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O estatuto da terra consiste em uma lei ela lei 4.504, de 30-11-1964, sendo portanto uma obra
do regime militar, que regula o uso da terra para fins de uso, ocupação e fundiários. Esta ao
mesmo tempo previa as desapropriações por interesse sociais e a redistribuição fundiária. As
metas estabelecidas pelo Estatuto da Terra eram basicamente duas: a execução de uma
reforma agrária e o desenvolvimento da agricultura. Entretanto podemos constatar que a
primeira meta ficou apenas no papel, enquanto a segunda recebeu grande atenção do governo,
principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento (capitalista ou empresarial) da
agricultura. No mais, o Estatuto da Terra disciplina os direitos e obrigações relativos aos bens
imóveis rurais, com a finalidade de execução da reforma agrária e da política agrícola. Vê-se,
então, que ele cuida de duas áreas distintas do mesmo segmento. Quando foi reformulada
pelos militares em 64, o objetivo principal do Estatuto da Terra era frear e controlar as
reivindicações populares e tensões sociais que cresciam de maneira acentuada e desviar o
foco do conflito; não, necessariamente, executar o programa de redistribuição fundiária. A
principal finalidade era evitar a eclosão de uma revolução camponesa e, estrategicamente,
tranquilizar os grandes proprietários de terra.
Política AGRÍCOLA: “Conjunto de ações do Governo destinado a influir nas decisões dos
agentes responsáveis por atividades agrícolas”. (promove, regula, fiscaliza, controla, avalia
as atividades e suprir necessidades). Ou seja, a Politica Agrícola é o conjunto de providencias
de amparo à propriedade da terra, que se destinem a orientar, no interesse da economia rural,
as atividades agropecuárias, seja no sentido de garanti-lhes o pleno emprego, seja no de
harmoniza-las com o processo de industrialização do país.
II – utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação dos meios ambientais;
Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo
e essencial à sadia qualidade de vida.
R= são incapazes de desapropriação para fins de Reforma agraria: A pequena e média propriedade
rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra. E com a produtividade
produtiva (GUT e GEE).
Assim, para aferição. Propriedade Produtiva é aquela que atinge simultaneamente Grau de
Utilização da Terra (GUT) de no mínimo 80% e Grau de Eficiência na Exploração (GEE) de
100%.
O GUT é a Área Efetiva Utilizada, consiste no somatório das áreas de exploração vegetal,
extrativa, pastagem e processos técnicos de formação ou recuperação.
Imóveis considerados IMPRODUTIVOS são os que possuem o GUT menor que 80%, ou
seja, da área aproveitável do imóvel.
Pelo menos 80% deve estar cultivado com lavouras, pastagens, exploração florestal ou
extrativista para ser considerado produtiva.
O GEE – Grau de Eficiência na Exploração, não pode ser menor eu 100%, o grau de
deficiência se refere aos rendimentos por hectare, ou lotação de unidade animais por
hectares.
4. VERIFIQUE A QUESTÃO DA OPÇÃO BRASILEIRA NO QUE SE REFERE ÀS
OPÇÕES DE EXPROPRIAÇÃO E DESAPROPRIAÇÃO PARA FINS DE
REFORMA AGRÁRIA.
R= A Expropriação é a desapropriação forçada por lei, onde o proprietário não recebe
indexação pelo bem desapropriado. Ela ocorre em casos como das glebas de terra onde
são cultivadas plantas psicotrópicas (cultivo de drogas) ou a exploração de trabalho
escravo. Segundo a CF, art. 243 Confisco/Expropriação é: “As glebas de qualquer região
do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas serão
imediatamente expropriadas e especificamente destinadas ao assentamento de
colonos, para o cultivo de produtos alimentícios e medicamentosos, sem qualquer
indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.”
A Expropriação compara-se ao confisco, já que não há indenização a ser paga ao
proprietário das terras. No entanto, o confisco decorre de forma arbitrária enquanto a
expropriação deve demonstrar o motivo fundado em lei. Outro exemplo de expropriação
é quando o transfere o bem do devedor a outra pessoa, a fim de satisfazer o direito do
credor, independente de sua anuência.
Já a desapropriação tradicional é quando o poder público desapropria um bem em função
de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social.
Na desapropriação tradicional há o pagamento de indenização ao proprietário do bem.
Seja na Expropriação ou Desapropriação, muitas vezes é necessário o trabalho de
um perito avaliador no decorrer de processo. É este profissional que fará a avaliação
imobiliária do bem objeto desta ação.
O perito oficial é nomeado pelo juiz e é ele quem determinará, em seu laudo de avaliação
de imóvel, qual o valor do imóvel em conflito.
No entanto é de extrema importância que s partes envolvidas contratem seus próprios
peritos (chamados de perito assistente técnico) para acompanharem os trabalhos do
expert, atentando-o para pontos em que pode ter esquecido, formulando quesitos e o
parecer técnico que poderá ser favorável ou desfavorável .
