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Portos brasileiros | Educação 05/12/17 19)18

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Portos brasileiros

Portos brasileiros

ZONAS PORTUÁRIAS SÃO RESPONSÁVEIS PELO


ESCOAMENTO DE BENS PELO BRASIL.

Colégio Qi Thiago Azeredo

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Portos são áreas à beira de rios, mares ou lagos. Essas instalações constituem antes de tudo um meio (ou sistema)
de transporte com características distintas dos demais, como aéreo, rodoviário e ferroviário.

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Porto de Singapura (Foto: UFRJ)

As zonas portuárias apresentam muitas características importantes, dentre elas:


• Transportar bens importantes à sociedade, como alimentos (principalmente cereais).

• Rompe barreiras (mares, lagos, rios, etc) e assim permite o escoamento da produção e serviços, garantindo a
manutenção da economia.

• Transporte de cargas em grandes volumes, diferenciando-se do transporte aéreo, que não apresenta a mesma
capacidade.

• O custo dos portos normalmente é menor do que o de outros meios, com algumas exceções referentes ao turismo
(como cruzeiros) e também o transporte ferroviário.

• É uma das principais portas de entrada e saída das riquezas de um país.

• É um local onde se realizam atividades aduaneiras (relativas à Receita Federal no que diz respeito aos trâmites de
mercadoria na importação ou exportação), alfandegárias, comerciais, entre outras.

• Pode ser considerado um ponto estratégico da segurança nacional (militarismo) e principal interface da cadeia
logística com a sociedade.

• Pode ser considerado um ponto de transição entre os modos terrestre e aquaviários, já que cargas e passageiros
precisam ser transportados por outros modos de locomoção.

• Como parte do processo de globalização, podem promover a integração entre “nações” e seus diferentes bens.

• Pela grande capacidade de volume, os portos podem ser considerados indutores do crescimento econômico.

• Zonas portuárias apresentam grande importância na manutenção da balança comercial de um país.

Os tipos de portos podem ser classificados por três linhas de análise, entre essas linhas estão: quanto à
localização, quanto à infraestrutura e quanto à atividade (função).

Esquema com classificação dos portos (Foto: Reprodução)

A classificação quanto à localização se refere a um determinado espaço em que se implanta a estrutura portuária.
Deve-se ainda destacar que a localização é definida por diversas motivações, como o interesse de integrar com o
transporte terrestre e até mesmo com o aéreo. Além disso, outro importante ponto de análise para a instalação é a
busca na redução do custo do transporte. Existem três tipos de localização, sobre a perspectiva de Degrassi (2001),
são elas:

• Portos Marítimo ou Costeiro ou Litorâneos: Esses referem-se aos que estão localizados em contato com o mar, e

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podem ser subdivididos em Portos Naturais, Portos de Mar Aberto e Portos Abrigados;

Porto de Angra dos Reis (Foto: G1)

• Portos Lacustres: Esses estão localizados em contato com lagos e com mar através de canas de navegação;

• Portos Hidroviários: Esses estão localizados em rios.

Embora Degrassi (2001) não tenha abordado, existem denominados Portos Secos ou Estação Aduaneira Interior
(EADI), termo referente a um terminal intermodal terrestre (onde o tráfego é misto ou múltiplo, podendo ter mais de
uma ou várias modalidades de transporte). Os Portos Secos estão diretamente ligados por estradas/rodovias e/ou
vias férreas e/ou área, sendo um depósito alfandegado localizado na zona secundária, ou seja, fora do porto
organizado que estamos discutindo.

Transporte costeiro ou litorâneo (marítimo)


O transporte marítimo ou costeiro ou litorâneo realiza-se nos mares e pode ocorrer no mesmo país ou entre países,
podendo este ser continental ou intercontinental, atualmente, é o principal meio de transporte de carga
internacionais, como exemplo pode-se citar Espírito Santo (porto de Tubarão).

Os Portos Internos (ou naturais) são os que estão localizados dentro de um território, como baias, angras e
estuários. Esses portos apresentam como característica a baixa profundidade de água, sujeitos a assoreamento
(por, sobretudo, atividades humanas), a navegação tende a se assentar, além da possibilidade de influências de
mares.

Os Portos Externos (mar aberto) são localizados na costa, com direto contato com o mar aberto, ou seja, em águas
desabrigadas.

Os Portos Off-shore são aqueles localizados “extra” margem, ou seja, não estão diretamente ligados à terra. Ex.:
algumas plataformas de Petrobrás de extração de petróleo.

Porto Offshore (Foto: G1)

A maioria dos portos no Brasil fazem parte da tipologia de portos costeiros ou litorâneos (marítimo), além disso, é
preciso salientar que a maioria dos portos nacionais fazem parte do poder público que comanda em grande parte o
processo de modernização, por intermédio do Ministério dos Transportes, criando, já em 1964, a Comissão Especial
para a Coordenação dos Serviços Portuários de Santos (Coseps). Buscava-se, sobretudo, a fluidez da circulação e
a redução dos custos de operação.

