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wm + CARO LEITOR? Complete sua colecao ao Vocé nunca tera em suas maos‘outra’colecdo deeletrénica tao simples e completa. DIVIRTA-SE COM A SLUETAGINIER ADQUIRA JA ESTE INCRIVEL SUPORTE PRATICO PARA O SEU APRENDIZADO BE-A-BA da FLARONICA A REVISTA-CURSO QUE ENSI- -|NA A ELETRONICA,EM LICOES SIMPLES E OBJETIVAS,COMO VOCE PEDIU! EM TODAS AS BANCAS! RESERVE,DESDE JA, O SEU PROXIMO EXEMPLAR! ie —————— HETROMICA DITA “Bartolo Fittipaldi fun Senta Vigiis, 403, — ICEP sx0u4_- Sdo Paulo - " telefone para 293-3900 EDITOR E DIRETOR, Bbrrolo Fittipai PRODUTORES TECNICOS: rico T. Kammer Sesion ‘Jou Pasta D. Saree ARTE € DIAGRAMACAO, Valen LM, D'Angelo REVISAO Elion § Fittipaat ‘coMPosicAo Vora Lucia Rodviques da Siva FOTOGRAFIA Jost Auguo iwersen DEPTO. TRAFEGO Moreos de Azevedo FOTOLITOS go @ Procor Ltda, IMPRESSAO ‘Centrais impr. Bra. Lid PUBLICIDADE € REDACAO Fone: (011) 293-3800 DISTRIBUICAO NACIONAL Fo Desrbudore Nacona de Pubhcacbes "Ease vate de Osasco, ia? Teltone: 266.2522 Osssco ~ SP Teles 4570 ~ ABSA DISTRIBUICAO EM PORTUGAL Lihoa/Fera/Funeha/Porta! ‘Elctolfoer Lida, SEABADAELETRONICA? Fp, INPI sob n? 028640 Publicaro Mental ‘Gopyrighe by ‘BARTOLO FITTIPALDI - EDITOR ‘Ay. Amador Bueno do Veiga, 4184 (CEP 03682 ~ SAO PAULO ~ BRASIL Cursos ALUZEAELETRONICA . CURSO DE TELEVISAO . secdes HORA DO RECREIO .......... 16 CURIOSIDADES NO MUNDO DA ELETRONICA .. 8 O“ALUNO” ENSINA . seen UMA DUVIDA, PROFESSOR! ... 28 projetos Se DISPLAY GIGANTE " EXPOSIMETRO . . 31 Capa: Joos Augusto ersen Teetrinea Fernandes Lice, Rus Hannemann, 439, $P) papier tee eee a ne Sacre eee Soe oie eee raise ncaa Editorial A sua revista a partir do n.° 31 passa a ter dois novos produtores que pretendem dar 4 revista o mesmo rumo, ou seja, vocé vai continuar tendo todes as sues sep6es. Estamos incluindo @ partir deste rimero uma nova sec&o, que ¢ 2 de curiosidades INela vocé poderd conhecer toda a evolucso tecnoldgica da eletrénica, pois esta sego é \dedicada 20 leitor onde vocé tem a chance de pedir que se aborde uma curiosidade sua, a ‘qual muitas vezes vocé estd esperando que saia, ¢ no entanto a mesma néo é publiceda por no termos conhecimento da curiosidade de cada leitor. Escreva-nos que a seco ¢ de voces. O ccritério de respostas ¢ 0 mesmo usado em “Uma Diivida Professor”. Caros colegas do Bé-2-84: Como esta é nossa primeira revista, ela esté sujeita a falhas. Aceitamos criticas constru- tivas e sugestbes, e esperamos pegar logo o pique. A revista comega com um curso de televiséo que tem por finalidade deixé4o com bons ‘conhecimentos de TV. O assunto comega abordando nopdes bdsicas e a partir de cade novo numero Ihe fornecerd conhecimento de todos os circuitos e processos de reperacdo. A parte pritica também serd bastante destacada com novas experiéncias de real inte- | esse. ‘Esperamos satistazé-los e desde jd grato pela atengéo. Erico T. Kammer Scalon José Paulo D. Serra —— SuSpoee HUMOR TECNICOS LIVROS PARA TODOS os GOSTOS [es EMEA cuPoM Pana, cupon- -pedido BARTOLO FITTIPALD EDITOR ua Santa Virginia, 408 Towapd = CEP 03084 Slo Paulo — 8? rer (a[B)C[O[ElFIGiH] 1 [J Valor Total CS. Te vec for menor Ge 18 anon sate cunom dive ber presnchido peo responsive ATENCAO: Preencha em aia deforma Pagers o valor total mals dessa de Como ji & do conhecimento de to- dos através dos ndmeros 29 « 30 do Bé-aBi, 0 curso sobre a fuze a eletrd- nea, foi dividido em trés itens: = os Detetores = 05 Emissores = 08 Utilizadores. 