1) Freud compara as neuroses narcísicas, onde a libido é direcionada totalmente ao eu, e as neuroses de transferência, onde o investimento libidinal é mantido em objetos fantasiados.
2) Na esquizofrenia, a libido também é introvertida para o eu, e o indivíduo externaliza conscientemente informações do inconsciente de forma aparentemente desconexa.
3) Na esquizofrenia, as palavras ganham significados estendidos através de condensações e transferências de investimentos, com grande flexibilidade sem
1) Freud compara as neuroses narcísicas, onde a libido é direcionada totalmente ao eu, e as neuroses de transferência, onde o investimento libidinal é mantido em objetos fantasiados.
2) Na esquizofrenia, a libido também é introvertida para o eu, e o indivíduo externaliza conscientemente informações do inconsciente de forma aparentemente desconexa.
3) Na esquizofrenia, as palavras ganham significados estendidos através de condensações e transferências de investimentos, com grande flexibilidade sem
1) Freud compara as neuroses narcísicas, onde a libido é direcionada totalmente ao eu, e as neuroses de transferência, onde o investimento libidinal é mantido em objetos fantasiados.
2) Na esquizofrenia, a libido também é introvertida para o eu, e o indivíduo externaliza conscientemente informações do inconsciente de forma aparentemente desconexa.
3) Na esquizofrenia, as palavras ganham significados estendidos através de condensações e transferências de investimentos, com grande flexibilidade sem
Nesta parte do texto Freud vai tratar um pouco das neuroses narcísicas e das neuroses de
transferência, a esquizofrenia e a forma como ocorrem os investimentos libidinais. Em um
primeiro momento ele faz uma comparação de como se dá a distribuição da libido nos casos de neuroses narcísicas e das neuroses de transferência, no primeiro caso a libido é totalmente direcionada para o eu, não possui nenhum investimento em libido objetal que são totalmente abandonados, e um estado de narcisismo é estabelecido, o que impossibilita a transferência, que é essencial para uma sessão psicanalítica. Enquanto que no segundo caso o investimento libidinal é mantido, mas devido a uma frustração relativa a um objeto real, este investimento é direcionado para um objeto fantasiado, e a frustração por sua vez traz o surgimento da neurose, esse tipo de neurose é a significativa para a análise, pois possibilita transferência.
Na esquizofrenia a libido é introvertida totalmente para o eu, e a libido objetal é abandonada,
mais do que isso, nesse estado o indivíduo externaliza conscientemente informações do ICS, que só seriam descobertas nas neuroses de transferência mediante sessão psicanalítica, contudo essa verbalização é feita de uma forma que para quem é externo ao indivíduo parece não haver nexo, com frequente uso de órgão do corpo e inervações. No texto são dados alguns exemplos, como a paciente que dizia que seus olhos estavam virados, e interando a primeira frase ela se queixa do namorado, que seria segundo o relato: “ Ela não o compreende, ele parece diferente a cada vez, é um hipócrita, um virador de olhos”. Embora possa parecer confusa, a frase contém um equivalente válido para análise que pode ser compreendido por todos. Há também o caso do paciente que se recriminava por espremer os cravos do rosto, fazendo surgir cavidades, espremer cravos para ele é um substituto da masturbação, e a cavidade surgida, um substituto do genital feminino.
Na esquizofrenia o investimento libidinal é utilizado de forma que as palavras ganham um
significado estendido, sendo condensadas e transferem umas para as outras seus investimentos por inteiro, existe uma flexibilidade bastante grande na semântica das palavras, como no caso anterior na qual as cavidades do rosto mesmo que não havendo uma morfologia e nem significação igual ao da cavidade vaginal, há entre elas de comum a qualidade de serem cavidades. Um histérico, por exemplo, não faria uma associação desse tipo. Na esquizofrenia coisa e palavra não coincidem.