O perito assistente é um profissional extremamente técnico e com domínio no assunto.
Há diversos casos em que o juiz proferiu sentença tomando por base o parecer do perito
assistente ; por isso a extrema importância deste profissional num processo desta
natureza.
Segundo o Art. 243 da Constituição Federal Compete à União desapropriar por interesse
social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função
social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de
preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo
ano de sua emissão.
Ainda, o art. 185, I e II, da CF: São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma
agrária:
I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu
proprietário não possua outra;
II - a propriedade produtiva.
Usocapiao rural, também denominado pro labore, tem como requisitos a posse como sua por 5
anos ininterruptos e sem oposição, de área rural não superior a 50 hectares, desde que não seja
possuidor de qualquer outro imóvel, seja este rural ou urbano.
Terras devolutas - são terras pertencentes ao Poder Público, mas que não tem uma destinação
pública definida, pois não estão sendo utilizadas pelo Estado. “O conceito de terras devolutas é
residual, ou seja, as terras que não estão incorporadas ao domínio privado nem têm uma
destinação a qualquer uso público são consideradas terras devolutas.” Maria Sylvia Zanella Di
Pietro (2009, p. 714)
Módulo Rural é uma unidade indivisível, por ser considerada a menor unidade de terra possível
para que a família rural consiga alcançar a sustentação já citada acima. Ou seja, o suficiente para
produzir alimentos necessários para sobrevivência da família acrescido da progressão econômica.
Módulo RURAL é aquele necessário para que a terra cumpra sua função social, estando
diretamente ligada à área da propriedade familiar.
Módulo FISCAL é uma unidade de medida dada também em hectares, que reflete a área média
dos módulos rurais encontradas dentro de um município. Este conceito é importantíssimo, pois
através dele, tem-se a definição dos imóveis rurais quanto ao tamanho quando defini-se:
–pequena propriedade: imóvel rural de área compreendida entre 1 (um) e 4 (quatro)
módulos fiscais;
–média propriedade: imóvel rural de área compreendida entre 4 (quatro) e 15 (quinze)
módulos fiscais;
–grande propriedade: imóvel rural de área superior a 15 (quinze) módulos fiscais.
A responsabilidade civil ambiental vislumbra tanto desmotivar uma conduta danosa ao meio
ambiente e ao bem estar social quanto à reparação do dano com a recuperação e restauração do
bem lesado ou sendo essa impossível com a indenização em dinheiro. Ela estabelece regras para
a verificação do dano causado e a responsabilização do agente causador. O empreendedor de uma
atividade econômica deve ter o cuidado de zelar pela preservação ambiental e assumir os danos e
os riscos advindos dessa atividade. Por isso, a responsabilidade está pautada na assunção de riscos
e a doutrina divide em duas principais teorias sobre a atividade de risco, a saber: teoria do risco
criado e teoria do risco integral.
A teoria do risco criado entende que aquele que, em razão de sua atividade ou profissão, criar
um perigo está sujeito à reparação do dano que causar, salvo prova de haver adotado todas as
medidas para evitá-lo. Os defensores da teoria do risco criado afirmam que somente as atividades
perigosas ensejam a responsabilização dos danos por elas causados. Neste sentido, Annelise
Monteiro Steigleder menciona que “a teoria do risco criado, a qual procura vislumbrar, dentre
todos os fatores de risco, apenas aquele que, por apresentar periculosidade, é efetivamente apto a
gerar as situações lesivas, para fins de imposição de responsabilidade”. (Steigleder,2003).
Essa teoria admite a aplicação das excludentes de responsabilidade como o caso fortuito e a
força maior. Por sua vez, a teoria do risco integral é a modalidade mais extremada da teoria do
risco, pois essa teoria sugere a inaplicabilidade das excludentes de responsabilidade e a obrigação
de reparar decorre apenas do fato dano. O Brasil adotou em matéria de direito ambiental a teoria
da responsabilidade civil objetiva, sendo assim, não é necessário à comprovação da culpa para
que haja a obrigação de indenizar. A responsabilidade civil objetiva foi fundamentada na teoria
do risco integral. A vinculação da responsabilidade objetiva à teoria do risco integral é a forma
mais rigorosa de imputação de responsabilidade por dano ambiental, tendo em vista que, segundo
essa teoria o dever de indenizar existe quando ocorre o dano, mesmo nos casos de culpa exclusiva
da vítima, caso fortuito ou força maior.
Nesse sentido, é necessário compreender o que se tem por Imposto sobre a Propriedade
Territorial Rural, de maneira conceitual. Assim, pode-se afirmar que é um tributo que visa
cobrar certo valor daqueles que se beneficiam de uma propriedade localizada em via
territorial não-urbana, preenchidos os requisitos do fato gerador que lhe compete.
