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Simulado 801

TEXTO 1

Preconceito (prefixo pré- e conceito) é um juízo preconcebido, manifestado


geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas, lugares
ou tradições considerados diferentes ou estranhos. Costuma indicar
desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é
diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, racial e sexual.
Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Preconceito>. Acesso em: 30 out. 2012.

TEXTO 2
Disponível em:
http://premocidadelitoralcentro.files.wordpress.com/2012/03/383160_139540752820452_1
29153823859145_199928_4 35624899_n.jpg>. Acesso em: 30 out. 2012 .

1- Assinale a opção que indica corretamente a intenção comunicativa da


charge.

a) Mostrar que somos todos iguais independentemente de orientação sexual,


de etnia ou de orientação religiosa.

b) Mostrar que somos todos iguais depois da morte independentemente de


nossa etnia e nossas escolhas de orientação sexual ou de orientação religiosa.

c) Mostrar que independentemente de nossa etnia e nossas escolhas de


orientação sexual ou de orientação religiosa todos têm a mesma estrutura
óssea.

d) Mostrar que homens e mulheres somos todos iguais independentemente de


nossas opiniões sobre os brancos, negros, gays, héteros, católicos,
evangélicos e judeus.

TEXTO 3

PRECONCEITO NO AMBIENTE ESCOLAR

Preconceito predomina nas escolas, diz pesquisa.

Pesquisa revela que 99,3% das pessoas que integram a comunidade escolar
têm algum tipo de preconceito. Ocorrência de bullying também foi detectada.

(Da Redação) - Uma pesquisa divulgada nesta semana revelou um


panorama desabonador nas escolas brasileiras. O estudo constatou que o
preconceito predomina nas instituições de ensino, onde esse tipo de atitude
está presente entre estudantes, professores, diretores, funcionários e pais.

A pesquisa concluiu que 99,3% dos entrevistados possuem algum tipo de


preconceito. O estudo ouviu 18.599 pais, alunos, professores, diretores e
funcionários de 501 escolas públicas de todo o País. Ele constatou que 80%
dos entrevistados gostariam de manter algum tipo de distanciamento social de
deficientes, homossexuais, pobres e negros.
Outros 96,5% têm preconceito com relação a deficientes e 94,2% têm
preconceito racial. A pesquisa foi realizada pela FIPE (Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas) a pedido do INEP (Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão ligado ao MEC (Ministério da
Educação e Cultura).

ENTREVISTADOS COM ALGUM TIPO DE PRECONCEITO (%)

Contra portadores de necessidades especiais 96,5

Étnico-racial 94,2

Gênero 93,5

Geracional (por idade) 91,0


Socioeconômico 87,5
Orientação sexual 87,3
Territorial 79,5

RANKING DO PRECONCEITO

A pesquisa indica ainda que os deficientes mentais são os que sofrem maior
preconceito. Dos entrevistados, 98,9% disseram querer manter alguma
distância dessas pessoas. Em seguida vêm os homossexuais com 98,9%,
ciganos (97,3%), deficientes físicos (96,2%), índios (95,3%), pobres (94,9%),
moradores da periferia ou de favelas (94,6%), moradores da área rural (91,1%)
e negros (90,9%).

O estudo também verificou a ocorrência de bullying, situação em que a


pessoa é discriminada, agredida, humilhada ou acusada injustamente por
pertencer a um grupo social discriminado. Segundo a pesquisa, pelo menos
10% dos alunos relataram ter conhecimento de situações parecidas.

Nesse ranking, a maior ocorrência é com relação a negros (19%), seguidos


por pobres (18,2%) e homossexuais (17,4%). No caso dos professores, a
discriminação acontece por causa da idade e, com relação aos funcionários, a
pobreza é fator preponderante.
Disponível em: <http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/educacao/educacao/44621Preconceito-predomina-
nas-escolas-diz-pesquisa>. Acesso em: 26 out. 2016.