'No presente nimero, abordaremos 08 Emissores, que s60 0: elementos que emitem ‘luz quando percorridos por um fluxo de elétrons (ou seja a ‘corrente). E importante saber que estes ele- ‘mentos encontram uma grande aplica- ‘980 na eletronica « também na elewi cidade propriamenta dita ‘Vooé viu nos outros dois nimeros 28 © 30, que componentes, como o LDR, foto transistor e outros, neces: sitam da prosenea de luz para o seu perfeito funcionamento, ‘Assim senda, 08 mais conhecidos 00 ‘Assim sendo, os mais conhecidos Emissores a saber slo: = Leds — Displays — Limpadas: comuns de filamento; impadas fluorescente; a vapor de sédi 8 vapor de mercirio; A luz Laser =A luz infravermelha — A luz Rao X. Comecando a falar dos Leds, é um ‘emissor que nfo necessta de um gran- ‘de aprofundamento, pois 0 mesmo jd fol estudado em detalhes no Bé-2-58 den, Este omisor é 0 Light Emitting Diode (Diodo Emissor de Luz) que ‘tem como uso principal em eletrénica a sinalizagSo. ‘© mesmo pode ser utilizado para sinalizar por exemplo que 0 seu apa- ralho de som esté ligado, que um de- terminado circulto eletinico apre- senta defeito, ete, COMO O LED EMITE Luz 48 6 do conhecimento de todos que (8 semicondutores emitom certat for- mas de radiagSes, dentro do expecta letromagnético quando percorridos Por uma corrente no sentido direto. Esta forma de radiago se produz fem forma de luz nBo visivel, ou sje, 0 infraevermelho (frequéncia baixa). Para que os leds emitam lu, foi ne- ‘cessério descobrir que substincies qui- ‘micas como 0 arsenito de gélio eo fos. fito de galio que também so materiais semicondutores, quando percorridos bor eorrente no seu sentido direto emi tiam luz intansa agora no espeetro visi vel para o otho humano.. © led na verdade 6 um diode retifi- ccador comum, que s6 conduz em um sentido, por isso ¢ importante que & jungio "PN seja corretamente polar ‘Zida, ou seja: © positive de uma fonte externa no terminal P (Iscunas) eo ‘negativo da fonte no terminal N (elétrons). © ed como qualquer outro diodo ‘etificador também apresenta os sous parimetros caracteristicor jd estuda- dos que sf0: = Tenso maxima inversa; = Tonsfo direta; = Corrente maxima direta. Em eletronica industrial 6 muito) ‘comum 0 uso de leds em diagnéeticos de circuitos eletrénicos, ou seja, oxi ‘tem unidades de leds que supervisiona| pardmetros como: = seqiiéneia de fases (rode tritésical — Fontes de alimentagio ~ sansores térmicos motores que esti atuando, ete. Sus aplicagto ainda ¢ muito maior fem eletrénica digital onde se trabalhal ‘com o etsdigo bindrio (1 ou 0). ‘Todas a vezes que vocd deparar ‘com um led, notase que existe um resistor colocado no anodo, 0 qual 6) utilizade para limitar sua corrente di reta que 6 muito baixa (cerce de 50| Ma). A luminosidade 6 diretamente pro-| porcional sua corrente. Vood em sou disadia nota que| ‘existe leds, nas cores verde, amare, | bbranco e vermelho. Para que se consiga estas cores dife- rrentes 0 que poderd ser feito com seri- fico verde, amarelo, branea @ verme- ho. © diodo emissor de luz conforme sua utilidade pode assumir vérise for ‘mas, i vistas no Bé-2-Bé n.