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Resolução 230 de 22 de Junho de 2016.

Função da Resolução: orientar-adequação das atividades dos órgãos do Poder Judiciário e serviços auxiliares –
determinações – Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e Protocolo Facultativo –
Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.

Instituiu as Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão.

Igualdade – adota o termo urgência, medidas apropriadas para a inclusão e igualdade.

Coibindo qualquer forma de discriminação por motivos de deficiência.

Acessibilidade com segurança e autonomia – acessibilidade por meio de comunicação à escolha das pessoas com
deficiência.

Adaptações arquitetônicas; acesso facilitado para a circulação de transporte público nos locais mais
próximos aos locais de atendimento.

Capacitação dos membros, servidores, funcionários e terceirizados quanto ao uso e interpretação da


Libras.

Edificações públicas já existentes – seguir a norma de acessibilidade vigente.

A formulação, a implementação e a manutenção das ações de acessibilidade atenderão as seguintes premissas


básicas:

Eleição de prioridades, elaboração de cronograma e reserva de recursos...

Planejamento contínuo

Articulação entre os setores envolvidos.

Atendimento externo pelos usuários que tenham deficiência.

Áreas de estacionamento abertos ao público.

Vagas próximas aos acessos de circulação de pedestres.

Sinalização adequada.

Os veículos de transporte das pessoas com deficiência devem ser devidamente identificados.

Percentual de 2% das vagas e garantia de pelo menos 1 (uma) vaga, caso o percentual anterior
não supere 1 vaga.
Se todas as vagas estiverem ocupadas – A Administração deverá agir com o máximo de empenho,
medida do possível, meios de facilitar o acesso do usuário às dependências, mesmo que para isso tenha que
ofertar acesso a vaga destinada ao público interno do órgão.

Proibido qualquer custo adicional e anormal aos deficientes para a concretude dos direitos.

Todos os procedimentos licitatórios do Poder Judiciário deverão se ater para produtos acessíveis
às pessoas com deficiência, sejam servidores ou não.

Desenho universal – regra de caráter geral, caso seja impossível tal regra, no mínimo será
observado adaptações razoáveis.

Proporcionar aos usuários deficientes, processo eletrônico adequado e acessível à qualquer tipo
de deficiência.

Recursos de tecnologia assistiva – proporcionar o acesso à justiça.

Os serviços notariais e de registro não podem dificultar à prestação de serviços aos deficientes,
reconhecendo sua capacidade legal plena, garantindo acessibilidade.

O descumprimento – constitui discriminação em razão de deficiência.

Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão.

Prazo de instituição – 45 dias.

Instituída por cada Tribunal.

Caráter multidisciplinar (Participação de juízes e servidores, deficientes ou não)

Objetivo: elaborar e acompanhar projetos de acessibilidade (arquitetônicos, pedagógicos e outros que


proporcionem a acessibilidade em todos os sentidos)

Obedecer os termos técnicos da ABNT 9050.

Construções e locação de imóveis – só se tiverem a acessibilidade.

Permanência de entrada de cães-guias em todas as dependências.

Habilitação de servidores em cursos e capacitações que proporcionem a acessibilidade (Ex: Libras)

Nomeação de tradutores e intérpretes (certificado do PROLIBRAS).

Deficientes partícipes de processo judicial – cabe ao juiz facilitar a acessibilidade.

Possibilidade de participação de guia-intérprete, tem que prestar compromisso e será


pago pela Administração.

Registro da audiência, caso o juiz entenda ser necessário, por filmagem em todos os atos
praticados (deficiente auditivo).
Aquisição de impressora em Braile, produção e manutenção do material de comunicação
acessível, especialmente website, compatível com a maioria dos softwares livres e gratuitos de leitura de tela das
pessoas com deficiência visual.

Previsão constitucional das vagas em concursos destinadas aos deficiente, inclusive para a
magistratura.

Anotação na capa do processo de prioridade para tramitação.

Oficinas de conscientização dos servidores e magistrados.

Todas as manifestações públicas com intérpretes e tecnologias acessíveis para os


deficientes.

Indispensável parecer da Comissão Permanente de Acessibilidade e inclusão em questões


relacionadas aos direitos das pessoas com deficiência e demais assuntos conexos à acessibilidade e inclusão no
âmbito dos Tribunais.

Os prazos e as eventuais despesas decorrentes da implementação desta Resolução serão


definidos pelos Tribunais, ouvida a Comissão e o órgão interno responsável pela elaboração do Planejamento
Estratégico.

Da não discriminação.

Proibida qualquer forma de discriminação pelo motivo da deficiência.

Proteção da integridade física e psíquica

Para toda pessoa deficiente.

Atendimento prioritário.

