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CAPÍTULO 1

Exercícios 1.1

1. b) 0, 1, 2, 0, 1, 2, 0, 1, 2, ..., sendo o termo geral dado por


2 n ˆ
sen Ê
2
an  1  , n  2.
3 Ë 3 ¯

( n1  n ) ( n1  n )
2. b) lim ( n1  n )  lim 
nÆ  nÆ  ( n1  n )
1
 lim  0.
nÆ  n1  n

n
d) Seja an  Â t k , 0  t   1. Temos
k0
an  1  t  t2  ...  tn e
tan  t  t2  t3  ...  tn1.

Subtraindo membro a membro,


1  t n1
an  tan  1  tn1, ou seja, an  .
1 t

n
1  t n1
Â
1
Como 0   t   1, lim t n1  0. Logo, lim t k  lim  .
nÆ  nÆ  nÆ  1 t 1 t
k0

2
È nù
ÍÊ 
ˆ 2ú
2 n Í 1 ˜ ú
f) lim Ê1  ˆ  lim ÍÁ1  ú  e2 .
nÆ  Ë n¯ nÆ  ÍÁÁ n˜
 ˜ ú
ÍË1442244 ¯ ú
3
ÍÎ e úû

nÆ  Ú1
1
h) lim dx , onde  é um real dado.
x
Se   1, a integral resulta em: lim [ln x ]1  lim ln n   .
n
nÆ  nÆ 
Se  1, a integral resulta em:
 , se   1
n1 1 ÏÔ 1
n
È x1 ù
lim Í ú  lim 1    Ì , se 
1.
n Æ  Î 1 û1 nÆ  ÔÓ 1  

n
esx dx  lim ÈÍ esx ùú 
n
Ú
1
i) lim
nÆ  0 nÆ  Î s û0

 lim Ê ˆ (esn  1)  ( s
0).
1 1
nÆ  Ë s ¯ s

n Æ  Ú2
1 1 A B
k) lim dx. Seja   . Temos 1  A(x  1)  B x. Daí,
x x2 x x
2 x x 1
1  (A  B) x  A ¤ A  1 e B  1.

Portanto,
n È n n dx ù
n Æ  Ú2 Ú2 Ú2
1 dx
dx  lim Í   
x  1 úû
lim
x x
2 nÆ  Î x

 lim
nÆ 
{[ln x]  [ln( x 1)] }  lim ln 2 ÊË1  1n ˆ¯  ln 2.
n
2
n
2 nÆ 

1
m) lim sen  sen 0  0.
n Æ n
0
1 1
o) lim sen n  lim x sen  0.
nÆ  n xÆ0  x
limitada

p) an  cos n  (1)n. Vamos mostrar que lim cos n não existe. Como
n Æ
an  1, tal limite não poderá ser  e tampouco . Por outro lado, como o valor de an
é 1 ou 1, para todo real L, e para todo natural n0 a afirmação
1
“qualquer que seja o natural n, n
n0 Þ an  L  ”
4
1
será falsa, pois, se o valor 1 satisfizer a desigualdade an  L  , o valor 1 não a
4
satisfará e vice-versa. Assim, tal limite não poderá ser finito. Logo, tal limite não existe.

2
(1) n
q) an  (1) n  . Como, para todo natural n
0, an  2, lim an não poderá ser
n nÆ 
 e tampouco . Raciocinando como no item p, verifica-se, também, que tal limite não
poderá ser finito. Logo, tal limite não existe.

n
r) Ú0 e≠f sx cos≠g x dx (s
0). Aplicando integração por partes:

[ ]0 Ú0
n n
Ú0
n
I  esx sen x   sesx sen x dx  esn sen n  s esx sen x dx. Ou seja,

n
I  esn sen n  s Ú0 esx sen x dx. 

Por outro lado,

x dx  [esx ( cos x )]  Ú sesx ( cos x ) dx 


n n
Ú0 e≠f sx sen
n
≠ g 0 0
n
esn cos n 1  s Ú0 esx cos x dx. 

