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Sociedades
Noção de Sociedade
A noção de sociedade é-nos dada pelo art.980º CC. com o art.944º CC - pacto leonino
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
Substrato patrimonial
Qualquer sociedade exige um património próprio
Inicialmente é constituida pelo capital social, ou seja o correspondente às obrigações
de entrada pelos sócios ou acionistas
o O capital social é tendencialmente estático
Quanto ao património social propriamente dito, vai aumentando/diminuindo ao longo
da existência da sociedade
o É o conjunto de deveres e direitos que a sociedade tem
o O património social é dinâmico
Fim da sociedade
O fim imediato da sociedade é o exercer da atividade a que se propõe
O fim mediato da sociedade é a obtenção de lucro e a sua repartição pelos sócios
o Esta ideia está inerente na noção de sociedade
o Consideremos lucro como o aumento de património da sociedade em virtude
do desenvolvimento da atividade da mesma
o Devemos subdividir o lucro em:
Lucro objetivo
O ganho que a sociedade obteve por desenvolver a atividade
Traduz-se num aumento do seu património
Lucro subjetivo
Traduz-se na repartição dos lucros pelos sócios ou acionistas
o As sociedades englobam os “dois lucros” supra citados
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
Sujeição a perdas
Ideia que decorre do art.944º CC e do art.22º,nº3 CSC
Não pode haver cláusula que exclua ou isente os sócios respetivamente dos lucros ou
das perdas da sociedade
O risco associado à atividade tem de ser comum, como tal a cláusula será considerada
como não escrita
Figuras afins
Associações
Embora também tenha:
o Um conjunto de sujeitos
o Património para o seu desenvolvimento
o Também observa determinados fins
Não têm como objetivo a prossecução de lucro
o Podem no entanto, obter lucro objetivo no âmbito da sua atividade, mas nunca
têm lucro subjetivo
Fundações
Nestas, o elemento primordial não são as pessoas
Existe uma massa patrimonial afeta para a prossecução de um determinado fim
Não tem como fim o lucro na sua plenitude
o Somente o lucro objetivo
Cooperativas
Lei 51/96 de 7 de Setembro
A noção está prevista no art.2º,nº1
No art.3º estão mencionados os princípios cooperativos
o Destaque para o facto de ao contrário das sociedades, as cooperativas serem
sempre controladas por algum cooperador e nunca por ninguém exterior à
mesma
Art.80º - proibição de transformação de uma cooperativa numa sociedade comercial
ACEs e AEIEs
Os ACEs estão previstos na Lei 4/73 e no DL 430/73
o Não podem os ACEs terem por fim principal a realização e partilha de lucros
Base II – objetivos do ACE
o Os agrupamentos são equiparados às sociedades para fins de registo
Logo se são equiparadas torna-se óbvio que não são sociedades
Os AEIEs estão previstos no Regulamento 2137/85
o Nestes nem sequer se admite acessoriamente fim lucrativo – art.3º,nº1,§2º
o Também os AEIEs não são considerados sociedades.
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
Concórcios
Da família dos “contractual joint ventures”
Regulado no DL231/81 de 28 de julho
Sucede quando duas sociedades unem esforços, logística,etc. para fornecer
determinado produto ou prestar determinado serviço
Os consórcios podem ter caráter: (art.5º)
o Interno: quando as atividades ou bens são fornecidos por um dos consorciados
ao outro que estabelecerá a relação externa (nº1)
o Externo: quando as atividades ou bens são diretamente fornecidos a terceiros
por cada um dos membros do consórcio (nº2)
Na realidade um consórcio não se confunde com uma sociedade pois:
o Não têm personalidade jurídica nem criam nenhuma pessoa coletiva “ex novo”
o Não existe nenhum fundo patrimonial comum – art.19º
o A atividade exercida também não é comum
Cada um mantém a sua atividade individual
Associações em participação
Previstas no DL231/81; artº.21º e ss
Contrato pelo qual um ou mais sujeitos – os associados – se associam a uma atividade
económica exercida por outro sujeito – o associante – ficando o primeiro a participar
nos lucros ou nos lucros e perdas que desse exercício resulte para o segundo
Principais diferenças para as sociedades
o Possibilidade de dispensa nas perdas
o Não existe nenhuma pessoa coletiva criada “ex novo”
o Não detém personalidade jurídica
o O associado não vai exercer a atividade do associante
o Não existe património comum – art.24º,nº1
Pode terminar por alguma das situações elencadas no art.27º, ou mesmo por
estipulação de prazo na celebração do contrato
