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ANEXO DA PORTARIA INMETRON®3712009 ANEXO B~ Ensaios de Rotina (0s ensaios de rotina so previstos para serem realizados pelo fabricante em cada aparelho para detectar variagdes de produgao que possam afetar a seguranca. Eles si normalmente realizados no aparelho completo apés a montagem, mas o fabricante pode realizar os ensaios em um estigio apropriado durante a produgdo, desde que os processos de fabricago posteriores nao afetem os resultados. NOTA Os componentes ndo estéio sujeitos a estes ensaios se eles foram previamente submetidos aos ensaios de rotina durante sua fabricagéo. fabricante pode utilizar um procedimento de ensaio de rotina diferente, desde que o nivel de seguranga seja equivalente aquele obtido pelos ensaios especificados neste anexo, Os ensaios descritos neste anexo so considerados como o minimo necessario para cobrir os aspectos essenciais de seguranga. Ef responsabilidade do fabricante decidir se ensaios adicionais de rotina so necessiirios. Pode ser determinado a partir de consideragdes técnicas de engenharia que alguns destes ‘ensaios so impraticaveis ou inadequados e, desta forma, nao necessitam ser realizados. Se um produto falha em qualquer um dos ensaios, ele deve ser novamente ensaiado apés reparo ou ajuste. B.1 Ensaio de continuidade de aterramento Uma corrente de ao menos 10 A, proveniente de uma fonte com uma tensiio sem carga (em vazio) néio excedendo 12 V (c.a. ow ¢.c), é circulada entre cada uma das partes metilicas acessiveis aterradas ¢: — 0 terminal de aterramento, no caso de aparethos classe 01 ¢ aparelhos classe I previstos a serem ligados permanentemente a fiagdo fixa; — para outros aparelhos classe 1, * 0 pino de aterramento ou contato de aterramento do plugue; ‘* 0 pino de aterramento do dispositivo de entrada. A queda de tensiio é medida e a resistencia é caleulada ndo devendo exceder = 0,2 Qpara aparelhos com um cordéo de alimentago, ou 0,1 Qmais a resistencia do cordéo de alimentagao, = 0,1 Qpara outros aparethos. NOTA 1: O ensaio é somente realizado por uma duragio necessiria para permitir que a queda de tensio seja medida. NOTA 2: Cuidados devem ser tomados para assegurar que a resisténcia de contato entre a ponta do dispositivo de medigao e a parte metilica sob ensaio no influencie os resultados de ensaio. B.2 Ensaio de tensio suportivel A isolagao do aparelho ¢ submetida a uma tensio praticamente senoidal com uma freqiiéncia de aproximadamente 60 Hz por | s. Este valor da tensio de ensaio e os pontos de aplicago so mostrados na tabela B.1 ‘Tabela B.1 ~ Tensdes de ensaio 24 ANEXO DA PORTARIA INMETRON?371/2009 Tensao de ensaio v Pontos de aplicagao |Aparelhos classe 0, aparelhos classe 01, Aparelhos aparethos classe I e aparelhos classe I | classe HI Tensio nominal 1500 = 1307. Enire partes vivas € partes metillicas acessiveis separadas de partes vivas por + somemte isolagdo basica 800 1000 400 © isolagiéo dupla ou reforcada“’* 2000 2500 — * Fiste ensaio nlio € aplicdvel para aparelhos classe 0 ° Para aparethos classe OI ¢ aparelhos classe I, este ensaio néo precisa ser realizado em partes de construgdo classe II se 0 ensaio é considerado como sendo inadequado NOTA 3: Pode ser necessirio que o aparelho esteja em funcionamento durante o ensaio para garantir ‘que a tensio de ensaio seja aplicada em toda a isolagao pertinente, por exemplo, elementos de aquecimento controlados por um relé. ‘Nao devem ocorrer descargas disruptivas. Considera-se que tenha ocorrido descarga disruptiva quando a corrente no circuito de ensaio excede S mA. Entretanto, este limite pode ser aumentado até 30 mA. para aparelhos com uma alta corrente de fuga. NOTA 4: O circuito utilizado para o ensaio incorpora um dispositivo sensor de corrente que atua assim que a corrente excede o limite. NOTA 5: O transformador de alta tenso deve ser capaz de manter a tensio especificada no limite de corrente, NOTA 6: Ao invés de ser submetida a uma tensio c.a., a isolagdo pode ser submetida a uma tensio ¢.<. de 1,5 vezes o valor mostrado na tabela B.1. Uma tensdo c.a. com uma freqiiéncia de até 5 Hz ¢ considerada como sendo uma tensio c.. B.3 Ensaio funcional funcionamento correto de um aparelho é verificado por inspeco ou por um ensaio apropriado se a ligagao ou ajuste incorreto dos componentes apresente implicagdes que afetam a seguranga. NOTA: Exemplos sio verificagées do sentido correto da rotago do motor e a operago apropriada dos interruptores de intertravamento. Isto ndo requer ensaio de controles té:micos ou dispositivos de protegio, 25

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