Substituindo  em :

n
I  esn sen n  sesn cos n  s  s 2 Ú10 44
esx cos x dx. Daí,
2443
I

(1  s2) I  esn sen n  sesn cos n  s.

Portanto,

Ú0 esn cos x dx  1 s 2 [esn sen n  sesn cos n  s].


n 1

Sendo sen n e cos n limitadas e lim esn  0 ( s


0) , resulta:
n Æ
lim esn sen n  0 e lim sesn cos n  0.
nÆ  nÆ 

3
Portanto,

[esn sen n  s esn cos n  s]  1 s 2 .


n

n Æ  Ú0
1 s
lim esx cos x dx  lim
nÆ  1 s 2

1Ê 1ˆn 1
1  1 
È (n  1) n ù eË n¯ e  (1  u) u 1
s) n Í1  n ú
  , onde u  .
Î en û 1 eu n
n

1
È (n  1) n ù e  (1  u) u 0
Então, lim n Í1  ú  lim 
nÆ  Î en û uÆ 0  eu 0

1
pois lim (1  u) u  e.
uÆ0

Pela regra de L’Hospital,

1 1
e  (1  u) u (1  u) u (u1 ln(1  u))
lim  lim
u Æ 0 eu u Æ 0 e
u1 (1  u) ln (1  u)  u
De (u1 ln (1  u))  u2 ln (1  u)   , resulta
1 u u 2 (1  u)
1 1
e  (1  u) u (1  u) u (1  u) ln (1  u)  u
lim  lim lim .
uÆ 0 e u uÆ 0 e(1  u) uÆ 0  u2
1
(1  u) u
Temos lim 1. Pela regra de L’Hospital, vem:
u Æ0  e(1  u)

(1  u) ln (1  u)  u  ln (1  u) 0
lim  lim  .
uÆ 0 u2 uÆ 0 2u 0

Aplicando novamente a regra de L’Hospital

 ln(1  u) 1 1
lim  lim  .
uÆ 0  2u u Æ 0 2(1  u)
 2

4
Então,
1
È (n  1) n ù e  (1  u) u
 (1) ◊ Ê ˆ  .
1 1
lim n Í ú  lim
nÆ  Î en û u Æ 0  eu Ë 2 ¯ 2

n
Ê 1  1 ˆ . Temos
3. Seja su  Â Ë k k1 ¯
k1

Ê1 1 ˆ
s1  Ê1  ˆ ; s2  Ê  ˆ ; ... ; sn  Á 
1 1 1
Ë ¯ Ë ¯ ˜ . Assim,
2 2 3 Ë n n 1¯

n
Ê1 1 ˆ Ê 1ˆ Ê 1 1ˆ Ê1 1 ˆ
sn  Â Á  ˜  Ë1  ¯  Ë  ¯  ...  Á 
Ë k k 1 ¯ 2 2 3
˜
Ë n n1 ¯
k1
1
1  .
n 1

Ê 1 ˆ
Portanto, lim sn  lim Á1  ˜  1.
nÆ  nÆ  Ë n  1¯

4. a) Consideremos uma seqüência de termo geral an e seja lim an  a. Já vimos que


n Æ
a  a2  ...  an
lim 1  a (Exemplo 8). Temos
n Æ n
1 1
1   ... 
bn  2 n e lim 1  0.
n nÆ  n

Portanto, lim bn  0.
n Æ

n 1

 2k 1
k1
b) Temos bn  e lim 2 n  1. Logo, lim bn 1. Ou seja,
n n Æ n Æ

1
2  2  3 2  ...  n 2
se lim 2 n  1 então lim  1.
nÆ  nÆ  n

5
5. n a1 ◊ a2 ◊ a3 ◊ ... ◊ an  ( a1 ◊ a2 ◊ a3 ◊ ... ◊ an )1/ n 

1
ln( a1 ◊ a2 ◊ a3 ◊ ... ◊ an ) (ln a1  ln a2  ln a3  ...  ln an )/ n
en e .