Se constituida por tempo indeterminado, pode extinguir-se por denúncia de uma das
partes ao fim de 10 anos nos termos do art.30º,nº3
02-05-2013
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
Sociedades civis
o Sociedades civis simples
Têm exclusivamente por objeto uma atividade não comercial
Disciplinadas pelo art.980º CC
o Sociedades civis de tipo comercial
Adotam um dos tipos de sociedade comercial
Aplicável o CSC – art.1º,nº4
Princípio da tipicidade
Quem quiser constituir uma sociedade só pode adotar um dos tipos societários
previstos na Lei – Art.1º,nº2 CSC
Não podem celebrar contratos de sociedades diferentes do previsto na Lei
Têm no entanto liberdade de estipulação do conteúdo do contrato de sociedade, desde
que respeitem as normas imperativas de cada tipo societário
O CSC observa uma organização a saber:
o Art.1º a 174º - parte geral aplicável a todos os tipos de sociedade
o Art.175º a 196º - Sociedades em nome coletivo – SNC
o Art.197º a 270º G – Sociedades por quotas – LDA
o Art.271º a 464º - Sociedades anónimas – SA
o ART.465º A 480º - Soceidades em comandita – SC
SNC
Regra geral – art.7º,nº2 : 2 sócios
LDA
Regra geral – art-7º,nº2 : 2 sócios
Como exceção temos as Sociedades unipessoais por quotas – art.270º A,nº1, onde se
observa um único sócio
SA
Aqui existe um número superior de exigência á regra geral
Art.273º,nº1 - mínimo de 5 sócios
Exceções:
o Art.488ºnº1 – um único sócio, desde que esse sócio seja uma sociedade
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
o Art.273º,n2 – 2 sócios, desde que um dos sócios seja o Estado,e que este
detenha a maioria do capital social
SC
Por ações
o Art. 479º e 465º,nº1: 6 sócios sendo que:
1 sócio comanditado
5 sócios comanditários
Simples
o Regra geral – art.7º,nº2 : 2 sócios
o Aplicam-se as regras das SNC, por força do art.474º
SNC
Art.175º,nº1,1ª parte
Responsabilidade individual pela sua entrada, ou seja cada sócio responde pela sua
entrada
LDA
Art.197º,nº1
Responsabilidade solidária entre os sócios perante as entradas de cada um
A sociedade pode pedir a qualquer dos sócios a totalidade do valor em dívida
SA
Art.271º
Cada sócio responde pela sua entrada
Cada sócio limita a responsabilidade ao valor das ações que subscreveu
SC
Art.465º,nº1;474º;478º
Tanto os sócios comanditários como os comanditados respondem individualmente pela
entrada de cada um
SNC
Art.175,nº1 , 2ª parte
O sócio pode responder pessoalmente com o seu património perante as dividas da
sociedade – responsabilidade ilimitada
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
LDA
Art.197º,nº3
Não existe responsabilidade dos sócios perante os credores sociais
o Somente no caso de o credor ser o Estado é que existe a reversão
Existe no entanto uma exceção prevista no art.198º,nº1, que se observados os 4
requisitos previstos, permite que o sócio responda perante os credores sociais
o Estipulação no contrato de sociedade
o Identificação do(s) sócio(s)
o Estipulação de um valor máximo pelo qual vai responder
o Estipulação no contrato, se a responsabilidade é solidária ou subsidiária à
sociedade
Se estipulada como solidária, existe direito de regresso sobre a
sociedade – art.198º,nº3
SA
Art.271º
Os sócios não respondem pelas dívidas da sociedade
Não podem existir clásulas a responsabilizar os sócios, caso existam são nulas
SC
Sócios comanditados
o Art.465º,nº1
o Aplicam-se as regras das SNC , art.175º,nº1, 2ª parte
Sócios comanditários
o Art.465º,nº1
o Não respondem pelas dívidas da sociedade perante os credores sociais
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
03-05-2013
Capital Social
Corresponde às entradas dos sócios, mesmo que ainda não se encontrem realizadas –
art.25º
O capital social minimo é variável consoante o tipo societário em causa
SNC
Não existe obrigatoriedade de existência de capital social
Todo o tipo de entradas é admissivel (dinheiro, espécie ou indústria), logo se as
entradas de todos os sócios consistirem em industria, aquela não tem capital social –
art.178º,nº1 ; 9º,nº1 f)
LDA
Art.201º; 219º,nº3
Capital social minimo de 1 € por sócio
SA
Art.276º,nº5
Capital social minimo de 50.000€
SC
Simples
o Art.474º que nos remete para as SNC, logo sem capital mímino exigivel
Por ações
o Art.478º que nos remete para as SA, logo capital social minimo de 50.000€
Tipos de entrada
Art.20º,nº1 a)
Devemos considerar as entradas em:
o Dinheiro
Aquilo que num determinado espaço é aceite consensualmente como
meio de pagamento
o Espécie
Consistem por exemplo em imóveis, patentes, marcas, créditos, etc.