° 6. Formas de: = Ponto = Seta = Redondo sem encapsulamento = Retangular = Triangular = Display. ‘© display que ¢ um dos componen ‘tas mais vistos hoje em dia devido 20 grande niimero de aplicarSes que o ‘mesmo encontra, nada mais 6 do que segmentos de leds. ‘Or mesmos 830 utilizados para mos- trar_ume combinagio dos algarismos deci (0... (Os displays so encontrado: no mercado de duas formas: = Os de catodo comum = 0s de anodo comum. Veja: Janodo comum 2: Entramos agora a falar das lampa- 1 primeira dels LAMPADA COMUM DE FILAMENTO. Esta @ @ limpada que vood tem af ‘em sua casa. ‘A mesma & composta por um bulbo de vidro onde em seu interior 6 conse- ‘guido 0 wicuo. ‘© s2u principio de funcionamento cconsiste no sequinte: ‘Olhando a figura acima voed nota ‘que existe entre os dois pélos da lam- pada uma resistincia. Quando a cor- ante olétrica percorre os filamentos dessa limpada 0 mesmo se aquece © ‘ica 90 rubro (vermelho). este modo além da limpada emi- tir ealor, a mesma emite luz visit A resistincia a qual mencionamos anteriormente 6 formada por filamen- ‘to de tungsténio, que é um metal con- ‘dutor que resste as altas temperaturas. ‘As Himpadas de filamento podem ‘apresentar ainda em seu interior um 988 (argBnio) que sjuds a “uniform ar" of efeitos luminosos propagados. ‘A tomperatura do filamento de ‘tungsténio pode chegar a 240°C, Este tipo de limpeda apretenta vida ‘curta em torno de 1000 horas. Isto 6 facilmente deduzido analisando-se que ‘is altas temperaturas de funcionamen- ‘0,0 filamento acabe se deteriorando @ conseqientemente o sau liga/desliga ‘acaba ocasionando também ruptura no, ‘mesmo, devido aos picos de corrente (transiontes) que o filamento enfrenta. Estas lampadas so encontradss no mercado sob virias formas. Entre elas destacamos: tipo rosea = tipo baioneta tipo torpedo. Os desonhos estBo no 84-288 0.° 4. Para se adquirir uma limpada de filamento voo’ deve estar de posse dos dados: ‘Tonso (24 V, 110V, 220 V, etc.) Potincia (6 W, 100 W, 200 W, ete.) A. limpada fluorescente, embora ‘no tenha aplicagdes em eletrOnica, a¥- sume papel importante dentro da lumi- notécnica e um sspecto importante 6 2 formagio da luz. ‘© nome fluorescente se deve & “pin- tura” do bulbo de vidro delgado com ‘uma substincia quimica cromada fos- for, a qual tem a propriedade de trans- formar a radiaeio de 2537 angstron ‘om luz visivel. Este material fluorescente (foston)| ‘tem a propriedade de se auto iluminar| ‘quando om presenca de ums energia| radiant. De acorto com a “pintura” do but-| bo bem como de outras substincias ativadoras 0 comprimento de onds| (0) 6 alterado conseguindo-se dessa maneira luz ultraviolet, luz colorida| ou luz branes, Dentro do butbo (tubo) sto goteje-| ‘das merctirio liquide que iré se vapori- zar quando a limpada estiver em ope- ragio, Além dessas gotfculas de mer iio, existe um gis de enchimento do| bulbo, Trata-se de um gés raro alta ‘mente purificado, © gfs mais utiizado| para este fim 6 0 gts argonio. ‘A finalidede desse gis 6 provocar| uma ionizaeio répida dentro do tubo quando da aplicagSo de uma tensio| ros terminais do tubo. ‘Como se consogue luz? Em primeiro lugar, 6 necessério| ‘uma fonte de tonsio externa. Esta fon-| ‘tw geralmente é de corrente alternada, ppodendo algumas vezes ser de corrente| ‘continua com pequenas modificarées.