Supondo an
0, n 1 e lim an  a, a
0, temos lim (ln an )  ln( lim an )  ln a.
nÆ  nÆ  nÆ 

ln a1  ln a2  ...  ln an
Pelo Exemplo 8, sendo lim ln an  ln a, então lim  ln a .
nÆ  nÆ  n

Logo, lim a1 ◊ a2 ◊ a3 ◊ ... ◊ an  e ln a  a  lim an .


nÆ  nÆ 

a a a
6. n an  n a1 ◊ n 2 ◊ 3 ◊ ... ◊ n1
a1 a2 an

an1
Supondo an
0, n  1 e lim  L, pelo Exercício 5 temos
nÆ  an
a a a a
lim n 2 ◊ 3 ◊ ... ◊ n1  lim n1  L.
nÆ  a1 a2 an n Æ  an

Como lim n a1  1, resulta lim n an  L.


n Æ n Æ

(n  1)!
(n  1) n  1
an1 (n  1)! nn
7. a) lim  lim  lim ◊ 
n Æ  an nÆ  n! n Æ  ( n  1) n  1 n!
nn
n n
(n  1) n! n n Ê n ˆ Ê n 1ˆ 
 lim ◊  lim Á ˜  lim
nÆ  (n  1) n1 n! n Æ  Ë n  1 ¯ nÆ  Ë n ¯
1
È 1 nù
 lim ÍÊ1  ˆ ú
1
 e1  .
n Æ  ÍÎË n ¯ úû e

1 n! 1
Pelo Exercício 6: lim n an  , ou seja, lim n  .
n Æ e n Æ nn e

6
10. Sejam f: A 씮 ⺢, A  ⺢, uma função contínua em a e an uma seqüência tal que, para
todo n, an  A. Sendo f contínua em a, dado 
0, existe 
0 tal que

0   x  a    Þ  f ( x )  f ( a)    . 

Sendo lim an  a, para o 


0 acima existe um número natural n tal que
n Æ

n
n0 Þ  an  a   . 

De  e  resulta:

n
n0 Þ  f ( an )  f ( a)   .

Portanto, lim f ( an )  f ( a).


n Æ

11. De f : A Æ A, a0  A e an1  f ( an ), segue que an  A para todo n. Sendo f


contínua em a e an convergente a a, teremos lim f ( an )  f ( a) (veja Vol. 1, Seção
n Æ
4.4, 5.ª edição). Como lim an1  a, resulta a  f(a).
n Æ

12. Sejam an e bn duas seqüências tais que, para todo natural n,

Ê ou  5 a  b 5 ˆ .
 an  bn  5 en Ë en
n n
en ¯

5 5
Temos lim  n
 lim n  0. Pelo teorema do confronto, lim ( an  bn )  0.
nÆ  e nÆ  e n Æ

Sabemos, também, que lim an  a. Para concluir que lim bn  a é só observar que
n Æ n Æ
bn  (bn  an)  an.

2 1

n Æ  ÚÚAn n Æ  Ú0 Ú
1
13. a) lim dx dy  lim 1 d d  2 .
x 2  y2 n

2 n 
ÚÚ Ú Ú1  4 d d 
1
b) lim dx dy  lim
nÆ  An ( x 2  y 2 ) 2 nÆ  0

 lim Ê 2  ˆ ◊ 2   .
1 1
nÆ  Ë 2 n 2¯

7
2 n 
n Æ  ÚÚA n Æ  Ú0 Ú1  2
1
c) Para  1, lim dx dy  lim d d 
n
( x 2  y 2 )