2- Assinale a opção que apresenta uma leitura adequada para o gráfico


presente no Texto 3, expressa por meio de uma oração subordinada adverbial
comparativa.
a) O preconceito é maior entre os portadores de necessidades especiais.
b) Todos os entrevistados no ambiente escolar têm algum tipo de preconceito.
c) Na comunidade escolar, existe menos preconceito de gênero do que
geracional (de idade).
d) O preconceito contra os portadores de necessidades especiais é maior do
que o preconceito étnico-racial.

3- Se o autor quisesse substituir o título do Texto 3 por outro que indicasse o


objetivo principal desse texto, ele teria que usar a opção
a) Preconceito na escola sobe para 99,3%.
b) Bullying nas escolas é uma forma de preconceito.
c) Pesquisa revela que escolas públicas são mais preconceituosas.
d) Pesquisa mostra a existência de preconceito no ambiente escolar.

4- A leitura do gráfico presente no Texto 3 nos permite afirmar que, no


ambiente escolar, o preconceito contra
a) as diversas orientações sexuais é maior do que o preconceito territorial.
b) as mulheres é menor do que contra as pessoas de baixa renda.
c) os portadores de necessidades especiais é mais incidente.
d) os idosos é equivalente ao preconceito contra os negros.

Releia a oração destacada do texto: Três

“...disseram querer manter alguma distância dessas pessoas.”

Desenvolvendo a oração acima temos:

Disseram que querem manter alguma distancia dessas pessoas

5- Analisando a oração destacada acima, a oração reduzida classifica-se


como:

a- Oração adverbial reduzida de gerúndio


b- Oração adverbial reduzida de particípio
c- Oração adjetiva reduzida de particípio
d- Oração adjetiva reduzida de gerúndio
e- Oração substantiva reduzida de infinitivo

Leia o trecho destacado do texto Três:

“A pesquisa indica ainda que os deficientes mentais são os que sofrem maior
preconceito.”

6- Considerando sua inserção no Texto 3, o vocábulo ainda, em negrito no


trecho, pode, sem prejuízo do sentido, ser substituído por

a) até.

b) pois.

c) como.

d) também.

7- No trecho destacado, a palavra “ainda” acentua a

a) negação do preconceito.

b) gravidade do preconceito.

c) adição de mais um preconceito.

d) diminuição do valor do preconceito.


Leia a tira:

Releia as orações destacadas do 1º quadro da tira:

I- “Quando os porquinhos abrirem a porta...”


II- “ ... Para pegar a pizza.”

8- As orações acima se classificam respectivamente como:

a- Adverbial concessiva e adverbial reduzida de gerúndio


b- Adverbial causal e adverbial reduzida de gerúndio
c- Adverbial temporal e adverbial reduzida de infinitivo
d- Substantiva e adverbial reduzida de particípio
e- Adjetiva e adjetiva reduzida de gerúndio

Leia o fragmento de texto abaixo para responder as questões 9 e 10:

‘’Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista


que não seja as janelas ao redor.

E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.
E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz.

E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a


amplidão...’’

(Marina Colasanti - Eu sei, mas não devia.)

9- No fragmento de Eu sei, mas não devia os verbos “morar”, “ter” (1ª estrofe),
“olhar”, “abrir” e “acender” (2ª estrofe) são formas nominais do

a) particípio.

b) infinitivo.

d) gerúndio.

c) subjuntivo.

e) indicativo.

Leia os trechos:

I- “...E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora...”

II-“... E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a


amplidão...’’

10- Assinale a alternativa em que estão corretamente identificadas as relações


de sentido estabelecidas na frase pelas palavras em destaque

a) (I) consequência e (II) tempo.

b) (I) causa e (II) conclusão.

c) (I) efeito e (II) tamanho.

d) (I) causa e (II) proporção

e) (I) consequência e (II) conclusão


Simulado 901

Leia o texto, a seguir, e responda às questões de 1 a 10.