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Mapa com portos ao longo do país (Foto: Ministério dos Transportes)

Para uma melhor análise dos portos brasileiros, coloca-se em pauta o livro de Milton Santos e María Laura Silveira,
O Brasil – Território e sociedade do século XXI, de 2001. Isso pelo fato deste livro apresentar todos os portos do
território nacional.

Atualmente, no território brasileiro, nós temos inúmeros portos. Sendo assim, busca-se ilustrar os que apresentam
os maiores destaques, sobretudo, no que tange ao seu potencial de exportação e importação. Isso entra no
imperativo de escoamento de produtos e da difusão no território de produtos importados.

Alguns destaques: Santos iniciando com o café e, com a passar do tempo, diversificando-se ao máximo; Recife
para o escoamento de açúcar, Areia Branca (RN) para a exportação de sal; Espírito Santo, além de escoar as
produções locais, complementam a função do Rio de Janeiro ao constituir um corredor a serviço de Minas Gerais;
porto de Tubarão (ES) implantado na década de 70 pela Companhia Vale do Rio Doce, especializado em minérios,
sobretudo de ferro.

Continuando com os destaques, temos o porto de Vitória (ES), especializado em carvão, construído pela Usiminas;
porto de Sepetiba (RJ) destinou-se para ao escoamento do minério de ferro de Minas Gerais; Porto do Sauípe
escoamento de combustível e cereais a granel; porto de Paranaguá com terminais graneleiros, de veículos e
contêneires destinado às montadoras, como a Volkswagen; porto do Rio Grande do Sul, cuja especialização é a
exportação de grãos e calçados e a importação de adubos e outros insumos agrícolas, com a construção de um
terminal preparado para os novos fluxos de autopeças e automóveis vinculados à instalação da General Motors e
da Ford, entre outros.

Alguns portos lacustres e hidroviários (fluviais), em destaque que foram implantados inclui-se o de Macapá
(Amapá), assegurando a saída de matérias-primas e insumos e o ingresso dos produtos em regiões cuja densidade
rodoviária ainda é muito baixa ou em áreas onde o transporte fluvial vem substituir uma estrada de ferro vagarosa já
envelhecida (é o caso de Porto Velho, cuja construção, iniciada em 1973, visava substituir as antigas rampas
implantadas pala Estrada de Ferro Madeira-Mamoré na década de 1920, atualmente o principal porto fluvial para o
escoamento da soja).

Construíram-se também portos especializados em minérios: Icoms, no Amapá (como no município de Serra do
Navio), para manganês, e o da Siderurgia do Amazonas (Siderama), no rio Negro, para ferro. O porto de Vila Conde
(Belém), construído em 1985, veio aprimorar um moderno sistema de engenharia constituído pelo complexo
industrial da Albrás/Alunorte e pelo complexo rodoviário e portuário para a exportação de alumínio (bauxita).

O porto de Imbituba (SC) e Charqueadas (RS) foi construído para o escoamento de carvão das minas próximo ao
rio Jaçaí; o porto Estrela (RS), para exportação de trigo e soja; porto de Cáceres (MT), para escoamento de arroz,
milho e madeira, além do desembarque de cimento e derivados de petróleo; no porto de Ladário são embarcados
minérios de ferro e manganês; porto Sapoca (SP), na baía de Santos, possui terminais privativos para Usina
Siderúrgica da Bahia S.A (Usiba); porto de Itajaí exportações de congelados; porto São Francisco do Sul exportação
de cargas para a demanda de frigoríficos, etc.

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Tabela com portos nacionais (Foto: G1)

Ao lado, encontra-se a imagem do levantamento dos dez maiores portos do Brasil, segundo dados do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A exportação de soja, milho e minério de ferro a granel e produtos industrializados, assim como a importação de
trigo e petróleo a granel, conduziu à construção de terminais especializados dentro dos portos. O desenvolvimento
das telecomunicações amplia, da mesma maneira, as possibilidades da navegação aumentando a necessidade de
infraestruturas portuárias. No entanto, embora ocorra a especialização de inúmeros portos brasileiros, ainda há
muito o que fazer.

O governo brasileiro, entendendo que de fato há problemas existentes nos portos nacionais, buscou a criação da
nova Lei dos Portos, com o objetivo de modernizar o país. Entre os objetivos da chamada MP dos Portos há novos
critérios para a exportação e arrendamento (por meio de contratos de cessão para uso) para a iniciativa privada de
terminais de movimentação de cargas em portos públicos (assim buscando ampliar investimentos privados e
modernizar os terminais, a fim de baixar os custos de logística e melhorar as condições de competitividade da
economia brasileira).

Entre as principais críticas aos portos nacionais, vemos:


• Acesso aos terminas, sendo responsável pelo atraso da entrega e assim sendo o responsável pelo aumento do
custo do produto.
• Engarrafamentos.
• Falta de pátios para caminhões.
• Planos de movimentação insuficientes
• Há restrições para a navegação dos navios por conta da baixa profundidade.
• Entraves burocráticos.
• Atraso na execução de obras.

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