È n 2(1) 1 ù
 lim Í  ◊ 2 .
n Æ  Î 2(1   ) 2(1   ) úû

n 2(1  ) n 2(1  )
Se 
1, então lim  0. Se   1, então lim  .
n Æ 2(1   ) n Æ 2(1   )

ÚÚ
1
Para   1, lim dx dy 
nÆ  An x 2  y 2
2 n
Ú Ú1
1
lim d d  lim 2 ln n  
nÆ  0  nÆ 

Portanto,


n Æ  ÚÚAn ( x 2  y 2 )
1
lim dx dy  , se 
1 e
 1

ÚÚAn ( x 2  y2 ) dx dy   ,
1
lim se  1.
nÆ 

2 n

n Æ  ÚÚAn n Æ  Ú0 Ú0
2 2
e) lim e x y dx dy  lim e  d d 
0
2 n 1
nÆ 
[
 lim e (  1) ]0n Ú0 d  lim ÈÍ n  1ùú ◊ 2  2 .
nÆ  Î e û

n
Ú1
sen x
14. Seja an  dx. Temos
x

n Æ  Ú1
sen x
lim an  lim dx 
nÆ  x
ÏÔ 1 n ¸Ô
 lim ÌÈÍ ( cos x )ùú   2 ( cos x ) dx ý 
n
Ú
1
nÆ  ÔÓÎ x û1 1 x Ôþ
È cos n n cos x ù
 lim Í
nÆ  Î n
 cos 1  Ú1 x2
dx ú.
û

8
0
cos n 1
Temos lim  lim cos n  0. Por outro lado,
nÆ  n nÆ  n
limitada

 1
Ú
cos x 1
para todo x  1 , 0 2
2 . Como dx é convergente, pelo critério de
x x 1 x2
 cos x n cos x
comparação,
1 Ú x2
dx também é convergente e portanto bn 
1 x2
dx é Ú
convergente. Logo, a seqüência an dada é convergente.

n
Ú1 sen x  dx, 
1. Fazendo a mudança de variável u  x ,

15. Seja a seqüência an 

1 n sen u
Ú
du
du  x1 dx e, portanto, dx  . Segue que an  du.
u (1)/   1 u (  1)/ 
Integrando por partes, ou seja, procedendo como no Exemplo 5, item a, da pág. 41 do
Vol. 2 (5.ª edição), obtemos


n n
1   n cos u
Ú1 sen u du  ÈÍ (  1)/  ( cos u)ùú  Ú
1 1
 
du.
u (  1)/ Îu û1  1 u ( 2  1)/ 

2  1 
Ú
cos u
Da hipótese 
1, segue
1 e daí du será absolutamente
 1 u   1)/ 
( 2
convergente e, portanto, convergente. (Veja Seção 3.4 do Vol. 2, 5.ª edição.)
Observando, ainda, que   1
0, a seqüência dada é convergente e


Ê 1   ˆ
Ú1
1 cos u
lim an  Á cos 1  du˜ .
nÆ   Ë  u ( 2  1)/  ¯

1
16. Olhando para a solução do exercício anterior, para   temos
2

n È
n
ù  1  n

Ú1 Ú
1 1 cos u
sen u du  ( cos u ) du 
u (  1)/  ÎÍ u (  1)/  ûú1  1 u ( 2  1)/ 

[ ] Ú1
n
  n cos n  cos 1  cos u du 

 n cos n  sen n  cos1  sen1

Observe que sendo kn a seqüência dada por k1  31, k2  314, k3  3141, ... ou seja, kn
é igual ao produto de 10n pela aproximação de  com n casas, teremos

9
lim kn2 cos kn2  . Confira! Do mesmo modo, é possível construir uma outra
nÆ

seqüência pn de números naturais tal que lim pn2 cos pn2  . Pense! Logo a
nÆ
seqüência é divergente.