Dessa maneira, fica simplificado o motivo da criação do ITR. A sua criação (introduzida
pela Constituição Federal de 1891), teve por presunção que as terras rurais fossem tributadas,
como gerador de renda aos cofres públicos por instrumento de reforma agrária e, posteriormente,
(na Constituição de 1988) para fomentar a produtividade agrícola, utilizando-a como forma de
desestimular a conservação de propriedades tidas como indigente (improdutiva).
Tem-se atualmente, então, por Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) como
sendo um tributo que, por assentamento na norma constitucional, deve vir a servir como
ferramenta ativa para forçar os proprietários de terras rurais a cumprirem a sua função social da
propriedade (agrária), que, por vez, necessita, efetivamente, ser ensejada e fiscalizada.
Ao que se refere à competência para cobrar este imposto, fica bem descrita, nas linhas de
HUGO DE BRITO MACHADO. In verbis:
Assim, fica evidente que o ITR já sofreu alterações em sua estrutura de competência
diversas vezes, deixando, hoje em dia, ao encargo da União Federal, sua aquisição. Para tanto, o
ilustre tributarista ainda conclui seu raciocínio descrevendo a causa de al imposto se encontrar
"em mãos" da União Federal: A atribuição do imposto sobre a propriedade territorial rural à União
deveu-se exclusivamente ao propósito de utilizá-lo como instrumento de fins extrafiscais, tanto
que a sua receita era, na vigência da Constituição anterior, destinada inteiramente aos Municípios
em cujos territórios estivessem os imóveis situados (CF-1969, art. 21, § 1º).
3) Definição do Valor da Terra Nua (VTN): Este é o ponto “crítico” de uma DITR, pois está
diretamente ligado ao valor do imposto que será pago pelo contribuinte. Como este valor é
bastante discutido em processos de fiscalização, chamamos sua atenção para a definição deste
valor. Além de estar diretamente ligado a arrecadação do imposto, o VTN declarado na DITR
poderá ser utilizado para a apuração do Ganho de Capital no caso de uma futura venda.
Art 3º “Arrendamento rural é o contrato agrário pelo qual uma pessoa se obriga a ceder à outra,
por tempo determinado ou não, o uso e gozo de imóvel rural, parte ou partes do mesmo,
incluindo, ou não, outros bens, benfeitorias e ou facilidades, com o objetivo de nele ser exercida
atividade de exploração agrícola, pecuária, agro-industrial, extrativa ou mista, mediante, certa
retribuição ou aluguel , observados os limites percentuais da Lei.
Art 4º “Parceria rural é o contrato agrário pelo qual uma pessoa se obriga a ceder à outra, por
tempo determinado ou não, o uso especifico de imóvel rural, de parte ou partes do mesmo,
incluindo, ou não, benfeitorias, outros bens e ou facilidades, com o objetivo de nele ser exercida
atividade de exploração agrícola, pecuária, agroindustrial, extrativa vegetal ou mista; e ou lhe
entrega animais para cria, recria, invernagem, engorda ou extração de matérias primas de
origem animal, mediante partilha de riscos do caso fortuito e da força maior do
empreendimento rural, e dos frutos, produtos ou lucros havidos nas proporções que
estipularem, observados os limites percentuais da lei (artigo 96, VI do Estatuto da Terra)”.
Parágrafo único. Para os fins deste Regulamento denomina-se parceiro outorgante, o cedente,
proprietário ou não, que entrega os bens; e parceiro-outorgado, a pessoa ou o conjunto familiar,
representado pelo seu chefe, que os recebe para os fins próprios das modalidades de parcerias
definidas no art. 5º.
I - agrícola, quando o objeto da cessão for o uso de imóvel rural, de parte ou partes do
mesmo, com o objetivo de nele ser exercida a atividade de produção vegetal;
II - pecuária, quando o objetivo da cessão forem animais para cria, recria, invernagem
ou engorda;
III - agroindustrial, quando o objeto da sessão for o uso do imóvel rural, de parte ou
partes do mesmo, ou maquinaria e implementos, com o objetivo de ser exercida
atividade de transformação de produto agrícola, pecuário ou florestal;
IV - extrativa, quando o objeto da cessão for o uso de imóvel rural, de parte ou partes
do mesmo, e ou animais de qualquer espécie, com o objetivo de ser exercida atividade
extrativa de produto agrícola, animal ou florestal;
V - mista, quando o objeto da cessão abranger mais de uma das modalidades de
parceria definidas nos incisos anteriores.
CARÍSSIMOS ESTUDANTES,
DEDIQUEM-SE SEMPRE!
ENCONTRAMOS-NOS NA SEXTA-FEIRA, FORTE ABRAÇO E DESEJO DE
SUCESSO.
ATENCIOSAMENTE,