A repercussão sobre o tratamento ofensivo dispensado a um menino
negro de 7 anos que acompanhava os pais adotivos em uma concessionária de
carros importados no Rio de Janeiro, há algumas semanas ,jogou luz sobre
uma discussão que permeia a história do Brasil: afinal, somos um país racista?
Apesar de não haver preconceito assumido, o relato dos negros brasileiros
que denunciam olhares tortos, desconfiança, apelidos maldosos e tratamento
“diferenciado” em lojas, consultórios, bancos ou supermercados não deixa
dúvidas de que são discriminados em função do tom da pele. Estatísticas como
as divulgadas pelo Mapa da Violência 2012, que detectou 75% de negros entre
os jovens vitimados por homicídios no Brasil em 2010, totalizando 34.983
mortes, chamam a atenção em um país que aparentemente não enfrenta
conflitos raciais.
A disparidade entre o nível de escolaridade é outro indicador importante.
De acordo com o Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), entre os brasileiros com nível superior completo há 9,8
milhões de brancos e 3,3 milhões de pardos e pretos. Já entre a população
sem instrução ou que não terminou o Ensino Fundamental os números se
invertem: são 40 milhões de pretos e pardos e 26,3 milhões de brancos.
“O racismo no Brasil é subjetivo, mas as consequências dele são bem
objetivas”, arma o sociólogo Renato Munhoz, educador da Colmeia, uma
organização que busca despertar o protagonismo em entidades sociais,
incluindo instituições ligadas à promoção da igualdade racial.
Ele enfatiza que os negros, vitimizados pela discriminação em função da
cor da pele, são minoria nas universidades, na política, em cargos de gerência
e outras esferas relacionadas ao poder. “Quando chegam a essas posições,
causam ‘euforia”’, analisa, referindo-se, na história contemporânea, ao ministro
do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e ao presidente dos
EUA, Barack Obama.
Munhoz acrescenta que o racismo tem raiz histórica. “Remete ao
sequestro de um povo de sua terra para trabalhar no Brasil. Quando foram
supostamente libertados, acabaram nas periferias e favelas das cidades,
impedidos de frequentar outros locais”, arma.
Esse contexto, para ele, tem sido perpetuado através dos tempos,
apesar da existência da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define como
crime passível de reclusão os preconceitos de raça ou de cor. “A não aceitação
de negros em alguns espaços é evidente”, reforça. A subjetividade do racismo
também se expressa no baixo volume de denúncias nas delegacias. No
Paraná, de acordo com dados do Boletim de Ocorrência Unificado da Polícia
Civil, de 2007 a 2012 foram registrados 520 crimes de preconceito, o que
resulta em uma média de apenas 86 registros por ano.
Por todas essas evidências, Munhoz defende a transformação da questão
racial em políticas públicas, a exemplo das cotas para negros nas
universidades. “Quando se reconhece a necessidade de políticas públicas, se
reconhece também que há racismo”, diz. Ele acrescenta, ainda, que os
desafios dessas políticas passam pela melhoria no atendimento em saúde à
população negra e no combate à intolerância religiosa.
“Não reconhecer as religiões de matriz africana é outro indicador de racismo”.
(Adaptado de: AVANSINI, C. Preconceito velado, mas devastador. Folha
de Londrina. 3 fev. 2013,

1 Sobre as referências, no texto, ao ministro Joaquim Barbosa e ao presidente


dos Estados Unidos da América, Barack Obama, assinale a alternativa correta.
a) O presidente dos EUA, Barack Obama, é citado como uma das vítimas de
discriminação racial que chegou ao poder para contornar as vicissitudes dos
negros.
b) O ministro Joaquim Barbosa é apontado como um exemplo de que o
racismo no Brasil interfere pouco sobre as possibilidades de ascensão social
dos negros.
c) O ministro Joaquim Barbosa e o presidente dos EUA, Barack Obama, são
referidos como exemplos malogrados da inacessibilidade dos negros a cargos
poderosos.
d) O ministro Joaquim Barbosa e o presidente dos EUA, Barack Obama, são
mencionados como exemplos de que a ascensão social dos negros é uma
marca da contemporaneidade.
e) O ministro Joaquim Barbosa e o presidente dos EUA, Barack Obama, são
expostos como negros que atingem altos postos nas esferas do poder,
estimulando uma espécie de orgulho racial.