1  cos x
18. b) lim n ÈÍ1  cos ùú  lim
1 sen x
 lim  0.
nÆ  Î n û x Æ 0 x xÆ0  1

1
È Ê 1 n3 ˆ ù sen ( 2  n)  sen n
n
c) lim n Ísen Á ˜  sen nú  lim 
nÆ  Î Ë n2 ¯ û nÆ 
1
n

1 1
2 sen 2
cos ( 2  n)
 lim 2n 2n 
nÆ  1
n
1
1 0
sen 2
2n ◊ 1 1
 lim cos ( 2  n)  0
nÆ  1 n 2n
2n 2 limitada

pq p q
(Lembre-se: sen p  sen q  2 sen cos .)
2 2

1
n  n 2 sen
d) lim n  lim x  sen x  2
1 x Æ 0 x  sen x
n Æ  1  n 2 sen 2
n

senÊ x 0  ˆ  sen x 0
1
È ù Ë n¯
f) lim n Ísen Ê x 0  ˆ  sen x 0 ú  lim
1
 cos x 0
nÆ  Î Ë n ¯ û nÆ  1
n

È sen 1 ù esen x  1 esen x cos x


h) lim n Íe n  1ú  lim  lim  1.
nÆ  Í úû x Æ 0 x x Æ 0 1
Î

10
Exercícios 1.2

1. a) Consideremos os naturais m e n com 1 m  n. Temos


m

Â
1
sm 
k3
k 1
m n

 Â
1 1
sn  
k3 k3
k 1 k  m 1
m

Â
1
Como
0 resulta que quaisquer que sejam os naturais m e n com m  n,
k3
k  m 1
sm  sn. Logo a seqüência sn é crescente.

n 1
Ú
1 1 1
Temos sn  1  3
 3  ...  3 1  dx.
2 3 n 1 x3

dx  lim ÈÍ  2 ùú  .
n
Ú
1 1 1 1
lim
nÆ  1 x3 nÆ  Î 2 2n û 2
1
Portanto, sn 1  para todo n  1.
2

A seqüência é convergente, pois é crescente e limitada superiormente por 3 .


2
n

Â
1 3
Portanto, existe um número real s tal que lim 3
s e s .
nÆ  k 2
k 1
b) Para todo n  1 temos

n1 1
Ú
1 1 1
sn  1    ...   dx.
2 3 n 1 n

n1

n Æ  Ú1
dx
Como lim  lim (2 n1  2)   resulta lim sn   .
x nÆ  n Æ

Portanto, sn é divergente.

Â
1
c) Seja sn  . Temos,
2k
k 0
1 1 1 1 1 1
s0  1 ; s1  1  ; s2  1   2 ; ... ; sn  1   2  ...  n .
2 2 2 2 2 2

11
Da fórmula para o cálculo da soma dos termos de uma progressão geométrica, resulta

sn  2 Ê1  n1 ˆ .
1
Ë 2 ¯

Então, lim sn  2 e sn é convergente.


n Æ

n n

 Â
1 1
d) Seja sn  . Comparemos com a seqüência tn  que é convergente,
k! 2 k1
k 1 k 1
pois, lim tn  2.
n Æ
n

Â
1 1 1 1
 1   2  ...  n1  2.
2 k1 2 2 2
k 1

Para k  1, temos 2k1 k!, pois, k!  1·2·3· ... · k que além do fator 1 contém k  1
1 1
fatores, cada um maior ou igual a 2. Então, k1 . Daí, para todo n  1,
k! 2
n n

 Â
1 1
sn   2.
k! 2 k1
k 1 k 1

Segue que sn é uma seqüência crescente e limitada superiormente por 2. Então, sn é


convergente.

Â
1
e) Seja sn  .
k 2 1
k 1

1 1
Observamos que, para k  1,  .
k 2 1 k2

Â
1
A seqüência tn  é crescente e limitada superiormente por 2. Então, para todo
k2
k 1
natural n  1,
n n

 Â
1 1
sn   2. Segue que a seqüência sn é crescente e limitada
k 1
2 k2
k 1 k 1
superiormente por 2. Portanto, sn é convergente.