Socorro em qualquer circunstância.

Atendimento em todos serviços destinados ao público.

Disponibilização de recursos (humanos e tecnológicos) para assegurar a igualdade.

Acesso à informação.

Recurso para à comunicação acessíveis.

Tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos (parte ou interessada) e em


todos os atos e diligências.

Com a exceção da prioridade dos trâmites acima expostos, os demais direitos são extensivos ao
acompanhante da pessoa com deficiência.

Disposições relacionadas aos servidores com deficiência.

Os mesmos direitos e garantias.


Avaliação – se necessária, será biopsicossocial, por equipe multiprofissional e interdisciplinar.

Da inclusão de Pessoa com Deficiência no Serviço público.

Editais – disciplinas que abarque os direitos das pessoas com deficiência.

Após a posse – o deficiente será informado dos direitos e da existência da respectiva resolução.

Cada órgão do Poder Judiciário – manter um cadastro dos deficientes que trabalham no seu quadro.

Especificar as deficiências e as necessidades particulares de cada um.

Atualização do cadastro de forma permanente.

Na revisão anual – indagar pessoalmente a pessoa sobre sugestões ou adaptações referentes à


plena inclusão no ambiente de trabalho.

Para cada indagação deverá haver uma resposta formal do Poder Judiciário em prazo
razoável.

Um modo de inclusão no trabalho – colocação competitiva – igualdade de oportunidades com as


demais pessoas – nos termos da legislação trabalhista e previdenciária – obedecendo as regras de acessibilidade –
fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e adaptação razoável no ambiente de trabalho.

Um meio, exemplo – meio de trabalho com apoio, observada diretrizes a seguir:

Prioridade no atendimento à pessoa com deficiência com maior dificuldade de


inserção no campo de trabalho.

Provisão de suportes individualizados que atendas as necessidades específicas.

Disponibilização de recursos de tecnologia assistiva.

Respeito ao perfil vocacional e ao interesse da pessoa com deficiência apoiada.

Oferta de aconselhamento e de apoio aos empregados.

Avaliações periódicas

Articulação intersetorial das políticas públicas.

Possibilidade de participação de organizações da sociedade civil.

Direito ao trabalho de livre escolha e aceitação, em ambiente acessível e inclusivo. Igualdade de


oportunidades.

Os órgãos do PJ são Obrigados a garantir ambientes de trabalho acessíveis e inclusivos.

Igual remuneração e igualdade de oportunidades.

Direito de participação à cursos, treinamentos, educação continuada, plano de


carreira...em igualdade de oportunidades.
Garantia aos cursos de capacitação e formação.

Formas de maximizar a autonomia, mobilidade e qualidade de vida.

Direito de vaga interna mais próxima do seu local de trabalho – independente de vagas
limitas, não se aplicando o respectivo limite para os servidores. Quantos se fizerem necessários.

Não pode haver nenhuma barreira da vaga ao local de trabalho.

Prioridade ao sistema home office disponibilizado, se manifestarem interesse na


utilização desse sistema.

Custos serão suportados pela administração.

Adaptações na estação de trabalho.

Atendimento de serviços de saúde no órgão, caso existam.

Concessão de horário especial.

Banco de horas, caso tenha no órgão, será proporcional.

Não pode obstar funções de confiança ou de cargo em comissão.

Não será obrigado, conforme interesse da Administração, horas extras, se isso


proporcionar qualquer dano à sua saúde.

Redução da jornada de trabalho será concedida de forma proporcional.

Servidores com cônjuge, filho ou dependente com deficiência.

Se o órgão possibilitar o home office, deverá dar prioridade a tais servidores e que manifestem tal
interesse.

Se houver serviço de saúde no órgão – será garantido atendimento compatível com a deficiência.

Horário especial.

Não pode haver discriminação por isso.

Banco de horas proporcional.

O horário especial não justifica a discriminação para cargos em comissão e exercício de função de
confiança.

Horas extras só se não afetar a saúde dos dependentes e cônjuges com deficiência.

Diminuição de jornada proporcional.

Disposições gerais.
Pena de advertência (servidor, terceirizado ou o serventuário extrajudicial) – possua atribuições
relacionadas à temática:

Moroso para supressão e prevenção das barreiras de acessibilidade.

Moroso em proporcionar condições de acessibilidade.

Atitude discriminatória por motivo de deficiência.

Na mesma pena – tiver conhecimento do descumprimento, deixa de comunica-lo à autoridade


competente.

Em razão da prioridade na tramitação dos processos administrativos, a grande quantidade de


processos a serem concluídos não justifica o afastamento de advertência.

Práticas anteriores da Administração Pública, não justificam o afastamento de advertência.

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