comunicagdes: Processay 5.7 Taxa de transmissdoErrd}! Indicador nao, definido. Podemos agora estabelecer uma relacio entre a taxa de transmiss50, expresso em bps, oft seja, unidade de informago por unidade de tempd, ¢ 2 velocidade de modulagio, expressa em bauds) ou simbolos por segundo. Considerando-se um duty cycle de 100%, 2 relac8o para sinais multinivel & dada por: R R bps aps * lg, (M) Equa¢do 197: Taxa de transmissdo x Velocidade de modulacéo - multipivel Em ave: Fog: taxa ou velocidade de transmist30, em bps; Rag’ velocidad de modulaco, em sps; 1M: nimero de niveis do sinal Um sistema que opere com sinal quaternério (M ae velocidade de modulac30 de 100|ksps apresenta uma velocidade de transmissio igual a 290 kbps ara sinais bindrios (M = 2) com dry cycle diferente de 100% a relacdo é dada por: Rips = Ry, x duty cycle Equagdo 198: Taxa de 1 Velocidade de ‘modulagio - bingrio Um sistema que opere com sina ‘50% e velocidade de modulacdo indrio, duty cycle de 300 ksps apresenta ‘uma velocidade de transmisslo igufl a 150 kbps. tento de sinais em banda base 137/200 \Veremos em seguida a definigio do pardmetro eficiéneia espectral 5.8 Eficiéncia espectral de modulagéo ‘A modulagdo M-éria reduz a banda minima necesséria de tronsmiss¥o, mas leva a uma maior susceptibilidade 20 +uldo. Em canais com transmissio em banda base onde 3 preocupacio principal é a economia de banda utilza-se ‘modulagio M-aria. Podemos definir um parémetro para comparermos 0 ‘quanto economizamos de largura de banda conforme vvariamos 0 niimero de niveis do sina. Este pardmetro é a efiiéncia espectral de modula¢éo, dada por: R,, Ds BW, Eficiéncia espectral de modulag30 n= Equagio 1 Em aque: A eficiéncia espectal de modulag30, em bps/H2; Aig taxa de transmissSo, em bits por segundo; ‘BW: largura de banda de transmissdo, em He Um sistema que opere na taxa de 400 kbps com largura de banda de 200 kH2 apresenta uma eficiéncia espectral de transmissSo igual a2 bps/Hz. 5.9 Correcdo de erro (FEC) erro ¢ inerente a0 processo de transmissao/recepsao. Em todo sistema de telecomunicagbes sempre ocorre 0 ferro. As técnicas para a reduclo da taxa de erro em ‘Manoel Gibson Maria Diniz Navas Teoria das Comunicasdes: Processaynento de sinais em banda base 158/200 aan congrse ot ero area A cof de que 30 transportam informacgoadicional, mas, auxliam na deteccSo / correcdo de erro. {A celagko entre © nimero de bits| de informacso que entram no codificador do canal ¢ pimero de simbolos que saem do codificador de canal ép taxa de codficagaio do canal A relagd0 entre 0 ndmero de siqbolos na saida do codificador e 0 numero de bits de eftrada€ a inflagdo do codigo. Quando 2 detecréo / cortegio dp erro no permite retransmiss30 (vo, por 2 técnica € denominada Correcdio de Frro 6 Frehte, ou FEC (Forward Error Cortection). © valor do FEC |é 1 quando nio hi codificagdo de canal e menor dq que 1 quando hi codificago de canal. Alguns valorgs comerciais de FEC S30 % e 3/4. Falaremos sobre chdigos detectores e corretores 6 erros mais 8 frente. 5.10 Interferéncia Inter simb6lica Todo filtro real apresenta uma inchnacéo, ou um cua de atenuagio fora da banda de ppssagem, bem como uma certa atenuago dentro da banda de passagem. Estamos no momento preocupados|com a queda ou saia lateral do fikro real, }8 que isso dcarrete aumenta da lergura de banda ocupada reduzindp 0 nimero de canals disponiveis. € nés no quererpos perder canals, queremos? Maria Diniz Navas Um filtro com uma dectvidade abrupta & étimo para rejeitar sinais fora da bands, mas introduz variaglo de face prejudicial » dados na forma cigital e slo de custo clevado. Uma solugio de compromisso & o emprego de fiteos com uma declinagéo assintética, expressa na forma de uma percentage. © pardmetro que caracteriza tal incremento & 0 roll ~ Off: Velamos a figura a seguir. IHGwy IHUwi i ae fl “roll-off eal fe sme ° a ¢ Then (a) tb) Figura 102: (a) Fitro ideal; (b)Fitro com roll-off ‘A largura de banda ou largura de faixa ccupada por um sinalimitada por um fitro real com roll off € dada por: = BW, BW erat x(+p) EquagSo 200: Largura de Banda com roll off fm que Wns nileteral de Nyquist (de 0 Hz até 2 frequéncia largura de banda minima de transmissi0 fundamental do sinal), em Hr; p:fator de roll — off, adimensional 0 roll-off & geralmente expresso em porcentagem, por exemplo, um roll ~ off de 20% significa que @ banda ‘ecupada é 20% superior 8 banda minima teérica, Um sistema que opera com uma largura de banda de transmissio igual a 300 kHz @ cuja largura de banda Teoria das Comunicagdes: Processamento de sinais em banda base 159/200 minima de transmissio (Nyquist) presenta um soll~ off igual a 20%, 5.11 Cédigos de linha Conforme visto anteriormente @ qué (6 igual a 250 kHz Ist3o do sincronismo (longas sequéncias de 0's e 1's) e do|desaparecimento do sinal (longas sequéncias de 0's) preocupagdes quando operamos base do tipo unipolar, como os apres so algumas das ym sinals em banda jentados até aqui. ‘As preocupages quanto & forma do inal incluer: + longas sequéncias de 1's introduzgm nivel DC na linha. [A energia € dissipada na forma o¢ efeito joule (calor) sendo entdo desperdicada, 8 informago; + longas sequencias de 1's dificult obtengdo e a manutengio do sinc para acorreta deteccio do pulso; * longas sequéncias de 0's pr Jue no transporta ym sobre maneira a nismo, fundamental ‘am perda de sincronismo e tornam mais dificil aldetecgo de que hi ‘ou nde sinal na linha, A auséncia delsinal n3o representa ecessariamente nivel baiso e pod Interpretada; ser incortetamente ‘ longas sequéncias de 1's aunfentam o conteido spectral de baixa frequéncia, obfgando aos circuitos apresentarem adicionalmente uma frequéncias; A solugao s30 05 cédigos de linha, log, 10,000 x 3 = 30 kbps. Manoel Gibson Maria Diniz Navas Teoria das Comunicasées: Process tento de sinais em banda base 168/200 373) Ry = 300.000 / logn(4) = 300.000 /2 / 150.000 sps. Wane 50.000 / 2 = 75 kz. 374) logsIM) = 64.000 / 10.000 = 6,4, Arredondando para © inteiro mais préximo tem-se: M =)” = 128 niveis, com ‘uma patavra de 7 bits 376) 1,55 / 127 = 12,2 mv. 377) Rs = 200.000 / log,{16) = 50.00 simbolos por segundo 0 que requer uma largura de banda de 25 kHz 378) n= 300,000 / 100,000 = 3 bps fH. 379) BIW = fay = 300.000/ 4 = 7$ KH. .000 / 250.000 Logo utilizaremos um sistema com ¢ficiéncia espectral 380) Eficléncia teérica minim: 2. igual 22, ou seja, modulacSo multinjvel quaterndria (2 bps/t). 381) FEC= 4/7. 382) Eficiénci amero de bits de informacao / numero total de bits da palavra = 4/7 = 0,571 0457.1 %. tal de bite da palavra / numero de bits de informsco — 1) « 100% = (7/4~ 1) 100% = 75%. 384) A largura de banda é igual a (69.000 He / 2) «(1+ 0,2) = 38,4 kee 385) A largura de banda ¢ igual a: BW = (2,048 x 10° / 2) (+02) 024 MHz x (10,2) =[1.2288 Mz. “Manoel Gihson Maria Diniz 1386) BW = (64.000 / 2) «(1 /0.2} (1+ 0,2) = 192.000 He = 192 kz, 387) BW = 1,024 Miz «(1 /0,2) « (1+0,2) = 6,144 MHz, +388) Caleula-se inicialmente a largura do pulso. T, = 0,6 (1./64.000) = 9,375 x10 s, A largura de banda minima de transmisso em banda base deste sinal é dada por: BWrin=1 / (2 * Tp) = 53,333 kHz. A largura de banda ‘minima efetiva do filtro com 20% de rol off 6 dada por: Wy = 53.33% (1 + 0,2) = 64 kee 389) a) A largura de banda unilateral em banda base ocupada por este sinal é dada por: BW « [2,048 10°) /2] x (1/ 0,25) x (1/%) » (1.4 0,3) = 10,6496 MH; bb) Acficigncia espectral dada por n, 11923 bps/H2. 088 «10° / 10,6496 x 10° 390) 2) Alargura de bands unilateral em banda base ocupada (2,048 x 105) / 2} (1/ 66628 MHz; por este sinal é dada por: BW 4) (0.0.25) « (4/4) > (2+ 0,3) b) a eficiéncia espectral final é dada por 2,088 x10° / 2,66624 x 10° £0,768 bps/Hz, uma eficiéncia espectral cerca de 4 veres maior do que a obtida no Exercicio anteri 391) 4a) © trem de pulsos mostrado acima ¢ um sinal bindrio, fem banda base do tipo NRZ; b) 1011010011; €)_Dois nives, zero volts e 5 miero volts; @) @ 1) vq=1/2 ns =500 Msps; BBW tardatne = Vn 2 = 250 MH: bh) Eficiéncta espectral 2bps/He;, 100%; ky Eficiéncta espectral Teoria das Comunicacdes: Processaento de snais em banca base 169/200 te/ BW = 5p0 Mbps /250 MHz= [Wee] Bay] Toa | weeds | aw] cine weowizo | coos) | toned) | ane) | ors) 7 [2 | 20e [208 fae [2 i) Duty cycle = largure do bit / basp de tempo x 100% = eee e . z zoe | tae [ose | z zea | oma [oar |e 1) BWyinyto = 250 Mex (1+ 0,3} = 325 ma; 7 [oe [208 [osm foxse [2 00 Mbps / 325 MHz = 1,538 395) logs(180) = 7,5. Logo, serbo necessérios 8 bits para bps/tz. 392) 2) inal bindrio em banda base do tipo RZ; b) 1012020011; ©) Dols, -2,5 micra volts e +2,5 mitro volts; a) 20s; ©) 500 Mbps; A) 16sps; 8) 500 Miz; by bps / Hz; 0 50%; |) $00 1,3 = 650M; 1) 0,769 bpsstiz. 