Quanto à concordância, a forma verbal


a) “jogou”, no 1º parágrafo, concorda com “tratamento”.
b) “denunciam”, no 2º parágrafo, concorda com “olhares”.
c) “deixa”, no 2º parágrafo, concorda com “relato”.
d) “chamam”, no 2º parágrafo, concorda com “mortes”.
e) “enfrenta”, no 2º parágrafo, concorda com “atenção”.

4 A respeito dos números das estatísticas apresentados no 2º e no 3º


parágrafos, considere as afirmativas a seguir.
I. Entre os jovens assassinados no Brasil, há um número maior de vítimas
negras do que de vítimas brancas.
II. A disparidade entre os números apresentados sobre nível de escolaridade e
homicídios de jovens é exibida como surpreendente.
III. A inversão dos números de negros com nível superior completo e com
Ensino Fundamental incompleto dificulta a interpretação dos dados.
IV. Os números permitem a leitura segundo a qual, em termos de critérios
raciais, quem tem melhor formação escolar corre menos risco de ser vítima de
homicídio.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente afirmativas II, III e IV são corretas.

Leia a tira:

5- O uso do pronome oblíquo na frase “Me recuso a comer comida anônima”:

a-está de acordo com a norma culta.

b-marca uma informalidade na linguagem, visto que não se deve iniciar uma
frase com um pronome oblíquo átono.

c- está correto, visto que a próclise deve ser priorizada nesse caso.

d-está incorreto, pois nunca devemos usar um pronome oblíquo átono antes de
um verbo conjugado no presente.

e-está correto e demonstra a formalidade do discurso.


http://fatimalp.blogspot.com.br/2012/03/charges-no-vestibular.html

Quanto à análise do verbo “assistir”, usado na tira, assinale a alternativa


correta.

a) Apresenta o sentido de “estar presente” e não necessita de preposição.


Logo, está de acordo com a norma culta a construção da charge.

b) Apresenta o sentido de “prestar socorro” e necessita de preposição. Assim,


está em desacordo a construção da charge.

c) Apresenta o sentido de “ver” e necessita de preposição. Assim, a reescrita


deveria ser “assistir a aula”.

d) Apresenta o sentido de “ver” e necessita de preposição. Assim, a


reescrita deveria ser “assistir à aula”.

e) Apresenta sentido de “estar presente” e necessita de preposição. Dessa


forma, a reescrita seria “assistir a aula”
Simulado 800

Os caminhos da lei

No Brasil, racismo só dá cadeia no papel. Não faltam1

instrumentos jurídicos para punir culpados a partir da

Constituição da República, que considera o racismo um crime

inafiançável e imprescritível. Segundo o advogado negro Hédio4

Silva Júnior, que analisou a legislação nacional no livro

Anti-Racismo, há pelo menos 400 preceitos legais em vigor.

O primeiro deles foi a Lei Afonso Arinos, de 1951.7

Simplesmente esses preceitos não são aplicados. Desde a

promulgação da Constituição, em 1988, até o final de 2000, os

tribunais de justiça estaduais receberam 160 processos de10

discriminação racial. Só quarenta viraram condenações.

Nenhum infrator foi preso. Como geralmente os réus não têm

antecedentes criminais e as penas são inferiores a dois anos, os13


acusados jamais vão para a prisão.

Essas estatísticas fizeram com que o movimento negro

mudasse de tática. Em vez de cadeia, pede-se hoje indenização.16

“O encarceramento não é o melhor método para combater o

racismo”, diz Silva. Outra tendência é a aplicação de princípios

do Código Brasileiro de Defesa do Consumidor aos julgamentos19

de crimes raciais. Caberia ao acusado provar que não cometeu

um delito. O ônus da prova deixa de ser da vítima.

O combate ao preconceito também se vale de tratados22

internacionais. O país é signatário de três importantes acordos,

todos do fim dos anos 60. Depois de ratificados pelo Congresso

e promulgados pelo presidente da República, têm força de lei.25

O principal deles é a Convenção Internacional sobre a

Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial. É a

base jurídica para pleitear ações afirmativas em favor dos28

negros.