12
2. a1  2 , a2  2 2  2 a1 , a3  2 2 2  2 a2 , ... De modo geral, teremos,
an1  2 an , para n  1. De a1  2  2, a2  2 a1  4  2, segue, por indução,
an  2, para todo n  1. Logo, a seqüência an é limitada superiormente por 2. Vamos
mostrar, a seguir, que tal seqüência é crescente. De an1  2 an e de an  2 segue

an1 2

1 e, portanto, an1
an para todo n  1.
an an

Logo, a seqüência an é crescente. Sendo crescente e limitada superiormente por 2, tal


seqüência é convergente para um número real a. Sendo lim an  a, teremos, também,
n Æ
lim an1  a. Como an1  2 an , para todo n  1,
n Æ

lim an1  lim 2 an e, portanto, a  2 a .


nÆ  nÆ 

Segue que a2  2a e, portanto, a  2, pois, a


0. Deste modo, a seqüência an converge
para 2.

3. Sendo an crescente, bn decrescente e bn  an  0, para n  0, resulta an b0 e


bn  a0, para todo n  0. Deste modo as seqüências an e bn serão convergentes. Sendo
tais seqüências convergentes e da hipótese lim (bn  an )  0, resulta
n Æ
lim bn  lim an  0 e, portanto, lim bn  lim an .
nÆ  nÆ  nÆ  nÆ 

ÚÚAne( x
2  y 2 )2
5. Seja an  dx dy, onde An é o círculo x 2  y 2 n 2 , n  1. Temos

( )   .
2 n

n Æ  Ú0 Ú0
2 2
lim an  lim e  d d  lim 1  en
nÆ  nÆ 

Como lim an   então a seqüência de termo geral an é convergente.


n Æ

2 2
ex y
ÚÚAn
2 2 2
6. Seja an  dx dy, onde An é o círculo x  y n , n  1. De
1 ( x  y )
2 2 2

An à An1, segue an an1, para todo n  1. Logo, a seqüência an é crescente. Por

13
ÚÚAn 1 ( x 2  y2 )2 dx dy é crescente e convergente
1
outro lado, a seqüência bn 

(verifique) e pelo fato de, para todo (x, y),

2 2
ex y 1

1  ( x 2  y 2 )2 1  ( x 2  y 2 )2

resulta an bn, para todo n  1. Sendo b o limite de bn, teremos an b, para todo n  1.
Logo, a seqüência an é convergente.

sen 2 xn n 1
7. A seqüência an  Ú1
x 2
dx, n  1, é crescente e an
1 x2 Ú
dx  1, para todo

n  1. Sendo an crescente e limitada superiormente por 1, tal seqüência será convergente.

n
Ú1 sen x 2 dx, n  1, é crescente, pois, sen
1 1
8. A seqüência an 
0 para x  1.
x2
n n 1
Ú Ú
1
Temos, ainda, an  sen 2 dx dx  1, para todo n  1. Logo, an é
1 x 1 x2
convergente.

n n È ù
Í1 ú
 Â
ak 10 1
9. sn    10 Í  2  ...ú .
10 k 10 k 10 10 3
k1 k1 Í144244 ú
Î 1 û
9
10
Logo, sn  , n  1. Assim, sn é crescente e limitada superiormente. Portanto, sn é
9
convergente.

n
10. Seja sn  Â [1 (1)k ], n  0. Temos
k0

s0  1  (1)0  2
s1  Î1  (1)0 û  Î1  (1)1 û  2  0  2
s2  2  0  2  4
s3  2  0  2  0  4
s4  2  0  2  0  2  6

14
e, de modo geral,

n  1, se n ímpar
sn  ÏÌ
Ón  2, se n par.

Assim, dado 
0 e tomando-se n0
,

n
n0 Þ sn
.

Logo, lim sn   .
n Æ

15

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