o Indústria
Os sócios obrigam-se a prestar determinada atividade ou trabalho à
sociedade
Admissível para os sócios de responsabilidade ilimitada:
SNC
Sociedades em comandita, quanto aos sócios comanditados
Não admitidas a sócios com responsabilidade limitada
LDA
SA
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
Resumindo:
o Entradas em indústria
Entrada realizada após a celebração do contrato
o Entradas em espécie
Art.26º,nº1 – a realizar até à celebração do contrato
o Entradas em dinheiro
Observar a regra geral – art.26º,nº1
Exceções:
LDA
o Constituidas pela forma tradicional
Art.26º,nº2;199ºb);202º,nº4
Com extensão de prazo
o Constituidas online ou por “empresa na hora”
Art.125/2006 DL 125/2006 e art.7º,nº2
DL111/2005 respetivamente
5 Dias úteis ou até final do 1º exercicio
económico
SA
o Constituida online
Fundamentos supra
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
Prestações acessórias
Previstas no CSC
o LDA – Art.209º
o SA – art.287º
o SC – Art.478º com remissão para o art.287º
Realizadas a favor da sociedade, além das entradas
As prestações a existir, têm de estar previstas no contrato de sociedade
Os elementos essenciais têm de estar fixados pelo estatuto social
o Determinar os sócios que estão obrigados
o Determinar o conteúdo da prestação que pode ser de qualquer tipo
Multiplicidade de natureza
Podem ainda ser onerosas ou gratuitas
Prestações suplementares
São prestações gratuitas (sem juros), em dinheiro que a sociedade pode exigir dos
respetivos sócios, se previsto no contrato
Só existem nas LDA – art.210º a 213º
Para que tal suceda:
o Tem de ficar previsto no contrato
Se tal não suceder, não é possível a sua exigência ao sócio
o Tem de haver sempre deliberação dos sócios – art.211º,nº1
o Não são onerosas – art.210º,nº5
o Somente prestações pecuniárias
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
09-05-2013
SNC
Art.182º,nº1
A transmissão depende do consentimento expresso de todos os sócios
Implica que a decisão seja unânime (decisão dos sócios e não da sociedade)
Deriva do facto dos sócios terem responsabilidade ilimitada, protegendo-os assim
relativamente a um novo sócio estranho à constituição original
Esta transmissão deve ser reduzida a escrito – ar.182º,nº2
Deve também ser comunicada à sociedade – art.182º, nº4
LDA
Art.228º,nº2
o A transmissão é livre entre cônjuges, ascendentes, descendentes e sócios (2ª
parte)
o Nos restantes casos, a transmissão só é eficaz perante a sociedade quando por
esta consentida (1ª parte)
Basta maioria simples – art.230º,nº2 e 250º,nº3
Assim devemos observar o seguinte procedimento para que a cessão de quotas se
torne válida e eficaz
o Se necessário pedido de consentimento (art.228º,nº2,1ªparte), caso não o seja
iniciar o processo pelo passo seguinte (art.228º,nº2, 2ª parte)
o Comunicação à sociedade, sendo requisito de eficácia (art.228º,nº3)
acompanhado por solicitação à promoção do registo (art.242º A)
Para que exista proibição de transmissão de participações sociais, deve constar em
contrato de sociedade (art.229º,nº4)
o Pese a existência desta cláusula, pode o sócio ao fim de 10 anos exonerar-se da
sua condição
O mesmo contrato pode moldar as situações de consentimento previstas no
art.228º,nº2 (art.229º,nº2 e 3)
O pedido de consentimento
o Requisitos no art.230º,nº1
o Deve ser realizado no prazo de 60 dias – art-230º,nº4. Caso não o seja é tido
como aceitação tácita
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
A recusa do consentimento
o Previsto no art.231º, nº1
o Esta recusa por parte da sociedade deve incluir uma das seguintes situações
Proposta de amortização
Art.232º e ss
Tem por efeito a extinção da quota do sócio, pois o valor desta
acresce aos demais sócios
Aquisição da quota
Art.220º
A sociedade adquire a quota do sócio, ficando esta como uma
quota própria
Devem ser observados os condicionalismos do art.220º,nº1 e 2
SA
Ações ao portador
São livremente transmissíveis - art.328º,nº1
Impossível aferir quem são os seus possuidores, logo seria ilógico a existência de
limitações
Ações nominativas
Em regra a transmissão é livre – art.328º,nº1,
Mas o estatuto pode estabelecer limitações à sua transmissão – art.328º,nº2
Nunca pode a transmissão ser proibida, mas somente ser limitada pelas alíneas do nº2
do art.328º,nº2 (podem existir, ou não, cumulativamente)
o a) Deve o contrato de sociedade prever o estipulado no art.329º,nº3
o b)Estabelece um direito de preferência aos sócios nos termos do direito civil
Art.414º + 1410º CC
Perigos:
Maioria de + de 35% para um sócio
Dissolução da sociedade por número inferior de sócios –
art.142º,nº1 a)
Quem exerce o direito de preferência são os sócios, não a sociedade
o c) Pode ser realizada tal restrição desde que esteja de acordo com o interesse
social da sociedade