Lydia Medeiros. In: Época, n.º 159, 4/6/2001, p. 56 (com adaptações).

QUESTÃO 4

Com relação às informações do texto II, julgue os itens que se

seguem.

No Brasil, só existe preconceito racial contra os negros.

Um indivíduo acusado de racismo, e que não tenha sido julgado

e condenado, tem o seu crime prescrito em um prazo de dois

anos.

Desde 1951, a Lei Afonso Arinos tem sido rigorosamente


aplicada no Brasil, proporcionando grandes vitórias para o

movimento negro.

Motivos financeiros levaram o movimento negro brasileiro a

mudar de tática no que tange à prisão dos culpados pelo crime

de racismo.

QUESTÃO 5

Ainda quanto às informações do texto II, julgue os itens abaixo.

Na justiça brasileira, cabe à vítima de racismo o ônus da prova

do crime.

Um indivíduo acusado de discriminação racial, que não tenha

antecedentes criminais e que tenha recebido uma pena inferior

a dois anos, geralmente cumpre essa pena em liberdade.

A luta contra o preconceito racial é uma questão interna

brasileira, porquanto não tem respaldo nas leis internacionais.

No Brasil, de 1988 a 2000, apenas 25% dos processos de

discriminação racial viraram condenações.

QUESTÃO 6

No texto II, não haverá alteração de sentido caso se substitua

“as penas” (R.13) por as sentenças.

“tática” (R.16) por estratégia.

“O encarceramento (R.17) por A cadeia.

“O ônus” (R.21) por Os prejuízos.


Faça o 'teste do pescoço' e saiba se existe racismo no Brasil

Aplique o Teste do Pescoço em todos os lugares e depois tire sua própria


conclusão. Questione-se se de fato somos um país pluricultural; uma
Democracia Racial

1. Andando pelas ruas, meta o pescoço dentro das joalherias e conte quantos
negros/as são balconistas;

2. Vá em quaisquer escolas particulares, sobretudo as de ponta como;


Objetivo, Dante Alighieri, entre outras, espiche o pescoço pra dentro das salas
e conte quantos alunos negros/as há . Aproveite, conte quantos professores
são negros/as e quantos estão varrendo o chão;

3. Vá em hospitais tipo Sírio Libanês, enfie o pescoço nos quartos e conte


quantos pacientes são negros, meta o pescoço a contar quantos negros
médicos há, e aproveite para meter o pescoço nos corredores e conte quantos
negros/as limpam o chão

4. Quando der uma volta num Shopping, ou no centro comercial de seu bairro,
gire o pescoço para as vitrines e conte quantos manequins de loja representam
a etnia negra consumidora. Enfie o pescoço nas revistas de moda , nos
comerciais de televisão, e conte quantos modelos negros fazem publicidade de
perfumes, carros, viagens, vestuários e etc

5. Vá às universidades públicas, enfie o pescoço adentro e conte quantos


negros há por lá: professores, alunos e serviçais;

6. Espiche o pescoço numa reunião dos partidos PSDB e DEM, como exemplo,
conte quantos políticos são negros desde a fundação dos mesmos, e depois
reflitam a respeito de serem contra todas as reivindicações da etnia negra.

7. Gire o pescoço 180° nas passeatas dos médicos, em protesto contra os


médicos cubanos que possivelmente irão chegar, e conte quantos médicos/as
negros/as marchavam;
8. Meta o pescoço nas cadeias, nos orfanatos, nas casas de correção para
menores, conte quantos são brancos, é mais fácil;

9. Gire o pescoço a procurar quantas empregadas domésticas, serviçais,


faxineiros, favelados e mendigos são de etnia branca. Depois pergunte-se qual
a causa dos descendentes de europeus, ou orientais, não são vistos embaixo
das pontes ou em favelas ou na mendicância ou varrendo o chão;

10. Espiche bem o pescoço na hora do Globo Rural e conte quantos


fazendeiros são negros, depois tire a conclusão de quantos são sem-terra,
quantos são sem-teto. No Globo Pequenas Empresas& Grandes Negócios,
quantos empresários são negros?

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