| Esta fonte § entio splicada a um| ccatodo que 6 uma fonte de emisso de elétrons quando aquecida. ‘Obs.: 0 catodo e 0 anado estio en eapsulando 0 bulbo da limpeda em sums extromidades. essa forma como 0 catodo esti propenso a emitir elétrons e 0 anodo a| receber elétrons, ocorre a abertura de ‘um arco elétrico, o qual ioniza rapids mente 0 gis argnio. ‘Com ext2 corrente fluindo através| do 9és, 2 goticulas de mercirio come- ‘Gam a softer alterapes nos niveis de tenergia dos elétrons. Com esta mudan- {52.0 mercirio comega a se vaporizar na| forma de diversos comprimentos de ‘onda que se dirigem 20 bulbo fluores ‘cente, Daf ento 6 gerada a luz visivel. (© reator é um limitador de corren-| te, 0 starter 6 um componente que! presenta um capacitor que serve para| bbarrar RF, um elemento bimetilico| (eletrode @ um contato movel). Ele detets 0 pré aquecimento do catodo| fe faz entlo abrir © contato mével. Com esta abertura gora-se um arco| (transientel, 0 que faz com que ocor- +20 disparo do feixe de elétrons. Estas limpadas so encontradas da soguinte maneira: 19) Detine-s 0 tipo: = luz do dia —branea fria = branca moma Excolas Internacionsis, a maior, a mais moderna, a mais atuaizada instituiglo de ensino por correspondincia em todo © mundo! Na Africa do Sul, Austr Brasil, Canadd, Esodcta, Estados Unidos, sna, Inglaterra, Irlanda. do Norte, tr Janda do Sul, Nova Zel8ndia, Singapura, Zambia e Zimbabwe. A dimensio, a tradicSo, a seriedade © 3 sacdo de ensinamentos so fatores muito importantes para voo8 que deseja ‘estudar por correspondéncia. E a garan tia de que sempre contard com profess: res, educadores, engenheiros @ técnicos modernos e muito bem preparados para levarhe 03 ensinamentos dos quais vood ‘nfo pode prescindir nos dias de hole: MODERNOS, DINAMICOS, SEMPRE ATUALIZADOS. 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Estado__Telefone _ & Day ssseaaUaOBENESSSTITTTTSTTTOOTATTIDOTDIITIT STO TTTITITTTITIONTTTTITATTINS ‘0 da pri 2) 3) ‘acordo com a pinturs tor limitadores de corrente Reemeee ricaensliate Wied primentos de onda muito préximos, situadot na zona amarela do espectro. Exemplo de um ciculto de disparo pare lampadas fluorescentes, Extet tipos slo conseguidos de jo bulbo (for ) de maneira a se conseguir que as ‘mesmas reproduzam um determinado fespectro de cores. 2) Define-se a tensio (110 V, 220 V, ete). 3.9) Define-se a poténeia (40 W, 110 W, ete). Estas limpadas dever ser compra Jdae também de acordo com at earac- aca dos reatores que slo elemene inicial do feixe de elétrons (acendi- mento). (© period de vida Gil desses limpa- ldas 6 de 20,000 horas © tem como incipal earacteristica 0 nfo aqueci- (© elétron a0 se movimentar do ca todo para a placa do tubo de desear- ‘gacolide com um stomo. {Um elétron unide 20 tomo excita- s@ adquirindo energia suplementar. © olétron 30 livra desta energia ex: ‘ra emitindo luz. Ertas limpodas emitem dois com- Este tipo de Himpada 6 muito usado ‘em iluminago piblica onde a repro- ugio de cores no 6 muito impor- tante, ‘So limpadias de vide longa. LAMPADAS A VAPOR DE SODIO Esté af uma limpada que desperta bastante a curiosidade de todos. ‘Muitas vezes voo8 vé por af limps- ddas que emitem uma cor avermelhada tendendo 20 laranja, so estas as de ‘vapores de sédio. ‘Rocebem este nome por ser neste ‘e280 0 elemento quimico interno 0 s6dio, que a exemplo do