10-05-2013
SCS
Sócios comanditados
o Art.469º,nº1
Sócios comanditários
o Aplica-se o regime das LDA – art.475º
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
SCA
Sócios comanditados
o Art.469º,nº1
Sócios comanditários
o Aplica-se o regime das SA – art.478º
SNC
Art.184º,nº1
A regra é a liquidação da parte do sócio falecido e consequente entrega do valor aos
sucessores – valor real, art.105º CSC; 1021º CC
No entanto pode também acontecer:
o Dissolução da sociedade: deliberada e comunicada aos sucessores no prazo de
90 dias – art.184º,nº1 in fine – Valor que pode ser maior ou menor que o valor
real mediante a situação da sociedade
o Continuar a sociedade com os sucessores do falecido, quando estes nisso
consintam expressamente – art.184º,nº2- prazo de 90 dias
LDA
Art.225º,nº1
A regra é a transmissão para os sucessores – transmissibilidade prevista no
art.225º,nº1 a contrario
No entanto o contrato de sociedade pode estabelecer que (art.225º,nº1):
o A quota não se transmite
o A transmissão fica condicionada a certos requisitos
Nestes dois casos supra, a sociedade deve:
Amortizar a quota – art.225º,nº2 e 232º ss
Adquiri-la – art.225º,nº2 e 220º
Fazê-la adquirir por sócio ou por terceiro – art.225º,nº2
Caso não o faça no prazo de 90 dias, a quota considera-se transmitida
Pode também o contrato social atribuir aos sucessores o direito de exigir a
amortização da quota ou condicionar a transmissão da quota à sua vontade –
art.226º
SA
Rege-se pelo disposto no CC, no livro do direito das sucessões
SCS
Sócios comanditários
o Aplica-se o regime das LDA – Art.475º
Sócios comanditados
o Aplica-se o regime das SNC – Art.469º,nº2
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
SCA
Sócios comanditários
o Aplica-se o disposto no CC – direito das sucessões
Sócios comanditados
o Aplica-se o regime das SNC – art.469º,nº2
Estruturas organizatórias
As sociedades atuam através de órgãos sociais:
o Órgãos deliberativos (internos)
Presente em todos os tipos de sociedade
Geralmente designado como “assembleia geral”
o Órgãos de administração e representação (externos)
Presente em todos os tipos de sociedade
A “gerência” nas SNC e nas LDA; A “administração ou Conselho de
administração nas SA
o Órgãos de fiscalização
Não existe nas SNC nem nas SCS
Pode existir nas LDA
Existem sempre nas SA
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
LDA
Art.248º
Legitimidade para convocar
o Qualquer dos gerentes – nº3 – não sendo convocada pelo gerente gera
nulidade
o Cláusulas incluídas no contrato que permitam a convocatória por outro que
não o gerente, são consideradas nulas
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
SA
Artigo 377º
Legitimidade para convocar
o Pertence ao presidente da mesa conforme estipulado no nº1
Forma legal de convocatória
o Devem ser observados os números 2 e 3 do artigo
o A convocatória em regra é pública, podendo depois por contrato serem
adicionadas outas formas de comunicação previstas no nº3
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
Impugnações da deliberação
As deliberações podem ser impugnadas pelos sócios
Para tal deve suceder que uma determinada deliberação considerada válida padeça de
um vício (pode a mesma disposição conter vários vícios)
o Ineficácia
o Nulidade
o Anulabilidade
Ineficácia
Observar o art.55º
Certas deliberações necessitam de consentimento de um sócio determinado, para que
sejam aprovadas
Enquanto tal não suceder a deliberação é ineficaz
Pode este consentimento derivar de :
o Contrato de sociedade
o Lei
23-05-2013
Nulidade
Previstas no art.56º
Somente por estas situações pode ser invocada a nulidade – princípio da tipicidade
a) Vícios de procedimento previstos nas alíneas a) e b)
b) Vícios de conteúdo previstos nas alíneas c) e d)
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
Art.56º
a) Deliberações tomadas, em assembleia geral não convocada
Sucede quando observado uma das circunstâncias previstas no
art.56º,nº2
Grave pois impede sócios do exercício de direitos fundamentais da
socialidade
É uma nulidade atípica pois pode este vício ser sanado se todos os
sócios tiverem estado presentes ou representados na dita assembleia
Também nos diz o art.56º,nº3 que não pode ser invocada a nulidade se
posteriormente os sócios não presentes terem dado o seu
assentimento á deliberação
b) Todos os sócios devem ser convidados a exercer o seu voto por escrito (possível
nas LDA), se tal não suceder a deliberação tomada é nula
Sanável pela 2ª parte desta alínea e também pelo observado no
art.56º,nº3
c) Deliberação sobre alguma matéria que não da competência da Assembleia
Ex: art.406º: competências do Conselho de administração
Insanável
d) Deliberações contrárias a leis imperativas ou aos bons costumes
Ex:art.22º,nº3; 22º,nº4;32º,nº1, etc.