393) 4) sinal quaternério (quatro nivels) dm banda base; ») 1011030011; «) Aniveis,~ 7,5 micro volts, ~ 2,5 mero volts, + 2,5 micro volts e +7,5 micro volts. 4) 4 nano segundos; ©) 500 Mbps 1) 250 Msps: 8) 125 Miz; 4 bps, 1) 10086; 3) 162,5 Mie ky 3,077 bps/Ha. 394) representar um conjunto de 180 simbolos. Ficar3o sobrando 76 simbolos. 396) BW =% x 8,448 x 10° 2x 1,3 = 10,9824 x 10° He Exercclo 397: Um sisteme de tansmisséo binério em banda base opera na taxa de 148.000 bps, com dty cycle de 50% e taxa de couitieac 0 de canal igual 20,75 ¢ rol offiquala 25%. Determine o nimero de canals que podem ser alocados em 1,5 Me, sem intereréncia intersimbética. Exercicio 398: Um sistema digital opera com uma fonte ‘de 2 Mbps, com modulaco multnivel quaternéria, A fim ‘de compensar 0 canal foi adotado um cédigo corretor de erro com taxa igual a 50% (codficagSo de canal) Determine a largura de banda minima de transmisséo para um ftro de saida com roll-off igual a 25%. Exercicio 399: As questées a seguircontém duas afirmagées. Cada questio errada anula uma questo certa. Ovalor de cada questio €1,0 porto. Assinale a resposta na folha de respostas (A) Seas duas aiemagées 830 verdadeiras e a segunda Justia a primeira (8) Seas duas afirmacées so verdadeiras ea segunda io jstitica a primeira (C) Sea primeira € verdadeita ea segunda ¢ falsa, Manoel Gilson Maria Diniz Navas Teoria das Comunicagdes: Process (0) Sea primeira ¢falsa ea segund é verdadeira, (€) Seas duas séo falsas. sari Osa sited tea ante onc ara wr cavern epi deptna ds ane fina Exercicio 401: Sinais digits em banjla base podem ser transmitidos com duty cycle inferior|a 100% PORQUE Os sinaisciitals em banda base com dbty cycle inferior a 100% cificutam a recuperagae do chock Exercicio 402: Sinaisdigitais em banfla base com duty «tle inferior 2 100% S80 empregadds em {elecomunicagées PORQUE Sinais erp banda base unipolares com duty cle iqual a 10% sso denominados NRz. cnr: Acoli lon eke sop redundancia da mensagem. Exercicio 405; Considere a figura abpixo. G Corretor ormataglo Fonte NRE |e eo Rzbinaio = > r=l00kbps FEC =3/4 ‘duty exc 20% dmento de sinais em banda base 170/200 Determine as larguras de banda minimas de transmisséo nos pontos A, Be C. Exercicio 406: Um sistema de transmiss30 digital bindrio fem banda base esté representado na figura abaixo. A fonte emite bts na taxa de 20.000 bits por segundo no formato NRZ, com o bit “0 codificado como nivel 20 volts e obit “1” codificado como 5 wots. fim deste sina ser transmitido por um segmento de cabo e assegurar-se ‘as transgBes de clock, tem-se em seguida um processo {de formatagio que consiste em transformar 0 sinal da fonte para um sinalbinério, polar, com duty eyele de 50%, etensées de~ 5 volts e +5 volts para os bits “O" e “1” respectivamente, Apés a formatarlo ¢ arescido um dispositive de corregdo de erro, que consiste em agrupar ‘0 sinal recebido em blocos de 4 bits, obter-se3 bits de redundancia e entio untar esses 3 bits de redundancia £205 & bits origina de informacdo, para entdo transmitir fo pacote de 7 bis. Assim, para cada 4 bits de entrada, 0 corretor de erro coloca 7 bits na saida. Este processamento acarreta um FEC igual a 4/7. ® () || Formatacio | > Corretor de erro FEC= 4/7 ‘duty cycle = 50% Determine: 2). As taxas de transmisslo, em bps, nos pontos A, Be G b) As larguras de banda minimas de transmissio nos Pontos A, B eC. Exercicio 407: A figura abaixo representa um trem de pulsos amostrado durante 154s. Para o trem de pulsos ‘mostrado abaixo determine: 2) a velocidade de modulacio; b) a taxa de transmissa0; ‘Manoel Gibson Maria Diniz Navas

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