merciio, ré se vaporizar a uma pressio baixa e dard enti esta cor avermelhada. © prinefpio de funcionamento é 0 ‘mesmo jé deserito para lampadas fluo- rescentes, ou seja, consist em se fazer ‘aquecer 6 catodo que fica entio pro- ppento a liberarelétrons. Estes elétrons tendem a se dirigir 20 anodo. Neste co- minho of elétrons acabam se chocando com “particulas” das moléculas de gts, liberando ento sua energia em forma de luz visive. LAMPADAS A VAPOR DE MERCURIO Estas so as limpadas que fazer parte da. iluminaco pablica mais ‘comumente utilizads. dde mercirio que também tem toda a semelhanga com limpadas a vapor de sédio. Por serem estas limpadas de descar- 92, existe a necessidade de se utilizar tum equipamento euxiliar para limitar ‘2 corronte da limpata dentro dos valo- res nominais @ fornecer a tensdo corre: [ta de funcionamento. Este papel 6 de- sempenhado pelo reator. © principio de partida é 0 mesmo deterito antoriormente, onde 0 eletro- ‘auxiliar “emit” um ““disparo” contra os eletrodos principsis. ‘A luz, produzida por descarga num ‘tubo com vapor de mercério 6 uma composi¢#o de luz de virios compri- ‘mentor de onda. Nem todas situam-se ina regio vis(vel. Elevade percentagem de irradiogfo 6 luz ultra-ioleta apre- sentando coloraeéo _branco-verdosa. Esta colorardo pode ser methorada sumentando-se a presto do merctrio no tubo. ‘A exemplo do que acontece no in- terior do bulbo de limpadss fluores- ‘centes, no interior da lampada a vapor ‘de mercirio existe 0 mercirio goticu- lado que iré se vaporizer durante 0 process de emissfo entre os catodos. Esta limpada 6 encontrada comer- cialmente com as caracteristicas de tensSo_@ poténcia. Como exemplo: = 220 V, 400 Watts = 220.V, 1000 Watts. LAMPADA NEON Esta limpada no merecerd grande destaque, visto que a mesma jé foi ‘emmudada no Bé-3B4 n.° 4. (© principio sempre é 0 mesmo para ‘qualquer limpada 2 96s. [Neste caso o gis urilizado é 0 Neon ‘que tem também a mesma propriedade de acandimento e uma baixa pressfo, ‘pequena corrente e diferenca de poten- cial em torno de 90 volts. Estas limpadas so utilizades em sinalizagSes de equipamentos e tam- bbém em letreiros de propaganda co- ‘mercial onde so fabricadas numa grande gama de cores. Esta variago de cores 6 consequida através de alteragdes no bulbo (verniz) ‘eno qas caractoristicas do gés. LAMPADAS XENON Esté af uma limpada que pouca gente ouviu falar. Ela nada mais 6 do {que a limpada do flash ou a estrobos- pica que voos vé na discoteca. ‘Slo limpadas de alta emissividade uminosa, eontroladas por um cireuito eletrdnico constituldo de uma bateria, capacitores resistin a 0 disparo ou ignigo 6 dado no mo- mento om que o capacitor se carrega. Para isso todo flash tom uma limpada sinalizadora que indica © momento em que o capecitor esté carregado. Quando o fotégrafo aciona o botto que dé a abertura do obturador, o cir. cult 42 fecha © ocorre 0 disparo do feixe dentro do bulbo. ‘Como curiosidade 6 bom lembré-o ‘que antigamente o8 fotdgrafor queima. ‘vam magnésio em pb para produzir 0 claro. Os mesmos entéo se escondiam ‘atrés de um pano preto para abrir 0 ‘obturador. ‘Voss deve ver por ai o flash descar- tivel. Ele nada mais 6 do que queimar © zircénio, substancia qua omite mais Juz que o magnésio, dentro de um bul bo através de uma ignicfo conseguida, utilizando-se 0 circuito