Legitimidade
Existe um dever de iniciativa do órgão de fiscalização quanto a deliberações nulas
De realizar o previsto no art.57º,nº1
Caso os sócios não realizem nenhuma das ações previstas no nº1 deve o órgão realizar
o previsto no nº2
Anulabilidade
Aqui cabem:
o As deliberações ilegais que não sejam nulas – art.58º,nº1 a)
o As deliberações anti estatutárias – art.58º,nº1 a) in fine
o As deliberações designadas como abusivas por parte de um sócio – art.58º,nº1
b)
Aqui deve ser observada a chamada prova de resistência, prevista
nesta alínea na sua parte final
Legitimidade
Previsto no art.59º
o Órgão de fiscalização
o Qualquer sócio que não tenha votado no sentido da deliberação
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
Prazo
Art.59º,nº2
30 Dias a partir de alguma das situações elencadas nas alíneas deste número
LDA
Gerência
o Art.252º a 261º
o Esta pode ser:
o Plural quando constituída por dois ou mais gerentes
o Singular quando existe um só gerente
o Qualquer sócio pode ser gerente e mesmo um terceiro que não sócio também
pode desempenhar essa mesma função
o Designado por:
Contrato de sociedade – art.252º,nº2
Deliberação dos sócios (posterior) – art.252º,nº2 e 3
o Não é transmissível seja por negócio inter vivos ou por mortis causa –
art.252º,nº4
24-05-2013
o Existe no art.254º uma proibição de concorrência do gerente
Não pode este desenvolver uma atividade igual à sociedade
Nem em nome próprio
Nem como sócio de uma SNC
Nem como sócio de uma LDA ou SA se detiver uma
participação acima de 20%
Esta proibição é no entanto levantada por autorização da sociedade
o Em regra a gerência é remunerada – art.255º
Pode no entanto esta ser objeto de redução judicial se observada
alguma destas situações
Trabalho prestado pelo gerente não equivale à remuneração
Situação económica da sociedade não permite esse mesmo
pagamento
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
SA
Administração e fiscalização
o Art.278º
o Aqui o órgão de fiscalização é obrigatório, podendo a sociedade optar por uma
das 3 modalidades previstas no art.278º,nº1, onde observamos os seguintes
órgãos
Conselho de Administração – art.390º
Conselho fiscal – art.413º
Comissão de auditoria – art.423º e ss
ROC – art.446º
Conselho de administração executivo – art.424º
Conselho geral e de supervisão – art.434º
o Além dos órgãos aí previstos existe também o secretário da sociedade previsto
no art.446º A, que é obrigatório em sociedade emitente de valores
o Diz-nos o nº2 do art.278º que nos casos previstos na lei:
O Conselho de administração (ou executivo) pode ser substituído por
um administrador – art.390º,nº2 e art.424º,nº2
O Conselho fiscal pode ser substituído por fiscal único – art.413º,nº1
o Art.391º - designação dos administradores em assembleia ou contrato (nº1)
por um período não superior a 4 anos (nº3)
o Art.396º - previsão de uma caução para a responsabilidade de cada
administrador, podendo no entanto ser substituída por um contrato de seguro
(nº2)
o Estrutura da fiscalização prevista no art.413º
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DIREITO COMERCIAL 3º mini teste
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