mostrado ante- riormente uma vez queimado um flash (6 necessirio substitu, ‘A liempada xenon tom grande dura- bilidade pois nela no se queimam substincias quimicas. © processo de obteneSo luminosa conseguido através dos efeitos eletro- magnéticos da correnta para formario do feixe de luz. LUZ JNFRAVERMELHA A. rasistincia elétrica aquece por iradiagSo, Quando a mesma tornese rubra (vermetha) irradia energia sob 2 forma de ondas eletromagnéticas, que tem sua origem no movimento dos elé- trons e nas vibracdes dos étomos @ mo- 'culas que constituem o metal de que 6 foita a resistincia. ‘Quando o filamento ertd aquecido, ‘adm de emitir luz visivel, mito tam: bbém radiagSo infravermelha, a qual, ‘mesmo invisivel, pode ser pereebida pola sentagio de calor que produz em ‘qualquer parte do nosso corpo. [No espectro eletromagnético, a ra: dingo infravermelha esth compreen- dida entre a luz visivel @ as ondas de ‘dio. ‘A radiago infravermelha 6 devida 1s vibragbet de elétrons, étomos @ mo- \culas @ se propaga com a velocidade dda luz (300.000 km/se9), aquecendo ‘ot objetos que se encontram em sua fronte. Esta caloria 56 pode sor dotectada por algum instrumento submetide di- retamente a sua acéo, ‘Limpadas de infravermetho #80 ob- ‘tidas encerrando-se os filamentos em ‘um bulbo onde na sua parte inferior & Ccoberta com um material que relita ot comprimentos de onda dos raios intra- vermethos. A temperatura de seu filamento & inferior # 2400°C. A gama de aplicarfo de limpadas infravermethas 6 muito grande. Entre las destacamos: ~ Secagem de tintas e vernizes. = DestilagSo de liquides voléteis, ‘evitando-4¢ assim 0 conteto com achama. = Formos de culinéria, © que desperta » curiosidade de todos 6 que 2 radiagdo infravermetha permite a um observador focalizar qualquer objeto sem revelar a sua posigdo. E légico que para isso 6 necessério lum conversor de imagem cuja finali- dade 6 tansformar 2 radiaglo intra: vvermelha refletida em imagem visivel. Dat conelui-se o emprego do infra- vermelho em larga escala nos meios militares para detecrio de alvos, mis- sais, te. ‘A radiacio emitida 6 na forma de calor. Esta radiagdo 6 entio refletida & eaptada por algo semethante a.um tu- bo de raios catédicos que gera entio Pontos luminosos diretamente pro- Porcionsis ds radiagSes recebidas, for- ‘mando-s0 assim a imagem. ALUZ DE RAIO x 0s raios X so um tipo de rediapéo| Invisfvel conseguida através dos efeitos ‘letromagnéticos da corrente. Sdo se- melhantes em alguns aspector a luz visfvel porém com um comprimento| dde onda 1.000 vezes menor. $0 mul-| ‘to mais poderosas e penetrantes que 2| luz vistvel e por isto podem atravessar| objatos opacos as outrasradiagSes. Por exemplo: 0 raio X stravessa « carne humana ou animal muito mais do 0 0810 deixa sombras mais excuras ‘#2 carne pequenas sombras. A luz do raio X 6 obtida dentro de lum tubo de raio X onde se provoca, através dos efsitor da corrente, varis- 9608 no interior de étomos ou molé- culas. Um étomo se compde de um ridcleo pesado, rodeado por uma rnuvem de elétrons leves, carregados negativamente. Quando aplicamos cor- rente elétrica em um étomo hé crie- edo de um campo que o acelera a grande velocidade, © elétron 20 redor do nicleo rece- bbendo entio energia extra, se afasta do o

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